APRESENTAÇÃO - Sesa

Propaganda
SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE
SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE
DEPARTAMENTO DE VIGILILÂNCIA E CONTROLE DE AGRAVOS ESTRATÉGICOS
DIVISÃO DE CONTROLE DE DOENÇAS ENDÊMICAS E PREVALENTES
PROGRAMA ESTADUAL DE CONTROLE DA TUBERCULOSE
MANUAL DO SISTEMA DE INFORMAÇÕES PARA
NOTIFICAÇÃO DA INFECÇÃO LATENTE DA
TUBERCULOSE
CURITIBA – PARANÁ
2011
AGRADECIMENTOS
O Programa Estadual do Controle da tuberculose agradece a todos que
contribuíram na elaboração e revisão desse trabalho.
CRIAÇÃO DA FICHA DE NOTIFICAÇÃO E MANUAL
Andréa Maciel de Oliveira Rossoni – Serviço de Infectologia Pediátrica – Hospital das
Clínicas – Universidade Federal do Paraná
Betina Mendez Alcântara Gabardo – Programa Estadual de Controle da Tuberculose –
Secretaria Estadual de Saúde do Paraná
Maria Francisca Teresa Caldeira-Scherner – Programa Estadual de Controle da
Tuberculose – Secretaria Estadual de Saúde do Paraná
CRIAÇÃO DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO
Rafael Mitsuo Moriya – Núcleo de Informação e Informática - Secretaria Estadual de
Saúde do Paraná
COLABORADORES
Andréa Maciel de Oliveira Rossoni – Serviço de Infectologia Pediátrica – Hospital das
Clínicas – Universidade Federal do Paraná
Alair Josiane Santana – Programa de Controle da Tuberculose - Secretaria Municipal de
Saúde Pinhais
Betina Mendez Alcântara Gabardo – Programa Estadual de Controle da Tuberculose –
Secretaria Estadual de Saúde do Paraná
Elisabeth Thadeo Sens – Divisão de Controle de Doenças Endêmicas e Prevalentes –
Secretaria Estadual de Saúde do Paraná
Isabelle Antoniacomi – Programa de Controle da Tuberculose - Secretaria Municipal de
Saúde Paranaguá
Liza Bueno Rosso – Programa de Controle da Tuberculose - Secretaria Municipal de
Saúde Curitiba
Maria Francisca Teresa Caldeira-Scherner – Programa Estadual de Controle da
Tuberculose – Secretaria Estadual de Saúde do Paraná
Marianna Freitas Hammerle – Programa de Controle da Tuberculose - Secretaria
Municipal de Saúde Paranaguá
Mirian Woiski – Departamento de Vigilância e Controle de Agravos Estratégicos –
Secretaria Estadual de Saúde do Paraná
Soeli Daguetti – Programa Estadual de Controle da Tuberculose – Secretaria Estadual
de Saúde do Paraná
2
APRESENTAÇÃO
A tuberculose é um grave problema de Saúde Pública e ainda se faz presente em
praticamente em todos os municípios do Paraná com taxas de incidência que estão entre
26,6 por 100 mil habitantes em 2001 a 22,9 por 100 mil habitantes em 2010. Essas taxas
mantidas ao longo da última década, sem queda expressiva, levaram o Programa de
Controle da Tuberculose a criar um sistema informatizado que possa melhorar a
avaliação da prevenção da doença.
Existem duas medidas preventivas eficazes contra a tuberculose que são a
vacinação BCG e o Tratamento da Infecção Latente - TILTB (chamada até
recentemente de quimioprofilaxia).
A vacinação é a medida central para proteger as pessoas não infectadas de
adoecerem, caso venham a se infectar com o Mycobacterium tuberculosis, agente
causador da doença. A cobertura da vacina BCG no Paraná tem mantido percentuais
elevados em menores de um ano, acima de 100 % nos últimos anos, com resultados
muito positivos demonstrados pelas baixas incidências de tuberculose nas formas graves
em crianças. Para se obter esses dados o Programa Nacional de Imunizações possui um
conjunto de sistemas de informações, SI-PNI, que inclui o de Avaliação do Programa de
Imunizações API –que gera informações entre todos os âmbitos: federal, estadual,
regional e municipal.
O TILTB é indicado principalmente para pessoas infectadas, embora também
tenha indicação entre não infectados e é feito através da administração de drogas
capazes de prevenir a infecção ou de impedir que o indivíduo infectado adoeça. A
escolha para se fazer o TILTB depende de investigação de cada caso.
Embora o TILTB seja uma atividade implantada no Paraná como parte das
atividades do Programa Nacional do Controle da Tuberculose (PNCT), não existe
nenhum instrumento que avalie o impacto na epidemiologia da doença.
Para atender essa necessidade, desde 2009, a Coordenação Estadual do Controle
da Tuberculose (PECT) tem se empenhado para criar uma ficha de notificação e um
sistema de informação informatizado para poder acompanhar e avaliar a população que
vem sendo tratada. Em 2009, foi implantada a ficha de notificação/investigação do
TILTB que está sendo utilizada, mas não digitada.
A ficha de notificação foi criada nos mesmos moldes da Ficha de Notificação e
Investigação da Tuberculose do Sistema de Informação de Agravos de Notificação
(SINAN NET) atualmente utilizada em todo território nacional.
Em setembro de 2011, a Coordenação Estadual do Controle da
Tuberculose/DVCDE/DECA/SVS/SESA, através de um sistema de informação
(SISTILTB) criado pelo Núcleo de Informática e Informações/Direção Geral/SESA e
com o objetivo de implantar em todo o estado do Paraná a notificação obrigatória para o
Tratamento da Infecção Latente da Tuberculose (TILTB), iniciou a elaboração das
normas descritas a seguir.
A implantação do SISTILTB se fará em duas etapas. A primeira etapa será a
digitação da ficha de notificação/investigação através de um sistema acessado pela
Internet, com acesso individual com senha em todos os municípios, em dezembro de
2011. A segunda etapa será para implantar os relatórios que vão gerar diversos
indicadores com o intuito de avaliar resultados do TILTB em data a ser marcada.
3
FICHA DE NOTIFICAÇÃO/INVESTIGAÇÃO
DO TRATAMENTO DA INFECÇÃO LATENTE DA TUBERCULOSE – Pág. 22
INSTRUÇÕES PARA O PREENCHIMENTO
N.º da Notificação: Este campo identifica o tipo de notificação que será sempre
individual. Não é necessário preenchê-lo*.
1. Tipo de Notificação: já vem preenchido 2-Individual.
2. Anotar a data da notificação: data de preenchimento da ficha de notificação.
3. Preencher com o nome completo do município (ou código correspondente
segundo o cadastro do IBGE) onde está localizada a unidade de saúde (ou outra
fonte notificadora) que realizou a notificação.
4. Preencher com o nome completo da unidade de saúde (ou outra fonte
notificadora) que realizou a notificação.
5. Este campo não precisa ser preenchido, pois a ficha impressa já terá informado
que se trata do agravo Tratamento da Infecção Latente da Tuberculose
(Quimioprofilaxia) código CID 10 Z 20.1.
6. Preencher com a data de início do tratamento atual na unidade de saúde que está
notificando o caso.
7. Preencher com o nome completo do paciente (sem abreviações).
8. Preencher com a data de nascimento do paciente (dia/mês/ano) de forma
completa.
9. Anotar a idade do paciente somente se a data de nascimento for desconhecida
(Ex. 20 dias = 20 D; 3 meses = 3 M; 26 anos = 26 A). Se o paciente não souber
informar sua idade, anotar a idade aparente.
10. Informar o sexo do paciente (M = masculino, F = Feminino e I = Ignorado).
11. Preencher com o código correspondente à cor ou raça declarada pela pessoa: 1)
Branca; 2) Preta; 3) Amarela (compreendo-se nesta categoria a pessoa que se
declarou de raça amarela); 4) Parda (incluindo-se nesta categoria a pessoa que se
declarou mulata, cabocla, cafuza, mameluca ou mestiça de preto com a pessoa
de outra cor ou raça); 5) Indígena (considerando-se nesta categoria a pessoa que
se declarou indígena ou índia).
12. Preencher com o número de anos que a pessoa está frequentando ou frequentou,
considerando o último ano concluído com aprovação por ocasião da notificação.
13. Preencher com o número do CARTÃO ÚNICO do Sistema Único de Saúde –
SUS.
14. Preencher com o nome completo da mãe do paciente (sem abreviações).
15. Anotar o tipo (avenida, rua, travessa, etc.) e o nome completo ou código
correspondente do logradouro da residência do paciente. Se o paciente for
indígena, anotar o nome da aldeia.
16. Anotar o número do logradouro da residência do paciente.
17. Anotar o complemento do logradouro (ex. Bloco B, ap. 402, lote 25, casa 14,
etc.).
18. Preencher se o paciente for morador de rua (1 = Sim, considerando aquele
paciente que não tem residência fixa. Ex. andarilho, mendigo. Mesmo sendo
morador de rua, se houver algum lugar em que ele fica normalmente, ex. Praça
da República, marquise da Loja Americanas, informar no campo 15; 2 = Não; 9
= Ignorado).
19. Preencher com a sigla da unidade federada – UF de residência do paciente.
4
20. Anotar o nome do município (ou código correspondente segundo cadastro do
IBGE) da residência do paciente.
21. Anotar o nome do bairro (ou código correspondente segundo cadastro do SISTILTB) de residência do paciente.
22. Anotar o código de endereçamento postal do logradouro (avenida, rua, travessa,
etc.) da residência do paciente.
23. Anotar DDD e telefone do paciente.
24. Zona de residência do paciente (ex. 1 = área com características estritamente
urbanas; 2 = área com características estritamente rurais; 3 = área rural com
aglomeração populacional que se assemelha a uma área urbana).
25. Anotar o nome do país quando o paciente residir em outro país.
26. Preencher uma ou mais situações que justificam a indicação do tratamento ( 1=
Sim; 2 = Não).
Recém-nascido coabitante de paciente bacilífero: considerar criança de até 28
dias que mora na mesma casa que um paciente bacilífero no momento da
indicação do TILTB ou que era bacilífero no momento que a criança nasceu.
Criança < de 10 anos co-habitante de paciente com TB: (considerar cohabitante de paciente com TB o contato que mora na mesma casa ou com
convívio íntimo com paciente com diagnóstico de TB) com:
Prova Tuberculínica (PT) igual ou superior a 5 mm: em criança não vacinada
com BCG ou vacinada há mais de dois anos ou qualquer condição
imunossupressora, neste caso marcar na ficha qual a condição Doenças que
predisponha a TB (diabetes, silicose, insuficência renal, neoplasia, HIV/AIDS ou
outra.
Prova Tuberculínica (PT) igual ou superior a 10 mm: em criança vacinada com
BCG há menos de dois anos.
Adulto/adolescente com 10 anos ou mais co-habitante de paciente com TB:
(considerar co-habitante de paciente com TB o contato que mora na mesma casa
ou com convívio íntimo com paciente com diagnóstico de TB) com PT igual ou
maior que 5 mm.
Conversão Tuberculínica Recente (nos últimos 12 meses): (entende-se
conversão da PT aquele resultado que teve um incremento de 10 mm na segunda
PT em relação à primeira PT (Ex. primeira PT em 15/01/2011 resultado = 4 mm;
segunda PT em 24/09/2011 resultado = 14 mm) indicado tratamento em
qualquer idade: contato de TB bacilífera, profissional de saúde, profissional de
laboratório de micobactéria, trabalhador de sistema prisional, trabalhador de
instituição de longa permanência (Ex. asilo, creche, etc.). Em seguida preencher
o campo ou campos, se o for o caso: profissional de saúde/trabalhador de
sistema prisional/trabalhador de instituição de longa permanência/profissional de
laboratório de micobactéria.
Doença que predisponha a TB: em casos confirmados de Diabete mellitus com
menos de 65 anos e resultado de PT igual ou maior de 10 mm; silicose com PT
igual ou maior de 10 mm; insuficiência renal com PT igual ou maior de 10 mm;
neoplasia (de cabeça e pescoço) com PT igual ou maior de 10 mm; HIV/AIDS
com RX de tórax normal e PT igual ou maior de 5mm ou contatos
intradomiciliares ou institucionais de pacientes bacilíferos, independente da PT
ou PT menor de 5 mm com registro documental de ter tido PT igual ou maior de
5 mm e não submetido a tratamento ou TILTB na ocasião; HIV/AIDS com
radiografia de tórax com presença de cicatriz radiológica de TB, sem tratamento
anterior para TB (afastada possibilidade de TB ativa por meio de exames de
escarro, radiografias anteriores e,se necessário, tomografia computadorizada de
tórax), independente do resultado da PT; outra (especificar o tipo por escrito).
5
Imunossupressão por drogas: especificar o tipo da droga em uso no momento
do início do TILTB: corticosteróides; inibidor de TNF alfa, quimioterápico,
outra (especificar o tipo por escrito) e PT igual ou maior a 5 mm.
Imagem radiológica de Tb inativa, sem uso prévio do TILB: com resultado
de PT igual ou maior de 5 mm.
Outros: escrever o critério que levou a indicação do TILTB que não foi
descrito. Se necessário, utilizar o campo Observações.
27. Preencher se o paciente que esta sendo notificado é contato ou não de um doente
de tuberculose em tratamento ou não. No caso de ser contato classifique a forma
de convivência junto a este doente com tuberculose (1 = Ausente; 2 = Domicílio
(mora na mesma casa); 3 = Trabalho; 4 = Vizinhança; 5 = Morador de rua; 6 =
Outro: escrever qual a forma de convivência).
28. Escrever o nome completo do doente de tuberculose junto ao qual o notificado
convive se completou o campo 27 com qualquer número menos o 1 = Ausente.
29. Preencher qual a forma da tuberculose diagnosticada do doente de tuberculose
que foi informado no campo 28 (1 = Pulmonar bacilífero (com baciloscopia no
escarro positiva); 2 = Pulmonar não bacilífero (com baciloscopia no escarro
negativa; com cultura positiva ou negativa); 3 = Pulmonar ignorado; 4 = TB
extrapulmonar; 9 = Ignorado (quando o paciente não souber informar o tipo da
tuberculose que tem o doente informado no campo 28). Se o doente informado
no campo 28 tiver a forma pulmonar junto com extrapulmonar, ex.: pulmonar +
pleural ou pulmonar + ganglionar, considerar somente a forma pulmonar
preenchendo com 1 ou 2 ou 3.
30. Preencher com o código correspondente (1= Sim; 2 = Não; 9 = Ignorado).
31. Preencher com o código correspondente se o paciente é institucionalizado. Em
caso de cumprimento de pena em hospital psiquiátrico, marcar a opção 1 –
Presídio.
32. Preencher com o código correspondente considerando sim e o tempo da
aplicação da vacina através de registro da Carteira de Vacinação ou pela cicatriz
no braço direito na inserção do músculo deltóide e pela idade da criança (1 =
Sim, há dois anos ou mais; 2 = Sim, há menos de dois anos; 3 = Não; 9 =
Ignorado (considerar quando não há registro em Carteira de Vacinação e existe
uma cicatriz duvidosa).
33. Preencher com o código correspondente depois de exame no braço direito da
inserção do músculo deltóide (1 = Sim; 2 = Não; 9 = Ignorado (considerar
quando existe uma cicatriz duvidosa)).
34. Preencher com o código correspondente ao resultado da telerradiografia de tórax
por ocasião da notificação (1 = Normal; 2 = Alterado, diz respeito a outras
alterações que não são compatíveis com a tuberculose; 3 = Não realizado; 9 =
Ignorado).
35. Escrever na primeira linha (1.ª) o resultado em mm e data correspondente
(dia/mês/ano) a PT realizada por ocasião da notificação. Somente no caso de
comprovar a conversão da PT, preencher os dois resultados considerando o mais
antigo na primeira linha (1.ª) e o da ocasião da notificação na segunda linha
(2.ª).
36. Preencher com o código correspondente o resultado da sorologia para o vírus da
imunodeficiência adquirida – HIV (1 = Negativo; 2 = Já possuía exame positivo;
3 = Positivo com diagnóstico atual (por ocasião da notificação); 4 = Não
Realizado; 5 – Em andamento (este campo deverá ser mudado assim que se tiver
o resultado); 9 = Ignorado).
37. Preencher com o código correspondente (1 = Autoadministrado (considerar
quando o paciente toma o medicamento sem a supervisão de um membro da
equipe de saúde); 2 = Supervisionado (considerar quando o paciente sempre
6
toma o medicamento com a supervisão de um membro da equipe de saúde); 9 =
Ignorado).
38. Preencher com o código correspondente no esquema de tratamento prescrito (1 =
Izoniazida; 2 = Outra (escrever o nome da droga utilizada no esquema
alternativo)).
39. Preencher com o código correspondente (1 = Sim; 2 = Não; 9 = Ignorado).
40. Preencher com o código correspondente se o campo 39 foi preenchido com o
código 1 o evento adverso diagnosticado após consulta médica (1 =
Gastrointestinais; 2 = Hepáticos; 3 = Articulares; 4 – Neurológicos; 5 =
Cutâneos, 6 = Outros (escrever qual ou quais, se necessário utilizar o campo
Observações).
41. Escrever o número de doses que foram tomadas no momento do encerramento
da ficha.
42. Preencher com o código correspondente (1 = Término TILTB (considerar
quando o mesmo número de doses prescritas no início do tratamento foi
realmente tomado); 2 = Abandono (considerar quando o paciente interromper o
tratamento por mais de três meses = 90 dias seguidos); 3 = Evolução Tb doença
(considerar se durante o TILTB foi feito o diagnóstico de tuberculose doença); 4
= Transferência (quando o paciente continuar o tratamento em outra Unidade de
Saúde do mesmo município ou em outra Unidade de Saúde de outro município
ou em outra Unidade de Saúde de outro estado); 5 = Suspensão por evento
adverso (considerar quando o TILTB não puder ser concluída por apresentar
evento adverso que não pode ser controlado durante o tratamento); 6 =
Suspensão por ordem médica (quando o tratamento for suspenso justificado por
ordem médica escrita; esclarecer no campo Observações); 7 = Óbito pela TILTB
(considerar quando o óbito ocorreu por causa do TILTB); 8 = Óbito por outras
causas (considerar quando o óbito ocorrer durante o TILTB por causa não
relacionada ao tratamento; esclarecer no campo Observações); 9 = Outro
(escrever o motivo que levou ao encerramento do tratamento).
43. Preencher a data do encerramento do tratamento (dia/mês/ano) correspondente
ao motivo informado no campo 42.
44. Escrever em letra de forma legível o nome completo do responsável pela
investigação e preenchimento das informações prestadas na ficha de notificação.
45. Escrever a função do investigador informado no campo 44.
46. O investigador deve assinar e, se possível, carimbar com nome e número de
registro profissional.
Notas:



* Número da notificação: este número será gerado pelo SIS-TILTB no
momento que a ficha for salva depois de digitada. Portanto quem anotará
este número será o digitador. Este número não será informado para a
fonte de notificação porque só terá valor para o nível (central, regional
ou municipal) que fará avaliação do SISTILTB.
A ficha deverá ser preenchida em duas vias pelo investigador: uma via
deverá ser arquivada no prontuário do paciente e uma deverá ser
encaminhada para ser digitada e, no local da digitação, deverá ser
arquivada.
No campo Observações: escrever informações importantes não contidas
na ficha para esclarecer algum item.
7
COMO DIGITAR A FICHA DE NOTIFICAÇÃO/INVESTIGAÇÃO DO
TRATAMENTO DE INFEÇÃO LATENTE – TILTB
1. Todo profissional que digitar a ficha deverá ter acesso individual através de um
cadastro que, no início da implantação, será feito pelo Núcleo de Informática e
Informações/Direção Geral/SESA para as Regionais de Saúde (RS). Depois que
cada RS tiver o seu acesso cada uma fará o mesmo cadastro para seus
municípios/serviços de saúde de sua área de abrangência. Para solicitar essa
senha é necessário enviar os seguintes dados: Nome completo / e-mail (que será
usado para acessar o SITILTB)/ telefone (do trabalho) / RG / CPF / Regional de
Saúde / município / nível (adminstrador = central: para técnicos da coordenação
estadual; regional de saúde: para técnicos da RS e municipal: para técnicos de
municípios). A senha (que será utilizada pelo profissional que vai acessar o
sistema) será repassada para o digitador após seu cadastro.
2. Para entrar no SITILTB é necessário ter acesso à Internet. O endereço eletrônico
é: http://sesaeventos.saude.ws/quimioprofilaxia .
3. Para acessar sua conta digitar o e-mail e senha cadastrada e clicar no Login.
8
4. Abrirá esta página:
5. À esquerda o Menu permite Buscar Ficha: digitar o nome completo do
paciente (sempre as letras serão maiúsculas, mesmo que se digite em
minúsculas). Após a digitação quando clicar Buscar aparecerá uma lista Minhas
fichas com diversos nomes já notificados. O município terá acesso a lista com
todos os nomes digitados no seu município, a RS a todas as notificações do
Paraná. Esta lista permitirá ao digitador verificar se este caso já foi notificado
anteriormente para não haver duplicidade.
9
6. Para notificar um caso novo clicar Adicionar nova: abrirá nesta página
Adicionar Ficha em 6 passos. Digitar todos os campos de acordo com a ficha
de notificação/investigação do TILTB.
7.
No campo CNES Unidade de Saúde ao clicar aparecerá a seguinte tela:
10
Para pesquisar o número do CNES Unidade de Saúde pode-se digitar o número do
CNES ou o nome da unidade de saúde ou o município e aparecerá uma tela com todas
as unidades de saúde cadastradas.
Caso a unidade de saúde ainda não tenha sido cadastrada o município poderá cadastrar
clicando Adicionar Nova.
11
Basta informar o número do CNES, Nome da Unidade e selecionar o município e
salvar.
12
8. No final de cada passo clicar Salvar.
9. No caso de algum campo obrigatório não ter sido informado, aparecerá uma
mensagem com letras vermelhas em cada campo não digitado. O sistema não
permite salvar se estiver incompleto, por isso a ficha deverá ser digitada quando
estiver completa. Para cada passo salvo automaticamente aparecerá na tela o
próximo passo.
13
10. Caso seja necessário voltar para o passo anterior (nos passos 2, 3, 4, 5 e 6) basta
clicar Voltar.
11. Dependendo do campo, se for digitado o número 1 = Sim, abrirão as opções para
especificar a informação que corresponde àquela informação, como aparece na
imagem no item 10. Ex. Paciente com 10 anos ou mais co-habitante de paciente
com TB, se for o caso de ser trabalhador de risco, informar; se não for, deixar
em branco.
12. No último passo, Passo 6, depois de salvar aparecerá em baixo da mensagem:
Esta ficha foi salva com sucesso! O número a seguir é o número de registro do
caso; ex. Ficha N.º 10!. Este número deverá ser anotado na ficha de
notificação/investigação do TILTB no canto direito de cima.
14
13. Como transferir uma ficha. Buscar a ficha do paciente:
No passo 5, no campo Evolução do caso, informar 4- TRANSFERÊNCIA e selecionar o
município para o qual deseja transferir e salvar.
14. Para verificar as pendências de transferências solicitadas para meu município ou
que quero transferir para outro município. Clicar em Buscar e aparecerão todos
os pacientes registrados no seu banco.
15
Ficha em vermelho significa que esta ficha não está no meu município. Se eu quiser
solicitar esta ficha clicar no “solicitar transação” e clicar novamente para confirmar:
Se tentar fazer de novo o pedido vai aparecer esta mensagem:
Neste caso aguardar o outro município confirmar.
16
Ficha em verde significa que a ficha está no meu município, ou seja, o paciente está
tratando no meu município.
Caso queira cancelar a transferência clicar em “fichas que pedi transferência” e deletar o
pedido.
Tela do município que lista as fichas que foram solicitadas por outro município. O
município poderá recusar o pedido ou transferir.
17
15. Para saber sobre transferências solicitadas, em andamento ou aceitas pode-se
utilizar os seguintes itens do Menu:
-
Fichas pendentes para transferência: outro município solicita transferência de
ficha de paciente que está tratando no meu município.
Fichas que pedi transferência: fichas que solicitei para virem tratar no meu
município.
Esperando confirmação de recebimento: fichas que transferi para outro
município que ainda não foram recebidas por aquele município.
Fichas terminadas por transferência: fichas que foram encerradas no meu
município por transferência.
18
16. Para imprimir uma ficha:
Clicar em Buscar Ficha e clicar no ícone da impressora. A ficha será impressa em
três folhas.
Como cadastrar um usuário do sistema TILTB:
-
Só poderá fazer cadastros o responsável das Regionais de Saúde.
No Menu clicar no item Ações listar usuários:
19
A cor verde indica Editar usuário, isto é, pode-se mudar os dados que já foram
cadastrados.
A cor vermelha permite Deletar usuário, isto é, pode-se tirar este usuário do sistema
não permitindo mais seu acesso.
No final da lista o botão Adicionar permitirá incluir um novo usuário.
20
Para cadastrar um novo usuário são necessários os seguintes dados:
- Nome completo
- E-mail: que será o login de acesso ao sistema
- Telefone com DDD
- RG
- CPF
- Regional: que está cadastrando seus usuários por município
- Município: do usuário
- Nível: como a Regional de Saúde (RS) é que irá cadastrar seus usuários, a
RS sempre marcará a opção Município.
21
Ficha de Notificação/Investigação:
22
Download