Guia de Leitura

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Os títeres de porrete e outras peças
Federico García Lorca
Ilustrações Pepe Casals
Temas abordados Fantasia; Opressão e revolta; Casamento
arranjado; Crítica de costumes
Disciplinas afins Português; Artes
Indicação Leitores fluentes e críticos
Guia de leitura
para o professor
144 páginas
Escrito para ser dito
Uma das principais dificuldades ligadas ao trabalho com
peças de teatro decorre da natureza dúplice desse gênero
linguagem dramática;
2) desmontar visões estereotipadas sobre os espaços e
textual, que não se prende à superfície da página, realizando-
as formas cênicas, insistindo na sua multiplicidade de
se também no palco, por meio do jogo entre atores e público.
expressões;
Por isso, o uso pedagógico de um texto que ultrapassa
os limites da letra exige que se tenham em vista tanto
seus aspectos literários (as personagens, o encadeamento
da ação, os pontos de conflito, as rubricas etc.) como
aqueles ligados à encenação.
Considerando sua importância na formação do jovem
leitor, como garantir um contato com o texto teatral que
leve em conta todos esses fatores? Como desmistificar o
contato com esse tipo de texto, aproveitando a presença
difusa do jogo dramático na vida cotidiana?
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1) favorecer o reconhecimento de elementos da
A fim de responder a questões como essas, foi concebida
3) sugerir atividades que levem em conta o potencial
cênico da criança, implícito na prática espontânea dos
jogos de faz-de-conta;
4) estimular a apropriação escolar de práticas de
encenação, entendidas como recurso de socialização
consciente e exercício de convivência democrática;
5) contribuir para a formação de espectadores.
Para tanto, além da qualidade literária das obras e da
seleção criteriosamente pensada para jovens leitores,
os textos são acompanhados de um anexo, redigido por
a série de teatro Comboio de Corda. Ela reúne textos escritos
profissionais de teatro, que explora aspectos temáticos
por autores estrangeiros e nacionais, de diferentes épocas, e
ou formais de cada peça e indica caminhos de leitura e
objetiva, entre outras coisas:
experimentação (jogos, exercícios).
Os títeres de porrete
e outras peças
Federico García Lorca
recapitulando
Os títeres de porrete e outras peças reúne três textos de juventude
do poeta e dramaturgo andaluz Federico García Lorca (1898-1936).
No primeiro deles, intitulado Do amor, uma Pomba e um Porco
conversam sobre suas vidas numa vereda tranqüila. Desesperançado e rancoroso, o Porco busca uma forma de se vingar da crueldade dos homens, escravizando-os ou simplesmente dando-lhes fim.
Para se justificar, conta a triste história de sua infância, marcada pelo
assassinato da mãe e da madrasta. Já a Pomba acredita na harmonia
e igualdade entre os seres e se sente inclinada a ser feliz. Ambos partem, na companhia de um asno submisso e bom, para uma assembléia magna que discutirá justamente o futuro da humanidade.
Já em O idílio da Carvoeirinha a ação se inicia com a chegada
de três meninas à casa de uma carvoeirinha. São amigas que lhe
revelam a presença de assombrações no bosque, segundo relato
do Lenhador Antônio, amigo do Gigante, pai da Carvoeirinha.
Após o diálogo inicial entre as meninas e a Carvoeirinha, Antônio e o Gigante retornam à casa do segundo, onde tudo se passa.
Antônio explica então que as estrelas estão despencando do céu
porque os homens deixaram de sonhar. A visita inesperada de
três Sonhos Moços confirma a história do Lenhador. Em busca
de namoradas, os três rapazes cortejam as meninas visitantes e
terminam por levá-las. Humilhada pelo pai (que a obriga a estudar matemática) e pelos Sonhos Moços (que a chamam de “macaco”), a Carvoeirinha fica só, embora deseje muito namorar.
Até que chega o Príncipe do Sonho e da Neve, o qual se encanta
com a menina e resolve viver com ela um idílio no bosque.
Por fim, em Os títeres de porrete, peça que fecha o volume, vemos as peripécias de sinhá Rosinha, jovem de 16 anos que mora
com o pai e passa o dia bordando para garantir o sustento da casa.
Ela sonha casar-se com Cocoliche, artista popular de poucos recursos. No entanto, o pai de Rosinha tem outros planos para a filha.
Endividado, pretende casá-la com o rico dom Cristovinho, homem
feio, violento e autoritário. Para complicar ainda mais a situação de
Rosinha, surge Currito, antigo namorado disposto a reconquistá-la.
No dia do casamento, encontram-se os três pretendentes de Rosinha. O marido, dom Cristovinho, depara com Cocoliche e Currito,
escondidos por Rosinha em sua casa. Ele tenta agredi-los, mas acaba
ferido pelo punhal de Currito. A peça termina com o enterro de dom
Cristovinho e a consumação do amor entre Rosinha e Cocoliche.
Os títeres de porrete
e outras peças
Federico García Lorca
galeria de personagens
Personagens secundárias
Embora desempenhando papel
menos proeminente, personagens
secundárias como o Asno, o Rouxinol
e o Coro das Cigarras ampliam o
debate iniciado pela Pomba e pelo
Porco, enriquecendo-o com novos
elementos. O angustiado Coro das
Cigarras, por exemplo, aparece como
uma espécie de contraponto (ou
contracanto) ao discurso da Pomba,
pois problematiza e põe em xeque
as máximas da ave de que o sol
banharia “todas as coisas por igual”
e que “a luz é vida”. O Asno, por seu
turno, tempera o discurso do Porco,
mostrando que o sofrimento infligido
aos animais pelo homem não conduz
necessariamente ao ódio. Por fim, o
Rouxinol, partilhando com a Pomba
o apreço pela beleza, distingue-se
da companheira emplumada pelo
desejo de se alhear, rapidamente
caracterizado pelo Porco como sinal
de egoísmo.
Lama e luz
Como no texto dramático as personagens se definem via de
regra de modo imediato, por meio de suas falas e ações, uma
análise detalhada dos recursos estilísticos presentes nos diálogos
pode ser muito reveladora.
Sirva de exemplo o par antagônico formado pela Pomba e
pelo Porco em Do amor. Desde as primeiras falas, a Pomba se
distingue pelo emprego de intensificadores, superlativos e frases exclamativas, que ajudam a caracterizar sua força vital, sua
potência e otimismo, sua “alma lírica”. Do mesmo modo, o uso
recorrente que ela faz da primeira pessoa do plural pode ser interpretado à luz da sua crença na igualdade.
As falas do Porco, em contrapartida, acumulam palavras de
significado negativo (“terrível”, “desgraçadamente”, “defeituoso”,
“sangrento”...), usadas com freqüência para interromper seus interlocutores, impondo-lhes seu ponto de vista.
Carvão e coração
Já em O idílio da Carvoeirinha é a formação do par
amoroso entre a Carvoeirinha e o Príncipe dos Sonhos que
conduz a história. O encontro entre ambos é precedido pela
visita das três amigas que serão cortejadas pelos Sonhos Moços, provocando na Carvoeirinha forte sentimento de rejeição
e, conseqüentemente, aumentando o gozo do público ante o
final redentor.
Revisitando um motivo clássico dos contos de fada – a mulher de origem pobre promovida pela união com um homem
de condição social elevada –, a peça faz uma defesa explícita da
capacidade de sonhar e da imaginação como motor da realidade.
Chama a atenção, nesse sentido, a semelhança nos percursos da
Carvoeirinha e do Príncipe: enquanto este desce à realidade e se
humaniza, aquela ultrapassa os limites da realidade opressora (a
das restrições paternas e do trabalho duro na boca do forno),
caindo nos braços do sonho ao mesmo tempo que amadurece
como mulher.
Amor e interesse
Conforme o que se diz no anexo ao fim do livro, as personagens da terceira e última peça dividem-se entre os pólos da
autoridade e da subversão. No pólo da autoridade há o pai de
Os títeres de porrete
e outras peças
Um enterro cômico
Além da própria Rosinha, a presença
de personagens como o taberneiro,
o sapateiro e o barbeiro, maltratados
de modo ostensivo, é de fundamental
importância na figuração do
autoritarismo patronal. Definidos
sobretudo pelo trabalho que
exercem, eles criam um contraponto
à classe dos senhores, cujo declínio
é simbolizado pela morte de dom
Cristovinho. Seu enterro é ridículo,
como se pode ver pelo caixão,
decorado com rabanetes e pimentas,
pela letra brincalhona da canção dos
vigários (“Cantemos ou não cantemos,
/ cinco moedas ganharemos”) e pelo
clima de comemoração que perpassa
toda a cena.
Federico García Lorca
Rosinha, disposto a vender a filha a um marido cruel, embora
rico – o velho Cristovinho, noivo irascível que senta o porrete a
torto e a direito na moleira de quem quer que seja. No pólo da
subversão aparecem Mosquito, Rosinha e seus dois outros pretendentes, prontos a desafiar os interesses dos “burgueses, condes e marqueses”.
Entre os subversivos, contudo, é Rosinha, a protagonista,
que assume mais fortemente o discurso contestatário, referindo-se explicitamente à opressão paterna e clerical: “De pai
e de padre, nós moças estamos cheias” (p. 69). Ela chega, inclusive, a dizer que preferiria vender a alma ao diabo a ter de
seguir as leis injustas dos homens, que a impedem de realizar
seu amor.
Cristovinho, por seu turno, é caracterizado de modo mais caricato, o que revela intenção crítica em relação aos valores opressivos que ele encarna. Vejam-se, por exemplo, os termos que usa
para se referir a Rosinha e aos demais interlocutores, reduzidos a
meros objetos: verbos no imperativo e abundância de exclamações são seu modo usual de expressão.
ação
Três unidades
A interrupção da ação dramática
pela referência a fatos ocorridos em
outros tempos e espaços contraria
a lei das três unidades, preconizada
pela dramaturgia clássica nos
séculos XVI e XVII. Baseada em uma
interpretação livre da Poética de
Aristóteles, essa lei determina que
a matéria dramática se concentre
em um único espaço (unidade de
lugar), em um intervalo temporal
determinado (unidade de tempo)
e em uma única ação (unidade
de ação). Tal exigência, que em
tese aumentaria a verossimilhança
da obra, obriga muitas vezes
o dramaturgo a distorcer os
fatos, gerando a impressão de
artificialidade, ao contrário do que
se pretendia.
No que se refere à estrutura dramática e ao encadea­mento
das ações, vale a pena destacar alguns recursos utilizados por
García Lorca.
Em Do amor, por exemplo, toda a história pregressa do Porco
(a referência às mortes violentas da mãe e da madrasta) ocorre
em flashback, criando uma peça dentro da peça. Além de proporcionar condições para compreender a gênese psicológica do
ressentimento suíno, tal história recebe do autor um tratamento
expressionista, com direito a “tetas tremelicantes”, “espumas sanguinolentas”, “gritos agudos”, tudo se misturando na lembrança,
o leite tingido pelo sangue.
Já em O idílio da Carvoeirinha, a história das pessoas brancas sem olhos, contada pela Menina Cega, e a da voz ouvida
por Antônio, o Lenhador, fornecem informações que ajudam
a compor a atmosfera fantasmagórica e servem para explicar
a entrada dos Sonhos Moços. Como nessa peça todas as cenas
se concentram em um único espaço – a cabana onde moram o
Gigante e a Carvoeirinha –, a menção ao que acontece do lado
de fora (na imensidão fria do bosque, nos campanários das
Os títeres de porrete
e outras peças
Federico García Lorca
igrejas etc.) acentua por contraste o aconchego da casa onde
a peça se desenvolve.
Em Os títeres de porrete, considerada por muitos críticos
a primeira peça madura de Lorca, a multiplicidade de ambientes bem como a mistura entre diferentes registros cênicos
(como as canções e o prólogo) rompem definitivamente com
as unidades de tempo e espaço. O encadeamento preciso da
ação deve-se à força dos conflitos (moral burguesa X amor
sincero, arte X posses...) dese­nha­dos pelo autor. Assim, a ação
dramática alcança seu clímax no mo­mento em que Cristovinho surpreende Cocoliche e Currito no quarto de Rosinha,
ao que se segue o desenlace, com a morte do vilão, de efeito metalingüístico, antiilusionista (cf. p. 134 e 135 do anexo
“Pensando a cena”).
conexões
Espírito de porco
A escolha do Porco e da Pomba para compor o par protagonista da primeira peça não é casual; ao contrário, ela aproveita toda a ressonância simbólica desses bichos na literatura e no
imaginário popular.
Se a Pomba está fortemente associada ao reino do espírito (representa a terceira pessoa da Trindade), sendo um dos emblemas
mais tradicionais da paz, o Porco, em compensação, insere-se em
uma cadeia de associações negativas, ligadas às idéias de impureza e possessão diabólica.
“Espírito de porco” também se diz daquelas pessoas propensas
a criar embaraços ou a complicar situações já bastante difíceis.
No campo da política soma-se a esses significados o símbolo
do porco (ou de seu parente selvagem, o javali) como força destruidora da ordem social. Um exemplo clássico desse “lugar simbólico” pode ser encontrado na peça Ricardo III, do dramaturgo
inglês William Shakespeare (1564-1616).
Tais conotações (sobretudo as que convertem o Porco em ícone da ferocidade política) só confirmam o acerto de Lorca ao
escolher esse animal como algoz da humanidade.
Marionetes, fantoches e o teatro de animação
Ao escrever Os títeres de porrete, García Lorca mergulhou em
uma linguagem teatral com séculos de tradição – o teatro de ani-
Os títeres de porrete
e outras peças
Usurpador imundo
“O javali usurpador, sanguinoso e
miserável, que estrangulou vossas
colheitas de verão e vossas vinhas
frutíferas, sorve vosso sangue quente
como se lavadura fora, e usa como
gamela vossas entranhas abertas.”
William Shakespeare. Ricardo III
(Ato V, Cena II). Tradução de Carlos
Alberto Nunes. Disponível em
http://www.ebooksbrasil.org/
eLibris/ricardoiii.htm
Federico García Lorca
mação, que congrega uma série de técnicas destinadas a mover
diante do público uma figura inanimada (um boneco ou outro
tipo de objeto), conferindo-lhe função dramática, ou seja, convertendo-a em personagem.
O uso de bonecos para desempenhar tal função remonta
às raízes do brincar infantil (do que há uma série de testemunhos, em diferentes épocas e contextos culturais), resultando
em codificações cênicas as mais variadas ao longo da história
do teatro. Das marionetes, manipuladas por fio, ao teatro de
silhuetas, do bunraku japonês (surgido por volta do século
X) aos muppets da televisão... é enorme o campo de experimentação propiciado por essas figuras de madeira e pano,
espuma e sonho.
Contemplar essas “maquetes da alma” (ver anexo, p. 135) é
exercício delicado e revelador, que às vezes nos entrega de modo
imprevisto, em miniatura, certos traços, gestos ou modos de ser
invisíveis ao espelho.
Contracenando com a turma
Transposição narrativa
Algumas atividades podem ajudar os alunos a perceber as diferenças literárias entre um texto dramático e um texto narrativo. Um primeiro exercício simples é reescrever uma cena da peça
em forma de narrativa, descrevendo as ações que no texto teatral
ficam subentendidas, pondo em palavras tudo o que acontece
(as ações físicas e psicológicas das personagens) no decorrer da
história. A classe pode ser dividida em grupos, cada um responsável por uma cena. Atenção especial para a transformação do
discurso direto (diálogos) em indireto.
A perspectiva dos antagonistas
Outro trabalho proveitoso para perceber as forças em jogo
no conflito dramático é convidar os alunos a recriar algumas
cenas de cada peça assumindo a perspectiva dos antagonistas.
A turma pode, por exemplo, imaginar uma nova cena para o
Gigante, na qual ele explique seu apreço pela matemática e advirta a filha contra os riscos do desvario romântico. Ou uma
cena em que apareça o fantasma de dom Cristovinho, decidido
a convencer o público das injustiças contra ele cometidas. Essas
Os títeres de porrete
e outras peças
Federico García Lorca
novas cenas podem ser escritas e, posteriormente, representadas em sala de aula.
Tribunal dos bichos
Na esteira da proposta anterior, outra idéia divertida seria imaginar a assembléia de bichos para a qual caminham as personagens
de Do amor. Ali, outros animais seriam chamados a dar seu testemunho em favor da humanidade ou contra ela. Os alunos poderiam simular então um tribunal com promotor (encarregado das
acusações), advogado de defesa, jurados e juiz, responsável pela
sentença. O próprio homem também poderia ser intimado a depor na qualidade de réu. Imaginar com detalhes os crimes por ele
cometidos, as razões que o impeliram a cometê-los, os agravantes
(ou atenuantes) pode render discussões inflamadas.
Teatro de bonecos
Tomando como pretexto os bonecos utilizados por Lorca em
Os títeres de porrete, o professor pode encomendar à turma uma
pesquisa sobre as diferentes modalidades do teatro de bonecos:
fantoches, marionetes, bonecos de vara, de dedo, silhuetas etc.
(um capítulo à parte poderia ser reservado para a tradição nordestina do mamulengo). Paralelamente à pesquisa, com o auxílio
do professor de Artes, os alunos seriam estimulados a confeccionar alguns desses bonecos e, havendo tempo e oportunidade, a
manipulá-los em pequenos esquetes. O resultado final seria apresentado sob a forma de seminários para o restante da classe.
Os títeres de porrete
e outras peças
Federico García Lorca
Do palco em diante:
livros, filmes e sites
Livros
Para o professor
• Spolin, Viola. Jogos teatrais na sala de aula. São Paulo:
Perspectiva, 2007.
Reflexão de fôlego sobre o potencial pedagógico do
jogo dramático, com sugestões de regras básicas que
ensinam aos alunos como contar histórias e construir
personagens.
• Amaral, Ana Maria. Teatro de formas animadas (máscaras,
bonecos e objetos). São Paulo: Edusp, 1993.
Amplo painel da história e técnicas do teatro de formas
animadas, de Bali à Grécia antiga, passando pelo Japão,
pela Índia e pelo Brasil, entre outros lugares.
Para o aluno
• Lorca, Federico García. Meu coração é tua casa. São Paulo:
Edições SM, 2007.
Neste coração de portas abertas, o vento se casa, a lua comete
um crime e um caracol medita sobre a eternidade. Uma
saborosa antologia poética de um dos mais importantes
nomes da poesia e do teatro do século XX.
Canções
• Os saltimbancos. 1993, Universal.
O famoso musical inspirado em um conto dos irmãos
Grimm (“Os músicos de Bremen”), adaptado por Chico
Buarque a partir do original italiano de Luiz Enriquez e
Sergio Bardotti e que pode servir de contraponto à leitura
de Do amor.
Filme
• O labirinto do fauno (El laberinto del fauno). México/
Espanha 2006, 117 min.
Dirigido por Guilhermo del Toro, o filme retrata a Espanha
dos anos 1940 pelo olhar de uma menina que acredita na
força dos contos de fada. Disponível em DVD (Brasil, 2007,
distribuidora Warner Bros.).
Os títeres de porrete
e outras peças
Federico García Lorca
Sites
• http://www.idea-org.net/en
Site da International Drama/Theater and Education
Association (IDEA), em inglês, francês, espanhol e chinês.
Presente em mais de 90 países, essa associação tem por
objetivos a inclusão do teatro dentro de um processo de
educação plena, o diálogo internacional, a investigação
teórica sobre drama-educação e seu uso em defesa da paz e
dos direitos humanos.
• http://www.baulteatro.com/taller4.htm
Site mexicano com informações detalhadas sobre o teatro
de títeres: história, técnica, modalidades.
Elaboração do guia Eneas Carlos (escritor e
roteirista); Preparação Fabio Weintraub; Revisão
Carla Mello Moreira e Márcia Menin
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