Processo Seletivo de Residência Médica da Aliança Saúde PUCPR - Santa Casa para 2009 03 de dezembro de 2008 ESPECIALIDADES DE ACESSO DIRETO N.º DO CARTÃO NOME (LETRA DE FORMA) ASSINATURA INFORMAÇÕES / INSTRUÇÕES: 1. A prova é constituída de 100 questões objetivas. 2. Verifique se a prova está completa. 3. A compreensão e a interpretação das questões constituem partes integrantes da prova, razão pela qual os fiscais não poderão interferir. 4. Transcreva as respostas para o Cartão-Resposta com caneta esferográfica com tinta preta, assinalando uma única resposta para cada questão. 5. Preencha totalmente o espaço correspondente, conforme o modelo: 6. Não serão consideradas questões não assinaladas ou que contenham mais de uma resposta, emenda ou rasura. 7. É de plena e total responsabilidade do candidato o correto preenchimento do Cartão-Resposta. 8. Os candidatos deverão entregar a prova juntamente com o Cartão-Resposta. 9. O Cartão-Resposta é personalizado, não podendo ser substituído. Duração total da prova: 3 horas -----------------------------------------------------------------------Anote o seu gabarito. 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16. 17. 18. 19. 20. 21. 22. 23. 24. 25. 26. 27. 28. 29. 30. 31. 32. 33. 34. 35. 36. 37. 38. 39. 40. 41. 42. 43. 44. 45. 46. 47. 48. 49. 50. 51. 52. 53. 54. 55. 56. 57. 58. 59. 60. 61. 62. 63. 64. 65. 66. 67. 68. 69. 70. 71. 72. 73. 74. 75. 76. 77. 78. 79. 80. 81. 82. 83. 84. 85. 86. 87. 88. 89. 90. 91. 92. 93. 94. 95. 96. 97. 98. 99. 100. Pontifícia Universidade Católica do Paraná – Processo Seletivo de Residência Médica 2009 Pág. 1 MEDICINA DA FAMÍLIA E COMUNITÁRIA 1. Diversos estudos já sugeriram que a vasectomia é um fator de risco para o câncer de próstata. Embora nenhum desses estudos tenha apresentado um resultado especialmente forte e a hipótese seja biologicamente implausível, investigadores da Nova Zelândia trataram dessa questão em uma amostra nacional. Os casos foram todos os 3.186 homens que desenvolveram câncer de próstata durante um período de 34 meses e foram identificados através de um registro nacional de câncer. Os controles foram identificados no registro de eleitores e foram pareados aos casos pela idade. Os casos e os controles foram entrevistados por telefone para determinar se eles haviam sofrido uma vasectomia. A estimativa do risco relativo obtida pela pesquisa foi de 0,92, tendo intervalo de confiança de 0,75 a 0,98. A partir desse estudo de caso-controle, é CORRETO afirmar: A. O procedimento de vasectomia é considerado um fator de risco elevado para o câncer de próstata. B. Não há associação entre o procedimento de vasectomia e o câncer de próstata. C. A estimativa do risco relativo não é o cálculo ideal para se comparar freqüência da exposição entre casos e controles. D. O procedimento da vasectomia é considerado um fator de risco baixo, indicando proteção para o câncer de próstata. E. A abordagem mais segura para aferir a exposição é o pareamento dos casos e dos controles. em pós-operatório de urgência foram mais transfundidos. Eles receberam em média 4,4 ± 3,7 CHA e apresentaram maior letalidade no CTI (39,8% versus 13,2%; p < 0,0001) e no hospital (48,8% versus 20,3%; p < 0,0001). A letalidade correlacionou2 se com o número de CHA transfundidos (R = 0,91). Na análise multivariada, os fatores relacionados com a necessidade de transfusão foram cirrose hepática, ventilação mecânica (VM), tipo e duração da internação no CTI, hematócrito e escore SAPS II. A transfusão de CHA é freqüente no CTI, particularmente nos pacientes internados por problemas clínicos e após cirurgias de emergência, com internação prolongada, em VM e com cirrose hepática. O limiar transfusional observado foi mais baixo que aquele assinalado pela literatura. A transfusão de CHA foi associada com maior letalidade. O desenho desse estudo epidemiológico pode ser classificado como: A. B. C. D. E. Estudo de Coorte Prospectivo. Estudo Observacional Caso-Controle. Estudo de Coorte Retrospectivo. Estudo Seccional ou Transversal. Estudo Ecológico. Referência Bibliográfica: FLETCHER, R. H.; FLETCHER, S. W. Epidemiologia Clínica: Elementos Essenciais. 4 ed. Porto Alegre: Artmed, 2006. Pág. 107. 3. A metanálise é um estudo que fornece estimativas mais precisas das magnitudes de efeito do que as disponíveis em qualquer um dos estudos isolados. São desvantagens da metanálise, EXCETO: A. Viés de publicação. B. Divergência encontrada entre os vários estudos. C. Não existência de dados suficientes para o desenvolvimento do estudo. D. Acesso indireto às informações. E. Capacidade de Síntese de Informação. Referência Bibliográfica: JUSTO, L. P.; SOARES, B. G.O.; CALIL, H. M. Revisão Sistemática, Metanálise e Medicina Baseada em Evidências: Considerações Conceituais. Jornal Brasileiro de Psiquiatria, 2005. Pág. 242–247. Referência Bibliográfica: FLETCHER, R. H.; FLETCHER, S. W. Epidemiologia Clínica: Elementos Essenciais. 4 ed. Porto Alegre: Artmed, 2006. Pág. 125. 4. Um estudo com Proteína C Ativada apresentou uma 2. A transfusão de concentrado de hemácias (CHA) é muito freqüente no centro de tratamento intensivo (CTI), mas as conseqüências da anemia nos pacientes gravemente enfermos ainda são obscuras. O objetivo desse estudo foi avaliar a freqüência, as indicações, os limiares transfusionais e o prognóstico dos pacientes criticamente enfermos que receberam CHA. O estudo foi realizado no CTI médico-cirúrgico de um hospital universitário durante 16 meses. Foram coletados dados demográficos, clínicos e os relacionados à transfusão de CHA. A regressão logística binária foi utilizada após as análises univariadas. Dos 698 pacientes internados, 244 (35%) foram transfundidos com CHA. Os pacientes clínicos e redução na mortalidade por sepsis 24,7% contra 30,8% dos que utilizaram o placebo, com uma redução do risco relativo de 19,4% (IC 95%, 6,6% 30,5%) e uma redução do risco absoluto de 6,1%. Tendo em vista o estudo relatado, qual é o número de tratamentos necessários para evitar um desfecho adicional? A. B. C. D. E. 06. 16. 12. 32. 60. Pontifícia Universidade Católica do Paraná – Processo Seletivo de Residência Médica 2009 Pág. 2 Referência Bibliográfica: HAYNES, R. B.; SACKETT, D. L.; GUYATT, G. H.; TUGWELL, P. Epidemiologia Clínica: Como realizar Pesquisa na Prática. 3 ed. Porto Alegre: Artmed, 2008. Pág. 155. 5. Com relação aos atestados de óbitos fetais, é B. C. D. E. Referência Bibliográfica: FLETCHER, R. H.; FLETCHER, S. W. Epidemiologia Clínica: Elementos Essenciais. 4 ed. Porto Alegre: Artmed, 2006. Pág. 83-96. CORRETO afirmar que: A. O médico que prestou assistência à mãe é obrigado a preencher a declaração de óbito em fetos com IG igual ou superior a 14 semanas e/ou peso igual ou superior a 400g. B. O médico que prestou assistência à mãe é obrigado a preencher a declaração de óbito em fetos com IG igual ou superior a 24 semanas e peso de 600g. C. O médico que prestou assistência à mãe é obrigado a preencher a declaração de óbito em fetos com IG igual ou superior a 20 semanas e/ou peso igual ou superior a 500g. D. O médico que prestou assistência à mãe é obrigado a preencher a declaração de óbito em qualquer fase do desenvolvimento fetal e com qualquer peso fetal. E. O médico que prestou assistência à mãe deve preencher a declaração de óbito fetal em qualquer fase do desenvolvimento fetal e dentro das 3 primeiras horas após o óbito. Referência Bibliográfica: DUNCAN B.B.; SCHMIDT M.I.; GIUGLIANI E.R.J. Medicina ambulatorial: Condutas de Atenção Primária Baseadas em Evidências. 3 ed. Porto Alegre: Artmed, 2004. Pág. 152. 6. Considere as seguintes afirmações: I. II. III. IV. Os estudos de prevalência fornecem evidências fracas de causa e efeito, pois os estudos de causa e efeito pressupõem uma dimensão temporal enquanto os estudos de prevalência são um corte transversal no tempo. Tendo em vista todas as mortes por doenças coronarianas, 25% a 40% ocorrem dentro de 24 horas após o início dos sintomas em pessoas que não apresentam evidências prévias da doença, um estudo de prevalência iria superestimar a carga real dessa doença. O estudo de incidência se define como um grupo de pessoas que têm algo em comum quando são reunidas pela primeira vez e, então, são acompanhadas por um período de tempo para que se verifique o desenvolvimento do desfecho. A prevalência pode ser o resultado da incidência de uma doença. Mesmo que os estudos de prevalência possam trazer hipóteses promissoras acerca de risco, prognóstico, tratamento e prevenção, elas precisam ser testadas por estudos consistentes que incluam casos incidentes. As afirmações II e IV são incorretas. As afirmações I, II e III são corretas. Todas as afirmações são corretas. Somente afirmação II é incorreta. 7. Para expressar a freqüência de uma doença em estudos observacionais são utilizados alguns cálculos estatísticos. Para os tipos de estudos observacionais Coorte e Transversal, utilizamos respectivamente: A. B. C. D. E. Incidência Cumulativa e Taxa de Incidência. Taxa de Incidência e Prevalência. Risco Relativo e Taxa de Incidência. Taxa de Incidência e Incidência Cumulativa. Risco Absoluto e Risco Relativo. Referência Bibliográfica: HULLEY, S. B.; CUMMINGS, S. R.; BROWNER, W. S.; GRADY, D. G.; NEWMAN, T. B. Delineando a Pesquisa Clínica: Uma Abordagem Epidemiológica. 3 ed. Porto Alegre: Artmed, 2008. Pág. 128. 8. Dona Maria José, 48 anos, há 3 anos vem sendo acompanhada na US, com o diagnóstico de hipertensão arterial sistêmica crônica. Ela apresentou estenose mitral como conseqüência de febre reumática. Foi a óbito por insuficiência cardíaca congestiva desencadeada pela lesão valvar mitral. Nota-se que o médico que a acompanhava na US preencheu a parte I do atestado , referente à causa da morte, nas linhas (a), (b), (c), (d) com os seguintes diagnósticos respectivamente : Insuficiência cardíaca congestiva (ICC), Estenose mitral, Cardiopatia reumatismal e Febre reumática. Assinale a alternativa CORRETA a respeito desse atestado de óbito: A. Está preenchido corretamente porque coloca a causa básica, que é a febre reumática, no item (d). B. Está preenchido corretamente porque a letra (a) do atestado de óbito se destina à causa básica , ou seja, à doença que levou à morte. C. Está preenchido incorretamente porque a insuficiência cardíaca é a causa terminal e deveria estar no item (d). D. Está preenchido incorretamente porque coloca como causa terminal a ICC, quando deveria ser a estenose mitral. E. Está preenchido corretamente porque, apesar de a paciente ter tido febre reumática, a causa básica da morte foi ICC. Referência Bibliográfica: DUNCAN B.B.; SCHMIDT M.I.; GIUGLIANI E.R.J. Medicina ambulatorial: Condutas de Atenção Primária Baseadas em Evidências. 3 ed. Porto Alegre: Artmed, 2004. Pág. 152-153. Assinale a alternativa CORRETA: A. Somente as afirmações I e III são corretas. 9. A causalidade é importante na prática clínica, pois ela orienta três atividades clínicas: prevenção, diagnóstico Pontifícia Universidade Católica do Paraná – Processo Seletivo de Residência Médica 2009 Pág. 3 e tratamento. O clínico necessita de respostas para suas questões e precisa saber o grau de confiabilidade dessas informações para a tomada de decisão. A capacidade das informações de pesquisa de direcionar decisões clínicas depende de sua força científica. Os clínicos precisam situar onde as informações se encontram em um espectro de certeza, de uma idéia baseada no raciocínio, na intuição ou na tradição, a evidências fortes de pesquisa. Atualmente, as informações clínicas são classificadas segundo sua força científica, baseandose nas evidências acumuladas a partir de muitas investigações, ou seja, cada uma delas avaliada em relação ao seu mérito científico. Em relação aos estudos epidemiológicos, considere as afirmações a seguir, que apresentam características de três diferentes desenhos de estudos. Em seguida, assinale a alternativa com a CORRETA correlação. Referência Bibliográfica: HULLEY, S. B.; CUMMINGS, S. R.; BROWNER, W. S.; GRADY, D. G.; NEWMAN, T. B. Delineando a Pesquisa Clínica: Uma Abordagem Epidemiológica. 3 ed. Porto Alegre: Artmed, 2008. Pág. 117, 127, 133. 10. Com relação ao diagnóstico de depressão, qual dos sintomas abaixo é fundamental? A. B. C. D. E. Perda de prazer ou interesse. Concentração e atenção reduzidas. Auto-estima reduzida. Ideação suicida. Idéias de culpa ou inutilidade. Referência Bibliográfica: DUNCAN, B. B; SCHMIDT, M. I.; GIUGLIANI, E. R. J. Medicina ambulatorial: Condutas de Atenção Primária Baseadas em Evidências. 3 ed. Porto Alegre: Artmed, 2004. Pág. 87. 11. Foi realizado um estudo sobre a capacidade dos I. Estes estudos são o segundo método na escala de evidenciação científica, sendo menos rigorosos que os estudos clínicos randomizados. Apresentam uma poderosa estratégia para definir a incidência de uma condição clínica, sendo útil também para investigar suas possíveis causas. O risco de viés é aumentado por causa das potenciais diferenças de características entre os participantes expostos e os controles, podendo haver uma busca desigual nos dois grupos, com busca menos intensa no grupo- controle. II. Surgiram com estudos epidemiológicos que buscavam identificar fatores de risco para as doenças. São bons ponto de partida ao gerar e explorar hipóteses causais, especialmente para doenças raras. Estão em terceiro lugar na evidenciação científica. Este delineamento é muito mais fácil e rápido de implementar, pois os desfechos indesejáveis já ocorreram. III. Estudos úteis quando se quer descrever variáveis e seus padrões de distribuição. Não é necessário esperar pela ocorrência do desfecho, fazendo com que sejam rápidos e de baixo custo. São, porém, pouco práticos para estudar doenças raras em amostra de indivíduos da população geral. Estão no degrau mais baixo da escala de evidências. A. I – Estudos de Caso-Controle; II – Estudos de Ecológicos; III – Estudos Transversais. B. I – Estudos Caso-Controle; II – Estudos de Coorte; III – Estudos Observacionais. C. I – Estudos de Coorte; II – Estudos de CasoControle; III – Estudos Transversais. D. I – Estudos de Coorte; II – Estudos de Intervenção; III – Estudos Ecológicos. E. I – Estudos Observacionais; II – Estudos CasoControle; III – Estudos Ecológicos. clínicos de diagnosticar infecção estreptocócica em 149 pacientes que vieram à emergência de um hospital com dor de garganta. As impressões clínicas foram comparadas aos resultados de culturas orofaríngeas para estreptococcus do grupo A. Dos 37 pacientes que apresentaram cultura orofaríngea positiva, 27 foram diagnosticados pelos médicos como tendo faringite estreptocócica. Entre 112 pacientes que apresentaram cultura negativa, os médicos diagnosticaram que 35 deles apresentavam a doença. Com base nesse relato, qual o cálculo estatístico que você utiliza para saber em qual porcentagem dos pacientes o médico estava certo quando supôs a ausência da faringe estreptocócica nos pacientes? A. B. C. D. E. Sensibilidade. Especificidade. Valor Preditivo Positivo. Valor Preditivo Negativo. Prevalência. Referência Bibliográfica: FLETCHER, R. H.; FLETCHER, S. W. Epidemiologia Clínica: Elementos Essenciais. 4 ed. Porto Alegre: Artmed, 2006. Pág. 61. 12. Para o clínico, é um dilema determinar se o paciente tem a doença ou não, dados os resultados de um teste. O valor preditivo é a probabilidade de ter a doença após o resultado do teste ser conhecido. Esse valor pode responder à pergunta: “Se o resultado de teste do meu paciente for positivo (ou negativo), qual é a probabilidade de ele ter (ou não ter) a doença?” Tendo em vista seu conhecimento a respeito de valor preditivo, é INCORRETO afirmar: Pontifícia Universidade Católica do Paraná – Processo Seletivo de Residência Médica 2009 Pág. 4 A. Quanto mais sensível for um teste, maior será seu valor preditivo negativo, ou seja, mais confiante o clínico pode ficar de que um resultado de teste negativo descarte a doença que está sendo pesquisada. B. Quanto mais específico for o teste, maior será o valor preditivo positivo, ou seja, mais confiante o clínico pode ficar de que um teste positivo confirme ou feche um diagnóstico que está sendo pesquisado. C. O valor preditivo é influenciado pela prevalência, sendo assim, ele depende do contexto em que o teste é utilizado. D. Os resultados negativos, mesmo para um teste muito sensível, quando aplicados a pacientes com alta probabilidade de ter a doença, serão, em grande parte, falso-negativos. E. O valor preditivo de um teste não é uma propriedade de teste por si só. Ele é determinado pela sensibilidade e especificidade do teste e pela incidência da doença na população que está sendo testada. Referência Bibliográfica: FLETCHER, R. H.; FLETCHER, S. W. Epidemiologia Clínica: Elementos Essenciais. 4 ed. Porto Alegre: Artmed, 2006. Pág. 68. 13. Você está concluindo sua residência e foi contratado para clinicar em uma cidade pequena. Você quer se manter atualizado sobre os novos avanços em sua área, mesmo havendo poucos colegas em sua comunidade. Todas as alternativas a seguir podem ser pertinentes, mas qual será a mais útil para você? A. Assinar alguns bons periódicos. B. Assinar um serviço que revise a literatura em sua especialidade. C. Comprar novas edições de livros textos impressos. D. Fazer buscas no MEDLINE com regularidade. E. Manter contato com colegas em seu programa de treinamento através de e-mail e telefone. Referência Bibliográfica: FLETCHER, R. H.; FLETCHER, S. W. Epidemiologia Clínica: Elementos Essenciais. 4 ed. Porto Alegre: Artmed, 2006. Pág. 259-269. 14. J.S.H., 10 meses, vem à Unidade de Saúde perto de sua casa, trazida por sua mãe, a fim de colocar em dia sua vacinação, vindo de outra cidade onde havia dificuldade de acesso aos serviços de saúde. Constatou-se que a criança havia recebido todas as vacinas previstas para os 5 primeiros meses de idade e, desde então, nenhuma outra vacina lhe foi aplicada. Nesse caso, a conduta mais adequada seria: A. Fazer a tríplice bacteriana com componente pertussis celular, Hib, poliomielite e planejar vacina para febre amarela se área endêmica, não se esquecendo da terceira dose da hepatite B. B. Fazer PPD para depois avaliar necessidade da BCG. C. Fazer testes sorológicos e somente depois dos resultados completar esquema vacinal para aquelas doenças das quais se esperava imunidade positiva. D. Completar esquema vacinal para difteria, tétano, coqueluche, poliomielite, Hib e rotavírus, não se esquecendo da dose de hepatite B. E. Completar o esquema vacinal sem necessidade de exames sorológicos para comprovar a necessidade de vacinas para as doenças previstas no PNI, refazendo BCG independente de cicatriz vacinal em deltóide direito. Referência Bibliográfica: DUNCAN B.B.; SCHMIDT M.I.; GIUGLIANI E.R.J. Medicina ambulatorial: Condutas de Atenção Primária Baseadas em Evidências. 3 ed. Porto Alegre: Artmed, 2004. Pág. 1296-1300. 15. M.F.A., 32 anos, vem à Unidade de Saúde para acompanhamento de pré-natal de baixo risco. Traz exames solicitados de rotina no 2˚ trimestre da gestação, dentre eles uma curva glicêmica, que evidenciou glicemia de jejum = 110mg/dL e glicemia 2h após a ingestão de 75g de glicose = 164mg/dL. Sabendo-se que no 1˚ trimestre da gestação coletouse glicemia de jejum = 77mg/dL, qual o diagnóstico da paciente e a terapêutica que deve ser iniciada? A. Tolerância diminuída à glicose, orientação dietética. B. Tolerância diminuída à glicose, iniciar insulina. C. DM gestacional, iniciar hipoglicemiante oral. D. DM gestacional, iniciar insulina. E. DM gestacional, orientação dietética. Referência Bibliográfica: DUNCAN, B. B.; SCHMIDT, M. I.; GIUGLIANI, E. R. J. Medicina ambulatorial: Condutas de Atenção Primária Baseadas em Evidências. 3 ed. Porto Alegre: Artmed, 2004. Pág. 376-381. 16. Segundo os dados do Ministério da Saúde do Brasil, publicados em 2007, a Mortalidade Neonatal Precoce reflete, de maneira geral, as condições sócioeconômicas e de saúde da mãe, bem como a inadequada assistência pré-natal, ao parto e ao recém-nascido. A seguir apresentaremos uma tabela referente aos Dados Estatísticos da Taxa de Mortalidade Neonatal Precoce do Brasil e Grandes Regiões, no período de 1991 a 2004. Pontifícia Universidade Católica do Paraná – Processo Seletivo de Residência Médica 2009 Pág. 5 Taxa de Mortalidade Neonatal Precoce (por mil nascidos vivos) Brasil e Grandes Regiões, 1991, 1997, 2000 e 2004 Regiões 1991(a) 1997(b) 2000(c) 2004(c) REGIÕES 1991 1997 (b) 2000 (c) 2004 (c) (a) Brasil 18,5 15,6 13,5 11,5 Norte 16,1 16,5 14,8 12,8 Nordeste 18,3 21,0 19,7 17,6 Sudeste 16,4 12,3 9,5 7,6 Sul 11,5 8,6 8,6 7,4 Centro12,9 12,4 10,7 9,2 Oeste Fonte: Ministério da Saúde/SVS – Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc) e Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM). Notas: (a): Taxa estimada. (b): Dados diretos para RJ, SP, RS e MS; dados indiretos para demais unidades da Federação. (c): Dados diretos para ES, RJ, SP, PR, SC, RS, MS e DF; dados indiretos para demais unidades da Federação. A partir desses dados podemos afirmar: I. II. III. IV. V. A Taxa de Mortalidade Neonatal Precoce estima o risco de um nascido vivo morrer durante a primeira semana de vida, isto é, do 0 a 6º dia de vida completo. Um dos usos da taxa de Mortalidade Neonatal Precoce é o de contribuir na avaliação dos níveis de saúde e de desenvolvimento sócio-econômico da população, prestando- se para comparações nacionais e internacionais. A mortalidade neonatal precoce pode estar subestimada pela exclusão de óbitos declarados como natimortos, mas ocorridos, na verdade, pouco após o parto. Esse viés é também uma das causas de subnumeração de nascidos vivos. A redução da mortalidade neonatal precoce entre 1991 e 2004 no Brasil decorre, principalmente, do decréscimo mais acentuado ocorrido nas regiões Norte e Centro-Oeste. O valor observado na região Nordeste, em 2004, é 2,4 vezes maior que o observado na região Sul. Assinale a alternativa CORRETA: A. B. C. D. E. Somente as alternativas I, II e V estão incorretas. As alternativas I, II, III e V estão corretas. Somente as alternativas III e IV estão incorretas. Somente as alternativas I, II e V estão corretas. Todas as alternativas estão corretas. Referência Bibliográfica: Ministério da Saúde do Brasil. Indicadores Básicos para a Saúde no Brasil: conceitos e aplicações http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/idb2007/CapituloC.pdf. - 2 ed. Brasília, 2008. Pág.110-111. 17. O Sr. J.S., 27 anos, acompanhado na sua US por Esquizofrenia, iniciou o uso de haloperidol 5mg/dia com bom controle dos sintomas, porém vem apresentando espasmos da língua e músculos da face, pescoço e costas. Do que o médico de família e comunidade deveria suspeitar e que conduta deveria tomar? A. Início de sintomas positivos da Esquizofrenia; aumentar a dose do haldol. B. Acatisia, reduzir a dose do haldol ou trocar de fármaco. C. Discinesia tardia; iniciar fármacos antiparkinsonianos. D. Início de sintomas negativos da Esquizofrenia; aumentar a dose do haldol. E. Distonia Aguda; iniciar fármacos antiparkinsonianos. Referência Bibliográfica: DUNCAN, B. B; SCHMIDT, M. I.; GIUGLIANI, E. R. J. Medicina ambulatorial: Condutas de Atenção Primária Baseadas em Evidências. 3 ed. Porto Alegre: Artmed, 2004. Pág. 892. Observe a Figura apresentada abaixo e responda às questões 18, 19 e 20: 18. A Figura acima representa o delineamento de um estudo observacional. VERDADEIRA: Assinale a alternativa A. A Figura representa o delineamento de um estudo de coorte retrospectivo, em que o investigador: a) identifica uma coorte montada no passado; b) coleta dados sobre as variáveis preditoras (medidas no passado) e c) coleta dados sobre as variáveis de desfecho (medidas no passado ou no presente). B. A Figura representa o delineamento de um estudo de coorte prospectivo, em que o investigador: a) seleciona uma amostra da população (a linha pontilhada representa o tamanho grande e indefinido dessa população); b) mede as variáveis preditoras (nesse caso, determina se há ou não um fator de risco dicotômico presente [área sombreada]) e c) mede, durante o seguimento, o desfecho (nesse Pontifícia Universidade Católica do Paraná – Processo Seletivo de Residência Médica 2009 Pág. 6 caso, se ocorreu uma doença [borda em negrito]). C. A Figura representa o delineamento de um estudo de caso-controle aninhado, em que o investigador: a) identifica uma coorte com amostras biológicas, imagens ou dados armazenados em um banco; b) identifica os participantes que desenvolveram o desfecho durante o surgimento (casos); c) seleciona uma amostra do restante da coorte (controles) e d) mede as variáveis preditoras nos casos e nos controles. D. A Figura representa o delineamento de um estudo de dupla-coorte prospectivo, em que o investigador: a) seleciona as amostras de duas populações com níveis diferentes de preditor e b) mede as variáveis de desfecho durante o seguimento. Os estudos de dupla-coorte também podem ser realizados retrospectivamente. E. A Figura representa o delineamento de um estudo transversal, em que o investigador: a) seleciona uma amostra da população e b) mede as variáveis preditora e de desfecho (p. ex., presença ou ausência de fator de risco e de doença). Referência Bibliográfica: HULLEY, S. B.; CUMMINGS, S. R.; BROWNER, W. S.; GRADY, D. G.; NEWMAN, T. B. Delineando a Pesquisa Clínica: Uma Abordagem Epidemiológica. 3 ed. Porto Alegre: Artmed, 2008. Pág. 117. 19. Tendo em vista o estudo representado na figura acima, a vantagem e a desvantagem desse estudo são, respectivamente: A. Medir variáveis importantes de forma completa e acurada; é uma forma cara e ineficiente para se estudar desfechos raros. B. O investigador pode introduzir novas medidas que não estavam disponíveis no início do estudo e para muitas questões de pesquisa; não é possível armazenar materiais para análise posterior em uma subamostra de sujeitos do estudo. C. É a única forma factível de estudar exposições raras e exposições a potenciais fatores de risco ocupacionais e ambientais; o problema do confundimento é acentuado nesses estudos. D. É um estudo muito mais barato e consome menos tempo; o controle limitado que o investigador tem sobre como delinear a estratégia de amostragem da população e sobre a natureza. E. Não é necessário esperar pela ocorrência do desfecho; é pouco prático para estudar doenças raras em amostras diferentes da população geral. 20. Tendo em vista o estudo representado na figura acima, qual estratégia é recomendada para evitar o viés de aferição do estudo? A. Ajuste multivariável. B. Randomização, alocando os pacientes para os grupos de uma forma que possibilite a cada paciente a mesma probabilidade de ficar num dos grupos. C. Garantir que aqueles que registram os desfechos não estejam cientes do grupo a que cada paciente pertence. D. Estratificação. E. Pareamento. Referência Bibliográfica: FLETCHER, R. H.; FLETCHER, S. W. Epidemiologia Clínica: Elementos Essenciais. 4 ed. Porto Alegre: Artmed, 2006. Pág. 146. PEDIATRIA 21. A cetoacidose é um distúrbio metabólico grave. É muitas vezes a primeira manifestação do Diabetes Mellitus tipo 1 na criança. Considerando esse quadro, assinale a alteração metabólica que não é habitual no momento da internação: A. B. C. D. E. Referência Bibliográfica: MONTE, O. Endocrinologia para o Pediatra. 3.ed. São Paulo: Atheneu, 2006. Pág. 357. 22. Considerando que o coma representa uma emergência neurológica relativamente comum, assinale a alternativa CORRETA: I. II. Referência Bibliográfica: HULLEY, S. B.; CUMMINGS, S. R.; BROWNER, W. S.; GRADY, D. G.; NEWMAN, T. B. Delineando a Pesquisa Clínica: Uma Abordagem Epidemiológica. 3 ed. Porto Alegre: Artmed, 2008. Pág. 118. Hipopotassemia devido à perda renal de potássio. Acidose metabólica com pCO2 diminuído. Hiponatremia devido à diluição do plasma pela hiperosmolaridade e hiperlipimia. Leucocitose com desvio dos neutrófilos à esquerda. Presença de glicosúria e cetonúria. III. São três os grupos fisiopatológicos do coma: lesões estruturais do SNC supratentoriais; lesões estruturais do SNC infratentorial e sofrimento difuso. Na lesão do tegmento mesencefálico, as pupilas apresentam-se de médio tamanho e fotorreagentes. A formação reticular ascendente do tronco encefálico desempenha um papel primordial no mecanismo do coma. Pontifícia Universidade Católica do Paraná – Processo Seletivo de Residência Médica 2009 Pág. 7 IV. Na lesão pontina as pupilas se apresentam midriátricas simétricas não reagentes. A. B. C. D. E. Apenas as alternativas II e III estão corretas. Todas as alternativas estão corretas. Apenas a alternativa IV está incorreta. Apenas a alternativa II está incorreta. Apenas as alternativas I e III estão corretas. Referência Bibliográfica: DIAMENT, A.; CYPEL, S. Neurologia Infantil. 4 ed. São Paulo: Atheneu, 2005. Pág. 1599-1617. 26. Qual das cardiopatias abaixo relacionadas é ductus dependente? A. B. C. D. E. Tetralogia de Fallot. Drenagem anômala total de veias pulmonares. Truncus arteriosus tipo I. Transposição dos grandes vasos da base com CIV. Atresia pulmonar com septo íntegro. Referência Bibliográfica: JÚNIOR, D. C.; LOPEZ, F. A. Tratado de Pediatria - Sociedade Brasileira de Pediatria. 1 ed. São Paulo: Manole, 2006. Pág. 554. 23. A Leucemia Mielóide Aguda caracteriza-se por 8 subtipos, de acordo com a classificação morfológica FAB (French, American, British). No caso das crianças portadoras de Síndrome de Down, qual é o subtipo mais freqüente? A. B. C. D. E. M3 – promielocítica. M4 – mielomonocítica. M7 – megacariocítica. M5 – monocítica. M6 – eritroleucemia. 27. É observada eosinofilia nas seguintes situações, EXCETO: A. B. C. D. E. Infecção por Toxocara. Infecção por Giárdia. Doença de Hodgkin. Periarterite nodosa. Alergia. Referência Bibliográfica: BEHRMAN, R. E., KLIEGMAN, R. M., JENSON, H. B. Tratado de Pediatria. 15 ed. Rio de Janeiro : Guanabara Koogan, 1997. Capítulo: 122.2. Referência Bibliográfica: MARCONDES, E.; VAZ, F. A. C; RAMOS, J. L. A.; OKAY Y. Pediatria Básica: Pediatria Clínica Geral, tomo II. 9.ed. São Paulo: Sarvier, 2003. Pág. 932. 28. No diagnóstico da Doença de Hirchsprung, o exame de manometria retal revela: 24. Qual das cardiopatias congênitas abaixo descritas pode se apresentar com quadro de insuficiência cardíaca grave inclusive com choque cardiogênico na segunda ou na terceira semana de vida? A. B. C. D. E. Coarctação da aorta. Comunicação interatrial. Comunicação interventricular. Tetralogia de Fallot. Atresia tricúspide. Referência Bibliográfica: JÚNIOR, D. C.; LOPEZ, F.A. Tratado de Pediatria - Sociedade Brasileira de Pediatria. 1 ed. São Paulo: Manole, 2006. Pág. 563. 25. Com relação às doenças dos Erros Inatos do Metabolismo (EIM), é INCORRETO afirmar: A. A apresentação clínica dos EIM podem manifestar-se como: progressiva, intermitente, aguda e crônica. B. A fenilcetonúria é uma aminoacidopatia. C. A mucopolissacaridose é considerada uma doença de acúmulo ou distúrbio do grupo das macromoléculas. D. A leucinose é um distúrbio do ciclo da uréia. E. A galactose é uma doença do metabolismo dos carboidratos. Referência Bibliográfica: DIAMENT, A.; CYPEL, S. Neurologia Infantil. 4 ed. São Paulo: Atheneu, 2005. Pág. 499-543. A. B. C. D. E. Hipertonia do esfíncter anal externo. Inibição da contração pubo-retal. Ausência de reflexo inibitório reto-anal. Hipotonia do esfíncter anal interno. Hipertonia segmentar do reto. Referência Bibliográfica: JÚNIOR, D. C.; LOPEZ, F.A.Tratado de Pediatria - Sociedade Brasileira de Pediatria. 1 ed. São Paulo: Manole, 2006. Pág. 898. 29. Um lactente de 5 meses de idade evoluiu com gastroenterite cursando com desidratação e acidose metabólica. Utilizou leite materno até 3 meses de idade e atualmente é alimentado com fórmula infantil de primeiro semestre na diluição correta. Seu peso se mantém no percentil 25 desde o nascimento. Dado esse contexto, qual a opção mais indicada na realimentação dessa criança? A. B. C. D. E. Fórmula infantil com caseína sem lactose. Manter a fórmula infantil de primeiro semestre. Fórmula infantil com proteína de soja. Hidrolisado protéico. Fórmula infantil com baixo teor de lactose. Referência Bibliográfica: LOPEZ, F. A.; BRASIL, A. L. D. Nutrição e Dietética em Clínica Pediátrica. São Paulo: Atheneu, 2003. Pág. 207. 30. “Todo adolescente tem direito à consulta, à educação sexual e ao acesso à informação sobre contracepção, Pontifícia Universidade Católica do Paraná – Processo Seletivo de Residência Médica 2009 Pág. 8 levando-se em consideração sua importância no processo educativo.” Essa é uma afirmação: A. Do Artigo 103 do Código de Ética Médica do Conselho Federal de Medicina. B. Da Norma Federal de maio de 2001. C. Do Artigo 47 do Código de Ética Médica do Conselho Federal de Medicina. D. Do Fórum 2002 “Adolescência, Contracepção e Ética”. E. Da Sociedade Brasileira de Pediatria/2004. Referência Bibliográfica: JÚNIOR, D. C.; LOPEZ, F. A. Tratado de Pediatria - Sociedade Brasileira de Pediatria. 1 ed. São Paulo: Manole, 2006. Pág. 414. recém-nascido de 35 semanas de idade gestacional, parto cesareana por sofrimento fetal, pesou 4.000 gramas. A mãe teve diabetes gestacional classe D. Seu Apgar foi 4 e 7. Com 1 hora de vida está gemente, mantendo uma freqüência respiratória de 65 inspirações por minuto. Sua glicemia, neste momento, é de 29 mg/dl. Nesse caso, qual a melhor conduta? estatura de 143 cm (75ºP) e peso de 49 kg (90ºP), pubarca Grau 3 e telarca Grau 2 pela escala de Tanner. Dado esse contexto, assinale a resposta CORRETA: A. A paciente não é obesa porque o índice de massa corporal (IMC) é de 24. B. A principal causa de litíase biliar em criança é a obesidade. C. O risco de apresentar dislipemia está associado mais ao excesso de peso do que à distribuição do tecido gorduroso. D. O hiperinsulinismo aparece quando há hiperglicemia. E. A etiologia endógena é a mais provável devido à antecipação da puberdade. 31. Um A. B. C. D. E. Manter uma taxa de infusão de glicose de 4 mg/kg/minuto via endovenosa, após administrar 2 ml/kg de glicose a 10%. Seio materno. Fórmula infantil no copinho. Glicose via oral. Ofertar 200 mg/kg de glicose endovenoso seguido de pelo menos 8,6 g/kg/dia de glicose. Referência Bibliográfica: MONTE, O. Endocrinologia para o Pediatra. 3.ed. São Paulo: Atheneu, 2006. Pág. 433. 34. “Desrespeitar o direto do paciente de decidir livremente sobre a execução de práticas diagnósticas, salvo em caso de iminente perigo de vida”. Essa afirmação encontra-se: A. Artigo 47 do Código de Ética Médica do Conselho Federal de Medicina. B. Lei número 8.069/90. C. CES/CNE 11.33 de 2001. D. Artigo 56 do Código de Ética Médica. E. Norma Federal 5489/2005. Referência Bibliográfica: JÚNIOR, D. C.; LOPEZ, F.A.Tratado de Pediatria - Sociedade Brasileira de Pediatria. 1 ed. São Paulo: Manole, 2006. Pág. 9. Referência Bibliográfica: JÚNIOR, D. C.; LOPEZ, F.A.Tratado de Pediatria - Sociedade Brasileira de Pediatria. 1 ed. São Paulo: Manole, 2006. Pág. 13501351. 35. Um menino de 9 anos de idade é sempre rejeitado 32. De acordo com as estatísticas, o Meduloblastoma é o tumor de sistema nervoso central mais comum da infância. O quadro clínico geralmente caracteriza-se por sinais e sintomas decorrentes de hipertensão intracraniana. Assinale a alternativa que mais se relaciona a esse quadro: A. B. C. D. E. Cefaléia, vômitos e marcha instável. Cefaléia e crises convulsivas generalizadas. Cefaléia e crises convulsivas focais. Cefaléia, vômitos e amaurose. Cefaléia, vômitos e paralisia de membros inferiores. Referência Bibliográfica: MARCONDES, E.; VAZ, F. A. C; RAMOS, J. L. A; OKAY, Y. Pediatria Básica: Pediatria Clínica Geral, tomo II. 9 ed. São Paulo: Sarvier, 2003. Pág. 952. pelos companheiros. Ninguém quer sentar-se perto dele. Ele nunca é convidado para as festas de aniversário. Às vezes se indispõe com os colegas dado seu comportamento agressivo. Faz comentários satíricos e diz gracejos dos quais ninguém ri. Freqüentemente se auto-elogia e fica agressivo quando em desacordo com um colega. Qual das formas seguintes de tratamento tem mais probabilidade de ser eficaz para essa criança? A. B. C. D. E. Metilfenidato. Treinamento de Sociabilidade. Psicoterapia. Modificação Comportamental. Colônia de Férias. Referência Bibliográfica: BEHRMAN, R. E., KLIEGMAN, R. M., JENSON, H. B. Tratado de Pediatria. 15 ed. Rio de Janeiro : Guanabara Koogan, 1997. Capítulo: 120. 33. Uma menina de 10 anos apresenta ganho excessivo de peso desde os 7 anos, após mudança da família para um apartamento. Pais saudáveis, ele com 177 cm (50ºP) e 79 kg (75ºP) e ela com 160 cm (25ºP) e 48 kg (10ºP). Ao exame, a paciente apresenta 36. Uma criança de 4 anos de idade, com bloqueio do desenvolvimento pôndero-estatural, emite fezes volumosas, que pingam óleo na tábua do vaso. O diagnóstico mais provável é: Pontifícia Universidade Católica do Paraná – Processo Seletivo de Residência Médica 2009 Pág. 9 A. B. C. D. E. C. Haemoplhilus influenzae. D. Enterococcus faecium. E. Neisseria meningitidis. Giardíase. Enteropatia glútem-sensível. Deficiência de Sacarose-isomaltase. Fibrose Cística. Hipotireoidismo. Referência Bibliográfica: BEHRMAN, R. E., KLIEGMAN, R. M., JENSON, H. B. Tratado de Pediatria. 15 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1997. Capítulo: 1264. Referência Bibliográfica: SALOMÃO, R.; PIGNATARI, A. C. C. Guias de Medicina Ambulatorial e Hospitalar – UNIFESP/Escola Paulista de Medicina.1 ed. São Paulo: Manole, 2004. Pág. 9. 37. Qual das características abaixo relacionadas não está associada com sopro inocente na infância? A. B. C. D. E. Mais audíveis nos estados hipercinéticos. Não apresenta irradiação. As bulhas em geral são normais. Pode ser do tipo diastólico. Pode ser do tipo contínuo. circulatórios Referência Bibliográfica: JÚNIOR, D. C.; LOPEZ, F. A. Tratado de Pediatria - Sociedade Brasileira de Pediatria. 1 ed. São Paulo: Manole, 2006. Pág. 581. 38. Em qual das situações abaixo não é isolado o agente etiológico no leite materno: A. B. C. D. E. Rubéola. Citomegalovírus. Sarampo. Vírus HIV em pacientes sintomáticas. Vírus HIV em pacientes assintomáticas. Referência Bibliográfica: JÚNIOR, D. C.; LOPEZ, F. A. Tratado de Pediatria - Sociedade Brasileira de Pediatria. 1 ed. São Paulo: Manole, 2006. Pág. 289290. CLÍNICA MÉDICA 41. A niacina (ácido nicotínico) tem sido utilizada durante décadas para o tratamento das dislipidemias. Sobre ela, é CORRETO afirmar: A. A dose mais eficaz dessa droga é de cerca de 500 mg/dia. B. Hiperglicemia é um dos efeitos colaterais possíveis. C. É particularmente eficaz em reduzir LDL colesterol, sendo esta sua principal indicação. D. Essa droga aumenta a mobilização de ácidos graxos para a periferia. E. Inibe a absorção intestinal de esteróis. Referência Bibliográfica: BRAUNWALD, E. Tratado de Doenças Cardiovasculares. 7 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006. Pág. 1025. 42. Paciente do sexo masculino, 45 anos, com história de 39. Em relação ao trauma na infância, podemos afirmar que: A. É a terceira causa de óbito nas crianças de 5 a 10 anos. B. No traumatismo crânioencefálico moderado a escala de Glasgow está entre 7-10. C. As fraturas de costelas são bastante freqüentes nos pré-escolares que sofrem trauma toráxico. D. A hipotensão é um sinal precoce que pode indicar hipovolemia no politraumatizado. E. Hipotensão, hipotermia e bradicardia são características do trauma espinhal. Referência Bibliográfica: GARCIA, P. C. R.; PIVA, J. P. Medicina Intensiva em Pediatria. São Paulo: Revinter, 2005. Pág. 563-579. 40. A Vancomicina é associada à ceftriaxona no tratamento empírico de algumas meningites bacterianas adquiridas na comunidade para permitir o tratamento eficaz de qual microrganismo? cólicas nefréticas de repetição há pelo menos 10 anos. Vem à consulta com os seguintes exames: creatinina plasmática- 0,9 mg/dl, cálcio sérico- 9,0 mg/dl e urina de 24 horas com volume de 1800 ml, cálcio urinário- 380 mg/dia (valor de referência- até 300 mg/dia) e citratúria de 589 mg/dia (valor de referência- acima de 320 mg/dia). Todas as medidas abaixo podem ser utilizadas no tratamento, EXCETO: A. Ingestão hídrica maior que dois litros ao dia. B. Diurético tiazídico. C. Restrição da ingestão diária de cálcio (menor que 500 mg/dia). D. Aumento da ingestão de sucos cítricos, como suco de laranja ou limão. E. Restrição moderada da ingestão de sal e proteínas de origem animal. Referência Bibliográfica: RIELLA, M. C. Princípios de Nefrologia e Distúrbios Hidroeletrolíticos. 4 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. Pág. 617. 43. Uma mulher de 42 anos é trazida à sala de A. Streptococcus pneumoniae. B. Staphylococcus aureus. emergências médicas devido a um quadro clínico caracterizado por Hipotensão Arterial, pele fria e Pontifícia Universidade Católica do Paraná – Processo Seletivo de Residência Médica 2009 Pág. 10 entretanto, apresenta maior facilidade na maneira de administração. C. Os nitratos endovenosos, mas não os sublinguais, são contra-indicados se o paciente tiver feito uso de sildenafil nas últimas 24 horas. D. A combinação de clopidogrel e aspirina aumenta o risco de sangramento e não reduz mortalidade. Não é, portanto, indicada. E. A heparina deve ser ajustada para que se atinja um valor de TTPa entre 2 e 3 vezes o valorcontrole. esturpor. Os exames acusam Glicemia: 60 mg/dl; Sódio sérico: 112 mEq/l e Potássio sérico: 6,0 mEq/l. Dado esse quadro, qual das causas abaixo NÃO é compatível com uma das causas da patologia que acomete essa paciente? A. B. C. D. E. Insulinoma. Tuberculose. Auto-imunidade. Blastomicose. HIV. Referência Bibliográfica: WIENER, C. M.; FAUCI, A. S.; BRAUNWALD, E.; KASPER, D. L.; HAUSER, S. L.; LONGO, D. L.; JAMESON, J. L.; LOSCALZO, J. Harrison's Principles Of Internal Medicine.17 ed. Estados Unidos da América: McGraw-Hill, 2008. Capítulo: 336. Seção: Hipofunção do Córtex Adrenal. Referência Bibliográfica: BRAUNWALD, E. Tratado de Doenças Cardiovasculares. 7 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006. Pág. 1249. 47. Qual(is) afirmação(ões) CORRETA(S)? abaixo está(ão) 44. Homem, 67 anos, com histórico de fraqueza muscular progressiva por 10 anos. Ao exame físico apresentava fraqueza muscular proximal e também nas mãos e pés. CPK (creatinofosfoquinase) era duas vezes o valor normal. Eletroneuromiografia evidencia miosite ativa com achados de neuropatia sobreposta. Sem história familiar. Dos diagnósticos a seguir, qual é o mais adequado? I. A recuperação de uma isquemia de pequenos vasos freqüentemente começa horas ou dias após o início, mas na maioria dos casos há incapacidade grave e permanente. A complicação de uma gravidez ou o período pós-parto ou septicemia favorecem o aparecimento da doença de Moyamoya. Manifestações clínicas motoras e sensoriais ocorrem por infarto na parte ventro-lateral do tálamo. Hemiparesia motora pura ocorre por infarto no braço posterior da cápsula interna ou basis pontis, e quase sempre estão envolvidos a face, o braço e a perna. Trombose das artérias penetrantes causam lacunas, sendo os principais fatores de risco a hipertensão arterial e a idade. II. III. A. B. C. D. E. Dermatomiosite. Lupus Eritematoso Sistêmico. Miosite de corpo de inclusão. Distrofia Muscular. Miopatia Sarcóidel. Referência Bibliográfica: AUSIELLO, D.; GOLDMAN, L Tratado de Medicina Interna. 19 ed. São Paulo: Elsevier, 2005. Volume 2. Pág. 2305. 45. Quais dos sintomas abaixo estão relacionados com doença de Crohn na forma fibroestenosante? A. B. C. D. E. Perda de peso, febre e diarréia. Suboclusão ou oclusão intestinal. Diarréia com muco, pus e sangue. Fístulas e abscessos perianais. Dilatação aguda do cólon. Referência Bibliográfica: LOPES, J. G. Temas de Atualização em Gastroenterologia. 1 ed. Rio de Janeiro: 2005. Pág. 329. 46. Quanto ao tratamento da angina instável e do infarto agudo do miocárdio sem supradesnivelamento do segmento ST, é CORRETO afirmar: A. A morfina não deve ser realizada como rotina, mas habitualmente deve ser empregada em pacientes com dor persistente apesar de nitratos e beta-bloqueadores. B. A heparina convencional é semelhante à enoxaparina no desfecho combinado morte/infarto do miocárdio, independentemente do escore de risco de TIMI. A segunda droga, IV. V. A. B. C. D. E. I e II estão corretas. I, II, IV estão corretas. Só a afirmação III está correta. III, IV, V estão corretas. IV e V estão corretas. Referência Bibliográfica: SMITH, W. S.; JOHNSTON, S. C.; EASTON, J. D. Cerebrovascular diseases. In: Harrison´s principles of interne medicine. 16 ed. New York: McGraw-Hill 2005. Pág. 2378-2379. 48. Paciente masculino, 35 anos, pedreiro, morador de Curitiba, chega ao pronto-socorro com quadro de cefaléia e mialgias intensas que se iniciaram há 2 dias e estavam piorando progressivamente. No dia da consulta, notou urina escura e coloração amarelada na pele. Familiares referem que o paciente não viaja há mais de 6 meses. Ao exame apresenta-se em regular estado geral, febril, letárgico, com força muscular e tônus muscular preservados, porém havia rigidez de nuca +/4+, icterícia +++/IV, petéquias subconjuntivais, fígado e baço não eram palpáveis. Colhido líquor, este era claro, com 98 leucócitos, sendo 80% de células linfomononucleares. Glicose e proteínas eram normais. Não se observaram bactérias no GRAM; leucograma com 14.500 leucócitos, 20% Pontifícia Universidade Católica do Paraná – Processo Seletivo de Residência Médica 2009 Pág. 11 bastões; 70% de segmentados e 0 (zero) eosinófilo e plaquetas=74.000; Na+ = 135 mEq/l; K+ = 2,0 mEq/l; creatinina = 5,2mg/dl; bilirrubina total de 12 mg/dl com 9,0 de direta; AST(TGO) e ALT(TGP) de 100 e 110 UI. Com esses dados, você pode considerar como principal hipótese: A. B. C. D. E. Febre Amarela. SIDA com infecção pelo Citomegalovírus. Dengue Visceral. Leptospirose. Meningite. Referência Bibliográfica: FOCACCIA, R. V. Tratado de Infectologia. 3 ed. São Paulo: Atheneu, 2005. Pág. 1239. 49. Com relação à Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), correlacione as colunas abaixo e assinale a alternativa CORRETA: I. II. III. IV. V. A. B. C. D. E. VEF1/CVF<70%; VEF1 entre 50 e 79% previsto; com ou sem sintomas. VEF1/CVF<70%; VEF1≥80% previsto; com ou sem sintomas. PaO2≤60mmHg; Sat.O2≤90%; com falência cardíaca direita. Broncodilatadores de longa duração + corticosteróides inalados + reabilitação, sem necessidade de O2 domiciliar. Corticosteróides sistêmicos + Oxigenoterapia. ( ) DPOC muito grave (grau IV). ( ) DPOC grave (grau III). ( ) DPOC moderado (grau II). ( ) DPOC Exacerbado. ( ) DPOC leve (grau I). I, IV, III, V, II. V, IV, III, I, II. IV, V, I, II, III. III, I, IV, II, V. III, IV, I, V, II. Referência Bibliográfica: NERY, L. E.; FERNANDES, A. N. L.; PERFEITO, J. A. J. Guia de PneumologiaUNIFESP. 1 ed. Barueri: Manole, 2006. Pág. 185. 50. Com relação ao uso de anticoagulantes orais, como a Warfarina, é CORRETO afirmar o seguinte, EXCETO: A. Agem carboxilando resíduos de y glutamil dos fatores de coagulação de interesse no caso. B. Agem nos fatores V-VIII-XIII e XII. C. Sangramentos importantes e perigosos estão presentes quanto mais elevado estiver o RNI. D. O seu efeito pode ser potencializado por medicamentos, excesso de uso de álcool e deficiência concomitante de Vitamina K alimentar. E. O sangramento pode ser grave ou oculto e pode mascarar a presença de lesões patológicas digestivas. Referência Bibliográfica: GOLDMAN, L. Medicine. 23 ed. Saunders, 2008. Pág. 1313. Cecil 51. Quais são os critérios de Child-Turcotte modificado por Pugh para prognosticar a cirrose hepática? A. AST, ALT, GGT, TAP e Fosfatase alcalina. B. Ascite, Síndrome hepatorrenal, GGT, TAP e Bilirrubinas. C. Encefalopatia, TAP, Albumina, Bilirrubinas e ALT. D. AST, VGM, GGT, Bilirrubinas e Etilismo. E. TAP, Albumina, Bilirrubinas, Ascite e Encefalopatia. Referência Bibliográfica: MATOS, A. A. Compêndio de Hepatologia. 1 ed. São Paulo: Fundação Byk, 1991. Pág. 369. 52. O tromboembolismo pulmonar (TEP) agudo é situação clínica comum associada à alta morbidade e mortalidade, quando o tratamento não é instituído de forma adequada. Como a sua apresentação clínica é variável, estima-se que 50% dos casos de TEP agudo não são diagnosticados; portanto, é fundamental identificar os doentes em risco, seguir investigação diagnóstica e iniciar o tratamento recomendado. Dado esse contexto, assinale a alternativa INCORRETA: A. O dímero-D tem baixa sensibilidade, porém alta especificidade para seu diagnóstico. B. Os sintomas mais comuns são a dispnéia e a dor torácica. A repercussão clínica dependerá da extensão da obstrução vascular. C. Cirurgia abdominal e pélvica, pós-operatório em UTI, puerpério, varizes, TEP prévio comprovado são alguns dos fatores de risco maiores. D. A angiotomografia de tórax (angioTC) permite visualizar os trombos centrais e periféricos, bem como revelar alterações do parênquima pulmonar, mediastinais ou pleurais que possam justificar o quadro clínico, além de não ser invasiva. E. O uso de trombolíticos ainda é questionável. Atualmente é indicado no TEP maciço com instabilidade hemodinâmica. Referência Bibliográfica: NERY, L. E.; FERNANDES, A. L. G.; PERFEITO, J. A. J. Guia de PneumologiaUNIFESP. 1 ed. Barueri: Manole, 2006. Pág. 268. 53. A nefrolitíase por ácido úrico vem aumentando em freqüência nos últimos anos, principalmente em pacientes obesos, portadores de síndrome metabólica e diabéticos. Nesses pacientes, a anormalidade metabólica mais comumente observada é: Pontifícia Universidade Católica do Paraná – Processo Seletivo de Residência Médica 2009 Pág. 12 A. Hiperuricemia. B. Hiperuricosúria (maior que 750 mg/dia de ácido úrico). C. Urina com pH constantemente ácido. D. Volume urinário acima de 2 litros ao dia. E. Hiperoxalúria (maior que 45 mg/dia de oxalato). Referência Bibliográfica: FAUCI, A. S.; BRAUNWALD, E.; KASPER, D. L.; HAUSER, S. L.; LONGO, D. L.; JAMESON, J. L.; LOSCALZO, J. Harrisson’s Principles of Internal Medicine. 17 ed. New York: Mc Graw Hill, 2008. Pág. 1819. 54. Um homem de 75 anos de idade, geralmente com boa saúde, começou a notar problemas há quatro meses os quais estão piorando. Apresenta dificuldade para levantar-se de poltronas baixas e dos vasos sanitários. O que mais provavelmente apresenta esse paciente? A. B. C. D. E. Fraqueza muscular proximal. Pobres movimentos finos nos dedos. Disdiadococinesia. Fraqueza muscular distal. Apraxia de marcha. Referência Bibliográfica: ANSCHEL, D. Pretest Neurology. 5 ed. New York: Mcgraw-Hill, 2004. Pág. 4. 55. Paciente feminina, de 28 anos, relata ter percebido aparecimento de “nodulação no pescoço” há 4 meses, de crescimento progressivo e indolor. Ao se proceder ao exame, delimita-se, pela palpação da tireóide, um nódulo firme , de 3 cm de diâmetro aproximadamente, indolor à palpação. Dado esse quadro, qual exame complementar você escolheria levando em consideração seu maior poder de elucidação diagnóstica, sabendo que o TSH da paciente está normal? A. B. C. D. E. Cintilografia de tireóide. Ultassonografia de tireóide. Dosagem de calcitonina e tireoglobulina. Dosagem de T3, T4 e TSH. Punção aspirativa com agulha fina. Referência Bibliográfica: FAUCI, A. S.; BRAUNWALD, E.; KASPER, D. L.; HAUSER, S. L.; LONGO, D. L.; JAMESON, J. L.; LOSCALZO, J. Harrisson’s Principles of Internal Medicine. 17 ed. New York: Mc Graw Hill, 2008. Capítulo: 335. Figura: 335-14. 56. Uma paciente, com 25 anos de idade, há três dias apresenta febre, cefaléia intensa retroorbital, mialgia e exantema cutâneo morbiliforme. Há oito dias retornou de Fortaleza e há um dia começou a apresentar petéquias, epistaxe e teste do torniquete positivo. Sua pressão arterial é de 120/70 mmHg e sua pulsação, de 80 bpm, a temperatura é de 36,7º C. Os exames laboratoriais mostraram plaquetas de 80.000, leucopenia, tempos de protrombina e tromboplastina parcial normais e sorologia para dengue (IgM) positiva. Esse quadro caracteriza diagnóstico de: A. B. C. D. E. Dengue hemorrágica. Dengue clássica. Síndrome de choque da dengue. Dengue hemorrágica com CIVD. Dengue com comprometimento neurológico. Referência Bibliográfica: FOCACCIA, R. V. Tratado de Infectologia. 3 ed. São Paulo: Atheneu, 2005. Pág. 343. 57. O tratamento da taquicardia ventricular sustentada que não causa descompensação hemodinâmica pode ser feito clinicamente com que droga? A. B. C. D. E. Adenosina. Verapamil. Digoxina. Procainamida. Metoprolol. Referência Bibliográfica: BRAUNWALD E. Tratado de Doenças Cardiovasculares. 7. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006. Pág. 843. 58. Paciente de 62 anos, masculino, com insuficiência renal crônica terminal, ocasionada por nefropatia diabética, é internado por fratura de colo de fêmur. Apresenta os seguintes exames laboratoriais: cálcio sérico- 10,2 mg/dl; fósforo- 5,5 mg/dl e PTH (paratormônio) intacto de 22 pg/ml (valor de referência- 10-65 pg/ml). Durante a cirurgia, foi realizada uma biópsia óssea. O achado mais provável é de: A. B. C. D. E. Osteíte fibrosa cística. Osteomalácia. Osteopetrose. Doença óssea adinâmica. Hiperparatireoidismo primário. Referência Bibliográfica: FAUCI, A. S.; BRAUNWALD, E.; KASPER, D. L.; HAUSER, S. L.; LONGO, D. L.; JAMESON, J. L.; LOSCALZO, J. Harrisson’s Principles of Internal Medicine. 17 ed. New York: Mc Graw Hill, 2008. Pág. 1765. 59. Com relação ao metabolismo da cobalamina, assinale a assertiva ERRADA: A. B. C. D. É estocada nos tecidos. Metade da cobalamina está estocada no fígado. A perda diária é em torno de 1µg. A deficiência pode levar 5 a 10 anos para se tornar evidente. E. A cobalamina é lábil e não resiste às altas temperaturas de cozimento dos alimentos. Referência Bibliográfica: GOLDMAN, L. Medicine. 23 ed. Saunders, 2008. Pág. 1313. Cecil Pontifícia Universidade Católica do Paraná – Processo Seletivo de Residência Médica 2009 Pág. 13 60. Achados na Leucemia Linfoblástica Aguda que contribuem para que essa doença tenha evolução mais conturbada no adulto são, EXCETO: A. Grande freqüência das translocações t(9;22) e t(8;14). B. Alta incidência do fenótipo misto, linfóide e mielóide. C. Maior freqüência do fenótipo “early pré-B”. D. Maior incidência de leucocitose elevada de início. E. Resposta lenta à quimioterapia e presença freqüente de massas mediastinais. Referência Bibliográfica: LORENZI, T. F. Manual de Hematologia – Propedêutica e Clínica. São Paulo: Guanabara-Koogan, 2006. Pág. 375. CIRURGIA GERAL Leia o enunciado a seguir e responda as questões 61 e 62: O paciente J. L., 55 anos, foi internado em um hospital desta cidade para correção de hérnia incisional. A história mórbida pregressa revelou que o paciente é portador de enfisema pulmonar, não incapacitante para as atividades normais diárias, diagnosticado há mais de 5 anos. É fumante há mais de 30 anos (20 cigarros ao dia). Há 3 anos foi operado em situação de emergência para tratamento de úlcera perfurada. Após 2 dias de internação, o paciente foi submetido à correção da eventração, em que se utilizou uma tela de polipropileno. Três meses após a operação para correção da hérnia incisional, o paciente retornou com dor na área da incisão e com sinais flogisticos locais. Em consulta ao prontuário médico desse doente, obtivemos as seguintes informações: 1. Foi operado há 3 anos para tratamento de úlcera duodenal perfurada com 6 horas de evolução. 2. Foi realizado sutura da úlcera, omentoplastia e drenagem ampla da cavidade abdominal. A síntese da parede abdominal foi realizada em 2 planos: músculo aponeurótico, com sutura contínua de poliglactina, e cutâneo com náilon 3 0. 3. Apesar da infecção pulmonar, a evolução pósoperatória foi satisfatória, e o doente recebeu alta em 7 dias. 61. Assinale a alternativa CORRETA: A. O uso de pontos totais de reforço teria diminuído os riscos de hérnia incisional. B. A hérnia incisional é conseqüência do fechamento incorreto da parede abdominal com sutura contínua de um fio absorvível sintético como a poliglactina, quando foi submetido ao tratamento da úlcera perfurada. C. A hérnia incisional geralmente aparece nos primeiro 3 meses após a operação. D. A infecção pulmonar não pode ser considerada infecção hospitalar, visto que era esperada num doente portador de enfizema. E. A drenagem da cavidade abdominal foi primordial no tratamento de úlceras duodenais perfuradas com peritonite difusa. Referência Bibliográfica: Surgery: basic science and clinica evidence (Norton: Surgery) Norton JÁ, Barie PS, Bollinger RR, Chang AE. Surgery: basic science and clinica evidence (Norton: Surgery). 2008; Springer , New York. Pág, 813 ; Sabiston Textbook of Surgery: Expert Consult: On line print ,Townsend CM, Beauchamp DR, Ever MB, Mattox KL 2007. Pág. 213; Surgical Infectious Diseases. Richard Howard & Richard Simmons. Pág. 972. 62. Assinale a alternativa CORRETA: A. Quanto à classificação ASA, poderemos considerar o paciente como ASA 4. B. A infecção de área cirúrgica é a segunda causa mais freqüente de infecção hospitalar. C. As infecções de área cirúrgica ocorrem até 30 dias após a intervenção. O diagnóstico mais provável é de rejeição da tela. D. As telas de polipropileno são microporosas; logo, não são incorporadas no local da implantação e sim encapsuladas. E. O tabagismo por si só não é fator de risco no que concerne às infecções cirúrgicas. Referência Bibliográfica: American Journal of Infectious Control , vol 27, n° 2, april 1999. Guidelines for prevention of Surgical Site Infection, 1999. Center of Disease Control and Preventio Hospital Infection Control Practices Advisory Committee; Surgical Infectious Diseases. Richard Howard & Richard Simmons. Pág. 401 a 503. The influence of porosity on the integration histology of two polypropylene meshes fot the treatment of abdominal wall defects in dogs. Greca, Fernando et als. Hernia 12: 45-49 2008. Leia o enunciado a seguir e responda as questões 63, 64 e 65: O paciente T. S., 67 anos, foi submetido à ressecção anterior do reto por adenocarcinoma em seu 1/3 médio. A mobilização do reto foi difícil devido à extensão do tumor e à extirpação total do mesorreto, o que resultou na transfusão de 4 unidades de papa de hemácias. Foi realizada uma anastomose há 5 cm da margem anal, utilizando-se de sutura mecânica. No sexto dia de pós-operatório, o paciente começou a apresentar distensão abdominal, náuseas e vômitos. Através de ecografia abdominal, observou-se grande quantidade de líquido livre na cavidade peritoneal. O paciente foi levado à laparotomia, que evidenciou deiscência de anastomose associada à peritonite fecal. Optou-se por lavagem e drenagem da cavidade e desvio do trânsito fecal por meio de ileostomia em alça. Pontifícia Universidade Católica do Paraná – Processo Seletivo de Residência Médica 2009 Pág. 14 Referência Bibliográfica: DANI, R. Gastroenterologia Essencial. 3 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 2006. Pág. 320. 63. Assinale a alternativa CORRETA: A. Em relação ao grau de contaminação, poderemos classificar a primeira operação como Classe III e a segunda como Classe IV. B. As anastomoses gastrintestinais realizadas com sutura mecânica apresentam resultados melhores que as realizadas manualmente. C. A transfusão sangüínea não aumenta os riscos de infecção. D. Do ponto de vista oncológico, a ressecção do mesorreto não tem relação com a recidiva tumoral. E. O aumento da resposta inflamatória sistêmica decorrente da transfusão sangüínea aumenta os riscos de recidiva tumoral. Referência Bibliográfica: American Journal of Infectious Control , vol 27, n° 2, april 1999 . Guidelines for prevention of Surgical Site Infection 1999. Center of Disease Control and Preventio Hospital Infection Control Practices Advisory Committee.; Mecanical sutures in digestive surgery. Guidelines of the French Society of Digestive Surgery. Journal de Chirurgie, 2000, feb 137 (1) 5.; Surgical treatment of rectal cancer in the ASCRS Texbook of colon and rectal surgery. Bruce Wolff, James W. Fleshman, David Beck, John Pemberton and Steven Wexner. ; Infectiou and immunologic consequences of blood transfusion. Critical care. June 2004 vol 8, supl 2, S18-23.; Perioperative allogenic blood transfusion, the related cytokine response and long-term survival after potentially curative resection of colorectal cancer. Clinical Oncology (2006) 18: 60-66. 64. Assinale a alternativa CORRETA: A. Tanto no intestino como na pele, as células musculares lisas não estão envolvidas na produção do colágeno. B. O choque, e conseqüentemente a diminuição da perfusão tecidual, não tem influência na cicatrização das anastomoses intestinais. C. A deiscência de anastomose pode resultar futuramente em estenose da mesma. D. As deiscências de anastomoses intestinais geralmente ocorrem no início da fase inflamatória da cicatrização. E. O ganho da força tênsil é mais rápido na pele que no intestino. Referência Bibliográfica: Wound healing Surgical Clinics of North America, vol 77, june 1997.; Postoperative Complications in the ASCRS Texbook of colon and rectal surgery. Bruce Wolff, James W. Fleshman, David Beck, John Pemberton and Steven Wexner. 65. Para investigação de icterícia obstrutiva, o exame mais indicado atualmente é: A. B. C. D. E. Colangiografia transparietohepática. Colangiografia trans-cística. Colangiopancreatografia endoscópica retrógrada. Colangiorressonância. Colecistograma oral. 66. O diagnóstico de Colecistite Calculosa Aguda com cálculos impactados no infundíbulo causando cólicas biliares pode ser confirmado pelos exames de imagem abaixo, EXCETO: A. B. C. D. E. Colecistograma oral. Tomografia computadorizada. Ressonância Magnética. Ultrassonografia. Pet-Scan. Referência Bibliográfica: WAY, L. W; DOHERTY, G.M. Cirurgia – Diagnóstico e Tratamento. 11 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. Pág. 495. 67. Quanto a deiscências de anastomoses, podemos AFIRMAR: A. Raramente as deiscências ocorrem por falhas técnicas. B. A criação de um estoma, como ileostomia ou colostomia, teria evitado a deiscência da anastomose. C. Entre as anastomoses gastrintestinais, as anastomoses colo-anais têm os mesmos índices de complicações que as anastomoses entre o íleo e o cólon transverso. D. A conduta tomada durante a segunda operação foi precipitada. Sendo uma deiscência bloqueada, o paciente não necessitaria de uma laparotomia. E. Nas anastomoses colorretais, a incidência de deiscências está relacionada com a distância da anastomose em relação à margem anal. Referência Bibliográfica: Postoperative Complications in the ASCRS Texbook of colon and rectal surgery. Bruce Wolff, James W. Fleshman, David Beck, John Pemberton and Steven Wexner. 68. Nos casos de Púrpura Trombocitopênica Idiopática, podemos afirmar que: A. Os casos graves têm a alternativa de tratamento conservador, sem a necessidade de corticosteróides. B. A esplenectomia é a forma mais efetiva de tratamento para as formas de moderadas a graves. C. A esplenomegalia geralmente está presente. D. Após a esplenectomia não há necessidade de vacinas anti-haemophilus. E. As plaquetas levam de 6 a 8 semanas para normalizarem. Referência Bibliográfica: WAY, L. W.; DOHERTY, G. M. Cirurgia – Diagnóstico e Tratamento. 11 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. Pág. 548. 69. Em paciente com carcinoma de canal anal, o ideal é: Pontifícia Universidade Católica do Paraná – Processo Seletivo de Residência Médica 2009 Pág. 15 A. Radioquimio exclusiva, reservando-se a cirurgia para os casos de resgate. B. Amputação abdomino-perineal seguido de radioquimioterapia. C. Ressecção local. D. Crioablação. E. Ressecção anterior. Referência Bibliográfica: STEWART, F.A.; SAUNDERS, M.I. Combined radiotherapy and chemotherapy: Clinical application and evaluation. Basic clinical radiobiology. London: Arnold, 1997:195202. 70. No Esôfago de Barrett, podemos afirmar que: A. O conceito atual de Esôfago de Barrett restringese somente à metaplasia intestinal no esôfago distal. B. A incidência de adenocarcinoma é elevada nas metaplasias intestinais do esôfago distal e tem aumentado nos últimos anos. C. O aspecto histológico da metaplasia intestinal no esôfago distal mostra células caliciformes também chamadas de células azuis quando coradas pelo corante “alcian blue”. D. É consenso que o esôfago de Barrett deve ser tratado por meio de cirurgia anti-refluxo. E. Na presença de displasia de alto grau, é consenso que este paciente deva ser encaminhado para terapia por ablação com a coagulação por plasma de argônio. Referência Bibliográfica: SOBED – Soc. Brasileira de Endoscopia Digestiva. Endoscopia Gastrointestinal Terapêutica. 1 ed. São Paulo: Tecmed, 2007. Pág. 381. 71. Paciente masculino, 65 anos, etilista, admitido no pronto atendimento com história de hematêmese há algumas horas. HMP: vômitos com sangue anterior. Ao exame: PA 90X50 P: 110. Emagrecido, palidez cutâneo-mucosa +++/4. Sudorese fria. Aranhas vasculares no tórax e abdômen. Ginecomastia. Piparote ++. Nesse caso, qual a conduta inicial mais adequada, segundo o consenso de Baveno IV: A. Endoscopia Digestiva de urgência para diagnóstico e ligadura elástica das varizes para tratamento do sangramento agudo. B. Balão de Sengstaken-Blakemore como primeira alternativa para o tratamento. C. Tratamento clínico com Inibidor da Bomba de Próton em altas doses, betabloqueadores e análogo da Somatostatina como a Terlipressina. D. TIPS, Shunts cirúrgicos ou Transplante hepático. E. Iniciar reposição rápida de Solução salina isotônica por acesso venoso calibroso. Pode-se utilizar expansores de plasma para estabilidade hemodinâmica. Referência Bibliográfica: SOBED – Soc. Brasileira de Endoscopia Digestiva. Endoscopia Gastrointestinal Terapêutica. 1 ed. São Paulo: Tecmedd, 2007. Pág. 381. 72. Com relação à Hemorragia Digestiva Baixa, é CORRETO afirmar que: A. Devido à baixa resolução espontânea das hemorragias digestivas baixas, a abordagem inicial deve ser agressiva, e o tratamento cirúrgico indicado de forma rotineira. B. Em casos de dificuldade diagnóstica por meio da colonoscopia, a angiografia possui uma sensibilidade maior que a cintilografia. C. O débito acima de 0,1 ml por minuto é suficiente para o diagnóstico angiográfico e posterior embolização. D. Doença diverticular cólica foi a principal causa de sangramento, segundo uma revisão apresentada no DDW 2004. E. Não é possível a realização de colonoscopia de urgência na vigência de sangramento, pois o paciente não está com o cólon preparado. Referência Bibliográfica: SOBED – Soc. Brasileira de Endoscopia Digestiva. Endoscopia Gastrointestinal Terapêutica. 1 ed. São Paulo: Tecmedd, 2007. Pág. 979. 73. Paciente do sexo masculino, 50 anos, apresentando dor retroesternal há 4 semanas com investigação cardiológica normal. Nesse caso, qual exame solicitar e por quê? A. Mais de uma correta. B. Endoscopia Digestiva Alta para investigação de esofagite. C. PHmetria de 24 horas para investigação de refluxo gastro-esofágico com sintoma atípico. D. Manometria esofágica para investigação de distúrbio de motilidade (esôfago em quebranozes e espasmo difuso do esôfago). E. Iniciar tratamento clínico com bloqueador de canal de cálcio ou vasodilatador, pois estão indicados tanto para isquemia miocárdica quanto para distúrbios de motilidade esofágica. Referência Bibliográfica: WAY, L. W.; DOHERTY, G. M. Cirurgia – Diagnóstico e Tratamento. 11 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. Pág. 391. 74. Em paciente cirrótico com nódulo hipervascularizado medindo 4 cm, com trombose portal associada e alfafetoproteína com alteração significativa, o provável diagnóstico é: A. Doença metastática de provável origem coloretal. B. Colangiocarcinoma, pois a alfafetoproteína é marcador específico desse tipo de câncer. C. Doença de Caroli. D. Hepatocarcinoma. E. Rabdomiossarcoma. Referência Bibliográfica: FORNER, A.; RODRÍGUEZ, L. C.; REIG, M.; RIMOL; J.; VARELA; M. Early Diagnosis of Primary Liver Cancer: Imaging Versus Genetics. Rev Esp Enferm Dig. 2008 Jul; 100(7): 423-9. Pontifícia Universidade Católica do Paraná – Processo Seletivo de Residência Médica 2009 Pág. 16 75. Qual das lesões polipóides colônicas abaixo possui maior risco para uma transformação maligna? A. B. C. D. E. Hamartoma. Adenoma serrilhado. Adenoma viloso. Adenoma Tubular. Pólipo hiperplásico. Referência Bibliográfica: WAY, L. W.; DOHERTY, G. M. Cirurgia – Diagnóstico e Tratamento. 11 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. Pág. 588. absorção. A partir desse alternativa INCORRETA: contexto, assinale a A. Aumento da motilidade gástrica. B. Diarréia. C. Redução da absorção de sais biliares e aumento da incidência de cálculos biliares. D. Maior absorção de oxalato de cálcio e aumento da incidência de cálculos renais. E. Maior absorção de vitamina B12. Referência Bibliográfica: COELHO, J. C. Aparelho Digestivo: Clínica e Cirurgia. 3 ed. São Paulo: Atheneu, 2005. Cap. 58, Pág. 786-788. 76. Paciente de 25 anos, masculino, deu entrada no pronto-socorro trazido por familiares, vítima de ferimento por arma branca em hemitórax esquerdo, local de entrada com ferimento inciso, linear de 2 cm de extensão, localizado em 5º. espaço intercostal na linha axilar anterior. Na avaliação inicial, apresenta: vias áreas pérvias, taquipnéia, diminuição do MV e timpanismo à percussão em hemitórax esquerdo, jugulares distendidas, saturação de 80%, com O2 10 litros/min, taquicardia, bulhas cardíacas normofonéticas, PA de 90 X 60 mmHg, extremidades com perfusão lentificada. Nesse caso, as condutas preconizadas seriam: I. Drenagem torácica imediata com dreno em selo d’água para tratamento do pneumotórax. II. Punção no 2º. espaço intercostal, na linha hemiclavicular esquerda para descompressão de pneumotórax hipertensivo. III. Radiografia de tórax e confirmação do pneumotórax. Somente após a confirmação, deve-se realizar procedimento cirúrgico. IV. Administração de cristalóides através de dois acessos venosos de grosso calibre em membros superiores. V. Administração imediata de sangue O negativo para reposição volêmica. São consideradas VERDADEIRAS as afirmações: A. B. C. D. E. I, IV. II, V. III, IV. II, IV. I, V. Referência Bibliográfica: FELICIANO, D. V.; MATTTOX, K. L.; MOORE, E. E. Trauma. 5 ed. Estados Unidos da América: McGraw-Hill, 2008. Cap. 25, Pág. 517-522; Suporte Avançado de Vida par Médicos. 7 ed. Colégio Americano dos Cirurgiões e Comitê de Trauma. Cap. 1 e 4. 78. Paciente feminina, 47 anos, previamente hígida, deu entrada, no pronto atendimento, às 20 horas, com história de dor em hipocôndrio direito de forte intensidade, de início pela manhã do mesmo dia, associado à náusea e vômitos biliosos. Nega episódios semelhantes anteriores. Nega comorbidades associadas. Ao exame físico, a paciente mostra-se estável hemodinamicamente, anictérica, com dor à palpação abdominal em quadrante superior direito e sinal de Murphy positivo. O restante do exame físico apresenta-se sem alterações. Referente ao provável diagnóstico do enunciado acima, assinale a alternativa CORRETA: A. A paciente referida apresenta quadro clínico compatível com cólica biliar – dor biliar, podendo ser liberada sem maiores investigações. Deverá apenas ser submetida à analgesia intra-hospitalar e receber alta com orientações dietéticas. B. O sintoma mais importante de um quadro de colecistite aguda é a dor. Ao contrário da cólica biliar, a dor da colecistite aguda persiste por mais de seis horas. C. A colangioressonância é o exame diagnóstico de escolha no caso de colecistite aguda e sempre deverá ser realizado na investigação desse quadro clínico. D. A prioridade do tratamento da colecistite aguda é o uso de antibióticos parenterais, sendo o tratamento cirúrgico uma segunda opção. E. A colecistectomia no caso de um quadro de colecistite aguda não deverá ser realizada precocemente pelo risco aumentado de lesão de vias biliares nesses casos. Referência Bibliográfica: COELHO, J. C. Aparelho Digestivo: Clínica e Cirurgia. 3 ed. São Paulo: Atheneu, 2005. Cap. 125 – 126. 79. Com relação às hérnias inguinais, assinale a resposta CERTA: 77. Após ressecção distal extensa de intestino delgado (íleo), o paciente apresenta efeitos relacionados à Pontifícia Universidade Católica do Paraná – Processo Seletivo de Residência Médica 2009 Pág. 17 A. A hérnia crural – femoral é mais comum em mulheres. Durante a correção cirúrgica desse tipo de hérnia, é imprescindível o uso de uma técnica que inclua o fechamento do espaço femoral. B. A hérnia inguinal indireta, também chamada de oblíqua externa, é formada por um saco peritoneal que se exterioriza pelo ânulo inguinal profundo medialmente aos vasos epigástricos. C. A hérnia inguinal direta é mais comumente encontrada em pacientes jovens, sendo incomum em pacientes com idade avançada. D. A cirurgia para hérnia inguinal é classificada como cirurgia contaminada e haverá indicação de antibióticoprofilaxia. E. A técnica de Lichtenstein para reparo cirúrgico de hérnias inguinais é pouco utilizada pelo alto índice de recidiva herniário. Referência Bibliográfica: COELHO, J. C. Aparelho Digestivo: Clínica e Cirurgia. 3 ed. São Paulo: Atheneu, 2005. Cap. 154. 80. Em relação aos tumores endócrinos do pâncreas, assinale a alternativa CORRETA: A. A tríade de Whipple, caracterizada por sintomas de hipoglicemia, níveis séricos de glicose abaixo de 50mg/dl e a melhora imediatados sintomas após administração de glicose, é encontrada em pacientes com somatostatinoma, o tumor endócrino mais comum do pâncreas. B. A histologia é capaz de diferenciar gastrinoma benigno e maligno, não sendo necessária a avaliação da presença ou não de metástases. C. A grande maioria dos glucagonomas são benignos. Os glucagonomas malignos são raros e ocorrem em menos de 5% dos casos. D. A associação de hipergastrinemia e hiposecreção gástrica é altamente sugestiva de gastrinoma. E. A hipoglicemia é responsável pela maioria dos sintomas e sinais de pacientes com insulinoma e é decorrente do excesso de insulina, que, por sua vez, inibe a produção hepática de glicose e estimula a utilização periférica de glicose pelos músculos e pelo tecido adiposo. Referência Bibliográfica: COELHO, J. C. Aparelho Digestivo: Clínica e Cirurgia. 3 ed. São Paulo: Atheneu, 2005. Cap. 145. GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA 81. A infecção causada pelo vírus herpes simplex tipo II (HSV II) ocorre por um derrame viral na pele ou em membrana das mucosas acometidas. A seguir os anticorpos neutralizantes são produzidos no início da infecção e persistem, mas não previnem recidivas da fase ativa da doença. Baseado nesse contexto, podemos afirmar que em relação à patogenicidade e à transmissibilidade do HSV II: A. A transmissão do vírus (HSV II) é mais comum entre parceiros assintomáticos que eliminam vírus, do que entre parceiros com lesões ativas. B. A transmissão do vírus (HSV II) ocorre somente pelo contato com as vesículas abertas. C. A fricção das mucosas e rompimento das vesículas no ato sexual é um meio pouco provável para a entrada do vírus. D. A transmissão do vírus (HSV II) ocorre pelo contato com vesículas abertas, não havendo contágio em indivíduo assintomáticos. E. O vírus (HSV II) somente é transmitido quando ocorrem fissuras na pele, durante a relação sexual. Referência Bibliográfica: Manual de Controle Ginecologia e Obstetrícia das Doenças Sexualmente Transmissíveis. 4 ed. Brasília: 2006. Pág. 47. 82. Um médico plantonista atende uma jovem vítima de estupro. Em seguida ele recomenda um esquema profilático de antibiótico terapia, todos em dose única, em associação visando a uma proteção contra a sífilis, clamídia, trichomonas e gonorréia, respectivamente. Assinale, desse modo, a seqüência e dose CORRETAMENTE recomendada: A. Azitromicina 1g VO; Ceriaxona 250 mg IM; Metronidazol 2g VO e Penicilina G benzatina 2.400.000 ui-IM. B. Ceftriaxona 250 mg IM; Azitromicina 1g VO; Metronidazol 2g VO e Penicilina G benzatina 2.400.000 ui -IM. C. Penicilina G benzatina 1.200.000 ui –IM; Azitromicina 1g VO; Metronidazol 3g VO e Ceftriaxona 500 mg IM. D. Penicilina G benzatina 2.400.000 ui –IM; Azitromicina 1g VO; Metronidazol 2 g VO e Ceftriaxona 250 mg IM. E. Penicilina G benzatina 1.200.00 ui IM; Azitromicina 1g VO; Metrondazol 2g VO e Ceftriaxona 250 mg IM. Referência Bibliográfica: Ministério Manual da FEBRASGO. 2004. da Saúde. Pontifícia Universidade Católica do Paraná – Processo Seletivo de Residência Médica 2009 Pág. 18 83. Uma adolescente é atendida em um pronto-socorro, em estado geral grave. O médico plantonista constata diagnóstico de gravidez ectópica (tubárea) com hemorragia. A paciente evolui pra um quadro clínico de choque. Nesse caso, qual é a melhor conduta? A. B. C. D. E. Videolaporoscopia. Administração de Metotrexato. Hemotransfusão. Expansor de plasma e hemotransfussão. Laparotomia mediana. ser causada denominadas: por duas espécies bacterianas, A. Streptococcus agalactiae e Chlamydia trachomatis. B. Streptococcus agalactiae e Neisseria gohorrhoeae. C. Chlamydia trachomatis e Sthaphylococcus aureus. D. Neisseria gonorrhoeae e Chlamydia trachomatis. E. Neisseria gohorrhoeae e Sthaphylococcus aureus. Referência Bibliográfica: BEREK, J. S. Novak: Tratado de Ginecologia. 14 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. Pág. 462-470. Referência Bibliográfica: BEREK, J. S. Novak: Tratado de Ginecologia. 14 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. Pág. 404. 84. Paciente com 42 anos de idade, com queixa de sangramento vaginal e dor pélvica, é atendida por um ótimo ginecologista. O médico, após examiná-la, relata à senhora que se trata de um mioma uterino, cuja porção se localiza na espessura da parede uterina, levando a pouca ou quase nenhuma deformidade das camadas externas e internas do útero. Nesse caso, a que tipo de mioma o ginecologista se refere? A. B. C. D. E. Mioma subseroso. Mioma intramural. Mioma submucoso. Mioma intraligamentar. Sarcoma uterino. 87. Um residente (R3) de ginecologia atende uma mulher em idade reprodutiva. A paciente se queixa de “dor à evacuação” e demonstra muita preocupação, pois observou sangue nas fezes. A seguir realizou uma colonoscopia com resultado normal. Referia também ciclos menstruais irregulares. Após solicitar alguns exames complementares, o residente esclareceu a paciente de que se tratava de uma endometriose do tipo: A. B. C. D. E. Referência Bibliográfica: BEREK, J. S. Novak: Tratado de Ginecologia. 14 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. Pág. 593. Endometriose Peritoneal. Endometriose Septo Reto-Vaginal. Endometriose Vesical. Endometriose Ovariana. Endometrioma do Ovário. Referência Bibliográfica: BEREK, J. S. Novak: Tratado de Ginecologia. 14 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. Pág. 308-399, 842. 85. Assinale a alternativa que evidencia respectivamente maior fator de risco de Ca de mama e o tipo de neoplasia mamária mais freqüente na mulher. A. TRH por mais de 4 anos; carcinoma de ductos mamários. B. Nuliparidade; carcinoma de lóbulos mamários. C. Parente de primeiro grau com antecedente de câncer de mama; carcinoma de lóbulos mamários. D. Hiperplasia ductal atípica; carcinoma de ductosmamários. E. Hiperlasia ductal atípica; carcinoma de lóbulos mamários. Referência Bibliográfica: BEREK, J. S. Novak: Tratado de Ginecologia. 14 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. Pág. 1177.; HALBE, H. W. Tratado de Ginecologia. 14 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. Pág. 2019-2023. 86. Existe uma síndrome que ocasiona pequenos abscessos na superfície hepática. Na fase aguda, forma um exsudato purulento na cápsula de Glisson. Na forma crônica, forma aderências do tipo "corda de violino "entre a superfície hepática e a parede abdominal anterior. A síndrome acima descrita pode 88. O médico receitou um antibiótico para uma jovem, com diagnóstico de infecção das vias aéreas de repetição. A jovem percebeu que ele estava preocupado com o efeito da medicação em relação ao seu ACO (anovulatário - oral). Durante a prescrição, o médico ressaltou que o fármaco (ATB) pode interferir na ação de ACO, diminuindo a sua eficácia contraceptiva. Nesse caso, qual é o antibiótico mais provável receitado pelo médico? A. B. C. D. E. Rifampicina. Eritromicina. Penicilina. Azitromicina. Doxicilina. Referência Bibliográfica: BEREK, J. S. Novak: Tratado de Ginecologia. 14 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. Pág. 189-205. 89. A AIDS caracteriza-se por contagem de linfócitos T D4 +, abaixo de 200 células/mm3. Freqüentemente está associada a doenças encontradas em pacientes com grave disfunção imune celular. A fase tardia da AIDS revela complicações infecciosas secundárias. Nessa Pontifícia Universidade Católica do Paraná – Processo Seletivo de Residência Médica 2009 Pág. 19 Referência Bibliográfica: RESENDE, J. Obstetrícia. 10 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. Pág. 1361. classificação existe uma doença na mulher soro positiva indicadora de AIDS que é: A. B. C. D. E. Candidiase vulvar. Herpes vírus simplex tipo II (HSV II). Cervicite crônica. Câncer cervical invasivo. HPV ( papilomavirus-humano). Referência Bibliográfica: BEREK, J. S. Novak: Tratado de Ginecologia. 14 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. Pág. 1031. 90. A síndrome dos ovários policisticos (SOP) pode ter origem genética ou estar relacionada à resistência à insulina, ou também a um distúrbio do ovário. Porém existem alguns fatores agravantes para o desenvolvimento da SOP, como por exemplo: A. B. C. D. E. Relação FSH /LH aumentada. Obesidade. Sedentarismo. Hipertensão Arterial. Usuária de pílula de baixa dosagem. Referência Bibliográfica: BEREK, J. S. Novak: Tratado de Ginecologia. 14 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. Pág. 794-819. 91. A experiência clínica demonstra que o fármaco ideal para o tratamento hipotensor da eclâmpsia deveria: reduzir a pressão arterial, principalmente a diastólica; atuar predominantemente sobre o fator humoral, responsável pela hipertensão; amenizar a resistência circulatória geral; melhorar o fluxo sangüíneo em cérebro, rins e sistema útero placentário; elevar o débito cardíaco e diminuir a excitabilidade neuropsíquica. Quais as drogas hipotensoras que mais se aproximam desses efeitos? 93. Ao realizar uma cardiotocografia basal em uma paciente portadora de gestação de alto risco registraram-se oscilações dos batimentos cardíacos fetais (bpm) com amplitude variando entre 10 e 25 bpm e freqüência acima de duas oscilações por minuto. Com base nesses dados podemos afirmar: A. Padrão silencioso, feto terminal. B. Padrão saltatório, indicando maior solicitação da hemodinâmica fetal. C. Padrão ondulatório, normal, feto reativo. D. Padrão comprimido, feto dormindo ou sob ação de fármacos depressores do SNC. E. Presença de DIP umbilical Referência Bibliográfica: RESENDE, J. Obstetrícia. 10 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. Pág. 1003. 94. Após a ocorrência do parto e da dequitação, iniciam- se os fenômenos involutivos do útero, começando com crise genital seguida de recuperação. Podemos afirmar que a fase regenerativa por cicatrização do endométrio acontece: A. B. C. D. E. Entre o 5° e o 25° dia. Entre o 10º e o 20º dia. Entre o 5º e o 20° dia. Entre o 8° e o 30° dia. Entre o 10º e o 25º dia. Referência Bibliográfica: RESENDE, J. Obstetrícia. 10 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. Pág. 390. 95. A ocorrência de quadro de choque hemorrágico A. B. C. D. E. Hidralazina e clorpromazina. Metildopa e nifedipina. Nifedipina e nitroprussiato de sódio. Diazóxido e sulfato de magnésio. Hidralazina e nifedipina. Referência Bibliográfica: RESENDE, J. Obstetrícia. 10 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. Pág. 703-748. 92. Gestante em período expulsivo, com feto macrossômico, uma vez liberado o pólo cefálico, apresenta encravamento da cintura escapular (distócia de ombro) com conseqüente dificuldade para extração fetal. Considerando esse contexto, qual é a primeira manobra a ser realizada para resolução da distócia? A. B. C. D. E. Manobra de McRoberts. Manobra de Mauriceau. Manobra de Zavanelli. Sinfisiotomia. Manobra de Champetier de Ribes. durante o ciclo grávido puerperal é uma realidade. Conhecidas as mais importantes alterações fisiopatológicas presentes nos choques em geral, é de extrema utilidade conhecer os principais responsáveis (mediadores humorais) e as respectivas ações danosas suscitadas por sua liberação excessiva. Dado esse contexto, assinale a afirmação INCORRETA. A. B. C. D. E. Angiotensina: vasoconstrição. Cininas: aumento da permeabilidade capilar. Serotonina: vasoplegia. Tromboxane: vasoconstrição. Prostaciclina: vasodilatação e agregação das células sangüíneas. Referência Bibliográfica: RESENDE, J. Obstetrícia. 10 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. Pág. 882. 96. São indicações de imunoprofilaxia anti-D durante a gravidez, EXCETO: Pontifícia Universidade Católica do Paraná – Processo Seletivo de Residência Médica 2009 Pág. 20 A. B. C. D. E. Morte fetal intra-uterina. Cordocentese. Mola hidatiforme. Coombs indireto maior que 1/16. Circlagem do colo uterino. Referência Bibliográfica: Tratado de Obstetrícia Febrasgo. Reimpressão 2001.Revinter. Pág. 857. 97. O Índice de Bishop avalia fatores determinantes para a progressão ou não do trabalho de parto, não estando incluído entre eles: A. B. C. D. E. Dilatação e apagamento do colo. Variedade de posição. Altura da apresentação (De Lee). Posição do colo. Consistência do colo. Referência Bibliográfica: Programa Mãe Curitibana - Protocolo de Emergências e Urgências em Obstetrícia nas Maternidades Vinculadas ao Programa – Pág. 62. 98. Quando a divisão gemelar ocorre a partir do 13º dia da fecundação, o resultado dessa divisão será: A. B. C. D. E. Gestação monocoriônica e diamniótica. Gestação monocoriônica e monoamiótica. Gestação dicoriônica e diamniótica. Síndrome de Turner. Acoplamento fetal. Referência Bibliográfica: RESENDE, J. Obstetrícia. 10 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. Pág. 954. 99. Gestante de primeiro trimestre refere sangramento intermitente, sanioso, com aspecto de “suco de ameixa”. A palpação abdominal mostra útero aumentado de volume, amolecido, incompatível com a idade gestacional referida. A ultra-sonografia mostra imagem de “flocos de neve”. A primeira hipótese diagnóstica deve ser: A. B. C. D. E. Neoplasia trofoblástica gestacional. Abortamento incompleto. Placenta prévia total. Abortamento retido. Ameaça de abortamento. Referência Bibliográfica: Tratado de Obstetrícia Febrasgo. Reimpressão 2001. Revinter. Pág. 452. No terceiro período do trabalho de parto, quando a placenta se desprende e se apresenta pela face materna, o mecanismo é chamado de: 100. A. B. C. D. E. Artifício de Jacob-Dublin. Baudelocque – Schultze. Hematoma retroplacentário. Baudelocque – Duncan. Procedimento de Harvey. Referência Bibliográfica: RESENDE, J. Obstetrícia. 10 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. Pág. 355.