Recuperação Renault diz que reconvocação é reflexo de recuperação A direção da Renault no país atribuiu a decisão de reconvocar metade dos 854 trabalhadores que tiveram o contrato suspenso por cinco meses a um início de recuperação nas vendas no início deste ano. Em janeiro, após o regresso do período de férias das festas de fim de ano, cerca de mil trabalhadores da montadora, em São José dos Pinhais (PR), ficaram numa lista que os colocaria temporariamente, até junho, fora da empresa em razão da crise internacional, que afetou as vendas do setor automotivo. Depois, o número de suspensos foi baixado para 854. De acordo com o gerente geral de Re- cursos Humanos da Renault, Marino Rodilha, os metalúrgicos reconvocados deverão começar a trabalhar a partir do final de março. É o tempo necessário, segundo ele, para fazer a readaptação da linha de montagem e dos próprios funcionários que vão reativar a produção. Rodilha disse que uma série de fatores influenciou na decisão da empresa de chamar os trabalhadores de volta. Entre elas, o executivo citou o efeito econômico para o consumidor da redução de alíquota e da isenção do IPI no mercado de venda de veículos. Fonte: Agência Folha Sindicatos estão mais maduros e conseguem acordos melhores Os acordos entre sindicatos e empresas para evitar demissões são firmados em prazos cada vez menores e a chave para tal êxito está na consolidação das relações entre os agentes e do papel dos sindicatos enquanto mediadores. A negociação empresa a empresa a fim de se chegar a acordos mais favoráveis também aos trabalhadores já ocorria, mas se tornou regra no meio sindical para enfrentar os efeitos da atual crise. E essa mudança na condução das negociações está ajudando a garantir a manutenção do emprego, na avaliação do presidente do Instituto Brasileiro de Relações de Emprego e Salário (Ibret) e professor da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da USP, Hélio Zylberstajn. Atual- A VOZ DO METALÚRGICO www.simec.com.br SP: Volks renova contratos de 106 trabalhadores e antecipa parte do 13° A Volkswagen de São Bernardo (SP) renovou todos os contratos por tempo determinado que venceriam quarta-feira (18) - 106 no total. “A manutenção dos trabalhadores na fábrica é pauta das negociações entre a representação sindical e a montadora desde o ano passado”, afirmou Reinaldo Marques, coordenador do CSE (Comissão Sindical de Empresa). “Nossa meta é a efetivação de todos e a renovação desses contratos é um indicador de que o pior está passando”, destacou. Os 12.000 trabalhadores da Volkswagen de São Bernardo recebem amanhã a primeira parcela do 13° salário. A antecipação faz parte de acordo entre a empresa o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC fechado no ano passado. Fonte: SMABC Mantega diz que há recuperação da economia brasileira mente, diz, os sindicatos e as centrais preocupam-se mais com a atuação macro quando a economia está bem. “É o momento de aproveitar o cenário para obter vantagens a todos os trabalhadores.” Já no ambiente de crise, compara, a ação sindical passou a ser mais micro, buscando resultados favoráveis aos trabalhadores, mas considerando as condições de cada empresa. “Isso é possível porque as relações entre sindicatos e empresas se consolidaram. Hoje o sindicato brasileiro é suficientemente maduro para saber com que empresa e que tipo de acordo pode ser fechado e as empresas veem os sindicatos como agentes que facilitam a negociação com os funcionários”, afirma Zylberstajn. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse nesta quarta-feira (18) durante a reunião do Conselho Político da coalizão do governo – que reúne líderes congressistas e presidentes de partidos da base aliada – que já há um movimento de recuperação da economia. Por isso, ele descartou que o país tenha uma recessão técnica. A recessão se caracteriza por dois trimestres consecutivos de queda no PIB. Durante a primeira reunião com a base aliada neste ano, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva enfatizou a necessidade de os congressistas aliados defenderem as medidas do governo para conter os efeitos da crise internacional e de empenho para aprovar a Reforma Tributária e o projeto que cria o cadastro positivo dos consumidores. Fonte: Valor Econômico Fonte: Portal G1 A Voz do Metalúrgico é um órgão de informação e luta dos trabalhadores metalúrgicos da Grande Curitiba. Publicado há 20 anos, desde setembro de 1986. Diretor responsável: Sérgio Butka. Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba. Sede: Rua Lamenha Lins, 981, Rebouças, Curitiba - Paraná. Tel.: 3219-6400 - Fax: 32196455. Subsede CIC: 3219-6405. Subsede São José dos Pinhais - Tel.: 3219-6413. Subsede Pinhais - Tel.: 3219-6434. Subsede Campo Largo - Tel./fax: 3219-6466. - Subsede Araucária - Tel.: 3219-6486 Edição: Gláucio Dias | Textos: Guilherme Ochika | Projeto gráfico, paginação e arte: Eliseu Tisato | JORNALISTA RESPONSÁVEL: GLÁUCIO DIAS - Registro Profissional: MTE 04783 -PR Especial Bosch - 5 mil exemplares 19 de fevereiro de 2009 INTRANSIGÊNCIA! Bosch não aceita proposta do Sindicato no Ministério Público Empresa continua radicalizando e tentando impor a redução de salários aos trabalhadores na base da pressão E m reunião realizada hoje, dia 19, no Ministério Público do Trabalho, a Bosch voltou a rejeitar a proposta de conciliação feita pelo Sindicato para enfrentar a crise de produção que a empresa atravessa. Com o claro objetivo de reduzir o salário dos trabalhadores, a direção da fábrica não aceitou a implantação de um banco de horas negativo para ser compensado em dois anos. Mostrando radicalismo, a Bosch não aceita negociar nada que não seja a redução de salários dos trabalhadores. Com isso, fica claro que a empresa quer repassar o custo da crise aos seus funcionários, fazendo com que eles paguem a conta pela baixa produção do momento. O Sindicato buscou todas as alternativas possíveis, junto ao Ministério Público, para solucionar a questão. Mas a empresa segue intransigente, pressionando os funcionários, de todas as maneiras, a aceitar a redução salarial. Vergonhoso! VEJA CINCO MOTIVOS PARA NÃO ACEITARMOS A PROPOSTA DE REDUÇÃO DE SALÁRIO Essa proposta retira de todos os trabalhadores os 11% que conquistamos depois de muita luta na data-base! 01 de retirar os 11%, a redução ainda quer 02 Além comer mais 9% do salário atual! 03 Além destas perdas, a proposta não garante o emprego de ninguém! Nem durante e nem depois do término da redução de salários! 04 A proposta da Bosch não chega nem a repor as perdas que os trabalhadores teriam durante o período da redução de salário, diferente da maioria dos acordos desse gênero no Brasil; 05 A Bosch quer repassar para nós uma conta que é dela e dos seus acionistas, e não dos trabalhadores! NÃO ACEITE A PRESSÃO! DIGA NÃO À PRESSÃO!