Estratégias de Saúde Integradas podem salvar vidas de

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Juntos pelas crianças
COMUNICADO DE IMPRENSA
Estratégias de Saúde Integradas podem salvar vidas de crianças,
afirma o Relatório da UNICEF, A Situação Mundial da Infância 2008
GENEBRA, 22 de Janeiro de 2008 – Por ocasião do lançamento do Relatório da UNICEF The State of the
World’s Children 2008: Child Survival (A Situação Mundial da Infância 2008: A Sobrevivência Infantil), foram
realçadas estratégias que podem ajudar a reduzir o número de crianças que morrem antes dos cinco anos.
Embora os dados recentes demonstrem uma descida na taxa da mortalidade dos menores de cinco anos, o
Relatório A Situação Mundial da Infância 2008: A Sobrevivência Infantil vai para além dos números e sugere
medidas e iniciativas susceptíveis de conduzir a mais progressos. (http://www.unicef.org/sowc08)
“A integração, ao nível da comunidade, de serviços essenciais para as mães, recém-nascidos e crianças
pequenas, e melhoramentos sustentáveis nos sistemas nacionais de saúde podem salvar a vida a muitas das
mais de 26 000 crianças menores de cinco anos que morrem por dia,” afirmou Ann M. Veneman, Directora
Executiva da UNICEF. “O relatório descreve o impacte de medidas simples e de baixo custo, tais como o
aleitamento materno exclusivo, a imunização, as redes mosquiteiras impregnadas de insecticida e os
suplementos de Vitamina A, as quais têm ajudado a reduzir o número de mortes de crianças nos últimos
anos.”
A análise do relatório revela também que há ainda muito por fazer para aumentar o acesso aos tratamentos e
meios de prevenção, para atenuar o impacte devastador da pneumonia, diarreia, malária, má nutrição aguda
grave e do VIH.
O desafio consiste em assegurar às crianças o acesso a cuidados de saúde continuados, apoiados em
sistemas nacionais de saúde que sejam consistentes.
"Reforçar o investimento nos sistemas nacionais de saúde será crucial para atingirmos as metas
estabelecidas pelas Nações Unidas no campo da saúde infantil, mas é possível progredir mesmo quando os
sistemas de saúde são precários,” afirmou a Drª Margaret Chan, Directora-Geral da Organização Mundial de
Saúde. “Em muitos países, programas inovadores demonstram que uma abordagem integrada na qual cada
criança é abrangida por um pacote de intervenções de uma só vez pode trazer benefícios imediatos."
As novas informações contidas em A Situação Mundial da Infância 2008 foram obtidas a partir de dados de
inquéritos a famílias bem como de dados provenientes de parceiros-chave, incluindo a Organização Mundial
de Saúde e o Banco Mundial.
Essas informações proporcionam exemplos de iniciativas de sucesso, tais como a Iniciativa para Acelerar a
Sobrevivência e o Desenvolvimento Infantis, que presta cuidados primários integrados a famílias
empobrecidas na África subsariana, e a Iniciativa contra o Sarampo, uma campanha global que ajudou a
reduzir o número de mortes devido a essa doença em cerca de 68 por cento em todo o mundo, e em mais de
90 por cento em África, desde 2000.
A abordagem à sobrevivência infantil defendida pelo relatório preconiza a combinação das melhores
iniciativas específicas contra algumas doenças com o investimento em sistemas nacionais de saúde
consisitentes para criar uma prestação de cuidados continuados para mães, recém-nascidos e crianças
pequenas que seja extensível da casa para a unidade de saúde local, o hospital distrital e assim por diante.
O relatório sublinha a necessidade de envolver as comunidades locais para que elas gerem a necessária
procura de cuidados de saúde de qualidade, sendo a sua mobilização decisiva para alcançar as populações
marginalizadas e isoladas.
A região na qual é mais evidente a necessidade de estratégias que salvem vidas é a da África subsariana
onde, em média, uma em cada seis crianças morre antes de completar cinco anos de idade. Em 2006, quase
metade de todas as mortes de menores de cinco anos ocorreu na África subsariana, embora aí viva menos
de um quarto da população infantil do mundo.
O relatório fornece informação sobre um quadro estratégico desenvolvido pela UNICEF, pela OMS e pelo
Banco Mundial – a convite da União Africana – para ajudar os países Africanos e outros a reduzir a elevada
mortalidade materno-infantil. Esse quadro requer:
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Dados válidos para sustentar as políticas e os programas;
Uma mudança no sentido de combinar as intervenções associadas a doenças específicas e a nutrição
em pacotes integrados para assegurar cuidados continuados;
A integração dos programas de saúde e nutrição maternas, neo-natais e infantis nos processos de
planeamento estratégico nacional para incrementar e reforçar os sistemas de saúde;
Melhoramento da qualidade e aumento do financiamento regular para o reforço dos sistemas de saúde;
Empenhamento politico a favor das abordagens que proporcionam cuidados continuados; e
A harmonização dos programas e parcerias globais para a saúde.
“A sobrevivência infantil não é apenas um imperativo de direitos humanos, é também um imperativo de
desenvolvimento,” afirmou Joy Phumaphi, Vice Presidente da Human Development Network no Banco
Mundial. “Investir na saúde das crianças e suas mães é uma decisão económica consistente e uma das
maneiras mais seguras de um país traçar o seu rumo para um futuro melhor.”
Lançamento do Relatório A Situação Mundial da Infância 2008
O relatório sera lançado às 13:30 hora de Genebra (12:30 TMG) na Terça-feira dia 22 de Janeiro, na Salle de
Presse III, Palais des Nations, Genebra, Suíça.
Os oradores incluirão Ann M. Veneman, Directora Executiva da UNICEF, Drª. Margaret Chan, Directora Geral
da Organização Mundial de Saúde, e Bience P. Gawanas, Comissária para os Assuntos Sociais da União
Africana.
Às televisões: Imagens em video disponíveis sem custos através de www.thenewsmarket.com/unicef
A UNICEF está no terreno em mais de 150 países e territórios para ajudar as crianças a sobreviver e a
desenvolver-se, desde os primeiros anos de vida e ao longo da adolescência. A UNICEF, que é o maior
fornecedor de vacinas dos países em desenvolvimento, apoia a saúde e nutrição infantil, o acesso a água
potável e saneamento, uma educação básica de qualidade para todos, rapazes e raparigas, e a protecção
das crianças contra a violência, a exploração e a SIDA. A UNICEF é inteiramente financiada por contribuições
voluntárias de particulares, empresas, fundações e governos.
Para mais informações:
UNICEF:
Angela Hawke, UNICEF New York, tel: (+1) 212 326 7269, [email protected]
Michael Klaus, UNICEF Geneva, tel: (+4122) 909 5712, [email protected]
OMS:
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Comité Português para a UNICEF:
Helena de Gubernatis, tel:21 31775 13/00, [email protected]
Carmen Serejo, Tel.: 21 317 7512, [email protected]
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