Transmutando o Medo em Amor ~ Mensagem do grupo, através de

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~ Transmutando o Medo em Amor ~
Mensagem do grupo, através de Steve Rother
Saudações do Lar, queridos.
A energia deste dia é mágica, além de sua compreensão. Vocês
tiveram uma visão de seu futuro que poucos seres humanos já
tiveram. Vocês
estão acostumados
a olhar
para
a
sua história, apenas após o fato. Épossível que pela primeira vez na
evolução da humanidade, vocês têm a capacidade de olharem
à frente na linha do tempo. Agora, há desafios, e ajustes que têm
que ocorrer. Muito está em movimento, queridos. Como vocês
viram a partir de sua perspectiva financeira, e até mesmo da sua
perspectiva astrológica, vocês irão agora ouvir o ponto de vista
doespírito. Basicamente, vocês passaram por uma mudança, uma
grande mudança. Tínhamos previsto isso e falamos sobre o final do
seu 12-12-12.Esse portal foi realmente muito maior do que a
maioria das pessoasentenderam e quando vocês atravessaram a
energia, você
começaramuma
onda. Essa
onda tem
sua precessão e
sua recessão –
ela
avança
e
recua
novamente. Muitas vezes, quando ela avança, vocês consideram
isto como o avanço da humanidade. Quando ela recua, que é a
suareação natural, ela tem uma tendência de colocar para fora um
pouco do pior da humanidade. Bem, isso é o que vocês têm
experimentadocontinuamente em seu planeta, desde que passaram
por aquele portal.
UMA ONDA QUE RECUA E AVANÇA
Assim,agora vocês têm uma nova energia começando a ancorar no
Planeta Terra. Ela está trazendo aquelas coisas com que estiveram
sonhando, as possibilidades de serem criadores conscientes em
seu planeta. Apesar de lhes dizermos da grandeza de entrarem
nesta energia e das tremendas habilidades que vocês irão
descobrir, nós também lhes dizemos que há muitos ajustes que
precisam ocorrer para que isto aconteça. Estes ajustes serão vistos
como uma onda que chega e uma onda que recua.
AGORA É O MOMENTO DO MOVIMENTO
Agora a parte mais interessante sobre isso é que vocês podem se
posicionar adequadamente, percebendo onde vocês precisam
ser de maior utilidade. Estas ondas não estão aqui para superálos ou expô-losde alguma forma. Elas não estão aqui para que
vocês sobrevivam a elas.Vocês, realmente, criaram as ondas, o que
significa que vocês podem estar em melhor posição para serem
impulsionados por essas mesmas ondas que têm causado tanta
dificuldade na humanidade. Então, por favor, entendam, não
esperem que tudo esteja certo. Agora é o tempo do movimento no
planeta Terra; agora é a hora de colocar as coisas em
movimento. Muito claramente, vocês irão ver muitas mudanças,
enquanto ocorre este cruzamento da linha do tempo. Isto irá leválos, o tempo todo, até a metade da última parte de novembro de
2015. É para isto que vocês estão se preparando.
VIVAM EM HARMONIA
Enquanto isto, vocês têm todos os tipos de áreas quentes em todo
o planeta que têm sido parte desta onda de energia. Vocês
trouxeram uma onda, mas não viram a recessão dela, porque,
basicamente, vocês esconderam isto de si mesmos. Agora, estas
energias estão surgindo em todo o planeta, de maneiras diferentes.
Uma maneira fácil de entender isto, seria simplesmente que os
outros têm uma visão diferente da linha do tempo. Agora, vamos
chamá-lo de radicalismo, porque, na verdade, isto tem ocorrido em
quase todas as religiões. Acontece de estar isto focado
principalmente em uma, nos Muçulmanos, neste momento. Estes
ajustes precisam ocorrer não apenas no próprio planeta, mas
envolve como vocês aprendem a viver em harmonia com religiões
que têm feito muito bem no planeta Terra. No entanto, se vocês
entregarem o seu poder a alguma coisa,completamente, isto será
problemático no futuro. Assim, estas são as mudanças que
precisam ocorrer.
ESTA NOVA ENERGIA ASSUSTA A MUITOS
Agora o que vocês estão vendo na linha do tempo é que vocês
acreditam que tudo o que avança trouxe o progresso, o que
ocorreu. Se vocês olharem para as suas próprias tecnologias, é
muito fácil calcular os incríveis avanços que fizeram em um período
de tempo muito curto. Muitos de vocês assinaram declarações a
respeito de seus direitos espirituais,que parecem estar firmemente
no lugar. Estes são os elementos fundamentais para que
vocês avancem nesta linha do tempo,testemunhando todas as
novas tecnologias, energias e maneiras de pensar, até mesmo um
processo de
aceleração do
seu próprio
espírito.Em
vez
de passarem por todos os diferentes níveis, vocês têm uma
conexão direta agora, que podem ativar rapidamente. Isso tudo
é uma nova energia e ,muito sinceramente, isso assusta a muitos. A
quem elaassusta? Bem, queridos, vocês estão se movendo nesta
direção na linha do tempo. Há muitas pessoas que acreditam em
seus
corações
que todas
essas
coisas que
eles
queriam, existiram em uma época anterior. Nós lhes dizemos
que não
é
bem
a
verdade,
queridos. Havia apenas
muitosproblemas naquela
época como
existem hoje. Talvez
eles não fossem tãovisíveis por causa da falta de tecnologias.
Alguns acreditam que se eles levassem de volta no tempo as suas
energias e estilos de vida, eliminando tudo o que vocês viram como
progresso, então, finalmente, eles seriam felizes. Eles acreditam
que tudo o que vale a pena, tiveram nos dias de Maomé. Assim,
eles desejam retornar a estes tempos, reconstruindo tudo, incluindo
as leis que estavam em vigor naqueles tempos.
Este não é o caso, queridos, no entanto, aqui está a
situação. Vocês têm dois seres que estão absolutamente
convencidos de que isto mantém o futuro, e, então, vocês têm
outros dois dizendo que isto absolutamente mantém o futuro. A
realidade é que vocês precisarão deixar de interferir e deixar que
isto se resolva nas diferentes áreas. Como Trabalhadores da
Luz vocês podem realmente manter algumas dessas chaves. Como
isso está acontecendo? Isto está ocorrendo realmente por causa do
medo, da falta de informação e do terror. Isso tem funcionado muito
bem, e eles têmusado até mesmo as suas tecnologias para
espalhar este medo. Bem, essa é a peça, queridos. É preciso
compreender que estas peças não estão funcionando da maneira
que vocês pensavam. Uma revisão do seu ponto de vista, de tudo
que tem a ver com isso, está em andamento.Agora, se
vocês entenderem que estas pessoas estão trabalhando a partir de
seu coração, vocês podem lhes dar um pouco de espaço para a
ação.O desafio é que eles não sabem a diferença entre a
força versus poder, eeles
têm
uma
tendência a
usar
a
força quando eles não conseguem encontrar o poder. Queridos,
grande parte desta energia terá de serresolvida pela própria
comunidade muçulmana. É quase como se houvesse uma guerra
civil acontecendo entre as diferentes facções desta religião. Então
vocês têm um outro partido que chega, sejam os Estados
Unidos ou uma coligação inteira de países, o que lhes dá um
inimigo comum e transforma o que seria uma luta da dualidade em
um problemade três vias.
O TRABALHO DOS TRABLHADORES DA LUZ
Agora, isso significa que vocês simplesmente se afastam e deixam
lá os
problemas para que
se resolvam? Não,
queridos. Há
umaresponsabilidade aí, mas se vocês começarem a entender a
situação do jeito que realmente é, irão começar a ver novas
possibilidades. Qual
éo
trabalho de
Trabalhadores
da
Luz? Queridos, não só vocês podem definiruma energia de paz,
mas podem aprender a encontrar uma maneira deamar
aqueles inimigos que vocês estão chamando de inimigos. Não há
mais preto e branco, queridos, pois tudo é um tom de
cinza. Encontrem a harmonia nos muitos tons de cinza. Saibam
que muitas
dessas
pessoassimplesmente foram
educadas com ódio de gerações, transmitidas a eles pelos seus
avós, pelos seus pais. Bem, agora isto está começando
amudar. Levará algum tempo e aqueles que se sentem como se
estivessem sendo impulsionados em uma nova direção estão se
ressentindo. Eles estão sendo rechaçados, que é basicamente o
que está ocorrendo. Haverá um acordo de energia, mas muito
disto virá de seres que já vivem nesta parte do mundo. Eles
trabalham com as guerras civis e com as responsabilidades de
coisas que vocês permitem acontecerem.Há muitas pessoas que
estão fazendo negócios com essas empresas epessoas que
assumiram o comando de determinados países. No entanto, eles
continuam
a fazer
negócios
com
eles. Onde
está a
responsabilidadeaí? Olhem para as possibilidades de não lutarem e
vocês irão começar a entender mais sobre isto. Acima de
tudo, olhem para a condição humana mais ampla de uma falta
de amor na base de tudo isto.
TRANSMUTANDO O MEDO EM AMOR
Queridos, nós sabemos que os seres humanos estão com
medo.Sabemos
que
muitas vezes
eles recuam em
seus
próprios sistemas de crenças, quando eles fogem dos problemas
que não podem resolver facilmente. Bem, isto aconteceu em
uma escala muito grande e lhes deu a ilusão de sucesso. Entendam
que é
realmente o
coletivo que,
ou
irápermitir que
isso
ocorra, ou irá impedi-lo. Isso pode ser feito com cada um de vocês,
mantendo o que vocês pretendem o que é certo ou errado, em
seus próprios
corações. Vocês podem
acessar e
tentar
entender essas pessoas muito assustadas que estão causando este
desafio. Vocês podem ou participar do jogo ou podem se
afastar. Cabe inteiramente a vocês, meus queridos, pois não
há certo ou errado. No entanto, se vocêsestiverem participando do
jogo no planeta Terra e decidiram estar aqui, neste momento, você
têm uma parte nisto. Nos próximos dias, vocês podem mantê-lo
no seu coração e criarem um espaço sagrado para vocês e
para toda a humanidade. Coloquem isto em movimento e saibam
que não importam as dificuldades, os desafios e o terror que vocês
vêem na televisão, vocês têm a capacidade de reter tudo isto
e transmutá-lo em amor. É por isso que vocês vieram.
ENCONTREM OS PONTOS EM COMUM
Então, assistam os eventos que ocorrem no seu planeta e tentem
amar,
aqualquer
momento que
puderem. Tentem encontrar
estes pontos em comum entre vocês e os seus inimigos, e, em
breve, vocês não terão maisnenhum inimigo. Essa é a nova
maneira na quinta dimensão; esta é a única maneira de resolvê-lo.
É com a maior honra que lhes pedimos que se tratem com
respeito.Cuidem-se sempre que puderem. Joguem este belo jogo e
assumam a responsabilidade por ele e saibam que vocês têm mais
amor do que entendem.
Espavo, queridos.
O grupo
Direitos Autorais Steve Rother. Esta informação pode ser livremente
disseminada, no todo ou em parte, desde que esta nota seja
incluída. Se a matéria for editada devido à limitação de espaço,
solicitamos que incluam uma nota informando que o material foi
editado e que caso os leitores queiram consultar a versão completa,
poderão encontrá-la no site:http://www.lightworker.com/beacons/.
Maiores informações de Steve Rother e do Grupo podem ser
encontradas no site:http://www.lightworker.com/ ou através do
telefone do Lightworker: (858) 748 5837.
Traduzido
por:
Regina
[email protected]
Drumond
-
TEMPLO DO SOL
www.comandoestrelinha.ning.com
O Apocalipse do Cristianismo Iraquiano
Johannes Gerloff
Aniquilar cristãos e outros “infiéis” é o alvo declarado do extremismo
islâmico no Iraque. Uma das mais antigas culturas cristãs do mundo
está diante de seu fim.
As imagens são terríveis. Mulheres acorrentadas umas às outras
são ofertadas em fila como escravas sexuais. Os homens são
obrigados a deitar-se em valas comuns, onde são mortos com tiros
na cabeça. Vêem-se muitas cruzes com corpos humanos
ensangüentados dependurados. Não apenas soldados, até crianças
pequenas são decapitadas; as cabeças cortadas são expostas em
estacas – fotografadas pelos assassinos e publicadas
orgulhosamente na internet.
Essas imagens terríveis vêm acompanhadas de histórias ainda
mais horríveis. É impossível saber se todas elas são verdadeiras ou
se cada uma delas se relaciona de fato com as imagens que vêm a
público, mas causam o efeito desejado: milhares de cristãos
orientais estão em fuga. Em pleno século 21, uma das mais antigas
culturas cristãs está diante de seu fim.
A “escritura na parede” era bastante evidente: o que hoje é a mais
cruel realidade, já vinha sendo anunciado há anos em pichações
nas paredes e nos muros das grandes cidades iraquianas como
Bagdad e Mosul. E o ódio anticristão ali grafitado não era sem
precedentes. Há uma década e meia, inscrições islâmicas já
sujavam as ruas do Egito: “Primeiro o povo do sábado (judeus)!
Depois o povo do domingo (cristãos)”!
Há uma década e meia, inscrições islâmicas já sujavam as ruas do
Egito: “Primeiro o povo do sábado (judeus)! Depois o povo do
domingo (cristãos)”!
De fato, a expulsão em massa da população cristã do Oriente
árabe-islâmico é uma continuação coerente das limpezas étnicas
planejadas e meticulosamente executadas contra os judeus dos
países árabes, o “povo do sábado”. Se em meados do século 20
ainda vivia em torno de um milhão de judeus no mundo árabe, hoje
essa região é praticamente “judenrein” (livre de judeus).[1]
Atualmente os centros, instituições e organizações do “povo do
domingo” tornaram-se “alvos legítimos” dos extremistas
muçulmanos. Eles querem declaradamente “matar todos os infiéis,
onde quer que os encontrem”. “Infiéis” do ponto de vista islâmico
são todos os de outra fé ou crença, não apenas cristãos, também
os yasidis e os muçulmanos das alas opostas.
Da perspectiva cristã, a ameaça crescente não vem apenas dos
muçulmanos sunitas como a Irmandade Muçulmana, a Al-Qaeda e
suas “filhas”, a Frente al-Nusra ou o “Estado Islâmico” (EI), pois
cada vez mais ela também parte de grupos xiitas. Assim, em 2012 o
grão-aiatolá Sayid Ahmad Al-Hassani Al-Baghdadi, em uma
entrevista para o canal de televisão Al-Baghdadiah, ordenou a
ilimitada sujeição e o assassinato de todos os cristãos do Iraque.
Islâmicos radicais agiram sistematicamente no Iraque durante anos,
difundindo um clima de ameaças, terror, intimidação. É curioso ver
como os grandes do mundo, especialmente os Estados Unidos, se
mantiveram calados diante dessa tendência. Os cristãos foram
xingados de “politeístas” ou “amigos dos sionistas”. Agora o EI
coloca os cristãos da Síria e do Iraque diante da alternativa:
converter-se ao islã ou morrer.
Concretamente, no dia 17 de julho de 2014 o EI impôs um ultimato
aos cristãos ao norte de Mosul, concedendo três dias para deixarem
seu “califado”. O anúncio salientava que o “califa” Abu Bakr AlBaghdhadi estava sendo muito generoso com esse prazo, pois
nada o obrigaria a concedê-lo. Esse ultimato causou uma fuga
maciça de cristãos de Mosul ao Curdistão autônomo, que fica
próximo. Muitos cristãos idosos ou deficientes, que não viram
qualquer possibilidade de fugir, se converteram ao islã.
Chocados, os refugiados contam como foram parados em barreiras
nas estradas logo depois que deixaram suas casas e como foram
roubados de seus últimos pertences: “Eles tomaram tudo, nossos
carros, nosso dinheiro, identidades e passaportes e até as fraldas
dos bebês e os medicamentos de uma menina com doença
crônica”. Outra menina de seis meses de idade teve seus brincos
de bijuteria violentamente arrancados de suas orelhas. “Muitos de
nós foram surrados”, contam eles. E os muçulmanos ameaçavam:
“Não voltem nunca mais para este país! Esta terra é nossa. Se
vocês voltarem, vamos matá-los com a espada”.
“Eles tomaram tudo, nossos carros, nosso dinheiro, identidades e
passaportes e até as fraldas dos bebês e os medicamentos de uma
menina com doença crônica”.
O patriarca caldeu Louis Sako avalia que mais de 100.000 cristãos
estão em fuga. Ele menciona expressamente que 1.500
manuscritos antigos foram queimados pelos fanáticos muçulmanos,
coisa bastante incomum no mundo islâmico. Geralmente os
muçulmanos têm grande apreço até pelos livros cristãos. Antes da
“libertação” pelos americanos, ainda viviam em Mosul 60.000 dos
1,5 milhões de cristãos iraquianos. Em 23 de julho de 2014 o
arcebispo sírio-ortodoxo da cidade, Nikodimus Daud, que vive no
exílio em Irbil, declarou ao canal russo Russia Today: “Não existem
mais cristãos em Mosul!”. Contou ainda que os muçulmanos do EI
arrancaram as cruzes das igrejas, “primeiro da minha catedral MarAfram”. E então queimaram tudo o que havia na igreja, instalaram
alto-falantes, e com suas orações transformaram-na em uma
mesquita.
Outras igrejas da Síria e do Iraque foram explodidas pelos
combatentes do EI, como também diversas mesquitas que esses
muçulmanos fanáticos consideram uma ameaça à fé no Deus único
(quando são locais de peregrinação muçulmana). O venerável
mosteiro de Mar-Behnam, na região de Al-Chadhir, a sudeste de
Mosul, que data do século quatro, foi tomado e seus monges foram
todos expulsos.
Pelo visto, o “califa” do EI havia oferecido aos habitantes da recémconquistada Mosul o pagamento da jizya, um imposto de proteção.
Em fevereiro de 2014 os habitantes cristãos da cidade síria de AlRakka, situada às margens do Eufrates, haviam firmado um acordo
como dhimmis dos conquistadores. Nele, os muçulmanos se
comprometem, segundo antigas tradições, a proteger a vida, a
propriedade e os locais religiosos dos cristãos. Por isso, esse status
“dhimmi” também é chamado de “status dos protegidos”.
Os cristãos, por sua vez, se comprometeram a pagar a jizya, de
acordo com suas condições de renda, variando entre 178 e 715
dólares por ano. Além disso, não podem construir novas igrejas
nem restaurar as antigas ou danificadas. Cristãos sob a condição
de dhimmis estão proibidos de tocar sinos e de expor publicamente
seus símbolos religiosos, como cruzes ou textos sagrados. Na
presença de muçulmanos, não podem ler em voz alta ou recitar
textos religiosos. Os dhimmis devem evitar qualquer postura de
oração em público e não podem carregar armas. Além disso,
comprometem-se a não impedir que outros membros de sua própria
religião se convertam ao islã, estão obrigados a honrar o islã e os
muçulmanos e a não ofendê-los da forma que for.
O Estado Islâmico baseia todas essas medidas no Corão (sura 9,
verso 29), que leva o título de “O Arrependimento”. Ali está escrito
acerca dos cristãos e dos judeus: “Dos adeptos do Livro, combatei
os que não crêem em Deus [Alá] nem no último dia e não proíbem o
que Deus [Alá] e seu Mensageiro [Maomé] proibiram e não seguem
a verdadeira religião – até que paguem, humilhados, o tributo”. O
xeque Hussein Bin Mahmud, proeminente autor nos fóruns
jihadistas na internet, opina a respeito: “Esse é um claro texto
divino. Todo aquele que lê o Corão vê isso”. A humilhação que
envolve o status de dhimmi é tributada à incredulidade dos próprios
cristãos, segundo explica Bin Mahmud: “Como infiéis, eles são
indignos e desprezíveis e devem ser tratados como tais”.
Iraquianos fugindo de Mosul.
Segundo o acordo, uma transgressão desse contrato significa
passarem a ser tratados como “inimigos”. A alternativa à assinatura
do contrato de dhimmi é “a espada”. No começo de agosto, os
milicianos do EI em Tel Afar, uma cidade a oeste de Mosul,
prenderam aproximadamente 100 cristãos e yasidis; os homens
foram mortos e suas mulheres e filhas vendidas como escravas. De
forma oficial, os líderes religiosos islâmicos decidem nesses casos:
mulheres e moças cristãs são consideradas “propriedade legítima
dos muçulmanos”.
Como os cristãos de Mosul não quiseram submeter-se ao acordo
como dhimmis, só lhes restou a fuga. Seus bens foram
consfiscados. A prova de que as ações do EI foram planejadas
sistematicamente e muito bem organizadas pode ser vista na
marcação dos imóveis dos cristãos: a letra árabe N (de “Nasara”,
nazareno, cristão) acompanhada da inscrição “Propriedade do
Estado Islâmico”.
Especialmente chocante para os cristãos de Mosul que viram essa
identificação de suas propriedades, foi o comportamento de seus
vizinhos muçulmanos, gente com quem conviviam pacificamente há
décadas, agora colaborando voluntariamente com o procedimento
do EI. De repente eles afirmaram: “Esta terra pertence ao islã! Os
cristãos não devem viver aqui!” Um refugiado cristão de Mosul
contou: “Quando os homens do EI entraram em nossa cidade, as
pessoas os saudaram com júbilo – e expulsaram os cristãos”.
Na segunda semana de agosto de 2014, o arcebispo caldeu
católico de Mosul, Amel Nona, que vive no exílio em Irbil, declarou
diante de um jornalista italiano: “Nossos sofrimentos atuais são
apenas uma prévia daquilo que espera pelos cristãos europeus e
ocidentais em futuro próximo”. E mais: “Vocês precisam dar-se
conta da realidade aqui no Oriente Médio, porque o número de
muçulmanos que vocês recebem em seus países torna-se cada vez
maior. Seus princípios liberais e democráticos não valem nada
aqui”.
Em relação aos milhões de muçulmanos na Europa, ele declarou:
“Vocês terão de tomar decisões fortes e corajosas, nem que seja às
custas de seus próprios princípios”. O jornal italiano Corriere della
Sera o descreveu como “um homem marcado pelo sofrimento”, que
“não se rendeu”. O arcebispo Nona, conforme suas experiências,
ainda vê “uma possibilidade de interromper o êxodo cristão do lugar
onde o cristianismo tem raízes bem anteriores ao islamismo:
Combater violência com violência!”. Resta ver se os recentes
bombardeios às posições do EI poderão impedir o seu avanço.
(Johannes Gerloff — israelnetz.de — chamada.com.br)
Nota:
Mais informações em www.judeusdospaisesarabes.com.br.
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