28/11/2011 - Aids

Propaganda
Clipping - Departamento DST/AIDS e Hepatites Virais
ÍNDICE
FOLHA DE LONDRINA - PR
Londrina melhora taxa ...................................................................................................................................3
Cresce número de casos entre idosos ...........................................................................................................3
Incidência de Aids no PR supera média nacional ..........................................................................................4
GAZETA DO POVO - PR
Aids é mais mortal no Sul do país ..................................................................................................................4
JORNAL AGORA - RS
28/11/2011 - Saúde divulga dados sobre a aids no Brasil.............................................................................6
28/11/2011 - Escola Bento Gonçalves promoverá atividades educativas ....................................................7
JORNAL DO SENADO-DF
Punição para homofobia - 14h ......................................................................................................................7
JORNAL DO TOCANTINS - TO
Número de casos de aids em gestantes preocupa no TO .............................................................................8
Leve redução de incidência no TO e Acre......................................................................................................8
JORNAL O HOJE - GO
Governo amplia acesso ao teste e antirretroviral .........................................................................................9
O ESTADO DE MS
MS ajuda na queda da aids entre jovens de 15 a 24 anos ............................................................................9
A Igreja e a camisinha (Artigo) .....................................................................................................................10
O POPULAR - GO
Estado é o 15º em incidência ......................................................................................................................11
O PROGRESSO - MS
28/11/2011 - Em 30 anos, 608,2 mil contraíram Aids .................................................................................12
O PROGRESSO - MS
28/11/2011 - Aids mata em média 8 pessoas por dia no estado de SP ......................................................13
O PROGRESSO - MS
28/11/2011 - Infecção pelo HIV é maior entre pessoas de 35 a 39 anos ...................................................14
TERRA
28/11/2011 - Ministério da Saúde: aids aumenta em jovens homossexuais .............................................15
28/11/2011 - Estado de São Paulo registra queda em índice de mortes por Aids .....................................16
YAHOO BRASIL
28/11/2011 - Aids: aumenta o número de jovens homossexuais infectados .............................................16
FOLHA DE LONDRINA - PR | GERAL
AIDS
29/11/2011
Londrina melhora taxa
Londrina - A taxa de incidência de casos de AIDS melhorou em Londrina no ano passado, se comparado com 2009, de acordo
com o Boletim Epidemiológico AIDS do Ministério da Saúde divulgado ontem. Enquanto em 2009 Londrina esteve entre os 100
municípios do País com as maiores taxas de incidência, na 79 posição, em 2010 a cidade ficou fora da lista.
O Ministério da Saúde não informou a taxa de incidência em Londrina do ano passado, mas em 2009, o indíce foi de 32 casos
para cada 100 mil habitantes. Como o último colocado na lista deste ano foi Primavera de Leste (MS), com 26 casos por 100
mil habitantes, os dados apontam uma boa evolução de Londrina.
Maringá (Noroeste) também melhorou sua posição. A cidade havia registrado em 2009 um indíce de 34 casos por 100 mil
habitantes, ficando na 67 posição no País. Em 2010, o município, assim como Londrina, não foi incluído na lista das 100
cidades brasileiras, com mais de 50 mil habitantes, com maiores taxas de incidência de AIDS.
Davi Baldussi
Reportagem Local
FOLHA DE LONDRINA - PR | GERAL
AIDS
29/11/2011
Cresce número de casos entre idosos
Curitiba - Um estudo divulgado ontem pelo laboratório Frischmann Aisengart, apontou que, em dez anos - 1996 a 2006 - a taxa
de incidência de AIDS duplicou entre pessoas com mais e 50 anos, passando de 7,5 casos por 100 mil habitantes para 15,7,
em Curitiba.
Dos 47.437 casos notificados nessa faixa etária desde o início da epidemias, 29.393 (62%) foram registrados entre 2001 e
2008. A maioria (63%) em homens. Também segundo o levantamento, observou-se que entre pacientes maiores de 60 anos,
foram solicitados 482 exames de HIV no período de novembro de 2009 a setembro de 2010. Das 283 mulheres testadas foi
observado um caso positivo. Dos 199 homens, três amostras mostraram-se positivas, o que pode sugerir uma prevalência
maior de contaminação masculina.
De acordo com o infectologista Jaime Rocha, a escassez da inclusão deste grupo em campanhas de prevenção fez com que
estas pessoas continuem se expondo, desprotegidas em suas relações sexuais.(Equipe da Folha)
FOLHA DE LONDRINA - PR | GERAL
AIDS | DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSIVEIS | CONTRACEPTIVOS
29/11/2011
Incidência de Aids no PR supera média nacional
De acordo com o Ministério da Saúde, Estado tem seis cidades entre as 100 com maior porcentagem de casos
Curitiba - A taxa de incidência de AIDS no Paraná chegou a 19 casos para cada 100 mil habitantes e ultrapassou a média
nacional, de 17,9. Os dados preliminares constam no Boletim Epidemiológico AIDS/DST 2011, do Ministério da Saúde,
divulgado ontem, em Brasília. Em 2009, a taxa paranaense ficou em 19,6, também acima do registrado no País, que foi de
18,8.
O estudo indica ainda que mais da metade dos 100 municípios com maior taxa de incidência (novos casos notificados) de
AIDS no País ficam na Região Sul. São 28 cidades no Rio Grande do Sul, 18 em Santa Catarina e seis no Paraná.
No Paraná, Pinhais é a cidade com a maior taxa (58,1) para cada 100 mil habitantes, e também aparece na 8 colocação do
ranking nacional. Em seguida aparecem Paranaguá (17º), Curitiba (31º), Foz do Iguaçu (50º), Piraquara (68º) e Colombo (91º).
No último boletim, divulgado no ano passado, o Estado tinha apenas quatro cidades entre os 100 municípios (Paranaguá,
Maringá, Pinhais e Londrina).
Em 2006, com uma taxa de 16,5, foi a última vez em que o Paraná ficou abaixo da média do País (17,3). No total, segundo o
Ministério da Saúde, foram registrados no ano passado 1.984 casos de AIDS no Paraná. Uma redução em relação aos 2.086
casos de 2009. Somente neste ano, até o mês de junho, já tinham sido notificados 937 casos. Os números de 2011 só serão
fechados no próximo ano.
Conforme o Ministério da Sa© úde, em 2010, 559 pessoas morreram vítimas da AIDS no Estado. O número é maior do que o
registrado no boletim de 2009 (546). No Brasil foram computadas 11.965 mortes, menos casos que o ano anterior, de 12.097.
Atualmente, segundo o Ministério da Saúde, estima-se que 630 mil brasileiros vivem com AIDS, sendo que a doença é mais
comum entre os homens (0,82% da população) que entre as mulheres (0,41%). Outros dados também apontam que a
prevalência (estimativas de pessoas infectadas pelo vírus HIV) se manteve estável em 2010: 0,6% da população. A incidência
(novos casos notificados) teve leve redução de 18,8/100 mil habitantes em 2009, para 17,9 mil habitantes em 2010.
Apesar do Sudeste concentrar 56,4% dos casos de AIDS entre 1980 e junho de 2011 (17,6 casos a cada 100 mil habitantes), a
Região Sul tem a maior taxa de incidência, 28,8 casos a cada 100 mil habitantes (acúmulo de 123.069 casos em 31 anos). Os
três Estados do Sul estão entre os cinco primeiros no ranking da taxa de incidência entre 1998 e 2010. O Rio Grande do Sul é
o primeiro com taxa de 27,7 casos por 100 mil habitantes; Santa Catarina é terceiro com 23,5 casos; e o Paraná ocupa a quinta
posição com 15,7 casos.
Segundo a coordenadora do Programa Estadual de Controle de AIDS e DST da Secretaria Estadual de Saúde (Sesa), Katia
Adriana Moreira, os jovens ainda deixam de se proteger. ""Isso não pode acontecer. Tem informação de sobra, ações
educativas nas escolas. Enfim, todo mundo tem conhecimento dos métodos PRESERVATIVOS"", destacou.
GAZETA DO POVO - PR | VIDA E CIDADANIA
AIDS | DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSIVEIS | LGBT
29/11/2011
Aids é mais mortal no Sul do país
Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, juntos, registraram nove óbitos por HIV a cada 100 mil habitantes em 2010 contra
6,3 no país, segundo o Ministério da Saúde
Publicado em 29/11/2011
Enquanto a Região Sudeste reduziu quase à metade a mortalidade por AIDS nos últimos 12 anos, o Sul mantém o índice no
nível mais alto do país desde 2003. Na região, a taxa de mortes chegou a nove casos por 100 mil habitantes no ano passado,
quando a média nacional caiu de 7,6 para 6,3. Apesar de representar menos de 15% da população brasileira, o Sul foi
responsável por 23% dos novos casos de infecção por HIV em 2010.
Além disso, o Sul concentra várias das cidades que tiveram as maiores taxas de incidência de AIDS do país no ano passado.
Dos 50 municípios com mais de 50 mil habitantes que registraram os maiores números de casos, 35 estão localizados na
região, ou seja, 70% deles. Destes, 17 são do Rio Grande do Sul, 14 de Santa Catarina e quatro do Paraná.
Os dados fazem parte do Boletim Epidemiológico AIDS/DST 2011, divulgados ontem pelo Ministério da Saúde. Segundo o
estudo, os indicadores nacionais de infecção pelo HIV de modo geral melhoraram no país: houve leve queda em mortes, novos
casos e na taxa de incidência entre 2009 e 2010.
Incidência
Vírus avança entre jovens homossexuais
O boletim da AIDS divulgado ontem traz outros dois dados importantes: a proporção de rapazes homossexuais entre 15 e 24
anos, portadores de AIDS, aumentou 10,1%. Segundo o Ministério da Saúde, em 1998 havia 12 homossexuais com AIDS para
cada 10 heterossexuais com a doença. No ano passado, essa proporção passou para 16 por 10. Por isso, o tema principal da
campanha a ser lançada na próxima quinta-feira, dia 1º, dia de luta contra a doença, será "A AIDS não tem preconceito.
Previna-se". Os jovens e as mulheres com idades entre 13 e 19 anos serão os principais alvos da campanha.
O professor da Universidade de Brasília (UnB) e psicólogo Mário Ângelo Silva revela que o crescimento da AIDS nessa faixa
etária entre os homossexuais possa se explicar pelo preconceito existente na sociedade. "Há muito preconceito nas escolas,
na área de saúde, na família e na sociedade de modo geral, então o adolescente e o jovem HOMOSSEXUAL tem baixa auto
estima, o que faz com que ele não se cuide", argumenta.
Já a diretora do Centro de Informação em Saúde da prefeitura de Curitiba, Raquel Cubas, acredita que o aumento é reflexo do
modo como a nova geração vê a AIDS. Para ela, os jovens que viveram na década de 90, por exemplo, viram ídolos, como
Renato Russo e Cazuza, morrerem com sintomas da doença e, como reflexo, a incidência era menor. "Por isso, o grande
desafio é investir no diagnóstico precoce da AIDS", acrescenta a coordenadora do programa estadual de DST-AIDS na
Secretaria de Estado da Saúde, Kathia Moreira.
Boa notícia
O número de crianças menores de 5 anos, que contraíram o vírus da mãe infectada, diminuiu 41%, segundo o Ministério da
Saúde. Mário Silva argumenta que o avanço das políticas públicas no setor, que colocam o Brasil como país-modelo no
tratamento da AIDS, reduziram a transmissão vertical, passada de mãe para filho no parto ou na amamentação. Para esse
público, formado por crianças menores de cinco anos, a taxa de incidência que era de 5,9 no país em 1998 passou para 3,5
em 2010.
Segundo o ministério, a prevalência (estimativa de pessoas infectadas) da AIDS se estabilizou no país e mantém-se em 0,6%
da população, enquanto que a incidência (novos casos notificados) caiu de 18,8 por 100 mil habitantes em 2009 para 17,9 no
ano passado. Até junho deste ano, o Brasil tinha 14.528 casos de AIDS, sendo 937 no Paraná.
Preocupação
O recorte da Região Sul despertou a atenção, disse o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. "O crescimento nos menores
municípios foi muito maior que em outras regiões do país", afirmou. Uma das causas seria o aumento do uso de drogas
injetáveis na região. Já o secretário de Saúde de Maringá e presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde, Antonio
Carlos de Nardi, acredita que a proximidade com cidades portuárias ou de fronteira explicam essa concentração no Sul.
Porto Alegre - a capital gaúcha - é a primeira da lista de municípios com maior incidência do vírus no país em 2010, com 99,8
casos de AIDS para cada grupo de 100 mil habitantes. A primeira cidade catarinense na relação é Balneário Camboriú, em
terceiro lugar com 77,7 casos. Já o Paraná surge pela primeira vez na 8.ª posição, com Pinhais, na região metropolitana da
capital, com uma taxa de 58,1 casos. Paranaguá em 17.º lugar (taxa de 52,7), Curitiba em 31.º (41,8) e Foz do Iguaçu em 50.º
(34,4) também são citadas na listagem.
O professor da Universidade de Brasília e psicólogo Mário Ângelo Silva acredita que a preponderância de casos no Sul se
explica pelo maior acesso aos testes de detecção do HIV na rede pública. "Os estados das demais regiões estão menos
estruturados", aponta.
Em Ponta Grossa, nos Campos Gerais, por exemplo, 2.366 testes rápidos, que diagnosticam o vírus em apenas 10 minutos,
foram feitos na central de atendimento desde janeiro até ontem. Em Curitiba, que figura na 5.ª posição entre as capitais com
maior número de casos de AIDS, segundo a diretora do Centro de Informação em Saúde, Raquel Cubas, o exame que
constata a doença está descentralizado em todos os postos de saúde desde 2001.
Risco de morte
Doença mata 1,5 pessoa por dia no Paraná
No ano passado, no Paraná, 559 pessoas morreram em decorrência do vírus HIV, o que dá uma média diária de 1,5 pessoa. O
número foi 2,3% superior ao registrado no ano de 2009, quando 546 doentes de AIDS perderam a vida. De 1980 - quando
ocorreram os primeiros registros da doença no Brasil - até o ano passado, 9.219 pessoas morreram por causa da doença no
Paraná.
Embora alto, o número ainda é menor que nos estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Em 2010, 561 catarinenses
morreram de AIDS e 1.454 gaúchos foram vitimados pela doença. No Brasil, esse número alcançou 11.965 pessoas no ano
passado.
JORNAL AGORA - RS | PAIS
AIDS
28/11/2011
28/11/2011 - Saúde divulga dados sobre a aids no Brasil
Às vésperas do Dia Mundial de Luta contra a AIDS (1º de dezembro), o Ministério da Saúde divulga o Boletim Epidemiológico
2011 assinalando que, entre 1980 e junho de 2011, 608.230 pessoas foram infectadas com o vírus da AIDS no Brasil. Menos
de 1% da população de 15 a 49 anos tem AIDS - a taxa de prevalência é 0,61% e manteve-se relativamente estável entre 2009
e 2010. A prevalência na população masculina é 0,82% e entre as mulheres 0,41%.
O maior número de casos de AIDS está concentrado na Região Sudeste - a mais populosa - onde o Ministério da Saúde
registra 343.095 casos - 56,4% dos casos já contabilizados do país. Em 2009, foram diagnosticados 35.979 casos. Em 2010,
esse número caiu para 34.212. O número de óbitos passou de 12.097 para 11.965, na mesma comparação.
Em 2010, a Região Sul apresentou a maior taxa de incidência, isto é, 28,8 casos para cada 100 mil habitantes. No mesmo ano,
as maiores taxas de incidência foram encontradas na faixa etária de 35 a 39 anos, sendo que os homens têm 49,4 casos em
100 mil habitantes e as mulheres 27,4.
Segundo o Ministério da Saúde, o coeficiente de mortalidade, devido ao HIV/AIDS, foi 6,3 óbitos por 100 mil habitantes, em
2010. O maior índice foi registrado na Região Sul (9 mortes por 100 mil habitantes).
Por Ag. Brasil
JORNAL AGORA - RS | GERAL
AIDS | DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSIVEIS
28/11/2011
28/11/2011 - Escola Bento Gonçalves promoverá atividades educativas
Em 1° de dezembro ocorre o Dia Mundial de Combate a AIDS
A Escola Municipal de Ensino Fundamental Bento Gonçalves está preparando uma manhã especial com atividades educativas
que abordam cuidados e prevenção de doenças sexualmente transmissíveis. O evento será realizado no Dia Mundial de
Combate a AIDS, 1° de dezembro, das 8h30min às 11h30min, na Sociedade de Instrução e Recreio Quinta (Sirq), na Vila da
Quinta.
Na oportunidade, haverá apresentação de espetáculo do artista André Barros e apresentações dos alunos da escola, de
dança, teatro e poesias, abordando assuntos como bullying, drogas e prevenção das DSTS. A ação é desenvolvida dentro do
Projeto Sexualidade, coordenado pelas professoras Leila Gularte de Farias e Vera Maria Santos, que envolve cerca de 250
estudantes de 5° ano a 8ª série. O evento será aberto aos pais e aos amigos da escola.
Projeto Sexualidade
Desenvolvido desde o ano 2000, na Escola Bento Gonçalves, o Projeto Sexualidade promove, no decorrer do ano letivo,
atividades como gincanas, que instigam os alunos a criar músicas, poesias, peças de teatro entre outras ações sobre
prevenção à DSTS e gravidez na adolescência, também são realizadas provas de conhecimento sobre o tema. De acordo com
a coordenadora do projeto, as atividades têm contribuído para diminuir a incidência de alunas grávidas na escola.
JORNAL DO SENADO-DF | AGENDA
LGBT
29/11/2011
Punição para homofobia - 14h
Audiência pública na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa para debater projeto de lei da Câmara que
estabelece punições para quem discriminar homossexuais. O presidente da OAB, Ophir Cavalcante, é um dos convidados.
JORNAL DO TOCANTINS - TO | ESTADO
AIDS | DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSIVEIS
29/11/2011
Número de casos de aids em gestantes preocupa no TO
Ausência de pré-natal ou falta de exame para diagnosticar a doença faz aumentar chances de contágio em crianças
Julliana Ribeiro
O número de pessoas infectadas com o vírus HIV no Tocantins, entre os casos notificados, se manteve estável entre 2010 e
2011, assim como em todo o País, conforme divulgou ontem o Ministério da Saúde, com dados fechados até junho deste ano.
No Tocantins, dados da Secretaria Estadual da Saúde (Sesau) mostram que, até outubro deste ano foram 118 notificações, o
mesmo número registrado durante todo o ano de 2010. Nas gestantes, até outubro foram 34 casos notificados em 2011, ou
seja, 28,8%, e em 2010 (todo o ano) foram 32. Estes últimos são os casos que mais têm preocupado a Coordenação Estadual
de DST/AIDS, segundo afirmou Adriana Cavalcante, titular da área.
"Estamos percebendo que o pré-natal não tem
conseguido identificar esses casos no momento adequado para início do tratamento, que seria até o quarto mês de gestação.
Depois desse período ainda podemos tratar, mas as chaces de contágio da criança aumentam", explicou Adriana. Ela
completa, que existem ainda os casos em que as gestantes não fazem pré-natal.
Adriana explica que no pré-natal o exame de
HIV/AIDS tem que ser ofertado à gestante pelo profissional de saúde. "Muitas mulheres desconhecem esses exames, portanto
cabe ao profissional de saúde lembrá-la da necessidade de realizar o teste e fazer o acompanhamento adequado",
destacou.
Conforme dados da Sesau-TO, este ano foram notificadas, até outubro, 20 crianças soropositivas, filhos de mães
com HIV ou amamentadas por mulher SOROPOSITIVA. Em 2010, o número de transmissão vertical do HIV, que representa a
porcentagem de infecção da mãe para o bebê, chegou a 30 notificações.
Atendimento
No Tocantins existem dois Centros de
Testagem e Aconselhamento (CTA), um em Palmas e outro em Araguaína, que oferecem o exame. Há dois tipos de exames, o
conhecido Elisa - sanguíneo que vai para laboratório - e o Teste Rápido, cujo resultado é sabido em 30 minutos. Entretanto, a
coordenadora ressalta que é preciso que a população atinja um nível de maturidade para que ela tenha vontade e queira fazer
o exame.
As pessoas vivendo com AIDS podem ser atendidas em cinco Serviços de Atendimento Especializado (SAEs),
localizados nos municípios de Porto Nacional, Paraíso, Palmas, Gurupi e Araguaína. Nesses locais, os pacientes têm
atendimento com infectologista, psicólogos, médicos, recebem medicação e apoio.
A Coordenação Estadual de DST/AIDS
criou ainda o Disk AIDS Tocantins, que atende as pessoas tirando dúvidas sobre a doença, tratamento, entre outras
informações. O 0800-645-0112 funciona no horário de 8 às 12 horas e de 14 às 18 horas, e as pessoas não precisam se
identificar.
Casos Notificados
2008
114
2009
121
2010
118
2011
118 (até outubro) ▩
JORNAL DO TOCANTINS - TO | ESTADO
AIDS | DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSIVEIS
29/11/2011
Leve redução de incidência no TO e Acre
Da Redação
Palmas - O Boletim Epidemiológico AIDS/DST 2011, divulgado ontem pelo Ministério da Saúde, mostrou que em algumas
regiões do País pôde se observar ligeira queda na taxa de incidência da doença. A região Norte é uma delas. Na região, o
número de casos notificados em cada grupo de 100 mil pessoas caiu de 21,9 em 2009 para 20,6 em 2010. Acre e Tocantins
merecem destaque na região, apresentando as menores taxas de incidência da doença em 2010 entre as 27 unidades da
federação: 7,2 e 9,5 respectivamente. Já a região Sul registrou aumento.
Em todo o País, em alguns grupos, o avanço no
combate à epidemia é mais marcante. Entre os menores de cinco anos de idade, casos relacionados à transmissão vertica a
taxa de incidência (número de casos por 100 mil habitantes), caiu 41% de 1998 a 2010. Em relação à taxa de mortalidade, o
boletim também sinaliza queda. Em 12 anos, a taxa de incidência baixou de 7,6 para 6,3 a cada 100 mil pessoas. A queda foi
de 17%.
O boletim, no entanto, chama a atenção para públicos específicos, que têm tido comportamento diverso e ampliado o
número de casos de HIV/AIDS. Ao longo dos últimos 12 anos, a porcentagem de casos na população de 15 a 24 anos caiu. Já
entre os gays a mesma faixa houve aumento de 10,1% entre os gays da mesma faixa. No ano passado, para cada 16
homossexuais dessa faixa etária vivendo com AIDS, havia 10 heterossexuais. Essa relação, em 1998, era de 12 para 10. Na
população de 15 a 24 anos, entre 1980 e 2011, foram diagnosticados 66.698 casos de AIDS, sendo 38.045 no sexo masculino
(57%) e 28.648 no sexo feminino (43%). O quadro levou o Ministério da Saúde a priorizar este público na campanha do Dia
Mundial de Luta Contra a AIDS, que acontecerá no próximo dia 1º de dezembro. (Com informações do MS) ▩
JORNAL O HOJE - GO | CIDADES
AIDS | DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSIVEIS
29/11/2011
Governo amplia acesso ao teste e antirretroviral
O Ministério da Saúde aponta, entre outros fatores, a ampliação da testagem e do acesso ao tratamento antirretroviral como os
principais fatores para o controle da epidemia de AIDS no País. Especialistas afirmam que o teste, feito pelos municípios por
meio dos Centros de Testagem e Acompanhamento (CTA), reflete na diminuição de mortes. Mas em Goiânia, onde a taxa de
AIDS passou de 20,1 para 22 casos para cada 100 mil habitantes entre 2009 e 2010, o número de pessoas que fazem o teste
de HIV caiu 2,8% em um ano.
Em 2010, 138.568 pessoas realizaram o teste no CTA de Goiânia - o que corresponde a uma média de 11,54 mil exames
(pagos pelo SUS) mensais. Parece um dado elevado, mas não supera o obtido em 2009, quando foram feitos 142.576 testes
na capital. A coordenadora do programa DST/HIV/AIDS da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), Laura Branquinho, diz que
2009 foi um ano atípico, justamente porque as ações para a prevenção e realização da testagem (por meio do Programa Fique
Sabendo) foram intensificadas.
Laura esclarece que a pessoa que tem o vírus da doença pode ficar de sete a dez anos sem sintoma. Por isso, segundo diz, é
importante realizar o exame quando há situação de risco.
O ESTADO DE MS | CIDADES
AIDS | DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSIVEIS
29/11/2011
MS ajuda na queda da aids entre jovens de 15 a 24 anos
Agência Saúde
O investimento do Sistema Único de Saúde na prevenção e na ampliação da testagem e do acesso ao tratamento
antirretroviral, além da capacitação dos profissionais de saúde, mantém sob controle a epidemia de AIDS no Brasil. É o que
mostra o Boletim Epidemiológico AIDS/ DST 2011, divulgado nesta segunda-feira (28) pelo Ministério da Saúde. Embora a
doença esteja estabilizada no país, a taxa de incidência de AIDS em jovens de 15 a 24 anos caiu consideravelmente na
Região Centro-Oeste, passando de 9,6, em 2009, para 7,9, em 2010.
Mato Grosso do Sul é um dos maiores responsáveis pela queda. Em 2009, o Estado registrou 8,8 casos para cada 100 mil
habitantes e, no ano passado, 5,6 casos, o que representa uma redução de 36% (a queda na Região Centro-Oeste foi de
17%).
De acordo com o Boletim, a prevalência (estimativa de pessoas infectadas pelo HIV) da doença permanece estável em cerca
de 0,6% da população, enquanto a incidência (novos casos notificados) teve leve redução de 18.8/100 mil habitantes em 2009
para 17,9/100 mil habitantes em 2010.
"Estamos investindo na expansão da testagem rápida para garantir que o diagnóstico seja o mais breve possível, com ações
do Fique Sabendo. Quanto mais cedo o vírus é descoberto, mais cedo tem início o tratamento, proporcionando qualidade de
vida para quem vive com a doença", destaca o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
Em alguns grupos, o avanço no combate à epidemia é mais marcante. Entre os menores de cinco anos de idade, casos
relacionados à transmissão vertical, ou seja, da mãe para o bebê durante a gravidez, o parto ou pelo leite materno, a taxa de
incidência (número de casos por 100 mil habitantes), caiu 41% de 1998 a 2010.
Em relação à taxa de mortalidade, o Boletim também sinaliza queda. Em 12 anos, a taxa de incidência baixou de 7,6 para 6,3 a
cada 100 mil pessoas. A queda foi de 17%.
O boletim, no entanto, chama a atenção para públicos específicos, que têm tido comportamento diverso e ampliado o número
de casos. Ao longo dos últimos 12 anos, a porcentagem de casos na população de 15 a 24 anos caiu. Já entre os gays a
mesma faixa houve aumento de 10,1% entre os gays da mesma faixa. No ano passado, para cada 16 homossexuais dessa
faixa etária vivendo com AIDS, havia 10 heterossexuais.
A campanha do Dia Mundial deste ano "A AIDS não tem preconceito. Previna-se", reforça discussão sobre vulnerabilidade
entre jovens gays de 15 a 24 anos.
O ESTADO DE MS | OPINIÃO
AIDS | CAMISINHA
29/11/2011
A Igreja e a camisinha (Artigo)
João Antonio Leal Filho
maioria das pessoas, pelos jornais, rádios, revistas e debates na televisão, acusa a Igreja Católica, e mais precisamente o
Papa e seus bispos, de proibir o uso da CAMISINHA, afirmando que este é um absurdo e contrário a saúde das pessoas que
fazem sexo livre ou comercializam o sexo.
Todos querem que a Igreja autorize o uso da CAMISINHA, o que significa que a Igreja autorize o sexo livre, isto sim, um
absurdo.
Ora irmãos, a Igreja não compactua com o sexo livre nem com a prática do homossexualismo, daí não opinar sobre o uso da
CAMISINHA. É diferente de proibir. A Igreja não proíbe, a Igreja é somente, pelos seus princípios cristãos, contra a liberdade
sexual. Sim, das perdas a metade, como dizia o filósofo. Se o adúltero ou adúltera que vai ter um caso ex-traconjugal está na
dúvida, é melhor que use a CAMISINHA para não pegar a AIDS. Seria o mesmo que dizer ao que vai se enforcar: Irmão,
enforca-te com uma corda de seda, e não com arame, é menos doloroso.
Liberdade sexual! Sinal dos tempos. Freud Judeu Ateu, que o diga. Sob sua orientação milhares de jovens come-çaram a
praticar sexo como forma de relaxar as tensões emocionais ou pôr fim as crises da adolescência, Quanta aberração em nome
da Ciência. E agora querem que a Igreja autorize o sexo livre contanto que usem a CAMISINHA, é o que recomendam os
artistas das novelas. São Paulo, porém, o maior psicólogo de todos os tempos, ensina o contrário.
Fala-se também em EDUCAÇÃO SEXUAL. Mas em que con-siste? Vai alguma noção de moral nisso ou são somente dados
do ponto de vista biológico, fisiológico e anatômicos dos órgãos? Até aí tudo bem, é bom que se saiba como a coisa funciona.
Dizem que Hitler era sexualmente anormal, daí suas manias e atitudes que abalaram o mundo. Mas, e a parte espiritual? Neste
sentido, todo o apoio da sociedade seria dado à EDUCAÇÃO SEXUAL envolvendo todo o seu aspecto psicossomático.
"EDUCAÇÃO SEXUAL: como usar a CAMISINHA".
Esta é a posição da Igreja quanto ao uso da CAMISINHA. Não só de sexo vive o homem. Tudo me é permitido mas nem tudo
me convém (I Coríntios).
Que país católico é este onde o próprio ministro da Saúde distribui, no Carnaval, camisinhas aos jovens incentivando a
praticarem o sexo corrupto.
Te cuida Battist, assassinaste três lá na Itália, não vai assassinar mais três aqui no Brasil, senão os teus amigos Lula e Dilma
te mandam embora do país de todos.
é cronista amador
O POPULAR - GO | GERAL
AIDS | DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSIVEIS | ANTIRRETROVIRAIS
29/11/2011
Estado é o 15º em incidência
Hospital de Doenças Tropicais, que acolhe portadores do HIV, passa por grave crise
Maria José Silva
AIDS
Quatrocentos e vinte e cinco pessoas de diversas faixas etárias, residentes em diferentes municípios do Estado, receberam
neste ano o diagnóstico de AIDS. Os números, embora preocupantes, indicam que Goiás ocupa uma posição confortável no
ranking da enfermidade no País: está em 15º lugar entre os 26 Estados e o Distrito Federal, atrás do Rio Grande do Sul,
Roraima, Santa Catarina, Amazonas e Paraná, líderes da incidência da doença, medida em cada grupo de 100 mil habitantes.
Introduzida no Brasil em meados da década de 1980, a AIDS já não representa uma sentença de morte. Os medicamentos
ANTIRRETROVIRAIS, distribuídos gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), têm garantido sobrevida superior a 20
anos às pessoas que contraíram a doença.
O Boletim Epidemiológico de DST/AIDS, divulgado ontem pelo Ministério da Saúde (MS), mostrou que as taxas de AIDS
medidas em cada grupo de 100 mil habitantes tiveram uma redução sensível no País, passando de 18,8 no ano passado para
17,9 casos neste ano.
Ao analisar o levantamento, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, destacou que o Brasil segue a tendência mundial de
redução de casos e mortes da enfermidade ao longo dos últimos anos. "As pessoas estão vivendo mais e melhor com a
doença, graças ao acesso que têm aos medicamentos."
Doenças oportunistas
O Hospital de Doenças Tropicais (HDT) é referência em Goiás para o tratamento das pessoas com AIDS. Nas duas últimas
duas décadas, a unidade se destacou por acolher o paciente e garantir a ele a assistência médica, com a distribuição dos
remédios ANTIRRETROVIRAIS e dos itens necessários ao controle das doenças oportunistas, que normalmente surgem em
organismos com baixa imunidade.
Hoje, como a maioria dos hospitais públicos do Estado, o HDT passa pela maior crise verificada em toda a sua história. O
presidente do Centro de Apoio ao Doente de AIDS (Cada), Brasílio Rezende, o Tocha , destaca que as pessoas que fazem
tratamento de AIDS na unidade ainda recebem os ANTIRRETROVIRAIS, mas não conseguem acesso sequer a remédio para
febre.
A AIDS associada ao uso prolongado dos ANTIRRETROVIRAIS causa uma série de doenças chamadas de oportunistas, entre
as quais neurotoxoplasmose, meningite fúngica, diarreia crônica e TUBERCULOSE. Destas enfermidades, apenas a
TUBERCULOSE tem o medicamento distribuído pelo SUS.
Os itens necessários ao controle dos demais agravos são adquiridos pela Secretaria Estadual da Saúde, por meio de
processos que chegam a levar até 541 dias para serem concluídos, conforme demonstrou reportagem do POPULAR publicada
ontem. Tocha acentua que a crise na unidade tem causado enorme sofrimento aos pacientes debilitados. Profissionais que
atuam diretamente com a questão temem que o desabastecimento da unidade de referência cause um estrangulamento no
atendimento aos pacientes.
Instalado na Vila Brasília, em Aparecida de Goiânia, o Cada oferece abrigo às pessoas com AIDS que vêm do interior. A
entidade tem 18 leitos e acolhe, em média, 120 pessoas por mês. O centro também distribui cerca de 50 cestas para pacientes
carentes.
O PROGRESSO - MS | CADERNO A
AIDS | DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSIVEIS
28/11/2011
28/11/2011 - Em 30 anos, 608,2 mil contraíram Aids
Taxa de prevalência na população masculina é 0,82% e entre as mulheres 0,41%; maior índice é no Sul
Gilberto Costa
Brasília - Às vésperas do Dia Mundial de Luta contra a AIDS (1º de dezembro), o Ministério da Saúde divulga o Boletim
Epidemiológico 2011 assinalando que, entre 1980 e junho de 2011, 608.230 pessoas foram infectadas com o vírus da AIDS no
Brasil. Menos de 1% da população de 15 a 49 anos tem AIDS - a taxa de prevalência é 0,61% e manteve-se relativamente
estável entre 2009 e 2010. A prevalência na população masculina é 0,82% e entre as mulheres 0,41%.
O maior número de casos de AIDS está concentrado na Região Sudeste - a mais populosa - onde o Ministério da Saúde
registra 343.095 casos - 56,4% dos casos já contabilizados do país.
Em 2009, foram diagnosticados 35.979 casos. Em 2010, esse número caiu para 34.212. O número de óbitos passou de 12.097
para 11.965, na mesma comparação. Em 2010, a Região Sul apresentou a maior taxa de incidência, isto é, 28,8 casos para
cada 100 mil habitantes.
No mesmo ano, as maiores taxas de incidência foram encontradas na faixa etária de 35 a 39 anos, sendo que os homens têm
49,4 casos em 100 mil habitantes e as mulheres 27,4.
Segundo o Ministério da Saúde, o coeficiente de mortalidade, devido ao HIV/AIDS, foram 6,3 óbitos por 100 mil habitantes, em
2010. O maior índice foi registrado na Região Sul (9 mortes por 100 mil habitantes).
JUVENTUDE
O Ministério Saúde alerta para o aumento de 10,1% no número de casos entre gays de 15 a 24 anos. No ano passado, para
cada dez heterossexuais vivendo com o HIV/AIDS havia 16 homossexuais. Segundo os dados do Boletim Epidemiológico
AIDS/DST, a taxa de incidência de HIV/AIDS entre rapazes daquela faixa etária subiu de 9,5 (2000) para 11,1 (2010) acréscimo de 16,8%; enquanto entre as mulheres jovens assistiu-se à redução de 23,5% na taxa de incidência - de 10,2 (2000)
para 7,8 (2010). Para atingir o público jovem, o Ministério da Saúde promete reforçar as campanhas educativas em redes
sociais e locais de grande concentração.
No conjunto da população, no entanto, preocupa a evolução do vírus entre as mulheres. Em 1989, a razão era de seis homens
com HIV/AIDS para cada mulher; em 2010 a relação caiu para 1,7. Os homens são maioria entre as pessoas que identificaram
o vírus. Em 31 anos (até junho deste ano), o boletim registra 397.662 casos masculinos (65,4%) e 210.538 casos femininos
(34,6%).
Ainda que identificadas essas tendências, o Ministério da Saúde assinala que não existe população mais ou menos vulnerável
e que o problema é de comportamento. "Sexo sem proteção é o fator de maior predisposição para a infecção", assinalou o
secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa. "A AIDS não escolhe pacientes, não escolhe cara", acrescentou o ministro
da Saúde, Alexandre Padilha, que salientou que o estigma em torno da AIDS atrapalha o conhecimento sobre a infecção e o
tratamento. "Preconceito afasta as pessoas do diagnóstico", ponderou o ministro.
O ministro destacou que a leitura dos dados epidemiológicos da AIDS deve ser feita com cuidado. "Toda vez que falamos de
casos, nós podemos falar de uma foto ou de um filme de oito ou dez anos", pondera para lembrar que a identificação do vírus
pode demorar e, portanto, os casos registrados hoje têm causas em comportamento do passado.
Além de cruzamentos da incidência do HIV/AIDS com a faixa etária e o sexo, o Ministério da Saúde também observou os
registros entre as grandes regiões do país. Apesar do Sudeste concentrar 56,4% dos casos de AIDS entre 1980 e junho de
2011 (17,6 casos a cada 100 mil habitantes), a Região Sul tem a maior taxa de incidência, 28,8 casos a cada 100 mil
habitantes (acúmulo de 123.069 casos em 31 anos).
De acordo com o boletim epidemiológico, os três estados da Região Sul estão entre os cinco primeiros no ranking da taxa de
incidência entre 1998 e 2010. O Rio Grande do Sul é o primeiro com taxa de 27,7 casos por 100 mil habitantes; Santa Catarina
é terceiro com 23,5 casos; e o Paraná ocupa a quinta posição com 15,7 casos. (ABr)
JORNAL IPANEMA | SAUDE
AIDS | DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSIVEIS
28/11/2011
28/11/2011 - Aids mata em média 8 pessoas por dia no estado de SP
A AIDS matou em média 8,6 pessoas por dia no estado de São Paulo em 2010, segundo dados do boletim epidemiológico do
Programa Estadual de DST/AIDS, divulgado nesta terça-feira (28), na capital paulista.
Em todo o ano de 2010, a doença matou 3.141 pessoas, o que representa uma taxa de mortalidade de 7,6 por 100 mil
habitantes. Em 2009, esse índice havia ficado em 7,9.
"Apesar das importantes reduções, temos ainda quase 9 mortes por dia, o que é um número bastante significativo", ressaltou
Maria Clara Gianna, coordenadora do Programa Estadual de DST/AIDS. Com relação ao auge da doença, em 1995, quando
houve 7.739 óbitos, a taxa de mortalidade caiu 67% no estado.
Os dados mostram também que, apesar da redução no número absoluto de casos, a proporção de infecções em homens que
fazem sexo com homens cresceu 52,4% entre 2000 e 2010. Entre os heterossexuais o aumento foi de 30,5%, enquanto entre
os usuários de drogas injetáveis houve queda de 73,2%.
O número absoluto de pessoas com o vírus caiu pela metade na última década. A proporção de casos masculinos e femininos
permaneceu estável, com dois homens infectados para cada mulher. A faixa etária predominante dos casos da doença é a de
30 a 39 anos, com incidência de 32 por 100 mil habitantes. "Além disso, a AIDS ainda é a doença que mata mais pessoas
entre 35 e 44 anos no estado de São Paulo", comentou Maria Clara.
Desde o início da epidemia, em 1980, até junho deste ano foram registrados 212.271 casos de AIDS em todo o estado.
Atualmente existem cerca de 100 mil pessoas em tratamento, sendo que cerca de 75 mil recebem o coquetel anti-AIDS
gratuitamente do Sistema Único de Saúde (SUS). "Existem casos em que a incidência do vírus é baixa e a medicação não é
necessária. Nessas situações fazemos um acompanhamento, o paciente refaz os exames a cada três meses", explicou a
coordenadora.
"Acreditamos que a prevenção e a detecção precoce são as melhores maneiras de combater a epidemia. Quanto antes a
pessoa descobre que está com o vírus, maiores são as chances de ela levar uma vida estável", disse Maria Clara.
O exame que detecta o vírus HIV está disponível no SUS durante todo o ano. Para saber onde realizá-lo os interessados
podem entrar em contato com o Programa Estadual de DST/AIDS no 0800-162550.
JORNAL STYLO | SAUDE
AIDS | LGBT
28/11/2011
28/11/2011 - Infecção pelo HIV é maior entre pessoas de 35 a 39 anos
No Brasil, há 630 mil pessoas com AIDS, e o maior risco de contágio está no grupo formado por mulheres jovens e o público
gay masculino, informou o Ministério da Saúde, nesta segunda-feira (28). “O maior aumento [na preocupação específica em
relação à vulnerabilidade] foi entre jovens gays, nas jovens TRAVESTIS e nas mulheres de 13 a 19 anos. Isso chama muito
atenção para nós”, destacou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. O ministro se refere ao aumento dos casos das jovens de
13 a 19 anos, no ano de 2010, em relação aos meninos na mesma faixa etária. Este grupo de jovens foi o único no qual as
mulheres ultrapassaram os homens, no ano passado, como infectadas pela doença: elas eram 2,9 por 100 mil habitantes ante
2,5 deles por 100 mil habitantes.
No caso dos jovens homossexuais, a pesquisa identificou que aqueles entre 15 e 24 anos tiveram um aumento em 2010 em
relação a 2009 de número de infectados, indo de 24,3 para 26,9 por 100 mil habitantes. Segundo o estudo, a probabilidade de
homens gays, de 18 a 24 anos, é 13 vezes maior do que rapazes heterossexuais. Por isso, eles serão um dos focos das
campanhas, como a do dia 1º de dezembro, no dia mundial de luta contra AIDS.
A preocupação com as jovens de 15 a 24 anos se deve ao aumento dos casos e proximidade com a incidência encontrada
entre os homens da mesma faixa etária. A relação de mulheres infectadas, em 2010, é de 1,6 casos a cada 100 mil habitantes,
enquanto o de homens é de 2 casos a cada 100 mil habitantes, nesta faixa.
A tendência do crescimento da doença entre o público jovem é mundial. Relatório do Programa Conjunto das Nações Unidas
sobre HIV/AIDS, divulgado na última segunda-feira (21), mostra que, apenas em 2010, houve mais de 7.000 novas infecções
por dia em todo o mundo, dos quais 34% entre jovens de 15 a 24 anos.
Maior incidência
Apesar de a campanha identificar a maior vulnerabilidade entre jovens e gays, a maior taxa de incidência da doença em 2010
foi na faixa etária de 35 a 39 anos, em ambos os sexos.
A pesquisa mostrou ainda que a diferença entre homens e mulheres infectados é cada vez menor. Em 1989, eram seis
homens para cada mulher infectada. Em 2010, a razão é de 1,7 homem para cada mulher.
Somente em 2010, a taxa de incidência entre homens infectados foi de 22,9 por 100 mil habitantes e nas mulheres, a taxa é de
13,2 por 100 mil habitantes.
Queda em transmissão de mãe para filho
Um dos resultados apontados do aumento das campanhas governamentais foi a diminuição da transmissão vertical – aquela
que a mãe infectada passa para o filho. Houve uma queda de mais de 40%, segundo o Ministério da Saúde, entre 1998 a
2010.
“Observamos a redução da transmissão da mortalidade e da transmissão vertical. O acesso das mulheres no pré-natal fazer o
diagnóstico foi fundamental”, afirmou o coordenador da Unaids no Brasil, Pedro Chequer.
Passados 30 anos dos primeiros registros da doença no Brasil, o ministério considera que a epidemia está estável e,
concentrada em alguns subgrupos populacionais em situação de vulnerabilidade. A estimativa de pessoas infectadas está em
cerca de 0,6% da população brasileira, já a identificação de novos casos de 2010 diminui em relação a 2009, de 18,8 por 100
mil habitantes para 17,9 por 100 mil habitantes. (UOL)
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TERRA | BRASIL
AIDS | CAMISINHA | LGBT
28/11/2011
28/11/2011 - Ministério da Saúde: aids aumenta em jovens homossexuais
Luciana Cobucci Direto de Brasília
A presença do vírus HIV em jovens homossexuais entre 15 e 24 aumentou entre 1990 e 2011, segundo informou nesta
segunda-feira o Ministério da Saúde. Há 21 anos, 25,2% dos homens nesta faixa etária infectados com o vírus da AIDS faziam
sexo com outros homens. Esse percentual quase dobrou este ano, atingindo 46,4%.
De acordo com a previsão do ministério, a chance de um jovem gay estar infectado pelo HIV é aproximadamente 13 vezes
maior quando se compara este grupo com os jovens em geral. Na campanha de 2011 para o dia mundial de luta contra a
AIDS, celebrado no próximo dia 1º de dezembro, o ministério vai propor a discussão contra o preconceito e a discriminação
dessa população.
O aumento da presença do vírus HIV nessa população específica é considerado preocupante pelo ministro da Saúde,
Alexandre Padilha. Segundo ele, o foco da pasta na próxima campanha contra a AIDS será esse grupo, incluindo os jovens
TRAVESTIS.
"Estamos buscando entender os aspectos de vulnerabilidade dos jovens gays, e quando falamos neles, também temos que
falar dos TRAVESTIS. Temos uma preocupação específica com isso, com entender a vulnerabilidade desse setor. Achamos
que para esse público não falta conhecimento: 95% deles sabem que a melhor forma de prevenir a AIDS HIV é a
CAMISINHA", afirmou Padilha.
O crescimento do número de pessoas infectadas nessa faixa da população é uma tendência mundial, segundo relatório do
programa de HIV/AIDS das Nações Unidas (Unaids). Em 2010, houve mais de sete mil novas infecções por dia em todo o
mundo, sendo 34% em jovens entre 15 e 24 anos. Com isso, a determinação da Unaids é que os países reduzam pela metade
a transmissão sexual do vírus da AIDS entre jovens gays até 2015.
Outro grupo que ganhará a atenção redobrada do ministério é o de mulheres jovens, entre 13 e 19 anos. Segundo dados da
pasta, esta é a única faixa etária em que há mais mulheres infectadas pelo HIV do que homens. No geral, 0,41% da população
feminina brasileira tem o vírus da AIDS, contra 0,82% dos homens. Em 2011, 137 meninas nessa faixa etária foram
identificadas como portadoras do vírus, contra 110 meninos. A quantidade de mulheres entre 13 e 19 anos infectadas pelo HIV
é maior que a de homens pelo menos desde 1998.
Diminuição do número de mortes
Houve uma diminuição do número de óbitos causados pelo vírus da AIDS no Brasil. Em 2009, 12,097 mil pessoas morreram
por conta de doenças decorrentes do HIV, contra 11,965 em 2010. Desde 1980 (quando foi registrado o primeiro caso de
pessoa com o vírus no País) até 2011, 241,5 mil pessoas já morreram por causa da AIDS ¿ de um universo de 608,2 mil
infectados desde então. O coeficiente de mortalidade, no entanto, permanece estável em 6,3 mortes a cada 100 mil habitantes.
TERRA | BRASIL
AIDS | DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSIVEIS
28/11/2011
28/11/2011 - Estado de São Paulo registra queda em índice de mortes por Aids
O Estado de São Paulo registrou queda na taxa de mortalidade por AIDS no ano de 2010. Foram 3.141 óbitos no Estado no
ano passado, o que representa um índice de 7,6 mortes por 100 mil habitantes. Em 2009, o número foi de 7,9. O balanço foi
divulgado nesta segunda-feira pela Secretaria Estadual de Saúde e tem como base o boletim epidemiológico do Programa
Estadual de DST/AIDS.
Desde o início da epidemia, em 1980, até junho deste ano foram registrados 212.271 casos de AIDS em todo o Estado. Em
2010, a doença matou 8,6 pessoas por dia, em média, em São Paulo. Em relação a 1995, quando houve 7.739 óbitos pela
doença, a taxa de mortalidade caiu 67%.
Apesar da redução no número absoluto de casos desde a segunda metade da década de 1990, o boletim aponta também que
a proporção de infecções em homens que fazem sexo com homens cresceu 52,4% entre 2000 e 2010. Entre os heterossexuais
esse crescimento foi de 30,5%, enquanto entre os usuários de drogas injetáveis houve queda de 73,2%.
A incidência de AIDS no Estado caiu pela metade na última década, no entanto, a razão de casos vem se mantendo em dois
masculinos para cada um feminino. A faixa etária predominante dos casos da doença é a de 30 a 39 anos, com incidência de
32 por 100 mil habitantes.
YAHOO BRASIL | CIDADES
AIDS
28/11/2011
28/11/2011 - Aids: aumenta o número de jovens homossexuais infectados
SÃO PAULO - O distanciamento de uma realidade em que soropositivos morriam quase sem assistência, até meados dos anos
1990, e o desconhecimento sobre os cruéis efeitos colaterais do tratamento hoje disponível podem explicar o aumento do
número de pessoas infectadas com AIDS, especialmente entre jovens homossexuais. O diretor do Instituto Emílio Ribas, o
infectologista David Uip, acredita que a nova geração banaliza a doença porque acredita que ela não mata.
- A geração atual não viu o que aconteceu até o meio dos anos 1990, então banalizou a doença. Tem gente que acha que
existe prevenção pós infecção. Mesmo os que adquirem acreditam que não vão morrer. Claro que há um tratamento, e as
pessoas vivem com qualidade, mas os efeitos são adversos - diz Uip, que há cerca de 30 anos trata de pacientes com a
doença.
Para ele, a incidência aumentou entre gays ou heterossexuais pelo mesmo motivo: as pessoas acreditam que viverão
normalmente com a doença, o que é um mito.
Embora soropositivos hoje vivam mais, o médico lista problemas decorrentes da infecção e do tratamento. Segundo ele, os
pacientes sofrem síndromes metabólicas, de atrofia e hipertrofia, perdendo massa muscular e gordura nas extremidades e
ganhando na barriga e pescoço. São ainda vítimas de aumento do colesterol e triglicerídeos e criam resistência à insulina. Para
piorar o quadro de quem vive à base do coquetel, Uip lembra que os pacientes são mais vulneráveis a doenças
cerebrovasculares e coronarianas e podem ter infarto ou derrame cerebral com idade inferior à média.
- O tratamento também provoca atrofia nas articulações, o que tem aumentado a colocação de prótese coxofemoral entre os
pacientes - diz ele, lembrando que no Instituto Emília Ribas o registro é de um diagnóstico positivo a cada três dias.
Lembrando já ter perdido amigos, pacientes e familiares, o médico lamenta a comemoração da redução do número de mortes.
- Foram mais de 7 mil infecções em 2010 e mais de 34 milhões de jovens entre 15 e 24 anos morreram em todo o mundo. Não
temos o que comemorar.
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