B Capítulo DE STSTEMAS AUTOMAÇÃO BASEADOS MÉDICO DEARQUTVO EM MICROCOMPUTADOR RenatoM. E. Sabbatini 1. Introdugão O arquivo médico,ou seja,o repositório centtalizadode todas as infore médicas sobre os pacientesde uma otganizaçãode maçõespóssoais -a as atenção Suftd., tem importânciafundamentalem praticamentetodas Este administrativas. suas atividadesclínicas e em muitas das atividades papèl central do arquivo médico ocorre em todos os ambientesde atenção ã Suúdeonde a tUediclnaindividual é praticada,tais como consultórios, centrosde Saúdee hospitais' clínicas,laboratórios, todas as informaçõessobreos pacientesatendidos reunir de fato Pelo o arquivo médico tem múltiplas funções,entre as médica, na organização quais: de informaçõespara fins de preamento e recuperação' venção, prognóstico,úagnóstico, tratamento e seguimentoindividual; -fornecimentodedadoseinformaçõesquantitativasdenatuteza estatísticasobreaoperaçãodaotganizaçãomédica(utilizaçãode serviços,fluxo de pacientes,censo,etc'); _fornecimentodeinformaçõesepidemiológicas(nosologias,incietc'); dênciade infecçõeshospitalares, 71 Assim,as primeirasaplicaçõespráticaspassarama ter um impactosigde grandeporte, nificativo apenasa partir do surgimentode computadores ao final da décadados 60, capazesde acessorápido e armazenamentoon baseadas em disco line de grandesmassasde dados,em memóriasauxiliares, o alto custo destescomputadorese a compleximagnético.Evidentemente, do "software" específicotornavam possívelsua dade do desenvolvimento hospitais de grande porte, universidades,etc., nos em apenas utilização majoritariamente de interesseclínico e científico,comquaisesta aplicaçáo, partilhava os recursoscomputacionaisexistentescom outras aplicaçõesde coninteresseadministrativoe financeiro, tais como folha de pagamentQ, trole de estoque,contabilidade,etc. Com o aparecimentodos primeiros minicomputadores,no início da décadados 70, os sistemasde automaçãodo registromédico tomaramum novo impulso. O custo mais baixo destesequipamentospermitiu a sua em hospitaise clínicasde menor úpida difusão,nos paísesdesenvolvidos, locais de minicomputadores, redes maiores, hospitais em porte. Mesmo passaram substituit os computadoresde grande a mais baratase flexíveis, pofie (mainlrames).Muito mais importante,contudo,foi a introdução de duas inovaçõesque viriam a ter papel fundamentalno relacionamentodo usuário médico com os sistemasautomatizadosde registromédico: - - baseadosem ter' o desenvolvimentode sistemasconversacionais, ot? minais de vídeo, e utilizando as tecnologiasde processamento Iine, multiusuário,distribuído. o desenvolvimentode estruturasde dados e linguagensde programação mais eficientespara o tratamentode grandesmassasde informaçãoalfanuméricaem computadoresde pequenoporte. O marco fundamentaldestainovação,sem dúvida, foi o surgimento do conceito de base de dados, e a implementaçaoda linguagem General Hospital, em Boston, EUA' MUMPS, no Massachusetts e a disA çarccteúzaçãodo arquivo médico como uma base-de-dados, gerenciadores de bancos ponibilidade de linguagensde 4," geraçãoe sistemas ãe dados propiciou uma maior eficiênçia e rapidez no desenvolvimentode sistemascomplexosde arquivamentoe recuperaçãoda informaçãomédica, sobre a extensãoda difusão no uso de compucom imediata repercussão tadoresnesta área. Com base nas inovaçõesacima, por exemplo,foram com sucessovários sistemasgenéricosde informaçáo clinica, desenvOlvidos (para registrosambulatoriais),PROMIS (registroméCOSTAR tais como para problemas), etc. orientado diço Mais importante,contudo,é o fato de que, pela primeira vez, sistemas destetipo possibilitavamuma interaçãodireta do usuário médico com a basede dadossobre os pacientes,atravésda utilizaçáode novos conceitos 74 no projeto de sisternas,tais como conversacionalidade,aitda on line ao usuário, operaçãoatravésde menus, eliminaçãoou redução da necessidade de codificaçõesespeciais,etc. t.4 Os microcomputadores Com a consolidaçãodas inovaçõestecnológicas,descritasacima,estava armado o palco paru a entrada de equipamentosmais baratos e de maior disponibilidade, principalmente para o €norme mercado constituído por clínicas de menor porte e consultórios: o microcomputador. pessoaise profissionaistenham Emboraos primeirosmicrocomputadores surgido por volta de 1975-1976,provocando enorme interessee disseminação na classemédica, sua capacidaderestrita de memória auxiliar, pequena velocidade de acesso,e pouca disponibilidade de "softwate" paÍa gerenciamentode basesde dados, impediam uma utilização na automação do registro clínico, com um mínimo de alcanceprático. De qualquer forma, não tardaram a surgir programas de porte pequeno e médio, como o CAPO (1), para consultórios individuais, e que se baseavamem microcomo os da linha Apple II, computadorespessoaisou semiprofissionais, TRS-80,etc. Sistemascomo estes eram desenvolvidosem linguagens ineficientes, como o BASIC interpretado, e eram pouco mais do que cadastros sofisticados,onde a informação atmazenada,por problemasde espaçoe custo de memória, se limitava ao registro civil do paciente (nome, endereço,data de nascimento,etc.) juntamente com algumaspoucas informaçõesde natureza clínica (diagnósticoprincipal, medicamentosativos, etc.)' A partir de 1980-1981,a râpida evolução tecnológicados microcomputadores,situadosna faixa de aplicaçãoprofissional, produziu muitos dos elementosmíninros necessáriospara o desenvolvimentode sistemasde arquivo médico com eficiência próxima, senão semelhante,à dos implementados em minicomputadores.Hoje, podemos iontar com ferramentas poderosas,como: - máquinasde 8 a 16 bits com grande capacidadede memória externa, como discos rígidos de 10 a 300 milhões de caracteres,a preços bastante competitivos; - sistemasoperacionaismono e multiusuários(CP/M, MP/M, MS/ DOS, UNIX, etc.) de grande eficiência,velocidade,amplidão de recursose facilidade de uso; - sistemasgenéricos de "softìMare" aplicativo e linguagens de 4." geração,para o desenvolvimentorápido e eficiente de bases de dados, muitas vezes pelo próprio usuário. O MUMPS é amplamente disponível para microcomputadores,assim como sistemas t) gerenciadoresde basesde dados,de grandepopularidadç,tais como dBASE II, dBASE III, etc. A evolução tecnológicados microcomputadores,que continua através de máquinasportáteis, novos sistemasoperacionaise aplicativos integrados (LISA), contínua queda nos preços relativos da memória externa, estrutuem redeslocais,acessoa redesteleraçãode sistemasdistribuídosbaseados irá injetar novos e poderososrecursosnas aplimáticas,etc., seguramente O caçõesdestinadasà gestãodo arquivo médico em microcomputadores. grau de "naturalidade" na interação médico-computadortambém será significantementeaumentadocom o surgimentode sistemasde inteligência em linguagemnatural, artificiais (AI), para programaçãoe processamento e computadoresde 5.u geração. 2. Automatizandoo registro médico Autornatizar o prontuário clássicodo pacienteestá muito longe de ser uma tarefa fácil. Na realidade,nenhum sistemainteiramentesatisfatórioe genéricofoi inventado,e poucoshospitais(mesmonos paísesmais desenvolvidos) podem se vangloriar de ter informatizado completamenteo arquivo médico. Alguns empreendimentosde suceso,como o conhecidosistema COSTAR (Computer-StoredAmbulatory Record), levarammuitos anos para e não são adotadosuniversalmente. ser desenvolvidos, A razão para isto reside na própria natureza da informação médica, bem como em seu volume. Do ponto de vista da automaçãoda informação, podemosidentificar dois tipos principais de dados ou informações: - dados que podem ser capturadose armazenadossegundoum formato relativamentefixo, e que normalmenteocorremem uma única instânciapara um determinadopaciente:nome,data de nascimento, sexo,enderego,taça, etc. - dados e informaçõesque são difíceis de se formatar ef ou especi ficar com antecedência,ou que ocorrem em número extremamente vaúável de pacientepara paciente:queixas,resultadosde exames, avaliaçõesdiagnósticase terapêuticas,gráficos,etc. É este segundotipo de informação, pouco estruturada e muito variável, que constitui uma barreira bastante séria para a inf.ormatizaçãodo registro médico. É para ela, também, que inexiste forma universalmente aceitade representação. As formas de organizaçãoexistentesprocurambasicamentesolucionaresteproblema,que é específicoda âreamédica.Assim, os modelosçonvencionaisde estrutunção de bancosde dados em computadores,tão úteis para outras áreas,se revelamdeficientespara as aplicaçõesmédicas. 76 Outro problema cruciante é o do volurne de informação contido em um prontuário médico típico. É praticamenteimpossívelcolocar toda esta informação,mesmoque resumidae codificada,nos dispositivosde memória do computador. Um arquivo médico completo, mesmo de um hospital ou clínica de proporçõesmodestas,excederia,em número de caracteresde memória, a capacidademáxima de muitos computadoresde grandeporte atuais. Assim, apenas informações selecionadassão registradasno computador. Estas informações servirão unicamente para identificar, selecionar ou dar acessoa registrosindividuais, ou então para possibilitar análises estatísticasao longo de todo o arquivo. Todas as informaçõesrestantesdeverão ser mantidas no prontuário escrito, e usadasapenasquando necessá. rias. Podemosimaginar que o computador,neste caso, é apenasum dispositivo de indexaçãotâpida para a arquivo médico completo. Aliás, mesmo que conseguíssemos transcrevertotalrnentea informação do prontuário do paciente para uma forma computadoizada, enfrentaiíamos a paradoxal situaçãode não podermoseliminar o arquivo escrito: na maioria dos países a lei não o permite, por um prazo que excedemuitas décadas,mesmoapós a morte do paciente! Todas as considerações acima assumemuma importânciaainda maior quando se trata de implementar a base de dados clínicos em microcomputadores,que, por definição, tem recursosmais restritivos de memória e velocidade. Algurnas soluçõestécnicas adequadas,entretanto, permitem a implementaçãode arquivos médicos razoavelmentecompletos em microcomputadores: 2, 1 Codificagão da informação A codificaçãoda informagãomédica,emboraindesejáveldo ponto de vista da naturalidadede uso pelo profissionalmédico,é imprescindívelpara economizarespaçode memória, reduzir tempo de digitação, evitar os problemascausadospor sinonímia,erros de digitação,etc. Embora seja bastante fácil a criaçáode sistemasde codificaçãopróprios parc cada clínica, consultório, hospital, etc., é recomendávela utilização de codificaçõesjá existentes,como o CID, SNOP, etc,, pois facilitam a intercomunicação entre basesde dados (notificaçõescompulsórias,registrode tumores,seguros médicos,etc.). 2.2 Organizaçãodos dados do registromédico é fundamentalparc o sucessoda A sistematização implementaçãoem computadores.Naturalmente,a existênciade prontuá rios médicosjá bem organizados,atravésdo uso de fichas padronizadas, 11 campos bem definidos, etc., facilita em muito esta implementação,particularmenteem microcomputadores,pois permite uma transcrição qtase que direta entre a ficha e um esquemade base de dados, programado através de urn sistemagerenciador,como o dBASE II. Entretanto, a grande variaçáo que ocorre no volume de dados presentes para cada pacienteobriga a utilizaçáode esquemasespeciaisde organizaçãodos dados,cujo objetivo é,otimizar o uso da memória e a velocidade de acessoà informação, particularmente em microcomputadores,que tem problemasnesta área. A organizaçãodos dados médicospode ser de vários tipos, dependendodos objetivos do sistemade arquivamentoe da experiência prévia do profissionalde Saúdecom sistemasjá testadose bem aceitos: - organizaçãotemporal: é a estrutura mais tradicional de dados em prontuários clínicos: a ordenaçãoda informação ê feita pela data de ocorrência e arquivada na forma de uma lista contínua, que mistura diagnósticos,prognósticos,resultadosde exame,tratamentos ministrados,etc. É a forma mais praticada,e é de implementação fácil, embora extremamenteineficiente, em microcomputadores. - organizaçãorelacional: é a mais comum em miuocomputadores, principalmente devido à maior disponibilidade de sistemasgeÍenciadoresde basesde dados relacionais.O arquivo médico assume o aspectode uma tabela,onde as linhas (ou registros)são alocadas a pacientesindividuais,e as colunas(ou campos)contêminformações de carâtet fixo sobre o paciente (nome, idade, sexo, alfina, etc.). A organizaçãorelacional é a mais fácil de ser implementada em microcomputadores,e é a que mais se adapta a consultasrápidas, elaboraçãode análisesestatísticas, etc. - organizaçãohierdrquica: nesÍe tipo de organizaçáo,cada item de informaçãoindividual e médica é classificadoem vários níveis, tais comoNíveI 1: HISTÓRICO FAMILIAR, Nível 2: INCIDÊNCIA .DE MOLÉSTIAS DEGENERATIVAS, Nível i: CÂNCER, Nível '4: CÂNCER MAMÁRIO. Esta estruturaçãofacilita a consultaàs fichas do prontuário, está mais de acordo com o sistematradicional, mas é bem mais difícil de ser implementadaem microcomputadores, principalmente pela menor disponibilidade de ferramentas genéricasde "software". Uma forma bastanteeficiente parc a implementaçãode registrosorganizados'temporalmente,relacionalmenteou hierarquicamenteno microcomputadoré o chamadoregistro médico orientado para problemas.Neste tipo de registro,os itens de informaçãodispersosno prontuário são .,costurados" ou inter-relacionados, para posterior recuperação,análisee interptetação,por meio de um denominadorcomumr o problema de Saúde (que 78 pode ser uma queixa ou_mesmoum diagnóstico).Infelizmente, a acatação destametodologiaé ainda muito pequenaem nossomeio, por i"ttu ae tr"inamento e divulgação, e pode deparar com barreiras iniransponíveis em sua implementação. 2.5 Métodos de acesso A velocidadede acessoà informação armazenadaem memóriasexternas é o segundomais importante fator de limitação no uso de microcomputadorespara o registromédico. A velocidadede acessopode ser merhoradabasicamenteatravés do "software" aplicativo, uma vez que fatores limitantesde ,.hardware,,são mais ou menosfixos e inevitáveis.'A solução,em microcomputadores, envolve a otimizaçãoda velocidade de acessoatravés de: formas de organizaçãodo registromédico (discutidasacima), formas de acesso(chamadas de indexação),quantidade de informação armazenada,etc. _ uma desvantagemda maioria dos sistemasgerenciadoresde bancosde dados_existentespara microcomputadoresé a zua ineficiência em termos de velocidade,quando o número de registrosno arquivo excedeum determinado limiar. como mesmoos arquivosmédicosmais modestos(consultórios individuais) têm de 3.000 a 5.000 pacientes,sua utilização torna_se crítiça. Quatro soluçõesbásicassão adotadaspara microcomputadores, neste caso: - a indexaçãoe busca de registrospor um número pequenode campos (idealmenteum códigonumériconão-ambíguopâra cada paciente da clínica, opcionalmenteo nome completoóu sobrenome); - a utilização de discos rígidos de maior velocidadede acesso,e maior capacidadeformatada de aÍmazenamento; - o uso pouco freqüente de buscaslineares (em que todo o arquivo é percorrido, para fim de cômputo de estatísticàs,ou para a sereção de pacientescom um conjuntodesejadode caracteiísticas, por exemplo, f.aixa etâúa mais diagnósticomais tratamento); - a utilização de "softwares" eficientes de gerenciamento de bases de dados,e que usem métodosconsagradosde indexaçãoe recuperaçãorápida (árvoresB*, ,.hashing,',etc.). 3. Planejamentoe avaliaçãode bancosde dados Antes de se tentar implementarum sistemade registro médico em microcomputadores, é necessáriofazer-seum cuidadosoplanejamentoquanto aos seusaspectosmais importantes.Da mesmaforma, deve-seadotar medi79 e utilidade do sisdas para rcalizar avaliaçõesperiódicasdo desempenho tema adotado,com a finalidade de modificá'lo se determínadospadrões não forem atingidos. As fasesmais impcrtantesdesteprocessosão: - definição dos objetivosdo sistemade arquivo médico; - definição dos usos administrativose clínicos que serão dados ao sistema; - definiçãodos tipos de dadosque serãoarmazenados nos registros computadorizados,incluindo o número, nome e formato dos cametc.; pos, códigosa seremusados,valorespermissíveis, - definição dos métodos de geraçãoe entrada da informação no computador:quem será responsável,se serão usadosformulários padronizados,com que freqüência,o que fazer com registrosantigos, etc.; - definiçãodasformasde acesso(por códigose/ou nomedo paciente, por exemplo),quem usaráa informação,com que freqüência,onde e quando,etc.; - definiçãodo formato e conteúdodos relatóriosde saída,telas de entradae informação,freqüênciade geração,etc.; - determinaçãodos custose benefíciosdo sistema,em termosde desenvolvimento,implementação,instalação e operação; - avaliaçãoda flexibilidadedo sistemaproposto,em termosda qualidade da interface do usuário, facilidade de modificaçãoe ex' pansão,etc.; - avaliaçãodo grau de confidencialidade, e integridadedos segurança dados,em casode falhasde operaçãode "hardware" ou "software". Finalmentedeve ser decidido que tipo de "software" seráusadopara da organi implementaro sistemaproposto,de acordo com as necessidades zação clínica. Existem basicamentetrês alternativas: - adquirir um "software" pronto, específicoparu a especialidade ou médicasdesejadas; especialidades - desenvolverum sistemade registro médico, utilizando-seum gerenciador de basesde dados para microcomputadores; - desenvolverum sistemapróprio, utilizando-selinguagensgeraisde programação, tais como COBOL, BASIC, etc. A primeira soluçãoé a que tem maior viabilidadeoperacional,e que pode ser aproveitadaem tempo mais curto. Entretanto,é a menosflexível, pois exige que a organizaçáose adapte a um programa preexistente'Além disso, são raros, ainda, em nossomeio, programascompletosdeste tipo, e caracteprincipalmentedevido à grande diversidadede especialidades rísticas intrínsecasde cada aplicação. 80 O terceiro tipo de soluçãoé o mais flexível, pois permite a implementaçãode um sistema"sob medida". É o mais custoso,e que demoramais tempo,entretanto,e pode ser também o de menor inviabilidade,pois são numerososos obstáculosmateriais e humanos em seu caminho. No atual estágioda Microinformáticaem nosso País, a segundasolução é a que oferece graus rczoáveís de flexibilidade e viabilidade. os residemapenasno sistemaescolhido,quanto aos aspec' seusinconVenientes tos de eficiência, capacidadede armazenamento,velocidade de acessoe adequaçãoà oryanizaçãoproposta para o registro médico' finais 4. Considerações Não se deve subestimaras dificuldadesna implementaçãode sistetnas médico em microcomputadores.Sem o planejamentocuidadoso arquivo de e critàrioso na escolhade "hardware" e "software", e, principalmente, quanto âos aspectoshumanose operacionaisde implementaçãodo sistema, os resultadospodem variar de insatisfatóriosa catastróficos. É preferível primeiro melhorar e sistematizaro sistema manual presentede arquivamentoutilizado na clínica, antes de impleqrentaro computador. Isto envolve desdea utilizaçáo de fichas padronizadas,que facilitem das rotinas internas.Se a transiçãopata a automação,até a reestruturação um sistema de "software" pronto já tiver sido selecionado,isto enVOlVe também um grande esforçode readaptação' Em segundolugar, deve-sedar consideraçãoaos asPectosde futura expansãodo sistema.É inadequado"apostar" em um sistemade menor custo, mas que tem uma capacidadeinexpansível,e que mal dât parc a quantidade presentede dados. É preferível fazer um investimento inicial maior, usandodiscosde maior capacidadee máquinasmais velozes,uma vez que, se o sistemafuncionar a contento,é bastanteprovável que a demundu por mais espaçoem memóriavenha a se aceleraralém do previsto (sem contar que, na maioria das vezes,o sistemade registro médico irá competir, em tempo de utilizaçáo e freqüência de acesso,com outras aplicaçõesno mesmocomputador,como a gestãoadministrativafinanceira da clínica). Finalmente, não se deve negligenciaro aspecto da confidencialidade e segurançados dados. Os microcomputadoresnão costumamter previsões eficièntes e à prova de quebra quanto a este aspecto. Naturalmente, o no computadoré idêntico ao de um arquivo aspectoda confidencialidade e pequenasclínicas.Em organizações individuais mànual, em consultórios muitas pessoasdiferentestêm acesso se principalmente maiores, entretanto, a outros atravésde redeslocais ou interligado é ao computador,ou sã este n externas,aumentaexponencialm"nt" perigo da perda, uso fraudulento 81 ou modificação involuntária de dados preciosos, e medidas adequadas devem ser tomadas. REFERÊNCIASBIBLIOGRÁFICAS ( 1) HILL, S, W.; ZIMMERMAN, J. e RECTOR,A' "Computersfor the Physician's Office". Forest Grove, OF.: ResearchStudy Press,1978. ( 2 ) RIENHOFF, O. e ABRAMS, M. E. (eds.)' The Computerin the Doctor's Office, Amsterdã:North Holland Publ. Co', 1980' ( 3 ) SABBATINI, R. M. E. Medical InformaticsApplicatíonsRevíew,Geneve:World Health Organization,1985. 82