cursinho pró-enem 2015 - CURSINHO PRÓ

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CURSINHO
PRÓ-ENEM 2015
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Origens
• A história grega pode ser dividida em quatro grandes
períodos: Homérico (séculos XII a VIII a.C.), Arcaico (séculos
VIII a VI a.C.), Clássico (séculos V e IV a.C.) e Helenístico
(séculos III e II a.C.).
• São de origem indo-europeia e começaram a chegar à
região por volta de 2.000 a.C. Os primeiros povos que
ocuparam a região podem ser divididos em 4 grupos:
aqueus, jônios, eólios e dórios.
• Os aqueus se espalharam por várias regiões do que viria a
ser o mundo grego, mais tarde chegaram os jônios e os
eólios, que se fixaram, principalmente, na Ática e na Ásia
Menor.
• O último grupo a chegar foi o dos dórios, que acabaram
por se estabelecer no Peloponeso.
É assim chamado por ser o período descrito nas
obras Ilíada e Odisseia, atribuídas a Homero.
As obras são ricas de informações sobre a
sociedade, a organização política e a economia
dos primeiros gregos.
A Ilíada descreve a guerra entre aqueus e troianos.
A Odisseia descreve a volta de Ulisses para a Grécia.
Foi por volta do ano 1150 a.C. que os dórios
invadiram violentamente a região, provocando uma
regressão no processo civilizatório.
No período homérico a sociedade estava
organizada de forma bastante simples.
O povo se dividia em clãs (génos em grego).
Os chefes dos génos e seus familiares constituíam
uma aristocracia guerreira e proprietária de terras,
de escravos e de instrumentos de produção.
A escravidão era do tipo doméstico.
Os próprios membros dos génos trabalhavam a
terra ao lado dos escravos.
Havia ainda nessa sociedade pessoas muito
pobres, denominadas thétas, que, sob muitos
aspectos, viviam pior do que os escravos, pois não
gozavam da proteção de ninguém.
Essas monarquias primitivas deram origem às cidades-estados (pólis).
Ela se constituía de um centro urbano e das terras e aldeias
circunvizinhas.
A acrópole era o núcleo da pólis, geralmente construída em cima
de um morro, com funções militares e religiosas.
Na acrópole estavam os templos e a cidadela fortificada.
Na parte alta da cidade estavam as casas dos basileus e das
famílias aristocráticas.
Na parte baixa da cidade estavam as casas dos trabalhadores,
comerciantes e artesãos, o mercado e, eventualmente, um porto.
A Grécia diferente de Roma nunca se tornou um Império, seu
sistema de governo em todos os aspectos, menos na cultura era de
uma cidade-estado.
A formação das cidades-estados gregas ocorreu a
partir do início do século VIII a.C.
A evolução da pólis foi marcada por tensões sociais
que acabaram por provocar mudanças
importantes no sistema político tradicional.
A crise decorria, principalmente, do crescimento
populacional e da consequente escassez de terras
e alimentos.
O monopólio político exercido pela aristocracia de
nobres proprietários de terras passou a ser cada vez
mais questionado.
Essas colônias mantinham relações comerciais com as
cidades da Grécia.
O governo era monopólio da nobreza.
Surge a camada dos comerciantes ricos, que não tinham
acesso ao poder político, junto com a camada dos
camponeses exigiam mudanças políticas.
A expansão econômica aumentou a importância dos
escravos, deixaram de serem apenas domésticos, logo a
sociedade grega tornou-se eminentemente escravista.
A fase final desse período foi marcada pela crise do governo
aristocrático. Em um grande número de cidades, essa crise
deu origem a uma série de reformas que levaram à
implantação da democracia.
• Drácon, o primeiro legislador, transformou costumes e
tradições em leis.
• Sólon, um legislador mais radical, propôs, em 594 a.C.,
várias mudanças legais.
• Se antes o critério era a tradição, depois das reformas
passou a ser a riqueza.
• O tirano Pisístrato (governou de 560 a 527 a.C.) ampliou as
reformas e tomou novas medidas para beneficiar os grupos
populares e os interesses comerciais em prejuízo dos
grandes proprietários de terra.
Sua obra como legislador ou "árbitro da
constituição", como o define Aristóteles,
se articula em três pontos principais:
1) abolição da escravidão por dívidas;
2) reforma timocrática ou censitária: a
participação não era mais por
nascimento, mas censitária, através do
Conselho de 400 (Bulé).
3) reforma do sistema ático de pesos e
medidas.
Uma legislação baseada na isonomia
(igualdade do cidadão perante a lei) foi
idealizada por setores ilustrados da própria
aristocracia.
Divisão do povo em dez tribos, em lugar
das quatro anteriores.
Transformou a Bulé, agora com 500
membros.
Fortaleceu a assembleia popular
aumentando seus poderes.
A participação política, contudo, era restrita a 10% dos habitantes da cidade. Ficavam excluídos da
vida pública, entre outros, estrangeiros residentes em Atenas (os chamados metecos), escravos e
mulheres, ou seja, a maior parte da população.
Perante o problema gerado pelo aumento populacional e
pela escassez de terra, Esparta optou pela via militar para
solucionar a questão, ao contrário de outras pólis gregas
que recorreram à fundação de colónias (Esparta fundou
apenas uma colónia, Tarento, actual Taranto, no sul da
Itália). Assim, Esparta decidiu conquistar os territórios
vizinhos, tendo conquistado toda planície da Lacónia no
final do século VIII a.C. Na luta pelo domínio no Peloponeso,
Esparta teve como rival Argos, cidade do nordeste do
Peloponeso.
Durante as Guerras Persas, Esparta liderou as forças que
defenderam a Grécia em terra, enquanto que Atenas
defendia pelo mar. Com o final da guerra, as relações com
Atenas deterioraram-se, culminando na Guerra do
Peloponeso (431-404 a.C.), que os Espartanos venceram.
A sociedade espartana era fortemente estratificada, sem
qualquer possibilidade de mobilidade entre os três grupos
existentes: os Esparciatas, os Periecos e os Hilotas.
Pertenciam a este grupo todos os que fossem filhos de pai e
mãe espartanos, sendo os únicos que possuíam direitos
políticos, constituindo o corpo dos cidadãos. Deviam dedicar
sua vida ao estado espartano.
Eram os habitantes das cidades da periferia que estavam
integrados no estado espartano e ao qual pagavam
impostos. Apesar de serem livres, não tinham direitos políticos
e dependiam dos Espartanos em matéria de política externa.
Eram os servos, que pertencendo ao estado espartano,
trabalhavam nos kleros(lotes de terra), entregando metade
das colheitas ao Espartano e eram duramente explorados.
Para se defenderem dos persas, algumas cidades-estado gregas organizaram
a Liga de Delos, da qual se aproveitou Atenas para se sobrepor no mundo
grego, pois era responsável pelo dinheiro da Confederação e passou a usá-lo
em benefício próprio.
Com isso, impulsionou sua indústria, seu comércio e modernizou-se,
ingressando numa era de grande prosperidade, e impondo sua hegemonia ao
mundo grego.
Após as guerras médicas, os gregos voltaram a enfrentar-se internamente e,
de 431 a 404 a.C., decorreu a Guerra do Peloponeso, entre a Confederação
de Delos (liderada por Atenas) e a Liga do Peloponeso (liderada por
Esparta).
Após tantas guerras, as cidades gregas ficaram debilitadas e foram
conquistadas por Felipe II da Macedônia, em 338 a.C. na batalha de
Queroneia.
Filipe II foi sucedido por seu filho Alexandre, que ampliou
consideravelmente o domínio macedônico conquistando a Síria, a Fenícia,
a Palestina, o Egito, a Pérsia e parte da Índia.
Ele herdou um reino que fora organizado com punho
de ferro pelo pai, que tivera de lutar contra uma
nobreza turbulenta que frequentemente reclamava por
mais privilégios, as ligas lideradas por Atenas, e
Tebas (a batalha de Queroneia representa o fim da
democracia ateniense e por arrastamento das outras
cidades gregas e de uma certa concepção de
liberdade), revolucionando a arte da guerra.
Logo após assumir o trono, Alexandre reiniciou a campanha
contra a Pérsia.
A Pérsia havia desempenhado um importante papel na
Guerra do Peloponeso, entre Atenas e Esparta nas três últimas
décadas do século V a.C.
Após isso, um tratado assinado em 386 a.C. estabeleceu que
as cidades gregas na Ásia Menor continuariam sob domínio
persa.
A Macedônia não era signatária do tratado de 386 a.C. e
sua intenção de libertar os gregos da Ásia Menor do domínio
persa atraiu a boa vontade da Liga de Corinto, mesmo com
os temores das várias cidades-estado em relação ao domínio
macedônio.
Após combater a revolta da cidade de Tebas, Alexandre
empenhou-se na campanha contra a Pérsia que o levaria
numa viagem até os confins da Índia e, apesar de ter criado
um império e nunca ter sido derrotado em combate, morreria
sem rever sua terra.
Lançamento: 14 de janeiro de
2005 (2h56min)
Dirigido por: Oliver Stone
Com Colin Farrell, Angelina
Jolie, Val Kilmer
Gênero: Biografia, Histórico
Nacionalidade: Alemanha,
França, Holanda e Reino
Unido
(UNIBERO-SP) Assinale a alternativa que apresenta uma definação para a Guerra
do Peloponeso, ocorrida na Grécia entre 431 e 401 a.C.
a) Luta de defesa empreendida pelos gregos contra a invasão dos persas e a ameaça
de perda de suas principais praças de comércio no mar Mediterrâneo.
b) Luta entre dórios e aqueus na época da ocupação do território grego que resultou
na formação das cidades de Esparta e Atenas.
c) Luta comandada pelas cidades de Esparta e Corinto contra o aumento da
hegemonia da Confederação de Delos - liderada por Atenas – sobre o território
grego.
d) Guerra entre gregos e romanos, causada pelo desejo de implantação de uma
cultura hegemônica sobre os povos do Oriente Próximo.
e) Invasão do território grego pelas tropas de Alexandre, o Grande, na época da
expansão do Império Macedônico que herdara de seu pai,
(UNIBERO-SP) Assinale a alternativa que apresenta uma definação para a Guerra
do Peloponeso, ocorrida na Grécia entre 431 e 401 a.C.
a) Luta de defesa empreendida pelos gregos contra a invasão dos persas e a ameaça
de perda de suas principais praças de comércio no mar Mediterrâneo.
b) Luta entre dórios e aqueus na época da ocupação do território grego que resultou
na formação das cidades de Esparta e Atenas.
c) Luta comandada pelas cidades de Esparta e Corinto contra o aumento da
hegemonia da Confederação de Delos - liderada por Atenas – sobre o território
grego.
d) Guerra entre gregos e romanos, causada pelo desejo de implantação de uma
cultura hegemônica sobre os povos do Oriente Próximo.
e) Invasão do território grego pelas tropas de Alexandre, o Grande, na época da
expansão do Império Macedônico que herdara de seu pai,
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