XI CONGRESO INTERNACIONAL DE REHABILITACIÓN DEL PATRIMONIO ARQUITECTÓNICO Y EDIFICACIÓN 482 MODULO 1 PRESERVAÇÃO E REABILITAÇÃO DE EDIFÍCIOS NO CENTRO HISTÓRICO: PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO PAULO - PROGRAMAS E PROJETOS DE HABITAÇÃO SOCIAL R. Fernández Baca Salcedo(1), J. Cavalini Martins(2) Dpto. de Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo. Universidade Estadual Paulista. Campus de Bauru, Av. Eng. Luiz Edmundo Carrijo Coube, 14-01, CEP, 17033-360, Bauru, SP, Brasil [email protected] (1) [email protected] (2) RESUMO O centro histórico de São Paulo está caracterizado por edificações representativas com valores histórico, arquitetônico e cultural, abrigando as residências, os serviços, o comércio e as finanças. Boa parte da população que trabalha nesta área tem renda mensal de até 6 salários mínimos e mora em precárias condições de habitação. Diante da desocupação e do abandono de alguns edifícios, bem como da demanda por habitação social, no centro histórico, a Prefeitura Municipal de São Paulo (Brasil), durante as gestões de 2001 a 2004, e 2005 a 2008, através do Programa de Arrendamento Residencial, preservou e reabilitou para habitação social os seguintes edifícios: São Paulo, Riachuelo, entre outros. Nesse contexto, o presente trabalho tem por objetivos: analisar as intervenções arquitetônicas realizadas e o grau de preservação do edifício Riachuelo, implementado pelo Programa de Arrendamento Residencial. Métodos: as intervenções arquitetônicas foram analisadas através dos conceitos de conservação, restauração e reabilitação; o grau de preservação do edifício foi analisado a partir dos seguintes documentos: resoluções de tombamento do COMPRESP (Conselho Municipal de Preservação de São Paulo) e do CONDEPHAAT (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Arqueológico e Turístico do Estado de São Paulo), do projeto de arquitetura, antes e após as intervenções arquitetônicas, memoriais de obras, visitas técnicas. Resultados: subsidiar as políticas, programas e projetos de intervenção em centros históricos, contribuir com os estudos sobre a salvaguarda do patrimônio arquitetônico e o uso contemporâneo em centros históricos. XI CONGRESO INTERNACIONAL DE REHABILITACIÓN DEL PATRIMONIO ARQUITECTÓNICO Y EDIFICACIÓN 483 MODULO 1 PALABRAS CLAVE: Centro Histórico; Habitação Social; Programas; Projetos; Preservação; Restauração; Reabilitação. 1. INTRODUÇÃO Os centros históricos representam principalmente o traçado inicial da cidade. São estruturas urbanas e arquitetônicas que expressam as manifestações políticas, econômicas, sociais, culturais e tecnológicas das formações sociais dos diferentes períodos históricos[1]. A partir da Resolução de São Domingos (1974)[2] assume-se o compromisso social e político de residências nos centros históricos, assim: A salvação dos centros históricos é um compromisso social além de cultural e deve fazer parte da política de residência, para que nela se levem em conta os recursos potenciais que tais centros possam oferecer. Todos os programas de intervenção e resgate dos centros históricos devem, portanto, trazer consigo soluções de saneamento integral que permitam a permanência e melhoramento da estrutura social existente Entenda-se a restauração como: (...) uma operação que deve ter caráter excepcional. Tem por objetivo conservar e revelar os valores estéticos e históricos do monumento e fundamentase no respeito ao material original e aos documentos autênticos. Termina onde começa a hipótese; no plano das reconstituições conjeturais, todo trabalho complementar reconhecido como indispensável por razões estéticas ou técnicas destacar-se-á da composição arquitetônica e deverá ostentar a marca do nosso tempo. A restauração será sempre precedida e acompanhada de um estudo arqueológico e histórico do monumento[3]. A reabilitação é “uma ação que preserva, o mais possível, o ambiente construído existente (pequenas propriedades, fragmentação no parcelamento do solo, edificações antigas) e dessa forma também respeita os usos e a população moradora. A reforma necessária na infraestrutura existente para adaptá-la a novas necessidades procura não descaracterizar o ambiente construído herdado. Nos edifícios, busca-se fazer intervenções mínimas, indispensáveis para garantir o conforto ambiental, a acessibilidade e a segurança estrutural”[4] XI CONGRESO INTERNACIONAL DE REHABILITACIÓN DEL PATRIMONIO ARQUITECTÓNICO Y EDIFICACIÓN 484 MODULO 1 O espaço da residência é o abrigo ou habitat do homem, o palco permanente das atividades de descanso, lazer e serviços em geral dos usuários, ligados aos hábitos e às práticas de uma sociedade, sendo a arquitetura seu espaço construído[5]. 2. CIDADE DE SÃO PAULO: PROGRAMA DE LOCAÇÃO SOCIAL Até o final dos anos 60, a cidade de São Paulo tinha um único Centro Metropolitano. A partir do período do “milagre” (1968-73), um novo centro estruturou-se ao longo da Avenida Paulista, o que fez com que o Centro Metropolitano se desdobrasse então em “Centro Principal” e “Centro Paulista”[6]. Porém, com a tentativa de controlar a verticalização, através de alguns instrumentos em lei, houve uma redução nos empreendimentos na área central, em função do dimensionamento e dos custos dos terrenos. A partir daí, a Avenida Paulista, Consolação e Augusta tornam-se os novos eixos de atração e direcionamento. A ocupação do ‘Novo Centro’ atraiu o comércio das elites, e as áreas desocupadas pelos grupos sociais de maior renda foram ocupadas por camadas mais populares[7]. Nos anos 90, uma nova área de concentração de sedes empresariais viria configurar o “Centro Berrini”, cujo núcleo representa um forte exemplo de reestruturação urbana, dada a concentração, de empresas multinacionais, ligadas à fase mais recente do processo de mundialização em São Paulo. A desvalorização do centro, criada pela evasão das empresas e dos bancos para outros subcentros, entre outros, provocou a deterioração de parte dos equipamentos urbanos e o declínio de seu valor imobiliário. Além dos escassos investimentos públicos em equipamentos coletivos, habitação, transporte público, entre outros, a degradação urbana configurou-se em 6.219 domicílios vagos em 1991 e 10.062 em 2000. O centro histórico de São Paulo, constituído pelos Distritos da República e da Sé, perde de modo crescente sua população, principalmente aquela de famílias de renda média e alta, para outras áreas, como demonstram os dados do IBGE: em 1980 o centro histórico tinha uma população de 93.873 habitantes, a qual em 2000 passa a ser 67.833[8]. Os trabalhadores da área central e do centro histórico de São Paulo preferem morar próximo ao seu local de trabalho para evitar despesas com transporte, tempo de deslocamento e cansaço. Nesse contexto, a Prefeitura de São Paulo, na gestão de 2001-2004, através do Programa Social: Morar no Centro, bem como da modalidade Arrendamento Residencial, 485 XI CONGRESO INTERNACIONAL DE REHABILITACIÓN DEL PATRIMONIO ARQUITECTÓNICO Y EDIFICACIÓN MODULO 1 pretendeu combinar a produção de moradias com a preservação do patrimônio arquitetônico. O Programa de Arrendamento Residencial (PAR) é uma parceria entre a Prefeitura e a Caixa Econômica Federal, dirigido a famílias com renda de três a seis salários mínimos que queiram adquirir um imóvel. O imóvel é arrendado por um período de 15 anos, com parcelas correspondentes a 0,7% do seu valor total. Após 15 anos, o morador tem a opção de adquirir o imóvel, descontandose os valores pagos no período do arrendamento (PREFEITURA DE SÃO PAULO, 2004). Nesta modalidade foram implantados pela Prefeitura de São Paulo, os edifícios de Maria Paula, Rizkallah Jorge, Fernão Sales, Brigadeiro Tobias, Celso Garcia, Riachuelo e São Paulo. 3. IMPLEMENTAÇÃO DO PROGRAMA DE LOCAÇÃO SOCIAL NO EDIFÍCIO RIACHUELO 3.1. Edifício Riachuelo O Edifício Riachuelo está localizado na Rua Riachuelo, n° 275, no centro histórico de São Paulo. Na década de 40, os engenheiros Lindenberg & Assumpção construíram o edifício Riachuelo com 17 pavimentos para uso de escritórios. O edifico é um belo exemplar da arquitetura moderna, sua volumetria alterna balcões e janelas corridas. Tombada pela Resolução 37/COMPRESP/92[10], devido a interesse histórico, com nível de proteção 3, que corresponde a bens de interesse histórico, arquitetônico, paisagístico ou ambiental, de modo a preservar suas características externas, pela (Res.37/Conpresp/92) e pelo CONDEPHAAT (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Arqueológico e Turístico do Estado de São Paulo). Depois de abandonado, em 1994, foi invadido por moradores de rua, os “Sem teto”. A Prefeitura Municipal de São Paulo (PMSP)[11], na gestão 2001 a 2004, através do Programa de Arrendamento Residencial e com recursos do Programa de Habitação Popular começou a desapropriação do edifício. Posteriormente a COHAB da PMSP, na gestão de 2005 a 2008, contratou a elaboração do projeto de reabilitação e a empresa construtora. O projeto de reabilitação foi realizado pelo escritório “Paulo Bruna Arquitetos Associados”. A obra começou em 2006 e as unidades de habitação foram entregues aos beneficiários em março de 2008. Para conhecer as características socioeconômicas das famílias foi aplicado um questionário aos residentes em outubro de 2011[12]. De um total de 120 apartamentos, foram entrevistados 49 residentes. Os entrevistados e suas XI CONGRESO INTERNACIONAL DE REHABILITACIÓN DEL PATRIMONIO ARQUITECTÓNICO Y EDIFICACIÓN 486 MODULO 1 famílias perfazem um total de 159 pessoas, as quais foram caracterizadas por gênero, idade, estado civil, dos chefes de família, grau de escolaridade, tipo de ocupação e ingressos econômicos mensais. Os residentes estão caracterizados da seguinte maneira: por gênero tem-se que a maioria são mulheres (55,6%); os moradores por faixa etária são: 74% jovens e adultos, entre 15 a 64 anos; 19,62% são crianças e adolescentes até 14 anos; e 6,32% são da terceira idade, com mais de 65 anos. Do total de chefes de família, a maioria são homens (61,22%) e 67,35% são casados, 51,02% vieram da região Nordeste, 40% completaram o 2º grau, 63,26% trabalham nos serviços. A maioria das famílias obtém uma renda mensal entre 2 a 3 salários mínimos (37%). Quando perguntamos se estavam satisfeitos com a residência atual, todos os entrevistados responderam que o atual apartamento é bem melhor, porque está bem localizado, próximo dos locais de serviço, do trabalho, sendo também mais confortável. 3.1.1. Prédio original O edifício Riachuelo foi construído com 17 pavimentos para uso de escritórios, organizados por meio de corredores internos, ao longo dos quais havia salões com aproximadamente 45/50m². No fundo do corredor havia sanitários coletivos. Entre os dois braços do “A” havia uma escada, 3 elevadores e um poço de ventilação. O primeiro proprietário foi a Associação dos Empregados do Comércio de São Paulo (1944-78), a qual utilizava a parte inferior do edifício para atividades sociais como: restaurante, salas de aula, etc. Os demais andares foram vendidos. O espaço ocupado pela Associação foi em seguida utilizado por uma escola de contabilidade e quando esta saiu, o edifício ficou vazio. 3.1.2. Reabilitação A Prefeitura de São Paulo contratou o escritório “Paulo Bruna Arquitetos Associados”[13] para a reabilitação do edifício Riachuelo. O “Paulo Bruna Arquitetos Associados” adequou cada um dos escritórios para uma unidade de habitação, configurando um total de 120 unidades, distribuídas nas seguintes tipologias: 42 unidades conjugadas ou kitinetes (sala-copa-dormitorio-cozinha e banheiro), com áreas entre 26 a 37m², 42 apartamentos de 1 dormitório, com áreas entre 34 a 38m², 24 apartamentos de 2 dormitórios com áreas entre 47 a 49m², 4 apartamentos com 1 dormitório adaptado para deficientes físicos com área de 44m² e 8 apartamentos que podem ser adaptados para deficientes físicos, com área de 44m². Em cada unidade de habitação foram construídos um banheiro, 487 XI CONGRESO INTERNACIONAL DE REHABILITACIÓN DEL PATRIMONIO ARQUITECTÓNICO Y EDIFICACIÓN MODULO 1 uma cozinha e uma área para serviços com tanque e lavadora. Ver Foto 1 e Figuras 1, 2 e 3. O edifício Riachuelo foi adquirido por U$ 1’107.500,00, cujo custo do projeto foi de U$ 56.200,75, sendo que os custos da restauração e de reforma perfizeram um total de U$ 2’742.754,84 e o valor de cada unidade de habitação foi de U$ 22.856,29[14]. 3.1.3. Materiais e tecnologias utilizadas na reabilitação do edifício Riachuelo Nas intervenções do edifício Riachuelo foram restauradas as fachadas e preservadas as volumetrias. Para a construção de paredes internas foram empregados blocos cerâmicos e blocos de concreto celular. Em ambientes como banheiro e cozinha, foram adotados revestimentos cerâmicos na cor branca. Nos ambientes como quarto e sala foi adotada a pintura de látex, e em ambientes como banheiro e cozinha foi utilizada pintura com tinta acrílica. Em áreas molhadas, foram adotados pisos cerâmicos de 20 x 20 ou 30 x 30 cm, as portas de madeira de 1 folha de abrir, lisa e compensada, com ferragens em latão cromado. Vidros de espessura 3 ou 4 mm Liso. As instalações elétricas e hidráulicas foram completamente refeitas por motivos de segurança e adequadas às normas vigentes. Também, foram instaladas redes de distribuição de gás. XI CONGRESO INTERNACIONAL DE REHABILITACIÓN DEL PATRIMONIO ARQUITECTÓNICO Y EDIFICACIÓN 488 MODULO 1 elo hu Av. Brigadeiro Luis Antônio iac aR Ru Construções do entorno Av. 23 de Maio Foto 1. Figura 1. 0 5 XI CONGRESO INTERNACIONAL DE REHABILITACIÓN DEL PATRIMONIO ARQUITECTÓNICO Y EDIFICACIÓN 489 MODULO 1 Av. 23 de Maio 0 5 Av. Brigadeiro Luis Antônio elo hu iac aR u R Av. Brigadeiro Luis Antônio a Ru lo ue ch Ria Av. 23 de Maio 0 5 Figura 2. Figura 3. Foto1: Fachada principal do Edifício Riachuelo. Figura 1: Pavimento térreo. Figura 2: Planta pavimento tipo. Figura 3: Planta do terraço. Legenda: Conjugados (marrom), Apartamentos com 1 dormitório (vermelho), Apartamentos com 2 dormitórios (laranja), Apartamentos adaptados para deficientes físicos (laranja claro), Áreas comunitárias (amarelo escuro), Corredores, elevadores e escadas (amarelo claro), Portaria e administração (amarelo), Áreas livres (verde). Fonte: Foto, Rosio Fernández Baca Salcedo ( 2011), Projeto: Paulo Bruna Arquitetos Associados, Redesenho: Juliana Cavalini Martins (abril de 2011). Conclusões A Prefeitura de São Paulo, na gestão de 2001-2004, através do Programa Social: Morar no Centro, e da modalidade Arrendamento Residencial, reabilitou para habitação social alguns edifícios como o edifício Riachuelo, preservando, contudo, o patrimônio arquitetônico do centro histórico de São Paulo. Em geral, as intervenções de reabilitação realizadas preservaram e restauraram as fachadas dos edifícios, sendo feitas novas instalações elétricas e hidráulicas. Nos espaços internos dos edifícios houve a restauração dos materiais dos acabamentos que estavam em bom estado de conservação como: pisos, escadarias e esquadrias. Nos acréscimos realizados, como a construção de paredes de alvenaria para a divisão dos ambientes, também se utilizaram tecnologias e matérias tradicionais, que acabaram por sobrecarregar os edifícios, XI CONGRESO INTERNACIONAL DE REHABILITACIÓN DEL PATRIMONIO ARQUITECTÓNICO Y EDIFICACIÓN 490 MODULO 1 devido ao emprego de materiais de difícil remoção, impossibilitando futuras intervenções. Nos Programas e nos projetos públicos de reabilitação de edifícios para habitação social, em centros históricos, são recomendas as seguintes diretrizes: i) maior área construída por unidade de habitação, devendo optar-se por apartamentos com 1 dormitório, devendo ter, no mínimo, área que não seja menor a 45,00 m²; ii) para a divisão dos espaços internos: emprego de novas tecnologias e de materiais, cujas acústicas sejam de fácil remoção e sustentáveis; iii) implantação de sistema de captação de energia solar, uso de sistemas de coleta e de tratamento de água, captação e reciclagem de águas pluviais, sensores que minimizem o consumo de água e de energia elétrica, uso de materiais e sistemas estruturais de baixa energia; iv) maiores subsídios e financiamentos com juros baixos para a reabilitação dos edifícios; iv) maior número de reabilitação de edifícios que atendam às necessidades sociais, econômicas e culturais das famílias, dos jovens e dos idosos. Sendo a sustentabilidade o desafio do século XXI, a preservação e a reabilitação dos edifícios, nos centros históricos, devem fazer parte de programas e projetos públicos. Agradecimentos À Fapesp, pelo auxílio à pesquisa e auxílio à participação em reunião científica. 491 XI CONGRESO INTERNACIONAL DE REHABILITACIÓN DEL PATRIMONIO ARQUITECTÓNICO Y EDIFICACIÓN MODULO 1 Referências [1] R. F. B. Salcedo, “A reabilitação da residência nos centros históricos da América Latina”, São Paulo, Editora UNESP, 2007. [2] Organização dos Estados Americanos; Governo Dominicano, “Resolução de São Domingos: I Seminário Interamericano sobre experiências na conservação e restauração do patrimônio monumental dos períodos colonial e republicano, 1974”, Int. Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, Cartas Patrimoniais, Brasília, IPHAN, 2004, pp. [3] Conselho Internacional de Monumentos e Sítios, “Carta de Veneza, 1964” Int. Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, Cartas Patrimoniais, Brasília, IPHAN, 2004, pp. [4] E. Maricato, “Brasil, cidades: alternativas para a crise urbana”, Petrópolis, RJ:, Vozes, 2001. [5] C. Lemos, “História da Casa Brasileira”, São Paulo, Ed. Contexto, 1996. [6] H. Jr. Frugoli, “Centralidade em São Paulo: trajetórias, conflitos e negociações na metrópole”, São Paulo, Cortez / Edusp, 2000. [7] H. M. N. Silva, “Documento Preparatório. Encontro: Habitação no centro de São Paulo – como viabilizar essa idéia”, São Paulo, 2000. [8] Instituto Brasileiro de Geografía e Estadistica, “Censo Demográfico”, Rio de Janeiro, IBGE, 2001. [10] Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico de São Paulo, “Resolução 37/COMPRESP/92. Processo de Tombamento do Edifício Riachuelo”. [11] Prefeitura Municipal de São Paulo, “Programa Morar no Centro. São Paulo”, São Paulo, março de 2004. [12] J. C. Martins; R. F. B. Salcedo. (Janeiro, 2012). “Relatório Final Centro Histórico de São Paulo. Edifício Riachuelo”, Bolsa de Iniciação Científica FAPESP, Bauru, janeiro de 2012. [13] Paulo Bruna Arquitetos Associados. “Projeto Riachuelo”. [14] Companhia Metropolitana de Habitação de São Paulo, “Gerência de Projetos/ Gerência de medição do controle de obras/Gerência de Planejamento”. 2006.