MODELAMENTO DE UM SENSOR FBG PARA MEDIÇÃO DE TEMPERATURA EM ROTORES DE HIDROGERADORES Reinaldo Corrêa Leite¹; Victor Dmitriev² C. Hudon³; S.Gingras³; J. Picard³ L. Mydlarsky4 Eletrobras Eletronorte¹ - Universidade Federal do Pará² Institut de Recherche d’Hydro Québec³ - McGill University4 HYDROVISION INT'L 2012 A. B. C. D. E. F. Introdução Teoria de Fiber Bragg Grating A maquete estática Modelagem multi-física do Sensor FBG Resultados Conclusões 22/05/2016 2 Por que monitorar a temperatura do rotor? • Estresse Mecânico – Força centrífuga de grande intensidade e radial sobre os condutores das bobinas que tendem a comprimir e distorcer a isolação. – Quando o enrolamento do rotor é excitado, a corrente através dos condutores causa uma elevação da temperatura nestes fazendo com que dilatem axialmente causando um movimento diferencial entre o condutor e a isolação que pode ocasionar abrasão da isolação. • Estresse Térmico – As perdas por efeito Joule aquecem os condutores que por sua vez aquecem a isolação entre espiras e para a terra. 22/05/2016 3 Por que monitorar a temperatura do rotor? • Faltas entre espiras podem reduzir a intensidade do campo magnético do polo afetado. Isto cria um campo magnético assimétrico ao redor da periferia do rotor, que tende a aumentar a vibração do rotor. • O aquecimento não uniforme da superfície do rotor devido à diferença de temperatura entre as ranhuras com espiras em curto e as que contem espiras sãs, pode também causar vibração do rotor devido a dilatação térmica desigual da periferia de rotor 22/05/2016 4 Por que monitorar a temperatura do rotor? • Os uma rede de sensores FBG pode ser instalada ao longo dos polos do rotor para detectar pontos quentes locais. 22/05/2016 5 B. Teoria de Redes de Bragg Redes de Bragg são estruturas periódicas que apresentam modulação no índice de refração formada pela exposição do núcleo da fibra a um padrão de interferência ópticade alta intensidade. fiber Cada lB corresponde a uma Rede de Bragg diferente ao longo da fibra. 22/05/2016 6 B. Teoria de Redes de Bragg B 2 neff onde B Comprimento de Onda de Bragg neff Índice de refração efetivo Passo da rede 22/05/2016 7 B. Teoria de Redes de Bragg • Sensibilidade à Temperatura B Expansão térmica devida ao material da fibra B B 22/05/2016 Efeito termo-óptico n 1 d 1 dn T n dT n dT 8 B. Teoria de Redes de Bragg > Sensibilidade à deformação O sensor a rede de Bragg é submetido a uma deformação axial Efeito Elasto-óptico Expansão elástica devida ao material da fibra B neff B neff x y xy yz xz 0 z 0 > Um dos desafios é o desacoplamento da temperatura da deformação. 22/05/2016 B B BT 9 C. Maquete Estática Objetivo do Teste > Confirmar que os sensores medem temperatura e não deformação; Lagging Side of Rotor Pole Sempre mais quente Maquete Estática Simula 2 espiras 22/05/2016 10 C. Maquete Estática Elementos Témicos 20 termistores encapsulados Isolação Térmica 1 22/05/2016 3 4 2 11 FBG C. Maquete Estática Seção transversal da Maquete Estática Silicone +Adesivo Témico Polo Instrumentado Isolação Térmica Sensor FBG Maquete Estática com FBG Barra De Cobre Fluxo de Calor Elemento de Aquecimento 22/05/2016 12 C. Maquete Estática Medições na Maquete Estática ~4,5°C 22/05/2016 13 D. Modelamento multifísico do sensor FBG Interação entre modelos físicos 22/05/2016 14 D. Modelamento multifísico do sensor FBG Modelo Térmico Geometria do Modelo n q q0 Modelo Mecânico 22/05/2016 15 D. Modelamento multifísico do sensor FBG Modelo Óptico lB = 2.neff.L DlB = 2.n.L{[1-(n²/2)[P12-n(P11-P12)]ε+[α+(dn/dt)/n]DT DlB = DlBs + DlBT DlBS = 2.n.L{[1-(n²/2)[P12-n(P11-P12)]ε DlBT=[α+(dn/dt)/n]DT lB1 = lB +DlB 22/05/2016 16 E. Resultados Temperatura medida ao longo do diâmetro do conjunto de instalação na maquete estática. - Deformação calculada ao longo do eixo do sensor ε T (°C) 40 60 80 100 22/05/2016 17 1,65E-05 3,31E-05 4,99E-05 6,50E-05 E. Resultados Comparação entre temperatura com e sem deformação Temperatura medida pelo FBG Temperatura modelo óptico com ε Temperatura modelo óptico sem ε Temperatura modelo termomecânico (°C) (°C) (°C) (°C) 40,6 40,56 38,5 39,8 61,0 61,78 57,9 59,6 81,5 82,13 76,5 79,3 102,3 103,15 96,7 98,9 22/05/2016 18 E. Resultados Maquete Estática no forno. 22/05/2016 Comparação feita entre a leitura do sensor FBG e a média dos termistores Forno 19 F. Conclusão 1. Desenvolveu-se um modelo multifísico englobando variáveis térmicas, mecânicas e ópticas capaz de reproduzir temperaturas medidas por um sensor FBG. 2. O gradiente de temperatura que surge entre as partes superior e inferior do conjunto de instalação (adesivo térmico+sensor+silicone) foi calculado. 3. Verificou-se que este gradiente foi suficiente para causar uma deformação no silicone a qual impôs um esforço axial ao longo do eixo do sensor que fez com que surgisse uma leitura de aproximadamente 4,5°C acima da temperatura real do local onde o sensor estava instalado. 22/05/2016 20 Obrigado ! [email protected] 22/05/2016 21