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A DIVERSIDADE DA GEOGRAFIA BRASILEIRA: ESCALAS E DIMENSÕES DA ANÁLISE E DA AÇÃO
DE 9 A 12 DE OUTUBRO
DA FESTA A MORTE: UMA ANÁLISE SOBRE AS PRÁTICAS
DEVOCIONAIS DO CATOLICISMO POPULAR
CISLENE DIAS RODRIGUES1
Resumo
O presente texto tem como objetivo compreender as práticas religiosas do catolicismo popular,
engendradas pela família Pimenta que vem desde meados do século XX construindo e mantendo
como prática viva a organização anual de uma festa, no município de Santo Antônio do Leverger/MT,
em honra ao Divino Espírito Santo. Ainda sob a prática do catolicismo popular, a família em alguns
anos opta por não realizar a festa, por ter ocorrido no seio familiar o falecimento de algum ente
querido. No entanto, tal episódio não interfere no cumprimento do voto feito ao Divino.
Palavras-chave: catolicismo popular; promessa; festa do Divino; morte.
Abstract
The actual text help us to understand the religious practices of popular Catholicism , engendered by
the Pimenta family that dates back to the mid-twentieth century as building and maintaining a living
practice annual organization of a party in Saint Anthonio do Leverger town , in honor to the Holy Spirit.
The family, still under the practice of popular Catholicism , chooses not to hold the party for a couple
of past years now, due to an unexpected death of a loved one which occurred . However, this mattter
does not interfere in the fulfillment of the vow made to the Divine.
Keywords: popular Catholicism; promise; Feast of the Divine; death.
1 – Introdução
A festa do Divino realizada desde 1951 pela família Pimenta, no município de
Santo Antônio do Leverger/MT, é fruto das práticas devocionais difundida pelo
chamado catolicismo popular. Nesta vertente do catolicismo existe uma relação de
intimidade e dependência entre os homens e as divindades, no entanto, tal relação é
mediada pela troca entre as partes envolvidas. Assim sendo, o santo com sua
infinita capacidade concede o milagre ao homem, que por sua vez, deve pagar ao
santo o que lhe prometera, portanto, esta festa existe como pagamento de promessa
feita ao Divino Espírito Santo.
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Acadêmica do Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Federal de Mato Grosso
– campus Cuiabá. E-mail de contato: [email protected].
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Isto significa que é por meio dá fé e devoção às divindades cultuadas no
catolicismo, que os fiéis da religião buscam resolver os obstáculos que a vida lhes
propõe e, nessa relação de proximidade mantida entre os homens e os oragos é
fácil pedir e ser atendido, contudo, o homem deve cumprir com a sua parte no trato.
Assim,
a vivência do sagrado, expressa no espaço através das práticas
comportamentais de [...] “fazer” e “pagar” promessas, possui um código
produzido pelo imaginário social em suas relações reais entre o devoto e o
Santo. Tais experiências religiosas são rigorosamente pessoais [...]
(ROSENDAHL, 2003, p. 214).
Outro aspecto relevante sobre o festejo está atrelado a sua não realização em
alguns anos por ocorrer óbitos no seio familiar, deste modo, a família recolhe-se ao
luto por um período de doze meses. Todavia, nestes anos de luto o dever religioso
com o orago se cumpre numa atividade ritualística.
Para a elaboração do presente estudo, usou-se para a coleta de dados
entrevistas semiestruturadas e a consulta de bibliografias pertinentes a temática a
fim de caracterizar e contextualizar o objeto de análise.
Nessa conjuntura, se faz necessário esclarecer brevemente o processo de
inserção do catolicismo no Brasil, pois é a partir do trabalho de difusão desenvolvido
pela Igreja católica que se entenderá a propagação e as manifestações populares da
religião no território brasileiro atualmente.
2 – O catolicismo no Brasil
Desde o século XV, “dilatar as fronteiras da fé e do império” (AZZI,1978, p.
14) era o lema dos conquistadores portugueses, portanto, ao chegarem no Brasil em
1500, logo trataram de proclamar o catolicismo como religião oficial da nova colônia.
Então, segundo Azzi (1978) o que tão depressa se fez foi chantar cruzes e cruzeiros
ao solo, celebrar missas e distribuir insígnias religiosas aos indígenas. Esse fato
esclarece o ensejo do território brasileiro chamar-se inicialmente, Ilha de Vera Cruz e
Terra de Santa Cruz.
Contudo, a organização e a administração da religiosidade católica em novas
terras se deram, sobretudo, a partir do Tratado do Padroado Régio da Ordem do
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Cristo firmado entre a Igreja Católica romana e os reinos ibéricos, o qual delegava
aos reis plenos poderes e que “por delegação papal, [se tornava o] chefe espiritual
das novas terras conquistadas, assumia a responsabilidade política, administrativa e
religiosa bastante oportuna no processo ideológico colonizador e no processo
missionário [...]” (NOLASCO, 2010, p. 16).
Entretanto, a Igreja católica no período colonial enfrentava inúmeras
dificuldades para se fazer presente no interior do país, deixando essas populações
desprovidas dos ritos e sacramentos. Diante disto,
os ritos católicos ganhavam, ao longo dos anos, novos signos e alegorias
marcados por uma coexistência dissimuladamente pacífica entre a devoção
e a diversão. Isso fez surgir práticas reinventadas que se baseavam nos
preceitos sagrados, mas também envolviam elementos profanos
(MARQUES, 2011, p. 67).
Assim, os novos significados do catolicismo produziram “a diferença entre
religião popular e oficial [que] manifesta-se como oposição entre leigos e clero, e
entre festividades e sacramentos, isto é, entre uma religiosidade espontânea e uma
religião vertical, imposta autoritariamente” (CHAUI, 2006, P. 82).
3 - A festa do Divino
Realizada no mês de julho no decorrer de três dias (sexta-feira, sábado e
domingo) na propriedade rural da família, localizada na comunidade Moquém no
município de Santo Antônio do Leverger/ MT, a festa promovida pela família Pimenta
apresenta como vetor central um voto feito ao Divino Espírito Santo, isto é, a festa
existe em agradecimento ao milagre concedido a um membro da família, quando
este era criança, que naquele momento encontrava-se enfermo e, não havendo
outro recurso para salvá-lo da morte, recorreu-se a religião; logo, esta festa “reflete o
alto nível de sacralidade [encontrada] nas práticas de rezas, promessas e romarias”
(ROSENDAHL, 1996, p. 71).
Os primeiros momentos da festa são os mais importantes, pois é nele que
ocorre o ritual religioso (missa, reza cantada, procissão e levantamento do mastro),
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isto é, a sexta-feira e a manhã de sábado são dedicados ao santo de devoção,
cumprindo-se assim o voto feito.
Passadas as obrigações com a ordem celestial (os rituais religiosos), a ordem
é divertir-se. E o regozijo dar-se pelas bandas locais que começam a se posicionar
no palco a partir do meio-dia de sábado, para animarem a festa com o ritmo local - o
rasqueado cuiabano, que segundo Loureiro é
um gênero musical que tem sua origem no siriri e na polca paraguaia [...] a
palavra rasqueado significa „arrastar as unhas, na viola ou violão, sem
pontear as cordas, rasgadinho, rasqueado‟. É esta a forma tradicional de
tocar a música nos instrumentos de corda (LOUREIRO, 2006, p. 100).
A festa do Divino contempla ainda algumas das manifestações culturais do
povo mato-grossense, especialmente o cururu o qual Rocha (1981) descreve como
sendo
uma “brincadeira” que envolve movimento, música, cantoria e sapateado, na
qual tomam parte somente homens. Encerra um duplo sentido, de
religiosidade e lazer que se entrelaçam e se unem de acordo com o motivo
que leva o grupo a se reunir, dando origem a movimentos diferenciados
(apud SOUZA, 2004, p. 339).
E o siriri, um bailado de simples coreografia em que participam homens,
mulheres e crianças, onde seus
bailarinos dançam, ora em roda, ora em fileiras, batendo palmas e pés, de
preferência descalços, e cantando em resposta aos versos dos violeiros. A
música que embala a dança é uma derivação do Cururu, porém, em ritmo
bem mais rápido. [...] Cantam os participantes versos e músicas com temas
regionais, vários deles compostos pela comunidade (LOUREIRO, 2006,
p.84).
Outro aspecto relevante na dinâmica do ritual festejo em louvor ao Divino
Espírito Santo está atrelado à distribuição gratuita de alimentos (chá cô bolo 2,
almoço e jantar, havendo sempre diversos doces de sobremesa). Da mesma forma
apresentam-se as bebidas (café, aguardente, licor de leite, guaraná em pó, entre
2
Expressão cuiabana utilizada como sinônimo ao café da manhã.
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outros, exceto refrigerantes e cervejas), que são servidas continuamente a todos os
participantes durante os três dias de festa.
Como parte integrante da festa, a comida, a alimentação dos convidados
merece um olhar mais detido. Distribuída de graça, ponto alto da festa,
adquire uma importância simbólica significativa, tanto se estabelecermos
relação com os ritos religiosos, a comunhão dos católicos, quanto no que se
refere àquela sociedade [...]. Na festa, havia [e há] fartura, alimentação à
vontade para todos. [...] (SOUZA, 2004, p. 336).
A distribuição gratuita de alimentos na festa só torna-se possível devido às
doações feitas pelos festeiros3, no entanto, “[...] o mesmo não se pode dizer em
relação aos artistas, que muitas vezes cobram para se apresentar” (MENDES, 2008,
p. 134). Assim, a família promotora do evento encontrou na comercialização de
bebidas, refrigerantes e cervejas, a solução para garantir o pagamento dos músicos
contratados.
Contudo, o comércio existente no âmbito da festa não apresenta como
premissa o lucro, existindo assim somente para arcar com as despesas geradas
pela própria festa, o que garante conjuntamente com as doações dos festeiros a
gratuidade nos outros espaços dela.
É valido ainda ressaltar “que o homem utiliza-se da festa como uma forma de
se libertar do tempo do trabalho, mas acaba se realienando, pois só há festa se ela
for criada e produzida, ou seja, trabalhada” (MARQUES, 2011, p. 45). Contudo, a
festa se apresenta como ruptura do cotidiano proporcionando aos indivíduos o lazer,
o divertimento e (re)encontro, e mesmo se tratando de festa de santo, Mendes
(2008, p.137) destaca que o sagrado e o profano coexistem. Portanto,
a festa é diferente da vida diária, é um espaço de liberdade numa vida de
escravidão. [...] um respirar livre no meio da opressão. Daí o caráter
essencialmente passageiro da festa brasileira: a sabedoria popular sabe
que o melhor da festa é que ela “existe”, apesar de tudo. [...]
(HOORNAERT, 1977, p. 388),
3
Individuo católico que crê na comunhão dos santos e que se propõe a ocupar na festa, em
determinado ano, um “cargo”. Isto significa que ele deve participar ativamente dos rituais religiosos,
contribuir com doações de gêneros alimentícios e/ou outros artefatos necessários para a
concretização da festividade.
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4 – A festa e a morte
Como vimos, à prática de pedir e pagar promessas no catolicismo popular
consiste em prática corriqueira, no entanto, a festa promovida pela família Pimenta
como pagamento de voto feito em alguns anos deixa de ser realizada. Esse fato
ocorre somente se, entre uma festa e outra, houver algum óbito no seio familiar.
Neste ínterim, Rocha salienta que a morte “quando se apresenta dentro de uma
família, traz em si a total impossibilidade de transformação da realidade. É um
movimento vivenciado com extremo pesar” (ROCHA, 2005, p. 114).
Embora, muitas das práticas de luto atualmente não sejam mais utilizadas, a
morte e o luto continuam a entristecer profundamente os familiares daquele que
falece, pois, como afirma Reis (1991, p. 138) “[...] toda morte tem algo de caótico
para quem fica. Morte é desordem e, por mais esperada e até desejada que seja,
representa ruptura com o cotidiano”, no entanto, ainda há aqueles que buscam
nesses momentos de angústia, maneiras de exteriorizar o luto e, é neste contexto,
que a não realização da festa em devoção ao Divino se acomoda.
Contudo, observemos que a supressão do festejo não sugere omissão por
parte da família com o voto feito. Pois, nos anos de luto ao invés de ocorrer à
celebração festiva, promove-se um encontro entre os membros da família e demais
indivíduos (parente, amigos e vizinhos) a fim de cumprir a promessa feita, isto é,
louvar, rezar e rogar ao Deus que é Pai, Filho e Espírito Santo, aproveitando-se do
momento para também rezar pelo repouso eterno da(s) alma(s) dos familiares
falecidos.
Nesse contexto, a sociabilidade entre os devotos do santo se faz importante,
visto que em muitas das ocasiões, as promessa não se cumprem individualmente,
especialmente as festas e danças sagradas e até mesmo as orações quando
realizadas em grupo, segundo a crendice popular, são mais bem aceitas pelo orago.
Compreende-se desta maneira, que a família mesmo estando consternada
com a dor da perda de um ente querido continua firme no propósito que outrora
fizera com o Divino, isto é, prosseguem transmitindo de geração a geração a fé e a
devoção mantida nas divindades cultuadas pelo catolicismo popular.
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5 - Considerações finais
Compreendemos, que essa festa além de exteriorizar a fé e devoção no
orago, contribui com a continuidade do catolicismo popular (re)afirmando e
mantendo a íntima relação entre Deus e os homens, fortalecendo ainda as relações
sociais entre os que dela participam, revelando-se também “como uma forma de
praticar o lazer de ruptura do seu cotidiano” (MENDES, 2008, p. 148) por nela
conviverem o sacro e o profano. Assim sendo, “a alegria da festa ajuda as
populações a suportar o trabalho, o perigo e a exploração, mas reafirma, igualmente,
laços de solidariedade ou permite aos indivíduos marcar suas especificidades e
diferenças” (DEL PRIORE, 2000, p. 10), dessa forma, a festa é lugar de
congraçamento coletivo.
Neste contexto, salientamos o nível de sociabilidade formidável entre os
indivíduos que se faz não só na ocasião do festejo, mas, também nos anos de luto
momento em que se cumpre o voto feito ao reunir seus devotos em oração, ocasião
em que também se reza pelos familiares mortos.
Essas e outras adaptações são observadas no espaço da festa, onde a
remoção e/ou inserção de elementos no ambiente festivo, sobretudo, pela ação das
gerações mais recentes significa que a festa “não permanece imutável ao longo do
tempo” (MENDES, 2008, p. 147) e que
a cultura não é vivenciada passivamente por aqueles que a recebem como
herança: eles reagem àquilo que lhes é proposto ou que se lhes pretende
impor. Interiorizam certos traços e rejeitam outros. Inventam, ao longo de
suas existências, novas maneiras de fazer, atribuem cores novas aos seus
sonhos e aos seus pesadelos, e criticam os valores usuais quando estes
não correspondem às suas aspirações profundas (CLAVAL, 2007, p. 13)
Assim, ao se atrelar “um passado rural com o presente urbano, práticas
tradicionais com técnicas modernas, antigos folguedos com as novidades da
indústria cultural” (MAGNANI, 2003, p. 25), a festa estará se adaptando aos novos
anseios, mudanças necessárias para que a tradição herdada das gerações
anteriores fortaleça e resista aos novos tempos.
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