Rio Cávado - Município de Barcelos

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Ameijoa asiática (Corbicula fluminea)
A Ameijoa asiática é originária do Sudeste Asiático. É um filtrador de plâncton que requer elevados níveis de oxigénio
dissolvido. Compete com as espécies nativas de bivalves para
o alimento e para o espaço disponível. Em densidades elevadas reduz significativamente a turbidez da água.
Como problemas causados por esta espécie podem apontarse o recobrimento e entupimento das tubagens hidráulicas.
Resíduos domésticos
Projeto de Valorização do
Rio Cávado
Troço Barcelos
Resíduos de vegetação
FOCOS de POLUIÇÃO
Resíduos de construção e demolição (RCD)
Resíduos “monstros”
Descargas de águas residuais
Este projeto resulta de uma candidatura à Autoridade de Gestão do
ON2, Operação Norte-09-0230-FEDER-000054-Aqua Cávado
O Município de Barcelos irá iniciar um projeto de limpeza do
Rio Cávado e das margens ribeirinhas, em toda a extensão
do concelho.
Com esta operação de limpeza, o Município de Barcelos pretende, além de revitalizar as margens e leito do Rio Cávado,
efetuar uma série de diagnósticos e detetar e eliminar focos
de poluição.
O projeto constitui-se de duas fases, numa primeira fase a
identificação e localização, no Rio Cávado, das espécies invasoras, tais como o jacinto de água e a ameijoa asiática e de
todo o tipo de focos de poluição, tais como resíduos sólidos
e águas residuais.
Numa segunda fase, a remoção das espécies infestantes e encaminhamento para destino final adequado, nomeadamente
para a reciclagem, os resíduos recicláveis e os restantes para
aterro sanitário.
No decorrer do projeto estão previstas ações de vigilância e
programas de sensibilização e educação ambiental com vista
ao envolvimento da população Barcelense.
O projeto “Valorização do Rio Cávado”
é composto por cinco ações:
Ação 1 – Identificar e fazer o mapeamento dos vários focos
de poluição existentes no Rio Cávado.
Ação 2 – Remoção, das margens e leito do rio, de todo o
tipo de resíduos sólidos: resíduos urbanos, recicláveis, de
construção e demolição ou de grandes dimensões (monstros
domésticos). Também será removida a vegetação aprisionada
nas margens e feita a regularização do terreno.
As descargas de águas residuai serão comunicadas à APA –
Agência Portuguesa do Ambiente.
Espécies invasoras (D.L. 565/99 de 21 de dezembro)
“espécie suscetível de, por si própria, ocupar o território de
uma forma excessiva, em área ou em número de indivíduos,
provocando uma modificação significativa nos ecossistemas.”
Ação 3 – Controlo e monitorização do jacinto de água, incindindo sobre a sua remoção através de meios mecânicos.
Ação 4 – Controlo e monitorização da ameijoa asiática, através da elaboração de estudo sobre a sua poliferação, toxicidade e viabilidade alimentar.
Ação 5 – Envolver a população no projeto através de programas de sensibilização e educação ambiental, nomeadamente,
um concurso de fotografia para a população em geral, visitas
orientadas e uma exposição final sobre os trabalhos realizados no Rio Cávado.
Jacinto de água (Eichhornia crassipes)
O Jacinto de água, originário da Bacia Amazónica na América
do Sul, é uma macrófita flutuante que se move devido às correntes de água e ao vento, formando tapetes intermináveis
à superfície da água. Desenvolve-se bastante na primavera,
mas no outono a sua taxa de crescimento diminui devido às
descidas de temperaturas e à ocorrência de geadas. O crescimento desta espécie infestante reduz a biodiversidade, a luz
disponível, o fluxo de água e aumenta os sedimentos, alterando o ecossistema aquático.
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