Aula prática 10 – Diversidade das “Gimnospermas” Observações: ● Note as folhas reduzidas e esclerificadas, tipo foliar predominante nas coníferas. ● Também é possível observar microstróbilos e megastróbilos na mesma planta, ou seja, é uma planta monoica. Coníferas podem ser monoicas ou dioicas. © Isabela Assêncio 5 cm Figura 1. Ramo fresco de Cryptomeria japonica visto a olho nu. Aula prática 10 – Diversidade das “Gimnospermas” Observações: ● Note o eixo caulinar e as estruturas laterais: cada escama bracteal (com ápice recurvado para baixo) tem aderida à sua base uma escama ovulífera (com cristas no ápice). ● Na figura da direita, note óvulos já transformados em sementes (cor acastanhada). © Isabela Assêncio 0,5 cm Figura 2. Megastróbilo maduro de Cryptomeria japonica, vista frontal (à esquerda) e corte longitudinal mediano (à direita) Aula prática 10 – Diversidade das “Gimnospermas” © Isabela Assêncio Observações: ● Note os óvulos (cor creme) na face adaxial da escama ovulífera (cor verde). A micrópila (seta) é bem evidente no ápice do óvulo. 0,1cm Figura 3. Escama de Cryptomeria japonica, vista sob estereomicroscópio. Aula prática 10 – Diversidade das “Gimnospermas” © Isabela Assêncio Observações: ● Observe as folhas aciculadas (esclerificadas, em forma de agulha longa), dispostas em ramos laterais curtos (braquiblastos). Este tipo de folha é predominante na família Pinaceae. ● As estruturas subglobosas secas são cones (megastróbilos) já liberando sementes. Cada parte do cone é uma escama ovulífera espessada, cada uma sempre portando duas sementes nesta família. 6 cm Figura 4. Ramo seco de Pinus elliotti. Aula prática 10 – Diversidade das “Gimnospermas” © Isabela Assêncio Observações: ● Folha esclerificada uninérvea (caráter predominante nas coníferas). Note a região da nervura delimitada pela endoderme (seta), abaixo dela o periciclo multisseriado (traço vermelho), contendo dois feixes vasculares (FV). FV FV 85 µm Figura 5. Lâmina de corte transversal de uma folha de Pinus elliottii visto sob microscopia ótica. Escala aproximada. Aula prática 10 – Diversidade das “Gimnospermas” © Isabela Assêncio R P 10 µm Figura 6. Lâmina de corte transversal de uma folha de Pinus elliottii visto sob microscopia ótica. Escala aproximada. Observações: ● Note a epiderme com parede muito espessada e estômatos em depressões (seta) – estão bem evidentes as duas célulasguarda e a câmara subestomática. Também se observa uma hipoderme com duas a três camadas de células de parede espessada, logo abaixo da epiderme, e o parênquima clorofiliano com invaginações da parede (P) – estas invaginações promovem ampliação da superfície celular e otimiza as trocas no tecido. ● Outra característica marcante desse grupo são os canais resiníferos (R) – sinapomorfia do grupo das coníferas (Ordem Pinales). No canal, observe a cavidade central revestida por uma camada de células secretoras, de paredes finas. Aula prática 10 – Diversidade das “Gimnospermas” © Isabela Assêncio Observações: ● Note a grande quantidade de xilema secundário, com anéis de crescimento anuais bem evidentes. Não é um lenho poroso por não possuir vasos; possui apenas as traqueídes e raios unisseriados (visíveis nas imagens seguintes, ao microscópio). 4 cm Figura 7. Disco do tronco de Pinus elliotti. Aula prática 10 – Diversidade das “Gimnospermas” © Isabela Assêncio Observações: ● Complementando a imagem anterior do disco de caule, observe agora as mesmas características vistas anatomicamente: ● Xilema secundário formado apenas por traqueídes e raios unisseriados (isto é, formados por uma só fileira de células parenquimáticas). ● Também no floema secundário os raios são unisseriados. ● Raios unisseriados são sinapomorfia do clado (Cordaitales (Ginkgófitas(Pinófitas-Gnetófitas))). 300 µm Figura 8. Lâmina histológica com secção transversal do caule de Pinus sp. visto sob microscopia ótica. Escala aproximada. Aula prática 8 – Nov. Evol. Estruturais © Isabela Assêncio Observações: ● Note algumas células do xilema secundário: as traqueídes com pontoações areoladas com grande diâmetro (seta preta) e os raios com pontoações simples (seta vermelha) e grandes no contato com as traqueídes. 55 µm Figura 9. Lâmina histológica com secção longitudinal radial do caule de Pinus sp. visto sob microscopia ótica. Escala aproximada. Aula prática 10 – Diversidade das “Gimnospermas” © Isabela Assêncio Observações: ● Observe a escama bracteal, que é estreita e alongada (seta) e a escama ovulífera, mais larga e curta; ambas livres entre si. ● Esta separação e diferenciação das escamas (lembre-se dos outros materiais observados) é uma característica utilizada no reconhecimento das famílias de coníferas. 2 cm Figura 9. Megastróbilo desidratado de Pseudotsuga sp. visto a olho nu e detalhe das escamas visto sob estereomicroscópio. Aumento de 6,7 vezes. Aula prática 10 – Diversidade das “Gimnospermas” © Isabela Assêncio Observações: ● Note a presença de mais de uma folha por nó caulinar – folhas opostas. ● Estróbilos ramificados, com as partes dispostas verticiladamente (mais de duas em cada nó). Figura 10. Exsicata de Gnetum nodiflorum. Aula prática 10 – Diversidade das “Gimnospermas” © Isabela Assêncio Observações: ● Note novamente mais de uma folha por nó (filotaxia oposta se 2 folhas por nó; verticilada se 3 ou mais por nó). Esse caráter é uma sinapomorfia das Gnetófitas e é visível também nos estróbilos dessas plantas. Figura 11. Exsicata de Ephedra sp..