EGITO Criação: Ana Cláudia B.Sanches Egito Criação: Ana Cláudia B.Sanches Egito Arte egípcia Pinturas Esculturas Arquitetura Joalheria Produtos texteis Cerâmicas Paisagismo Vestimenta Criação: Ana Cláudia B.Sanches Egito Tudo dependia da ação divina do Faraó – Sem preces e ritos religiosos tudo poderia ser destruído – Felicidade na vida e sobrevivência após morte A RELIGIÃO ORIENTOU TODA PRODUÇÃO ARTÍSTICA – Permeava a vida egípcia, interpretando o universo, justificando a organização social e política, determinando o papel das classes sociais e orientando toda produção artística – Forma de representação padronizada – não dando margem a criatividade – Domínio das técnicas de reprodução e não estilo do artista • Regra: tronco de frente / cabeças e pernas de perfil • Não eram naturalistas que sugerisse ilusão a realidade FAZIAM UMA COMPOSIÇAO DAQUILO QUE VIAM E O QUE NÃO VIAM, MAS SABIAM QUE EXISTIA. Criação: Ana Cláudia B.Sanches Egito Período pré-dinástico (5000 - 3200 a.C) Habitado por povos que viviam em clãs, NOMOS. Independentes, mas cooperavam entre si quando tinham problemas em comum. Essas relações evoluíram e levaram a formação de dois reinos independentes: Reino do Baixo Egito --> união dos nomos do Norte Reino do Alto Egito --> união dos nomos do Sul Por volta de 3220 a.C., foram unificados por Menés, o primeiro faraó, governante absoluto do Egito, considerado um verdadeiro Deus na Terra. Fundou, assim, a primeira dinastia de faraós, finalizando o período Pré-dinástico. Dinastia é uma sucessão de soberanos, pertencentes à mesma família, por diversas gerações. Criação: Ana Cláudia B.Sanches Egito Período dinástico (3200 - 1085 a.C) Foi durante o período dinástico que se deu o crescimento territorial, econômico e militar do Egito. Este período é dividido em: Antigo Império (3200 - 2423 a.C) Médio Império (2160 - 1730 a.C.) Novo Império (1500 - 1085 a.C.) Criação: Ana Cláudia B.Sanches Egito A ARTE CONCRETIZOU-SE DE INÍCIO NAS TUMBAS E CONSTRUÇÕES MORTUÁRIAS – Túmulos – Estatuetas – Vasos deixados junto aos mortos • As tumbas dos primeiros faraós eram réplicas de suas casas • Pessoas comuns eram sepultadas em construções simples – mastabas de pedra ou tijolo de barro. – Mastaba = do árabe maabba = banco. Criação: Ana Cláudia B.Sanches Mastabas A câmara mortuária localizada abaixo da base e ligada por uma passagem em forma de poço. Criação: Ana Cláudia B.Sanches Egito – Pirâmide de Djoser Antigo Império (3200 - 2423 a.C) Durante o Antigo Império, os faraós conquistaram enormes poderes no campo religioso, militar e administrativo. Época das pirâmides. O primeiro a criar uma pirâmide foi o rei Djoser e seu arquiteto Imhotep, em Sakara (Saqqara). Talvez a primeira construção de grande porte. O ponto chave do reino – construir uma morada eterna para abrigar um corpo divino. Há mais de 130 pirâmides descobertas no Egito como túmulos de Faraós, Nobres e Sacerdotes mumificados. Djoser não partiu morto. Transmitiu a vida através da pedra. Por trás das fachadas do seu palácio do Além, cuidadosamente aparelhadas, não há entulho. Quando transpomos as muralhas, passamos para o outro lado do espelho, entramos na paisagem da alma, na realidade de uma festa eterna. Criação: Ana Cláudia B.Sanches Egito Djoser reina sobre um Egito unido. Djoser simboliza o equilíbrio sereno de uma civilização em plena posse dos seus meios de criação, preocupada com concretização artística do seu ideal. O século de Djoser é o de uma autêntica sabedoria. Compreende-se no rosto de Djoser: uma força de caráter, vontade feroz e autoridade natural A palavra djoser significa em egípcio "prestígio, admirável, sagrado" Rei Djoser Tamanho natural, Pedra calcária e acabamento em policromida. Acredita-se a mais antiga escultura em tamanho natural. Imhotep Vizir (autoridade) e principal arquiteto. Criou a pirâmide em degraus em Sqqara perto de Mênfis. Criação: Ana Cláudia B.Sanches Egito – Escultura Escriba ou príncipe do antigo império Encontrada em um sepúlcro da necrópole de Saqqara Uma escultura vivida e realista, mãos detalhadas Olhar sábio e educado, de posição elevada Para fazer estátuas mais duradouras de seus deuses, de seus soberanos ou de seus heróis, o escultor lança mão da pedra, que corta e adapta aos fins que tem em mente atingir. Plasmar ou modelar a argila, cortar ou esculpir a pedra ou a madeira: dois métodos postos em uso desde a Pré-Historia pelo homem. Mas no MÉDIO IMPÉRIO o convencionalismo e conservadorismo retornam a representação esteriotipada – de aparência ideal e não real Criação: Ana Cláudia B.Sanches Egito – Pinturas A pintura egípcia: essencialmente simbólica – Lei da frontalidade – obrigatória – tronco de frente, cabeça, pernas e pés de perfil. – Não eram naturalistas; não podia confundi-la com a realidade – Trata-se de uma REPRESENTAÇÃO – Ausência de três dimensões – Cor aplicada em manchas uniformes. – Sem autoria Corpo de frente Pés, pernas e cabeça de perfil Criação: Ana Cláudia B.Sanches Egito – Pinturas Íbis sagrado, considerado a encarnação do deus Thoth do conhecimento e da magia. Plumagem é branca e preta. Uma das causas de adoração da ave: variedade, disposição e mescla de suas plumas negras e brancas oferecerem a imagem da Lua arredondada, quando a vemos na dimensão de seus três quartos, o sentido que faz lembrar que Thoth era uma divindade lunar. Outro motivo: seria o serviço que o Íbis prestava destruindo gafanhotos, lagartas e répteis de mordida mortal. Um homem com cabeça de íbis era outra das representações daquele deus. Criação: Ana Cláudia B.Sanches Egito – Pinturas NO DECORRER DO JULGAMENTO DOS MORTOS deus Thoth, um homem com cabeça de íbis segurando uma pena de escrever e uma paleta de escriba, registrava cada um dos movimemtos da balança que pesava o coração do falecido, à medida em que este recitava 42 frases negando ter cometido uma série de pecados. Criação: Ana Cláudia B.Sanches Egito – Pinturas Anubis, Deus da morte Pintura sobre pedra calcária. Criação: Ana Cláudia B.Sanches Egípcios – Primeiros Manuscritos Ilustrados • Palavras e figuras se combinam para comunicar informações. • Crença em vida após a morte. – No juízo final ou se era admitido à companhia dos deuses ou sofrer a eterna danação. • Pirâmide de UNAS – Paredes inscritas –mitos, hinos e preces relativas a vida do faraó no além. • Textos de ataúdes ou os sarcófagos – imagens de posses para o além. • Cidadão comum: papiros simples e baratos para acompanhá-los no além. Criação: Ana Cláudia B.Sanches Egípcios – Primeiros Manuscritos Ilustrados O deus Anúbis, com cabeça de chacal, guardião dos mortos, prepara-se para pesar o coração de Ani contra uma pena que simboliza a verdade para verificar se ele é “verdadeiro de voz” e livre do pecado. Thoth, com cabeça de íbis, o escriba dos deuses e guardião das artes mágicas, está a postos com sua paleta para escrever o veredicto. À direita, o monstro Ammit, o devorador dos mortos, está postado para agir caso Ani não consiga aprovação no momento do juízo. Um inventivo símbolo visual: Ammit tem a cabeça de um crocodilo, o torso de um leão e os quartos traseiros de um hipopótamo. No alto doze dos 42 deuses sentados em julgamento. Dirigindo-se a um deus de cada vez, uma “confissão negativa” rejeita todos os pecados: “Eu não fiz mal; eu não roubei; eu não matei pessoas; eu não roubei comida”. Em seguida, Ani fala ao seu coração: “Não te ponhas a prestar testemunho contra mim. Não fales contra mim na presença dos juízes, não lances teu peso contra mim perante o Senhor da Balança”. Se provado virtuoso, sua alma passa a noite após a morte viajando pelo submundo e chega a seu “sair à luz” na manhã seguinte. O juízo final - Papiro de Ani. Pinturas murais e papiros usavam convenções de desenho similares. Homens: cor da pele mais escura Mulheres: cor da pele mais clara Pessoas importantes: escala maior Pessoas menos importantes: escala menor. Corpo humano: planar e frontal Braços, pernas e cabeça: perfil. Olho estilizado: imagem de perfil e frontal. Desenho rico de detalhes. Criação: Ana Cláudia B.Sanches Vestuário, Cosméticos e Joias Os antigos egípcios Importância enorme para vestuário, joias e principalmente cosméticos. Espelhos, pentes e objetos de banho eram alguns dos mais utilizados no cuidado da higiene e da beleza. Trajes egípcios foram modificados com o passar dos tempos e ganhando mais detalhes, assim como as joias. Linho: principal matéria-prima no vestuário. Homens se vestiam com uma saia Mulheres usavam longos. Ricos trajes mais sofisticados, bordados e muitos acessórios. Roupas coloridas eram muito apreciadas entre os egípcios. As roupas dos homens e mulheres de diversos níveis sociais do antigo Egito Uma das paredes da Tumba de Nakht que relatam a Agricultura Criação: Ana Cláudia B.Sanches Egito Mais tarde um outro faraó, Snefer, inspirado nessa pirâmide construiu três pirâmides, porque só a última tinha condições de abrigar a múmia do rei. O filho (Kufu ou Keops), o neto (Quefrem) e o bisneto (Mikerinos) de Snefer construíram as magníficas pirâmides de Gizé. A família da 5ª dinastia talvez tenha sido a família mais poderosa de toda a história do Egito. Construídas sem argamassa para os faraós Queops, Quefren, Miquerinos do antigo império. Deserto de Gizé – margem esquerda do Nilo, próximo ao Cairo Séculos XXVII-XXVI a.C Esfinge: representa o faraó Quefren Imagem icônica de um leão estendido com a cabeça de um falcão ou de uma pessoa para guardar o túmulo. Inventada pelos egípcios do império antigo também presente na mitologia grega. Altura = 20m Comprimento = 74m Criação: Ana Cláudia B.Sanches Egito O Império Egípcio foi abalado por uma série de revoltas lideradas pelos administradores de províncias. Médio Império (2160 - 1730 a.C.) Representantes da nobreza de Tebas conseguiram reunir forças para acabar com as revoltas que abalavam o Egito. Essa cidade acabou tornando-se a capital do Império Egípcio. Dela surgiram novos faraós que governaram o império nos séculos seguintes. Atingiu certa estabilidade política, crescimento econômico e florescimento artístico. Isso impulsionou a ampliação das fronteiras, levando a conquista militar da Núbia. Por volta de 1750 a.C., o Egito foi invadido pelos hicsos (povo nômade vindo do Oriente Médio), superiores aos egípcios em termos de técnicas militares. Os invasores conseguiram dominar a região norte do Egito e estabelecer a capital em Ávaris. Assim permaneceram por, aproximadamente, 170 anos. Criação: Ana Cláudia B.Sanches Escultura Com uma abordagem mais clássica, 12ª dinastia, aplicação mais sistemática de medidas, especialmente para descrever a forma humana. Sentada, com as mãos no colo; a direita segura uma flor de lotus, símbolo do renascimento. Os hieroglifos afirmam que é venerada na presença de Osíris e de outros Deuses. Senhora Sennuwy de Asyut Séc XX a.C. 172cm x 116cm x 47cm Roubada do túmulo do marido Djefaihapi de Asyut Criação: Ana Cláudia B.Sanches Egito Novo Império (1500 - 1085 a.C.) A nobreza de Tebas expulsou os hicsos, restabelecendo a unidade política do Egito. Iniciou-se, então, o Novo Império. Usando técnicas militares aprendidas com os hicsos, organizaram exércitos permanentes e assim, invadiram territórios do Oriente Médio, dominando cidades como Jerusalém, Damsco, Assur e Babilônia. Os povos eram obrigados a pagar tributos em forma de ouro, escravos, alimentos, arte etc. Os faraós mais famosos, como Hatchepsut, Akenaton, Ramsés - O Grande, entre outros. A Rainha Hatchepsut governou o Egito, mesmo sendo uma mulher, e não foi um mal governo: ela construiu maravilhosos monumentos , mas depois de morta seu nome foi apagado. Os egípcios não gostava da ideia de terem sidos governados por uma mulher. Ramsés, O Grande além de ter sido um grande guerreiro foi um grande construtor. Akenaton foi um grande revolucionário, ele implantou o monoteísmo, fazendo todos acreditarem apenas em Aton o deus Sol. Ele também mudou a capital do Egito de Tebas para El-amarna. Mas depois seu filho, Tutankamon voltou a antiga capital do Egito. Tutankamon se tornou famoso por sua tumba encontrada intacta. Ele tinha 9 anos quando virou faraó e morreu aos 18. A partir de 1167 a.C., o Império Egípcio foi agitado por revoltas populares, entrando em período de decadência. A maioria da população era sobrecarregada de impostos e afundava em crescente pobreza. Enquanto isso, o faraó e sua família, os chefes militares e os sacerdotes exibiam luxo, riqueza e poder. Criação: Ana Cláudia B.Sanches Egito Pinturas mais leves cores mais variadas – desobediência as regras da frontalidade Figuras menos rígidas parecem ganhar movimento Alterações decorrentes de mudanças políticas promovidas por Amenófis IV, soberano que neutralizou o poder dos sacerdotes. Com sua morte, os sacerdotes retomaram o poder e dirigiam o Egito junto a Tutancamon, o novo faraó que morre aos 18 anos. Trono séc XIV a.C. Madeira esculpida laminado a ouro incrustações de vidro, cerâmica esmaltada, prata e pedras. Criação: Ana Cláudia B.Sanches Sarcófago A múmia de Tutankhamon foi encontrada dentro de um sarcófago de pedra, que continha três caixões encaixados uns nos outros. O último era feito em ouro. Sarcófago de ouro, que guardava o corpo do faraó, com aplicações de lápis-lazúli, coralinas e turquesas envolto por outros dois sarcófagos de madeira; um de madeira dourada, outro com incrustações preciosas Criação: Ana Cláudia B.Sanches Tesouro Bracelete de Tutankhamon encontrado em seu Túmulo Cabeça de falcão – forma animal de Hórus, deus do céu e um símbolo da condição divina do faraó. Criação: Ana Cláudia B.Sanches Tumulo de Tutancâmon Criação: Ana Cláudia B.Sanches Mácara fúnebre de Tutankamon c.1324 a.C. Cobra e abutre Enfeites tradicionais da cabeça do faraó. Cobra ou uraeu, símbolo de Wadjet, deusa protetora do Baixo Egioto. Abutre ou Nekhbet, espirito encarregado de cuidar do Alto Egito Nemes Feito em ouro e lápis-lazúli. Os faraós eram considerados a encarnação do deus do céu, por isso o azul. Eram associados ao deus do sol, simbolizado pelo ouro. Cabeça de falcão – forma animal de Hórus, deus do céu e um símbolo da condição divina do faraó. À gola feita com ouro e contas de cerâmica foram presas ombreiras douradas decoradas com cabeça de falcão. Olhos e bico feitos de obsidiana (tipo de vidro vulcânico) Reino do Baixo Egito --> união dos nomos do Norte Reino do Alto Egito --> união dos nomos do Sul Criação: Ana Cláudia B.Sanches Capela Votiva – túmulo de Nebamun • • • • Parte da decoração das paredes da capela votiva no túmulo de Nebamun, contador de grãos e funcionário de alta estirpe que trabalhava no templo de Amun, em Karnak, durante o reino de Amenhotep III (c. 1390 a.C. - 1352 a.C.). Neste fragmento, um velho agricultor, está diante de dois funcionários que esperam sob uma figueira, com suas carruagens. A pedido de Nebamun, o agricultor inspeciona os campos, verificando seus limites. A seus pés, encontra-se uma pedra branca usada para a demarcação de fronteiras. O tratamento esquemático dos dois funcionários e das carruagens é típico da arte egípcia do período, mas o personagem mais idoso ganha uma incomum representação naturalista, fornecendo um contraponto visual muito marcante. “Enquanto sobreviver o Grande Deus que está no céu, esta pedra se encontra na posição correta!” ONAGROS Asno selvagem ou Mulas ou bardotos (cavalo X jumento) Criação: Ana Cláudia B.Sanches Egito Novo Império 1580-1085 a.C.. Apogeu do poderio e da cultura Os faraós reiniciaram as grandes construções Templo de Amon, em Luxor, séc.XIV – XII a.C. Colunas com capitel representando flor de lótus. Construído por ordem de Amenófis III Templo da Rainha Hatshepsut Harmonia entre arquitetura e ambiente natural Criação: Ana Cláudia B.Sanches Egito – Pinturas Hatshepsut, a primera mulher-faraó esculpida como esfinge. Criação: Ana Cláudia B.Sanches Egito – Pinturas Pintura em túmulo no templo de Luxor Criação: Ana Cláudia B.Sanches Tesouro Na mitologia egípcia, Bastet, Bast, Ubasti, Ba-enAset ou Ailuros (palavra grega para "gato") é uma divindade solar e deusa da fertilidade, além de protetora das mulheres grávidas. Também tinha o poder sobre os eclipses solares. Quando os gregos chegaram no Egito, eles associaram Bastet com Ártemis e ela deixou de ser a deusa do sol para ser a deusa da lua. A deusa está presente no panteão desde a época da II dinastia. Era representada como uma mulher com cabeça de gato, que tinha na mão o sistro, instrumento musical sagrado. Podia também ser representada como um simples gato. Criação: Ana Cláudia B.Sanches Arquitetura Criação: Ana Cláudia B.Sanches Egito Depois do reinado de Tutancâmon o poderio político do Egito se expandiu graças a Ramsés II – arte foi uma demonstração de poder: – Estátuas gigantescas – Imensas colunas nos templos Templo de Abu-Simbell na Baixa Núbia (séc XII a.C.), a mais grandiosa obra do período de Ramsés II. Templo de Abu-Simbell dedicado à deusa Hator (sec.XII a.C). As inscrições em hieróglifos compões a ornamentação da fachada. Lago Nasser Criação: Ana Cláudia B.Sanches Egito A obsessão pela ordem fez as estátuas tão rígidas e formais quanto suas pinturas. Criação: Ana Cláudia B.Sanches Egito Os nômades faziam estatuas para levar consigo. Os egípcios não pretendiam ir a algum lugar. Criação: Ana Cláudia B.Sanches Egito Decadência do Egito Depois do século XII a.C., o Egito foi sucessivamente invadido por diversos povos. Em 670 a.C., os assírios conquistaram o Egito, dominando-o por oito anos. Após liberta-se dos assírios, o Egito começou uma fase de recuperação econômica e brilho cultural conhecida com renascença saíta. Essa fase recebeu esse nome porque a recuperação egípcia foi impulsionada pelos soberanos da cidade de Sais. A prosperidade, porém, durou pouco. Em 525 a.C., os persas conquistaram o Egito. Quase dois séculos depois vieram os macedônicos, comandados por Alexandre Magno, e derrotaram os persas. Finalmente, retirando Cleópata do trono de faraó, o Egito foi dominado pelos romanos, que governaram por 600 anos, até a conquista Árabe. Criação: Ana Cláudia B.Sanches Egito • • Os hieroglifos consistiam em pictogramas que retratavam objetos ou seres. Combinados para designar ideias concretas, com os fonogramas denotando sons e os determinativos identificando categorias. Quando os primeiros escribas egípcios se viram diante de palavras difíceis de expressar em forma visual, conceberam um rébus, usando figuras para sons. Inscrição hieroglífica Em agosto de 1799, enquanto as tropas de Napoleão abriam as fundações para a ampliação de uma fortificação na cidade egípcia de Roseta, que haviam ocupado, uma placa negra foi desenterrada, portando uma inscrição em duas línguas e três escritas: hieróglifos egípcios, escrita demótica egípcia e grego Essa proclamação havia sido escrita em 197 ou 196 aC, após um grande conselho de sacerdotes reunidos para comemorar a ascensão do faraó Ptolomeu v (nascido em c. 210 aC) ao trono do Egito nove anos antes. Percebeu-se que a inscrição provavelmente era a mesma nas três línguas e começaram os esforços de tradução. Inscrição demótica Inscrição grega Os detalhes da Pedra de Roseta exibem o nome Ptolomeu em hieróglifo (no topo) e a palavra grega Ptolemaios (na parte inferior). Criação: Ana Cláudia B.Sanches Egito Criação: Ana Cláudia B.Sanches Usando o princípio do rébus. Hieróglifos egípcios ilustram o princípio do rébus. As palavras e sílabas são representadas por imagens de objetos e por símbolos cujos nomes são semelhantes à palavra ou à sílaba a ser comunicada. Estes significam abelha, folha, mar e sol. Como rébus, poderiam também significar crença e estação. Paul Rand, cartaz “Eye Bee M”, 1981. Embora o projeto de Rand tenha sido finalmente aceito, o cartaz foi temporariamente proibido, pois se considerou que poderia incentivar os designers da empresa a tomar liberdades excessivas com o seu logotipo. Criação: Ana Cláudia B.Sanches Usando o princípio do rébus. Rébus para Duchamp, 1977 offset, 66 x 48 cm "Caro Duchamp, a arte é enigma, jogo ou paródia?" Da série "Jogos de Arte", esta carta enigmática para Marcel Duchamp cita diversas obras do artista francês, começando pelo auto-retrato na primeira linha, o "ar de Paris" na segunda linha, e a roda de bicicleta na última linha. Criação: Ana Cláudia B.Sanches Papiro Cyperus papyrus: cules de 4,6 metros Folha mais alta do papiro = 49cm Até 20 folhas podiam ser enroladas juntas. Criação: Ana Cláudia B.Sanches Papiro O PAPIRO É uma planta aquática. Cresce nas margens do rio Nilo, atinge a altura de três a quatro metros. Tem o caule triangular terminado por um largo penacho de folhas. Os egípcios aproveitam o caule - películas flexíveis e brancas - faziam uma superfície lisa sobre a qual escreviam. De papiro provém a nossa palavra papel. Preparo do papiro cortavam em tiras longitudinal - duas camadas cruzadas. Submetido a banho de óleo de cedro, para torná-lo incorruptível. escritas e enroladas num pau roliço de cedro de ébano - “Volume”. Escrita - usavam o “cálumus” - canudo fino e cortado em ponta + tinta. Desvantagem Tamanho mais de 40 metros de comprimento – manuseio, leitura e armazenamento ruim, deixava passar a tinta e rasgavam com muita facilidade. Inovação para guardar os pergaminhos deixá-los abertos, mais curtos, prendê-los na beira e junta-los uns aos outros, dando-lhes assim, forma de livro. Criação: Ana Cláudia B.Sanches Instrumentos e escrita Simplificação do hieroglifo: da figura ao gesto. O hieróglifo para escriba representava a paleta do Antigo Império, a bolsa com cordão para as barras de tinta seca e um porta-pincéis de junco. As mudanças neste glifo demonstram o processo evolutivo (da esquerda para a direita): hieróglifo, 2700 aC; escrita hieroglífica manuscrita, c. 1500 aC; escrita hierática, c. 1300 aC; e escrita demótica, c. 400 aC. Criação: Ana Cláudia B.Sanches Egípcios – Sinetes Herança dos sumérios Escaravelho de Iknaton e Nefertiti, c. 1370 aC. Este escaravelho de 6 centímetros exibe o cartucho de Iknaton no lado mostrado na figura. Os hieróglifos gravados na base plana foram riscados com uma agulha de bronze. A majestosa cultura egípcia sobreviveu por mais de 3 mil anos. Hieróglifos, papiros e manuscritos ilustrados são seu legado em comunicações visuais. Com as realizações da Mesopotâmia, essas inovações desencadearam o desenvolvimento do alfabeto e da comunicação gráfica na Fenícia e no mundo greco-romano. Criação: Ana Cláudia B.Sanches Marca - Grécia Podem ser encontradas em produtos (vasos cerâmicos gregos), ou materiais (tijolos); No caso dos metais podem indicar a composição do metal, o lugar onde foi cunhado, a data ou mesmo a identificação do responsável pelo serviço. Criação: Ana Cláudia B.Sanches