DESENVOLVIMENTO ANIMAL

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Histórico
• Aristóteles (384-322 a.C.):
masculino e feminino.”
“Princípio
• Willian Harvey (1651): Concluiu que
todos os animais se originam de ovos.
• Marcello Malpighi (1672): Publicou o
primeiro estudo microscópico sobre o
desenvolvimento do embrião de galinha.
Biologia - Anderson
Histórico
• Hipótese Préformista:
Afirmava que os órgãos
embrionários já estariam
no ovo ou no
espermatozoide.
Biologia - Anderson
Histórico
• Hipótese Epigenética: Os órgão
embrionários seriam formados de novo
a cada geração. Triunfou, pois foram
descobertos os processos de divisão,
crescimento e diferenciação celular.
Biologia - Anderson
Histórico
• A partir de 1960, passouse a usar substâncias
radioativas e fluorescentes
para marcar as células
embrionárias.
Experimento
de Vogt (1929)
Biologia - Anderson
Visão Geral do
Desenvolvimento
Visão Geral do Desenvolvimento
• Segmentação: período que vai desde a segmentação até a
formação da blástula – aglomerado de células com uma
cavidade interna.
• Gastrulação : células embrionárias se multiplicam e se
organizam, formando a gástrula – caracterizada por um tubo
digestório primitivo e dos 3 folhetos germinativos –
ectoderma, mesoderma e endoderma.
• Organogênese: diferenciação dos diversos tecidos e órgãos
que existirão no organismo adulto.
Biologia - Anderson
Tipos de Ovos Quanto a Distribuição de Vitelo
ISOLÉCITO OU OLIGOLÉCITO
(iso = igual, lecito = vitelo, oligo = pouco)
Vitelo
Núcleo Possui pouco vitelo, homogênea ou quase homogeneamente distribuído
pelo citoplasma. Ocorrência: equinodermos e cefalocordados (anfioxo),
platelmintos, nematódeos, anelídeos e moluscos.
Pólo animal
Núcleo
Citoplasma com pouco vitelo
Citoplasma com muito vitelo
Pólo vegetativo
HETEROLÉCITO OU MESOLÉCITO
(hetero = diferente, mesos = intermediário)
Muito vitelo. Distinção entre polo animal, que
contém o núcleo, e polo vegetativo, que contém o
vitelo. Ocorrência: peixes (alguns) e anfíbios.
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Tipos de Ovos
Pólo animal
Citoplasma
sem vitelo Cicatrícula
Núcleo
Citoplasma com
muito vitelo
Pólo vegetativo
Vitelo
Núcleo
Citoplasma
Núcleo
TELOLÉCITO OU MEGALÉCITO
(telo = fim, mega = grande)
Óvulos grandes, com muito vitelo no polo vegetativo.
Nítida separação entre o citoplasma sem vitelo (polo
animal) e o citoplasma rico em vitelo (polo vegetativo).
Ocorrência: peixes (alguns), répteis e aves
CENTROLÉCITO (centro = meio)
O vitelo ocupa praticamente toda a célula, ficando a porção do
citoplasma sem vitelo reduzida a uma pequena região na
periferia da célula e junto ao núcleo. Ocorrência: insetos
ALÉCITO (a = sem)
Na maioria dos mamíferos, o óvulo é praticamente desprovido de
vitelo, podendo ser considerado como um óvulo alécito, embora
também possa ser chamado de oligo ou isolécito. Ocorrência:
mamíferos (maioria)
Biologia - Anderson
Biologia - Anderson
Tipos de Segmentação
• Holoblástica (total): as segmentações originam
blastômeros de mesmo tamanho – segmentação
holoblástica igual.
Biologia - Anderson
Observação
Nas espécies que possuem ovos isolécitos é possível
distinguir quatro padrões distintos de segmentação:
radial, espiral, bilateral e rotacional.
Biologia - Anderson
Tipos de Segmentação
• Holoblástica Desigual: a terceira segmentação de um
ovo heterolécito ocorre em um plano transversal e mais
próximo ao polo animal, originando os micrômeros e os
macrômeros.
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Tipos de Segmentação
• Meroblástica (parcial): as estruturas citoplasmáticas e
o núcleo ficam limitados em uma área do polo animal,
formando o disco germinativo (blastodisco) –
Segmentação Meroblástica Discoidal. Ex: Ovo
Telolécito.
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Tipos de Segmentação
• Meroblástica
Superficial:
ocorre
nos
ovos
centrolécitos dos artrópodes, pois os núcleos migram
para a periferia do ovo e formam membrana plasmática
entre eles, restando uma massa indivisa de vitelo.
Biologia - Anderson
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Blástula
Blástula é uma esfera oca
de células embrionárias
que circundam um líquido
de uma cavidade
(blastocela). É formada
após o estágio de mórula.
Biologia - Anderson
Blastocela
Formação da Blástula
Biologia - Anderson
Gastrulação
A gástrula é uma estrutura
formada após a blástula que
define o plano corporal do
futuro animal.
Biologia - Anderson
Comparação da Gastrulação em Anfioxo, Anfíbio e Ave
Biologia - Anderson
Tipos de Movimentos na Gastrulação
A Embriologia moderna distingue cinco modos de migração
de células no processo de gastrulação: embolia,
involução, epibolia, ingressão e delaminação.
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Folhetos germinativos
Na maioria dos animais, durante a fase de gástrula
originam –se os folhetos germinativos.
Organogênese
Biologia - Anderson
Exceção
Entre os animais, as esponjas são os únicos que não
apresentam folhetos germinativos em seus embriões.
Folhetos germinativos
Nos cnidários, os embriões tem apenas dois folhetos
germinativos (diblásticos) e nos demais animais três
(triblásticos).
ORGANOGÊNESE: Nêurula
A nêurula é a fase do desenvolvimento embrionário em
que se forma o tubo neural e a notocorda.
Espinha Bífida
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Anencefalia
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A Embriologia do Anfioxo
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Gastrulação
do Anfioxo
Neurulação
do Anfioxo
SACO VITELÍNICO:
• Bolsa membranosa que envolve a massa
vitelínica;
• 1º anexo a se formar;
• Origem: endoderma e esplancnopleura;
• Ligado ao futuro intestino do embrião;
• Parte mesodérmica: vascularizada;
• Parte endodérmica: produz enzimas que
digerem os grãos de vitelo.
ALANTOIDE:
• Projeção da parede do arquêntero;
• Origem: endoderma e esplancnopleura;
• Armazena excretas nitrogenados do rim
(ácido úrico);
• Participa da respiração do embrião;
ÂMNIO:
• Estrutura delimitada por bolsa
membranosa (bolsa amniótica) que mantém
o embrião em ambiente aquoso;
• Origem: ectoderma e somatopleura;
• Evita a dessecação;
• Amortece choques mecânicos.
CÓRIO:
• Membrana que envolve todos os anexos
embrionários;
• Origem: ectoderma e somatopleura.
• Alantocório (corioalantoide): associação
entre o cório e o alantoide;
• Vascularizado;
• Troca de gases ;
Referências e Sites
GUYTON, ARTHUR C.; HALL, JOHN E. Tratado de Fisiologia
Médica. 11ª edição. Ed. Saunders.
AMABIS, JOSÉ MARIANO; MARTHO, GILBERTO RODRIGUES. –
Biologia em Contexto. Vol. 1.Ed. Moderna.
BIZZO, NÉLIO – Novas Bases da Biologia: Ensino Médio. São Paulo:
Ática 2010.
LOPES, SÔNIA. – editorasaraiva.com/biosonialopes
NELSON, D. L.; COX, M. Lehninger – Princípios de Bioquímica. 3ed.
São Paulo: Sarvier, 2002.
Sites e Imagens
https://pixabay.com/pt/ - Imagens de domínio público.
https://www.google.com/imghp?gws_rd=ssl – Imagens de domínio público.
https://pt.wikipedia.org – domínio público.
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