Trocando Idéias XV 24-26 junho-RJ Líquen Escleroso: Quando e por quanto tempo tratar? Clique para editar o estilo do subtítulo mestre Isabel do Val Presidente ABG- Cap RJ Profª Adj. Ginecologia UFF - Patologia Trato Genital Inferior e Colposcopia Membro ISSVD Razões para tratar n Alívio dos sintomas n Estabilização da doença n Pacientes assintomáticas? n Prevenção do câncer de vulva Razões para tratar: Corticóides potentes ou super-potentes Alívio dos sintomas Ação: Ø Anti-inflamatória Ø anti-pruriginosa Ø vaso-constrictora n J Reprod Med. 1993; 38:37 Br J Dermatol. 1991;124:461 Razões para tratar n Ø Ø Ø Estabilização da doença Manutenção da anatomia vulvar Melhora histológica Melhora da hiperceratose; equimoses; fissuras e erosões J Reprod Med. 1993; 38:37 Br J Dermatol. 1991;124:461 n Manutenção da anatomia vulvar. n Melhora da hiperceratose (espessamento). n Melhora das áreas de: equimose e hiperceratose (espessamento) n Melhora das áreas de fissura e erosão ATROFIA E COR DA PELE NÃO MELHORAM !! n Comum melanose póstratamento. Líquen plano erosivo + LE Razões para tratar n Ø Ø Ø Pacientes assintomáticas com: Equimose Atrofia progressiva Hiperceratose Razões para tratar Prevenção da transformação maligna?? Risco câncer de 4 a 6% em 10 anos. não avaliado em relação a pacientes tratadas e não tratadas ou em doença não diagnosticada (assintomática). 60% dos cânceres de vulva apresentam LE no tecido adjacente n Gynecol Oncol Pathol 1997;9:63 Br J Obstet Gynecol 1990;97:1135 Questões histológicas n LE com líquen simples crônico liquenificação resultante do prurido n LE com VIN diferenciada diagnóstico difícil Questões moleculares n n n A progressão do LE para o câncer não esta relacionada somente às alterações clínicas e histológicas. Estudos revelam que a mutação no gene TP53 precede o desenvolvimento do câncer de vulva. As alterações observadas no LE levam à instabilidade genômica produzindo “field effect” Br J Cancer 2003;89:2249 Biopsiar NOVAMENTE !!! n n n n Úlcera Erosão Espessamento que não responde ao tratamento. Áreas eritematosas Quando parar o tratamento n n n n Após a estabilização da doença, usar a medicação quando necessário. Se após o tratamento de ataque os sintomas retornarem, retornar para a posologia eficaz. Algumas pacientes requerem o uso de 1 a 2 tubos de 30 g / ano Outras apresentam regressão total dos sintomas não requerendo mais tratamento Seguimento n Semestral ou anual mesmo naquelas assintomáticas ou que não estejam em tratamento Recomendação para seguimento mais rigoroso n n n n Pacientes sintomáticas durante o tratamento Pacientes com história prévia de VIN difenciada/ câncer escamoso ceratinizante Pacientes com espessamento Histologia que não se pode afastar VIN diferenciada Falha no tratamento n n n n Será que esta usando corretamente o medicamento – pacientes idosas – medo Sobreposição de outra doença: candidíase; VIN; câncer; psoríase.... Alergia de contato-creme (propilenoglicol) Vulvodínia disestésica – neuropatia Conclusões n n n n n Facilidade de realizar biopsia Introdução de corticóides potentes tópicos Excisão de lesões resistentes ao tratamento Melhor entendimento da doença Estudos moleculares REDUÇÃO NA OCORRÊNCIA DE CÂNCER DE VULVA EM MULHERES COM LE Obrigado