Visualizar

Propaganda
New approaches for standardization and validation of qRT‐PCR assays for
quantitation of yellow fever on clinical samples with high quality
parameters.
Alice Gomes Fernandes, Bio‐manguinhos
Introdução
Gênero Flavivírus, família Flaviviridae;
RNA fita simples positiva;
Genoma completo possui 10.862 nucleotídeos; Três proteínas estruturais e sete não estruturais;
Doença infecciosa viral aguda de curta duração;
Oligossintomática;
Forma fulminante;
Sintomas clássicos de icterícia, albuminúria e hemorragias; 20 a 50% dos casos levam a óbito;
Uma das vacinas mas efetivas e seguras já produzida;
Nos 73 anos decorridos desde seu desenvolvimento, a vacina foi administrada em mais de 540 milhões de pessoas no mundo;
Bio‐Manguinhos (Fiocruz) é reconhecido internacionalmente como fabricante da vacina febre amarela; Alice Gomes Fernandes,
Bio‐Manguinhos
Etapas na produção de uma Vacina
Produção dos antígenos
Produção dos lotes vacinais
Testes clínicos
Análise de eventos adversos
Objetivos
Objetivo Geral
Padronizar e validar a técnica de PCR em tempo real para
a quantificação do vírus da febre amarela em amostras
clínicas e no acompanhamento da cinética viral in vitro;
Objetivos Estabelecer uma correlação entre PFU/mL e a quantidade
Específicos (cópias) de RNA/mL de vírus de febre amarela em
amostras clínicas e em vírus propagado em biorreatores;
Acompanhar a cinética de replicação do vírus da febre
amarela através da PCR em tempo real e do ensaio de
plaque.
Padronização e Validação
Sensibilidade
Precisão
Intermediária
Repetitividade
Linearidade
Mesmo
operador em dias
distintos
Reprodutibilidade
Limite de
quantificação
Limite de
detecção
Operadores
distintos no
mesmo dia
Especificidade e
Especificidade
Analítica
Metodologia
 Sonda TaqMan® e iniciadores usados na
validação, para o alvo correspondente à
região NS5 de Febre amarela (YFV) (Mantel
e cols, 2008)
 Tamanho do amplicom 83 pares de bases.
Extração de RNA
kit “QIAamp Viral RNA Mini” (QIAGEN)
Síntese de DNA complementar
Kit High‐Capacity cDNA Reverse Transcription (Applied Biosystems)
Oligo
oligo (+)
oligo (‐)
Sonda
Especificidade
Febre amarela
Febre amarela
Febre amarela
Sequência 5’‐3’
GCACGGATGTAACAGACTGAAGA
CCAGGCCGAACCTGTCAT
F‐CGACTGTGTGGTCCGGCCCATC‐T
RT‐qPCR
TaqMan® Universal PCRMaster Mix
(Applied Biosystems)
Metodologia
Extraída de Invitrogen user manual. TOPO TA Cloning® Kit for Sequencing Version O. 10 April 2006 25‐0276
Limite de Detecção (LD) e Limite de Quantificação (LQ)
Precisão intermediária
Especificidade e especificidade analítica
Amostra
Ct
Vírus da febre amarela 10⁶ cópias/reação
Vírus da febre amarela 10⁵ cópias/reação
Vírus da febre amarela 10⁴ cópias/reação
Vírus da febre amarela 10³ cópias/reação
Vírus da febre amarela 10² cópias/reação
Vírus do Dengue 1
Vírus do Dengue 2
Vírus do Dengue 3
Vírus da encefalite Japonesa
Controle negativo
19,31
22,76
25,78
29,60
34,54
Indeterminado
Indeterminado
Indeterminado
Indeterminado
Indeterminado
Resultado da validação
o
N
1 2 3 4 Parâmetros de
Avaliação Repetitividade do
método Precisão Intermediária
variando dia - Gisela Precisão Intermediária
variando dia - Alice Precisão Intermediária
variando analista 5 Especificidade Resultado P. sorologico S.
Alto
3,35
S.
Alto
0,71
S.
Alto
2,28
S.
Alto
1,72
S.
médio
1,72
S.
médio
0,45
S.
médio
1,31
S.
médio
1,13
Critério de Aceitação Amostra clínica S.
baixo
2,84
S.
baixo
2,17
S.
baixo
2,22
S.
baixo
2,14
S. Alto 0,62
S. Alto S. Alto 1,07
S. Alto 1,29
S.
médio
2,14
S.
médio
- S.
médio
1,57
S.
médio
1,59
S. baixo
2,74
S. baixo
S. baixo
1,98
S. baixo
CV < 20%
10% 2,08
Conforme Positivo para o vírus de
febre amarela Negativo para os demais
vírus 6 Limite de detecção 7 Limite de quantificação
Diluição 12,5 com o CT médio de 36,14 Diluição 100 com o CT médio 34,16 *Dados analisados pelo SEVAN/Biomanguinhos
**Os critérios utilizados são os adotados pelo Manual da ANVISA, 2003
A determinar
A determinar
Controles Internos da reação
Amostra
Amostra Clínica Baixa
Amostra Clínica Média
Amostra Clínica Alta
Painel Sorológico Alto
Painel Sorológico Baixo
Vírus Reconstituído em Soro
Amostra 1
Amostra 2
Amostra 3
Amostra 4
Amostra 5
Soro Negativo
Ct Febre Amarela
36,40
35,84
34,95
20,96
27,49
20,80
35,25
Indeterminado
Indeterminado
Indeterminado
Indeterminado
Indeterminado
Ct RNAse P
31,30
31,41
31,93
30,43
29,22
29,99
29,99
30,82
31,39
31,78
30,12
30,54
Fator de correlação
Log10 Cópias/mL=7,04
Log10 PFU/mL= 0,974±0,049x7,04‐2,807
Log10 PFU/mL= 4,39
Valor experimental em PFU/mL=4,79
slope: 0,974 interceptor: 2,807 R: 0,96 Log10 PFU/mL = 0,974±0,049 Log10 cópias/mL – 2,807
Conclusão
A validação da metodologia de RT‐qPCR atendem a todos os parâmetros definidos pelo setor de qualidade de Biomanguinhos.
O ideal é a utilização de uma curva padrão plasmidial ao invés de uma estimada por plaque.
O teste de RT‐qPCR para o alvo NS5 do vírus da febre amarela se mostrou altamente específico.
A RNase P e o EXO‐IPC se comportaram como excelentes controles internos.
Confirmamos a existência de uma correlação entre PFU/mL e Cópias/mL.
A técnica de PCR em tempo real se mostrou eficiente para determinação da carga viral do vírus da febre amarela, tanto em amostra in vivo quanto in vitro.
Colaboradores
Instituto Oswaldo Cruz (IOC), FIOCRUZ
Laboratório de Biologia Molecular e Doenças Endêmicas Coordenadora: Drª Constança Britto
Equipe:
Otacílio Moreira
Laboratório de Desenvolvimento Tecnológico em Virologia
Drª Vanessa Salete de Paula
Dr. Marcelo Ribeiro‐Alves
Bio‐Manguinhos, FIOCRUZ
Dr. Marcos da Silva Freire
Laboratório de Tecnologia Virológica
Coordenadora: Anna Maya Yoshida
Equipe:
Sheila Maria de Lima
Gisela Freitas Trindade
Kelly Araujo Lúcio
Renan de Oliveira Vieira
Renata Avim
Renata Carvalho Pereira
Anna Paula Yorio dos Santos Vivane Silva Gomes
Download