S E M A N A Porto Alegre / 12 de dezembro de 2008 / nº 50 / Ano XIII / www.fiergs.org.br A travessia para 2009 As medidas anunciadas pelo governo federal nesta quinta-feira estão em sintonia com os pontos defendidos pela FIERGS e pelo CIERGS como fundamentais para que possamos iniciar 2009 com uma atividade econômica mais ativa. Porém, as decisões não esgotam a necessidade de manter uma estrutura de alerta sobre os efeitos da crise internacional, a fim de dispor de um estoque de medidas a ser utilizado no tempo e ritmo corretos. A travessia do primeiro quadrimestre do próximo ano será decisiva . Há cinco medidas que precisam ser incorporadas como uma boa preparação de 2009. São elas: 1. manutenção dos investimentos do PAC; 2. rígido controle para que as decisões sobre o crédito cheguem efetivamente na ponta; 3. redução ainda maior do “spread” bancário; 4. novo alongamento dos prazos dos tributos federais com similar ampliação dos recolhimentos do ICMS; e 5. adoção de políticas pontuais de auxílio a Cadeias Produtivas em desaceleração. A FIERGS e o CIERGS continuarão monitorando os efeitos da crise internacional. Para isto, é necessário que os segmentos da indústria repassem informações periódicas e atualizadas sobre o nível de suas atividades. Paulo Fernandes Tigre, presidente da Federação e do Centro das Indústrias do Rio Grande do Sul Indústria prevê desaceleração no crescimento da economia Foto: Dudu Leal E D I T O R I A L Paulo Tigre apresentou balanço 2008 e perspectivas da economia para 2009 O ano de 2008 se encerra com forte atividade na indústria gaúcha, mas mesclada à preocupação com 2009. Abalada pela crise internacional que se intensificou a partir de setembro, a economia mundial deverá seguir um caminho diferente no próximo ano, com maiores incertezas e pela baixa confiança de consumidores e investidores. Esta é a síntese do encontro Balanço 2008 e Perspectivas 2009, apresentado na terça-feira, pelo presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (FIERGS), Paulo Tigre. O industrial avalia o ano de 2008 como positivo. No acumulado até outubro de 2008, as exportações gaúchas cresceram 28%, e foram criados mais de 110,2 mil postos de trabalho. No mesmo período, a indústria apresentou uma expansão de 7,4%, medida pelo Índice de Desempenho Industrial (IDI-RS). “Foi muito bom para o Brasil e para o Estado, com empresas trabalhando com índice de ocupação em torno de 86%, em até quatro turnos. Agora, devemos voltar à planície”, disse Tigre. As projeções para o próximo ano, considerando três cenários (pessimista, moderado e otimista), indicam que o crescimento da economia no Brasil deverá oscilar entre 0,7% e 2,8%. No Rio Grande do Sul, a variação ficará entre 0,3% e 2,3%. Após um ciclo de seis anos de forte aumento na atividade econômica mundial, alicerçado em estabilidade de preços, maiores transações comerciais e expansão do crédito e da renda, a piora nas condições internacionais nos últimos meses determina os rumos para a economia em 2009. No quarto trimestre de 2008 e no primeiro trimestre do próximo ano deverão ocorrer grandes ajustes. Para o presidente da FIERGS, a situação necessita ser enfrentada com realismo. “Precisamos estar alertas, acompanhando o dia-a-dia e ouvindo os setores, as empresas, dialogando e cobrando dos governos federal e estadual, colocando nossa realidade”, comentou Tigre, no evento realizado na sede da entidade. FIERGS defende mais crédito e menos juros O sucesso no combate à desaceleração da economia, segundo Tigre, irá depender basicamente da “melhora da confiança no futuro”, com o restabelecimento do crédito no mercado e taxas de juros mais propícias ao investimento. Para a FIERGS, em um cenário moderado, com maior chance de realização no próximo ano, o Brasil deverá apresentar uma expansão do PIB de 2,1%, e o Rio Grande do Sul, de 1,6%. A projeção foi apresentada pelo presidente da entidade, Paulo Tigre, durante divulgação do Balanço 2008 e Perspectivas 2009 da Economia Gaúcha. Entre os países emergentes, segundo o industrial, deve-se verificar uma forte retração na taxa de crescimento, inflação ainda elevada e desvalorização das moedas nacionais frente ao dólar. O Brasil não deverá ficar livre disso, mas devido às melhores condições do Balanço de Pagamentos (o fluxo de dólares continuará positivo), projetam-se menores impactos cambiais. Esse ponto é importante para determinar a dinâmica dos preços, cuja perspectiva é de estabilidade em patamar dentro das metas de inflação. As restrições de crédito devem perdurar, na esteira de prazos mais curtos e custos maiores para consumidores e empresas. Ainda de acordo com a Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul, um cenário pessimista para 2009 aponta a possibilidade de uma recessão mundial. Nesse caso, ela poderá inclusive ser verificada no Brasil, de forma mais branda, acompanhada de maiores oscilações na taxa de câmbio, piora no mercado de trabalho e de crédito. No Estado, as perspectivas mais pessimistas são relativas à queda nas transações comerciais com o exterior e aos impactos da desaceleração da atividade na arrecadação fiscal do governo. Até outubro deste ano, os Estados Unidos permaneciam como o principal destino das exportações gaúchas, com mais de US$ 2,2 bilhões. As projeções da FIERGS para o cenário otimista consideram que os pacotes de estímulo nos países desenvolvidos e também nas economias emergentes, como o promovido pela China, já comecem a produzir resultados a partir do segundo trimestre de 2009. Nesse caso, os países emergentes conseguiriam compensar a retração dos desenvolvidos. Essa perspectiva teria reflexos nas projeções para o Brasil e para o Rio Grande do Sul, que poderiam experimentar apenas uma leve desaceleração. A crise no Brasil e no mundo Cenários 2009 na Economia Internacional PESSIMISTA PIB Inflação Mercado de Crédito Juros Recessão mundial Deflação Continua a se deteriorar Novos cortes MODERADO Desaceleração com forte impacto nas emergentes Estabilidade OTIMISTA Desaceleração suave Pequenas pressões de preços Tensões localizadas em Dissipação da crise alguns países de confiança Novos cortes Permanecem estáveis em níveis baixos Governo anuncia medidas anticrise para estimular o consumo As medidas de desoneração fiscal anunciadas pelo governo federal na quinta-feira, de R$ 8,4 bilhões (R$ 1 bi de IPI, R$ 2,5 de IOF e R$ 4,9 de IR) estão em sintonia com os pontos defendidos pela FIERGS e pelo CIERGS como fundamentais para começar 2009 com uma atividade econômica mais ativa, disse o presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul, Paulo Tigre. Apesar de considerar o valor muito baixo perto da arrecadação do governo este ano, o industrial acredita que é uma sinalização positiva. “Este conjunto de medidas mostra que o governo reconhece a via tributária como um meio eficaz de estimular a economia”, afirmou. Agora, segundo Tigre, falta o convencimento das autoridades de que o corte de gastos públicos é fundamental para diminuir a carga tributária de maneira efetiva. Atualmente, as empresas são obrigadas a pagar mais tributos do que seus concorrentes externos, além de não poderem usufruir os serviços públicos proporcionais a este custo tributário, assim como as famílias brasileiras. Conforme os dados da FIERGS, a arrecadação federal de janeiro a outubro alcançou R$ 564,7 bilhões, ou seja, 10,33% de aumento sobre o mesmo período de 2007. Paulo Tigre salientou também a importância da decisão de utilizar as reservas do País para o financiamento das empresas que estão tendo dificuldades na renovação das suas linhas de crédito com o exterior. “Essa é uma medida pontual que traz alívio aos exportadores”, disse Tigre, salientando que juntamente com as propostas será importante monitorar para que elas cheguem aos seus destinatários, ou seja, “as decisões precisam se transformar em resultados práticos para as empresas”. O industrial ponderou igualmente que “o crédito no Brasil ainda é muito caro, com spread alto, o que eleva os custos finais aos tomadores de empréstimos”. PRINCIPAIS PONTOS DE DESONERAÇÃO 1) IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES FINANCEIRAS (IOF) 3) REDUÇÃO DO IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS (IPI) • • • O IOF, tributo cobrado no momento da contração de empréstimos, passa de 3% para 1,5% no caso das pessoas físicas, A alíquota extra de 0,38% sobre empréstimos continua. 2) IMPOSTO DE RENDA • Criação de duas novas alíquotas a partir de 1º de janeiro Novas faixas na tabela: Alíquota (%) Rendimento (R$) Isento Até 1.434 7,5 Entre 1.434 e 2.150 15 Entre 2.150 e 2.866 22,5 Entre 2.867 e 3.582 27,5 Mais que 3.583 Válido de dezembro de 2008 a março de 2009. Categoria • Para veículos até 1.000 cilindradas, cai de 7% para 0%, • Para veículos 1.001 a 2.000 cilindradas, movidos a gasolina, cai de 13% para 6,5%, • Para carros a álcool e flex, cai de 11% para 5,5%, • Picapes e comerciais leves até 1.000 cilindradas, cai de 8% para 1%, • Picapes de 1.001 a 2.000 cilindradas, cai de 8% para 4%, • Para os veículos acima de 2.000 cilindradas, fica igual. 4) RECURSOS PARA EMPRESAS Companhias brasileiras com dívidas a vencer entre o último trimestre deste ano e todo 2009 poderão contar com recursos das reservas internacionais do Banco Central. Funcionamento: • O banco interessado fecha contrato com a empresa brasileira, • De posse desse contrato, vai ao Banco Central mostrar que pode ter acesso aos recursos das reservas. Limite de financiamento: • 125% do total de vencimentos da empresa entre o último trimestre de 2008 e todo 2009, ou seja, cinco trimestres no total. Copom mantém Selic em 13,75% “A diminuição do crédito tem o efeito semelhante ao aumento da taxa de juros sobre a economia. Agora, mais do que nunca, o governo precisa reduzir os gastos públicos como forma de controlar a inflação”, afirmou o presidente da FIERGS, Paulo Tigre, ao avaliar a decisão do Comitê de Política Monetária. O Copom manteve, na quarta-feira, a taxa básica de juros, a Selic, em 13,75%. Para o presidente da FIERGS, independentemente do movimento da Selic nos próximos meses, é improvável que as taxas de juros praticadas no mercado sofram modificações. “Esse cenário prevalece até a economia dissipar a crise de confiança, que vem aumentando a escassez de recursos no mercado internacional”, destacou Tigre. Ele lembra que aumentaram os custos de empréstimos e a produção industrial recuou 1,7% em outubro. A próxima reunião do Copom está marcada para os dias 20 e 21 de janeiro. Pesquisa no Estado revela que 47% das empresas estão aptas a abrir capital que estão bem estruturadas, mas que ainda não querem abrir seu capital”, salientou. A pesquisa mostrou que 11 corporações têm essa intenção em até dois anos e 24, entre dois e cinco anos. O coordenador do Conselho de Inovação e Tecnologia da FIERGS, Ricardo Felizzola, destacou que o acesso ao capital é fundamental para um ambiente competitivo. “Acho que já avançamos muito no Rio Grande do Sul em relação à gestão. E neste ponto as empresas se dão conta de que para crescer é preciso capital”, analisou. De acordo com o diretor de Relações com Empresas da BM&FBovespa, João Batista Fraga, “é estabelecida uma relação que poderá dar apoio à empresa, sempre que ela precisar, tanto na ajuda a sua competitividade, como Fotos: Dudu Leal A pesquisa realizada entre junho e outubro, em parceria entre a FIERGS, Instituto Euvaldo Lodi (IEL-RS), BM&FBovespa e Fundação Dom Cabral, mostra que 47% das empresas pesquisadas já estão em condições de entrar no mercado de capitais. “Isto não quer dizer que os outros 53% não são aptos, mas que com pequenos ajustes poderão ingressar”, disse a professora da Fundação Dom Cabral, Virgínia Izabel de Oliveira, durante o evento Gestão, Governança e Mercado de Capitais – Perspectivas das Empresas Gaúchas, na quinta-feira. As 75 empresas da amostra foram ouvidas sobre perfil, gestão, finanças, governança corporativa e visão sobre o mercado de capitais. Deste total, 74% são de indústria de transformação e comércio. “Há muitas nos pilares de gestão e transparência”. Entre as pesquisadas, 49% já fizeram algum movimento em direção à abertura de capital e 81% acreditam que a principal vantagem é o maior acesso à verba para investimentos. Quanto à disposição em abrir capital, 69% estão dispostas, sendo que 51% esperam fazê-lo nos próximos cinco anos. Sobre as desvantagens foram citadas alto custo para abertura e manutenção da companhia aberta (23%), perda de flexibilidade na tomada de decisão (13%), perda de controle (13%) e burocracia (12%). Os resultados mostram ainda que 61% possuem gestão familiar e 85% têm controle acionário familiar. As maiores ameaças citadas são aumento da concorrência informal, o custo da matéria-prima e o câmbio. Com relação às oportunidades, estão o crescimento da demanda e da renda e a expansão do crédito para consumo. Com relação aos resultados financeiros, 92% das empresas fazem de alguma forma análise de seus investimentos, e 48% utilizam plano de negócios com fluxo de caixa descontado. Em governança corporativa, 93% das entrevistadas possui diretoria. Em quase 50% delas, uma mesma pessoa participa de mais de uma instância de decisão e 66,67% disseram que há disposição em compartilhar decisões. Além disso, 88% afirmaram que se dispõem a prestar contas dos atos administrativos de forma contínua. Professora da Fundação Dom Cabral Virgínia Izabel de Oliveira apresentou os resultados do levantamento Especialista avalia mercado de investimentos A partir do segundo semestre de 2009, o País vai começar um ciclo de recuperação econômica. Vai haver uma volta gradual do crédito e da confiança no mercado financeiro. O novo momento também trará a retomada dos investidores em mercados de capitais, que foram afugentados pela crise no sistema financeiro mundial. Essa é a expectativa do presidente da Associação de Investidores no Mercado de Capitais (AMEC) e diretor da Associação Nacional dos Bancos de Investimento (ANBID) Luiz Fernando Figueiredo (foto), que palestrou durante o evento Gestão, Governança e Mercado de Capitais – Perspectivas das Empresas Gaúchas, na sede da FIERGS. Figueiredo, ex-diretor do Banco Central e do Banco BBA e JP Morgan, avalia que o mundo emergente vinha muito bem e acabou sendo envolvido pela crise. “A recessão mundial será gigantesca, mas nunca o Brasil esteve numa situação tão sustentável, com liquidez em caixa e ajuste fiscal em dia”, explica. Ele ainda destaca que o processo de desaceleração é inevitável, mas fará com que o País e o mundo entrem em uma nova fase com o sistema financeiro mais baseado em produção e investimentos conscientes. Senai-RS promove seminário de design Fotos: Dudu Leal A importância do design higiênico de máquinas, equipamentos e instalações como fator auxiliar para a garantia da qualidade, obtenção de alimentos seguros e a redução de barreiras técnicas comerciais para as empresas foi debatido, na quinta-feira, na sede da FIERGS. O Workshop de Design Higiênico para Máquinas, Equipamentos e Instalações da Indústria de Alimentos e Bebidas (foto) foi promovido pelo Centro de Excelência em Tecnologias Avançadas Senai-Ceta e a EPP Senai Visconde de Mauá, em parceria com a Abimaq e o Sindicato das Indústrias da Alimentação do RS. Comércio Exterior A FIERGS, através do seu Centro Internacional de Negócios (CIN), promove o curso Marketing no Comércio Internacional, no dia 16 de dezembro. Entre os temas que serão abordados pela empresa Aduaneiras estão o mercado externo, as formas de promoção e a logística em marketing. Inscrições: (51) 3347-8675 ou e-mail [email protected]. Trabalhadores do RS na São Silvestre Depois de realizar uma eliminatória com 24 trabalhadores da indústria gaúcha, em Pelotas, o Sesi-RS definiu os quatro atletas que vai levar para a disputa da São Silvestre, no dia 31 de dezembro, em São Paulo. Adriana Pancotto, da Gráfica Poletto, de Bento Gonçalves, Cláudia Três, da Voges, de Caxias do Sul, Ângelo Guimarães, da Yara Brasil, de Rio Grande e Rudinei Mello, da Perdigão, de Marau, foram os classificados. Rudinei (foto, à frente) foi o vencedor da prova dos 3 mil metros rasos nos Jogos Nacionais do Sesi, em Manaus. A delegação gaúcha embarca no dia 30 de dezembro e retorna no dia 1º de janeiro de 2009. Rede Parceria Social A ação Por Uma Juventude Cidadã, da Rede Parceria Social, está com inscrições abertas até 30 de janeiro, por meio de editais. A iniciativa do Serviço Social da Indústria (Sesi-RS) vai atender jovens em situação de vulnerabilidade, matriculados e freqüentando o Ensino Fundamental ou Médio. A chamada pública é destinada a projetos apresentados por entidades privadas de assistência social, sem fins lucrativos, que desenvolvam trabalhos com jovens, pertencentes a famílias com renda de até meio salário mínimo por pessoa. As atividades devem envolver as seguintes temáticas: prevenção ao uso de drogas, orientações de prevenção a doenças sexualmente transmissíveis, valores pessoais, sociais, auto-estima, higiene e saúde, trabalho e ética. O Sesi-RS é uma das entidades-âncora da Rede Parceria Social, ação da Secretaria de Justiça e Desenvolvimento Social. Para este edital, a parceria ainda conta a CEEE (Companhia Estadual de Energia Elétrica) como agente financiador. Inscrições e informações pelo site www.sesirs.org.br e (51) 3347-8525. Banco de Alimentos O Banco de Alimentos, ligado ao Conselho de Cidadania da FIERGS, promove o Super Natal Banco de Alimentos, no dia 20 de dezembro, uma edição especial do Sábado Solidário. Durante todo o dia, os voluntários estarão em pontos de comércio arrecadando produtos para serem distribuídos a entidades assistenciais. Os pontos de doação estarão nos supermercados das Redes Wal-Mart (Big, Nacional e Maxxi), Zaffari/Bourbon e Unidão. Além da distribuição para entidades gaúchas, neste momento, em especial, o Banco de Alimentos também vai direcionar parte da arrecadação às vítimas das chuvas de Santa Catarina. O trabalho do Banco de Alimentos conta com voluntários do Rotary Club, Lions, escoteiros, diaconais, a ONG Parceiros Voluntários e também de associações de funcionários de empresas. Somente em Porto Alegre, o Banco atende aproximadamente 300 instituições e distribui cerca de 150 toneladas mensais de produtos alimentícios.