Centro-Norte de Córdoba, campaña 2009-2010. Informativo técnico N°72 Laboratório de Fitopatologia – Universidade de Passo Fundo Centro-Norte de Córdoba, campaña 2009-2010. NOME COMUM DA DOENÇA Ferrugem de hemerocallis. HOSPEDEIROS Hemerocallis. INTRODUÇÃO Embora a semelhança seja grande desta planta com o lírio – trata-se na verdade da hemerocallis. Originárias da Europa e também pertencentes à família das Liliáceas, como os lírios, as hemerocallis apresentam flores de muitos tamanhos e cores, que vão desde tons próximos do branco até um tom bem escuro, quase preto, passando por todos os tons de amarelo (do pálido ao dourado mais intenso) e do mais suave rosa ao vermelho mais intenso. As características mais apreciadas para o emprego da planta são pela diversidade de cores e formas de suas flores e grande adaptabilidade a diferentes condições climáticas. DANOS Não tem na literatura função de dano, pois em sua maioria são qualitativos. SINTOMAS Os sintomas iniciais são pequenas manchas amarelas na superfície das folhas seguidas pelo aparecimento pústulas amarelo, (contendo esporos Fig. 1). Enquanto a doença se desenvolve, as folhas ficam amarelas e secas. Observa-se que a doença tem um curto período de incubação, os sintomas aparecem 2-3 dias após a germinação dos esporos e a produção de esporos leva de 7 a 14 dias. Fig. 1. Folha com sintomas/sinais da ferrugem. ETIOLOGIA Não se sabe se as coroas e raízes da planta podem desenvolver a doença (sintomas só são vistos nas folhas), mas pode haver esporos do fungo em sua superfície. A ferrugem é causada pelo fungo Puccinia hemerocallidis produzindo dois tipos de esporos: uredósporos e teliósporos. Os uredosporos (Fig. 2) constituem uma massa pulverulenta alaranjada característica da doença e são produzidos em urédios na fase favorável do desenvolvimento do fungo. Os urédios são formados na face inferior da folha distribuídos irregularmente e possuem tamanho variável. Fig. 2. Uredosporos de Puccinia hemerocallidis. CONDIÇÕES AMBIENTAIS PREDISPONENTES A literatura não informa as condições predisponentes, mas o esporo é seco e disseminado pelo vento, longa distância a propagação pode ser assegurada através de trocas de mudas contaminadas. CONTROLE As medidas de controle incluem: i) ii) iii) iv) Produção e uso de mudas sadia; Rotação cultural; Remoção das plantas doentes; Controle no uso de nitrogênio. BIBLIOGRAFIA MENEZES, S.P.; OIVEIRA, A. C. Biologia Floral, Sistema Reprodutivo e Métodos Artificiais De Hibridação De Hemerocallis híbrida. SCIELO. Ciênc. agrotec. vol.35 no. 1 Lavras Jan./Feb. 2011 Preparado por Cintia Manjabosco, Camila Ranzi, Juliane N. Camera, Rosane Tonin. Alunos do programa de pós-graduação em Agronomia, área de concentração de Fitopatologia (2011)