O Renascimento - Final

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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA
(IFBA – CAMPUS SANTO AMARO)
Graduandos:
Raphael Alves
Lailson dos Santos
Lúcio Álvaro
Jeanderval Santos
Lisandro Gomes
Relatório das apresentações do dia 17 de agosto de 2010
Santo Amaro – Bahia
23 de Agosto de 2010
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Índice
Introdução ................................................................................................................. Pág.2
Origem ..................................................................................................................... Pág.2
Valores ..................................................................................................................... Pág.2
Antropocentrismo ........................................................................................ Pág.2
Individualismo ............................................................................................. Pág.3
Racionalismo ............................................................................................... Pág.3
Fases
..................................................................................................................... Pág.3
Trecento ....................................................................................................... Pág.3
Quattrocento ................................................................................................ Pág.3
Cinquento .................................................................................................... Pág.4
Renascimento e Ciência ........................................................................................... Pág.4
Referências ............................................................................................................... Pág.6
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Introdução
O Renascimento surgiu entre os séculos XIV e XV como resultado do aumento do poder
aquisitivo dos europeus após grandes conquistas marítimas. Com o aumento desse poder
aquisitivo, o comércio entre europeus e asiáticos cresceu significativamente, o que ocasionou
também o aumento da fortuna acumulada pelos comerciantes europeus que com o intuito de
adquirir uma cultura que lhes permitisse participar das altas sociedades da época, começaram
a investir em obras de pintores, escultores, arquitetos, músicos e etc.
O Renascimento foi um movimento que provocou várias mudanças culturais nas camadas
urbanas da Europa Ocidental entre os séculos XIV e XVI.
O Renascimento foi caracterizado pela retomada dos valores da cultura greco-romana, ou
seja, da cultura clássica. [5]
Inspirado no Humanismo o Renascimento provocou inúmeras realizações em diversas áreas
como no campo das artes, das ciências, da literatura entre outros. De maneira geral o
Renascimento preza pela valorização do homem e da natureza em oposição ao divino e o
sobrenatural, valores esses característicos da Idade Média que antecedeu o Renascimento.
O Renascimento trata-se de uma volta deliberada, que propunha a ressurreição consciente
(o re-nascimento) do passado, considerado agora como fonte de inspiração e modelo de
civilização. [5]
Origem
Apesar das idéias do Renascimento ter influenciado muitos países da Europa Ocidental, o
local onde ele mais se desenvolveu foi justamente onde ele nasceu, a Itália. Com a reabertura
do Mediterrâneo no século XIII, muitas cidades italianas se destacaram por causa do
comércio. Esse comércio proporcionou o surgimento de uma classe burguesa enriquecida
nessas cidades, eles precisavam de um reconhecimento social maior, o que proporcionou
vários investimentos em áreas como: arte, literatura, musica e etc. Esses investimentos
fizeram surgir o Renascimento que se espalhou pela Itália e depois pela Europa.
Valores
Os valores renascentistas podem ser citados como ensinamentos, ideais morais e filosóficos,
são alguns desses valores O Antropocentrismo, O Racionalismo, e O Individualismo.
O antropocentrismo tem como valorização do homem um ser racional. Para os renascentistas
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o homem era a perfeita obra da natureza, tendo capacidade criadora, parecida com a divina,
podendo explicar até os fenômenos à sua volta. No renascimento, o antropocentrismo
substituiu o teocentrismo (Deus como centro de tudo).
O individualismo também foi um dos valores renascentistas e refletiu a emergência da
burguesia e de novas relações de trabalho. A ideia de que cada um é responsável pela
condução de sua vida, a possibilidade de fazer opções e de manifestar-se sobre diversos
assuntos acentuaram gradualmente o individualismo. É importante percebermos que essa
característica não implica o isolamento do homem, que continua a viver em sociedade, em
relação direta com outros homens, mas na possibilidade que cada um tem de tomar decisões.
O racionalismo significa explicar de modo racional, tentar descobrir e explicar os fenômenos
deste mundo através da observação e da comprovação científica. A partir do renascimento, o
racionalismo passou a ser a base do conhecimento cientifico, substituindo o conhecimento
baseado no senso comum, na autoridade, na tradição e na explicação teológica imposta pela
igreja. Como sendo uma doutrina que afirma que tudo que existe tem uma causa acessível,
mesmo que não possa ser demonstrada de fato, como a origem do Universo. Privilegia a razão
em detrimento da experiência do mundo sensível como via de acesso ao conhecimento.
Considera a dedução como o método superior de investigação filosófica. René Descartes
(1596-1650), Spinoza (1632-1677) e Leibniz (1646-1716) introduzem o racionalismo na
filosofia moderna. Friedrich Hegel (1770-1831), por sua vez, identifica o racional ao real,
supondo a total inteligibilidade deste último.
O racionalismo é baseado nos princípios da busca da certeza e da demonstração, ou seja, a
convicção de que tudo pode ser explicado pela razão do homem e pela ciência, a recusa em
acreditar em qualquer coisa que não tenha sido provada; dessa maneira o experimentalismo e
a ciência, conheceram grandes desenvolvimentos.
Fases
Durante os séculos XIV ao XVI, o Renascimento foi dividido em três principais fases, sendo
elas Trecento, Quattrocento e a Cinquecento.
O Trecento ocorreu no século XIV na cidade de Florença – Itália, onde era o pólo político,
econômico e cultural da região. Teve como característica o rompimento com o imobilismo e a
hierarquia da pintura medieval, valorização do individualismo e dos detalhes humanos. Os
principais representantes foram: Giotto, Dante Aliguieri, Bocaccio e Petrarca.
O Quattrocento ocorreu no século XV, e foi considerado o auge do Renascimento que se
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espalhava pela península itálica. Teve como características a inspiração Greco-romana
(paganismo e línguas clássicas), racionalismo, experimentalismo. Os principais representantes
foram: Masaccio, Mantegna, Botticelli, Leonardo da Vinci, Rafael e, no seu final,
Michelangelo. Sendo esses três últimos considerados o “trio sagrado” da Renascença.
O Cinquecento ocorreu no século XVI onde o Renascimento tornou-se o movimento universal
europeu, porem, foi o inicio da sua decadência onde ocorreram as principais manifestações
como a maneiristas e a Contra Reforma que instaurou o Barroco como estilo oficial da Igreja
Católica. Os principais representantes na literatura foi Nicolau Maquiavel e na pintura foi
Rafael e Michelangelo.
O Renascimento e a Ciência
Na época em que o homem era limitado a pensar e a agir segundo as normas da idade média
(mentalidade religiosa), as tentativas de explorar o campo da ciência eram consideradas
heresia. No entanto importantes personalidades desse período estiveram envolvidas no
desenvolvimento de estudos relacionados diretamente ao homem e a natureza, iniciando assim
a base do conhecimento nos ramos da matemática, astronomia, física e medicina. Na maioria
das vezes as pesquisas desenvolvidas eram através de observações e experimentos, os quais
possibilitaram o princípio da construção da sabedoria racional, rompendo assim com o
conhecimento monopolizado pela igreja durante a idade média.
Entre os conhecimentos resgatados no período do renascimento, a astronomia teve destaque
com a queda da teoria geocêntrica (a qual definia que o sol girava em torno da terra) e a
comprovação por Galileu (1564-1642) da teoria heliocêntrica (com a terra girando em torno
do sol), cujos estudos iniciais foram feitos por Nicolau Copérnico (1473-1543). Essa
comprovação se deu através de cálculos e de um telescópio desenvolvido pelo próprio
Galileu, o qual também se destacou com os estudos que foram de grande importância na
fundamentação da lei da gravidade.
No ramo da física, Leonardo da Vinci (considerado um dos maiores nomes do renascimento),
deixou sua parcela de contribuição com experimentos no campo da hidráulica e da
hidrostática. Já nas ciências médicas, a dissecação de cadáveres por Mundinus foi
importantíssimo para a construção do conhecimento da anatomia do corpo humano. Logo em
seguida vieram estudiosos como Falópio (comprovou a presença dos ovidutos conhecidos
como trompa de Falópio), Miguel Servet e William Harvey (adquiriram novas informações
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com relação à circulação sanguinea) e Estácio (que realizou estudos que relacionados à
estrutura do ouvido humano.
Todas essas descobertas foram efetuadas graças à contestação dos estudiosos sobre as
manifestações dos fenômenos naturais, que, eram tidos como divina.
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Referencias:
•
[1] -http://www.juliobattisti.com.br/tutoriais/adrienearaujo/historia019.asp - Acessado em
22 de agosto de 2010
•
[2] -http://www.brasilescola.com/historiag/renascimento-cientifico.htm - Acessado em 22
de agosto de 2010
•
[3] -http://www.ifi.unicamp.br/~accosta/leonarVinci.html - Acessado em 22 de agosto de
2010
•
[4] -http://www.educador.brasilescola.com/estrategias-ensino/os-valores-renascimento.htm
- Acessado em 22 de agosto de 2010
•
[5] -http://www.historiadaarte.com.br/renascimento.html - Acessado em 22 de agosto de
2010
•
[6] -http://www.suapesquisa.com/renascimento - Acessado em 22 de agosto de 2010
•
[7] -http://www.historiadomundo.com.br/idade-moderna/renascimento.htm - Acessado em
22 de agosto de 2010
• [8] -http://historianet.com.br/conteudo/default.aspx?codigo=191 - Acessado em 22 de
agosto de 2010
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