período anterior ao aparecimento da escrita Portocarrero, 2010. Surgimento da Escrita +/- 4000 a.C à Queda do Império Romano do Ocidente, em 476 d.C Templo de Luxor - Egito Antigo A Esfinge de Gizé Templo da rainha Hatshepsut - Egito Queda de Roma, em 476 d.C, à queda de Constantinopla, em 1543 (atual Istambul) Igreja de Cluny – França Palazzo Farnese - Michelangelo A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL A Revolução Industrial inicia na Inglaterra, na década de 1750. A revolução industrial prometia mecanizar, também, a arquitetura, e extinguir o artesão. Os primeiros monumentos estruturais da era industrial foram construídos por engenheiros. Foram necessários muitos anos para que a maioria dos arquitetos estivesse preparada para aceitar o fato que os engenheiros estavam projetando algumas das estruturas mais belas e mais baratas que o mundo já vira. No entanto, não percebendo a evolução, a maioria dos arquitetos persistia na "batalha dos estilos" que continuaria até a primeira guerra mundial, enquanto a Europa recém industrializada produzia suas fábricas. Como os arquitetos reagiam aos desafios e oportunidades da Revolução Industrial? A maioria achou difícil ou, simplesmente, impossível. Em Paris, foram utilizados ferro fundido e metal de maneira ousada no interior grandioso da Biblioteca Nacional. O interior claro e arejado da sala de leitura exibe novos materiais. As estruturas de ferro fundido podiam ser vistas como o esqueleto do edifício, mas a pele tinha de ser de outra coisa. O museu da Universidade de Oxford exibe esqueletos de dinossauros sob abóbadas de ferro fundido. No entanto, a pele do edifício é em gótico veneziano. Um dos edifícios mais radicais e importantes de todos os tempos é o Palácio de Cristal. Foi o Parthenon da era industrial. Foi, porque este templo de ferro foi consumido pelo fogo em 1936. O Palácio de Cristal foi escolhido entre mais de 250 projetos, para abrigar a grande exposição de Londres de 1851. Foi a chance da Inglaterra exibir os frutos da revolução industrial para o mundo, e o Palácio foi visitado por seis milhões de pessoas. Foi a primeira construção pré-fabricada de grande escala, com materiais modernos, do mundo. Na verdade, prenunciava-se os grandes edifícios envidraçados do século XX. O Palácio não apenas sugeriu a arquitetura de aço e vidro do séc. XX, mas permaneceu na mente dos arquitetos que tinham a visão de futuro. ARTES E OFÍCIOS Encorajados por Morris e Ruskin, os arquitetos do movimento Artes e Ofícios inglês, abominavam a era da máquina e detestavam o uso de estruturas de aço e concreto armado que haviam se interposto em sua visão pseudomedieval. Queriam casas inglesas construídas por honestos artesãos ingleses. Tudo deveria ser feito à mão. Apenas materiais locais deveriam ser usados. As formas de construção deveriam ser honestamente expressas. Para eles, as casas do estilo Artes e Ofícios ofereciam uma fuga à dura realidade da Inglaterra industrial. Alem do mundo refinado da casa de campo inglesa, o movimento Artes e Ofícios afetaria o projeto da casa comum ou suburbana do séc XX, dos conjuntos residenciais dos governos locais e de casas grandiosas e humildes em toda a extensão do império britânico. Arquitetura de vanguarda Resulta da rejeição às ideias predominantes e da contestação dos limites do pensamento convencional. No começo do século XX foi forjada uma arquitetura mais adequada à era das máquinas do que os valores, instituições e guerras de estilo burguesas próprias da arquitetura tradicional. Dois grupos: futuristas e construtivistas. Futurista – Velocidade, tecnologia, violência, estética das máquinas, industrialização em massa e guerra. Construtivista – Unificação da arte com a vida, progresso social e político. Futurismo Construtivismo MODERNISMO – ART NOUVEAU Modernismo é uma designação comumente dada a diversos movimentos literários e artísticos surgidos na última década do século XIX, tais como o expressionismo, o cubismo, o futurismo, o dadaísmo, o surrealismo, etc. Esta corrente artística, com preferência por tudo quanto é moderno e com facilidade para aceitar inovações, adotando idéias e práticas modernas que o uso ainda não consagrou, surgiu como resposta às conseqüências da industrialização, revalorizando a arte e sua forma de realização. O modernismo (ou Art Noveau), difundiu-se pelo resto da Europa com diferentes traduções: Modernismo, na Espanha; Jugendstil, na Alemanha; Secessão, na Áustria; e Modem Style, na Inglaterra e Escócia, com características próprias em cada um desses países. A arquitetura foi a disciplina integral à qual se subordinaram as outras artes gráficas e figurativas, reafirmando o aspecto decorativo dos objetos de uso cotidiano, mediante uma linguagem artística repleta de curvas e arabescos, de acentuada influência oriental. Contrariamente à sua intenção inicial, o modernismo conseguiu a adesão da alta burguesia, que apoiava entusiasticamente essa nova estética de materiais exóticos e formas delicadas, e não teria sido possível sem a subvenção desses ricos mecenas. O objetivo dos novos desenhos reduziu-se meramente ao decorativo, e seus temas, como que surgidos de antigas lendas, não tinham nada em comum com as propostas vanguardistas do início do século. Em Barcelona, o arquiteto catalão Antoni Gaudí (1852-1926) revolucionou a arquitetura com uma obra totalmente simbolista e natural, constituindo por si só um estilo. Gaudí não foi apenas um gênio transbordante de idéias novas. Seus conhecimentos de engenharia e seu sentido prático tornaram-no também um pioneiro de melhorias estruturais modernas na construção de edifícios. As fantasmagóricas sacadas da Casa Batlló estão entre os exemplos mais brilhantes do estilo de Gaudí, que funde elementos medievais, desenhos de plantas e animais e inúmeras curvas sinuosas. Casa Batló Casa Milá Bibliografia: PORTOCARRERO, José Afonso Botura. Tecnologia Indígena em Mato Grosso – Habitação. Entrelinhas: Cuiabá-MT, 2010. DENISON, E. Arquitetura. Publifolha: São Paulo, 2014. Casa Milá