ELDER CLÁUDIO COSTA Presidente da Área Brasil ueridos irmãos

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ELDER CLÁUDIO COSTA
Presidente da Área Brasil
Meus amigos, irmãos e irmãs, eu enfatizo que estamos nos últimos dias, e o Senhor
acelerou Sua obra. O que trataremos a seguir são 4 tópicos de um único assunto.
Precisamos também acelerar a obra em nossas Estacas, Distritos, Alas e Ramos.
ueridos irmãos, líderes do Sacerdócio. Estamos vivendo uma época sem precedentes na
história da Igreja no Brasil e no mundo.
Todos nós nos maravilhamos com os recentes anúncios feitos na Conferência Geral de Outubro
de 2012, quando novas diretrizes foram anunciadas a respeito da idade mínima para o serviço
missionário, tanto dos rapazes como das moças. Já estávamos enviando rapazes brasileiros com 18 anos
para a Missão há algum tempo. Muitos foram abençoados com essa oportunidade. Agora, todo rapaz
digno poderá também servir aos 18 anos e as moças aos 19, cumpridos todos os demais requisitos.
Com isso, foram aprovadas mais sete missões em nosso país, a saber: Santos, Piracicaba, Juiz
de Fora, Fortaleza Leste, Curitiba Sul, Natal e São Paulo Oeste. Desse modo, a partir de 1º de julho,
quando os novos Presidentes iniciarem seu chamado, o Brasil passará a contar com 34 Missões.
Em janeiro deste ano, acompanhamos a importante mudança no currículo dos jovens. Essa
mudança afetou o ensino em todas as classes das moças, nos quóruns do sacerdócio aarônico e nas
classes dos jovens na Escola Dominical. Hoje temos um ensino muito mais atualizado, onde o debate é
privilegiado e as experiências dos jovens servem como base para o aprendizado. Professores cada vez
mais preparados são necessários, ao ensinar aqueles que logo partirão para o campo missionário e, em
alguns anos, liderarão a Igreja em nosso país. Que grande responsabilidade.
Também temos ouvido repetidas vezes o nosso profeta, o Presidente Thomas S. Monson,
conclamar os membros da Igreja a saírem ao resgate de seus irmãos. Em 2001, ainda como Primeiro
Conselheiro na Primeira Presidência, o Presidente Monson recebeu uma carta escrita por um marido que
parou de servir e de cumprir seus deveres do sacerdócio. Ela simboliza o apelo de muitos de nossos
irmãos. A carta dizia:
“Caro Presidente Monson:
Eu tive tanto e agora tenho tão pouco. Estou infeliz e sinto como se tivesse falhado em tudo o que
fiz. O evangelho nunca saiu do meu coração, embora tenha saído de minha vida. Peço suas
orações.
Por favor, não se esqueça de nós que estamos aqui fora — os santos dos últimos dias que se
perderam. Sei onde fica a Igreja, mas às vezes acho que preciso de alguém para me mostrar o
caminho, encorajar-me, afastar meu medo e prestar-me testemunho.”
O Presidente Monson então continua:
Enquanto lia essa carta, lembrei-me de uma visita que fiz a uma das grandes galerias de arte do mundo, a
famosa Victoria and Albert Museum em Londres, na Inglaterra. Lá encontrei uma obra de arte,
primorosamente enquadrada, pintada em 1831 por Joseph Mallord William Turner. A pintura mostrava nuvens
carregadas e a fúria de um mar turbulento, pressagiando perigo e morte. Ao longe, cintilava a luz de uma
embarcação em dificuldades. Em primeiro plano, sacudido violentamente pelas ondas espumantes, havia um
grande barco salva-vidas. Os homens remavam com todo o vigor enquanto o barco precipitava-se na
tempestade. Na praia, via-se uma mulher e duas crianças, molhadas pela chuva e engolfadas pelo vento.
Elas olhavam aflitas para o mar. Em minha mente, abreviei o nome da pintura: para mim, passou a chamarse “Ao Resgate”.
Na realidade, aquelas pessoas desamparadas, dentro da embarcação que o mar bravio lançava de um lado
para o outro na tempestade, são como muitos jovens — e velhos também — que esperam pelo resgate que
nós podemos fazer, por termos a responsabilidade do sacerdócio de tripular o barco salva-vidas. O coração
dessas pessoas anseia por ajuda. Mães e pais oram por seus filhos. Esposas e filhos imploram aos céus que
o pai e outros sejam ajudados.
Esta noite, oro para que todos nós que possuímos o sacerdócio percebamos quais são as nossas
responsabilidades e juntos, como um todo, sigamos nosso Líder, sim, o Senhor Jesus Cristo [...], ao
resgate.”¹
Que possamos, irmãos e irmãs, atender a este chamado, o chamado de um Profeta do Senhor,
que recentemente também ensinou que:
“(...) estamos cercados por pessoas que necessitam de nossa atenção, de nosso incentivo, de nosso apoio,
de nosso consolo e de nossa bondade — sejam familiares, amigos, conhecidos ou estranhos. Somos as
mãos do Senhor aqui na Terra, com o encargo de servir e edificar Seus filhos. Ele precisa de cada um de
nós.”²
Notem o tom que o Presidente Monson dá a esse tema: “Somos as mãos do Senhor aqui na
Terra”. Não apenas “estamos nas mãos do Senhor”, significando que dependemos Dele em todas as
coisas, que Ele nos protege com Sua mão, ou que Ele pode nos apanhar e cuidar de nós durante nossas
dificuldades. Também “somos as Suas mãos”. Quando colocamos nossas mãos para abençoar alguém,
quando as erguemos para apoiar aqueles que são chamados, quando as usamos para bater à porta de
alguém que pretendemos visitar, quando estendemos os braços e damos as mãos aos que estão
retornando ou conhecendo a Igreja, de fato nos tornamos “as mãos do Senhor”.
De maneira bem ilustrativa, como é o costume do Presidente Monson, ele nos lembrou que “(...) o
manto da liderança não é o roupão do conforto, mas, sim, a túnica da responsabilidade. Estendamos a
mão para resgatar aqueles que precisam de nossa ajuda e de nosso amor”³
Sabemos que muito temos que fazer por aqueles que se afastaram ou estão perdidos. Além disso,
temos um compromisso real com aqueles que já passaram para o outro lado do véu, e que aguardam
ansiosamente as ordenanças salvadoras que somente podem ser realizadas nos Templos.
Ficamos entusiasmados com o recente anúncio feito pelo Pres. Monson, há poucas semanas,
sobre o novo templo a ser construído no Rio de Janeiro. Parabenizamos os membros da Igreja no Rio por
sua fidelidade, dignidade e comprometimento com a obra do Senhor. Sabemos que o Templo será uma
bênção não só para os membros mas para toda a cidade.
O Rio de Janeiro, a cidade maravilhosa, conhecida em todo o mundo por possuir um dos mais
belos monumentos em homenagem ao Cristo Redentor, passará a ter daqui há algum tempo, uma Casa
edificada, dedicada e consagrada a Ele. Verdadeiramente “A Casa do Senhor”. O Brasil possui hoje 6
templos em funcionamento e mais dois anunciados: um para Fortaleza e um para o Rio de Janeiro. Sem
dúvida o trabalho para os vivos e os mortos ganhará novo impulso em nosso país
Por isso, ficamos admirados quando vemos a Igreja utilizar tecnologia de ponta para facilitar a
pesquisa, preparação e o envio de nomes ao Templo. Os sistemas informatizados, baseados na Internet,
tornam o trabalho mais ágil, rápido e evita a duplicação de ordenanças para uma mesma pessoa. Porém,
reconhecemos que para alguns, a tecnologia pode não ser algo tão simples. Mostraremos hoje o que
podemos fazer para superar esse desafio.
Além disso, não basta apenas conhecer nossos antepassados e suas informações. Não basta
apenas preparar seus nomes e os enviar ao Templo. Precisamos, nós mesmos, ir e realizar as
ordenanças por eles. Precisamos receber a bênção por inteiro, que somente é desfrutada quando
trabalhamos na pesquisa, preparação e envio das informações ao Templo e então vamos ao Templo e
realizamos as ordenanças por eles. Com isso, fecha-se o ciclo e, de fato, nos tornamos Salvadores no
Monte Sião.
Além disso, conforme a Primeira Presidência enfatizou em uma carta no dia 8 de outubro de 2012,
precisamos incnetivar os jovens e jovens adultos solteiros a usar os nomes de seus antepassados ou de
antepassados dos membros de sua ala e estaca para o trabalho do templo.
Até agora falamos de 4 tópicos: idade dos missionários, novo currículo dos jovens, resgate de
nossos irmãos e a história da família e o trabalho no Templo. Alguns podem estar pensando então que
iremos tratar desses 4 assuntos. Que eles são distintos, independentes. Não é bem assim irmãos e irmãs.
Estamos falando de único assunto, que é “Acelerar a Obra”.
Na Conferência Geral de Outubro de 2012, logo após o anúncio da alteração na idade dos
missionários, o Elder Jeffrey R. Holland, do Quórum dos Doze Apóstolos, declarou em uma entrevista
coletiva à imprensa:
“Deus está apressando Sua obra. E precisa de missionários mais dispostos e dignos para espalhar a luz e a
verdade, a esperança e a salvação do evangelho de Jesus Cristo, para um mundo muitas vezes sombrio e
temeroso.” — Élder Jeffrey R. Holland, do Quórum do Doze Apóstolos
Em 1832, o Profeta Joseph Smith recebeu a revelação registrada em Doutrina e Convênios, seção
88, em que o Senhor disse:
“Eis que cuidarei de vossos rebanhos e levantarei élderes e enviá-los-ei a eles.
Eis que apressarei minha obra a seu tempo.
“E dou a vós, que sois os primeiros trabalhadores deste último reino, um mandamento de que vos reunais e
vos organizeis e vos prepareis e vos santifiqueis; sim, purificai o coração e lavai as mãos e os pés perante
mim, para que eu vos torne limpos;”
Fazendo referência a esta revelação, o Élder Craig Zwick, um grande amigo que morou em nosso
país e ama o Brasil, disse que as palavras do Senhor são claras:
“O próprio Senhor está tomando as rédeas aqui. Quando se pensa nesta época, não acredito que já tenha
existido uma geração de jovens que foi preparada para este currículo, como a de hoje. Não acho que já
houve um grupo de jovens que tenha realizado tantos batismos ou mais ordenanças pelos mortos do que
esse grupo. Não acho que já houve um grupo que estivesse tão perto do trabalho do templo e de todos os
aspectos como esse grupo. E certamente tudo isso chegou a um nível que os prepara para o serviço
missionário e edifica um alicerce seguro para responsabilidades adicionais nos anos que se seguem à
4
missão”.
Meus amigos, irmãos e irmãs, eu enfatizo que estamos nos últimos dias, e o Senhor acelerou Sua
obra. O que trataremos a seguir são 4 tópicos de um único assunto. Precisamos também acelerar a obra
em nossas Estacas, Distritos, Alas e Ramos.
Convido-os, no decorrer da apresentação, a prestarem atenção aos seus sentimentos. O Senhor
deseja se comunicar conosco, e falará em sua mente e em seu coração. Registrem as ideias e
pensamentos inspirados que receberem. Preste atenção ao que o Senhor quer ensinar a você hoje
durante este treinamento.
Eu testifico que esta é a obra do Senhor, e que Ele a está apressando nestes últimos dias. Em
nome de Jesus Cristo. Amém.
Notas:
1-“To the Rescue” – Conference Report, April 2001
2- “What Have I Done for Someone Today?” – Conference Report, November 2009
3- “Sugar Beets and the Worth of a Soul” – A Liahona, julho de 2009, p. 5
4-“ Os Líderes da Igreja Discutem sobre “Acelerar o Trabalho” Disponível em:
http://www.lds.org/church/news?lang=por&start=17&end=24&source=headquarters#news-list
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