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MARIAS E MANÉIS
biografias
PT
BRUTA
A associação sem fins lucrativos, denominada Bruta Ponto Associação, é constituída
por nove membros e tem como fim promover a formação e criação artística nos seus
mais variados géneros, nomeadamente nas artes do Teatro e da música, assim como
nas artes plásticas e visuais. A Bruta pretende ainda proporcionar aos seus associados
a formação, a prática e o ensino destas atividades, assim como organizar eventos
recreativos e culturais. Não queremos que sejam reveladas, numa fase inicial, as
identidades criadoras destas nossa Bruta, pelo simples facto de não nos querermos
impor nas mentes de quem vai ver o nosso espetáculo. Ambicionamos um público
que se mova pela curiosidade em ver um espetáculo de Teatro ao invés de um
público que que se move pelos atores que fazem parte desse mesmo espetáculo.
A Bruta é uma Companhia de Teatro que nasce da urgência em criar. Confessamos o
excesso de simplicidade em chegarmos até aqui: agilizámos o nosso pensamento e a
nossa vontade, num grito uníssono em rumo a uma fuga qualquer. Uma ânsia
qualquer. Um impulso qualquer. Uma qualquer coisa Bruta que nos fez rejeitar as
meias palavras, as desconstruções supérfluas e a falta de explicações com “porquês”
a mais. Deixámos de nos sentir satisfeitos com as interrogações e com os
estereótipos que, tantas vezes, quiseram que engolíssemos. Deixámos de nos sentir
satisfeitos em desacreditar das nossas próprias crenças. Deixámos de nos sentir
satisfeitos em não nos podermos sentir satisfeitos. Fomos chegando, envoltos de
uma felicidade proibida e conscientes de um eterno compromisso: pelo público, para
o público e com o público. Chegámos aqui. Ninguém nos disse, ninguém nos ocupou.
Fomos só nós. A força Bruta de se poder Ser sem limites e de chegarmos a qualquer
pessoa.
Apeteceu-nos apetecer sem fim, com a liberdade de quem apetece, à Bruta.
Mariana Portocarrero
Frequentou o Curso Profissional de Artes do Espectáculo – Interpretação, no
Balleteatro Escola Profissional.
Licenciatura em Interpretação, iniciada na ESMAE, Escola Superior de Música e Artes
do Espectáculo, e concluída na Escola Superior de Teatro e Cinema no ramo de
Actores.
Rodrigo Ribeiro
Começou a trabalhar em teatro académico no CITAC - Círculo de Iniciação Teatral da
Academia de Coimbra. Licenciado no curso de Teatro, no ramo de Actor, pela Escola
Superior de Teatro e Cinema.
Colaborou com os Artistas Unidos e faz parte da direcção da Bruta Companhia de
Teatro.
Joana Fernandes
Estreou-se como actriz no Teatro Experimental de Cascais, passou pelo Ballet e pela
Dança Contemporânea. Licenciou-se em Literatura e completou o Mestrado em
Ciências da Comunicação pela Universidade Nova de Lisboa. Actualmente faz
investigação através da FCT, coopera com o Caducado - Associação Cultural e faz
parte da co-criação da Bruta Companhia de Teatro.
Carolina Picoito Pinto
Iniciou-se no Teatro com 5 anos no grupo de Teatro Quarto Crescente com o qual
ainda colabora. Estreou-se em Televisão em 2004 e começou a cantar
profissionalmente em 2012. Passou pela Dança, pela Música e teve aulas de voz com
vários professores dos quais destaca Vânia Fernandes e Maria João Serrão. É vocalista
da banda de Jazz Têtrês. Licenciada Teatro, ramo actores, pela Escola Superior de
Teatro e Cinema. Faz parte da direcção da Bruta Companhia de Teatro.
Matilde Jalles
Começou o seu percurso nas artes performativas com aulas de dança seguindo
depois para o Teatro, Cinema e Televisão. Em 2013 iniciou a licenciatura em Teatro,
ramo de actores na Escola Superior de Teatro e Cinema.
Rita Liberal
Licenciada em Design de Moda pela Faculdade de Arquitetura de Lisboa e em Teatro
pela Escola Superior de Teatro e Cinema.
Foi membro do Grupo de Teatro da Faculdade de Letras.
É responsável pelos figurinos dos espectáculos da Bruta Companhia de Teatro e faz
parte da co-criação da mesma.
Pedro Khan
Dj e artista plástico com uma experiência de vários anos.
Com uma selecção arrojada, alia a música aos trabalhos feitos em instalações,
exposições e performances. Foi responsável pela secção de música da revista Quir
Portugal.
João André
É um actor e encenador português. Começou a sua atividade profissional em 2005.
Foi um dos fundadores do colectivo de Teatro os Suspeitos do Costume e em 2016
entra na direcção de uma nova companhia, Bruta Companhia de Teatro. Licenciou-se
no curso de actores da ESTC e é, actualmente,
investigador na FCT através da Universidade Nova de Lisboa. Trabalha as suas peças
numa variante visual e física exaustiva.
EN
Bruta Ponto Associação is a non-profit association that incorporates nine members. Our
aim is to promote the artistic education and creation in the most wide range of areas,
for instance in the arts of drama, music, plastic and visual arts. Bruta also intends to
provide practical training to its affiliates, organize leisure and cultural events. At an
early stage we don’t want to reveal Bruta’s creators identities, just because we aren’t
looking to assert ourselves in the mind of the audience. We aspire to have an audience
that is carried only by the curiosity to watch the theatre play, instead of an audience
that only comes to the theatre to see the actors that’re part of the show. Bruta is a
Theatre Company that was born by the urge to create something new. Some way or
another we acknowledge our simplicity in getting here: we streamlined our wills and
thoughts in one unique and unison shriek towards one escape. A craving. An impulse.
Something rough (meaning Bruta in portuguese) that made us neglect our simple
words, all of our useless deconstructions and the lack of answers for so many “why’s”.
We’re no longer satisfied with our questions and with all of the stereotypes that “they”
forced us to. We’re no longer satisfied in discrediting our own beliefs. We’re no longer
satisfied in not feeling satisfied. We have arrived, felling a forbidden happiness and
completely aware of an eternal commitment: by the audience, for the audience and with
the audience. We have arrived here. No one told us anything, no one took care of us. We
have arrived by ourselves. With the rough strength of wanting something with no limits
and of reaching out to everyone. We wanted roughly and endlessly to conquer our own
freedom and here we are.
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