Egito

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EGITO
Criação: Ana Cláudia B.Sanches
Egito
Criação: Ana Cláudia B.Sanches
Egito
Arte egípcia
Pinturas
Esculturas
Arquitetura
Joalheria
Produtos texteis
Cerâmicas
Paisagismo
Vestimenta
Criação: Ana Cláudia B.Sanches
Egito
Tudo dependia da ação divina do Faraó
– Sem preces e ritos religiosos tudo poderia ser destruído
– Felicidade na vida e sobrevivência após morte
A RELIGIÃO ORIENTOU TODA PRODUÇÃO ARTÍSTICA
– Permeava a vida egípcia, interpretando o universo, justificando a organização social e
política, determinando o papel das classes sociais e orientando toda produção
artística
– Forma de representação padronizada – não dando margem a criatividade
– Domínio das técnicas de reprodução e não estilo do artista
• Regra: tronco de frente / cabeças e pernas de perfil
• Não eram naturalistas que sugerisse ilusão a realidade
FAZIAM UMA COMPOSIÇAO DAQUILO QUE VIAM E O QUE NÃO VIAM, MAS SABIAM
QUE EXISTIA.
Criação: Ana Cláudia B.Sanches
Egito
Período pré-dinástico (5000 - 3200 a.C)
Habitado por povos que viviam em clãs, NOMOS.
Independentes, mas cooperavam entre si quando tinham problemas em comum.
Essas relações evoluíram e levaram a formação de dois reinos independentes:
Reino do Baixo Egito --> união dos nomos do Norte
Reino do Alto Egito --> união dos nomos do Sul
Por volta de 3220 a.C., foram unificados por Menés, o primeiro faraó, governante
absoluto do Egito, considerado um verdadeiro Deus na Terra.
Fundou, assim, a primeira dinastia de faraós, finalizando o período Pré-dinástico.
Dinastia é uma sucessão de soberanos, pertencentes à mesma família, por diversas
gerações.
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Egito
Período dinástico (3200 - 1085 a.C)
Foi durante o período dinástico que se deu o crescimento territorial, econômico
e militar do Egito. Este período é dividido em:
Antigo Império (3200 - 2423 a.C)
Médio Império (2160 - 1730 a.C.)
Novo Império (1500 - 1085 a.C.)
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Egito
A ARTE CONCRETIZOU-SE DE INÍCIO NAS TUMBAS E CONSTRUÇÕES MORTUÁRIAS
– Túmulos
– Estatuetas
– Vasos deixados junto aos mortos
•
As tumbas dos primeiros faraós eram réplicas de suas casas
•
Pessoas comuns eram sepultadas em construções simples – mastabas de pedra ou tijolo
de barro.
– Mastaba = do árabe maabba = banco.
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Mastabas
A câmara mortuária localizada abaixo da base e
ligada por uma passagem em forma de poço.
Criação: Ana Cláudia B.Sanches
Egito – Pirâmide de Djoser
Antigo Império (3200 - 2423 a.C)
Durante o Antigo Império, os faraós conquistaram enormes poderes no campo religioso,
militar e administrativo.
Época das pirâmides.
O primeiro a criar uma pirâmide foi o rei Djoser e seu arquiteto Imhotep, em Sakara
(Saqqara).
Talvez a primeira construção de grande
porte.
O ponto chave do reino – construir uma
morada eterna para abrigar um corpo
divino.
Há mais de 130 pirâmides descobertas no
Egito como túmulos de Faraós, Nobres e
Sacerdotes mumificados.
Djoser não partiu morto. Transmitiu a vida através da pedra. Por trás das fachadas do
seu palácio do Além, cuidadosamente aparelhadas, não há entulho. Quando
transpomos as muralhas, passamos para o outro lado do espelho, entramos na
paisagem da alma, na realidade de uma festa eterna.
Criação: Ana Cláudia B.Sanches
Egito
Djoser reina sobre um Egito unido.
Djoser simboliza o equilíbrio sereno de uma civilização em plena posse dos seus meios de criação,
preocupada com concretização artística do seu ideal. O século de Djoser é o de uma autêntica
sabedoria.
Compreende-se no
rosto de Djoser:
uma força de caráter,
vontade feroz e
autoridade natural
A palavra djoser
significa em egípcio
"prestígio, admirável,
sagrado"
Rei Djoser
Tamanho natural, Pedra calcária
e acabamento em policromida.
Acredita-se a mais antiga
escultura em tamanho natural.
Imhotep
Vizir (autoridade) e principal arquiteto.
Criou a pirâmide em degraus em Sqqara
perto de Mênfis.
Criação: Ana Cláudia B.Sanches
Egito – Escultura
Escriba ou príncipe do antigo
império
Encontrada em um sepúlcro da
necrópole de Saqqara
Uma escultura vivida e realista,
mãos detalhadas
Olhar sábio e educado, de
posição elevada
Para fazer estátuas mais
duradouras de seus deuses, de
seus soberanos ou de seus heróis,
o escultor lança mão da pedra,
que corta e adapta aos fins que tem
em mente atingir.
Plasmar ou modelar a argila,
cortar ou esculpir a pedra ou a
madeira: dois métodos postos em
uso desde a Pré-Historia pelo
homem.
Mas no MÉDIO IMPÉRIO o
convencionalismo e
conservadorismo retornam a
representação esteriotipada – de
aparência ideal e não real
Criação: Ana Cláudia B.Sanches
Egito – Pinturas
A pintura egípcia: essencialmente simbólica
– Lei da frontalidade – obrigatória
– tronco de frente, cabeça, pernas e pés de
perfil.
– Não eram naturalistas; não podia confundi-la
com a realidade
– Trata-se de uma REPRESENTAÇÃO
– Ausência de três dimensões
– Cor aplicada em manchas uniformes.
– Sem autoria
Corpo de frente
Pés, pernas e cabeça de perfil
Criação: Ana Cláudia B.Sanches
Egito – Pinturas
Íbis sagrado, considerado a encarnação do deus
Thoth do conhecimento e da magia.
Plumagem é branca e preta.
Uma das causas de adoração da ave:
variedade, disposição e mescla de suas plumas negras
e brancas oferecerem a imagem da Lua arredondada,
quando a vemos na dimensão de seus três quartos, o
sentido que faz lembrar que Thoth era uma divindade
lunar.
Outro motivo:
seria o serviço que o Íbis prestava destruindo
gafanhotos, lagartas e répteis de mordida mortal.
Um homem com cabeça de íbis era outra das
representações daquele deus.
Criação: Ana Cláudia B.Sanches
Egito – Pinturas
NO DECORRER DO JULGAMENTO DOS
MORTOS
deus Thoth, um homem com cabeça de íbis
segurando uma pena de escrever e uma paleta
de escriba, registrava cada um dos movimemtos
da balança que pesava o coração do falecido, à
medida em que este recitava 42 frases negando
ter cometido uma série de pecados.
Criação: Ana Cláudia B.Sanches
Egito – Pinturas
Anubis, Deus da morte
Pintura sobre pedra calcária.
Criação: Ana Cláudia B.Sanches
Egípcios – Primeiros Manuscritos Ilustrados
•
Palavras e figuras se combinam para
comunicar informações.
•
Crença em vida após a morte.
– No juízo final ou se era admitido à
companhia dos deuses ou sofrer a
eterna danação.
•
Pirâmide de UNAS
– Paredes inscritas –mitos, hinos e
preces relativas a vida do faraó no
além.
•
Textos de ataúdes ou os sarcófagos
– imagens de posses para o além.
•
Cidadão comum: papiros simples e
baratos para acompanhá-los no além.
Criação: Ana Cláudia B.Sanches
Egípcios – Primeiros Manuscritos Ilustrados
O deus Anúbis, com cabeça de chacal, guardião dos
mortos, prepara-se para pesar o coração de Ani contra
uma pena que simboliza a verdade para verificar se ele
é “verdadeiro de voz” e livre do pecado.
Thoth, com cabeça de íbis, o escriba dos deuses e
guardião das artes mágicas, está a postos com sua
paleta para escrever o veredicto.
À direita, o monstro Ammit, o devorador dos mortos,
está postado para agir caso Ani não consiga aprovação
no momento do juízo.
Um inventivo símbolo visual:
Ammit tem a cabeça de um crocodilo, o torso de um
leão e os quartos traseiros de um hipopótamo.
No alto doze dos 42 deuses sentados em julgamento.
Dirigindo-se a um deus de cada vez, uma “confissão
negativa” rejeita todos os pecados: “Eu não fiz mal; eu
não roubei; eu não matei pessoas; eu não roubei
comida”. Em seguida, Ani fala ao seu coração: “Não te
ponhas a prestar testemunho contra mim. Não fales
contra mim na presença dos juízes, não lances teu peso
contra mim perante o Senhor da Balança”.
Se provado virtuoso, sua alma passa a noite após a
morte viajando pelo submundo e chega a seu “sair à luz”
na manhã seguinte.
O juízo final - Papiro de Ani.
Pinturas murais e papiros usavam convenções
de desenho similares.
Homens: cor da pele mais escura
Mulheres: cor da pele mais clara
Pessoas importantes: escala maior
Pessoas menos importantes: escala menor.
Corpo humano: planar e frontal
Braços, pernas e cabeça: perfil.
Olho estilizado: imagem de perfil e frontal.
Desenho rico de detalhes.
Criação: Ana Cláudia B.Sanches
Vestuário, Cosméticos e Joias
Os antigos egípcios
Importância enorme para vestuário, joias e
principalmente cosméticos.
Espelhos, pentes e objetos de banho eram alguns
dos mais utilizados no cuidado da higiene e da beleza.
Trajes egípcios foram modificados com o passar dos
tempos e ganhando mais detalhes, assim como as
joias.
Linho: principal matéria-prima no vestuário.
Homens se vestiam com uma saia
Mulheres usavam longos.
Ricos trajes mais sofisticados, bordados e muitos
acessórios.
Roupas coloridas eram muito apreciadas entre os
egípcios.
As roupas dos homens e mulheres de
diversos níveis sociais do antigo Egito
Uma das paredes da Tumba de Nakht que
relatam a Agricultura
Criação: Ana Cláudia B.Sanches
Egito
Mais tarde um outro faraó, Snefer, inspirado nessa pirâmide construiu três pirâmides,
porque só a última tinha condições de abrigar a múmia do rei.
O filho (Kufu ou Keops), o neto (Quefrem) e o bisneto (Mikerinos) de Snefer construíram
as magníficas pirâmides de Gizé. A família da 5ª dinastia talvez tenha sido a família
mais poderosa de toda a história do Egito.
Construídas sem argamassa para os faraós Queops, Quefren,
Miquerinos do antigo império.
Deserto de Gizé – margem esquerda do Nilo, próximo ao Cairo
Séculos XXVII-XXVI a.C
Esfinge: representa o faraó Quefren
Imagem icônica de um leão estendido com a cabeça de um
falcão ou de uma pessoa para guardar o túmulo.
Inventada pelos egípcios do império antigo também presente
na mitologia grega.
Altura = 20m
Comprimento = 74m
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Egito
O Império Egípcio foi abalado por uma série de revoltas lideradas pelos administradores
de províncias.
Médio Império (2160 - 1730 a.C.)
Representantes da nobreza de Tebas conseguiram reunir forças para acabar com as
revoltas que abalavam o Egito.
Essa cidade acabou tornando-se a capital do Império Egípcio.
Dela surgiram novos faraós que governaram o império nos séculos seguintes.
Atingiu certa estabilidade política, crescimento econômico e florescimento
artístico.
Isso impulsionou a ampliação das fronteiras, levando a conquista militar da Núbia.
Por volta de 1750 a.C., o Egito foi invadido pelos hicsos (povo nômade vindo do
Oriente Médio), superiores aos egípcios em termos de técnicas militares.
Os invasores conseguiram dominar a região norte do Egito e estabelecer a capital em
Ávaris.
Assim permaneceram por, aproximadamente, 170 anos.
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Escultura
Com uma abordagem mais clássica, 12ª dinastia, aplicação mais sistemática de
medidas, especialmente para descrever a forma humana.
Sentada, com as mãos no colo; a direita segura uma flor de lotus, símbolo do
renascimento.
Os hieroglifos afirmam que é venerada na presença de Osíris e de outros Deuses.
Senhora Sennuwy de Asyut
Séc XX a.C.
172cm x 116cm x 47cm
Roubada do túmulo do
marido Djefaihapi de Asyut
Criação: Ana Cláudia B.Sanches
Egito
Novo Império (1500 - 1085 a.C.)
A nobreza de Tebas expulsou os hicsos, restabelecendo a unidade política do Egito.
Iniciou-se, então, o Novo Império.
Usando técnicas militares aprendidas com os hicsos, organizaram exércitos permanentes e assim,
invadiram territórios do Oriente Médio, dominando cidades como Jerusalém, Damsco, Assur e
Babilônia.
Os povos eram obrigados a pagar tributos em forma de ouro, escravos, alimentos, arte etc.
Os faraós mais famosos, como Hatchepsut, Akenaton, Ramsés - O Grande, entre outros.
A Rainha Hatchepsut governou o Egito, mesmo sendo uma mulher, e não foi um mal governo: ela
construiu maravilhosos monumentos , mas depois de morta seu nome foi apagado. Os egípcios não
gostava da ideia de terem sidos governados por uma mulher.
Ramsés, O Grande além de ter sido um grande guerreiro foi um grande construtor.
Akenaton foi um grande revolucionário, ele implantou o monoteísmo, fazendo todos acreditarem
apenas em Aton o deus Sol.
Ele também mudou a capital do Egito de Tebas para El-amarna. Mas depois seu filho, Tutankamon
voltou a antiga capital do Egito. Tutankamon se tornou famoso por sua tumba encontrada intacta. Ele
tinha 9 anos quando virou faraó e morreu aos 18.
A partir de 1167 a.C., o Império Egípcio foi agitado por revoltas populares, entrando em período de
decadência. A maioria da população era sobrecarregada de impostos e afundava em crescente
pobreza.
Enquanto isso, o faraó e sua família, os chefes militares e os sacerdotes exibiam luxo, riqueza e poder.
Criação: Ana Cláudia B.Sanches
Egito
Pinturas mais leves cores mais variadas –
desobediência as regras da frontalidade
Figuras menos rígidas parecem ganhar
movimento
Alterações decorrentes de mudanças políticas
promovidas por Amenófis IV, soberano que
neutralizou o poder dos sacerdotes.
Com sua morte, os sacerdotes retomaram o poder
e dirigiam o Egito junto a Tutancamon, o novo
faraó que morre aos 18 anos.
Trono séc XIV a.C.
Madeira esculpida laminado a ouro
incrustações de vidro, cerâmica esmaltada,
prata e pedras.
Criação: Ana Cláudia B.Sanches
Sarcófago
A múmia de Tutankhamon foi encontrada dentro de um sarcófago
de pedra, que continha três caixões encaixados uns nos
outros.
O último era feito em ouro.
Sarcófago de ouro, que guardava o corpo do faraó, com
aplicações de lápis-lazúli, coralinas e turquesas envolto por
outros dois sarcófagos de madeira; um de madeira
dourada, outro com incrustações preciosas
Criação: Ana Cláudia B.Sanches
Tesouro
Bracelete de Tutankhamon
encontrado em seu Túmulo
Cabeça de falcão – forma animal de
Hórus, deus do céu e um símbolo da
condição divina do faraó.
Criação: Ana Cláudia B.Sanches
Tumulo de Tutancâmon
Criação: Ana Cláudia B.Sanches
Mácara fúnebre de Tutankamon c.1324 a.C.
Cobra e abutre
Enfeites tradicionais
da cabeça do faraó.
Cobra ou uraeu,
símbolo de Wadjet,
deusa protetora do
Baixo Egioto.
Abutre ou Nekhbet,
espirito encarregado
de cuidar do Alto Egito
Nemes
Feito em ouro e lápis-lazúli.
Os faraós eram considerados a encarnação do deus do céu, por isso o azul.
Eram associados ao deus do sol, simbolizado pelo ouro.
Cabeça de falcão – forma animal de Hórus, deus do céu e um símbolo da condição divina do faraó.
À gola feita com ouro e contas de cerâmica foram presas ombreiras douradas decoradas com cabeça de
falcão. Olhos e bico feitos de obsidiana (tipo de vidro vulcânico)
Reino do Baixo Egito --> união dos nomos do Norte
Reino do Alto Egito --> união dos nomos do Sul
Criação: Ana Cláudia B.Sanches
Capela Votiva – túmulo de Nebamun
•
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•
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Parte da decoração das paredes da capela
votiva no túmulo de Nebamun, contador de
grãos e funcionário de alta estirpe que
trabalhava no templo de Amun, em Karnak,
durante o reino de Amenhotep III (c. 1390
a.C. - 1352 a.C.).
Neste fragmento, um velho agricultor, está
diante de dois funcionários que esperam
sob uma figueira, com suas carruagens. A
pedido de Nebamun, o agricultor
inspeciona os campos, verificando seus
limites.
A seus pés, encontra-se uma pedra branca
usada para a demarcação de fronteiras.
O tratamento esquemático dos dois
funcionários e das carruagens é típico da
arte egípcia do período, mas o personagem
mais idoso ganha uma incomum
representação naturalista, fornecendo
um contraponto visual muito marcante.
“Enquanto sobreviver o Grande Deus que está no
céu, esta pedra se encontra na posição correta!”
ONAGROS
Asno selvagem ou
Mulas ou bardotos (cavalo X jumento)
Criação: Ana Cláudia B.Sanches
Egito
Novo Império 1580-1085 a.C..
Apogeu do poderio e da cultura
Os faraós reiniciaram as grandes
construções
Templo de Amon, em Luxor, séc.XIV – XII
a.C.
Colunas com capitel representando flor de
lótus. Construído por ordem de Amenófis III
Templo da Rainha Hatshepsut
Harmonia entre arquitetura e ambiente
natural
Criação: Ana Cláudia B.Sanches
Egito – Pinturas
Hatshepsut, a primera mulher-faraó esculpida como esfinge.
Criação: Ana Cláudia B.Sanches
Egito – Pinturas
Pintura em túmulo no templo de Luxor
Criação: Ana Cláudia B.Sanches
Tesouro
Na mitologia egípcia, Bastet, Bast, Ubasti, Ba-enAset ou Ailuros (palavra grega para "gato") é uma
divindade solar e deusa da fertilidade, além de
protetora das mulheres grávidas.
Também tinha o poder sobre os eclipses solares.
Quando os gregos chegaram no Egito, eles
associaram Bastet com Ártemis e ela deixou de ser a
deusa do sol para ser a deusa da lua.
A deusa está presente no panteão desde a época da II
dinastia. Era representada como uma mulher com
cabeça de gato, que tinha na mão o sistro, instrumento
musical sagrado.
Podia também ser representada como um simples
gato.
Criação: Ana Cláudia B.Sanches
Arquitetura
Criação: Ana Cláudia B.Sanches
Egito
Depois do reinado de Tutancâmon o poderio
político do Egito se expandiu graças a Ramsés II
– arte foi uma demonstração de poder:
– Estátuas gigantescas
– Imensas colunas nos templos
Templo de Abu-Simbell na Baixa
Núbia (séc XII a.C.), a mais
grandiosa obra do período de
Ramsés II.
Templo de Abu-Simbell dedicado à
deusa Hator (sec.XII a.C). As
inscrições em hieróglifos compões a
ornamentação da fachada.
Lago Nasser
Criação: Ana Cláudia B.Sanches
Egito
A obsessão pela ordem fez as estátuas tão rígidas e formais quanto suas pinturas.
Criação: Ana Cláudia B.Sanches
Egito
Os nômades faziam estatuas para levar consigo. Os egípcios não pretendiam ir a algum
lugar.
Criação: Ana Cláudia B.Sanches
Egito
Decadência do Egito
Depois do século XII a.C., o Egito foi sucessivamente invadido por diversos povos.
Em 670 a.C., os assírios conquistaram o Egito, dominando-o por oito anos.
Após liberta-se dos assírios, o Egito começou uma fase de recuperação econômica e
brilho cultural conhecida com renascença saíta.
Essa fase recebeu esse nome porque a recuperação egípcia foi impulsionada pelos
soberanos da cidade de Sais.
A prosperidade, porém, durou pouco. Em 525 a.C., os persas conquistaram o Egito.
Quase dois séculos depois vieram os macedônicos, comandados por Alexandre Magno,
e derrotaram os persas.
Finalmente, retirando Cleópata do trono de faraó, o Egito foi dominado pelos romanos,
que governaram por 600 anos, até a conquista Árabe.
Criação: Ana Cláudia B.Sanches
Egito
•
•
Os hieroglifos consistiam em pictogramas que retratavam
objetos ou seres. Combinados para designar ideias concretas,
com os fonogramas denotando sons e os determinativos
identificando categorias.
Quando os primeiros escribas egípcios se viram diante de
palavras difíceis de expressar em forma visual,
conceberam um rébus, usando figuras para sons.
Inscrição
hieroglífica
Em agosto de 1799, enquanto as
tropas de Napoleão abriam as
fundações para a ampliação de
uma fortificação na cidade egípcia de
Roseta, que haviam
ocupado, uma placa negra foi
desenterrada, portando
uma inscrição em duas línguas e três
escritas:
hieróglifos egípcios,
escrita demótica egípcia e grego
Essa proclamação havia sido escrita
em 197 ou 196 aC, após um grande
conselho de sacerdotes reunidos
para comemorar a ascensão do faraó
Ptolomeu v (nascido em c. 210 aC) ao
trono do Egito nove anos antes.
Percebeu-se que a inscrição
provavelmente era a mesma nas
três línguas e começaram os
esforços de
tradução.
Inscrição
demótica
Inscrição
grega
Os detalhes da Pedra de
Roseta exibem o nome
Ptolomeu em hieróglifo (no
topo) e a palavra grega
Ptolemaios (na parte inferior).
Criação: Ana Cláudia B.Sanches
Egito
Criação: Ana Cláudia B.Sanches
Usando o princípio do rébus.
Hieróglifos egípcios ilustram o princípio do rébus.
As palavras e sílabas são representadas por
imagens de objetos e por símbolos cujos nomes
são semelhantes à palavra ou à sílaba a ser
comunicada.
Estes significam abelha, folha, mar e sol.
Como rébus, poderiam também significar crença
e estação.
Paul Rand, cartaz “Eye Bee M”, 1981.
Embora o projeto de Rand tenha sido finalmente aceito, o cartaz
foi temporariamente proibido, pois se
considerou que poderia incentivar os designers da empresa a
tomar liberdades excessivas com o seu logotipo.
Criação: Ana Cláudia B.Sanches
Usando o princípio do rébus.
Rébus para Duchamp, 1977
offset, 66 x 48 cm
"Caro Duchamp, a arte é enigma, jogo ou paródia?"
Da série "Jogos de Arte", esta carta enigmática para Marcel Duchamp cita diversas obras do artista
francês, começando pelo auto-retrato na primeira linha, o "ar de Paris" na segunda linha, e a roda de
bicicleta na última linha.
Criação: Ana Cláudia B.Sanches
Papiro
Cyperus papyrus: cules de 4,6 metros
Folha mais alta do papiro = 49cm
Até 20 folhas podiam ser enroladas juntas.
Criação: Ana Cláudia B.Sanches
Papiro
O PAPIRO
É uma planta aquática. Cresce nas margens do rio Nilo, atinge a altura de três a quatro metros. Tem o
caule triangular terminado por um largo penacho de folhas.
Os egípcios aproveitam o caule - películas flexíveis e brancas - faziam uma superfície lisa sobre a qual
escreviam.
De papiro provém a nossa palavra papel.
Preparo do papiro
cortavam em tiras longitudinal - duas camadas cruzadas. Submetido a banho de óleo de cedro, para
torná-lo incorruptível.
escritas e enroladas num pau roliço de cedro de ébano - “Volume”.
Escrita - usavam o “cálumus” - canudo fino e cortado em ponta + tinta.
Desvantagem
Tamanho mais de 40 metros de comprimento – manuseio, leitura e armazenamento ruim, deixava
passar a tinta e rasgavam com muita facilidade.
Inovação para guardar os pergaminhos
deixá-los abertos, mais curtos, prendê-los na beira e junta-los uns aos outros, dando-lhes assim, forma
de livro.
Criação: Ana Cláudia B.Sanches
Instrumentos e escrita
Simplificação do hieroglifo: da figura ao gesto.
O hieróglifo para escriba representava a paleta do Antigo Império, a bolsa com cordão para as barras
de tinta seca e um porta-pincéis de junco. As mudanças neste glifo demonstram o processo evolutivo
(da esquerda para a direita): hieróglifo, 2700 aC; escrita hieroglífica manuscrita, c. 1500 aC; escrita
hierática, c. 1300 aC; e escrita demótica, c. 400 aC.
Criação: Ana Cláudia B.Sanches
Egípcios – Sinetes
Herança dos sumérios
Escaravelho de Iknaton e Nefertiti, c.
1370 aC.
Este escaravelho de 6 centímetros
exibe o cartucho de Iknaton no lado
mostrado na figura. Os hieróglifos
gravados na base plana foram
riscados com uma agulha de bronze.
A majestosa cultura egípcia sobreviveu por mais de 3 mil anos.
Hieróglifos, papiros e manuscritos ilustrados são seu legado em
comunicações visuais.
Com as realizações da Mesopotâmia, essas inovações desencadearam o
desenvolvimento do alfabeto e da comunicação gráfica na Fenícia e no
mundo greco-romano.
Criação: Ana Cláudia B.Sanches
Marca - Grécia
Podem ser encontradas em
produtos (vasos cerâmicos
gregos), ou materiais (tijolos);
No caso dos metais podem
indicar a composição do metal,
o lugar onde foi cunhado, a
data ou mesmo a identificação
do responsável pelo serviço.
Criação: Ana Cláudia B.Sanches
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