Programa

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2013
HOTEL SUMMERVILLE
PORTO DE GALINHAS
PERNAMBUCO
29 A 31 AGOSTO 2013
Programa Científico
2013
CONVIDADO INTERNACIONAL
Dr. Elias Dominique (França)
29 A 31 AGOSTO 2013
HOTEL SUMMERVILLE
PORTO DE GALINHAS
PERNAMBUCO
CONVIDADOS NACIONAIS
Armando Melani (SP)
Felipe Coimbra (SP)
Glaciomar Machado (RJ)
José Miguel Parente (PI)
Marco Zeroncio (RN)
Maria do Carmo Friche Passos (MG)
Paulo Roberto Pinho (RJ)
Sender Miszputen (SP)
COMISSÃO ORGANIZADORA
Ana Botler
Carlos Brito
Carlos Eugênio Gantois
Filipe Lima
Gilberto Pagnossin
José Roberto Almeida
Josemberg Campos
Luis Alberto Sobral
Marconi Meira
Maurício Matos
Roberto Magalhães Filho
Thales Paulo Batista
Uyapuran Torres Medeiros
HOTEL SUMMERVILLE
PORTO DE GALINHAS
2013 PERNAMBUCO
29/08
QUINTA-FEIRA
PROGRAMAÇÃO CIENTÍFICA
SALA A
09h00-12h00
SESSÃO DE TEMAS LIVRES 1
Coordenadores: Erika Rabelo
e Sylene Rampche
SALA B
09h00-12h20
SESSÃO DE TEMAS LIVRES 2
Coordenadores: Filipe Lima,
Gilberto Pagnossin e Olival Lucena
TEMAS:
TEMAS:
TL-07
CORREÇÃO PERCUTÂNEA DA DISFUNÇÃO DO EFLUXO
VENOSO NO TRATAMENTO DA ASCITE PERSISTENTE
PÓS-TRANSPLANTE HEPÁTICO: RELATO DE 03 CASOS.
TL-01
TL-08
DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DOS INSULINOMAS
PANCREÁTICOS
TL-02
ADRENALECTOMIA MINILAPAROSCÓPICA POR TUMOR
DE GLANDULA ADRENAL - VÍDEO
TL-10
DIVERTÍCULO DE ZENKER: UMA CAUSA DE
ODINOFAGIA RECORRENTE
TL-03
TL-11
DOENÇA DE WHIPPLE: RELATO DE CASO DE
PACIENTE ATENDIDO NO INSTITUTO DO FÍGADO DE
PERNAMBUCO
APENDICECTOMIA MINILAPAROSCÓPICA NO
TRATAMENTO DE MUCOCELE DE APÊNDICE CECAL VÍDEO
TL-12
EMBOLIZAÇÃO PORTAL PRÉ-OPERATÓRIA
VIABILIZANDO HEPATECTOMIA: RELATO DE 02 CASOS.
TL-14
ENCEFALOPATIA POR SHUNT ESPLENORRENAL
ESPONTÂNEO SEM INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA
TL-15
ESCLEROSE SISTÊMICA COM ENVOLVIMENTO DO
TRATO GASTROINTESTINAL-RELATO DE CASO
TL-18
FIBROSE HEPÁTICA CONGÊNITA: RELATO DE CASO
TL-20
A PERCEPÇÃO DOS CIRURGIÕES EM RELAÇÃO AO
MATERIAL DE MINILAPAROSCOPIA NA REALIZAÇÃO DE
NÓS CIRÚRGICOS
TL- 04 COLECISTECTOMIA MINILAPAROSCÓPICA ESTÁ
ASSOCIADA COM A MAIS BAIXA TAXA DE LESÃO DE
DUCTO BILIAR: METANÁLISE
TL-05
COLECISTECTOMIA MINILAPAROSCÓPICA: AS LIÇÕES
APRENDIDAS APÓS 13 ANOS DE EXPERIÊNCIA E 1.743
CASOS
TL-06
COLESCISTECTOMIA DE URGÊNCIA REALIZADA POR
MINILAPAROSCOPIA - VÍDEO
TL-09
DIVERTÍCULO DE MECKEL: DIAGNÓSTICO E
TRATAMENTO ASSISTIDO POR VIDEOLAPAROSCOPIA.
GIST DE JUNÇÃO DUODENO-JEJUNAL: RELATO DE
CASO
TL-13
EMBOLIZAÇÃO DE HEMOBILIA MACIÇA: SÉRIE DE 05
CASOS
TL-22
INVESTIGAÇÃO E DIAGNÓSTICO DA DOENÇA DE VON
HIPPEL-LINDAU: RELATO DE CASO
TL-16
ESPLENECTOMIA LAPAROSCÓPICA: ABORDAGENS
DISTINTAS PARA CONTROLE VASCULAR
TL-23
NÃO RESPOSTA AO TRATAMENTO COM INIBIDORES
DE PROTEASE EM PORTADORES DE HEPATITE C
CRÔNICA
TL-17
ESPLENECTOMIA MINILAPAROSCÓPICA POR
PÚRPURA TROMBOCITOPÊNICA IDIOPÁTICA - VÍDEO
TL-25
PANICULITE MESENTÉRICA: DIAGNÓSTICO
DIFERENCIAL DE DOR ABDOMINAL (RELATO DE CASO)
TL-19
TL-33
VÔLVULO GÁSTRICO MESENTEROAXIAL: RELATO DE
CASO
FUNDOPLICATURA LAPAROSCÓPICA A NISSEN
ASSOCIADA À BANDA GÁSTRICA AJUSTÁVEL: DOIS
PROCEDIMENTOS EM UMA ÚNICA CIRURGIA PARA
TRATAMENTO DE OBESIDADE E DOENÇA DO
REFLUXO SEVERA - VÍDEO
TL-21
HERNIOPLASTIA MINILAPAROSCÓPICA USANDO
TÉCNICA COMBINADA - VÍDEO DE 3 CASOS
TL-24
NOVAS ABORDAGENS CIRÚRGICAS MINIMAMENTE
INVASIVAS - NOTES, LESS, MINI: QUAL A PREFERIDA
ENTRE OS PACIENTES?
TL-26
PERCEPÇÃO DOS CIRURGIÕES EM RELAÇÃO AO
MATERIAL DE MINILAPAROSCOPIA NA REALIZAÇÃO DE
POLIPECTOMIA RETAL EM MODELO NEODERMA
TL-27
RELATO DE CASO: LEIOMIOMA DE JUNÇÃO
ESOFAGOGÁSTRICA
TL-28
RELATO DE CASO: SÍNDROME DE CRUVEILHIERBAUMGARTEN.
TL-29
RELATO DE CASO: TRATAMENTO
VIDEOLAPAROSCÓPICO DE PSEUDOCISTO
PANCREÁTICO
HOTEL SUMMERVILLE
PORTO DE GALINHAS
2013 PERNAMBUCO
29/08
QUINTA-FEIRA
PROGRAMAÇÃO CIENTÍFICA
SALA A
12h20 - 14h00
14h00-15h00
14h00-14h15
14h15-14h30
14h30-14h45
14h45-15h00
SALA B
15h15-15h30
15h30-15h45
15h45-16h00
VIDEO DE ESOFAGECTOMIA POR ACESSO
VIDEOTORACOSCÓPICO E LAPAROSCÓPICO COM
ANASTOMOSE ESÔFAGO-GÁSTRICA CERVICAL PARA
TRATAMENTO DE MEGAESÔFAGO GRAU IV EM
PACIENTE COM CIRURGIA DE HELLER PRÉVIA.
TL-31
VÍDEO DE UMA ESOFAGECTOMIA ATRAVÉS DO
ACESSO TORACOSCÓPICO E LAPAROSCÓPICO COM
ANASTOMOSE ESÔFAGO-GÁSTRICA CERVICAL PARA
TRATAMENTO DE ESTENOSE CÁUSTICA
TL-32
VIDEO DO TEMPO ABDOMINAL DE UMA COLECTOMIA
TOTAL VIDEO-ASSISTIDA PARA TRATAMENTO DE UM
PACIENTE PORTADOR DE POLIPOSE FAMILIAL
INTERVALO
Mesa Redonda
HEPATOLOGIA I
Presidente: Sylene Rampche
Moderador: Victorino Spinelli
Temas:
VHB E IMUNOSSUPRESSÃO: QUE
CUIDADOS DEVEMOS TER?
Tibério Medeiros
VHC E TERAPIA: QUAIS AS
PERSPECTIVAS PARA 2013?
Leila Beltrão
DHGNA/NASH: O QUE EXISTE DE
NOVO?
Erika Rabelo
DISCUSSÃO
15h00-16h00 Mesa Redonda
HEPATOLOGIA II
Presidente: Sylene Rampche
Moderador: Erika Rabelo
15h00-15h15
TL-30
Temas:
CARCINOMA HEPATOCELULAR: O
QUE HÁ DE NOVO?
Fábio Marinho
TRANSPLANTE HEPÁTICO:
INDICAÇÕES E CONTROVÉRSIAS
Fábio Moura
HDA VARICOSA - DO TRATAMENTO
CLÍNICO AO CIRÚRGICO NA ERA DO
TIPS
Olival Lucena
DISCUSSÃO
14h00-15h30 Conferência
Presidente: Marconi Meira
Conferencista: Elias Dominique (França)
14h00-14h30
14h30-14h45
BASES DA CIRURGIA ONCOLÓGICA
DISCUSSÃO
Conferência
Presidente: Thales Batista
Conferencista: Felipe Coimbra (SP)
14h45-15h15 MANEJO DOS INCIDENTALOMAS DO
PÂNCREAS
15h15-15h30 DISCUSSÃO
15h30-16h15 Conferência
Presidente: Eduardo Miranda
Conferencista: Elias Dominique (França)
15h30-16h00 TRATAMENTO DA CARCINOMATOSE
PERITONEAL COM CITORREDUÇÃO E
QUIMIOTERAPIA HIPERTÉRMICA
16h00-16h15 DISCUSSÃO
HOTEL SUMMERVILLE
PORTO DE GALINHAS
2013 PERNAMBUCO
29/08
QUINTA-FEIRA
PROGRAMAÇÃO CIENTÍFICA
SALA A
SALA B
16h00-17h00 Mesa Redonda
ASPECTOS CLÍNICOS E DIAGNÓSTICOS
DO ABDOME CIRÚRGICO
Presidente: Uyapuran Medeiros
Moderador: Filipe Lima
16h00-16h15
16h15-16h30
16h30-16h45
16h45-17h00
Temas:
PANCREATITE AGUDA
Ricardo Machado
TROMBOSE MESENTÉRICA
Olival Lucena
DIVERTICULITE
Maurílio Toscano
DISCUSSÃO
17h00 - 17h30
17h30-18h30
17h30-17h45
17h45-18h00
18h00-18h15
16h15-17h00
Conferência
Presidente: Mauricio Matos
Conferencista: Armando Melani (SP)
16h15-16h45
VIDEOCIRURGIA NA CIRURGIA
COLORRETAL
DISCUSSÃO
16h45-17h00
INTERVALO
Mesa Redonda
DIAGNÓSTICO EM
GASTROENTEROLOGIA
Presidente: Marisa Gonçalves
Moderador: Gerson Brasil
CT ENTEROGRAFIA
Sérgio França
CONTRIBUIÇÃO DA RADIOLOGIA
INTERVENCIONISTA NAS URGÊNCIAS
EM GASTROENTEROLOGIA
Carlos Abath
O PAPEL DA ULTRASSONOGRAFIA EM
GASTROENTEROLOGIA
Roberto Lemos
18h15-18h30
DISCUSSÃO
18h30-19h00
Simpósio Satélite
OVERLAPPING: DISPEPSIA FUNCIONAL
X SII X DII
Presidente: Thais Almeida
Conferencista: Maria do Carmo Friche
Passos (MG)
20h00
SOLENIDADE DE ABERTURA
17h30-18h15 Conferência
Presidente: Antônio Cavalcanti
Conferencista: Elias Dominique (França)
17h30-18h00
18h00-18h15
TRATAMENTO CIRÚRGICO DA
METÁSTASE HEPÁTICA COLORRETAL
DISCUSSÃO
HOTEL SUMMERVILLE
PORTO DE GALINHAS
2013 PERNAMBUCO
30/08
SEXTA-FEIRA
PROGRAMAÇÃO CIENTÍFICA
SALA A
08h30-09h30
SALA B
Mesa Redonda
DIARRÉIA CRÔNICA
Presidente: Maria Betânia Queiroz Florêncio
Moderador: Gustavo André Lima
08h30-09h15 Conferência
Presidente: Maurício Matos
Conferencista: Armando Melani (SP)
08h30-09h00
08h30-08h50
08h50-09h10
09h10-09h30
09h30-09h50
Temas:
PAPEL DOS EXAMES LABORATORIAIS
Sender Miszputen (SP)
O PAPEL DO ESTUDO DAS FEZES
Sender Miszputen (SP)
PAPEL DA ENDOSCOPIA
Paulo Roberto Pinho (RJ)
DISCUSSÃO
09h00-09h15
09h15-10h00 Conferência
Presidente: Geraldo Wanderley
Conferencista: Felipe Coimbra (SP)
09h15-09h45
09h45-10h00
09h50-10h20
10h20-11h30
10h20-10h40
10h40-11h00
11h00-11h20
11h20-11h30
11h30-12h15
Simpósio Satélite Janssen
ABORDAGEM DA CONSTIPAÇÃO
INTESTINAL
Presidente: Ana Botler
Conferencista: Maria do Carmo Friche
Passos (MG)
Mesa Redonda
DISTÚRBIOS
GASTROENTEROLÓGICOS DA
TERCEIRA IDADE
Presidente: Severino Gondim
Moderador: Roberto Magalhães Filho
CIRURGIA COM PORTAL ÚNICO INDICAÇÕES E RESULTADOS
DISCUSSÃO
TRATAMENTO MULTIDISCIPLINAR DO
CÂNCER GÁSTRICO - COMO
SELECIONAR A MELHOR OPÇÃO?
DISCUSSÃO
10h00-10h45 Conferência
Presidente: Vandré Cabral
Conferencista: Elias Dominique (França)
10h00-10h30 CARCINOMATOSE PERITONEAL:
EXISTE LUGAR PARA UM “SECOND
LOOK”?
10h30-10h45 DISCUSSÃO
10h45-11h30 Conferência
Presidente: Joaquim Herbênio
Conferencista: Armando Melani (SP)
10h45-11h15
Temas:
PARTICULARIDADES FISIOLÓGICAS
DO PACIENTE IDOSO
Cláudia Sá
O PACIENTE IDOSO NO AMBULATÓRIO
DE GASTROENTEROLOGIA
Daniel Gomes
O PACIENTE IDOSO NA ENFERMARIA
Daniel Gomes
DISCUSSÃO
11h15-11h30
INTERVALO
DICAS E TRUQUES PARA SITUAÇÕES
DIFÍCEIS NA CIRURGIA COLORRETAL
LAPAROSCÓPICA
DISCUSSÃO
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PORTO DE GALINHAS
2013 PERNAMBUCO
30/08
SEXTA-FEIRA
PROGRAMAÇÃO CIENTÍFICA
SALA A
12h15-12h45 Conferência
Presidente: Antonio Carlos Conrado
Conferencista: Paulo Roberto Pinho (RJ)
ACHADOS ENDOSCÓPICOS
ANORMAIS DO PACIENTE SUBMETIDO
À CIRURGIA BARIÁTRICA
12h45-15h45 FAPEGE
Presidente: Fernando Cordeiro
12h45-13h15
13h15-13h45
13h45-14h15
14h15-14h45
14h45-15h15
15h15-15h45
Conferência
HELICOBACTER PYLORI 2013: ONDE
ESTAMOS?
Conferencista: Carlos Brito
CASO CLÍNICO 1
Moderador: Carlos Brito
Debatedores:
José Miguel Parente (PI)
José Roberto de Almeida
Conferência
ESÔFAGO DE BARRETT - DO
DIAGNÓSTICO AO TRATAMENTO
Conferencista: Glaciomar Machado (RJ)
CASO CLÍNICO 2
Moderador: Glaciomar Machado (RJ)
Debatedores:
Pedro Braz
Thiago Vilaça
Conferência
DOENÇA INFLAMATÓRIA INTESTINAL:
USO DE IMUNOSSUPRESSORES E
BIOLÓGICOS
Moderador: Marco Zerôncio (RN)
CASO CLÍNICO 3
Moderador: Marco Zerôncio (RN)
Debatedores:
Norma Arteiro
Roberto Magalhães Filho
SALA B
12h15-13h00 Conferência
Presidente: Mário Rino
Conferencista: Felipe Coimbra (SP)
12h15-12h45 USO DA LAPAROSCOPIA NOS
TUMORES DO TRATO DIGESTIVO
12h45-13h00 DISCUSSÃO
13h00-13h45
Conferência
Presidente: Ricardo Machado
Conferencista: Elias Dominique (França)
13h00-13h30
CÂNCER DO PÂNCREAS. PAPEL DO
TRATAMENTO CIRÚRGICO
DISCUSSÃO
13h30-13h45
13h45-14h30
Conferência
Presidente: Adalberto Guido
Conferencista: Felipe Coimbra (SP)
13h45-14h15
LIMITES DA RESSECABILIDADE NOS
TUMORES DO APARELHO DIGESTIVO
DISCUSSÃO
14h15-14h30
14h30-15h15
Conferência
Presidente: André Petribu
Conferencista: João Bosco Oliveira
14h30-15h00
APLICAÇÃO PRÁTICA DA GENÉTICA
NO CÂNCER DO APARELHO
DIGESTIVO
DISCUSSÃO
15h00-15h15
15h15-16h00
Conferência
Presidente: Eduardo Carvalho
Conferencista: Julia Correia
15h15-15h45
ECOENDOSCOPIA DO PÂNCREAS E
DAS VIAS BILIARES
DISCUSSÃO
15h45-16h00
HOTEL SUMMERVILLE
PORTO DE GALINHAS
2013 PERNAMBUCO
31/08
SÁBADO
PROGRAMAÇÃO CIENTÍFICA
SALA A
08h30-09h30
SALA B
GEDIIB
GRUPO DE ESTUDOS DE DOENÇA
INFLAMATÓRIA INTESTINAL DO
NORDESTE
08h30-09h10
Conferência
Presidente: Antônio Lopes
Conferencista: Olival Lucena
08h30-09h00
LESÃO IATROGÊNICA DAS VIAS
BILIARES. COMO PREVENIR E COMO
TRATAR
DISCUSSÃO
CASO CLÍNICO 1
Moderador: Valéria Martinelli
09h00-09h10
Debatedores:
Francisco Eduardo Lima
José Miguel Parente (PI)
Norma Jucá
Sender Miszputen (SP)
09h30-10h30
CASO CLÍNICO 2
Moderador: José Miguel Parente (PI)
09h10-09h50
Conferência
Presidente: Roberto Pabst
Conferencista: Vandré Cabral
09h10-09h40
SINDROME DE LYNCH. O QUE O
CIRURGIÃO E O CLINICO PRECISAM
SABER
DISCUSSÃO
09h40-09h50
Debatedores:
Ana Paula Matos
Marco Zerôncio (RN)
Maurílio Toscano
Sender Miszputen (SP)
Severino Barbosa
09h50-10h30
Conferência
Presidente: José Figueiroa Filho
Conferencista: Ana Rita Carvalho
09h50-10h20
ESTADIAMENTO DO CÂNCER RETAL
POR RNM
DISCUSSÃO
10h20-10h30
10h30-11h00
11h00-11h30
11h30-12h30
INTERVALO
Conferência
COLECTOMIA NA DII: O QUE MUDOU
COM OS BIOLÓGICOS
Presidente: José Figueiroa Filho
Conferencista: Sender Miszputen (SP)
11h00-11h45
Conferência
Presidente: Iran Costa
Conferencista: Candice Lima
11h00-11h30
APLICAÇÃO DOS MARCADORES
TUMORAIS NO CÂNCER DO
APARELHO DIGESTIVO: PRESENTE E
FUTURO
DISCUSSÃO
SESSÃO DE VÍDEOS
Presidente: Daniela Knecht
Moderador: Júlia Correia
11h30-11h45
Palestrantes:
VÍDEO 1: Esôfago
Glaciomar Machado (RJ)
VÍDEO 2: Estômago
Paulo Roberto Pinho (RJ)
VÍDEO 3: Delgado
Valéria Martinelli
VÍDEO 4: Cólon
Paulo Roberto Pinho (RJ)
11h45-12h30
Conferência
Presidente: Ana Rita Carvalho
Conferencista: Paulo Almeida
11h45-12h15
APLICAÇÃO DO PET CT EM CÂNCER
DO APARELHO DIGESTIVO
DISCUSSÃO
12h15-12h30
2013
TEMAS LIVRES
2013
TEMAS LIVRES
TL - 01
A PERCEPÇÃO DOS CIRURGIÕES EM RELAÇÃO AO MATERIAL DE MINILAPAROSCOPIA NA REALIZAÇÃO DE
NÓS CIRÚRGICOS
JUSCIELLE DE SOUZA BARROS 1, ALVARO PAES DE BARROS ANDRADE 1, GUSTAVO CESAR DE MELO CALADO 1, GILDO DE
OLIVEIRA PASSOS JUNIOR 1, GUSTAVO LOPES DE CARVALHO 2, YUKIE CORREIA KONISHI 1, ANDRE WILHEIM 1
1
FCM/UPE - FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS/UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO (Recife - PE), 2 CCVGC - CLÍNICA CIRÚRGICA
VIDEOLAPAROSCÓPICA GUSTAVO CARVALHO (Recife - PE)
Resumo
OBJETIVO: Avaliar a percepção de cirurgiões após realizarem um nó cirúrgico simples com material de minilaparoscopia
(MINI). MÉTODO: Trinta cirurgiões, familiarizados com laparoscopia convencional (LC), se dispuseram a executar um nó
cirúrgico simples em um modelo de neoderma. Sem nenhuma instrução prévia, primeiro utilizando o material de LC e em
seguida utilizando material de MINI de 3mm. A seguir, com o objetivo de comparar as duas experiências foram realizadas 7
perguntas com a seguinte pontuação: foi dado valor 3 como padrão para todas as respostas dos instrumentos de 5mm. O
instrumental de 3mm quando proporcionou experiência melhor, recebeu pontuação 4 ou 5; quando foi semelhante,
recebeu pontuação 3, e quando foi pior recebeu pontuação 1 ou 2. As perguntas focaram se o diâmetro do instrumental era
adequado (1), se os movimentos eram tão precisos quanto o desejado (2), se se sentiram confortável para realizar o nó (3),
se o resultado foi o esperado (4), se o nó foi mais fácil de executar (5), se o material tinha flexibilidade adequada (6) e se o
material oferecia visualização superior (7). RESULTADO: Em todos os itens a MINI, comparada com a LC, obteve maior
pontuação. Em relação se o diâmetro era adequado obteve nota 4,8; em relação à precisão dos movimentos, 4,5; sobre o
conforto ao confeccionar o nó, 4,5; em relação ao resultado, 4,4; sobre a facilidade em realizar, obteve a menor nota média,
3,9; em relação à flexibilidade do material, 4,6; e sobre a visualização proporcionada pelo menor diâmetro do material, 4,8.
A pontuação média total da comparação foi de 4,5 para o material de MINI. CONCLUSÃO: O procedimento por MINI obteve
pontuação média 50% superior em relação ao método convencional, ficando evidente a sua superioridade em relação
precisão, conforto, visualização e resultado na execução de nós cirúrgicos.
Palavras-chaves: Minilaparoscopia, Precisão, Nós cirúrgicos
TL - 02
ADRENALECTOMIA MINILAPAROSCÓPICA POR TUMOR DE GLANDULA ADRENAL - VÍDEO
INGRID LAIS VIEIRA RODRIGUES1, MATEUS DE MORAES CORREIA PEREZ 3, NADIA BELFORT EBOLI SILVA1, GILDO DE OLIVEIRA
PASSOS JUNIOR1, JOSÉ JÚLIO ROMÃO DE ANDRADE1, GUSTAVO LOPES DE CARVALHO2, ANDRE WILHEIM1, YUKIE CORREIA
KONISHI 1
1
FCM/UPE - FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS/UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO (Recife - PE), 2 CCVGC - CLÍNICA CIRÚRGICA
VIDEOLAPAROSCÓPICA GUSTAVO CARVALHO (Recife - PE), 3 UFPE - UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO (Recife - PE)
Resumo
OBJETIVO: Demonstrar a segurança e eficácia da adrenalectomia por minilaparoscopia em paciente portador de tumor de
adrenal esquerda. MÉTODO: A.Q.L, sexo feminino, 65 anos, portadora de HAS há 4 anos com picos hipertensivos
eventuais, dores no quadril à esquerda e cefaleia quase diariamente há 3 anos. Durante investigação exame tomográfico
evidenciou a presença de massa solida, hiperdensa, realçada pelo contraste iodado, em adrenal esquerda medindo 3,0 x
2,3 x 2,0. Técnica operatória: em decúbito lateral direito inclinado com os braços abraçando um travesseiro sobre a face foi
introduzido trocater de 10mm em região umbilical e confeccionado pneumoperitônio. A seguir foram inseridos três
trocaters, um de 5mm em epigástrio, e dois de 3mm em quadrante superior esquerdo com distância entre esses de apenas
4cm. Foi feito descolamento e dissecção do hilo adrenal com LigasureTM de 5mm sendo os vasos identificados e ligados
individualmente. A retirada da adrenal ocorreu em bolsa EndobagTM através da incisão umbilical. RESULTADO: A cirurgia
procedeu sem intercorrências com um tempo cirúrgico de vídeo 1 hora e 30 minutos. A peça operatória foi encaminhada
para estudo histopatológico com resultado ainda pendente e, por isso, ainda não foi decidido terapia adjuvante. A paciente
encontra-se assintomática e normotensa mesmo sem fazer uso de medicações anti-hipertensivas seguindo
acompanhamento ambulatorial. CONCLUSÃO: A adrenalectomia minilaparoscópica é uma alternativa segura e eficaz
para tratamento de tumores de adrenal. Além disso, essa técnica mais refinada proporciona um melhor campo de visão,
melhor espaço para atuação do cirurgião e provoca menor trauma em comparação à laparoscopia convencional.
Palavras-chaves: Tumor de adrenal, Minilaparoscopia, Adrenalectomia
TEMAS LIVRES
2013
TL - 03
APENDICECTOMIA MINILAPAROSCÓPICA NO TRATAMENTO DE MUCOCELE DE APÊNDICE CECAL - VÍDEO
YUKIE CORREIA KONISHI 1, ANDERSON ALARES DA SILVA MELO 1, DIEGO LAURENTINO LIMA 1, GILDO DE OLIVEIRA PASSOS
JUNIOR 1, CROIDER FRANCO LACERDA 2, GUSTAVO LOPES DE CARVALHO 2
1
FCM/UPE - FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS/UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO (Recife - PE), 2 CCVGC - CLÍNICA
CIRÚRGICA VIDEOLAPAROSCÓPICA GUSTAVO CARVALHO (Recife - PE)
Resumo
OBJETIVO: Demonstrar a utilização da Minilaparoscopia no tratamento de um paciente portador de tumor de
apêndice.MÉTODO: D.S.O., 45 anos, sexo masculino, IMC 29,72; durante investigação por queixa de disúria, exame
tomográfico evidenciou lesão cística de apêndice cecal médio-distal. Técnica operatória: em decúbito dorsal com rotação
lateral esquerda foi introduzido trocater de 11mm em região umbilical e confeccionado pneumoperitônio. A seguir foram
inseridos 3 trocáteres de baixa fricção com 3,5mm de diâmetro. Após a ressecção, a peça foi introduzida e esvaziada
dentro de bolsa EndocatchTM para facilitar sua remoção pelo orifício umbilical e evitar disseminação de células
neoplásicas para a cavidade abdominal. O tempo cirúrgico foi de 1h40. RESULTADO: A cirurgia procedeu sem
intercorrências. A peça foi encaminhada para estudo patológico e banco de tumores. Não foi necessário quimioterapia e o
paciente está atualmente bem em acompanhamento ambulatorial. CONCLUSÃO: O tratamento minilaparoscópico nos
casos de tumor de apêndice cecal é uma alternativa segura e eficaz, além de diminuir os riscos de disseminação tumoral
durante a extração.
Palavras-chaves: Apendicectomia, Minilaparoscopia, Tumor
TL - 04
COLECISTECTOMIA MINILAPAROSCÓPICA ESTÁ ASSOCIADA COM A MAIS BAIXA TAXA DE LESÃO DE
DUCTO BILIAR: METANÁLISE
INGRID LAIS VIEIRA RODRIGUES 1, JUSCIELLE DE SOUZA BARROS 1, GUSTAVO LOPES DE CARVALHO 2, GILDO DE OLIVEIRA
PASSOS JUNIOR 2, FREDERICO WAGNER SILVA 2, YUKIE CORREIA KONISHI 1, ANDRE WILHEIM 1
1
FCM/UPE - FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS/UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO (Recife - PE), 2 CCVGC - CLÍNICA
CIRÚRGICA VIDEOLAPAROSCÓPICA GUSTAVO CARVALHO (Recife - PE)
Resumo
OBJETIVO: Comparar a taxa de lesão do ducto biliar (LDB) na colecistectomia minilaparoscópica (CM) em relação à taxa
histórica aceita de 0,2% na colecistectomia aberta, de 0,4-0,5% na colecistectomia laparoscópica tradicional, e de 0,72%
durante colecistectomia laparoscópica de portal único (LESS). MÉTODO: Uma abrangente pesquisa no banco de dados
da MEDLINE, EMBASE, CINAHL e Central Pubmed foi realizada para se obter todos os trabalhos relevantes com CM.
Foram usadas as seguintes palavras-chaves: “minilaparoscopic”, “needlescopic”, “microlaparoscopic” e
“cholecystectomy”. A pesquisa se restringiu aos quinze trabalhos mais relevantes com 25 ou mais pacientes.
RESULTADOS: Os trabalhos foram selecionados, abrangendo o período de 1999 a 2011 e envolvendo 3.131 pacientes. A
taxa de complicação total agregada foi de 0,48%, incluindo vazamentos, LDB, conversão e morte. Metanálise semelhante
encontrou 4,2% como taxa de complicação agregada semelhante para os casos de LESS. Em relação, especificamente a
LDB a taxa de lesão foi aproximadamente 0,10% (3 casos em 3.131). CONCLUSÃO: Os estudos relevantes sobre CM têm
demonstrado as menores incidências de LDB quando comparado às incidências na técnica por via aberta, na por portal
único ou mesmo na por laparoscópica tradicional.
Palavras-chaves: Metanálise, Colecistectomia minilaparoscópica, Lesão de ducto biliar
2013
TEMAS LIVRES
TL - 05
COLECISTECTOMIA MINILAPAROSCÓPICA: AS LIÇÕES APRENDIDAS APÓS 13 ANOS DE EXPERIÊNCIA E
1.743 CASOS
GUSTAVO LOPES DE CARVALHO 2, FREDERICO WAGNER SILVA 2, INGRID LAIS VIEIRA RODRIGUES 1, JUSCIELLE DE SOUZA
BARROS 1, GILDO DE OLIVEIRA PASSOS JUNIOR 1, YUKIE CORREIA KONISHI 1
1
FCM/UPE - FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS/UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO (Recife - PE), 2 CCVGC - CLÍNICA CIRÚRGICA
VIDEOLAPAROSCÓPICA GUSTAVO CARVALHO (Recife - PE)
Resumo
OBJETIVO: A revisão visa a demonstrar valiosas lições aprendidas após 1743 casos de colecistectomia minilaparoscópica
(CML) e 13 anos de prática. MÉTODO: De 2000 a 2013, 1.743 pacientes foram submetidos à CML. Téc. operatória: Após
introdução de trocater de 10mm em incisão umbilical para laparoscópio, foi confeccionado pneumoperitônio e inseridos 3
trocateres. Inicialmente, 2 de 2mm e 1 de 3mm de diâmetro; após 2009 com o advento dos trocateres dilatadores
atraumáticos e de baixa fricção, passaram a ser 3 de 3mm. Não foram utilizados óptica de 3mm ou clipes. A artéria cística foi
cauterizada de modo seguro próximo à vesícula biliar; o ducto cístico ligado por nós cirúrgicos; e a vesícula retirada pela
incisão umbilical, em bolsa adaptada de punho de luva cirúrgica e, nos últimos anos, através de bolsa industrial para
extração (MTP – 200mL).RESULTADO: O tempo médio de vídeo da operação foi de 24min. 2,4% de conversão para
colecistectomia laparoscópica convencional (CLC). Não houve conversão para cirurgia aberta, hemorragias, lesões de
ducto biliares, mortalidade, nem complicações no intra e pós-operatório. Apenas 1 caso de reoperação por persistência do
ducto de Luschka. Houve grande satisfação dos pacientes quanto à dor pós-operatória e reduzida permanência hospitalar.
CONCLUSÃO: (1) A minilaparoscopia é uma técnica eficaz, segura, refinada, custo-efetiva e com curva de aprendizado
curta para os cirurgiões familiarizados com a CLC. (2) Uso de trocateres atraumáticos de baixa fricção com extremidades
dilatadoras minimiza a lesão da parede abdominal e dor pós-operatória, além de proporcionar melhor estética com
cicatrizes quase imperceptíveis. (3) O Trocater de baixa fricção aumenta a precisão dos movimentos e facilita a utilização do
material de minilaparoscopia. (4) A cauterização da artéria cística é segura e eficaz. (5) A confecção dos nós cirúrgicos do
ducto cístico é mais fácil e mais rápida devido ao diâmetro reduzido do material. (6) O eletrocautério monopolar associado à
precisão do material de minilaparoscopia apresenta padrões de segurança similares ao eletrocautério bipolar com material
de laparoscopia. (7) O material de minilaparoscopia oferece melhor visualização para tarefas que exigem maior precisão.
(8) A retirada da vesícula em bolsa (independente do tipo) é importante para não só facilitar sua extração como para
minimizar o trauma umbilical e reduzir os riscos de infecção local ou disseminação de câncer.
Palavras-chaves: Colecistectomia, Laparoscopia Convencional, Minilaparoscopia
TL - 06
COLESCISTECTOMIA DE URGÊNCIA REALIZADA POR MINILAPAROSCOPIA - VÍDEO
YUKIE CORREIA KONISHI 1, ALVARO PAES DE BARROS ANDRADE 1, GUSTAVO CESAR DE MELO CALADO 1, GILDO DE OLIVEIRA
PASSOS JUNIOR 1, GUSTAVO LOPES DE CARVALHO 2
1
FCM/UPE - FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS/UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO (Recife - PE), 2 CCVGC - CLÍNICA CIRÚRGICA
VIDEOLAPAROSCÓPICA GUSTAVO CARVALHO (Recife - PE)
Resumo
OBJETIVO: Demonstrar a segurança e eficácia da colecistectomia minilaparoscópica (CM) mesmo numa situação
laboriosa e de urgência. MÉTODO: Z.S., sexo feminino, 75 anos, IMC 31, hipertensa, portadora de DPOC, há dois anos
apresentava dores típicas de colecistolitíase e piora significativa da sintomatologia nas 48 horas prévias à cirurgia. Técnica
operatória: após introdução de trocater de 10mm em incisão umbilical para laparoscópio foi confeccionado
pneumoperitônio e a seguir inseridos três trocáteres de baixa fricção de 3mm de diâmetro. Não foram utilizados ótica de
3mm nem clipes. A artéria cística foi cauterizada de modo seguro próximo à vesícula biliar. O ducto cístico não foi
identificado e uma possível fístula colecisto-coledociana foi ligada por nós cirúrgicos. A retirada da vesícula biliar ocorreu
através da incisão umbilical, utilizando bolsa industrial para extração autoexpansível (MTP - 200mL). RESULTADO: A
cirurgia ocorreu de forma laboriosa, com presença de sangramento em leito vesical, sendo necessária hemostasia com
SurgicelR. O tempo cirúrgico do vídeo foi de 55 minutos e a paciete recebeu alta no dia seguinte. CONCLUSÃO: A CM pode
ser realizada com segurança e eficácia mesmo nos casos mais graves e laboriosos de colecistite aguda.
Palavras-chaves: Minilaparocopia, Colescistectomia, Urgência
TEMAS LIVRES
2013
TL - 07
CORREÇÃO PERCUTÂNEA DA DISFUNÇÃO DO EFLUXO VENOSO NO TRATAMENTO DA ASCITE
PERSISTENTE PÓS-TRANSPLANTE HEPÁTICO: RELATO DE 03 CASOS.
LAÉCIO LEITÃO 1, ROBERTO LEMOS 1, OLIVAL NETO 1, BERNADO SABAT 1, PAULO SERGIO MELLO 1, ALESSANDRA BARROS 1,
ANA CAROLINA NETTO 1, AMÉRICO AMORIM 1, NORMA ARTEIRO 1, FÁBIO MARINHO 1, HELOÍSA RAMOS1, NORMA JUCÁ 1, MARIA
DE LOURDES 1, GUSTAVO CRUZ 1, CLAUDIO LACERDA 1
1
HUOC/UPE - Unidade de Transplante de Fígado do Hospital Oswaldo Cruz da UPE (R. Arnóbio Marques, 310, Santo Amaro - Recife,
PE. 50100-130)
Resumo
Introdução: ascite volumosa e persistente após o transplante hepático é evento incomum, ocorrendo em cerca de 5 a 7%
dos casos. Entre as causas determinantes, está a disfunção do efluxo venoso, devido à estenose da anastomose venocaval. Material e Método: entre 1999 e julho de 2013 foram realizados 705 trasplantes hepáticos pela Unidade de
Transplante de Fígado (UTF) do HUOC-UPE. Selecionamos 03 pacientes com ascite persistente e volumosa póstransplante hepático tratados com angioplastia e implante de stent nas veias hepáticas. Relatos de casos: três homens
submeteram-se a transplante hepático, sendo 02 pela técnica piggy back (52 e 60 anos), e 01 convencional (66 anos).
Após 9m, 3m e 7 meses do transplante, os pacientes apresentaram ascite persistente, volumosa, apesar da terapia
diurética. Dois pacientes (piggy back) apresentaram estenose da junção venocaval na flebografia e foram submetidos à
angioplastia percutânea associada a implante de stent. O terceiro paciente (convencional) não apresentava estenose
importante nem gradiente na flebografia; entretanto, foram descartadas todas as demais causas da ascite, e, decidiu-se,
preemptivamente, pela colocação de stent metálico nas veias hepáticas direita e média, dispostos paralelamente na VCI,
determinando regressão completa da ascite. Discussão: a presença de ascite volumosa e persistente após o transplante
hepático implica na avaliação por imagem do efluxo venoso por USDoppler, e flebografia direta, sobretudo quando for
utilizada a técnica piggy back. Na presença de estenose veno-caval, a angioplastia percutânea e/ou stent é o tratamento
de primeira linha, permitindo resolução da ascite na maioria dos casos. Apresentamos um caso de transplante
convencional, sem estenose aparente no USDoppler e flebografia. Entretanto, como havíamos afastado todas as demais
possíveis causas de ascite persistente, realizamos, preemptivamente, o implante do stent na junção veno-caval (veias
hepática média e direita), com resolução completa da ascite em 4 semanas. Os outros dois pacientes também evoluiram
com resolução do quadro da ascite, com recuperação da massa muscular corpórea. Conclusão: estenose da
anastomose veno-caval pode determina ascite persistente em pacientes transplantados de fígado, indiferentemente da
técnica cirúrgica empregada. Nestes casos, a angioplastia percutânea com stent mostrou-se eficaz na resolução
completa do quadro clínico nos pacientes relatados.
Palavras-chaves: angioplastia, ascite, estenose, vascular
TL - 08
DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DOS INSULINOMAS PANCREÁTICOS
RICARDO JOSÉ CALDAS MACHADO 1, MIGUEL ARCANJO DOS SANTOS JUNIOR1, EDUARDA PENNA PESSOA DE QUEIROZ 1,
JULIANA CAVALCANTI DE SIQUEIRA1, LIDIO CARVALHO DA SILVA LIMA1
1
HC-PE - Hospital das Clínicas-UFPE (Av. Prof. Moraes Rego, 1235 - Cidade Universitária, Recife-PE - CEP: 50670-901)
Resumo
Introdução: Os insulinomas são tumores neuroendócrinos do parênquima pancreático, com manifestações clínicas, na
maioria dos casos, decorrentes do hiperinsulinismo endógeno e consequente hipoglicemia. Material e Métodos: O
presente estudo analisa retrospectivamente aspectos clínicos, diagnósticos e terapêuticos de 12 (doze) pacientes
portadores de insulinomas tratados no Serviço de Cirurgia Geral do HC-UFPE e na clínica privada (Machado,RJC) , no
período de 1999 a 2012..Resultados: Dos doze pacientes 03 eram do sexo masculino e 09 do feminino, com idade média
de 39,2 anos, A duração média dos sintomas foi de 44 meses. Os sintomas neuroglicopênicos foram predominantes na
maioria dos pacientes. A relação insulina/glicose mostrou-se positiva em todos os pacientes em que foi obtida. Os
exames de imagem não invasivos foram poucos sensíveis (30%). A associação da palpação e USG intra-operatória
localizou o tumor em todos os pacientes. A localização mais freqüente foi no corpo pancreático, com a pancreatectomia
parcial sendo o procedimento cirúrgico mais realizado, seguido da enucleação e duas pancreatectomias totais. Fístula
pancreática ocorreu em 04 pacientes. O tamanho das lesões variou de 0,2 a 4,0 cm, com a patologia confirmando o
diagnóstico clínico, com dois casos sendo considerados malignos. Não houve mortalidade operatória, nem recorrência
no período de acompanhamento Conclusão: O diagnóstico clínico dos insulinomas ainda é relativamente tardio e a sua
localização, em parcela significativa, ocorre apenas no intra-operatório.
Palavras-chaves: Hipoglicemia, Hiperinsulinismo, Tumores neuroendócrinos, Pâncreas, USG transoperatória
2013
TEMAS LIVRES
TL - 09
DIVERTÍCULO DE MECKEL: DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO ASSISTIDO POR VIDEOLAPAROSCOPIA.
FELIPE BARROS TEIXEIRA BASTO 1,2, BRENO BANDEIRA DE MELLO 1,2, OSSAMU OKAZAKI 1,2, LEONARDO PONTUAL LIMA 1,2,
RAFAEL FIGUEIREDO ATAÍDE 1,2, MARCELL LINS MELO 1,2, MARCONI ROBERTO DE LEMOS MEIRA 1,2
1
HSE - HOSPITAL DOS SERVIDORES DO ESTADO (AVENIDA ROSA E SILVA S/N, CEP 52020-220 RECIFE-PE), 2 HMSJ - HOSPITAL
MEMORIAL SÃO JOSÉ (AV. AGAMENON MAGALHAES N 2291, DERBY RECIFE-PE)
Resumo
RESUMO: O divertículo de Meckel acomete 2% da população, em uma proporção de dois homens para cada mulher, sendo
considerada a malformação congênita mais comum do trato gastrointestinal. O divertículo contém mucosa, submucosa e
muscular própria, sendo que o revestimento mucoso pode ser semelhante ao do íleo terminal ou, como ocorre em 50% dos
casos, pode apresentar tecido ectópico, como mucosa gástrica, colônica, jejunal, duodenal ou tecido pancreático. A
maioria dos pacientes que apresentam divertículo de Meckel é assintomático e os demais geralmente apresentam
sintomas na infância (<2 anos). A manifestação clinica mais comum é o sangramento gastrointestinal. OBJETIVOS: Relatar
um caso e apresentar o vídeo de uma paciente feminina, adulta que apresentou enterorragia de origem obscura a qual apos
investigação foi diagnosticada ser portadora de divertículo de Meckel e optado por tratamento cirúrgico. MATERIAL E
MÉTODOS: Paciente com história de sangramento digestivo baixo na infância sem repercussão clínica. Após vida adulta
paciente apresentau novo sangramento digestivo baixo em grande quantidade, indolor. Realizadas EDA, colonoscopia, e
capsula endoscópica sem evidências de foco de sangramento. Realizado também SEED onde não foi encontrada
nenhuma alteração anatômica no trânsito intestinal. Após TAC de ABD total com contraste iodado foi encontrada alteração
em região de íleo distal sugestiva de divertículo de Meckel. O Diagnóstico definitivo de divertículo de Meckel foi realizado
por equipamento híbrido (spect-ct), capaz de realizar imagens cintilográficas planares, tomográficas (SPECT) e imagens
de TAC multi-slice com injeção venosa de 99mTc-pertecnetato. O Tratamento proposto foi a cirurgia. RESULTADO: Apos
persistência no diagnóstico do sangramento oculto foi possível identificar a causa do sangramento (divertículo de Meckel),
obtendo uma abordagem cirúrgica mais segura e objetiva. CONCLUSÕES: O divertículo de Meckel, apesar de ser causa
incomum de sangramento digestivo baixo em adultos jovens, deve ser suspeitada principalmente em casos de
sangramento digestivo baixo sem dor abdominal. No caso relatado foi realizada investigação da enterorragia com
esofagogastroduodenoscopia, colonoscopia e capsula endoscópica, que se mostraram normais. O diagnóstico foi feito
somente após cintilografia com tecnécio-pertecnetato de sódio, que apresenta captação pela mucosa gástrica ectópica.
Palavras-chaves: Divertículo de Meckel, Enterorragia, Laparoscopia
TL - 10
DIVERTÍCULO DE ZENKER: UMA CAUSA DE ODINOFAGIA RECORRENTE
Walter Oliveira1, Érico Macedo1, Francisco Albuquerque1, Carlos Maciel1, Marina Soares1, Paulo Nascimento1, Wilma Ribeiro Coutinho
De Almeida Guedes Pires1, Eduardo Siqueira1, Rafaela Guedes2, Nadja Rolim1, Murio Almeida1, Eduardo Just1, Silvio Cavalcante1, Eolo
Albuquerque1, Laécio Leitão1
1
HC-UFPE - Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco (Recife- Pernambuco), 2 FAMENE - Faculdade de Medicina
Nova Esperança (João Pessoa- Paraíba)
Resumo
O divertículo de Zenker é uma evaginação da mucosa do esôfago através do triângulo de Killian, uma área de fraqueza
muscular entre as fibras transversas do músculo cricofaríngeo e as fibras oblíquas do constritor inferior. É definido como um
divertículo posterior, que tem sua origem proximal ao músculo cricofaríngeo, sendo classificado como um falso divertículo,
por conter apenas mucosa e submucosa, diferenciando-o dos "verdadeiros" que contêm todas as camadas da parede
intestinal. É raro, com uma incidência anual de 2 casos por 100.000 ao ano no Reino Unido. Homem, 42 anos, pardo, com
queixas de odinofagia recorrente e disfagia esporádica há cerca de 2 anos. Procurou nosso hospital sendo realizada
endoscopia digestiva alta que não mostrou anormalidades. Num segundo momento, foi realizado estudo contrastado do
esôfago que evidenciou divertículo na parede posterior do segmento cervical do esôfago. O divertículo de Zenker é uma
patologia rara, normalmente descoberta em adultos entre a sexta e sétima década de vida, embora tenha sido descrito em
crianças. Por razões pouco evidentes, a maioria dos pacientes são do sexo masculino. A disfagia é um sintoma frequente da
doença, podendo anteceder em até dois anos o diagnóstico do divertículo. Outros sintomas são opressão determinada
pela sensação de acúmulo de alimento na região cervival, a sialorréia, a regurgitação e a halitose. A tumoração cervical e
odinofagia aparecem com menos frequência. Divertículos de Zenker são geralmente diagnosticado durante o
esofagograma baritado. Esofagomanometria tipicamente não é necessário; no entanto, pode ajudar a esclarecer a
patogênese do divertículo. O tratamento de escolha é a diverticulectomia complementada com a miotomia do musculo
cricofaríngeo; entretanto, diverticulopexia com miotomia, e até tecnicas endoscópicas, também tem sido empregadas na
terapeutica.
Palavras-chaves: Diverticulectomia, Esofagograma baritado, Falso divertículo, Odinofagia
TEMAS LIVRES
2013
TL - 11
DOENÇA DE WHIPPLE: RELATO DE CASO DE PACIENTE ATENDIDO NO INSTITUTO DO FÍGADO DE
PERNAMBUCO
Gustavo de Souza Moreira 1, André Wilheim1, Carlos Eugênio Gantois Filho1, HUGO LEONARDO JERÔNIMO1
IFP - Instituto do Figado de Pernambuco (Rua Arnóbio Marques 282 - Santo Amaro, Recife-PE)
1
Resumo
INTRODUCAO A doença de Whipple é uma doença rara que acomete 1 em cada 1.000.000 de indivíduos, de preferência
do sexo masculino, entre 40 e 50 anos. O agente etiológico é o actinomiceto Tropheryma whipplei. O TGI é acometido em
60-90% dos casos, enquanto que o sistema osteoarticular e o sistema nervoso são afetados em 70% e 15-20%,
respectivamente. A endoscopia com biópsia é mandatória no diagnóstico da DW, sendo os achados anatomopatológicos
constituídos por espessamento da mucosa intestinal, achatamento das vilosidades, oclusão dos vasos linfáticos, e
depósitos lipídicos na lâmina própria da parede intestinal, que permite a identificação da bactéria ou remanescentes nos
macrófagos com vesículas PAS positivas. OBJETIVO: Relatar um caso de doença de Whipple em paciente acompanhado
no Instituto do Fígado de Pernambuco (IFP) com atualização e revisão da literatura sobre esta condição clínica;
MATERIAL/MÉTODOS: Relato de caso de M.V.F, masculino, 50 anos, natural e procedente de rio formoso-PE,
acompanhado no ambulatório do intestino do IFP, desde 2010, por queixa de diarréia Crônica ( + de 20 anos) associada
ao diagnóstico de Polineuropatia periférica axonal sensitiva/motora em MMII, firmado em consulta com neurologista após
realização de eletroneuromiografia; Após longo perído de acompanhamento, teve o diagnóstico de doença de Whipple
firmado após revisão de biópsia de intestino delgado; DISCUSSÃO: A doença de Whipple é uma doença rara que
acomete 1 em cada 1.000.000 de indivíduos, de preferência do sexo masculino, entre 40 e 50 anos. O agente etiológico é o
actinomiceto Tropheryma whipplei. O TGI é acometido em 60-90% dos casos, enquanto que o sistema osteoarticular e o
sistema nervoso são afetados em 70% e 15-20%, respectivamente. A endoscopia com biópsia é mandatória no
diagnóstico da DW, sendo os achados anatomopatológicos constituídos por espessamento da mucosa intestinal,
achatamento das vilosidades, oclusão dos vasos linfáticos, e depósitos lipídicos na lâmina própria da parede intestinal,
que permite a identificação da bactéria ou remanescentes nos macrófagos com vesículas PAS positivas. O tratamento de
escolha e a trimetropina + sulfometoxazol em doses altas inicialmente, seguido por uma dose de manutenção por um a
dois anos até a remissão completa do quadro clínico. O acompanhamento deve ser feito com EDA após 6-12 meses, e se a
pesquisa de PAS for negativa, o tratamento pode ser interrompido.
Palavras-chaves: whipple, sulfametoxazol-trimetropina, diarréia crônica, PAS
TL - 12
EMBOLIZAÇÃO PORTAL PRÉ-OPERATÓRIA VIABILIZANDO HEPATECTOMIA: RELATO DE 02 CASOS.
LAÉCIO LEITÃO 1, WALTER VON SÖHSTEN 2, NORMA JUCÁ 1, BRUNO PEREZ 2, LUANA BARROS 2, MARINA SOARES2, FERNANDA
SOUZA 2, PAULO HENRIQUE 2, CARLOS MACIEL 2, WILMA GUEDES 2, JOSÉ OLIMPIO MAIA 1, OLIVAL NETO 1, PAULO SERGIO
MELLO 1, AMÉRICO AMORIM 1, CLÁUDIO LACERDA 1
1
HUOC/UPE - Hospital Universitário Oswaldo Cruz (R. Arnóbio Marques, 310 - Santo Amaro, Recife-PE, 50100-130), 2 HC-UFPE Hospital das Clinicas da UFPE (Av. Prof. Morais Rego, s/n,Cid. Universitária, Recife-PE 50670-420)
Resumo
Introdução: exérese cirúrgica é o tratamento curativo oferecido aos pacientes com tumor hepático. Entretanto, algumas
hepatectomias são contra-indicadas quando o volume residual hepático é insuficiente para manter as funções do órgão
adequadamente. Nestes casos, realiza-se a embolização percutânea do ramo portal direito, visando vicariação do lobo
hepático esquerdo, permitindo a hepatectomia. Relato de casos: um homem de 46 anos que realizou sigmeodectomia
para tratamento de adenocarcinoma, apresentou oito meses depois, metástase hepática de 3cm no lobo hepático direito;
uma mulher de 39 anos, não cirrótica, com dor em hipocôndrio direito, exibia um grande hepatocarcinoma (11cm),
exofítico, no lobo hepático direito, sem lesões hepáticas satélites. Em comum, ambos os pacientes possuiam um
pequeno lobo esquerdo; então, através de punção percutânea epigástrica, acessou-se o sistema porta, embolizando-se
o ramo portal direito com cola (cianoacrilato). Cinco semanas depois, realizou-se hepatectomia direita, com exérese da
metástase colônica, e trisegmentectomia direita, para o tratamento do hepaticacinoma. O paciente da metástase hepática
realizou radiofrequência percutânea da lesão, enquanto aguardava a hepatectomia. Tomografia abdominal de controle
confirmou ausência de lesão residual. Os pacientes evoluiram com função hepática normal. Discussão: embora a exérese
cirúrgica seja o tratamento de escolha na lesão hepática tumoral, primária ou secundária, apenas cerca de 20% dos
pacientes apresentam condições de ressecabilidade da lesão, devido à doença bilobar, cirrose ou parênquima hepático
residual insuficiente. Levando-se em conta os fatores hepatotróficos do retorno venoso intestinal, a embolização portal
preconiza a oclusão do ramo portal direito, permitindo que o retorno venoso esplânico atinja o lobo hepático esquerdo,
detetrminando sua regeneração/ hipertrofia parenquimatosa. Nestas condições, que habitualmente é màxima na 5ª.
semana pós embolização portal, realiza-se a exérese da lesão, sem deteriorização da função hepática. Nos dois casos
apresentados, a embolização portal mostrou-se eficiente, e bastante segura.
Palavras-chaves: embolização, fígado, hepatectomia, tumor
2013
TEMAS LIVRES
TL - 13
EMBOLIZAÇÃO DE HEMOBILIA MACIÇA: SÉRIE DE 05 CASOS
LAÉCIO LEITÃO 1,2, JUCIER FURTADO 2, OLIVAL NETO 1, AMÉRICO AMORIM 1, PAULO SERGIO MELO 1, NORMA ARTEIRO 1,2, PEDRO
PINHEIRO 1, GABRIELA GUEDES 1, CARLOS MARANHÃO 2, DANIELA SOUZA 2, ANA CAROLINA NETTO 2, ALESSANDRA BARROS 2,
ALEXANDRE GUEDES 2, ESDRAS LINS 2, CLÁUDIO LACERDA 1
1
HUOC/ UPE - Hospital Universitário Oswaldo Cruz (R. Arnóbio Marques, 310-Santo Amaro, Recife-PE 50100-130), 2 HC-UFPE Hospital das Clínicas da UFPE (Av Prof. Moraes Rego, S/N-Cidade Universitária, Recife-Pe 50670-420)
Resumo
Introdução: hemobilia maciça é um evento raro após colecistectomia laparoscópica, habitualmente ocorrendo associada
ao trauma hepático penetrante ou fechado, bem como após procedimentos percutâneos (biópsia e drenagem hepato-biliar
percutâneas). Série de casos: cinco pacientes, sendo 04 mulheres, com idade variando entre 29-68 anos, apresentaram
hemobilia maciça e choque hipovolêmico. Em 03 pacientes a hemobilia ocorreu após colecistectomia videolaparoscópica,
01 após biópsia hepática e 01 depois de drenagem de abscesso hepático por cirurgia aberta. Havia 04 pseudoaneurismas
e 01 fístula arteriovenosa (FAV) como causa da hemorragia. Todos os pacientes foram tratados por meio da injeção de
cianoacrilato, sendo 04 por via endovascular (via microcateter), e 01 por punção hepática direta guiada por escopia. Todas
as lesões foram excluídas, preservando-se a circulação arterial hepática suficiente para evitar necrose biliar. A hemobilia
resolveu em todos os casos, com recuperação clínicas de todos os pacientes. Não houve recorrência da hemorragia
intestinal no segmento clinico superior a três anos, nem complicação relacionada ao procedimento percutâneo.
Discussão: há duas décadas que a hemorragia digestiva (HD) vem sendo tratada por embolização percutânea, através do
TIPS, embolização gástrica, hepática ou duodenal (HD alta), ou embolização de angiodisplasia, hemorragia tumoral ou
diverticular (HD baixa). Similarmente, e desde que a angioarquitetura da lesão seja favorável, na hemobilia a embolização é
o tratamento de primeira escolha, pois permite maior preservação arterial e tecidual, num fígado previamente agredido. Em
nossa série, a embolização com cola (cianoacrilato) mostrou-se eficiente em todos os casos.
Palavras-chaves: Embolização, Hemobilia, Hemorragia, pseudoaneurisma, vascular
TL - 14
ENCEFALOPATIA POR SHUNT ESPLENORRENAL ESPONTÂNEO SEM INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA
BRUNO ESMERALDO MACEDO FALCÃO 1, MAÍRA MELO DA FONSECA 1, ANA RAQUEL SALES ALENCAR 1, FLORISVALDO DE
CARVALHO LIRA 1, LEVY PETRUS SILVESTRE DE LIMA SILVA 1, VANESSA ALVES DE CARVALHO1, PRISCILLA BARBOSA ARAÚJO 1,
MAIARA COUTINHO BASTOS 1, ANA PAULA DE ANDRADE LIMA 1, MARCELO CARVALHO VIEIRA DE MELO 1
1
HOF - Hospital Otávio de Freitas (Rua Aprígio Guimarães, S/N, Tejipió, Recife/PE)
Resumo
OBJETIVOS: Relatar um caso de encefalopatia por shunt esplenorrenal espontâneo sem insuficiência hepática.
MÉTODOS:Informações foram obtidas através de revisão de prontuário médico. RESULTADOS: Homem, 45 anos,
hipertenso, diabético e portador de doença renal crônica em tratamento conservador. História de hepatopatia crônica de
etiologia esquistossomótica, com esplenectomia prévia há 8 anos. Foi admitido no serviço por episódios recorrentes de
encefalopatia, com piora relacionada a constipação intestinal. Não apresentava sinais de hipertensão portal; endoscopia
digestiva alta não mostrou varizes esofágicas. Albumina=3g/dL; INR=1,07. Durante o internamento, apresentou
numerosos episódios de desorientação e rebaixamento do nível de consciência, obtendo melhora com a administração de
lactulona. Ultrassonografia Doppler de vasos abdominais evidenciou trombose e transformação cavernomatosa de veia
porta, com importante circulação hepatofugal tipo esplenorrenal. O paciente obteve controle do quadro neurológico com
titulação de dose de lactulona. CONCLUSÕES:Encefalopatia hepática consiste em um estado reversível de alteração
cognitiva decorrente de níveis séricos elevados de amônia resultantes da digestão de aminoácidos pelas bactérias
intestinais; é a principal causa de sintomas neurológicos em pacientes hepatopatas crônicos, estando presente em 50 a
70% dos casos. Diante de episódios recorrentes de encefalopatia sem fator deflagrador claro, deve ser sempre aventada a
hipótese de presença de um desvio de fluxo porto-sistêmico, que diminui a passagem do sangue mesentérico pelos
sinusóides hepáticos, reduzindo a metabolização das escórias nitrogenadas intestinais. Shunts porto-sistêmicos são
usados como medidas cirúrgicas para o controle da hipertensão portal, porém podem ocorrer de forma espontânea; a
complicação mais frequente é a encefalopatia crônica. A diminuição de fluxo na maioria das vezes causa prejuízo à função
hepática, o que não foi observado no caso. O manejo clínico destes pacientes consiste na administração contínua de
laxantes, que impedem o supercrescimento bacteriano e reduzem a produção de substâncias nitrogenadas no cólon. Em
casos refratários, pode-se optar pela obliteração do shunt através de intervenção hemodinâmica.
Palavras-chaves: encefalopatia, porto-sistêmico, shunt
TEMAS LIVRES
2013
TL - 15
ESCLEROSE SISTÊMICA COM ENVOLVIMENTO DO TRATO GASTROINTESTINAL-RELATO DE CASO
Arianna Barreto de Sousa 1, Airton Madureira 1, José Ricardo Bandeira de Oliveira Filho 1, Júlia Carone 1, Fábio
Meneses Melo 1, Cláudia Sá 1, Aderson Luna 1, Cristina Bandeira e Farias 1, Sylene Carvalho 1
1
HR - Hospital da Restauração (Av Agamenon Magalhães)
Resumo
Introdução: A Esclerose Sistêmica (ES) é uma doença difusa do tecido conjuntivo caracterizada por diversos graus de
fibrose cutânea e visceral, presença de autoanticorpos no soro e vasculopatia de pequenos vasos. Consiste em uma
patologia rara, com taxa de prevalência que varia de 3-24 por milhão de habitantes a depender da região estudada, sendo
de 3-14 vezes mais freqüente nas mulheres com pico de incidência na vida adulta dos 35 aos 54 anos. Além de
manifestações cutâneas, pulmonares, cardíacas e renais, envolve o trato gastrointestinal (TGI) em 90% dos casos.
Objetivo: relatar o caso de paciente do sexo masculino de 54 anos com diagnóstico de ES e alterações em esofagograma,
endoscopia digestiva alta (EDA) e esofagomanometria (EMN), além de discutir acerca das manifestações da esclerose no
TGI. Método: estudo do tipo descritivo onde é relatado um caso de paciente acompanhado na enfermaria de clínica
médica do Hospital da Restauração. Os dados foram retirados do prontuário. Resultado: Paciente com pirose importante
e achados de esofagite erosiva leve grau B de Los Angeles na EDA e esofagograma visualizando dilatação difusa
esofágica corroborados com a EMN que atesta atonia do corpo esofágico distal e hipotonia de esfíncter além de TC de
tórax com imagens sugestivas de fibrose pulmonar em bases e alterações cutâneas do paciente associada a positividade
de auto anticorpos define-se o diagnóstico dessa patologia. Conclusão: O TGI é provavelmente o segundo sítio mais
afetado pela ES. O esôfago é afetado em cerca de 70-90% dos pacientes com afecções no TGI. Os sintomas esofágicos
mais comuns são disfagia, anorexia, pirose e náuseas ou vômitos. Existe uma correlação entre distúrbio de motricidade
esofágica e doença intersticial pulmonar. A ES afeta os 2/3 distais dO esôfago com diminuição do peristaltismo e da força
esfincteriana, gerando refluxo gastroesofágico. O tratamento preconizado tem como base inibidores de bomba de
prótons e mudanças de hábitos de vida. Diante da raridade do diagnóstico de ES no sexo masculino e a falta de um
grande registro nacional desta patologia, os autores ressaltam a importância de uma discussão mais profunda sobre o
tema.
Palavras-chaves: Esclerose sistêmica, Esôfago, Masculino
TL - 16
ESPLENECTOMIA LAPAROSCÓPICA: ABORDAGENS DISTINTAS PARA CONTROLE VASCULAR
MARCELL LINS MELO 2, RAFAEL FIGUEIREDO ATAÍDE 2, LEONARDO PONTUAL LIMA 2, OSSAMU OKAZAKI 2, FELIPE BARROS
TEIXEIRA BASTO 2, BRENO BANDEIRA DE MELLO 2, GERALDO JOSÉ PARAÍSO WANDERLEY 2, MARCONI ROBERTO DE LEMOS
MEIRA 2,3
2
HSE - HOSPITAL DOS SERVIDORES DO ESTADO DE PERNAMBUCO (AVENIDA CONSELHEIRO ROSA E SILVA, S/N.
ESPINHEIRO. RECIFE-PE), 3 MSJ - HOSPITAL MEMORIAL SÃO JOSÉ (AVENIDA GOVERNADOR AGAMENON MAGALHÃES, 2291.
DERBY. RECIFE-PE)
Resumo
RESUMO: Com a importância cada vez maior da cirurgia laparoscópica em esplenectomias de causas não-traumáticas, é
de suma perspicácia a avaliação do controle vascular na abordagem deste órgão, por vezes sede de sangramentos
vultuosos de difícil controle depois de iniciados. Neste trabalho mostramos dois métodos para este controle.
OBJETIVOS: Relatar abordagens distintas para uma adequada hemostasia durante uma esplenectomia
videolaparoscópica. MATERIAL E MÉTODOS: Acompanhamento de duas esplenectomias laparoscópicas, das quais
uma foi realizada em paciente portador de púrpura trombocitopênica idiopática, sendo optado pelo uso de um selador de
vasos bipolar (Ligasure &trade) para hemostasia. O outro paciente possuía cistos esplênicos benignos, sendo realizado o
controle vascular durante a esplenectomia utilizando bisturi ultrassônico, grampeador cirúrgico e ligadura convencional
com fio de algodão. RESULTADOS: Ambos os métodos mostraram-se eficazes tendo em vista uma adequada
hemostasia intra-operatória. Os dois pacientes evoluíram sem intercorrências hemodinâmicas no decorrer da cirurgia e
apresentaram-se bem clinicamente após a esplenectomia, recebendo, ambos, alta hospitalar no terceiro dia pósoperatório. CONCLUSÃO: Nos últimos anos, com o avanço da cirurgia videolaparoscópica, a esplenectomia por causas
não-traumática vem sendo quase que essencialmente realizada por videolaparóscopia. Diante disto, algumas
abordagens diferentes para hemostasia durante o ato cirúrgico podem ser realizadas. Com o presente trabalho,
concluímos que tanto a utilização do Ligasure &trade como o uso de bisturi ultrassônico associado a grampeador
cirúrgico mais ligadura convencional, mostraram-se eficazes em evitar sangramentos importantes durante o ato cirúrgico.
PALAVRAS-CHAVE: Baço; Hemostasia; Esplenectomia Laparoscópica; Cisto Esplênico Benigno; Púrpura
Trombocitopênica Idiopática.
Palavras-chaves: ESPLENECTOMIA LAPAROSCÓPICA, BAÇO, HEMOSTASIA, CISTO ESPLÊNICO BENIGNO,
PÚRPURA TROMBOCITOPÊNICA IDIOPÁTICA
2013
TEMAS LIVRES
TL - 17
ESPLENECTOMIA MINILAPAROSCÓPICA POR PÚRPURA TROMBOCITOPÊNICA IDIOPÁTICA – VÍDEO
JUSCIELLE DE SOUZA BARROS 1, INGRID LAIS VIEIRA RODRIGUES 1, GILDO DE OLIVEIRA PASSOS JUNIOR 1, FREDERICO
WAGNER SILVA 2, GUSTAVO LOPES DE CARVALHO 2, ANDRE WILHEIM 1, YUKIE CORREIA KONISHI 1
1
FCM/UPE - FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS/UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO (Recife - PE), 2 CCVGC - CLÍNICA CIRÚRGICA
VIDEOLAPAROSCÓPICA GUSTAVO CARVALHO (Recife - PE)
Resumo
OBJETIVO: Demonstrar a segurança e eficácia da esplenectomia por minilaparoscopia em paciente portador de púrpura
trombocitopênica idiopática (PTI). MÉTODO: M.A.S., 72 anos, masculino, IMC 22, portador de PTI com plaquetopenia
intensa e persistente há 1 ano. Fez várias transfusões de plaquetas e corticoterapia por 8 meses com remissão temporária.
Técnica operatória: em decúbito lateral direito inclinado com os braços abraçando um travesseiro sobre a face foi
introduzido trocater de 10mm em região umbilical e confeccionado pneumoperitônio. A seguir foram inseridos três
trocaters, um de 5mm em epigástrio e dois de 3mm em quadrante superior esquerdo com distância entre esses de apenas
4cm. Foi feito descolamento do baço e dissecção do hilo esplênico com LigasureTM de 5mm. A retirada do baço, em bolsa
EndobagTM, ocorreu através da incisão umbilical após sua ampliação para 20mm. RESULTADO: Não houve
intercorrências na cirurgia e a alta hospitalar ocorreu no dia seguinte. O baço pesava 150g e o exame histopatológico
demonstrou alterações congestivas de parênquima esplênico. CONCLUSÃO: A esplenectomia minilaparoscópica é uma
alternativa segura e eficaz para tratamento de PTI. . Além disso, essa técnica mais refinada proporciona um melhor campo
de visão, melhor espaço para atuação do cirurgião e provoca menor trauma em comparação à laparoscopia convencional.
Palavras-chaves: Púrpura trombocitopênica idiopática, Esplenectomia, Baço, Minilaparoscopia
TL - 18
FIBROSE HEPÁTICA CONGÊNITA: RELATO DE CASO
MAÍRA MELO DA FONSECA1, BRUNO ESMERALDO MACEDO FALCÃO 1, FRANCISCO PIRAUÁ ALVES GONÇALVES1, AMADEU DE
ASSIS MARINHO NETO1, REBECA MATOS VELEZ DE ANDRADE LIMA FERNANDES1, JOSÉ SÉRGIO NASCIMENTO SILVA1, HEIDER
ALEXANDRE SANTANA FERREIRA1, JESUS MANOEL BERNARDEZ GANDARA1, CARLOS ALBERTO DE LIMA BOTELHO FILHO 1, ANA
PAULA DE ANDRADE LIMA 1, MARCELO CARVALHO VIEIRA DE MELO 1
1
HOF - Hospital Otávio de Freitas (Rua Aprígio Guimarães, S/N, Tejipió, Recife/PE)
Resumo
OBJETIVO: Relatar o caso de um paciente com fibrose hepática congênita. MATERIAL E MÉTODOS: As informações
foram obtidas através de revisão de prontuário médico. RESULTADOS: J.A.S., 13 anos, previamente hígido, foi internado
com queixa de dor abdominal iniciada há 3 meses. Na semana anterior à admissão hospitalar, apresentou dois episódios
de hematêmese e melena, com necessidade de hemotransfusão. Referia epidemiologia positiva para esquistossomose.
Ao exame, apresentava fígado aumentado, principalmente o lobo esquerdo, indolor, endurecido, palpável a
aproximadamente 3cm abaixo do apêndice xifóide, além de esplenomegalia importante e indolor. Ultrassonografia de
abdome evidenciou esplenomegalia homogênea e alterações compatíveis com hepatopatia crônica. Endoscopia mostrou
cordões varicosos em terço médio do esôfago. A função hepática era normal, apresentava pancitopenia e as sorologias
negativas para os vírus das hepatites. Mielograma com medula óssea hipercelular. Biópsia hepática teve achados
compatíveis com fibrose hepática congênita. CONCLUSÕES: A fibrose hepática congênita é uma doença rara, relacionada
a herança autossômica recessiva. Afeta igualmente ambos os gêneros. É causada por malformações dos ductos biliares.
Pode estar associada a algumas condições, como doença policística renal e doença de Caroli. Os pacientes acometidos
desenvolvem hipertensão portal, que se torna evidente geralmente após apresentarem episódio de hemorragia digestiva
alta, na infância ou quando adulto jovem. Usualmente, as provas de função hepática permanecem inalteradas e a ascite
está ausente. O diagnóstico é feito pela biópsia hepática, através da visualização do aumento das dimensões dos espaços
portais pela deposição de tecido fibroso e ductos biliares irregularmente dilatados.
Palavras-chaves: esplenomegalia, fibrose, hematêmese
TEMAS LIVRES
2013
TL - 19
FUNDOPLICATURA LAPAROSCÓPICA A NISSEN ASSOCIADA À BANDA GÁSTRICA AJUSTÁVEL: DOIS
PROCEDIMENTOS EM UMA ÚNICA CIRURGIA PARA TRATAMENTO DE OBESIDADE E DOENÇA DO REFLUXO
SEVERA - VÍDEO
YUKIE CORREIA KONISHI 1, ANDERSON ALARES DA SILVA MELO 1, DIEGO LAURENTINO LIMA 1, GILDO DE OLIVEIRA PASSOS
JUNIOR 1, INGRID LAIS VIEIRA RODRIGUES 1, GUSTAVO LOPES DE CARVALHO 2
1
FCM/UPE - FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS/UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO (Recife - PE), 2 CCVGC - CLÍNICA
CIRÚRGICA VIDEOLAPAROSCÓPICA GUSTAVO CARVALHO (Recife - PE)
Resumo
OBJETIVO: Demonstrar a associação de 2 procedimentos durante uma única cirurgia: banda laparoscópica ajustável e
fundoplicatura a Nissen com o propósito de menor agressividade na perda de peso e corrigir o antirrefluxo ao mesmo
tempo.MÉTODO: Dois pacientes com IMC acima de 40kg/m2 com doença do refluxo severa associada foram
selecionados para tratamento cirúrgico. Uma fundoplicatura laparoscópica a Nissen foi feita classicamente abrangendo o
esôfago distal e o estômago proximal. Pela mesma incisão no espaço retrogástrico, além da fundoplicatura, a banda
ajustável é puxada através do túnel criando um estômago com reservatório de 30mL entre a fundoplicatura e a banda
gástrica. RESULTADOS: A alta hospitalar foi feita no dia seguinte à operação. Os pacientes tiveram perda de peso padrão
pela banda gástrica ajustável e melhoraram dos sintomas da doença do refluxo severa. CONCLUSÃO: A associação da
banda gástrica ajustável com a fundoplicatura laparoscópica a Nissen durante o mesmo ato operatório se mostrou viável
e efetiva nestes 2 casos. É necessário, porém, uma maior casuística para confirmar estes benefícios.
Palavras-chaves: Refluxo, Banda gástrica ajustável, Fundoplicatura laparoscópica a Nissen
TL - 20
GIST DE JUNÇÃO DUODENO-JEJUNAL: RELATO DE CASO
OSSAMU OKAZAKI 1, FELIPE BARROS TEIXEIRA BASTO 1, BRENO BANDEIRA DE MELLO 1, RAFAEL FIGUEIREDO ATAÍDE 1,
LEONARDO PONTUAL LIMA 1, MARCELL LINS MELO 1, MARCONI ROBERTO LEMOS MEIRA 1
1
HSE - HOSPITAL DOS SERVIDORES DO ESTADO DE PERNAMBUCO (AV. ROSA E SILVA S/N)
Resumo
RESUMO: Os tumores mesenquimais do trato gastrointestinal - GIST, leiomioma, leiomiosarcoma, lipomas,
lipossarcomas, tumor desmóide, schwannomas - são tumores relativamente raros. O diagnóstico diferencial destas
lesões teve grande avanço na década de 1990, com o uso da imunohistoquímica e pesquisa do antígeno CD 117,
presente no GIST e ausente nos demais tipos de tumores estromais. Aproximadamente 95% dos GIST são positivos para
KIT (CD 117). Nos 5% restantes podem ser encontradas mutações nos genes PDGRFA e KIT através da análise
genotípica. O GIST se origina da proliferação de célula precursora comum do plexo mioentérico, decorrente de mutação
ativadora de um receptor da proteína tirosina kinase (KIT ou PDGFRA). É o tumor de origem mesenquimal mais frequente
do trato gastrointestinal, contudo, representa apenas 0.3% dos tumores malignos do trato gastrointestinal. Em adultos, o
estômago é sítio primário mais frequente (60%), seguido pelo intestino delgado (30%), duodeno (5%), cólon/reto (<5%),
esôfago e apêndice (<1%). Tumores menores que 2 cm usualmente são assintomáticos; quando sintomáticos, os
pacientes podem apresentar astenia, saciedade precoce, anemia, hemorragia intraperitoneal, hemorragia digestiva, dor
abdominal. Atualmente, o tratamento preconizado para tumores sem evidências de metástase é a ressecção cirúrgica
com margens livres e manutenção da pseudocápsula íntegra. A linfadenectomia normalmente é desnecessária, uma vez
que disseminação para linfonodos é rara. Para doença metastática ocorreu um grande avanço nos últimos anos com o
uso dos inibidores de tirosino quinase. Essas drogas elevaram consideravelmente a sobrevida desses pacientes.
OBJETIVOS: Fazer uma breve revisão sobre GIST e apresentar um caso clínico de paciente com GIST de junção
duodeno-jejunal. MATERIAL E MÉTODOS: Revisão sobre o tema e apresentação de caso clínico de paciente do sexo
masculino, 60 anos, com historia de anemia ferropriva em investigação há 1 ano. Realizou EDA, colonoscopia e cápsula
endoscópica sem evidencias de sangramento ou lesões sólidas. Em abril/13 apresentou quadro melena e hipotensão. Foi
submetido a EDA e colonoscopia cujos resultados foram normais. Posteriormente, realizou cintilografia que evidenciou
sangramento digestivo na transição jejuno-ileal. Arteriografia não foi capaz de localizar foco de sangramento. Realizou
enteroscopia que evidenciou lesão sólida e arredondada em transição duodeno jejunal. Foi então optado por realização
de LE + ressecção do tumor.
Palavras-chaves: GIST, DUODENO, CIRURGIA
2013
TEMAS LIVRES
TL - 21
HERNIOPLASTIA MINILAPAROSCÓPICA USANDO TÉCNICA COMBINADA - VÍDEO DE 3 CASOS
INGRID LAIS VIEIRA RODRIGUES 1, JUSCIELLE DE SOUZA BARROS 1, FREDERICO WAGNER SILVA 2, GILDO DE OLIVEIRA PASSOS
JUNIOR 1, GUSTAVO LOPES DE CARVALHO 2, ANDRE WILHEIM 1, YUKIE CORREIA KONISHI 1
1
FCM/UPE - FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS/UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO (Recife - PE), 2 CCVGC - CLÍNICA CIRÚRGICA
VIDEOLAPAROSCÓPICA GUSTAVO CARVALHO (Recife - PE)
Resumo
OBJETIVO: Demonstrar a viabilidade e eficácia de nova técnica combinada usando as melhores características da técnica
transabdominal pré-peritoneal (TAPP) e da técnica totalmente extra-perioneal (TEP) em hernioplastia
minilaparoscópica.MÉTODO: Três pacientes homens com 28, 32 e 78 anos, portadores de hérnia inguinal, hérnia
inguinoescrotal e hérnia encarcerada respectivamente. Técnica operatória: após infiltração local de anestésico, uma
incisão vertical transumbilical é confeccionada. Um trocater de 10mm é delicadamente inserido após a dilatação da
aponeurose do orifício umbilical. Laparoscópio de 10mm e 30 graus foi utilizado durante todo o procedimento. A técnica
combinada começou com uma TAPP para inspeção e visualização direta do espaço pré-peritoneal, o qual é dissecado com
trocater de minilaparoscopia. Continuou com um trocater 10mm dentro do espaço pré-peritoneal dissecado já
parcialmente, utilizando a mesma incisão umbilical para a TAPP. Uma tela de polipropileno de 13x15cm é fixada entre os
folhetos sem a utilização de grampos. A dissecção minilaparoscópica retroperitoneal prosseguiu e, no final do
procedimento de TEP, a operação foi completada com análise intraperitoneal e eventual correção do trabalho préperitoneal. RESULTADO: As cirurgias transcorreram sem intercorrências. O tempo cirúrgico médio foi de 34 minutos.
Todos os pacientes se encontram sem queixas tampouco recidivas. CONCLUSÃO: A abordagem minilaparoscópica
combinada TAPP-TEP para correção de hérnia associado à fixação da tela sem grampos é viável, eficaz e segura. Ademais,
possui vantagens como redução do trauma à pele, cicatriz quase ausente e menores custos.
Palavras-chaves: Hernioplastia minilaparoscópica, TAPP, TEP
TL - 22
INVESTIGAÇÃO E DIAGNÓSTICO DA DOENÇA DE VON HIPPEL-LINDAU: RELATO DE CASO
RICARDO JOSÉ CALDAS MACHADO 1, EDUARDA PENNA PESSOA DE QUEIROZ 1, GUSTAVO VITAL CAETANO PEREIRA1, BRUNO
PEREZ GUEDES PEREIRA1, GERALDO JOSÉ PARAÍSO WANDERLEY 1
1
HC-PE - Hospital das Clínicas - UFPE (Av. Prof. Moraes Rego, 1235 - Cidade Universitária, Recife - PE - CEP: 50670-901)
Resumo
Introdução: A doença de Von Hippel-Lindau (VHL) é uma síndrome de neoplasias hereditárias múltiplas. Portadores da
síndrome têm maior predisposição ao desenvolvimento de cistos e neoplasias benignas ou malignas hipervascularizadas,
sendo as mais comuns os hemangioblastomas do sistema nervoso central e da retina, cistos e tumores de células renais ou
do pâncreas. Por ser uma doença com grande variedade de apresentações, a maioria inespecífica, este trabalho visa
mostrar a importância de uma avaliação ampla e multidisciplinar do paciente. Apresentamos uma paciente com lesão
pancreática exuberante e que, no entanto, apenas em terceiro exame de tomografia, uma pequena lesão inespecífica no
canal medular, leva a supor o diagnóstico definitivo da paciente. Relato do Caso: L.S.B., 63 anos, sexo feminino, admitida
no HC-UFPE em outubro de 2012 com queixas de dor abdominal difusa há quatro anos, com aumento abdominal há um
ano, sem outras queixas. Submetida a tomografia de abdome, foi evidenciada volumosa lesão cística em corpo e cauda do
pâncreas (2019cm3), e que exercia compressão sobre fígado, vesícula biliar e alças intestinais. Realizada punção e
esvaziamento da lesão com imediato alívio da sintomatologia. Exames efetuados no líquido do cisto foram normais. Optado
por seguimento ambulatorial. Em junho de 2013 a paciente retornou com as mesmas queixas. Novo exame tomográfico
revela lesão semelhante à anterior, em pâncreas. Exames laboratoriais e marcadores tumorais não apresentavam
alterações. Realizada nova punção com esvaziamento parcial da lesão. Na reavaliação dos exames de imagem pela equipe
de radiologia, foram visualizadas outras lesões císticas em segmento II hepático e em rim direito. Vista também pequena
imagem hipodensa em canal medular, inespecífica ao método tomográfico. Face à suspeita de Doença de Von HippelLindau foi realizada RNM de neuro-eixo, comprovando hemangioblastoma na lesão medular, além de mais uma lesão
semelhante em cerebelo. Conclusão: Somente após uma discussão multidisciplinar com uma visão mais abrangente,
observando achados antes considerados de menor importância, pudemos definir o diagnóstico de doença de Von HippelLindau. Com um acompanhamento adequado, será possível o diagnóstico e tratamento precoce de outras lesões como o
tumor de células renais ou o hemangioblastoma de retina, que podem levar a maior morbidade e mortalidade em caso de
diagnóstico retardado.
Palavras-chaves: Cistos, Pâncreas, RNM, Hemangioblastoma
TEMAS LIVRES
2013
TL - 23
NÃO RESPOSTA AO TRATAMENTO COM INIBIDORES DE PROTEASE EM PORTADORES DE HEPATITE C
CRÔNICA
ALINE QUENTAL CALLOU 1,2, THALES AUGUSTO DE MEDEIROS. 1,2, LEILA MARIA MOREIRA BELTRAO PEREIRA 1,2, ERIKA RABELO
FORTE DE SIQUEIRA 1,2
1
UPE - Universidade de Pernambuco (AV. Agamenom Magalhães S/N), 2 IFP - Instituto do Fígado de Pernambuco (Rua Arnóbio
Marques 282)
Resumo
Introdução: O retratamento de portadores crônicos de hepatite c do genótipo-1 com terapia dupla a base de Ribavirina
(RBV) e Alfa peginterferona (PEG-IFN), após falha virológica prévia, apresenta uma resposta virológica sustentada (RVS)
em torno de 9 a 24%. Com a nova era dos inibidores de protease (Telaprevir/Boceprevir) associados à terapia dupla houve
um aumento substancial da taxa de RVS dos não respondedores em torno de 29 a 83%. O presente relato de caso destaca
a não resposta ao tratamento triplo com inibidores de protease (Telaprevir/Boceprevir), associado à RBV+PEG-IFN, em
dois pacientes portadores de hepatite c crônica. Ambos do sexo masculino e respondedores nulos a terapia dupla, sendo
um deles com quadro de cirrose hepática Child-Pugh A5. Nesse último foi iniciado Telaprevir com negativação do HCV
RNA nas semanas 4 e 12, porém positivo na semana 24 com HCV RNA >1000UI/mL e no outro foi iniciado Boceprevir que
apresentou queda significativa na semana 4, no entanto, na semana 12 com HCV RNA > 100UI/mL. Apesar de estarem
bastante motivados a permanecerem no tratamento, ambos tiveram a terapia tripla descontinuada. Como evento adverso
único apresentado, a anemia foi mais significativa e com maior repercussão clínica naquele com doença avançada.
Conclusão: Ressaltamos a importância de estudos adicionais para a caracterização da resistência aos inibidores de
protease, em ensaios clínicos posteriores. A possibilidade de novas drogas com alta taxa de RVS e com uma barreira
genética maior poderá ser a opção terapêutica para os não respondedores a terapia tripla com inibidor de protease.
Palavras-chaves: Hepatite C, Inibidores de protease, não resposta ao tratamento
TL - 24
NOVAS ABORDAGENS CIRÚRGICAS MINIMAMENTE INVASIVAS - NOTES, LESS, MINI: QUAL A PREFERIDA
ENTRE OS PACIENTES?
YUKIE CORREIA KONISHI 1, ANDERSON ALARES DA SILVA MELO 1, ADRIANO DE CARVALHO SALES 1, RAFAELA LOPES PEREIRA
GOUVEIA 1, GILDO DE OLIVEIRA PASSOS JUNIOR 1, GUSTAVO LOPES DE CARVALHO 2
1
FCM/UPE - FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS/UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO (Recife - PE), 2 CCVGC - CLÍNICA
CIRÚRGICA VIDEOLAPAROSCÓPICA GUSTAVO CARVALHO (Recife - PE)
Resumo
OBJETIVO: Identificar a preferência dos pacientes em relação aos seguintes acessos cirúrgicos: cirurgia aberta,
laparoscopia, minilaparoscopia (MINI), láparo-endoscopia de portal único (LESS) e cirurgia transluminal por orifício
natural (NOTES). MÉTODO: Baseado em questionário respondido por 349 estudantes de medicina. A maioria dos
participantes era do sexo feminino (205 - 59%), e 291 possuíam entre 20-29 anos (83%). Antes das perguntas, houve breve
informação sobre as cinco técnicas. Sete perguntas foram feitas sobre a hipotética situação de o participante ser
submetido a uma colescistectomia eletiva. A primeira questão estava relacionada à opção pelo método aberto. A
segunda, se considerariam LESS e NOTES apesar destas técnicas não estarem totalmente estabelecidas. Na terceira,
classificavam por ordem de sua preferência os diferentes métodos. A quarta, qual seria o método preferido entre as novas
abordagens cirúrgicas (MINI, LESS e NOTES). A quinta, sobre a escolha de uma rota específica para NOTES. Na sexta,
deveriam escolher apenas entre MINI ou LESS. A última, sobre qual seria o fator mais importante para decidir entre as
abordagens: dor pós-operatória, estética, segurança, retorno precoce, ou outros fatores. RESULTADOS: 114 (33%)
participantes considerariam a cirurgia aberta. Entre todas as abordagens, a mais popular foi MINI (117 - 33,5%), seguida
por LESS (115 - 33%) e NOTES (84 - 24%). Se apenas MINI, LESS e NOTES fossem opções disponíveis, a preferência dos
participantes foi MINI com 64%. Ao se restringir apenas entre LESS e MINI, 63% prefeririam MINI. A preferência para uma
rota específica para NOTES foi a transoral (62%). A maioria dos participantes (297 - 85%) escolheu a segurança como o
fator mais importante para tomar sua decisão. E 292 (84%) entrevistados não considerariam NOTES e LESS como opções
terapêuticas, a menos que estes procedimentos tenham revelado a sua segurança e eficácia. CONCLUSÃO: Dentre as
abordagens cirúrgicas disponíveis a minilaparoscopia foi a preferida pelos entrevistados que consideram a segurança o
aspecto mais importante, o que faz inferir que consideram a minilaparoscopia como a técnica mais segura.
Palavras-chaves: LESS, NOTES, Minilaparoscopia, Cirurgia aberta, Laparoscopia
2013
TEMAS LIVRES
TL - 25
PANICULITE MESENTÉRICA: DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DE DOR ABDOMINAL (RELATO DE CASO)
JOSE RICARDO BANDEIRA DE OLIVEIRA FILHO 1, CLARISSA ROCHA CRUZ 1, TAINARA SA FREIRE DE ALMEIDA 1, JULIA MELO
CARONE 1, NAYANE PIAUILINO BENVINDO FERREIRA 1, THIAGO MELO RODRIGUES DE MARIZ 1, SYLENE COUTINHO RAMPCHE
DE CARVALHO 1
1
HR - Hospital da Restauração (Av. Gov. Agamenon Magalhães, S/N)
Resumo
A paniculite mesentérica (PM) é um processo inflamatório, que constitui o estádio de uma condição rara envolvendo o
tecido adiposo do mesentério. Os sinais e sintomas podem estar relacionados à inflamação ou ao efeito de massa em
órgãos adjacentes. Podem incluir dor abdominal associada a náuseas, vômitos, astenia, perda ponderal, febre baixa,
diarréia ou constipação e sangramento retal. Os sintomas podem ser progressivos, intermitentes ou estar ausentes. Os
achados laboratoriais são inespecíficos. O diagnóstico é confirmado através da histologia das lesões, patologicamente
caracterizada por graus variados de necrose gordurosa, infiltrado inflamatório e fibrose. A tomografia computadorizada
tem importância tanto no diagnóstico e avaliação da extensão da doença quanto no planejamento do tratamento. Objetivo:
Enfatizar a importância da PM no diagnóstico diferencial de dor abdominal. Material e método: estudo do tipo descritivo,
onde é relatado caso de paciente acompanhada no Hospital da Restauração de Pernambuco. Dados obtidos de prontuário
médico. Resultados: A história clínica da paciente com dor abdominal difusa associado a evidência de alterações da
gordura mesentérica compatíveis com PM pela tomografia computadorizada de abdome presume o diagnóstico desta
patologia. Conclusões: A PM por tratar-se de condição rara, necessita de grande suspeição clínica e radiológica, faz parte
do diagnóstico diferencial de dor abdominal, porém sua etiologia ainda permanece obscura. Nenhum tratamento é
considerado totalmente eficaz. Nas formas indolentes da doença não é necessário tratamento específico, nos casos mais
avançados ou progressivos têm sido usados corticosteróides e imunossupressores. A importância deste relato de caso se
deve aos poucos estudos existentes na literatura e enfatizar que o conhecimento de suas características clínicas e
radiológicas pode evitar cirurgias desnecessárias, considerando seu curso clínico favorável na maioria dos casos.
Palavras-chaves: Paniculite Mesentérica, Dor Abdominal, Necrose Gordurosa
TL - 26
PERCEPÇÃO DOS CIRURGIÕES EM RELAÇÃO AO MATERIAL DE MINILAPAROSCOPIA NA REALIZAÇÃO DE
POLIPECTOMIA RETAL EM MODELO NEODERMA
YUKIE CORREIA KONISHI1, JUSCIELLE DE SOUZA BARROS 1, GILDO DE OLIVEIRA PASSOS JUNIOR1, CARLOS AUGUSTO
RODRIGUES VEU 2, ARMANDO MELANI 2, SERGIO ARAUJO2, GUSTAVO LOPES DE CARVALHO 2
1
FCM/UPE - FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS/UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO (Recife - PE), 2 CCVGC - CLÍNICA CIRÚRGICA
VIDEOLAPAROSCÓPICA GUSTAVO CARVALHO (Recife - PE)
Resumo
OBJETIVO: Avaliar a percepção de cirurgiões após realizarem ressecção de pólipo retal e resolução do consequente
defeito com material de minilaparoscopia (MINI). MÉTODO: Dezoito cirurgiões, com experiência em laparoscopia
convencional (LC), foram convidados a ressecar pólipo retal e suturar o consequente defeito (Transanal Endoscopic
Microsurgery-TEO) em um modelo Neoderma. Não houve instrução prévia e foi utilizado, inicialmente, o material de LC de
5mm, seguido pelo material de MINI de 3mm. Logo após, com a finalidade de comparar as duas experiências, foram feitas 7
perguntas com a seguinte pontuação: 3 como padrão para todas as respostas dos instrumentos de 5mm; em relação ao
material de MINI, 4 ou 5 quando assegurou melhor experiência; 3 quando equivalente e 1 ou 2 quando considerado pior. As
perguntas questionavam se o diâmetro do instrumental era adequado (1); se os movimentos eram tão precisos quanto o
desejado (2); se os cirurgiões se sentiram confortáveis para realizar as tarefas (3); se os resultados corresponderam ao
esperado (4); se a tarefa foi mais fácil de executar (5); se o material tinha flexibilidade adequada (6) e se o material oferecia
visualização superior (7). RESULTADO: O equipamento de MINI obteve pontuação superior em todas as respostas. Com
relação se o diâmetro era adequado, obteve média 4,9; em relação à precisão dos movimentos, 4,5; sobre o conforto ao
executar a tarefa, 4,4; no que concerne ao resultado, 4,5; quanto à facilidade em realizar, obteve menor média, 4,3; no que
diz respeito à flexibilidade do material, 4,6; e na questão da visualização propiciada pelo menor diâmetro do material, 4,8. A
pontuação média total da comparação para o material de MINI foi de 4,6. CONCLUSÃO: O procedimento por MINI obteve
pontuação média 50% superior em relação ao método convencional, ficando evidente a sua superioridade em relação a
precisão, conforto, visualização e resultado na execução de nós cirúrgicos.
Palavras-chaves: Minilaparocopia, TEO, Pólipo retal
TEMAS LIVRES
2013
TL - 27
RELATO DE CASO: LEIOMIOMA DE JUNÇÃO ESOFAGOGÁSTRICA
RAFAEL FIGUEIREDO ATAIDE1,1, FELIPE BARROS TEXEIRA BASTOS1,1, OSSAMU OKAZAKI 1,1, BRENO BANDEIRA DE MELLO 1,1,
MARCELL LINS MELO1,1, LEONARDO PONTUAL LIMA1,1, GEORGE DE SOUZA CHAGAS 1,1, GERMANA FONSECA FIGUEIRÊDO 1,1,
FÁBIO LOPES JORDÃO DE VASCONCELOS1,1, MARCONI ROBERTO DE LEMOS MEIRA 1,1
1
HSE - HOSPITAL DOS SERIDORES DO ESTADO (AV. ROSA E SILVA, s/N, ESPNHEIRO, RECIFE-PE )
Resumo
RESUMO: O leiomioma de transição esofagogástrica é um tumor raro com ocorrência na literatura de 1% a 4%. Dentre os
tumores benignos de esôfago e estômago é o mais comum. Dentre os sintomas mais comuns, destacam-se disfagia,
refluxo gastroesofágico, dor retroesternal e sangramento eventual. A ultrassonografia endoscópica é o método
diagnóstico padrão-ouro para identificar a lesão tumoral e diferenciá-la de cistos, além de definir as suas dimensões e
possibilitar punção diagnóstica. O nosso trabalho consta da apresentação de um caso cujo tratamento foi realizado por
via laparoscópica. OBJETIVO: Relatar um caso e apresentar o vídeo da operação de uma paciente feminina, adulta, com
sintomas digestivos vagos, a qual, após investigação, foi diagnosticada como portadora de leiomioma de transição
esofagogástrica, optando-se por tratamento cirúrgico. MATERIAL E MÉTODO: A paciente realizou EDA em 29/06/12 que
evidenciou lesão elevada de submucosa na transição esofagogástrica. A ultrassonografia endoscópica realizada em
05/07/12 observou lesão hipoecóica gástrica da quarta camada, interrogado a possibilidade de GIST ou leiomioma. TAC
de abdome feita em 17/10/12 evidenciou imagem sólida no cárdia medindo 3,0 x 3,3 x 4,0 cm. O resultado da punçãobiópsia realizada por endossonografia foi compatível com leiomioma. O tratamento proposto foi ressecção da lesão por
via laparoscópica. RESULTADO: A paciente foi submetida à videolaparoscopia, com identificação do leiomioma na junção
esofagogástrica, que foi ressecado. O resultado da biópsia e da imuno-histoquímica confirmaram o diagnóstico de
leiomioma. CONCLUSÕES: O tratamento de leiomioma da junção esofagogástrica por via laparoscópica é factível e deve,
sempre que possível, ser o acesso preferível, pelas vantagens incontestáveis da videolaparoscopia.
Palavras-chaves: leiomioma, transição esofagogástrica , ultrassonografia endoscópica, punção diagnóstica,
videolaparoscopia
TL - 28
RELATO DE CASO: SÍNDROME DE CRUVEILHIER-BAUMGARTEN.
Leonardo Pontual Lima1, Rafael Figueiredo Ataide 1, Felipe Barros Texeira Basto 1, Ossamu Okazaki 1, Breno Bandeira de Melo 1,
Marcell Lins 1, Ada Oliveira Almeida 1,2, Marconi Roberto de Lemos Meira 1,2
1
HSE - Hospital dos Servidores do Estado (Avenida Conselheiro Rosa e Silva, Espinheiro, PE ), 2 HMSJ - Hospital Memorial São José
(Rua Agamon Magalhães Ilha do Leie, PE)
Resumo
Introdução: A síndrome de Cruveilhier-Baumgarten é caracterizada pela presença de uma proeminente veia
paraumbilical incomum na hipertensão portal e com doença hepática. O diagnostico é sugerido pelas veias superficiais
dilatadas de aspecto radiado provenientes do umbigo, chamado de “cabeça de medusa”. Na síndrome de CruveilhierBaumgarten a importância dos dois ramos forma proporção inversa, sendo mais volumoso o tronco esquerdo, pelo fato
de receber a maior quantidade do sangue portal, que ganhará a veia cava inferior por intermédio da veia umbilical. O ramo
portal esquerdo aparece como a verdadeira continuação do tronco porta. Este fato é conseqüência de passagem do
grande volume do sangue porta pela veia paraumbilical, que tem origem no ramo portal esquerdo. Parece que a presença
da veia paraumbilical pérvia previne a formação de varizes esofagianas em pacientes com a síndrome de CruveilhierBaumgarten. Todavia, esta veia também é observada em indivíduos sem doença hepática e foram estabelecidos,
arbitrariamente, limites aos valores dos seus parâmetros acima dos quais haveria hipertensão portal (fluxo hepatofugal,
diâmetro maior de 0,3 cm e velocidade de fluxo acima de 5 cm/seg).Objetivo: Relatar um caso e apresentar as imagens da
tomografia computadorizada com contraste da veia paraumbilical de um paciente masculino, 54anos, adulto, que
apresentou lesão pigmentar em região de cicatriz umbilical, sendo diagnosticado portador da síndrome de CruveilhierBaumgarten. Material e Métodos: Paciente com queixa de uma pequena lesão pigmentar em cicatriz umbilical ha
aproximadamente um ano que havia apresentado sangramento recente sendo atendido em serviço de urgência onde foi
sugerido o diagnostico de hemangioma e encaminhado ao ambulatório para pequena cirurgia. Nega passado de
sangramento digestivo, refere ser alcoolista social. Nesta ocasião solicitamos tomografia com contraste para avaliar
possível recanalização de veias paraumbilicais e possível hipertensão porta. Encaminhado posteriormente a hepatologia
para seguimento do caso.
Palavras-chaves: veia paraumbilical, hipertensão portal, hemangioma umbilical
2013
TEMAS LIVRES
TL - 29
RELATO DE CASO: TRATAMENTO VIDEOLAPAROSCÓPICO DE PSEUDOCISTO PANCREÁTICO
BRENO BANDEIRA DE MELLO 1, FELIPE BARROS TEIXEIRA BASTO 1, OSSAMU OKAZAKI 1, RAFAEL FIGUEIREDO ATAÍDE 1,
LEONARDO PONTUAL LIMA 1, MARCELL LINS MELO 1, GERALDO JOSÉ PARAISO WANDERLEY 1, MARCONI ROBERTO DE LEMOS
MEIRA 1
1
HSE - HOSPITAL DOS SERVIDORES DO ESTADO (AVENIDA ROSA E SILVA S/N, CEP 52020-220 RECIFE-PE)
Resumo
RELATO DE CASO: TRATAMENTO VIDEOLAPAROSCÓPICO DE PSEUDOCISTO PANCREÁTICO Mello,B.B.; Basto,F.B.T.;
Okazaki,O.; Ataíde, R.F.; Lima,L.P.; Melo,M.L.; Wanderley,G.J.P.; Meira,M.R.L. Instituição (ões): Hospital dos Servidores do
Estado de Pernambuco (HSE) Palavras-chaves: Pancreatite, Pseudocisto pancreático, Laparoscopia Resumo: Define-se
pseudocisto pancreático como coleção de líquido pancreático envolta por parede não epitelializada com mais de 4
semanas que ocorre em decorrência de pancreatite aguda, trauma pancreático ou pancreatite crônica. O revestimento do
pseudocisto é formado por tecido granulomatoso e/ou fibroso e a falta da camada epitelial é o que o diferencia de uma
lesão cística verdadeira. A incidência de pseudocisto é mais elevada nos pacientes com pancreatite crônica,
principalmente os de etiologia alcoólica. Em relação aos sintomas, a dor na parte superior do abdome é a o achado mais
frequente, outras manifestações dependem da localização, do tamanho e de suas complicações(infecção, hemorragia,
perfuração e compressão). O tratamento do pseudocisto poder ser clínico, percutâneo, endoscópico e cirúrgico. A baixa
resolução espontânea do pseudocisto em pacientes com pancreatite crônica leva a uma maior indicação de um tratamento
intervencionista. A grande vantagem da cirurgia aberta ou laparoscópica, em relação ao manejo intervencionista não
cirúrgico, é a capacidade de obter parte da parede do pseudocisto para biópsia. A cirurgia laparoscópica para o tratamento
de pseudocisto possui resultados iniciais animadores, associados a baixa taxa de complicações e excelentes resultados
no acompanhamento pós-operatório. Embora, pseudocistogastrostomia ou jejunostomia laparoscópica resultem em
adequada drenagem e mínima morbidade, a experiência é limitada e resultados a longo prazo são aguardados. Objetivo:
Relatar caso e apresentar o vídeo, em que um paciente portador de pseudocisto pancreático que foi submetido a
tratamento por via laparoscópica, detalhando a realização da pseudocistojejunostomia em Y de Roux. Material e Métodos:
Paciente portador pseudocisto pancreático tratado via laparoscópica com anastomose pseudocistojejunostomia em Y de
Roux no HSE. Resultado: Foi possível realizar a pseudocistojejunostomia em Y de Roux via laparoscópica. O paciente
evoluiu bem e sem comorbidades associadas ao procedimento. Conclusão: Avaliar o tratamento laparoscópico do
pseudocisto pancreático, analisando seus benefícios e limitações.
Palavras-chaves: LAPAROSCOPIA, PANCREATITE, PSEUDOCISTO PANCREÁTICO
TL - 30
VIDEO DE ESOFAGECTOMIA POR ACESSO VIDEOTORACOSCÓPICO E LAPAROSCÓPICO COM ANASTOMOSE
ESÔFAGO-GÁSTRICA CERVICAL PARA TRATAMENTO DE MEGAESÔFAGO GRAU IV EM PACIENTE COM
CIRURGIA DE HELLER PRÉVIA.
GERALDO JOSE PARAISO WANDERLEY 1, NATALIA LIRA 1, LUCIANA SIQUEIRA 1, EDUARDO PACHU 1, FELIPE ROLIM1
UFPE - HOSPITAL DAS CLINICAS DA UFPE (CIDADE UNIVERSITÁRIA)
1
Resumo
A ABORDAGEM TORACOSCOPICA E LAPAROSCOPICA PARA TRATAMENTO DAS DOENÇAS DO ESÔFAGO TROUXE A ESTE CAMPO DA
CIRURGIA, AS VANTAGENS DA CIRURGIA MINIMAMENTE INVASIVA, REDUZINDO A MORBI-MORTALIDADE LIGADA A ESTES
PROCEDIMENTOS. NOS PACIENTES PORTADORES DE MEGA-ESÔFAGO AVANÇADO, COM RECIDIVA DOS SINTOMAS APÓS UMA
OPERAÇÃO DE CARDIO-MIOTOMIA PRÉVIA, UMA DAS ALTERNATIVAS PARA SEU TRATAMENTO É A REALIZAÇÃO DE ESOFAGECTOMIA,
DEVENDO-SE LEVAR EM CONSIDERAÇÃO O RISCO E O BENEFÍCIO DESTA OPERAÇÃO COMPLEXA E COM ELEVADA MORBIDADE.
QUANDO DA FALÊNCIA DA TERAPÊUTICA ENDOSCÓPICA E NOS PACIENTES COM BOM RISCO CIRÚRGICO A RESSECÇÃO DO
ESÔFAGO TEM SIDO UTILIZADA NA CIRURGIA ABERTA ATRAVÉS DA VIA CÉRVICO-ABDOMINAL. OBSERVAMOS PORÉM, A
OCORRÊNCIA DE REDUÇÃO DO DEBITO CARDIACO DEVIDO A COMPRESSÃO DO CORAÇÃO DURANTE A LIBERAÇÃO DO ESÔFAGO,
BEM COMO UM MENOR CONTROLE DE SANGRAMENTO MEDIASTINAL DEVIDO A VISUALIZAÇÃO INSUFICIENTE ESPECIALMENTE NO
TERÇO MÉDIO E PROXIMAL DO ÓRGÃO. A ABORDAGEM POR VÍDEO-TORACOSCOPIA PERMITE UMA EXCELENTE VISUALIZAÇÃO DE
TODO O MEDIASTINO COM HEMOSTASIA SOB VISÃO DIRETA, AUSÊNCIA DA TORACOTOMIA COM REDUÇÃO DA DOR E DAS
COMPLICAÇÕES PULMONARES LIGADAS A MESMA. A LAPAROSCOPIA PARA A PREPARAÇÃO DO TUBO GÁSTRICO PODE SER
REALIZADA EXCLUSIVAMENTE PELA VÍDEO-CIRURGIA OU ATRAVÉS DA AMPLIAÇÃO DE PORTAS DE ACESSO DA PAREDE ABDOMINAL
COM EXTERIORIZAÇÃO DO ESTÔMAGO, REDUZINDO DESTA FORMA OS CUSTOS COM GRAMPEADORES. MATERIAL E MÉTODOS:
OPERAÇÃO REALIZADA NO HOSPITAL DAS CLINICAS DA UFPE, EM UMA PACIENTE COM UMA CARDIO-MIOTOMIA PRÉVIA E RECIDIVA
DE DISFAGIA COM REPERCUSSÃO NUTRICIONAL QUE FOI SUBMETIDA ANTES DA OPERAÇÃO A TERAPIA POR ALIMENTAÇÃO
ENTERALA TORACOSCOPIA FOI REALIZADA ATRAVÉS DE 04 PORTAIS E A LIBERAÇÃO DO ESÔFAGO COMPLETADA. DURANTE O
TEMPO LAPAROSCÓPICO AS ADERÊNCIAS DA REGIÃO DO ESÔFAGO DISTAL ELEVARAM A COMPLEXIDADE DO PROCEDIMENTO, QUE
FOI COMPLETADO COM ÊXITO E SEM COMPLICAÇÕES TRANS-OPERATÓRIAS ATRAVÉS DA VÍDEO-CIRURGIA. A PREPARAÇÃO DO
TUBO GÁSTRICO REALIZADA EXTERNAMENTE, POR OPÇÃO PARA UMA AVALIAÇÃO MAIS MINUCIOSA DO FUNDO GÁSTRICO MUITO
INSTRUMENTALIZADO NESTE CASO ESPECIFICO, SENDO A PEÇA POR ESTA VIA REMOVIDA. A ANASTOMOSE ESÔFAGO-GÁSTRICA
TERMINO-TERMINAL MANUAL ATRAVÉS DE UMA CERVICOTOMIA. RESULTADO: A PACIENTE APRESENTOU FÍSTULA CERVICAL SENDO
MANTIDA EM NUTRIÇÃO POR SONDA ENTERAL ATÉ COMPLETO FECHAMENTO DA FÍSTULA. RECEBEU ALTA COM ALIMENTAÇÃO
SÓLIDA E ATÉ O MOMENTO SEM DILATAÇÕES SUBSEQUENTES
Palavras-chaves: Esofagectomia, Video-cirurgia, Video-toracoscopia, Laparoscopia.
TEMAS LIVRES
2013
TL - 31
VÍDEO DE UMA ESOFAGECTOMIA ATRAVÉS DO ACESSO TORACOSCÓPICO E LAPAROSCÓPICO COM
ANASTOMOSE ESÔFAGO-GÁSTRICA CERVICAL PARA TRATAMENTO DE ESTENOSE CÁUSTICA
GERALDO JOSE PARAISO WANDERLEY 1, FELIPE ROLIM 1, NATÁLIA LIRA 1, JOSE GUIDO CORREA ARAÚJO JR 1
HC-UFPE - HOSPITAL DAS CLINICAS DA UFPE (CIDADE UNIVERSITÁRIA)
1
Resumo
RESUMO: A ESOFAGECTOMIA É UM PROCEDIMENTO COMPLEXO, COM ELEVADA MORBIDADE E MODERADA
MORTALIDADE, RESERVADA PARA TRATAMENTO DE DOENÇAS DO ESÔFAGO COMO CARCINOMA, LESÕES
ESTONÓTICAS BENIGNAS, MEGAESÔFAGO AVANÇADO, DENTRE OUTRAS. O SURGIMENTO DA VIDEOCIRURGIA
PERMITIU A UTILIZAÇÃO DESTA TÉCNICA NAS ABORDAGENS DO ESÔFAGO, INCLUINDO A ESOFAGECTOMIA
ATRAVÉS DA VIDEOTORACOSCOPIA E A VIDEOLAPAROSCOPIA, REDUZINDO A MORBIDADE RELACIONADA À
TORACOTOMIA E À LAPAROTOMIA NECESSÁRIAS À RESSECÇÃO DESTE ÓRGÃO. TRATA-SE DE UM
PROCEDIMENTO COMPLEXO, QUE NECESSITA DE EQUIPAMENTOS E EQUIPE ADEQUADA, MAS QUE OFERECE
VANTAGENS COMO A AUSÊNCIA DE TORACOTOMIA, REDUÇÃO DAS COMPLICAÇÕES RESPIRATÓRIAS (PRINCIPAL
CAUSA DE MORBIMORTALIDADE), REDUÇÃO DA DOR PÓS OPERATÓRIA E DAS COMPLICAÇÕES DA PAREDE
ABDOMINAL RELACIONADAS A UMA LAPAROTOMIA, BEM COMO PERMITE UMA EXCELENTE VISUALIZAÇÃO DO
MEDIASTINO PARA LINFADENECTOMIA NAS LESÕES MALIGNAS. OBJETIVOS: APRESENTAR UM VÍDEO DE UMA
ESOFAGECTOMIA ATRAVÉS DA VIA VÍDEOTORACOLAPAROSCÓPICA, COM ANASTOMOSE ESÔFAGO-GÁSTRICA
CERVICAL EM UMA PACIENTE COM ESTENOSE CÁUSTICA DE ESÔFAGO, APÓS FALÊNCIA DO TRATAMENTO DE
DILATAÇÃO ENDOSCÓPICA. MATERAL E MÉTODOS: PACIENTE SUBMETIDA NO HC-UFPE À ESOFAGECTOMIA
ATRAVÉS DA VIDEO CIRURGIA , COM ABORDAGEM TORACCICA ATRAVÉS DE 04 PORTAIS E LIBERAÇÃO DO
ESÔFAGO COM UTILIZAÇÃO DE BISTURI ULTRASÔNICO E GRAMPEAMENTO COM CARGA VASCULAR DA VEIA
ÁZIGOS. A PREPARAÇÃO DO TUBO GÁSTRICO FOI REALIZADA TOTALMENTE PELA LAPAROSCOPIA COM
GRAMPEADORES LAPAROSCÓPICOS E A REMOÇÃO DA PEÇA CIRÚRGICA ATRAVÉS DA REGIÃO CERVICAL VIA
CERVICOTOMIA COM A ANASTOMOSE MANUAL TÉRMINO-TERMINAL. RESULTADOS: PACIENTE APRESENTOU
EVOLUÇÃO SEM INTERCORRÊNCIAS, RECEBENDO ALTA COM DIETA BRANDA. APRESENTOU EM TORNO DE 30
DIAS APÓS A CIRURGIA SINTOMAS DE DISFAGIA SENDO SUBMETIDA A 2 DILATAÇÕES DA ANASTOMOSE
ESÔFAGO-GÁSTRICA CERVICAL ATÉ O MOMENTO. ATUALMENTE COM BOM ESTADO NUTRICIONAL E AINDA EM
SEGUIMENTO AMBULATORIAL.
Palavras-chaves: ESTENOSE CAUSTICA, ESOFAGECTOMIA, VIDEO-TORACOSCOPIA, LAPAROSCOPIA.
TL - 32
VIDEO DO TEMPO ABDOMINAL DE UMA COLECTOMIA TOTAL VIDEO-ASSISTIDA PARA TRATAMENTO DE UM
PACIENTE PORTADOR DE POLIPOSE FAMILIAL.
GERALDO JOSE PARAISO WANDERLEY 1, FRANCISCO EDUARDO BEZERRA ALBUQUERQUE DE LIMA1, FELIPE
ROLIM1, GUSTAVO ARRUDA1
1
HC-UFPE - HOSPITAL DAS CLINICAS DA UFPE (CIDADE UNIVERSITÁRIA)
Resumo
A VIDEOLAPAROSCOPIA VEM SENDO UTILIZADA EM PRATICAMENTE TODAS AS AREAS DA CIRURGIA DIGESTIVA .A
COLECTOMIA TOTAL VIDEOLAPAROSCOPICA É UM PROCEDIMENTO CIRÚRGICO DE ALTA COMPLEXIDADE QUE
NECESSITA DE EQUIPE MÉDICA E EQUIPAMENTOS ADEQUADOS PARA SUA EXECUÇÃO COM SEGURANÇA.
APRESENTA AS VANTAGENS LIGADAS A CIRURGIA LAPAROSCÓPICA REDUZINDO PRINCIPALMENTE AS
COMPLICAÇÕES RELACIONADAS A INCISÃO DA PAREDE ABDOMINAL. MATERIAL E METODOS- PACIENTE JOVEM
PORTADOR DE POLIPOSE FAMILIAL SUBMETIDO NO HC-UFPE A COLECTOMIA TOTAL COM ANASTOMOSE ÍLEOANAL COM BOLSA ILEAL VIDEO-ASSISTIDA ( LIBERAÇÃO COLÔNICA POR VIDEO E REALIZAÇÃO DA ABORDAGEM
RETAL E CONFECCÇÃO DA BOLSA ILEAL COM ANASTOMOSE ILEO ANAL ATRAVÉS DE UMA INCISÃO TRANSVERSA
SUPRA-PÚBICA ). RESULTADOS- EVOLUÇÃO DO PACIENTE COM QUADRO SEMI-OBSTRUTIVO INTESTINAL, SENDO
SUBMETIDO A LISE DE BRIDAS POR VIDEO, COM RESOLUÇÃO DO QUADRO.
Palavras-chaves: COLECTOMIA TOTAL, Video-cirurgia, POLIPOSE FAMILIAL
2013
TEMAS LIVRES
TL - 33
VÔLVULO GÁSTRICO MESENTEROAXIAL: RELATO DE CASO
Anne Oliveira1, Thais Vieira1, Bruno Perez1, Fernanda Souza1, Marina Soares1, Eduardo Just1, Wilma Ribeiro Coutinho de Almeida
Guedes Pires1, Eduardo Siqueira1, Gabriela Guedes1,2, Adonis Manzela1, Luis Correia1, Daniela Beltrão1, Silvio Cavalcante1, Eolo
Albuquerque1, Laécio Leitão 1
1
HC-UFPE - Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco (Recife- Pernambuco), 2 FAMENE - Faculdade de Medicina
Nova Esperança (João Pessoa- Paraíba)
Resumo
O vôlvulo gástrico é uma entidade rara, uma vez que o estômago é um órgão fixado por vários ligamentos às vísceras
vizinhas, como o fígado, cólon, baço, hiato diafragmático e duodeno retroduodenal. Na maioria dos casos (75%), a rotação
gástrica é resultante de um fator patológico prévio: hérnia do hiato, hérnia diafragmática, eventração do hemidiafragma,
cirurgia gastresofágica prévia e bridas. Em 25% dos doentes o vôlvulo gástrico é primário ou idiopático e ocorre devido a
existência de alongamento dos ligamentos, tornado o estômago vulnerável a torção. Relato de caso: Homem de 63 anos
com quadro de perda de peso moderada nos últimos três anos, associado a episódios de “empachamento” e vômitos pósprandiais intensos. Realizou Endoscopia digestiva alta, evidenciando esôfago normal; porém, o estômago estava herniado
para o tórax e “rodado”, simulando uma alça. Uma radiografia de tórax em AP mostrou opacidade com nível hidroaéreo no
terço inferior do hemitórax direito, visualizando-se trama vasculo-pulmonar por transparência, inferindo-se lesão extrapulmonar.O estudo contrastado esôfago-gastroduodenal confirmou o diagnóstico de hérnia de hiato associada a vôlvulo
gástrico. O vôlvulo adquirido do estômago é uma rara causa de oclusão/semi-oclusão intestinal em adultos, sendo
incomum sua ocorrência antes dos 50 anos de idade. Nos quadros crônicos da doença os sintomas podem ser discretos e
inespecíficos dificultando e retardando o diagnóstico, dispepsia e “empachamento” são sintomas habituais nestes casos.
O comprometimento vascular é de exceção, mesmo nos quadros exuberantes, devido ao suprimento “duplo”, e colaterais
para o estômago. A forma aguda da doença é ainda menos freqüente, mas seu diagnóstico imediato é de grande
importância, pois trata-se de uma emergência cirúrgica e pode decorrer com uma mortalidade de 30 a 50%. O vôlvulo pode
ser classificado como a) organoaxial, quando a torção do estômago é no seu eixo longitudinal, observando-se a grande
curvatura em posição cefálica em relação a pequena, b) mesenteroaxial, quando a rotação ocorre no eixo axial que liga a
grande curvatura e o hilo hepático, podendo ser no sentido horário ou anti-horário e © misto.
Palavras-chaves: Estômago, Hérnia diafragmática, Hérnia do hiato, Torção gástrica
REALIZAÇÃO
APOIO
PROMOÇÃO
PATROCÍNIO
SECRETARIA EXECUTIVA
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