megha magazine - projeto gráfico - ed 25, estendida, 14-11

Propaganda
A catarata é uma causa comum de baixa visual. Na maior parte
dos pacientes, é causada por uma mudança na composição química
do cristalino. Ela pode se desenvolver em crianças e adultos
A catarata é uma das causas mais
comuns de baixa visual. A catarata é
a opacificação do cristalino, a lente
normalmente clara e transparente do
olho sendo uma das causas mais comuns
de baixa visual. Os sintomas comuns
da catarata incluem embaçamento da
visão, ofuscamento ou sensibilidade à
luz, mudança frequente de receita para
óculos, dupla visão num olho, necessidade de luz mais forte para leitura,
fraca visão noturna, visão desbotada ou
amarelada. O comprometimento visual
depende do tamanho, intensidade e
localização das opacidades no cristalino.
Opacidades próximas do centro do
cristalino podem afetar mais a visão.
Na maior parte dos pacientes, a
catarata é causada por uma mudança
na composição química do cristalino
podendo desenvolver em crianças e
adultos. Quando ocorre em crianças, pode
ser hereditária ou causada por infecção
ou inflamação que tenha comprometido
a mãe e o feto. Neste caso, está presente
no nascimento e é chamada de catarata
congênita. O tipo mais comum de catarata
é a relacionada ao envelhecimento.
Vários fatores contribuem para
a formação de catarata como história
familiar; doenças crônicas como
diabetes, trauma ocular, uso de medicamentos como corticoides, exposição a luz
do sol por longos períodos sem proteção,
cirurgia ocular prévia entre outros.
A catarata geralmente não pode ser
vista sem a utilização de instrumentos
adequados. Eventualmente, a pupila, que
normalmente é negra, pode se apresentar
amarelada ou branca. Um cuidadoso
exame feito pelo oftalmologista pode
detectar a presença e a severidade da
catarata, assim como outras condições
que possam causar visão embaçada ou
desconforto visual. A progressão da
catarata é variável, podendo variar até
mesmo de um olho para o outro numa
mesma época. Na maior parte dos casos,
a catarata decorrente do envelhecimento progride gradualmente por vários
anos. Em pessoas mais jovens e nas
portadoras de diabetes, a catarata pode
avançar rapidamente, levando a uma
deterioração da visão em poucos meses.
Não é possível prever com exatidão
o desenvolvimento de uma catarata.
A cirurgia é o único meio ao qual o
oftalmologista pode recorrer para tratar
a catarata. Se os sintomas da catarata
forem discretos, é possível que a simples
mudança dos óculos possa resultar em
uma melhora da visão. Até o presente, não
há nenhum medicamento, suplemento
dietético, exercício ou dispositivo óptico
capaz de prevenir ou curar a catarata.
A proteção contra a luz solar excessiva
pode contribuir para prevenir ou
retardar o progresso da catarata. Óculos
de sol ou lentes que filtram os raios
ultravioletas (UV) fornecem esta proteção.
A cirurgia de catarata deve ser
considerada quando causar diminuição
visual que interfira nas atividades
cotidianas. Não é verdade que, para
ser removida, a catarata deva estar
“madura”. A cirurgia pode ser feita
quando as necessidades visuais exijam.
O paciente deve avaliar se sua visão lhe
permite executar seus afazeres como
dirigir com segurança, ler e assistir
televisão com conforto. O paciente e
seu oftalmologista devem decidir em
conjunto sobre a ocasião mais convenie nt e para a remoção da catarata, de
acordo com as necessidades pessoais.
A Facectomia, como é chamada a
cirurgia, é uma das mais realizadas no
mundo, sendo 95% delas sem complicações. Durante o ato cirurgico, que
habitualmente é realizado sob anestesia
local, o cristalino opaco é retirado e
substituído por uma lente intra-ocular.
O grau da lente a ser implantada,
geralmente, é calculado de maneira
a deixar o paciente com menor grau
possível para visão à distância. Na atualidade, existem lentes intra-oculares para
correção de miopia, hipermetropia,
astigmatismo e até mesmo presbiopia,
quando são usadas lentes multifocais. O
oftalmologista faz esta operação delicada
utilizando um microscópio, instrumentos
miniaturizados e outros dispositivos
de alta tecnologia. Numa das técnicas
utilizadas denominada facoemulsificação,
a catarata é dissolvida e a seguir aspirada
por um instrumento introduzido no olho
através de uma uma incisão de 2,2 mm.
Após a cirurgia de catarata,
o paciente pode retornar quase que
imediatamente às suas atividades, exceto
as mais cansativas. Colírios são utilizados
nos pós-operatórios, conforme orientação
do oftalmologista. Várias consultas
são necessárias no pós-operatorio para
avaliação do resultado obtido. Utilizase um aparelho chamado facoemulsificador, que dissolve e aspira a catarata.
Aproximadamente
40%
das
pessoas operadas de catarata apresentam
opacidade da cápsula posterior
do cristalino, preservada durante
a cirurgia para servir de suporte
para a lente intraocular. Quando
isso acontece, uma pequena
abertura é feita na capsula opaca,
utilizando-se um tipo especial de
laser chamado YAG, restaurandose a visão. Trata-se de um procedimento rápido, simples e indolor,
realizado com anestesia tópica
na forma de colírio. Eventualmente, outras causas além da
catarata podem contribuir para a
diminuição da visão, em particular
aquelas relacionadas à retina e
ao nervo óptico. A presença e
severidade destas condições, pode
impedir uma recuperação total da
visão após a retirada da catarata.
Em Destaque!
CATARATA
Ricardo Antonio Pereira, Doutorado em
Oftalmologia pela UNB (Área Catarata), Fellow
em Glaucoma em Boston c(EUA), especialista em
segmento anterior
INSTITUTO PANAMERICANO DA VISÃO
62 | 3096 8108
www.ipvisao.com.br
[email protected]
megha magazine
33
Download