METAIS NO ORGANISMO HUMANO METAIS AMBIENTE E VIDA 3. Metais Ambiente e Vida Metais no Organismo Humano Relativamente à necessidade biológica podem classificar-se Metais Essenciais: sódio, potássio, cálcio, magnésio, ferro, crómio, zinco, cobalto, manganês e níquel. Metais Tóxicos: arsénico, chumbo, cádmio, mercúrio, alumínio, titânio, estanho e o tungsténio. Dulce Campos 22-11-2010 2 3. Metais Ambiente e Vida Metais Essenciais Definir um metal como essencial para a saúde humana significa verificar até que ponto a sua ausência na dieta produz anomalias funcionais ou estruturais Regulação Homeostática Dulce Campos 22-11-2010 3 3. Metais Ambiente e Vida Metais Essenciais Participam em mecanismos metabólicos que estão relacionados com trocas iónicas associadas à transmissão de sinais eléctricos nos músculos e nervos. Dulce Campos 22-11-2010 4 3. Metais Ambiente e Vida Metais Essenciais Dulce Campos 22-11-2010 5 Metais Essenciais 3. Metais Ambiente e Vida Dulce Campos 22-11-2010 6 3. Metais Ambiente e Vida Metais tóxicos O termo Metais Tóxicos é uma alternativa ao termo metais pesados, sendo recomendada a sua aplicação aos elementos não essenciais – Elementos que não são necessários aos organismos vivos A manifestação dos efeitos tóxicos está associada à dose. Podem afectar vários órgãos, alterando processos bioquímicos e membranas celulares São venenos acumulativos para todos os seres vivos aumentando a sua concentração de nível para nível da cadeia alimentar - BIOMAGNIFICAÇÃO Dulce Campos 22-11-2010 7 3. Metais Ambiente e Vida Metais tóxicos Dulce Campos 22-11-2010 8 3. Metais Ambiente e Vida Metais no Organismo Humano A hemoglobina e o transporte de gases no sangue A hemoglobina é formada por 4 subunidades de globina Cada subunidade de globina tem unido um grupo hemo (uma molécula de protoporfirina IX complexada com um ião Fe2+), responsável da cor vermelha da hemoglobina e do sangue. Dulce Campos 22-11-2010 9 3. Metais Ambiente e Vida Metais no Organismo Humano A hemoglobina e o transporte de gases no sangue O grupo heme é um complexo octaédrico de ferro, em que este se encontra coordenado por um ião di-negativo de porfirina tetradentado e tem número de oxidação +2. Os quatro átomos dadores de azoto da porfirina envolvem o ferro no mesmo plano. Dulce Campos 22-11-2010 10 3. Metais Ambiente e Vida Vamos fazer um parênteses O QUE SÃO IÕES COMPLEXOS? Dulce Campos 22-11-2010 11 3. Metais Ambiente e Vida Metais, Complexos e Cor Uma das características dos metais de transição é formar compostos de cores muito variadas: os Compostos de Coordenação que contém iões complexos. Importa perceber: O que são; Qual a sua nomenclatura; Qual a sua geometria. Dulce Campos 22-11-2010 12 3. Metais Ambiente e Vida Iões Complexos Existem sais que ao serem dissolvidos em água sofrem solvatação originando o catião metálico e o anião não metálico Ligação entre estes iões é explicada pelo modelo da ligação iónica Dulce Campos 22-11-2010 13 Iões Complexos 3. Metais Ambiente e Vida Metais como os de transição que podem comportar-se como ácidos de Lewis (aceitam pares electrónicos) podem ligar-se a outras espécies partilhando esses pares Dulce Campos 22-11-2010 14 3. Metais Ambiente e Vida Iões Complexos Dulce Campos 22-11-2010 15 3. Metais Ambiente e Vida Iões Complexos 22-11-2010 Dulce Campos 16 3. Metais Ambiente e Vida Compostos de Coordenação Dulce Campos 22-11-2010 17 3. Metais Ambiente e Vida Classificação dos Ligandos Dulce Campos 22-11-2010 18 3. Metais Ambiente e Vida Classificação dos Ligandos Dulce Campos 22-11-2010 19 3. Metais Ambiente e Vida Iões Complexos (Quelatos) Dulce Campos 22-11-2010 20 3. Metais Ambiente e Vida Número de Coordenação e Geometria Dulce Campos 22-11-2010 21 3. Metais Ambiente e Vida Estabilidade dos Complexos Dulce Campos 22-11-2010 22 3. Metais Ambiente e Vida Dulce Campos 22-11-2010 24 3. Metais Ambiente e Vida A Cor nos Complexos Porquê uma solução apresenta cor? Dulce Campos 22-11-2010 25 3. Metais Ambiente e Vida A Cor nos Complexos Dulce Campos 22-11-2010 26 3. Metais Ambiente e Vida A Cor nos Complexos Porquê os complexos apresentam cor? [Ar] 3d1 Dulce Campos 22-11-2010 27 3. Metais Ambiente e Vida A Cor nos Complexos Espectro de Absorção do ião [Ti(H2O)6]3+ Dulce Campos 22-11-2010 28 A Cor nos Complexos 3. Metais Ambiente e Vida A separação das orbitais d não se dá da mesma maneira em todos os iões complexos: depende da sua geometria Dulce Campos 22-11-2010 29 3. Metais Ambiente e Vida A Cor nos Complexos (Estado oxidação metal) Dulce Campos 22-11-2010 30 3. Metais Ambiente e Vida A Cor nos Complexos Relação entre a intensidade de radiação absorvida por uma solução corada e a sua concentração Lei de Lambert Beer Dulce Campos 22-11-2010 31 3. Metais Ambiente e Vida A Cor nos Complexos Quanto maior for a fracção de um determinado comprimento de onda que é absorvido, menor será a percentagem de luz transmitida, sendo essa percentagem medida pela grandeza transmitância (T) Dulce Campos 22-11-2010 32 3. Metais Ambiente e Vida Esquema funcionamento Espectrofotómetro O perfil da curva de absorvância é característica de cada complexo A relação entre a intensidade da absorvância e a concentração a cada c.d.o. É dada pela Lei de Lambert-Beer A=εlc Dulce Campos 22-11-2010 33 3. Metais Ambiente e Vida AL.1.5 - A Cor e a composição quantitativa de soluções Água Consumo Humano – Um dos parâmetros usados para a caracterizar é o teor total de ferro – soma Fe2+ e Fe3+ A legislação relativa às águas destinadas a consumo humano determina que o teor em ferro total não exceda os 200 µg /dm3 Dulce Campos 22-11-2010 34 3. Metais Ambiente e Vida AL.1.5 - A Cor e a composição quantitativa de soluções Como se pode determinar a concentração de uma solução corada pela intensidade da sua cor? A relação entre a intensidade da cor de uma solução e a respectiva concentração é dada por A=εlC Dulce Campos 22-11-2010 35 3. Metais Ambiente e Vida AL.1.5 - A Cor e a composição quantitativa de soluções Constrói-se um gráfico da absorvância em função da concentração a partir de um conjunto de soluções-padrão de diferentes concentrações na espécie em estudo. 0 gráfico resultante é uma recta que passa na origem dos eixos (à qual se chama recta ou curva de calibração). Dulce Campos 22-11-2010 36 3. Metais Ambiente e Vida AL.1.5 - A Cor e a composição quantitativa de soluções 1.5 0.01 A Lei de Beer-Lambert só pode ser aplicada cara soluções diluídas, em geral para concentrações inferiores a 0,01 mol dm-3. Estes desvios estão associados a interacções entre as espécies absorventes ou a limitações técnicas do equipamento usado. Dulce Campos 22-11-2010 37 3. Metais Ambiente e Vida Como se pode determinar teores reduzidos de ferro numa água? Por espectrofotometria usando radiação de c.d.o. 320 nm à qual corresponde o máximo de absorção para soluções aquosas com Fe 2+. Método mais rigoroso e sensível ( teores da ordem 0.05 a 0.2 mg /dm3) envolve a combinação de Fe2+ com fenantrolina para formar um complexo alaranjado. Dulce Campos 22-11-2010 38 3. Metais Ambiente e Vida 1,10 – fenantrolina monohidratada Dulce Campos 22-11-2010 39 3. Metais Ambiente e Vida Como se pode determinar teores reduzidos de ferro numa água? A concentração do complexo é determinada por espetrofotometria. A intensidade da cor é independente da acidez do meio no intervalo de pH de 2 a 9. O pH é mantido entre 2.5 e 4.5 para garantir que todo o ferro é reduzido a Fe 2+. Constrói-se uma recta de calibração com soluções de concentração conhecida. Utilizam-se várias diluições da amostra em estudo para seleccionar uma coloração comparável à das soluções da recta calibração. Dulce Campos 22-11-2010 40 3. Metais Ambiente e Vida Como se pode determinar teores reduzidos de ferro numa água? Selecciona-se o melhor c.d.o. Para traçar a curva de calibração No caso do Fe e fenantrolina temos o figura ao lado Dulce Campos 22-11-2010 41 3. Metais Ambiente e Vida Como se pode determinar teores reduzidos de ferro numa água? Soluções preparadas em balões volumétricos de 50 ml (Redutor) Fe(NH4)2(SO4)2.6H2O Dulce Campos 22-11-2010 42 3. Metais Ambiente e Vida Como se pode determinar teores reduzidos de ferro numa água? 1. Regula-se o espectrofetómetro para c.d.o. Seleccionado. 2. Mede-se as Absorvâncias para as soluções de B a F. Ajustase em cada medição a absorvância zero usando a solução A como branco. 3. Das soluções X, Y e Z selecciona-se aquela cuja tonalidade está incluída nas soluções que compõem a recta. 4. Regista-se a absorvância dessa solução. Dulce Campos 22-11-2010 43 3. Metais Ambiente e Vida Solução Conc. mg/l Absorvância A 0 0 B 0,02 0,008 C 0,04 0,01 D 0,1 0,023 E 0,2 0,034 x= 0,072 / 0,2022 F 0,3 0,066 x= 0,3560831 G 0,4 0,079 x 0,072 Amostra x= 0,356083086 mg/l Recta Calibração y = 0,2022x R2 = 0,9818 0,09 0,08 Absorvância 0,07 0,06 0,05 Absorvância 0,04 Linear (Absorvância) 0,03 0,02 0,01 0 0 0,06 0,12 0,18 0,24 0,3 0,36 0,42 Concentração (mg/l) Dulce Campos 22-11-2010 44 3. Metais Ambiente e Vida Metais no Organismo Humano A hemoglobina e o transporte de gases no sangue Para além da porfirina, o ferro é também coordenado por um átomo de azoto da cadeia proteica de outro segmento da hemoglobina, sendo estas ligações nos quatro grupos heme que mantêm os quatro segmentos proteicos unidos. A geometria global do complexo em torno do átomo de ferro é octaédrica, sendo o vértice oposto ao ocupado por este átomo dador de azoto o local onde se vai coordenar o oxigénio e onde se dão as trocas gasosas que ocorrem em função da respiração celular. Dulce Campos 22-11-2010 45 3. Metais Ambiente e Vida Metais no Organismo Humano A hemoglobina e o transporte de gases no sangue Como existem quatro grupos heme, cada hemoglobina pode transportar quatro moléculas de oxigénio. A ligação ao oxigénio é cooperativa, o que significa que a ligação num grupo hemo aumenta a tendência para a ligação no segundo, a do segundo aumenta a tendência da ligação no terceiro e a do terceiro aumenta a tendência da ligação no quarto. Reacção de trocas gasosas nas células A estabilidade do complexo oxigenado aumenta com a basicidade do meio – Efeito de Bohr Dulce Campos 22-11-2010 46 3. Metais Ambiente e Vida Metais no Organismo Humano A hemoglobina e o transporte de gases no sangue A estabilidade do complexo oxigenado aumenta com a basicidade do meio – Efeito de Bohr A libertação de oxigénio nos tecidos é facilitada pelo pequeno abaixamento do pH resultante da presença do CO2 formado na respiração celular. Este efeito vai aumentar a tendência para a evolução no sentido directo da reacção Dulce Campos 22-11-2010 47 3. Metais Ambiente e Vida Metais no Organismo Humano A hemoglobina e o transporte de gases no sangue A hemoglobina destaca-se pela sua capacidade para formar um complexo muito estável com o monóxido de carbono por troca com o oxigénio. Kc= 200 Significa na prática que se o monóxido de carbono estiver presente numa quantidade significativa, vai complexar mais fortemente a hemoglobina e ainda que, após ligar-se a ela, a capacidade desta para transportar o oxigénio se encontra praticamente perdida. Dulce Campos 22-11-2010 48 3. Metais Ambiente e Vida Metais no Organismo Humano A hemoglobina e o transporte de gases no sangue O caso do CO2 indispensável: efeito tampão Ka ≈ 10-7 H2CO3 (aq) + H2O (l) ↔ H3O+ (aq) + HCO3- (aq) Dulce Campos 22-11-2010 49 3. Metais Ambiente e Vida Metais no Organismo Humano A hemoglobina e o transporte de gases no sangue O caso do CO2 indispensável: efeito tampão H2CO3 (aq) + H2O (l) ↔ H3O+ (aq) + HCO3- (aq) SOLUÇÃO TAMPÃO Dulce Campos 22-11-2010 50 3. Metais Ambiente e Vida Metais no Organismo Humano A hemoglobina e o transporte de gases no sangue O caso do CO2 indispensável: efeito tampão SOLUÇÃO TAMPÃO Dulce Campos 22-11-2010 51 3. Metais Ambiente e Vida Metais no Organismo Humano Vamos fazer um parênteses SOLUÇÃO TAMPÃO Como se comportam os ácidos, as bases e os sais quando se dissolvem em água? Dulce Campos 22-11-2010 52 3. Metais Ambiente e Vida Como se comportam os ácidos, as bases e os sais quando se dissolvem em água? RELEMBRAR Dulce Campos 22-11-2010 53 3. Metais Ambiente e Vida Como se comportam os ácidos, as bases e os sais quando se dissolvem em água? RELEMBRAR Dulce Campos 22-11-2010 54 3. Metais Ambiente e Vida Como se comportam os ácidos, as bases e os sais quando se dissolvem em água? RELEMBRAR Dulce Campos 22-11-2010 55 3. Metais Ambiente e Vida Como se comportam os ácidos, as bases e os sais quando se dissolvem em água? Grau de ionização vs Força de Ácidos e Bases Soluções aquosas 0.1 mol/dm3 (25ºC) Dulce Campos 22-11-2010 56 3. Metais Ambiente e Vida Como se comportam os ácidos, as bases e os sais quando se dissolvem em água? Grau de ionização vs Força de Ácidos e Bases 1. Se tivermos soluções diluídas de dois ácidos fracos de concentrações diferentes, mesmo sabendo qual é o mais fraco, não se poderá afirmar directamente qual é a solução que terá maior grau de ionização. 2. O grau de ionização não é constante, é necessária uma grandeza, independente da concentração do ácido, que permita caracterizar a solução em equilíbrio a determinada temperatura: as constantes de ionização (de hidrólise no caso de compostos iónicos) Ka e Kb. Dulce Campos 22-11-2010 57 3. Metais Ambiente e Vida Como se comportam os ácidos, as bases e os sais quando se dissolvem em água? Grau de ionização vs Força de Ácidos e Bases HA (aq) ↔ H+ (aq) + A- (aq) Dulce Campos 22-11-2010 58 3. Metais Ambiente e Vida Exercício Dulce Campos 22-11-2010 59 3. Metais Ambiente e Vida Exercício Dulce Campos 22-11-2010 60 3. Metais Ambiente e Vida Como se comportam os ácidos, as bases e os sais quando se dissolvem em água? Propriedades ácidas ou básicas das soluções de Sais Os sais são compostos iónicos, que se podem obter, por exemplo, como produto da reacção entre um ácido e um hidróxido; as respectivas soluções aquosas nem sempre são neutras (em termos de pH). A dissociação iónica de um sal origina catiões e aniões. Dulce Campos 22-11-2010 61 3. Metais Ambiente e Vida Como se comportam os ácidos, as bases e os sais quando se dissolvem em água? Propriedades ácidas ou básicas das soluções de Sais Os catiões de metais alcalinos e alcalino-terrosos (grupos 1 e 2 da TP) não têm tendência para reagir com a água e, por isso, não afectam o pH das respectivas soluções aquosas. Os aniões, bases conjugadas de ácidos muito fortes, como, por exemplo, os iões CI-, Br-, NO3-, são praticamente neutros. Isto significa que soluções de cloreto de sódio, de nitrato de cálcio ou de brometo de potássio são neutras, ou seja, têm pH = 7, a 25 °C. Dulce Campos 22-11-2010 62 3. Metais Ambiente e Vida Propriedades ácidas ou básicas das soluções de Sais A - Sal de um ácido fraco e de base forte – NaNO2 A Solução aquosa fica alcalina Dulce Campos 22-11-2010 63 3. Metais Ambiente e Vida Propriedades ácidas ou básicas das soluções de Sais B - Sal de base fraca e ácido forte – NH4Cl A Solução aquosa fica ácida Dulce Campos 22-11-2010 64 3. Metais Ambiente e Vida Propriedades ácidas ou básicas das soluções de Sais C - Sal de ácido e base fracos – NH4NO2 Dulce Campos 22-11-2010 65 3. Metais Ambiente e Vida Propriedades ácidas ou básicas das soluções de Sais D - Sal de metal transição e anião neutro •São na maior parte dos casos ácidos fracos. •A acidez deve-se ao facto do os catiões se encontrarem hidratados. (ligandos são moléculas de água). •Cu2+ (aq) [Cu(H2O)4]2+ (aq) •Fe3+ (aq) [Fe(H2O)6]3+ (aq) Dulce Campos 22-11-2010 66 3. Metais Ambiente e Vida Propriedades ácidas ou básicas das soluções de Sais D - Sal de metal transição e anião neutro Catião (base Lewis) atrai e partilha electrões com uma ou mais moléculas de água. Enfraquecimento da ligação O-H Libertação de H+ e formação de H3O+ Dulce Campos 22-11-2010 67 3. Metais Ambiente e Vida Propriedades ácidas ou básicas das soluções de Sais D - Sal de metal transição e anião neutro A concentração de H3O+ aumenta solução fica ácida Dulce Campos 22-11-2010 68 3. Metais Ambiente e Vida Propriedades ácidas ou básicas das soluções de Sais D - Sal de metal transição e anião neutro Dulce Campos 22-11-2010 69 3. Metais Ambiente e Vida Propriedades ácidas ou básicas das soluções de Sais Solução Tampão Dulce Campos 22-11-2010 70 3. Metais Ambiente e Vida Propriedades ácidas ou básicas das soluções de Sais CH3COOH (l) + H2O (l) ↔ CH3COO- (aq) + H3O+ (aq) (1M) CH3COONa (s) → CH3COO- (aq) + Na+ (aq) Dulce Campos (1M) 22-11-2010 71 3. Metais Ambiente e Vida Propriedades ácidas ou básicas das soluções de Sais CH3COOH (l) + H2O (l) ↔ CH3COO- (aq) + H3O+ (aq) (1M) 2H2O (l) ↔ H3O+ (aq) + OH- (aq) Dulce Campos 22-11-2010 72 3. Metais Ambiente e Vida Propriedades ácidas ou básicas das soluções de Sais Soluções-tampão em que existe um par conjugado ácido fraco-base conjugada, uma diluição não altera o pH da solução, pois afecta de igual modo a concentração do ácido e da base conjugada; No caso de ácido forte ou de base forte, uma diluição altera de forma significativa o pH. Dulce Campos 22-11-2010 73 3. Metais Ambiente e Vida Propriedades ácidas ou básicas das soluções de Sais NH4Cl (s) → NH4+ (aq) + Cl- (aq) (1M) (2) NH3 (aq) + H2O (l) ↔ NH4+ (aq) + HO- (aq) (1M) 2H2O (l) ↔ H3O+ (aq) + OH- (aq) Dulce Campos 22-11-2010 74 3. Metais Ambiente e Vida Propriedades ácidas ou básicas das soluções de Sais Um ácido forte como o ácido clorídrico actua como solução-tampão em situações de pH baixo. O que acontece de adicionar 1ml HNO3 1mol/dm3? pH = 0.96 Dulce Campos 22-11-2010 75 3. Metais Ambiente e Vida Propriedades ácidas ou básicas das soluções de Sais O que acontece de adicionar 1ml NaOH 1mol/dm3? pH = 1.05 Dulce Campos 22-11-2010 76 3. Metais Ambiente e Vida EXERCÍCIO Dulce Campos 22-11-2010 77 3. Metais Ambiente e Vida EXERCÍCIO 1.1 pH = 13 1.3 pH = 12.0 1.2 pH = 13.03 1.4 pH = 12.9 2. No gráfico podem referenciar-se duas zonas em que o titulado evidencia propriedades tampão, ou seja, uma ligeira variação do pH do titulado por adição da base forte: - do inicio até à adição de cerca de 30 ml de solução ácida; - após o ponto de equivalência, entre 50 ml e 80 ml de titulante adicionado Dulce Campos 22-11-2010 78 3. Metais Ambiente e Vida Como se poderá escolher a “melhor” solução tampão? A "melhor" solução será aquela que apresenta variações de pH pouco significativas por adição de maiores quantidades de ácido ou de base fortes. Esta propriedade é designada por capacidade-tampão. De que depende a capacidade de um tampão? Esta capacidade é tanto maior quanto maiores e mais próximas forem as concentrações do ácido e da base conjugada. Dulce Campos 22-11-2010 79 3. Metais Ambiente e Vida Quando é que esta capacidade é destuída? • Quando se adiciona uma grande quantidade de ácido forte, a qual consome toda a base, de tal modo que não há possibilidade de neutralizar mais ácido. • Quando se adiciona uma grande quantidade de base forte, a qual consome todo o ácido, de tal modo que não há possibilidade de neutralizar mais base. Como explicar que o pH do sangue se mantém entre valores muito próximos? Dulce Campos 22-11-2010 80 3. Metais Ambiente e Vida H2CO3 (aq) + H2O (l) ↔ H3O+ (aq) + HCO3- (aq) Dulce Campos 22-11-2010 81 3. Metais Ambiente e Vida Titulações Ácido - Base Titulação ácido forte – base forte 15 ml HCl 0.10M e NaOH 0.10 M No Ponto Equivalência n(H3O+) = n(OH-) pH = 7 Dulce Campos 22-11-2010 82 3. Metais Ambiente e Vida Titulações Ácido - Base Titulação ácido forte – base forte 15 ml HCl 0.10M e NaOH 0.10 M Inicio da titulação Dulce Campos 22-11-2010 83 3. Metais Ambiente e Vida Titulações Ácido - Base Titulação ácido forte – base forte 15 ml HCl 0.10M e NaOH 0.10 M Antes do PE Ponto de equivalência n (HCl) = n (NaOH) n (H3O+ )= n(OH- ) Dulce Campos 22-11-2010 84 3. Metais Ambiente e Vida Titulações Ácido - Base Titulação ácido forte – base forte 15 ml HCl 0.10M e NaOH 0.10 M Depois do PE Dulce Campos 22-11-2010 85 3. Metais Ambiente e Vida Titulações Ácido - Base Zona viragem fenolftaleina Zona viragem azul bromotimol Zona viragem vermelho metilo Zona viragem vermelho metilo 1 Dulce Campos 22-11-2010 86 3. Metais Ambiente e Vida Titulações Ácido - Base Titulação ácido fraco – base forte No Ponto Equivalência n(H3O+) = n (OH-) Na+ CH3COO- + H2O (l) CH3COOH (aq) + OH- (aq) pH Ponto Equivalência Básico Dulce Campos 22-11-2010 87 3. Metais Ambiente e Vida Titulações Ácido - Base Titulação ácido fraco – base forte Três zonas importantes na curva: 1. Antes do início da titulação - O pH antes da adição de ácido é definido a partir do Ka do ácido fraco e da sua concentração. Zona viragem fenolftaleina 2. O pH do ponto de equivalência - A solução é apenas constituída pelo sal do par conjugado do ácido, pois este foi todo neutralizado pela base forte. O pH é definido pelo equilíbrio ácido-base da solução de ião acetato, nas condições de concentração do ponto de equivalência. 3. O pH na região tampão - Em qualquer ponto entre o início e o ponto de equivalência a solução tem ácido acético e ião acetato em proporções que não são as de uma solução da substância pura. Dulce Campos 22-11-2010 88 3. Metais Ambiente e Vida Titulações Ácido - Base Titulação base fraca – ácido forte No Ponto Equivalência n(H3O+) = n (OH-) ClNH4+ + H2O (l) NH3 (aq) + H3O+ (aq) pH Ponto Equivalência Ácido Dulce Campos 22-11-2010 89 3. Metais Ambiente e Vida Titulações Ácido - Base Três zonas importantes na curva: 1. Antes do início da titulação - O pH antes da adição de ácido é definido a partir do Kb da base e da sua concentração. 2. O pH do ponto de equivalência - O único contributo para o pH da solução é do sal do par conjugado da base, tendo a base fraca sido totalmente neutralizada pelo ácido forte. O pH é definido pelo equilíbrio ácidobase da solução do par conjugado da base fraca (neste caso, o NH4+), nas condições de concentração do ponto de equivalência. 3. O pH na região tampão – nesta região as concentrações da base e do seu ácido conjugado são iguais ou muito próximas. Dulce Campos 22-11-2010 90