ENGENHARIA/ENGINEERING 55 ESTUDO DA VIABILIDADE ECONÔMICA DA IMPLANTAÇÃO RESIDENCIAL DE PAINÉIS FOTOVOLTAICOS AUTÔNOMOS NO MUNICÍPIO DE UBERABA/MG CUNHA, G.H.B 1; GOUVÊA, L.R 2 1 Mestre em Engenharia Elétrica, Faculdade de Engenharia Elétrica – FEELT da Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia (MG), e-mail: [email protected]. 2 Pós-Graduando em Geração de Energia, Faculdades Associadas de Uberaba, Uberaba (MG), e-mail: [email protected]. RESUMO: Nas últimas décadas o consumo mundial de energia tem se tornado um dos grandes desafios a ser superado pelo homem. A busca por fontes de energias renováveis e não poluentes tem sido uma das estratégias de diversificar a matriz energética de países, de modo que estes atinjam uma produção sustentável e independente. O Brasil possui várias alternativas de fontes renováveis e pouco exploradas de energia, nos colocando em uma posição privilegiada perante outros países. A posição geográfica do nosso país destaca o nosso potencial de energia solar fotovoltaica, até então pouco explorado. O presente trabalho visa apresentar o tempo de retorno financeiro em projetos de aplicação de painéis fotovoltaicos como opção para redução do consumo de energia elétrica convencional em uma residência com consumo médio mensal de 190 kWh em nosso município. PALAVRAS CHAVE: Energia solar fotovoltaica. Fontes de energias renováveis. Viabilidade econômica. ECONOMIC FEASIBILITY STUDY OF THE IMPLEMENTATION OF RESIDENTIAL PHOTOVOLTAIC PANELS IN THE MUNICIPALITY OF INDEPENDENT UBERABA / MG ABSTRACT: In recent decades, global energy consumption has become a major challenge to be overcome by man. The search for renewable energy sources and clean has been one of the strategies to diversify the energy mix of countries, so that they achieve a sustainable and independent. Brazil has several alternatives of renewable energy and little explored, putting us in a privileged position against other countries. The geographical position of our country highlights our potential for solar photovoltaics, hitherto unexplored. This paper presents the turnaround time financial application projects photovoltaic panels as an option for reducing consumption of conventional electricity in a residence with average monthly consumption of 190 kWh in our municipality. KEY WORDS: Economic viability. Renewable energy sources. Solar photovoltaic energy. INTRODUÇÃO O crescimento da população mundial, agregado ao desenvolvimento tecnológico e o aumento acelerado da demanda de energia elétrica por parte das indústrias, a necessidade de diminuir a dependência de combustíveis fósseis e a preferência por fontes de energia que não poluem tem levado à busca de novas fontes de energia. Embora ainda tímidas e com participação muito reduzida na matriz energética mundial, o uso das fontes alternativas vem crescendo muito em todo planeta (VILLALVA; GAZOLI, 2012). Relatório da Agência Internacional de Energia mostra como tem crescido o consumo de energia elétrica no mundo desde 1980 e faz uma previsão de como será esse consumo até 2030. Em 1980 o mundo todo consumia cerca de 7.000 GWh de eletricidade. Segundo previsões desta mesma agência, esse número vai subir para quase 30.000 TWh em 2030. Uma das possíveis soluções para o problema é a cogeração de energia elétrica, apresentando-a como uma solução para o futuro, pois a partir das novas tecnologias é possível, no próprio local de consumo, transformar e disponibilizar energia elétrica em quantidade suficiente FAZU em Revista, Uberaba, n.10, p. 55-59, 2013 com alta eficiência já que não ocorrem perdas por transporte de energia em alta tensão. Sendo assim, a disponibilização de energia elétrica a partir do aproveitamento da energia solar através de painéis fotovoltaicos, e a sua conexão com a rede elétrica de distribuição, é uma realidade em diversos países e vem crescendo e se consolidando como uma forma sustentável de obtenção de eletricidade (LISITA, 2005), caracterizando-se como um processo de cogeração. Nos painéis fotovoltaicos, a radiação solar que incide sobre o planeta Terra, de forma abundante, podendo inclusive ser considerada uma fonte inesgotável, é absorvida por um conjunto de células fotovoltaicas. Essas células são compostas por uma mistura de material semicondutor (silício) e uma substância dopante, a exemplo do Boro, que ao receber radiação solar, resulta no deslocamento de elétrons e em decorrência disso a geração de corrente elétrica. Atualmente a energia solar fotovoltaica no Brasil é empregada principalmente em pequenos sistemas isolados ou autônomos instalados em locais não atendidos pela rede elétrica, em regiões de difícil acesso ou onde a instalação de linhas de transmissão de energia elétrica não é economicamente viável (VILLALVA; GAZOLI, 2012). ENGENHARIA/ENGINEERING 56 É possível determinar para uma latitude geográfica um ângulo de inclinação que possibilite uma boa produção média de energia ao longo do ano (VILLALVA; GAZOLI, 2012). O objetivo deste trabalho é verificar a viabilidade econômica de um projeto de conversão de energia solar em energia elétrica para uma residência que apresenta um consumo elétrico médio mensal de 190 KWh a partir da utilização de painéis fotovoltaicos no município de Uberaba/MG. Figura 1 – Variação do consumo mensal de energia elétrica em KWh no período de maio de 2012 a abril de 2013. MATERIAL E MÉTODOS Para o desenvolvimento deste artigo foi realizado um estudo do local para implantação do sistema fotovoltaico sendo identificado como uma residência familiar, localizada na cidade de Uberaba/MG, residência esta espaçada de regiões de sombreamento, o local caracteriza-se como uma área disponível para instalação de painéis fotovoltaicos de 100,00 m² correspondentes à área de cobertura da residência. A determinação do consumo médio mensal e diário de energia elétrica desta residência, custos com pagamento pelo consumo de energia elétrica e demais informações foram extraídas das faturas mensais referentes ao período compreendido entre o mês de maio do ano de 2012 ao mês de abril do corrente ano, conforme demonstrado na Tab. 1. Tabela 1 – Detalhamento do consumo de energia elétrica no período. Consumo médio (KWh) Custo (R$) Dias de Consumo mês Média diária (KWh/dia) maio 214 150,85 31 6,9 jun. 192 122,36 30 jul. 210 146,98 31 Mês Para um melhor aproveitamento do potencial energético solar, os painéis fotovoltaicos devem ser posicionados de forma adequada. Considerando que o município de Uberaba/MG está localizado no hemisfério sul, a orientação solar favorável para os painéis é que os mesmos sejam instalados com a sua superfície direcionada para o norte geográfico. A TAB. 2 mostra o ângulo de inclinação recomendado para diversas faixas de latitude geográfica. Não se recomenda a instalação com ângulos de inclinação inferiores a 10º para evitar o acúmulo de poeira sobre as placas. Tabela 2 – Escolha do ângulo de inclinação do módulo solar. Latitude geográfica do local Ângulo de inclinação recomendado 6,4 0º a 10º α=10º 6,77 11º a 20º α=latitude α=latitude + 5º ago. 159 106,18 31 5,12 21º a 30º set. 185 124,30 30 6,17 31º a 40º α=latitude + 10º out. 202 141,27 31 6,51 41º ou mais α=latitude + 15º nov. 191 127,23 30 6,37 dez. 168 112,90 31 5,42 jan. 201 139,80 31 6,48 fev. 169 101,62 28 6,03 mar. 189 103,28 31 6,09 abr. 199 107,31 30 6,64 Somatório 2279 1484,08 365 - Média 189,92 123,67 30 6,24 A partir do gráfico representado pela FIG. 1 pode-se verificar a variação do consumo de energia elétrica na residência no período. FAZU em Revista, Uberaba, n.10, p. 55-59, 2013 Fonte: Installation and Safety Manual of the Bosch Solar Modules, 2013. Considerando que o município de Uberaba/MG está situado com latitude sul de 19º, o ângulo de inclinação dos painéis fotovoltaicos deve ser também de 19º. O sistema de painéis fotovoltaicos autônomos utilizados no projeto é composto por baterias de chumbo ácido de 12 V com descarga máxima de profundidade de 50% e que armazenam energia por dois dias de uso, utiliza um controlador de carga convencional do tipo liga/desliga, ainda o sistema é formado por módulos fotovoltaicos do modelo LD135R9W do fabricante LG, a tensão de alimentação dos equipamentos é de 127 V e a tensão do banco de baterias é de 24 V. Conforme a FIG. 2, o município de Uberaba/MG está localizado em uma região que recebe uma insolação anual média diária de 7 horas. ENGENHARIA/ENGINEERING 57 Figura 2 – Insolação diária, média anual PM = Potência do módulo [W] H s = Horas diárias de insolação [horas] A potência do módulo é calculada pela Eq. 2: PM = ISC * VBAT (2) sendo: ISC = Corrente de curto circuito do módulo [A] VBAT = Tensão da bateria ou banco de baterias [V] Para esse caso a potência produzida pelo módulo será: PM = 81,96W E a energia média produzida pelo mesmo módulo diariamente será: Fonte: Atlas Solarimétrico do Brasil, 2000. Primeiramente será realizado o cálculo da energia produzida por cada módulo fotovoltaico utilizando o método da corrente máxima do módulo. Segundo Villalva e Gazoli (2012, p. 137), o método da corrente máxima do módulo considera-se que não é possível ter o aproveitamento máximo da energia solar, pois o sistema fotovoltaico não está equipado com o recurso de MPPT (rastreamento do ponto de máxima potência do módulo). Para esse cálculo da energia produzida pelo módulo, utilizaremos características do módulo em sua folha de dados. Para o desenvolvimento desses cálculos será utilizada as características NOCT (condições normais de operação do módulo), conforme apresentado pela Tab. 3. Essas condições condizem de forma apropriada para o presente estudo. Tabela 3 - Características em NOCT do módulo LD135R9W. Potência máxima 98,23 W Tensão de máxima potência Corrente de máxima potência 15,54 V Tensão de circuito aberto 19,99 V Corrente de curto circuito 6,83 A A energia consumida diariamente pelo sistema fotovoltaico autônomo em pauta conforme a Tab. 1 é de 6,24 KWh, logo a energia média armazenada pelo banco de baterias é: E A = 12,480 KWh Determinar o número de baterias em série, para isso utilizaremos a Eq. 3: N BS = VBANCO / VVBAT (3) sendo: N BS = Número de baterias ligadas em série VBANCO = Tensão do banco de baterias [V] VVBAT = Tensão da bateria utilizada [V] Logo o número de baterias ligadas em série no nosso sistema será: 6,32 A N BS = 2 Fonte: Folha de dados Off-grid Solar Module LD135R9W / LD130R9W / LD125R9W O cálculo da energia produzida pelo módulo por esse método é feito pela Eq. 1: E P = PM * H s E P = 573,72Wh (1) sendo: E P = Energia produzida pelo módulo diariamente A capacidade do banco de baterias é determinada pela Eq. 4: C BANCO = E A / VBANCO (4) sendo: C BANCO = Capacidade de carga do banco de baterias em ampere hora [Ah] E A = Energia armazenada no banco de baterias [Wh] VVBANCO = Tensão do banco de baterias [V] [Wh] FAZU em Revista, Uberaba, n.10, p. 55-59, 2013 ENGENHARIA/ENGINEERING 58 Logo a capacidade do banco de baterias empregado será: C BANCO = 520 Ah A energia armazenada também pode ser calculada pela Eq. 5: E A =E C / PD (5) sendo: E C = Energia consumida [Wh] PD = Profundidade de descarga permitida [%] Logo a energia armazenada pelo banco será: E A = 12,480 KWh Determinar o número de baterias em paralelo para constituir o banco com a capacidade desejada utilizando-se a Eq. 6: N BP = C BANCO / C BAT (6) sendo: N BP = Número de conjuntos de baterias ligados em paralelo C BANCO = Capacidade de carga do banco de baterias em ampere hora [Ah] C BAT = Capacidade de carga de cada bateria em ampere hora [Ah] Logo o número de conjuntos de baterias ligados em paralelo no nosso sistema, utilizando-se baterias com capacidade de carga de 240 Ah será: N BP = 2,16 O número 2,16 pode ser alterado para 2 ou 3, neste projeto utilizaremos 3 conjuntos de baterias ligados em série. Devemos calcular o número de módulos utilizados no sistema, o qual é determinado pela Eq. 7: N = Ec / EP (7) sendo: N = Número de módulos empregados no sistema Logo o número de módulos empregados no sistema será: N = 10,87 FAZU em Revista, Uberaba, n.10, p. 55-59, 2013 O nosso sistema será composto por 10 módulos fotovoltaicos, considerando que para o modelo de módulo LD135R9W obrigatoriamente serão utilizados 2 módulos em série, visto que a tensão de operação é de 12 V e a tensão de operação do sistema é de 24 V. Por fim devemos dimensionar o controlador de carga a ser utilizado em nosso sistema, as especificações do controlador de carga leva em conta dois parâmetros, sendo a tensão de operação e a corrente elétrica máxima fornecida pelos módulos. A corrente máxima fornecida por cada módulo LD135R9W, de acordo com a folha de dados do fabricante, é a corrente de curto circuito na condição STC (condições padrão de teste do módulo), que neste caso tem um valor de 8,41 A, conforme informações apontadas pela TAB. 4. Tabela 4 - Características em SCT do módulo LD135R9W. Potência máxima Tensão média de pico a pico Corrente média de pico a pico 17,25 V Tensão de circuito aberto 21,80 V Corrente de curto circuito 8,41 A Eficiência do módulo 135 W 7,90 A 13,70 % Fonte: Folha de dados Off-grid Solar Module LD135R9W / LD130R9W / LD125R9W O conjunto de 10 módulos fotovoltaicos, possui 2 módulos em série e 5 conjuntos de módulos em paralelo, o que resulta uma corrente elétrica máxima de 42,05 A. A corrente máxima fornecida pelos módulos pode ser corrigida com um fator de segurança de 30% para garantir que a corrente máxima do controlador especificado não será excedida em nenhuma hipótese (VILLALVA; GAZOLI, 2012). Neste projeto a corrente máxima será de 42,05 * 1,3, totalizando 54,67 A. O controlador de carga empregado nesse sistema deve operar na tensão de 24 V e suportar a corrente máxima de 54,67. Neste plano empregaremos um controlador de carga com as especificações de 24 V e 60 A e um inversor de 24 VCC/127 VCA/1000 W. A organização do nosso sistema é composta por: 10 módulos LG, modelo LD135R9W 6 baterias de 240 Ah/12 V Um controlador de carga 24 V/60 A Um inversor 24 VCC/127 VCA/1000 W RESULTADOS E DISCUSSÃO A TAB. 5 nos demonstra a variação da energia elétrica gerada pelos painéis ao longo do período deste estudo, observa-se que esta alteração ocorre devido a modificação de horas diárias de insolação durante os meses de maio à abril. Esses valores permitem estimar a energia gerada mês a mês pelos painéis, a partir do emprego da Eq. ENGENHARIA/ENGINEERING 59 1 com os dados extraídos da Tab. 5. Os resultados são apontados na tabela abaixo: Tabela 5 – Estimativa de energia fornecida mensalmente pelos painéis fotovoltaicos Mês Média de Dias de horas Consumo diárias de mês insolação Potência instalada (KWh) Energia (KWh/mês) 203,26 maio 31 8 819,6 jun. 30 8 819,6 196,7 jul. 31 8 819,6 203,26 ago. 31 8 819,6 203,26 set. 30 7 819,6 172,11 out. 31 7 819,6 177,85 nov. 30 7 819,6 172,11 dez. 31 5 819,6 127,04 jan. 31 6 819,6 152,45 fev. 28 6 819,6 137,7 mar. 31 7 819,6 177,82 abr. 30 7 819,6 172,11 Energia gerada durante o período 2095,72 A partir das informações fornecidas pela Tab. 1, a qual nos apresenta o consumo anual de energia elétrica e o somatório dos custos mensais pelo consumo desta mesma energia durante o período, verifica-se que o custo médio por KWh foi na grandeza de R$ 0,65. De acordo com a TAB. 5, no período do mês maio do ano de 2012 ao mês abr. do ano de 2013 o sistema forneceu 2095,72 KWh de energia elétrica para a residência, gerando uma economia de R$ 1362,22, ou seja, esse valor representa uma economia de 92% com os custos com pagamento de tarifas de energia elétrica convencional à concessionária. Os custos de aquisição dos equipamentos somam R$ 7000,00 para a compra dos 10 painéis fotovoltaicos, R$ 1500,00 para a compra do inversor de frequência, R$ 1300,00 para a compra do controlador de carga e R$ 5400,00 para a compra de 06 baterias. Não foram contabilizados no presente estudo os custo com a mão de obra de instalação dos equipamentos e demais agregados. O custo total com a compra dos equipamentos somou a quantia de R$ 15200,00 e valor economizado anualmente pela utilização da energia produzida pelo sistema na ordem de R$1362,22, calculando o tempo retorno, o investimento inicial realizado será amortizado em 11 anos. Considerando que os painéis fotovoltaicos utilizados neste projeto de acordo com o fabricante possuem uma vida útil de 25 anos de conversão de energia solar em energia elétrica é economicamente viável a sua implantação. CONCLUSÃO O aumento da preocupação em relação as questões ambientais, a busca por uma maior eficiência energética e FAZU em Revista, Uberaba, n.10, p. 55-59, 2013 a procura de novas soluções para geração de energia elétrica, os sistemas solares fotovoltaicos autônomos estão se tornando uma alternativa. O emprego do potencial energético solar para aquisição de energia elétrica se apresenta como alternativa sustentável para a matriz energética, por se tratar de uma fonte de energia considerada inesgotável e que, em comparação com as fontes energéticas convencionais, a exemplo da energia elétrica obtida em usinas hidrelétricas e termelétricas, gera menos resíduo e causa impactos ambientais em menor escala. O estudo apresentou que devido a posição geográfica de nosso município, o sistema empregado apresentou um alto rendimento para a geração de energia elétrica, verificou-se também que o tempo de amortização do investimento financeiro representa menos de 50% da vida útil dos painéis fotovoltaicos. Diante do exposto esta alternativa de gerar energia elétrica no nosso município sem dúvida é extremamente viável a sua implantação. REFERÊNCIAS LG. Off-grid Solar Module: LD135R9W / LD130R9W / LD125R9W. Coreia: [s.n.], 2011. Disponível em: <http://www.lg-solar.com>. Acesso em: 04 jun. 2013. LISITA, O. Sistemas fotovoltaicos conectados à rede. Estudo de caso – 3 KWp instalados no estacionamento do IEE-SP. 2005. 87 f. Dissertação (Mestrado em Energia) – Instituto de Física, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2005. RUTHER, R. Edifícios solares fotovoltaicos : o potencial da geração solar fotovoltaica integrada a edificações urbanas e interligada à rede elétrica pública no Brasil. 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