Aluno(a): Código:__|__|__|__|__ Série: 3ª • Turma: ______

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Série: 3ª  Turma: _______
Data: ___/___/___
b) A Região Sul do Brasil destaca-se na produção de carvão mineral,
que é extraído de rochas sedimentares do período Carbonífero. Que
condições ambientais permitiram a acumulação desse material orgânico e
que processos levaram à posterior formação do carvão mineral?
É necessária a acumulação dos restos orgânicos (florestas)
em áreas rebaixadas, que permitem a lenta acumulação dos
sedimentos, e na presença de água, que retarda a decomposição da
matéria orgânica. Os pântanos são os locais típicos de formação do
carvão. Após a acumulação, o material orgânico precisa ser soterrado
por sedimentos e passar por processos diagenéticos (temperatura e
pressão).
01. Observe a imagem, leia o texto e responda.
03.
(http://revistaescola.abril.com.br)
De acordo com a teoria das placas tectônicas, a crosta terrestre está
dividida em placas de espessura média de 150 km, que flutuam sobre o
substrato pastoso, a astenosfera.
(Almeida e Rigolin, 2005. Adaptado.)
a) Qual a relação existente entre a teoria da deriva dos continentes
e a teoria das placas tectônicas?
A teoria da deriva continental, criada pelo alemão Alfred Wegener
no começo do século XX, propunha a hipótese de que uma única massa
continental, chamada Pangeia, teria começado a se dividir há 200 milhões
de anos, formando os continentes. Isso teria sido possível pelo fato de a
camada mais exterior da Terra estar composta pela litosfera, que inclui a
zona solidificada (continentes), e pela astenosfera, que inclui a parte mais
interior, o substrato viscoso citado no texto do enunciado. Segundo o
cientista, os continentes se moviam sobre o assoalho oceânico devido à
ação das forças gravitacionais — o que se provou errado. Mais tarde,
outros cientistas defenderam que o movimento é determinado pela ação
das forças geradas pelas correntes de convecção do manto terrestre.
Portanto os continentes são a parte visível das placas tectônicas que
flutuam e derivam ao longo de milhões de anos — o que justifica a
expressão deriva continental —, seguindo a direção indicada no mapa do
enunciado.
b) Quais são os três tipos de limites entre as placas tectônicas?
As placas tectônicas apresentam na sua periferia as zonas de
contato, formando três tipos de limites:
- Transformantes ou conservativos: são os que acontecem quando as
placas deslizam ao longo das falhas e se atritam com as suas vizinhas.
Ocorrem com o movimento vertical ou epirogenético.
- Divergentes ou construtivos: são os que acontecem quando duas
placas se afastam uma da outra.
- Convergentes ou destrutivos: são os que acontecem quando duas
placas se movem uma em direção à outra, podendo ocorrer uma
subducção (quando uma das placas mergulha sob a outra) ou uma
formação de montanhas (quando as placas colidem, se comprimem e se
erguem).
Em maio de 2008, um terremoto, de 7,8 graus na escala Richter,
atingiu severamente a Província de Sichuan (China), matando milhares de
pessoas. Em janeiro de 2009, um tremor de terra, de 6,2 graus, atingiu a
Costa Rica, causando prejuízos materiais, além de ceifar vidas.
Em setembro de 2009, tremores de terra, de 7,6 graus, atingiram a
Indonésia, provocando mortes e danos materiais.
Considerando o mapa, os fatos acima citados e seus conhecimentos,
responda:
a) Quais os principais fatores que geram atividades sísmicas no
planeta?
As ocorrências de atividades sísmicas relacionam-se aos
deslocamentos de placas tectônicas. As placas tectônicas podem se
deslocar basicamente de três formas: convergência, divergência e/ou
transcorrência formando correntes magmáticas, resultantes de forças
endógenas. São movimentos lentos e que acabam acumulando enormes
quantidades de energia que periodicamente eclodem em ondas de choque
resultando em terremotos ou, quando no leito marinho, em tsunamis
(ondas gigantescas), para depois se acomodarem e reiniciarem o
processo.
b) Por que, no Brasil, as atividades sísmicas são,
predominantemente, de baixa intensidade?
Qualquer área da crosta terrestre está sujeita a atividades sísmicas.
A diferença está em sua intensidade. O território brasileiro encontra-se
sobre a placa tectônica Sul-Americana na porção centro-leste em área de
terrenos muito antigos, Pré-Cambrianos ou Arque-Proterozoico,
consolidados sobre escudos cristalinos espessos que absorvem a pressão
interna mais intensa, deixando surgir à superfície apenas os eventos de
baixa magnitude. O Brasil fica distante da região de contato entre a placa
Sul-Americana e a placa de Nazca com frequentes sismos de grande
intensidade (Círculo do Fogo).
02. Rocha é um agregado natural composto por um ou vários minerais e,
em alguns casos, resulta da acumulação de materiais orgânicos. As rochas
são classificadas como ígneas metamórficas ou sedimentares.
a) Quais são os processos de formação das rochas metamórficas?
As rochas metamórficas podem ser formadas a partir de
qualquer tipo de rocha, e resultam da ação dos denominados processos
diagenéticos, fundamentalmente, elevadas pressões e temperaturas que
ocorrem em grandes profundidades na crosta terrestre.
04. No dia 26 de dezembro de 2004, logo após o natal, a região indoasiática, mais particularmente Sumatra, foi assolada por um tsumani que
atingiu três continentes e 12 países. Estimou-se o número de 163 mil
mortos apenas na ação direta do tsunami e calculou-se que o número
total de mortes tenha chegado a 300 mil, contando as vítimas de
epidemias, como a cólera, o tifo, etc.
(Adaptados de Paulo Roberto de Morais. “É possível prever as ondas de horror? Mundo em
fúria, ano 1, nº 1, 2005, p. 22-23)
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a) Explique os principais mecanismos que atuam na formação de um
tsunami.
Um tsunami pode formar-se em razão de: movimentação de placas
tectônicas que provocam terremotos nos fundos oceânicos, explosões
vulcânicas de vulcões em áreas costeiras, vulcões submarinos ou
deslizamentos de massas de terra que atingem o oceano
b) Quando ocorre um tsunami, por que as ondas são quase
imperceptíveis em alto mar, enquanto na costa podem atingir até 50
metros de altura?
Ao se propagar pelo oceano, as ondas do tsunami apresentam
comprimento de onda de vários quilômetros e apenas cerca de um metro
de altura, o que faz com que as ondas sejam quase imperceptíveis em alto
mar. No entanto, ao se aproximarem das águas mais rasas da costa, as
ondas vão perdendo velocidade devido ao atrito com a plataforma
continental e aumentam, assim, a sua energia acumulada, o que faz com
que apresentem altura de até 50 metros.
tinham cidades, viviam nus, adoravam vários deuses, não possuíam
Estado e não conheciam a escrita. A economia deles era de subsistência.
Quando os portugueses descobriram o Brasil, os índios
entusiasmaram- se com as roupas, os espelhos e outros presentes
trazidos da Europa. Cidades foram organizadas. Com a ação dos jesuítas,
a partir de 1549, muitos tornaram- se cristãos e aprenderam a ler.
Narrativa histórica 2
05. A teoria da “tectônica de placas”, hoje mais do que comprovada
empiricamente, explica fenômenos como vulcões, terremotos e tsunamis.
No que baseia esta teoria?
A teoria diz que as placas deslizam sobre o magma do interior da
Terra e chocam-se em alguns pontos da crosta ocasionando terremotos,
tsunamis e vulcões.
Antes da chegada dos portugueses, diferentes nações indígenas
viviam nestas terras. Estes povos tinham suas próprias crenças e formas
de organização política e econômica. Alguns deles conheciam a cerâmica,
o trabalho com o algodão, fabricavam armas e instrumentos musicais.
06. Esclareça a diferença entre bens de produção intermediários e bens
de capital.
Bens de produção intermediários são bens que se destinam ao
consumo de outras industrias para concluir o processo produtivo.
Bens de Capital refere-se à produção de máquinas e equipamentos.
07. Cite duas características que marcaram a década de 90 no que se
refere ao processo de industrialização no Brasil.
Privatização de empresas estatais
Desconcentração da produção industrial
Quando os portugueses chegaram, impuseram o seu modo de vida
aos indígenas. Condenaram os seus deuses e suas formas de organização.
Muitas tribos indígenas resistiram, mas a colonização provocou a
dizimação física e cultural de diferentes nações indígenas.
08. Cite duas características da produção industrial toyotista.
Produção flexível
Fragmentação da produção industrial
técnocientífica?
Proximidade das grandes universidades e centros de pesquisa
Excelencia da rede de telecomunicações.
As duas histórias apresentadas narram um evento da história do
Brasil. Essas narrativas elaboram cenários diferenciados sobre a relação
entre indígenas e portugueses. Comparando as narrativas históricas
apresentadas,
10. Explique a localização das indústrias de bens de capital.
2?
Como sua função é equipar outras industrias concentram-se nas
grandes regiões industriais.
De forma geral, a diferença de interpretação entre a narrativa 1 e a
narrativa 2 consiste no modo como a relação entre portugueses e
indígenas é compreendida – como positiva e harmônica (visão
eurocêntrica, na primeira narrativa) ou como negativa e conflituosa (visão
não eurocêntrica, na segunda narrativa). É possível decompor as
diferenças narrativas, tal como segue (a banca considerará qualquer
explicação da diferença que remeta aos seguintes pares de oposição:
narrativa
eurocêntrica/não
eurocêntrica;
narrativa
harmônica/conflituosa; civilização/barbárie):
A perspectiva eurocêntrica que orienta a narrativa 1 se expressa nos
seguintes pontos:
•
A história do Brasil tem como marco fundador a chegada dos
portugueses, pressupondo que a presença anterior dos indígenas não é
relevante para servir de marco temporal para a interpretação do evento.
•
A cultura indígena é avaliada a partir dos valores europeus.
Dessa forma, ela é apresentada por meio daqueles elementos culturais
que os indígenas não possuem (cidades e escrita) ou daquilo que, sob o
ponto de vista dos portugueses, era considerado imoral, estranho ou
09. Quais são os fatores locacionais típicos das indústrias da revolução
a) qual a diferença de interpretação entre a narrativa 1 e a narrativa
11. Leia as narrativas históricas a seguir.
Narrativa histórica 1
Em 1500, a história do Brasil começa com o descobrimento desta
terra pelos portugueses. Ao chegar, encontraram os índios, que não
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frágil (viviam nus, adoravam vários deuses, possuíam economia de
subsistência).
•
A história é narrada sem levar em consideração as tensões e os
conflitos. A narrativa sobre a colonização estabelece uma relação de
harmonia entre portugueses e indígenas: não só os indígenas se
entusiasmam com a cultura material trazida da Europa como recebem
passivamente dos jesuítas (civilizadores) os ensinamentos da língua e
religião.
•
A chegada dos portugueses é narrada como positiva, trazendo
o progresso e/ou a civilização (cidades foram organizadas, muitos
aprenderam a ler) e a religião (muitos tornaram-se cristãos).
A segunda narrativa se orienta por uma percepção não eurocêntrica,
que pode ser percebida nos seguintes elementos:
•
Ela valoriza a cultura indígena, reconhecendo a diversidade de
nações indígenas existentes e a peculiaridade de seus modos de vida.
•
A chegada dos portugueses é narrada a partir da noção de
dominação e de conflitos, rejeitando a noção de harmonia. Desta forma, a
narrativa 2 destaca a imposição do modo de vida português, a dizimação
das diferentes nações indígenas e a resistência à colonização.
A partir da análise do mapa e considerando outros conhecimentos
sobre o assunto,
EXPLIQUE um motivo para as Expedições de Apresamento.
As Expedições de Apresamento foram estimuladas pela necessidade
de mão-de-obra no período colonial. Destaca-se, nesse sentido, a primeira
metade do século XVII, período marcado pelo domínio holandês no
Nordeste e a dificuldade das regiões litorâneas não controladas pelos
flamengos de obterem escravos africanos. Assim, regiões como Salvador e
São Vicente necessitavam de mão-de-obra e as bandeiras de
apresamento foram incitadas nessa circunstância.
13. CITE dois processos históricos decorrentes das Expedições de
Apresamento.
Processo 1:
Avanço para o interior da América Portuguesa.
Processo 2:
Destruição das Missões Jesuíticas.
14. COMPARE o tratamento dado aos povos indígenas por parte das
b) Explique o que permite que o mesmo evento histórico seja
narrado de forma diferente.
Um mesmo evento histórico pode ser narrado de forma diferente
porque o conhecimento histórico não se confunde com a experiência
histórica. Ou seja, passado e história são termos distintos. Por isso, para
se produzir história é necessário que o passado (registrado nas fontes
selecionadas pelo historiador) seja interpretado (por meio de conceitos e
sistemas de conceitos, bem como por meio dos valores e das ideias dos
historiadores), de modo a produzir um sentido para a vida humana no
presente. É, portanto, por meio da interpretação das fontes que o
passado se torna história. Estes aspectos podem ser observados nas
formas como a relação entre portugueses e indígenas foram narradas, em
que se destacam (o candidato deve identificar apenas um dos elementos
que levam à explicação da possibilidade narrativa diferente sobre um
mesmo evento):
•
a utilização de imagens distintas, que corrobora perspectivas
diferentes sobre o mesmo evento (há uma seleção de fontes diversas);
•
a identificação do modo de vida indígena, que é caracterizado
em associação à chegada dos europeus (a interpretação das fontes);
•
a adoção de um ponto de vista eurocêntrico e não eurocêntrico
em cada uma das narrativas, que valoriza a cultura indígena ou a nega
(há perspectivas orientadoras distintas
Expedições de Apresamento e das Missões jesuíticas.
Enquanto as expedições de Apresamento tinham como objetivo
capturar e escravizar os índios, as Missões Jesuíticas buscavam proteger
a figura do gentio. O objetivo dos religiosos era expandir a fé católica e
garantir a influência da Santa Sé nas áreas coloniais. Para isso, o papel do
índio seria fundamental, uma vez que os jesuítas se empenhavam na
difusão da fé católica entre os nativos. As Expedições de Apresamento,
entretanto, compreendiam o índio como mercadoria a ser comercializada
nas regiões litorâneas em que eram abastecidas pelos escravos africanos
de maneira precária.
15. O final do século XVIII foi marcado pelo enfraquecimento da
atividade mineradora. Contudo, a extração do ouro e do diamante ao
longo daquele século ocasionou em Minas uma diversificação econômica
e um consequente crescimento populacional sem precedentes. Na
passagem para o século XIX, já se contava ali algo perto de meio milhão
de habitantes. Mesmo quando a mineração perde seu vigor, uma
população deste tamanho movimenta, por si só, uma dinâmica
econômica nada desprezível. E o sul de Minas adquiriu importância
crescente ao produzir gêneros de subsistência para abastecer os centros
urbanos.
CUNHA, Alexandre Mendes. Tropeiros em alta.
Revista de História da Biblioteca Nacional. Edição No. 28. Rio de Janeiro. Janeiro de
2008, p.51 (Adaptado).
12. Bandeiras e Expedições de Apresamento (1550-1720)
Com relação às transformações econômicas e sociais ocorridas em
Minas Gerais entre os séculos XVIII e XIX, responda, de que maneira a
própria economia mineradora trouxe consigo elementos que
favoreceram a superação da crise da extração de ouro e diamantes em
Minas Gerais no final do século XVIII?
Neste item, o candidato deve mencionar as transformações trazidas
pela economia mineira, tais como o aumento populacional e a
diversificação de atividades econômicas (a expansão da produção de
gêneros alimentícios de subsistência, criação de gado, aves e porcos, etc.),
fortalecendo o mercado interno na região. Deve ainda demonstrar que tal
incremento no mercado interno e na população foi importante para
superar os impactos gerados pela decadência da economia mineradora.
16. Grandes civilizações começaram a se formar por volta de 7 mil anos
atrás [...]. Essas civilizações, pelas suas características, são chamadas de
sociedades agrárias ou férteis, mas existem ainda outras denominações,
como Impérios Teocráticos de Regadio.
MONTEIRO, John Manuel.
Negros da Terra: índios e
bandeirantes nas origens de
São Paulo. São Paulo:
Companhia das Letras, 1994,
p. 13. (Adaptado).
ARRUDA, José J. de A; PILETTI, Nelson. Toda a história –
História geral e história do Brasil. São Paulo: Ática, 2000. p. 17.
O texto refere-se ao nascimento das primeiras civilizações humanas
no Crescente Fértil. Sobre este assunto:
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a) identifique três dessas grandes civilizações, uma no continente
africano e duas no asiático.
Espera-se que o candidato possa identificar os seguintes povos do
crescente fértil: no continente asiático: assírios, babilônicos, caldeus,
sumérios, fenícios, hebreus etc; no continente africano: egípcios.
b) Explique o significado da expressão “Impérios Teocráticos de
Regadio”.
Espera-se que o candidato possa identificar a expressão “Impérios
Teocráticos de Regadios” como uma referência ao conjunto de civilizações
que tiveram como características comuns o aproveitamento econômico
dos rios e desenvolvimento de um modelo político que identificava o chefe
político à divindade.
pirâmides, que serviam de sepultura para os faraós e membros de sua
família. Os faraós eram mumificados e embalsamados. Os egípcios
acreditavam que todos se utilizariam do corpo e dos bens materiais numa
outra vida. Aos faraós cabia a melhor mumificação, os mais decorados
sarcófagos e os mais ricos rituais funerários. Tudo isso para reforçar e
imortalizar seu poder.
18. A busca por melhores condições de vida – tanto espaciais quanto
socioculturais – tem sido uma constante na história de homens e
mulheres em todos os tempos.
O que significou para o povo hebreu o episódio da sua história
reconhecido como o Êxodo?
O episódio reconhecido como Êxodo significou, para o povo hebreu,
a libertação de sua condição de povo escravo, submisso aos caprichos dos
mandatários egípcios, e, contrariamente, a possibilidade de acesso a uma
vida social, político-religiosa, e econômica, livre, autônoma e produtiva.
17. Entre as primeiras Civilizações Orientais, a Civilização Egípcia
sobressaiu-se como uma das mais grandiosas e a mais duradoura. As
necessidades de desenvolvimento da agricultura irrigada nas margens do
rio Nilo exigiam uma direção centralizada. Nessas circunstâncias, a
Civilização do Egito Antigo organizou-se em torno de uma Monarquia.
Entre as imagens mais populares ligadas ao Egito Antigo, estão as
pirâmides. As mais conhecidas são as de Gizé, construídas no primeiro
período da história política do Estado Egípcio, entre 3200 e 2300 a.C.,
conhecido como “Antigo Império”, retratadas na Figura abaixo.
19. No fim do século XIX, Frederick Jackson Turner elaborou uma tese
sobre a “fronteira” como definidora do caráter dos Estados Unidos até
então. A força do indivíduo, a democracia, a informalidade e até o caráter
rude estariam presentes no diálogo entre a civilização e a barbárie que a
fronteira propiciava. As tradições europeias foram sendo abandonadas à
medida que o desbravador se aprofundava no território em expansão dos
Estados Unidos.
Em relação à questão da fronteira nos Estados Unidos, responda de
quais grupos ou países essas terras foram sendo retiradas no século XIX?
A questão solicitava a indicação das áreas de expansão territorial
dos Estados Unidos. Poderiam ser indicados como exemplos a retirada de
terras dos indígenas e de domínios pertencentes ao México, à França, à
Inglaterra, à Espanha, à Rússia e ao Havaí.
Disponível em:<www.suapesquisa.com/monumentos/piramides_gize.htm>.
Acesso em: 12 ago. 2010.
a) Mencione e comente duas características do Governo no Egito
Antigo.
Duas características do governo no Egito Antigo
O faraó era considerado um deus vivo, responsável pela proteção e
prosperidade de seu povo (poder teocrático). A realeza divina foi a
instituição básica da civilização egípcia. Para os povos do Egito Antigo, o
rei era um deus, graças ao qual se vivia; era o pai e a mãe dos homens;
um governante com autoridade sobrenatural para recrutar o trabalho em
massa necessário à manutenção do sistema de irrigação. Devido à crença
na condição divina do faraó, acreditava-se que ele tinha o poder de
controlar as forças da natureza em proveito dos egípcios – por exemplo,
provocando as cheias periódicas do Nilo, o que assegurava boas colheitas.
O recrutamento da mão de obra para as necessidades sociais. O
poder do faraó estendia-se a todos os setores da sociedade. Os
camponeses eram recrutados para servir como mineiros ou trabalhadores
nas construções (“servidão coletiva”). O comércio exterior era monopólio
do Estado e conduzido de acordo com as necessidades do reino.
O auxílio dos funcionários no governo do Estado (escribas e vizir).
Como senhor supremo, o faraó comandava um exército de funcionários
que recolhiam impostos, fiscalizavam as obras de irrigação,
administravam projetos de construção, controlavam a terra, mantinham
registros e supervisionavam os armazéns governamentais, onde era
guardado o cereal para o caso de uma má colheita.
A palavra do faraó com poder de lei. Como a palavra do faraó era
considerada uma manifestação divina, o Egito não possuía leis escritas.
Todos os egípcios estavam sujeitos ao faraó e não havia nenhuma
concepção de liberdade política. Eles acreditavam que a instituição da
realeza datava da criação do Universo, era necessária e benéfica aos
seres humanos, e que havia uma ordem divina do cosmos que propiciava
a justiça e a segurança.
20. O que foi o “Destino Manifesto” e qual seu papel nessa expansão?
O Destino Manifesto foi um argumento utilizado pelos norteamericanos de que havia uma manifestação da providência divina que
reconhecia sua excepcionalidade como defensores da liberdade e da
democracia. Tal ideário foi utilizado como legitimador da expansão de
seus domínios territoriais em relação a grupos considerados inferiores.
b) Explique o significado das pirâmides, relacionando-as ao poder no
Egito Antigo.
Significado das pirâmides / poder
A crença na vida após a morte levou à construção de grandes
túmulos, sendo os mais importantes aqueles destinados aos faraós, cujo
poder estava acima de todos. Os mais imponentes túmulos eram as
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