O Dia dos Namorados

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O Dia dos Namorados
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Todos os dias 14 de Fevereiro, namorados e namoradas (e
não só) oferecem prendas e escrevem cartões a quem
amam. Tudo em nome de S. Valentim.
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Mas quem será esse santo (e esses festejos importados
dos Estados Unidos)?
Sim, porque nós por cá contamos com Santo António
nestas coisas do coração...
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Bom, ninguém tem muita certeza no que diz respeito ao
famoso S. Valentim... É que, a Igreja Católica tem três santos chamados
Valentim!
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Mas a história mais conhecida e a que deve ter
dado origem a todas estas comemorações está
provavelmente relacionada com um padre da época
do Imperador romano Cláudio.
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O dia de S. Valentim só foi aceite pela Igreja
Católica como forma de cristianizar um ritual pagão
que se realizava todos os anos em Roma.
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Pelos vistos, os romanos tinham uma espécie de
ritual para a passagem dos jovens para o mundo
dos adultos. Era o festival da fertilidade.
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No dia 14 de Fevereiro, prestava-se homenagem a
Juno, a deusa casamenteira dos romanos e no dia
seguinte, começava a festa de Lupercália.
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Na noite da véspera desta comemoração, os nomes
da raparigas romanas eram escritos em pequenos
papiros ou folhas e colocados em jarrões.
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Cada jovem rapaz de Roma ia até lá e tirava um, e a
rapariga cujo nome tivesse retirado do jarrão seria
sua companheira durante todo o festival. Às vezes, o
emparelhamento durava o ano inteiro, acabando até em casamento!
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Durante a implantação da Igreja Católica, esta tentou acabar com os
elementos pagãos destes rituais, substituindo o nome das festividades
pelo de santos.
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Como o festival de Lupercália acontecia em meados de Fevereiro, nada
melhor do que escolher S. Valentim para o apadrinhar.
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E assim começou o dia de S. Valentim!
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