introdução à botânica

INTRODUÇÃO À BOTÂNICA
(Parte 1)
A Botânica é o ramo da Biologia que estuda o reino Plantae ou Metaphyta,
assim como a Zoologia estuda o reino Animalia ou Metazoa. A palavra
Botânica vem do grego “Botanikós”, que significa, referente à ervas. As
plantas são seres vivos multicelulares, eucariontes e autotróficos, que vivem
no ambiente terrestre. Estes seres vivos parecem ter como ancestrais as
clorófitas (algas verdes), que também são seres eucariontes e autótrofos, e
que também possuem em seus cloroplastos as clorofilas a e b, além de
também apresentarem parede celular composta por celulose, como as
plantas, porém, que vivem em ambiente aquático.
A conquista do ambiente terrestre pelas plantas, é decorrente de sua
evolução no tocante às clorófitas, ou seja, algumas modificações foram
surgindo em alguma linhagem dessas algas ao longo do tempo geológico,
que foram fundamentais para o surgimento das plantas, o que permite
diferenciar plantas de algas, não somente pelo ambiente que esses seres
vivos vivem:
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• As plantas possuem um conjunto de células indiferenciadas que
circundam os gametângios, conferindo-lhe proteção contra alguns
agentes do meio externo, como a temperatura, a pressão, a acidez,
etc.
• O gametófito feminino das plantas também retém o zigoto até seus
estágios iniciais do desenvolvimento embrionário, o que confere maior
proteção ao embrião.
Como se pode perceber, as clorófitas além de viverem em meio aquático,
não possuem as características acima, que são restritas às plantas.
Dessa forma, pode-se destacar as plantas como sendo seres vivos que
possuem as seguintes características:
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São eucariontes;
São pluricelulares;
São aeróbicas;
São autotróficas fotossintetizantes;
Possuem o amido como substância de reserva de energia;
Possuem parede celular majoritariamente constituída por celulose;
Possuem células indiferenciadas que circundam os gametângios;
Possuem gametófito feminino que retém o zigoto até que se complete
os estágios iniciais do desenvolvimento embrionário.
As plantas foram se modificando ao longo de sua evolução, o que foi
originando os diversos grupos de plantas existentes atualmente, assim, cada
grupo de planta é derivado de um estágio da evolução das plantas, dessa
forma, há grupos de plantas que têm origem mais antiga do que outras. O
cladograma a seguir mostra os diversos grupos de plantas hoje existentes, e
como se deu a evolução das plantas até chegarem ao último estágio de
desenvolvimento, que são as angiospermas. Pode-se notar, que todos esses
grupos ainda existem, desde as plantas com as características mais
primitivas, que são as briófitas, até as plantas mais complexas, que são as
angiospermas.
Lembrando que a divisão desses grupos de plantas
mostrados no cladograma não são uma divisão taxonômica, mas é uma
divisão mais simples e didática, que é abordada no Ensino Médio. Apesar de
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não ser uma divisão taxonômica, ou seja, de não ser uma divisão em filo,
classe, ou qualquer outra, essa divisão é muito utilizada, e permanece válida
como termos coletivos. Dentre esses grupos, apenas as angiospermas
formam um grupo taxonômico (é um filo), já os outros (briófitas, pteridófitas e
gimnospermas) não são grupos taxonômicos.
Tradicionalmente, as plantas são divididas em dois grupos: criptógamas e
fanerógamas.
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As criptógamas (cripto = escondido; gamae = gametas), são plantas que
possuem estruturas produtoras de gametas pouco evidentes, como por
exemplo, musgos e samambaias.
As fanerógamas (fanero = visível; gamae = gametas), são plantas que
possuem estruturas reprodutoras evidentes, bem visíveis.
Todas as
fanerógamas desenvolvem sementes, por isso, também são classificadas
como espermatófitas (sperma = semente). Exemplos: pinheiros, coqueiros,
roseiras e mangueiras.
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