Visualização do documento Arlette Geneve - Vindicatio.doc (2593 KB) Baixar Arlette Geneve Vindicatio Arlette Geneve Vindicatio Tradução/Pesquisa: GRH Revisão Inicial: Ceila Sarita Revisão Final e Formatação: Ana Paula G. “ A espada dos vencedores se forja no coração de Roma.” Sinopse: 27 A. C. As intrigas políticas e as traições estão na ordem do dia no Império romano. A ânsia de poder de muitos de seus Senadores os levam a cometer atos reprováveis contra seus próprios aliados e há políticos que estão dispostos a realizar infames assassinatos a fim de que prevaleça sua autoridade, acima de outros. Aradia ignora o que o destino lhe reserva. Seu irmão foi acusado de assassinato e sua família declarada traidora. A única pessoa capaz de ajudá-la na tragédia em que se transformou sua vida é o General Lucio Máximo Magno, o homem pelo qual ela sempre suspirou em silêncio. Os dois unirão esforços para descobrir a verdade e também se conhecerem, longe da influência política de Roma. Comentário da Revisora Ceila: Aradia é uma jovem patrícia que foi obrigada a se casar com um General de Roma, para salvar a vida, por causa da traição que forjaram para cima do irmão dela, o Senador Antonino, que culminou na morte de seus pais e na violação de sua irmã mais velha. Como ela era apaixonada pelo General Máximo desde que se entendia por gente não teve muita dificuldade em aceitar a nova situação. Como não entendia nada de sexo e muito apaixonada, aceitou os conselhos que sua cunhada lhe dava em como segurar o marido na cama... Teve trechos que gargalhei... Coitadinha. Pagou alguns micos...rs Ciumenta? Nem quase. O general, homem tarimbado, não tinha muito tempo para ela, (a coitadinha passou muitas noites a ver “navios”...rs) pois tinha que lidar com as constantes idas e vindas de sua Legião, enquanto investigava a conspiração que havia contra o imperador, onde o irmão dela havia sido acusado de ser o responsável. Em uma das investigações do General, ele vai parar na casa de uma escrava prostituta e ela soube... Caiu a casa!!! Ela foi lá, atestou a saída dele, entrou depois e comprou a escrava e a ameaçou. Ela não devia nem olhar para o General, mas devia ensiná-la todas as manhas amorosas que sabia. Depois chamou o General para um duelo, feriu-o até, mas acabou tudo em f... Ops! Do jeito que ela imaginava. Bem... Depois conto mais. Máximo, o General gostosão, não sentia amor por ela senão o de amigo, pois a conhecia desde pequena. Ah! Ele era daqueles militares que achava que o sexo desviava a mente das estratégias e enfraquecia o espírito de um homem... Coitado! Caiu de quatro. No começo ele até tentou se conter, pois a jovem era muito nova, mas depois da “segunda”... Hum... Já que ela não dava trégua mesmo...rs. Ele nadou de braçada. É um ótimo romance, daqueles que você observa o desenrolar de cada pensamento, de cada atitude do personagem. Não têm as cenas de sexo que estamos acostumadas atualmente, o que me chamou atenção, pois prende a gente na “pureza” do desabrochar de um grande amor. Não tem boca naquilo, ou aquilo na boca, (ela até tentou, pois a cunhada e a escrava prostituta a ensinaram. Ela aprendeu a “manusear” o sexo do marido, em uma leguminosa...rs). Não tem uso da “porta dos fundos”. É “realmente aquilo, naquilo” e segundo a descrição chega “até o umbigo”...rsrsrsrsrs Para quem é romântica é uma história das mais gostosas, pois a pureza do relacionamento é grande. Claro que tem cenas hilárias... Tem uma cena entre eles, que até “minha cara” esquentou de constrangimento por ela. (Imagine!!!) Ela tentou beijar o membro dele e ele não permitiu, pois a boca dela seria para beijar os filhos dele...rs. “Tadinha...rs”. Comentário da Revisora Ana Paula G: Bom, eu sou suspeitíssima para falar...ADORO este período histórico e nem vou comentar que tenho fetiche em general romano..huhahaha...mas, fora de brincadeira, sempre gostei de ler história antiga, principalmente da Roma Império. O livro é uma graça. Como em todos os livros da Arlette o prólogo se estende por vários capítulos (esta autora gosta de apresentar a situação, os personagens, seus sentimentos, personalidade e ações antes de entrar na história propriamente dita), mas isso não se torna cansativo. Gosto muito do estilo dela. Pesquisa bastante e centra bem seus romances, não tem muitas fantasias: eu, pelo menos, sempre me sinto DENTRO DO LIVRO E DO PERÍODO que ela narra. Bem, a Ceila já contou uma parte...huahah...Tem, realmente, trechos hilários da Aradia tentando conquistar o marido: ela não quer um casamento ‘morno’...ela quer paixão!!! A mocinha é muito, mas muito jovem mesmo (pelo que dá a entender, já que ele tem 37 anos e leva mais de 20 anos de vantagem sobre a idade dela...é quase um caso de pedofilia!!!!!!!hauhah).Mas relevem pela época...era mesmo assim...Por ser tão jovem ela é muito insegura...não se contém, não tem truques e o que tem que dizer, diz mesmo...sejam palavras de amor, ódio ou ciúmes. Vou dizer que tem trechos hot, só não são descritos como a gente está acostumada a ler... Aliás, como a Ceila mencionou o duelo dos dois...vou contar pra vocês: depois...ele dá uma ‘surra‘ na Aradia...huahhahahh...e é da forma que vocês estão pensando mesmo: a menina fica acabada!!! Bom, ela estava pedindo e o General já estava há tempos no ‘ora veja’ quase chamando urubú de meu louro...huahha..Adorei o livrinho!!! Super-romântico! Prólogo Castro de Aracillum, ano 26 A. C. O povoado havia sido submetido a um forte assédio. Os habitantes puderam resistir durante algum tempo. Entretanto, terminaram dobrando- se às cinco legiões romanas que César Augusto e seus generais comandavam, entre eles, Cayo Antístio Veto. As cinco legiões rodearam o povoado com três acampamentos. As táticas utilizadas pelas tribos de astures e cántabros consistiram em ataques esporádicos evitando o ataque direto sobre as forças romanas. Eram cientes de sua inferioridade numérica, do escasso armamento e também de sua vulnerabilidade em campo aberto. Ter mais conhecimento o território abrupto e montanhoso lhes permitiu fazer ofensivas rápidas e de surpresa mediante o uso de armas arrojadas, com emboscadas e ataques de grande mobilidade, seguidos de uma ágil retirada que causava graves danos às forças romanas e suas linhas de abastecimento. Mas as legiões romanas não desistiam em seu empenho de dominá-los, e por esse motivo, construíram muros, cercas e trincheiras, com o objetivo de evitar a fuga dos habitantes. Os combatentes, embora resistissem com grande força e por longo tempo, não puderam evitar que Castro fosse tomado e posteriormente arrasado completamente. Durante o assédio e ataque, a fumaça subia indolente pelos telhados das moradias, e escurecia o ar com uma premonição mortal. Os gritos dos legionários que erguiam suas espadas eram audíveis a dezenas de metros de distância, enquanto que as línguas de fogo seguiam lambendo os tijolos de barro cru e a ressecada madeira. Convertia em cinza tudo o que tocavam. Consumiam-no até as últimas consequências. O estrondo do [1]aríete, bem como o relincho dos cavalos fazia com que o dia parecesse ainda mais caótico. Assobiavam flechas incendiárias, rugia o fogo grego que as catapultas lançavam de forma constante. Inclusive se podia ouvir o som dos ossos quebrando e da carne desmembrada pelo fio do metal afiado. Figuras humanas corriam com o rosto marcado pela fuligem do fogo vingativo, e o veneno do ódio misturado ao medo aparecia em suas pupilas. O sangue tingia de vermelho solo gelado. Entretanto, os habitantes de Castro continuavam resistindo, a serem dominados pelo grande poder romano, embora alguns começassem a compreender que a batalha estava completamente perdida. As táticas militares e o numeroso exército invasor eram horripilantes e aterradores. Mas os habitantes de Aracillum deixavam provas de seu amor à liberdade, de seu apego à independência: não seriam prisioneiros de ninguém. Podia-se notar a distância, as mães que empunhavam a arma com a qual tinham ceifado a vida de inocentes antes que caíssem nas mãos do vencedor. Filhos, que instigados por seus próprios familiares, agiam em decorrência e tiravam com um fio traidor, a vida de seus pais e irmãos. Os guerreiros que haviam lutado com firmeza e coragem se jogavam nas chamas quando contemplavam às mulheres que tiravam as suas, depois de acabar com seus companheiros de cativeiro. E mesmo os fortes guerrilheiros, ao observar o massacre sem sentido começaram a se suicidar tomando um veneno, uma poção preparada com sementes de [2]Tejo, em beberagens que preparadas de antemão. A maioria dos habitantes de Aracillum preferiu se matar que morrer de fome ou pela escravidão. Lucio Máximo Magno, General da legião VI Victrix, observou arrasado o Castro, passando a mão no cabelo, com cansaço. Os corpos sem vida dos hispânicos cobriam a verde vegetação até onde a vista alcançava, e a cor inconfundível do sangue tingia as pedras da passagem como se fossem um mosaico de barro cozido. Lamentava a perda de vidas humanas, mas depois de meses de sangrentas batalhas finalmente Aracillum tinha sido tomada e a paz mostrava sua presença na [3]Hispânia. — Uma grande vitória para César. — Assinalou Cayo Antístio Veto. Máximo o fitou com um estranho brilho nos olhos. — Uma grande vitória para Roma. — Opinou com uma voz que denunciava certa ansiedade misturada com cansaço. Finalmente retornavam para casa. Retornavam à grandiosa cidade de Roma. Primeira Parte Capítulo I Roma resplandecia transbordante de vitória. Os balcões das casas senhoriais e das moradias mais humildes estavam profusamente decorados com bandeirolas, brasões e tapeçarias. Os cidadãos apareciam para aclamar os vencedores, com aplausos e gritos de vitória, a passagem do séquito. A honra militar mais desejada pelos romanos era o triunfo e só se concedia ao General e chefe que alcançava uma grande vitória. Então César Augusto fazia sua entrada no Campo de Marte, para receber tão excelsa honra por seu triunfo na Hispânia. A pé, os amigos, parentes e legionários acompanhavam gritando vivas a plenos pulmões. A túnica que o vestia era bordada com Palmas nas barras. Uma toga vermelha com ornamentos de ouro completava o traje; uma coroa de louro, que havia adquirido o direito de sempre usar; e um cetro de mármore, coroado por uma águia. O passeio triunfal acontecia em Roma, com o exército das legiões romanas. Um grande sacrifício devia ser ofertado ao templo de Júpiter Capitolino, como agradecimento. A finalidade era mostrar ao povo de Roma toda a glória adquirida, assim como a riqueza conquistada. O glorioso desfile militar se iniciava em primeiro lugar com os carros de troféus de guerra. Os prisioneiros vinham em segundo lugar. O ouro adquirido os seguia de perto. Todos os cidadãos romanos queriam congratular o grande vencedor. Para o vencedor era um dia magnífico. O exército ficou à espera no Campo de Marte, porque não podia transpassar as muralhas servianas. César Augusto estava em uma [4]cuadriga puxada por quatro cavalos em fila, e seus [5]lictores o acompanhavam e com os quais entrou no templo para oferecer ao deus, seus louros de vitória. A seguir começou uma grande festa para todo o povo de Roma. Na colina do Palatino, uma das sete colinas de Roma, e no interior de uma sala do palácio encontravam-se dois generais da completa confiança de César: Cayo Antístio Veto e Lucio Máximo Magno. Os dois tinham participado do assédio e posterior vitória do último baluarte hispânico conquistado, Aracillum, e esperavam com infinita paciência a chegada de César, para uma celebração em sua residência particular. O encorpado vinho na taça de prata parecia que ser mais doce, e a música que se ouvia ao fundo aumentava o sentimento de euforia. Os dois militares aguardavam, um deles estava sentado em uma [6]sela castrensis. O outro estava em pé e observando o movimento lá fora, ao mesmo tempo em que bebia o vinho dos vencedores. Transmitia uma imagem de serenidade, percepção mais afastada, que mostrava quando intervinha nas sangrentas batalhas que havia compartilhado tanto com Antístio, como com César. Cayo Antístio se removeu impaciente onde estava sentado. A sela castrensis não tinha respaldo e suas guardas eram baixas; e por ser dobrável podia ser transportada com muita facilidade. Os magistrados e os chefes militares em campanha utilizavam-na com assiduidade. Cayo Antístio se sentiu honrado por Augusto ter disposto sua casa, mostrando uma preferência sem igual. — A celebração durará vários dias. — A voz de Antístio soou com a segurança de alguém que se acredita e se orgulha do que faz. Máximo voltou o rosto para fitar o homem que o havia comandado em Aracillum, com um sentido de estratégia insuperável. Era um militar de liderança indiscutível, além de um bom homem. Filho de um cônsul de Roma havia começado sua carreira política como magistrado monetário. Máximo sabia que ele obteria futuras campanhas ainda mais gloriosas. — Roma merece este triunfo. — Apontou Máximo de forma direta, porque ele não era um homem de muitas palavras, embora de ações determinantes. Estava desejando voltar para casa e abraçar sua mãe e sua irmã. Tinha ficado muito tempo afastado delas e a espera se tornava interminável. A guerra esgotava os homens. Consumia-lhes o espírito. — O que pensa fazer agora que há paz na Hispânia? — A pergunta de Antístio lhe soou um tanto estranha. Que fazia um militar quando deixava de combater? Perguntou-se com o olhar perdido no vazio. Voltar a combater! Respondeu-se com veemência. Roma havia aberto vários frentes na Britânia e na Germânia. A guerra nunca acabava para homens como ele. Não obstante, suas palavras mostraram algo muito diferente de seus pensamentos. — Se o imperador permitir retomarei as obras de construção de minha casa na colônia [7]Iulia Augusta Emerita. — Respondeu conciso. A colônia Iulia Augusta Emerita era uma nova cidade romana, centro importante da nova província hispânica da Lusitânia. A tribo Papiria, das trinta e cinco tribos que se atribuía todo cidadão romano para exercer seu direito de voto nos comícios de tribos havia sido escolhida por Augusto para inscrever os cidadãos romanos da colônia Augusta Emerita. E incluía a prefeitura de Turgalium e os da colônia Augusta Assina Astigi. A colônia criada por Augusto estava se convertendo em uma próspera e florescente cidade. ... Arquivo da conta: patifantinel Outros arquivos desta pasta: Amanda Quick - A Imprudente.doc (2302 KB) Alyssa Morgan - Série Warlords 1 - A Promessa do Senhor da Guerra - GRH.doc (371 KB) Alyssa Morgan - Série Warlords 2 - A Vingança de Warlord.docx (257 KB) Amanda Quick - Amor Mágico.doc (1365 KB) Amanda Quick - Ao chegar a meia-noite.pdf (1774 KB) Outros arquivos desta conta: 62 Livros de Origami Documentos Galeria Lynsay Sands Multi-Altoras Relatar se os regulamentos foram violados Página inicial Contacta-nos Ajuda Opções Termos e condições Política de privacidade Reportar abuso Copyright © 2012 Minhateca.com.br