mestrado em artes: música e teatro

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS, COMUNICAÇÃO E ARTES
CURSO TÉCNICO DE TEATRO
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO TÉCNICO DE FORMAÇÃO DO
ATOR/ATRIZ – ENSINO SUBSEQÜENTE
GRANDE ÁREA:
Artes -8.03.00.00 – 6
ÁREA ESPECÍFICA:
Teatro – 8.03.05.00-8
EQUIPE DA 1º VERSÃO DE FORMULAÇÃO DESIGNADA PELO
COLEGIADO DOS CURSOS DE TEATRO DA UFAL (LICENCIATURA E
TÉCNICO):
Prof. Dr. Antonio Lopes Neto
Prof. Dr. Eduardo Xavier
Prof. Ms. Carla Medianeira Antonello
Prof. Esp. José Acioli Filho
Discente Filipe Monteiro
Discente Gemma Galgany
COLEGIADO DOS CURSOS DE TEATRO DA UFAL
Prof Dr. Antonio Lopes Neto – Coordenador
Prof. Dr. Sérgio Borba
Prof. Esp. Rogers Ayres
Prof. Homero Cavalcante
Discente Felipe Monteiro
Discente Gemma Galgany
1
PLANO DE CURSO
CNPJ
Razão Social
Nome de Fantasia
Esfera Administrativa
Endereço
Cidade/UF/CEP
Telefone/Fax
E-mail de contato
Site da Unidade
Área do Plano
244641090001-48
Universidade Federal de Alagoas
Federal
Universidade Federal de Alagoas – Instituto de Ciências
Humanas, Letras e Artes Campus A. C. Simões, BR 104 Norte, Km 97, Cidade Universitária
MACEIÓ – AL CEP - 57072-970.
(82) 33267337
Fax: (82) 33267337
[email protected]
www.chla.ufal.br/artes/eta/
Artes
Habilitação, qualificações e especializações
Habilitação
Formação do Ator/Atriz
Carga Horária
825 horas
Estágio Horas
195 horas
2
PLANO DE CURSO
1. JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS DO CURSO
1.1 JUSTIFICATIVA
Este plano surgiu da necessidade de reformulação do “Projeto de Elaboração e
Implantação do Curso de Formação do Ator- em nível de 2º Grau”, frente às diretrizes
pedagógicas da atualidade, da nova LDB-Lei de Diretrizes de Base e dos PCNsParâmetros Curriculares Nacionais, assim como, para que se efetue o seu cadastramento
no CNCT-Cadastramento Nacional de Cursos de Educação Profissional Técnica de
Nível Médio. O referido curso foi aprovado em 11/12/1998, através da Portaria
Ministerial nº 99, publicada no Diário Oficial da União no dia 16/12/1998. E finalmente
pela criação da Escola Técnica de Artes, aprovada pelo CONSUNI através da resolução
número 65/2006, de 06 de novembro de 2006.
As reformulações iniciam-se pela nomenclatura do curso, posto que o
Decreto nº 5.154, de 23 de junho de 2004, rege que a Educação Profissional Técnica de
Nível Médio pode ser desenvolvida de três formas: 1 - integrada, 2 - concomitante ou 3
- subseqüente (ao Ensino Médio), vejamos o Inciso III do 1º do Artigo 4º “será
oferecida somente a quem já tenha concluído o ensino médio”. Esta alternativa estava
prevista no Decreto nº 2.208/97 como “seqüencial” e teve a sua denominação alterada
pelo decreto nº 5.154/2004.
Dessa forma, o curso que se encontra regulamentado há onze anos e que
atualmente tem em seu quadro professores efetivos oriundos da Graduação em
Licenciatura em Teatro bem como quatro professores concursados e aguardando o
processo de contratação deverá deixar de ser intitulado de pós-médio, no diploma
emitido, passando a ter no lugar do termo pós-médio a palavra subsequente, o que
significa que o Curso só poderá ser oferecido para aqueles que já concluíram o Ensino
Médio.
O Curso Técnico de Formação de Ator/Atriz passará a oferecer
semestralmente um Curso de Iniciação ao Teatro, de Extensão, como preparação para a
prova seletiva que só ocorrerá no final do segundo semestre de cada ano letivo. O
ingresso no referido Curso se dará, seguindo o calendário acadêmico da UFAL no
primeiro semestre de cada ano letivo. Compreendemos a importância de, ao ser
admitido o aluno, ter um tempo pedagógico maior nas disciplinas introdutórias que dão
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base para a sua posterior formação, pois assim este aluno poderá ser melhor preparado
para o desempenho dos papéis os quais lhe serão solicitados no decorrer do Curso e
quando formado em sua carreira com o título de ator ou atriz, por este motivo a carga
horária deste Curso de Extensão preparatório, será de 195 horas.
1.2 OBJETIVOS
•
Formar atores e atrizes por meio de processos teórico-práticos de montagem e de
construção artística, com estudos sistemáticos para o desenvolvimento de modos
de produção e de recepção cênico-teatrais, através de situações que promovam a
produção de conhecimentos em formas de ensino e aprendizagem significativas
do incremento cultural;
•
Oferecer aos estudantes subsídios para a atuação profissional como ator ou atriz,
propondo situações de aprendizagem significativa que lhes permitam
desenvolver competências artísticas, culturais e profissionais para integrar,
intervir e atuar na realidade sócio-econômica, política e cultural da sociedade
contemporânea;
•
Promover processos de produção artística acompanhados de análise crítica,
intervindo qualitativamente na cultura do tempo presente;
•
Atuar interdisciplinarmente em outras áreas como a Saúde e a Educação;
•
Integrar-se em eventos artísticos da cidade e da região, tais como, Semana do
Teatro, Congresso Acadêmico da UFAL, Seminários de Arte, Mostras Cênicas
do SESC e festivais e outros que vierem a surgir;
•
Oferecer campo de formação profissional técnica aos estudantes que terminaram
o Ensino Médio;
•
Contribuir com pesquisas acadêmicas sistemáticas dos Grupos registrados no
CNPq dos Professores do Setor de Artes do ICHCA;
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•
Oportunizar um campo de Estágio Supervisionado Obrigatório para os alunos
dos Cursos de Licenciatura em Teatro, Música, Dança e outras que vierem a
surgir no Setor de Artes da UFAL.
2. REQUISITOS DE ACESSO
Para poder se matricular no Curso Técnico de Formação de Ator/Atriz da
UFAL, como pré-requisito o candidato ou candidata deverá:
•
Comprovar através de diploma ou certificado a conclusão do
Ensino Médio e apresentar Histórico Escolar do Ensino Médio;
•
Ser aprovado em exame de seleção, divulgado por edital, por uma
banca examinadora indicada pelo Colegiado do Curso, no qual
deverá apresentar uma cena de texto indicado pela mesma banca,
disponibilizado quinze dias antes da prova. A cena será um
monólogo. A prova de seleção é aberta ao público. O candidato/a
poderá utilizar-se de recursos cênicos como maquiagem, figurino,
etc, desde sejam providenciados pelo próprio candidato ou
candidata.
A banca deverá considerar os seguintes critérios e habilidades:
•
Compreensão de texto;
•
Disponibilidade corporal e vocal para o trabalho cênico;
•
Criatividade na composição da cena.
3. PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO
A formação técnica o habilitará a trabalhar como ator ou atriz em montagens
cênicas, como um ator/atriz criador/a que participe ativamente das discussões e decisões
filosófico-políticas de uma montagem. Sendo um profissional de Teatro que desenvolva
o espírito crítico, o bom humor, e o respeito pelo ser humano. Com sua formação
deverá ser capaz de aliar teorias e práticas teatrais, integrando elencos ou propondo
novas produções e produtos artísticos. Deverá possuir marcada curiosidade intelectual e
constante interesse em ampliar e atualizar seus conhecimentos no campo das artes
cênicas e territórios da cultura artística adjacentes a este fenômeno social como a dança
e a música e as manifestações de cultura popular. É necessário que esteja preparado para
produzir conhecimentos relativos ao teatro na área de atuação e desempenho de papéis,
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podendo exercitar diversos gêneros, estilos e linguagens que completam o fenômeno
teatral, e ser capaz de incorporar elementos técnicos e estéticos com autonomia. Deve
possuir o domínio de técnicas corporais psicofísicas, as quais possibilitem o exercício
de variados domínios da interpretação teatral.
O profissional formado deverá ser capaz de articular uma identidade
própria como intérprete cênico-teatral, cujo perfil está sujeito à composição pessoal de
técnicas e conceitos de/sobre o campo da interpretação artística bem como à apropriação
e à transformação destes valores do conhecimento artístico.
A definição técnica, estética e ética deste perfil baseia-se, sobretudo, no
respeito ao direito e aos deveres éticos do artista cênico, marcados pela busca constante
da emancipação e autonomia de um perfil pessoal de intérprete no território conceitual
das artes no mundo contemporâneo.
O Curso Técnico de Formação de Ator/Atriz busca um perfil de
excelência por meio da atuação de um corpo docente preparado e diversificado, e de
disciplinas que abrangem todos os aspectos da uma formação artística e técnica.
O Curso atenderá turmas com 35 (trinta e cinco) alunos, discutindo as
tendências atuais da profissão ator/atriz e procurando instrumentar os alunos e alunas
para que eles não apenas atendam ao mercado profissional, mas que sejam profundos
agentes modificadores deste mesmo mercado, com uma visão de futuro.
4. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
4.1 ESTRUTURA GERAL DO CURSO
O Curso Técnico de Formação de Ator/Atriz oferecido pela Escola Técnica de
Artes da UFAL tem duração total de dois anos. Ele é dividido em 04 semestres
sequenciais e interdependentes contendo nos quatro semestres exercícios cênicos:
interpretação apresentados ao público, visando à formação técnica do ator/atriz para o
exercício de sua profissão. O estágio consiste, nos três últimos semestres, de montagens
cênicas. O aluno não poderá cursar um módulo sem ter cursado os módulos anteriores.
Os módulos são ofertados por semestre, seguindo o calendário acadêmico da UFAL.
Será ofertado no primeiro semestre e no segundo semestre um Curso de
Iniciação ao Teatro em nível de Extensão, com carga horária de 195 horas, para aqueles
alunos que n prestarão prova de seleção para ingresso ao Curso Técnico de Formação de
Ator/Atriz. Aqueles alunos/as com experiência na área poderão ser dispensados deste
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curso após análise e aprovação de curriculum vitae pelo colegiado do Curso,
apresentando certificados de cursos de Teatro com carga horária igual ou maior que a
exigida.
Para que os objetivos sejam alcançados o curso se estrutura da seguinte
forma:
As disciplinas são trabalhadas contemplando três aspectos interrelacionados e indissolúveis: o da prática, o da técnica e da teoria.
A estrutura didática do Curso está composto por três áreas, com a
distribuição das disciplinas em cada uma dessas áreas da seguinte forma:
ÁREA PRÁTICA – É constituída pelas disciplinas Jogos Cênicos e
Improvisação e Expressão Corporal.
ÁREA TEÓRICA – É constituída pelas disciplinas de História do Teatro
Brasileiro, Literatura Dramática I e II e Indumentária e História do Traje.
ÁREA TÉCNICA – É constituída pelas disciplinas de Exercício Cênico:
Interpretação I, II, III e IV, Acústica da Voz, Fisiologia da Voz, Voz e Dicção I e II,
Técnica e Expressão Vocal I e II, Técnicas de Dança, Cenografia, Caracterização:
Maquiagem, Laboratórios de Montagem Cênica I II e III, Ética: Legislação e Produção
Teatral.
As relações interdisciplinares serão definidas a partir das disciplinas
Exercício Cênico: Interpretação I, II, III e IV e nos Estágios I, II e III.
Concentração das disciplinas de formação básica nos dois primeiros
módulos do curso e implantação, desde o primeiro módulo de Exercícios Cênicos.
Quanto ao planejamento global do curso, o objetivo principal é que o
aluno passe, ao longo dos quatro semestres do curso, por um processo programado de
desenvolvimento, cujo primeiro momento encontra-se organizado em torno do
autoconhecimento (conhecimento centrado no corpo do ator/atriz), passando, em
seguida, para o estágio do reconhecimento (ênfase no trabalho de construção da
personagem), vindo, em seguida, o estágio da encenação (ênfase na situação dramática)
e, por fim, chegando à elaboração do produto estético (a encenação). Cada uma dessas
etapas é organizada em termos com objetivos específicos, consideradas as disciplinas
em particular e o conjunto interdisciplinar.
Dessa forma o programa de trabalho pretende um melhor
desenvolvimento do processo pedagógico, cujas sucessivas etapas serão estabelecidas
pressupondo a avaliação das fases de desenvolvimento de cada semestre, buscando
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novos desafios por meio da adequação do projeto de montagem às necessidades
detectadas. Com isso, a escolha de peças para montagem deixa de ser uma escolha
casual, passando a obedecer a critérios específicos que visam estimular o aluno,
fazendo-o evoluir progressivamente. Por outro lado, esse sistema de trabalho permite
um aprofundamento do estudo organizado tematicamente, tendo como conseqüência um
estreitamento da relação pedagógica entre as disciplinas regulares e as etapas de
montagem.
Nos dois primeiros semestres do curso são considerados de formação
básica, mesmo assim haverá um produto final a ser apresentado ao público, nas
disciplinas Exercício Cênico: Interpretação I e II. Nos módulos subsequentes também
ocorrerão apresentações cênicas abertas ao público nas disciplinas Exercício Cênico:
Interpretação III e IV.
Na disciplina Teatro Brasileiro é feito um estudo da inserção históricosociológica do teatro no Brasil; estudam-se os principais nomes que influenciaram a
formação do teatro brasileiro, em ordem cronológica: Gil Vicente, Antonio José, João
Caetano, Gonçalves de Magalhães, Martins Pena, Gonçalves Dias, José de Alencar,
Joaquim Manuel de Macedo, França Junior, Arthur Azevedo e Qorpo Santo; é estudada
a modernização do teatro brasileiro, desde a renovação cênica no Rio de Janeiro e em
São Paulo, à modernização cênico-interpretativa promovida pelo Teatro Brasileiro de
Comédia e a nova dramaturgia brasileira; é estudada a nacionalização do teatro, através
do trabalho dos grupos Arena e Oficina.
Na disciplina Técnica e Expressão Vocal I e II, busca-se que o aluno
conheça, aos poucos, todo o seu instrumental vocal, para depois conseguir explorar suas
potencialidades expressivas; tem início o trabalho de aplicação expressiva da voz,
através da sua integração com o corpo e da percepção, compreensão e reflexão sobre
suas possibilidades expressivas; objetiva-se o encontro preciso da palavra com a energia
viva de sua expressão material – a voz do ator e da atriz em todas as suas dissonâncias.
Para isso é realizado o desvendamento da voz, abrindo sua potencialidade expressiva,
permitindo a construção da identidade expressiva individual; é feito um trabalho de
conscientização aprofundada do instrumento vocal, fazendo com que o aluno amadureça
sua potencialidade expressiva, desenvolvendo uma relação eficiente desse instrumento
com o plano das significações e o universo dos sentidos. Com isso, o aluno/a
compreende a voz e a fala como instrumento da construção de personagem e
desempenho de papéis.
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Na disciplina Expressão Corporal, busca-se que o aluno/a libere o
excesso de tensões no corpo, crie uma consciência corporal e amplie o movimento no
espaço; inicia-se um trabalho de exploração da expressividade, e conscientização do
aparelho sensório perceptivo, assim como o estudo de improvisações corporais visando
seu uso na cena
Na disciplina Jogo Cênico e Improvisação, propõe-se que o aluno libere
os canais de expressão, a sensorialização e a autopercepção; dando início a um trabalho
de liberação da imaginação e o treinamento ativo da presença cênica viva do ator,
através de jogos e desenvolvimento de cenas a partir de elementos de improvisação.
Nas disciplinas de Interpretação I, II, III e IV, busca-se que o aluno
implemente o seu desenvolvimento enquanto ator/atriz e contribua para que se
conscientize e se aproprie de processos interpretativos. Para isso são trabalhadas a
concentração e a desconcentração; a prontidão, a relação tempo-espaço-movimento; a
neutralidade; tem início o trabalho de construção de personagem, por meio da
conscientização do trabalho do ator/atriz na relação ator-ator e ator-personagem; é
realizado um trabalho de construção de personagem, enfatizando a construção realista,
baseada nos conceitos de Stanislawski. São trabalhados todos os aspectos da construção,
partindo do estudo de cenas retiradas de um ou vários textos, trabalhando a
contextualização, a análise estrutural do texto, a determinação da ação principal, a
determinação da análise ativa do personagem, a indicação dos conflitos, a gênese do
personagem, as ações internas e externas, a lógica, o texto físico e emocional, o
personagem e sua tridimensionalidade, a sua dualidade e o seu ritmo; se incentiva a
conscientização da presença cênica, sua expansão e comunicação através do jogo
teatral, da palavra e da respiração, além das codificações de imagens e sensações do
corpo no espaço. Para isso é feito um trabalho que busca integrar mente e corpo por
meio do método psicofísico tendo a respiração como base de concentração e expansão
da presença. O aluno deve aprender a dialogar através do corpo e suas expressões e
apropriar-se da palavra, por meio do estudo minucioso de um texto teatral.
Nas disciplinas Literatura Dramática I e II é dada uma visão dos textos
dramatúrgicos mais significativos, enfatizando os séculos XIX e XX, a partir de um
estudo introdutório da Estética. O objetivo é o desenvolvimento de uma consciência
crítica e criativa do fenômeno dramatúrgico e da apreciação do objeto estético. Serão
estudados os principais dramaturgos dos séculos XIX e XX e XXI, no mundo e no
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Brasil, assim como a Semiologia do Teatro e os trabalhos de Tadeusz Kantor, Antoine,
Meyerhold, Appia, Gordon Craig, Jerzy Grotowski e Atonin Artaud.
Nas disciplinas de Técnicas de Dança tem início o desenvolvimento de
trabalho coreográfico individual e em grupo que culmina com apresentações de
pequenas coreografias. É feito, também, um estudo do método de Laban.
Na disciplina Ética: Legislação e Produção Teatral são estudadas as leis e
orientações relativas à produção teatral, inclusive alagoanas em todos as suas
manifestações.
Na disciplina Fisiologia da Voz, serão apresentados os aparelhos do
corpo humano que estão intrinsecamente ligados à voz e à fonação e como se dá seu
funcionamento. Nesta disciplina, poderá haver uma parceria com o Curso de Medicina
para que, sob orientação de profissional específico, sejam mostradas peças do efetores
da fonação.
Na Disciplina Voz e Dicção I e II, serão estudados os problemas de
saúde vocal e os aspectos e defeitos da voz e da fala.
Na disciplina Acústica da Voz serão estudados os fenômenos físicos do
som e da sua projeção nos mais diferentes ambientes. Serão analisados os materiais
acústicos além de noções sobre som e ruído, principalmente demonstrando os efeitos
danosos da poluição sonora para a saúde.
Na disciplina Indumentária e História do Traje é estudado a roupa e o
objeto cênico como a segunda pele do personagem em seus contextos históricos.
Na disciplina Caracterização e Maquiagem estuda o processo do
tratamento entre o visual da máscara facial da personagem, assim como, as
caracterizações associadas aos tipos.
Na disciplina Cenografia o aluno/a trabalha a dinâmica do espaço
habitado em seus contextos históricos.
Nos Laboratórios de Montagem Cênica I, II e III e Exercício Cênico:
Interpretação I, II, III e IV, trabalha-se em conjunto com as outras disciplinas no intuito
da montagem de um espetáculo que deverá ser apresentado no fim de cada semestre;
proporcionando aos alunos um envolvimento com o fazer teatral no seu cotidiano, tanto
no que diz respeito ao processo de ensaio como ao de uma temporada teatral. Através do
laboratório o aluno/a participará, durante o curso, de três diferentes montagens, serão
abordados diversos gêneros de teatro, vivenciando com isso a diversidade de
metodologias que encontrará na sua atividade profissional, preferencialmente
1
envolvendo professores das diferentes disciplinas no sentido de acompanhamento nãoobrigatório, mas como professores convidados à participação das montagens por causa
da diversidade de estilos de pesquisa e encenações de cada professor/a do curso
atualmente.
O Estágio é constituído pela construção e apresentação cênica nos
Laboratórios de Montagem Cênica I, II e III e obedecerá os seguintes critérios:
•
mínimo de apresentações Montagem I: 4 apresentações; Montagem II; 6
apresentações, Montagem III: 8 apresentações.
•
o professor/a responsável pelo Estágio lançará nota individual para cada aluno
durante o processo de criação da encenação, ficando a critério de uma banca
com mais dois professores convidados do Curso para emitir notas individuais
para os alunos/as no desempenho de papéis.
O Curso Técnico de Formação de Ator/Atriz propiciará a participação dos
alunos/as em atividades consideradas de importância para a formação profissional do
aluno/a: eventos importantes que estejam ocorrendo na cidade, promovendo mais uma
forma de intercâmbio do aluno/a com a produção profissional; a realização de
intercâmbios entre as turmas, com uma turma vendo e discutindo o trabalho da outra,
para criar um universo de observação e análise positiva de si mesmo e do outro;
realização de fóruns gerais de avaliação do Curso, que terão a participação de
professores/as, alunos/as e funcionários/as, para que os problemas e os sucessos do
Curso sejam analisados, traçando as diretrizes de conduta de todos no curso a partir de
conclusões conjuntas.
O Curso trabalhará a partir do primeiro semestre de 2011 com quinze semanas
letivas, no máximo dezessete.
4.2 DESENHO CURRICULAR
EXTENSÃO
INICIAÇÃO AO TEATRO
Improvisação Cênica
História do Teatro
Técnicas Corporais
Técnica e Expressão Vocal
Leitura Dramatizada
Exercício Público
TOTAL
30 h
30 h
30 h
30 h
30 h
45 h
195h
1
I SEMESTRE
DISCIPLINAS
Jogo Cênico e Improvisação
Voz e Dicção I
Fisiologia da Voz
História do Teatro Brasileiro
Indumentária e História do Traje
Literatura Dramática I
Exercício Cênico: Interpretação I
TOTAL
30 h
30 h
30 h
30 h
30 h
30 h
30 h
210 h
II SEMESTRE
DISCIPLINAS
Expressão Corporal
Voz e Dicção II
Técnica e Expressão Vocal I
Acústica da Voz
Literatura Dramática II
Exercício Cênico: Interpretação II
Estágio I:
Laboratório de Montagem Cênica I
TOTAL
30 h
30 h
30 h
30 h
30 h
30 h
45 h
225 h
III SEMESTRE
DISCIPLINAS
Técnica e Expressão Vocal II
Técnica de Dança
Caracterização: Maquiagem
Cenografia
Exercício Cênico: Interpretação III
Estágio II:
Laboratório de Montagem Cênica II
TOTAL
30 h
30 h
30 h
30 h
45 h
60 h
225 h
IV SEMESTRE
DISCIPLINAS
Ética: Legislação e Produção Teatral
Exercício Cênico: Interpretação IV
Estágio III:
Laboratório de Montagem Cênica III
30 h
45 h
90 h
1
TOTAL
165 h
QUADRO GERAL DOS SEMESTRES
I SEMESTRE
II SEMESTRE
III SEMESTRE
IV SEMESTRE
TOTAL
210 h
225 h
225 h
165 h
825 h
EMENTAS DAS DISCIPLINAS: EXTENSÃO
Improvisação Cênica
EMENTA: Introdução e exploração dos métodos de improvisação através de técnicas e jogos
de improvisação.
BIBLIOGRAFIA:
ADLLER, Stela. Técnica de Representação teatral. São Paulo: Civilização Brasileira. 2002.
BOAL, Augusto. Jogos para atores e não Atores. Vol I e II. São Paulo: Civilização Brasileira.
2000.
BOAL, Augusto. Arco Íris do Desejo. São Paulo: Civilização Brasileira. 2004.
CHACRA, Sandra. Natureza e Sentido da Improvisação Teatral. S. Paulo: Perspectiva, 1983.
NACHMANOVITCH, Stephen. Ser criativo: o poder da improvisação na vida e na arte. São
Paulo: Summus, 1993.
SPOLIN, Viola. Jogo Teatral no Livro do Diretor. São Paulo: Perspectiva. 2004.
SPOLIN, Viola. Improvisação Para o Teatro. São Paulo: Perspectiva. 2007.
SPOLIN, Viola. Jogos Teatrais O Fichário de Viola Spolin. São Paulo: Perspectiva. 2006.
SPOLIN, Viola. Jogos Teatrais na Sala de Aula. São Paulo: Perspectiva. 2007.
História do Teatro
EMENTA: A história do teatro mundial com destaque aos principais períodos históricos com
ênfase na produção dramatúrgica.
BIBLIOGRAFIA:
ASLAN, Odete. O ator no século XX. São Paulo: Perspectiva, 1994.
BENTLEY, Eric. O dramaturgo como pensador. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1991.
BERTHOLD, Margot. História Mundial do Teatro. São Paulo: Perspectiva, 2001.
BONFITTO, Matteo. O Ator Compositor: as ações físicas como eixo: de Stanislávski a Barba
São Paulo: Perspectiva, 2002.
CARLSON, M. Teorias do Teatro. São Paulo: Unesp, 1997.
D’AMICO, S. História del teatro dramático. Cuba: Instituto Cubano do Livro, 1972.
DORT, B. O teatro e sua realidade. São Paulo: Perspectiva, 1977.
GASSNER, J. Mestres do Teatro I. São Paulo: Perspectiva, 1985.
GUINSBURG, Jacó; FARIA, João Roberto; LIMA, Mariângela Alves de. Dicionário do
Teatro Brasileiro: temas, formas e conceitos. São Paulo: Perspectiva, 2006.
HAUSER, A. História Social da Arte e da Literatura. São Paulo: Martins Fontes,1997.
1
LEHMANN, Hans-Thies. Teatro pós-dramático e teatro político. Sala Preta – Revista de
Artes Cênicas. São Paulo: Departamento de Artes Cênicas da ECA/USP, nº 3, 2003.
PAVIS, Patrice. Dicionário de Teatro. São Paulo: Perspectiva, 1999.
REBELLO, L.F. Teatro Moderno. 2ª ed. 1964.
ROSENFELD, Anatol. História da Literatura e teatro alemães. São Paulo: Perspectiva,1993.
ROSENFELD, Anatol. Teatro Moderno. São Paulo: Perspectiva, 1985.
SCHILLER, F. A educação estética do homem. São Paulo: Iluminuras, 1990.
ZOLA, E. O romance experimental e o naturalismo no teatro. São Paulo: Perspectiva, 1982.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ARAÚJO, Antônio. O Teatro nas entranhas da cidade. In Próximo Ato: questões da
teatralidade contemporânea. São Paulo: Itaú Cultural, 2008.
________ . A gênese da vertigem: o processo de criação de “O Paraíso Perdido”. Dissertação
(Mestrado). Escola de Comunicação e Artes/USP, São Paulo, 2002.
BORBA FILHO, H. Teoria prática do teatro. São Paulo: Íris, 1960.
D’AGOSTINI, Nair. O método de análise ativa de K. Stanislávski como base para a leitura
do texto e da criação do espetáculo pelo diretor e ator. Tese de doutorado. São Paulo:
FFLHC/USP, 2007.
FISCHER, Stela Regina. Processo colaborativo: experiências de companhias teatrais
brasileiras nos anos 90. Dissertação (Mestrado) – Instituto de Artes/ Unicamp, Campinas.
2003.
GROTOWSKI, J. Em Busca de um teatro pobre. Rio de Janeiro: Civilização Brasileria, 1976.
GUINSBURG, J. O Romantismo. São Paulo: Perspectiva, 1993.
______________. O teatro épico. São Paulo: Perspectiva, 1985.
ROUBINE, J.J. A linguagem da encenação teatral. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1998.
Técnicas Corporais
EMENTA: Introdução aos processos de execução e qualificação técnico-artística a partir dos enfoques
temáticos dos movimentos básicos, dentro de uma abordagem somática sobre o corpo e sobre o
movimento, imbricados no contexto da dança como linguagem da arte contemporânea, baseadas nos
estudos do Sistema de Movimento de Rudolf Laban.
BIBLIOGRAFIA:
BERTHERAT, T.; BERNSTEIN, C. O corpo tem suas razões: antiginástica e consciência de
si. São Paulo: Martins Fontes; 1996;
BRIEGHEL-MÜLLER, G. Eutonia e Relaxamento. São Paulo: Summus, 1998;
BRIKMAN, L. A linguagem do movimento corporal. São Paulo: Summus; 1989.
BRITO, C. L.; Consciência Corporal. Rio de Janeiro: Sprint, 1996. 284 p.
CALAZANS, Julieta. CASTILHO, Jacyan. GOMES, Simone. O Corpo do dançarino
contemporâneo atravessado pelas terapias corporais. P. 87-93. Dança e educação em
movimento. São Paulo – Cortez: 2003.
CASTILHO, Jacyan. Análise do Movimento e Consiciência Corporal – o movimento como
educação para o ator-bailarino. Dança e Educação em Movimento. P. 149-157. São Paulo.
Cortez:2003.
FREIRE, Paulo. Ação Cultural para a liberdade e outros escritos. São Paulo, Paz e Terra 2001.
MAUSS, Marcel. Sociologia e Antropologia. Tradução: Paulo Neves. São Paulo: Cosar
Naify,2003.
Técnica e Expressão Vocal
EMENTA: Noções básicas de técnica vocal: higiene vocal, postura, respiração, dicção,
emissão, articulação e impostação. Elementos de anatomia e fisiologia do aparelho fonador.
1
Classificação vocal. Conscientização do uso da voz como instrumento musical. Aquecimento
vocal. Vocalizes.
BIBLIOGRAFIA:
BEUTENMULLER, Maria da Glória. O Despertar da Comunicação Vocal. São Paulo:
Enelivros, 1995.
BEUTENMULLER, Maria da Glória. Expressão Vocal e Expressão Corporal. São Paulo:
Enelivros, 1992.
BEHLAU, Mara. Higiene Vocal para o Canto. Ed Revinter. 1997.
BEHLAU, Mara. Voz – O Livro do Especialista. Ed Revinter. 2001.
DELANO, Cris.Mais do que Nunca é Preciso Cantar. Editora Irmãos Vitale. 2000.
FRANÇA, Romeu de Macêdo. Fisiologia e Acústica da Voz. Maceió: Imprensa
Universitária/UFAL, 1992.
QUINTEIRO, Eudosia Acunã. Estética da voz: uma voz para o ator. São Paulo: Summus,
1989.
MÁRSICO, Leda Osório. A voz infantil e o desenvolvimento músico-vocal. Porto Alegre:
Escola Superior de Teologia São Lourenço.
ROEHE, Marion Thofehrn. Cantar é bom. Porto Alegre: Impa Artes Gráficas.
SAMPAIO, Sérgio Bittencourt.(Cópia) Vocalize em estilo romântico.
Leitura Dramatizada
EMENTA: Introdução e exploração, na teoria e prática, dos conceitos de Leitura
Dramatizada. Conhecimento dos gêneros: lírico, narrativo e dramático. A partir desta noção
proporcionar a leitura interpretativa de textos nestes gêneros. Experimentação das
possibilidades dos elementos do teatro para a leitura dramatizada. Encerrando com um
exercício/público, que divididos em grupos os alunos/alunas apresentarão uma leitura
dramatizada.
A partir desta noção proporcionar a criação de leituras dramatizadas .
BIBLIOGRAFIA:
ADLLER, Stela. Técnica de Representação teatral. Ed. Civilização Brasileira. 2002.
BOAL, Augusto. Jogos para atores e não Atores. Vol I e II. Ed. Civilização Brasileira. 2000.
DAHLET, Véronique. As (man)obras da pontuação: usos e significações. Ed. Associação
Editorial Humanistas. 2006
GAYOTTO, Luciana Helena. Voz partitura da Ação. Ed. Sumus Editorial. 1997.
SPOLIN, Viola. Jogos Teatrais O Fichário de Viola Spolin. Ed.Perspectiva. 2006.
Exercício Público
EMENTA: Montagem de um exercício interpretado pelos alunos, sob direção do professor
evidenciando o processo de criação cênica. Noções de direção. Estruturação da cena visando a
aplicação da mesma.
BIBLIOGRAFIA:
BURNIER, Luis Otávio. A arte do ator da técnica a representação. Ed. Unicamp, 2001;
PAVIS, Patrice. Dicionário de Teatro. Ed. Perspectiva, 1999;
STANISLAVSKI, Constantin. Manual do Ator. Ed. Martins Fontes, 2001;
VASCOCELLOS, Luiz Paulo. Dicionário de Teatro. Ed. L&M, 1987.
STANISLAVSKI, Constantin. A construção da personagem. Rio de Janeiro: Ed.
Civilização Brasileira, 1970.
STANISLAVSKI, Constantin. A criação de um papel. Rio de Janeiro: Ed. Civilização
1
Brasileira, 1972.
STANISLAVSKI, Constantin. A preparação do ator. Rio de Janeiro: Ed. Civilização
Brasileira, 1986
STANISLAVSKI, Constantin. Manual do ator. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
EMENTAS DAS DISCIPLINAS
Jogo Teatral e Improvisação I
EMENTA: Introdução e exploração, na teoria e prática, dos conceitos de Jogo Teatral e
Improvisação. A partir desta noção proporcionar a criação individual de partituras
corpóreo/vocais. Exploração de espaço, peso e tempo através de técnicas e jogos de
improvisação. Exercícios de percepção em solos, duos e grupos. Criação
de movimento, técnicas de isolamento, expressão dramática e foco.
BIBLIOGRAFIA:
ADLLER, Stela. Técnica de Representação teatral. São Paulo: Civilização Brasileira. 2002.
CHACRA, Sandra. Natureza e Sentido da Improvisação Teatral. S. Paulo: Perspectiva, 1983.
NACHMANOVITCH, Stephen. Ser criativo: o poder da improvisação na vida e na arte. São
Paulo: Summus, 1993.
SPOLIN, Viola. Jogo Teatral no Livro do Diretor. São Paulo: Perspectiva. 2004.
SPOLIN, Viola. Improvisação Para o Teatro. São Paulo: Perspectiva. 2007.
SPOLIN, Viola. Jogos Teatrais O Fichário de Viola Spolin. São Paulo: Perspectiva. 2006.
SPOLIN, Viola. Jogos Teatrais na Sala de Aula. São Paulo: Perspectiva. 2007.
BOAL, Augusto. Jogos para atores e não Atores. Vol I e II. São Paulo: Civilização Brasileira.
2000.
BOAL, Augusto. Arco Íris do Desejo. São Paulo: Civilização Brasileira. 2004.
História do Teatro Brasileiro
EMENTA: Conhecimento do Teatro desde a vinda dos “colonizadores portugueses” até nossos
dias. Do teatro dos jesuítas até o encontro de um teatro brasileiro. Transição para o
estabelecimento
do
teatro
nacional:
o
vínculo
que
o
teatro
tenta
manter com aspectos da sociedade da época. O panorama contemporâneo: desde os comediantes
no Rio até o Teatro Oficina em São Paulo.
BIBLIOGRAFIA:
AGUIAR, Flávio. (Org.) Antologia do Teatro Brasileiro - A aventura realista e o teatro
Musicado. São Paulo: Editora SENAC, 1998.
ARAÚJO, Nelson. História do teatro. Salvador: Empresa Gráfica da Bahia, 1991.
CACCIAGLIA, Mario. Pequena história do teatro no Brasil – quatro séculos de teatro no
Brasil. São Paulo: EDUSP, 1986.
1
CAFEZEIRO, Edwaldo. História do teatro brasileiro: um percurso de Anchieta a Nelson
Rodrigues. Rio de Janeiro: Ed UFRJ: EDUERJ: FUNARTE, 1996.
GARCIA, Silvana (Org.) Odisséia do teatro brasileiro. São Paulo: SENAC, 2002.
LEVI, Clóvis. Teatro brasileiro: um panorama do século XX. Rio de Janeiro: Funarte; S.Paulo:
Atração, 1997.
MAGALDI, Sábato. O texto no teatro. São Paulo: Perspectiva, 1989.
PRADO, Décio de Almeida. Teatro de Anchieta a Alencar. S. Paulo: Perspectiva, 1993.
PRADO, Décio de Almeida. História Concisa do teatro Brasileiro. São Paulo: EDUSP. 1999.
Expressão Corporal
EMENTA: Sensibilização do aparelho sensório perceptivo, motivação interior. Aparelhamento do
ator/atriz para expressar, com o corpo, a maior gama de possibilidades no seu trabalho de atuação e
desempenho de papéis na ação cênica.
BIBLIOGRAFIA:
AZEVEDO, Sonia Machado de. O papel do corpo no corpo do ator. São Paulo, Perspectiva:
2004.
BARBA, Eugenio. Além das ilhas flutuantes. Campinas: Hucitec. 1991.
BARBA, Eugenio. A Arte Secreta do Ator. São Paulo: Hucitec, 1994.
BARBA, Eugenio. A canoa de papel. São Paulo: Hucitec, 1994.
BARBA, Eugenio. Um amuleto feito de memória: Significado dos exercícios na dramaturgia.
In: Revista do LUME. Número 01. Campinas: Ed. Unicamp.1998.
BONFITTO, Matteo. O ator compositor. São Paulo: Perspectiva, 2002.
BURNIER, Luis Otavio. A arte do ator: da técnica à representação. Campinas, Editora
Unicamp. 2001.
GROTOWSKI, Jerzy. Hacia um Teatro Pobre. México: Siglo Veintiuno Editores, 2ª Ed. 2000.
GROTOWSKI, Jerry. “Grotowski“. In: Revista Máscara, No.11-12. México: ISTAEscenología, 1993.
KNÉBEL, Maria Osipovna. La palabra en la Creación Actoral.. Madrid: Editorial
Fundamentos, 2ª Ed. 2000.
LECOQ, Jaques. El Cuerpo Poético. Barcelona: Alba Editorial, 2003.
OIDA, Yoshi. Um Ator Errante. São Paulo: Beca, 1999.
OIDA, Yoshi. O Ator Invisível. São Paulo: Beca, 2001.
RICHARDS, Thomas. Al lavoro com Grotowski sulle azioni fisiche. Milano, E. Ubulibri,
1993.
STANISLAVSKI, Constantin. El trabajo del actor sobre su papel. Buenos Aires, Ed. Quetzal
S.A., 1993.
Exercício Cênico: Interpretação I
EMENTA: Treinamento do ator/atriz e seus personagens por meio de técnicas que o conduzam ao
envolvimento emocional através de estudos do sistema de interpretação de Constantin Stanislawski e o
método da Ação Física.
BIBLIOGRAFIA:
ADLER, Stella. Técnica da Representação Teatral. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.
1992.
STANISLAVSKI, Constantin. A construção da personagem. Rio de Janeiro: Civilização
1
Brasileira, 1970.
STANISLAVSKI, Constantin. A criação de um papel. Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira, 1972.
STANISLAVSKI, Constantin. A preparação do ator. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,
1986
STANISLAVSKI, Constantin. Minha vida na arte. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,
1989.
STANISLAVSKI, Constantin. Manual do ator. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
GUINSBURG, J. Satnislavski, Meierhol & Cia. São Paulo: Perspectiva. 2001.
KUSNET, Eugênio. Ator e Método. Rio de Janeiro: Serviço Nacional de Teatro. 1975.
Exercício Cênico: Interpretação II
Ementa: Treinamento do ator/atriz e seus personagens por meio de técnicas que o conduzam ao
trabalho psicofísico.
BIBLIOGRAFIA:
CARLSON, Marvin. Teorias do teatro. Estudo Histórico Crítico, dos Gregos à Atualidade.
São Paulo: Unesp.. 1995.
GROTOWSKI, Jerzy. Em Busca de um Teatro Pobre. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.
1992.
GROTOWSKI, Jerzy. “Sobre o Método das Ações Físicas”. Palestra proferida no Festival de
Teatro de Santo Arcangelo em junho de 1988. Itália.
PAVIS, Patrice. Dicionário de Teatro. São Paulo: Perspectiva. 1999.
Exercício Cênico: Interpretação III
EMENTA: Treinamento do ator/atriz e seus personagens por meio de técnicas que o conduzam
à autonomia do ator criador.
BIBLIOGRAFIA:
ARANTES, Urias Corrêa. Artaud: Teatro e Cultura. Campinas: Ed. Unicamp. 1988.
ARTAUD, Antonin. O Teatro e Seu Duplo. São Paulo: Max Limonad Ltda. 1987.
AMARAL, Ana Maria Amaral. Teatro de Formas Animadas. São Paulo: Edusp/Fapesp.. 1991.
ARRUDA, Solange. A arte do movimento. São Paulo: PW. 1998.
ASLAN, Odete. O Ator no Século XX. São Paulo: Perspectiva.
BAIOCCHI, Maura. Taanteatro. Caderno Um. São Paulo: Transcultura. 1997.
BARBA, Eugenio. A Arte Secreta do Ator. São Paulo: Hucitec/UNICAMP. 1995.
NEZZI, Maria Juliani. O Sagrado no Teatro de Antonin Artaud. Monografia de Conclusão do
Curso de Especialização em Teatro-Educação- UDESC. Florianópolis, 1996.
PAVIS, Patrice. Dicionário de Teatro. São Paulo: Perspectiva. 1999.
SPOLIN, Viola. Improvisação para o teatro. Tradução de Ingrid D. Koudela e Eduardo José de
A. Amos. São Paulo: Perspectiva, 1987.
STANISLAVSKI, Constantin. A preparação do ator. Tradução de Pontes de Paula Lima. 5. ed.
Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1982.
STANISLAVSKI, Constantin. A criação de um papel. Tradução de Pontes de Paula Lima. 2.
ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1984.
Exercício Cênico: Interpretação IV
1
EMENTA: O trabalho do ator sobre si mesmo. Ação Dramática: conflito, ação interna, ação
externa e subtexto.
BIBLIOGRAFIA:
ASLAN, Odete. O Ator no Século XX. São Paulo: Perspectiva, 1990.
BARBA, Eugenio. A Arte Secreta do Ator. São Paulo: Hucitec/UNICAMP. 1995.
BARBA, Eugenio. Além das Ihas Flutuantes.
DE MARINIS, Marco. Drammaturgia dell’attore. Teatro Eurasiano n. 3. Bologna: I Quaderni
del Battello Ebbro, 1997.
KUSNET, E. Ator e método. Rio de Janeiro, Hucitec, 1992.
PAVIS, Patrice. Dicionário de Teatro. São Paulo: Perspectiva. 1999.
Revista MÁSCARA. La improvisación. Cuaderno Iberoamericano de Reflexción sobre
escenologia. Año 4, nº 21-22 – enero 1996-1997.
Revista MÁSCARA. Especial Grotowski. Cuaderno Iberoamericano de Reflexción sobre
escenologia. Año , nº SPOLIN, Viola. Improvisação para o teatro. São Paulo: Perspectiva, 1979.
STANISLAVSKI, Constantin. El trabajo del actor sobre si mesmo. Buenos Aires: Quetzal,
1980.
_____________________. El trabajo del actor sobre o papel. Buenos Aires: Quetzal, 1977.
Literatura Dramática I
EMENTA: O Teatro Clássico: Grécia e Roma. Os principais gêneros dramáticos: a tragédia e a
comédia.
BIBLIOGRAFIA:
ARISTÓTELES. Poética. S. Paulo: Ars Poética, 1993.
BRANDÃO, Junito de Souza. Teatro Grego: Tragédia e Comédia. Petrópolis: Vozes, 1984
BRANDÃO, Junito de Souza. Teatro Grego: Origem e Evolução. S. Paulo: Ars Poética, 1992.
ÉSQUILO. Oréstia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1991.
EURÍPIDES. Medeia; Hipólito; As Troianas. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1991.
GASSNER, John. Mestres do teatro I. (Tradução, Alberto Guzik; J. Guinsburg). São Paulo:
Perspectiva, 1974.
HAUSER, Arnold. História social da arte e da literatura. São Paulo: Martins Fontes, 1995.
SÓFOCLES. A trilogia tebana. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1993.
VERNANT, Jean-Pierre, VIDAL-NAQUET, Pierre. Mito e tragédia na Grécia antiga. São
Paulo: Perspectiva, 1999.
Literatura Dramática II
EMENTA: Teatro medieval: os autos sacramentais. O Renascimento na Inglaterra e Itália.
Época de Ouro do teatro espanhol (séc XVII). O classicismo francês.
BIBLIOGRAFIA:
BAKHTIN, Mikhail. A cultura popular na Idade Média e no Renascimento: o contexto de
François Rabelais. São Paulo: HUCITEC, 1987.
GASSNER, John. Mestres do Teatro II. São Paulo: Perspectiva, 1974.
NUÑEZ, Carlinda Fragale Pate et al. O teatro através da história – O Teatro Ocidental.
(Volume 1). Rio de Janeiro: Centro Cultural Banco do Brasil, 1994.
PAVIS, Patrice. Dicionário de Teatro. São Paulo: Perspectiva, 1999.
ROUBINE, Jean-Jacques. Introdução às grandes teorias do teatro. (Tradução, André Telles).
Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2003.
1
LESSING, Gotthold Ephraim. De Teatro e Literatura. São Paulo: EPU, 1991.
MAGALDI, Sábato. O texto no teatro. São Paulo: Perspectiva, 1989.
MOLIÈRE. Teatro Escolhido. (2 volumes). São Paulo: Difusão Européia do Livro, 1965.
NUÑEZ, Carlinda Fragale Pate et al. O teatro através da história – O Teatro Ocidental.
(Volume 1). Rio de Janeiro: Centro Cultural Banco do Brasil, 1994.
RACINE, Jean. Fedra; Ester; Atália. (Tradução, Jenny Klabin Segall). São Paulo: Martins
Fontes, 2005.
ROSENFELD, Anatol. História da Literatura e do Teatro Alemães. São Paulo: Perspectiva,
1993.
ROUBINE, Jean-Jacques. Introdução às grandes teorias do teatro. (Tradução, André Telles).
Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2003.
SHAKESPEARE, William. Otelo. (Tradução, Onestaldo de Pennafort). Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira, 1968.
SHAKESPEARE, William. O Rei Lear. (Tradução, Millor Fernandes). Rio Grande do Sul: L &
PM, 1981.
Técnica e Expressão Vocal I
EMENTA: Noções básicas de técnica vocal: higiene vocal, postura corporal, respiração.
Conscientização do uso da voz como instrumento de comunicação. Aquecimento vocal.
Vocalizes. A voz falada e o parlato.
BIBLIOGRAFIA:
BEUTENMULLER, Maria da Glória. O Despertar da Comunicação Vocal. São Paulo:
Enelivros, 1995.
BEUTENMULLER, Maria da Glória. Expressão Vocal e Expressão Corporal. São Paulo:
Enelivros, 1992.
BEHLAU, Mara. Higiene Vocal para o Canto. Ed Revinter. 1997.
BEHLAU, Mara. Voz – O Livro do Especialista. Ed Revinter. 2001.
DELANO, Cris.Mais do que Nunca é Preciso Cantar. Editora Irmãos Vitale. 2000.
FRANÇA, Romeu de Macêdo. Fisiologia e Acústica da Voz. Maceió: Imprensa
Universitária/UFAL, 1992.
QUINTEIRO, Eudosia Acunã. Estética da voz: uma voz para o ator. São Paulo: Summus, 1989.
MÁRSICO, Leda Osório. A voz infantil e o desenvolvimento músico-vocal. Porto Alegre:
Escola Superior de Teologia São Lourenço.
ROEHE, Marion Thofehrn. Cantar é bom. Porto Alegre: Impa Artes Gráficas.
SAMPAIO, Sérgio Bittencourt.(Cópia) Vocalize em estilo romântico.
Técnica e Expressão Vocal II
EMENTA: Desenvolver as potencialidades musicais do aluno através do canto individual e do
canto coral, de acordo com a extensão vocal, como elemento de qualificação para o trabalho do
ator/atriz. Ampliar a capacidade expressiva da voz. Repertório de acordo com o Laboratório de
Montagem.
BIBLIOGRAFIA:
BEUTENMULLER, Maria da Glória. O Despertar da Comunicação Vocal. São Paulo:
Enelivros, 1995.
2
BEUTENMULLER, Maria da Glória. Expressão Vocal e Expressão Corporal. São Paulo:
Enelivros, 1992.
BEHLAU, Mara. Higiene Vocal para o Canto. Ed Revinter. 1997.
BEHLAU, Mara. Voz – O Livro do Especialista. Ed Revinter. 2001.
DELANO, Cris.Mais do que Nunca é Preciso Cantar. Editora Irmãos Vitale. 2000.
FRANÇA, Romeu de Macêdo. Fisiologia e Acústica da Voz. Maceió: Imprensa
Universitária/UFAL, 1992.
Técnicas de Dança
EMENTA: Exploração do espaço, peso e tempo através de técnicas e métodos de improvisação.
Exercícios individuais e em grupos de percepção. Criação de movimento, técnicas de isolamento,
expressão dramática e foco.
BIBLIOGRAFIA:
ARRUDA, Solange. A arte do movimento. São Paulo: PW. 1998.
BAIOCCHI, Maura. Butoh. Dança Veredas da Alma. São Paulo: Palas Athena. 1995.
BERGE, Yvonne. Viver o Seu Corpo: Por Uma Pedagogia do Movimento. São Paulo: Martins
Fontes. 1988.
FREIRE, J.B., De corpo e Alma (O discurso da motricidade). São Paulo: Summus, 1991.
GAIARSA, A., O que é Corpo. São Paulo: Brasiliense, 1980.
HASELBACH, Barbara. Dança, Improvisação e Movimento. Rio de Janeiro: Livro Técnico s/a
1989.
KELEMAN, Stanley. Corporificando a experiência. São Paulo: Summus, 1987.
LABAN, Rudolf. O Domínio do Movimento. Rio de Janeiro: Summus. 1971.
LABAN, Rudolf. Dança Educativa Moderna. São Paulo: Ícone. 1990.
LAGOAS, Luiza. Iº Movimento. Niterói: Universidade Federal Fluminense. 1986.
MENDES, M. G. A Dança. São Paulo: Ática.
NANNI, Dionísia. Dança Educação. Princípios, Métodos e Técnicas. Rio de Janeiro: Sprint.
1998.
NANNI, Dionísia. Dança Educação. Pré-escola à Universidade. Rio de Janeiro: Sprint. 1995.
OSSONA, Paulina. A Educação pela Dança. São Paulo: Summus.. 1984.
RECTOR, Monica & TRINTA, Aluizio Ramos. Comunicação do Corpo. São Paulo: Ática.
1990.
Caracterização: Maquiagem
EMENTA: Caracterização como elemento de transformação do ator. Estudo e desenvolvimento
de Técnicas que preparam e valorizam o rosto do intérprete através de um
conjunto de manipulações e processos visando a caracterização da personagem.
Noções da história da maquiagem no Teatro Ocidental e Oriental.
BIBLIOGRAFIA:
BETTON, Gerard. Estética do Cinema. São Paulo: 1987.
COSTA, Francisco Araújo da. O Figurino como elemento Essencial da narrativa. 2002.
GHISLERI, Janice. Linguagem do Vestuário Teatral .
2
GONTIJO, Silvana. 80 anos de moda no Brasil. São Paulo: Nova Fronteira, 1986.
PEREIRA, Luiz Fernando. A Direção de Arte: construção de um processo de trabalho. São
Paulo: ECA/USP, 1993. Tese de mestrado.
SESC. Cenografia - Um novo Olhar. São Paulo: SESC. Pompéia, 1995
Ética: Legislação e Produção Teatral
EMENTA: Estudos relativos à profissão teatral. Conhecimento do conjunto das leis que regem
a produção teatral. Relacionamento com os órgãos Federais, Estaduais e Municipais. Noções
básicas da Produção Teatral: Empresa Cultural, Cooperativas, Incentivos Fiscais, divulgação,
etc.
BIBLIOGRAFIA:
Documentos referentes à Legislação e Produção Teatral.
Estágio I: Laboratório de Montagem Cênica I
EMENTA: Trabalhos e estudos dirigidos que visam principalmente um exercício prático de
encenação e montagem teatral como maneira de colocar o aluno em situação de
representação fazendo uso do conjunto de informações práticas, técnicas e
teóricas que recebeu durante o curso. A origem da montagem teatral pode estar num texto,
numa criação coletiva ou em trabalhos com propostas e experiências específicas a
critério do professor/a. Os resultados deverão ser apresentados ao público no mínimo quinze
vezes e o professor/a deve acompanhar os alunos/as na manutenção da montagem. Montagem e
desmontagem dos elementos cênicos. Manutenção da qualidade artística do
espetáculo.
BIBLIOGRAFIA:
ADLER, Stella. Técnica da Representação Teatral. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,
1992.
AMARAL, Ana Maria. Teatro de Formas Animadas. São Paulo: Edusp/Fapesp, 1991.
Porto Alegre: L&PM, 1983.
ASLAN, Odete. O Ator no Século XX. São Paulo: Perspectiva, 1990.
BAIOCCHI, Maura. Taanteatro. Caderno Um. São Paulo: Transcultura, 1997.
BARBA, Eugenio. A Arte Secreta do Ator. São Paulo: Hucitec/UNICAMP, 1995.
BRECHT, Bertold. Estudos sobre o teatro. Trad. Fiama Pais Brandão. Rio de Janeiro: (Logos),
1978.
Estágio II: Laboratório de Montagem Cênica II
EMENTA: Trabalhos e estudos dirigidos que visam principalmente um exercício prático de
encenação e montagem teatral como maneira de colocar o aluno em situação de
representação fazendo uso do conjunto de informações práticas, técnicas e
teóricas que recebeu durante o curso. A origem da montagem teatral pode estar num texto,
numa criação coletiva ou em trabalhos com propostas e experiências específicas a
critério do professor/a. Os resultados deverão ser apresentados ao público no mínimo vinte
vezes e o professor/a deve acompanhar os alunos/as na manutenção da montagem. Montagem e
2
desmontagem
espetáculo.
dos
elementos
cênicos.
Manutenção
da
qualidade
artística
do
BIBLIOGRAFIA:
CARLSON, Marvin. Teorias do Teatro: estudo histórico crítico, dos gregos à atualidade. São
Paulo: Unesp, 1995.
CHACRA, Sandra. Natureza e Sentido da Improvisação Teatral. São Paulo: Perspectiva, 1983.
CHEKOV, Michael. Para o Ator. São Paulo: Martins Fontes, 1986.
COELHO, Moderno Pós Moderno. São Paulo: Iluminuras, 1990.
COHEN, Renato. Performance Como Linguagem. São Paulo: Perspectiva, 1989.
COURTNEY, Richard. Jogo, Teatro e Pensamento. São Paulo: Perspectiva, 1980.
CRUCIANE, Fabrizio; FALLETTI, Clélia. Teatro de Rua. São Paulo: Hucitec, 1999.
GLUSBERG, Jorge. A Arte da Performance. São Paulo: Perspectiva, 1987.
KUSNET, Eugênio. Ator e Método. Rio de Janeiro: Serviço Nacional do Teatro/ MEC, 1975.
Estágio III: Laboratório de Montagem Cênica III
EMENTA: Trabalhos e estudos dirigidos que visam principalmente um exercício prático de
encenação e montagem teatral como maneira de colocar o aluno em situação de
representação fazendo uso do conjunto de informações práticas, técnicas e
teóricas que recebeu durante o curso. A origem da montagem teatral pode estar num texto,
numa criação coletiva ou em trabalhos com propostas e experiências específicas a
critério do professor/a. Os resultados deverão ser apresentados ao público no mínimo trinta
vezes e o professor/a deve acompanhar os alunos/as na manutenção da montagem. Montagem e
desmontagem dos elementos cênicos. Manutenção da qualidade artística do
espetáculo.
BIBLIOGRAFIA:
MAUSS, Marcel. “As Técnicas Corporais”. Sociologia e Antropologia. São Paulo: Edusp,
1974.
OIDA. Yoshi. O Ator Invisível. São Paulo: Beca, 2001.
OSTROWER, Fayga. Criatividade e Processos de Criação. Rio de Janeiro: Vozes, 1997.
PAREYSON, Luigi. Os Problemas da Estética. São Paulo: Martins Fontes, 1984.
PRONKO, Leonard C. Teatro: Leste & Oeste. São Paulo: Perspectiva, 1996.
ROUBINE, Jean-Jacques. A Linguagem da Encenação Teatral: 1880-1980. Rio de Janeiro:
Zahar, 1992.
ROUBINE, Jean-Jacques. A Arte do Ator. Rio de Janeiro: Zahar, 1990.
ROUBINE, Jean-Jacques. Introdução às Grandes Teorias do Teatro. Rio de Janeiro: Zahar,
2003.
RYNGAERT, Jean-Pierre. Introdução à Análise do Teatro. São Paulo: Martins Fontes, 1996.
Indumentária e História do Traje
EMENTA: A história do traje. Estudos experimentais de figurinos. Pesquisa de materiais
expressivos e técnicas construtivas. Relação forma/função. Planificação de formas humanas. O
figurino como elemento cênico. Confecção de figurino para a cena, visando uma encenação.
2
BIBLIOGRAFIA:
LAVER, James. A roupa e a moda. São Paulo: Cia. das Letras, 1989.
KOHLER, Carl. História do vestuário. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
Bibliografia complementar
LIPOVETSKY, Gilles. O império do efêmero. São Paulo: Cia. das Letras, 1989.
LICHTENSTEIN, Jacqueline.A Pintura AFigura Humana. Vol.6. Editora 34. 2000.
EMBACHER, Airton. Moda e Identidade: A construção de um estilo próprio. São Paulo:
Anhembi – Morumbi, 1999.
COUTO, Ita Maria. Formas do Design; por uma metodologia interdisciplinar. 2AB,1999.
TAMBINI, Michael. O Design do Século. São Paulo: Ática, 1999.
CALDAS, Dário. Universo da Moda. São Paulo: Anhembi-Morumbi, 1999.
BARTHES, Roland. Sistema da Moda. Lisboa, Ed. 70, s/d.
FRANCINI, C. Segredos de Estilo. São Paulo: Alegro.
LIPOVETSKY, G. Império do Efêmero. São Paulo: Companhia das Letras.
MULLER, F. Arte e Moda. São Paulo: Cosa & Naify
HOLLANDER, A. O sexo e as roupas: a evolução do traje moderno. Rio de Janeiro: Rocco,
1996.
LURIE, Alison. A linguagem das roupas. Rio de Janeiro: Rocco, 1997.
Cenografia
EMENTA: Funções e relações da Cenografia na Encenação. A ocupação criativa
do espaço vazio. Exercícios entre o ator/atriz e a realidade cenográfica.
BIBLIOGRAFIA:
AMORIM, A. Fonoaudiologia Geral. Rio: Brasil América, 1982.
BLOCH, Pedro. Problemas da Voz e da Palavra. Rio: Letras e Artes, 1963.
BRANDI, E.S.M. Educação da voz falada. Rio: Atheneu, 1984.
FRANÇA, Romeu de Macedo. Fisiologia e Acústica da Voz. Apostila. Maceió, 1992
NUNES, L. Manual da Voz e dicção. MEC: SNT/ cartilhas de Teatro, 1976.
Fisiologia da Voz
EMENTA: O estudo e o conhecimento da fisiologia da voz humana com especial enfoque nos
Efetores Respiratórios, Ressonatórios e Articulatórios.
BIBLIOGRAFIA:
AMORIM, Antônio. Fonoaudiologia Geral. 3ª ed. Rio de Janeiro: Brasil América, 1982.
FRANÇA, Romeu de Macêdo (cópia). Acústica musical. 2003.
HENRIQUE, Luis L. Acústica musical. Lisboa. Fundação Calouste Gulbenkian, 2002.
MÁRSICO, Leda Osório. A voz infantil e o desenvolvimento músico-vocal. Porto Alegre:
Escola Superior de Teologia São Lourenço.
Voz e Dicção I
EMENTA: A voz e o som da fala. A dicção como meio de comunicação. Problemas da voz e da fala.
Exercícios respiratórios e fonatórios.
BIBLIOGRAFIA:
2
AMORIM, A. Fonoaudiologia Geral. Rio de Janeiro: Brasil América, 1982.
BLOCH, Pedro. Problemas da Voz e da Palavra. Rio de Janeiro: Letras e Artes, 1963.
BRANDI, E.S.M. Educação da voz falada. Rio de janeiro: Atheneu, 1984.
FRANÇA, Romeu de Macedo. Fisiologia e Acústica da Voz. Apostila. Maceió, 1992
NUNES, L. Manual da Voz e dicção. MEC: SNT/ cartilhas de Teatro, 1976.
Voz e Dicção II
EMENTA: A voz falada e a voz cantada. A dicção como meio de comunicação. Problemas da
voz e da fala. Exercícios articulatórios e ressonatórios.
BIBLIOGRAFIA:
AMORIM, A. Fonoaudiologia Geral. Rio de Janeiro: Brasil América, 1982.
BLOCH, Pedro. Problemas da Voz e da Palavra. Rio de Janeiro: Letras e Artes, 1963.
BRANDI, E.S.M. Educação da voz falada. Rio de janeiro: Atheneu, 1984.
FRANÇA, Romeu de Macedo. Fisiologia e Acústica da Voz. Apostila. Maceió, 1992
NUNES, L. Manual da Voz e dicção. MEC: SNT/ cartilhas de Teatro, 1976.
Acústica da Voz
EMENTA: Abordagens dos fenômenos acústicos inerentes à voz falada e cantada, como a
produção do som ao nível da laringe e sua ressonância nas cavidades faringo-buco-nasais. Os
fenômenos acústicos da voz nos diversos ambientes. Criação de vozes.
BIBLIOGRAFIA:
BLOCH, Pedro. Problemas da Voz e da Palavra. Rio de Janeiro: Letras e Artes, 1963.
BRANDI, E.S.M. Educação da voz falada. Rio de Janeiro: Atheneu, 1984.
FRANÇA, Romeu de Macedo. Fisiologia e Acústica da Voz. Apostila. Maceió, 1992
KHALE, C. Manual prático de Técnica Vocal. Porto Alegre: Sulina, 1966
SPINELLI, M. Foniatria. São Paulo: Dag Gráfica, 1983.
5. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
A avaliação deverá levar em conta - além da assiduidade, do empenho do
exercício da criatividade, da sociabilidade e do desenvolvimento intelectual – o
desempenho global do aluno/a no módulo como um todo e no trabalho final de criação e
desempenho de papéis e seu trabalho como interprete.
Propomos um sistema de duas notas por disciplina com o mínimo de 7 (sete)
pontos-nota, a média a ser alcançada pelo aluno para aprovação imediata na disciplina.
O aluno terá direito a revisão de nota recorrendo no prazo de até 48 (quarenta e
oito) horas após a publicação da mesma, através de requerimento ao Colegiado do
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Curso, que julgará o caso, cabendo ao colegiado se necessário, convocar o Conselho da
Escola Técnica de Artes para deliberação.
A verificação de aprendizagem compreenderá a freqüência e aproveitamento nos
estudos, os quais deverão ser atingidos conjuntamente. Será obrigatória a freqüência às
atividades correspondentes a cada disciplina, ficando nela reprovado o aluno que não
comparecer, no mínimo, a 75% (setenta e cinco por cento) das mesmas. A avaliação do
rendimento escolar será feita através de:
a) Avaliação bimestral (AB) será em número de 2 (dois) por semestre;
b) Prova de reavaliação semestral;
c) Prova final (PF), quando for o caso.
AVALIAÇÃO BIMESTRAL (AB)
A nota de cada bimestre AB será o resultado de mais de um instrumento de
avaliação, envolvendo provas escritas e/ou práticas, além de outras opções como:
provas orais, seminários, projetos, etc., a critério do professor.
Em cada bimestre, o aluno que tiver perdido um ou mais dos instrumentos de
avaliação previstos terá sua nota na AB específica através da média calculada do total
dos pontos obtidos pelo número de avaliações programadas e efetivada pela disciplina.
REAVALIAÇÃO
Em cada disciplina, o aluno que alcançar nota inferior a 7,0 (sete) em uma das
duas AB’s terá direito, no final do semestre letivo, de ser reavaliado naquela em que
obteve a menor pontuação, prevalecendo, neste caso a nota da Reavaliação.
NOTA FINAL DAS AVALIAÇÕES BIMESTRAIS (NF)
Será a média aritmética, apurada até centésimos, das notas obtidas nas 2 (duas)
AB’s.
- Será considerado APROVADO, livre da Prova Final (PF), o aluno que alcançar
NF igual ou superior a 7,00 (sete);
-
Estará automaticamente REPROVADO o aluno cuja NF for inferior a 5,00
(cinco).
2
PROVA FINAL (PF)
O aluno que obtiver NF igual ou superior a 5,00 (cinco) e inferior a 7,00 (sete)
prestará Prova Final.
MÉDIA FINAL (MF)
A Média Final é a média ponderada da Nota Final (NF) com peso 6 (seis) e da
nota da Prova Final (PF) com peso 4 (quatro), calculada pela expressão:
(NF x 6) + PF x 4)
MF = -------------------------------10
O aluno com MF < 5,5 estará REPROVADO
A nota mínima da Prova Final (PF) para aprovação é dada por:
5.5 - (NF x 6)
PF ≥ ---------------------4
SEGUNDA CHAMADA
Terá direito a uma Segunda Chamada o aluno que, não tendo comparecido à
Prova Final (PF), comprove impedimento legal ou motivo de doença, devendo requerêla, por si ou por procurador legalmente constituído, na secretaria do departamento que
oferta a disciplina, no prazo de até 48 (quarenta e oito) horas após a realização da Prova
Final (PF) a que não compareceu.
A Prova Final (PF) em segunda chamada realizar-se-á até 5 (cinco) dias após a Prova
Final (PF) da primeira chamada e serão adotados os mesmos critérios utilizados na
primeira.
APROVAÇÃO POR MATÉRIA
Serão aprovados os alunos que obtiverem, no mínimo, 75% (setenta e cinco por
cento) de freqüência às atividades didáticas e alcançarem, alternativamente:
- Nota Final (NF) das Avaliações Bimestrais (AB’s) igual ou superior a 7,00
(sete);
- Media igual ou superior a 5,5 (cinco inteiros e cinco décimos).
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APROVAÇÃO POR SÉRIE
O Colegiado de Curso poderá realizar o ajuste por notas, do aluno que não atingir
5,5 na média final em matéria específica, evitando a sua reprovação na série. Para isso,
tomará como base o coeficiente global no semestre, devendo o aluno atender as
seguintes condições para o seu benefício:
a) Este deverá se manter em 7,0 no semestre;
b) O aluno não deverá ter nota inferior a 4,5 em quaisquer das disciplinas que não
sejam do eixo profissionalizante;
c) O aluno não deverá ter nota inferior a 5,5 em quaisquer das disciplinas que
sejam do eixo profissionalizante;
Atendendo as condições acima, o aluno poderá requerer ao Colegiado de Curso a
transferência de pontos de uma disciplina para outra a fim de atingir a nota mínima
exigida para a aprovação da disciplina isoladamente (média 5,5), desde que represente o
seu avanço na série sem deixar alguma disciplina em dependência.
6. INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS
O Curso de Formação do Ator/Atriz mantém suas atividades no Espaço Cultural
da UFAL, com verbas já disponibilizadas para construção em espaço destinado a este
fim no Espaço Cultural da UFAL.
O Curso Técnico de Formação do Ator/Atriz funciona no período
noturno e conta com a seguinte estrutura física:
•
Uma sala de som, televisão e vídeo, devidamente equipada;
•
Um auditório para aulas teórico-práticas e apresentações com 170 lugares;
•
Um auditório para aulas teórico-práticas e apresentações com 300 lugares;
•
Uma sala espaço multi-uso, para ensaios e aulas teórico-práticas;
•
Três salas para aulas teóricas;
•
Seis salas para estudos teóricos;
•
Uma sala de dança (Sala 15) com espelhos, som, armário para sapatos e
iluminação adequada;
2
•
Um Laboratório de Expressão Cênica (Sala Preta-24) para aulas teórico práticas
e apresentações com 80 lugares, equipada com aparelho de som e iluminação, contando
com dois camarins e dois banheiros com quatro chuveiros;
•
Um Laboratório de corpo (Sala 23);
•
Um Laboratório de Maquiagem, (Sala 22) com espelhos, bancadas e cadeiras;
•
Uma Laboratório de Figurino (Sala 18), com indumentárias e acessórios a
disposição dos professores;
•
Um Laboratório de Informática ligado a internet disponível para alunos, com
doze computadores;
•
Uma secretaria comum aos cursos de música, teatro, dança e cursos de extensão
e pós-graduação;
•
Uma sala de Coordenação do Cursos de Teatro, Música, Dança;
•
Um Laboratório de Experimentações cênicas ao ar livre, localizado no primeiro
andar;
•
Uma sala de diretório acadêmico dos alunos;
•
Uma salas denominadas Art-Studium específica para projeções de vídeo;
•
Um pátio externo com palco e bancos para o público (obs: existem cadeiras que
são montadas quando há apresentações);
•
Um pequeno hall ao lado da lanchonete onde funciona o Projeto Som do Beco,
há três anos, espaço onde os alunos dos cursos de música podem aprimorar a sua prática
musical;
•
Conta também com os serviços de uma lanchonete.
7. PESSOAL DOCENTE E TÉCNICO
Professores Efetivos que ministra aulas no Curso Técnico de Formação do Ator/Atriz:
•
•
•
•
•
•
•
•
Dr. Antonio Lopes
Dr. Eduardo Xavier
Ms. Carla Medianeira Antonello
Esp. David Farias
Reginaldo dos Santos Oliveira
Alex Cerqueira
Valéria Nunes
Claudiana Melo.
SECRETARIA
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O serviço geral de secretaria, incluindo matricula de alunos/as e realizada pela
secretaria Maria Auxiliadora Lamenha, na secretaria do Setor de Artes cursos da UFAL.
8. CERTIFICADOS E DIPLOMAS
Ao término do curso, o aluno recebe o Diploma de Técnico na Área de Artes,
com Habilitação Profissional em Nível Técnico-Ator ou Atriz. Esse diploma continuará
sendo expedido pelo DRCA/UFAL, juntamente com o respectivo Histórico Escolar,
dentro das normas estabelecidas pela lei.
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