Risco do negocio em avaliações de empresas

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Risco do Negócio em Avaliações de Empresas.
Prof. MSc. Wilson Alberto Zappa Hoogi
Resumo:
Apresentamos
uma
breve
análise
sobre
a
importância de uma correta avaliação do Risco do Negócio em
Avaliações de Empresas, ou de seus ativos intangíveis. Dividido em
dois tipos, sendo o primeiro aquele de ordem geral que pode ser
obtido nas agências internacionais de risco, os quais identificam os
riscos gerais do segmento, os riscos do país onde está situada a
empresa, entre outros. E o segundo mais sensível e complexo, é o
que mede o risco individual da célula empresarial que está sendo
avaliada.
Palavra-chave:
Risco do negócio em avaliações de empresas.
Desenvolvimento:
O risco do negócio divide-se em dois tipos, sendo o primeiro
aquele
de
ordem
geral
que
pode
ser
obtido
nas
agências
internacionais de risco, os quais identificam os riscos gerais do
segmento, os riscos do país onde está situada a empresa, entre
outros; e o segundo mais sensível e complexo que é o que mede o
risco individual da célula empresarial que está sendo avaliada. Este
risco
específico
diferentemente
da
célula
social
dos
riscos
de
que
está
segmento,
sendo
pode
avaliada,
identificar
a
descontinuidade da empresa que se está avaliando quando o
segmento possui atratividade e se mantém constante. Razão pela
qual, somente os peritos de alta qualificação e notória capacidade
científica
devem
ser
consultados
sobre
esse
procedimento
de
valorimetria que implica no alto conhecimento da Teoria Pura da
Contabilidade.
O Risco do Negócio pode ser definido como o grau de
probabilidade e segurança inerente à ambiência do negócio, bem
como dos benefícios econômicos nele gerados. Logo existe um risco
na previsibilidade da realização do que se espera obter com o
exercício da empresa, ou seja, o resultado da operação antes das
despesas/receitas financeiras e dos impostos e encargos.
O Risco do Negócio varia de atividade para atividade, ou
simplemente da participação de capital de terceiros, e altera-se com
o decorrer do tempo, de políticas econômicas, da lei de oferta e
procura, do risco Brasil ou do risco do país onde esteja sediada a
empresa, de riscos de descontinuidade, além de depender de vários
fatores, como por exemplo:
1. Instabilidade da procura: pois quanto maior for a tendência
de estabilidade da procura menor será o risco do negócio e quanto
maior for a tendência de instabilidade da procura maior será o risco
do negócio;
2. A participação dos custos fixos no preço do produto ou
serviço: pois quanto maior for a participação dos custos fixos no
preço, maior será o risco do negócio, na medida de uma diminuição
da demanda, pois a queda da procura tem um impacto danoso no
ponto de equilíbrio.
3. Concorrências internacionais: podem ser atribuídas aos
riscos dos negócios, por subsídio governamental de outro país.
4. A existência de poucos fregueses, monopsônio ou poucos
fornecedores ou fornecedor único, entre outros fatores tais como:
2
fatores antieconômicos, a dulocracia empresarial, o monopólio,
truste, dumping, oligopólio ou qualquer atividade da eliminação da
concorrência, ou de geração da inibição da empresa.
5. Entre outros riscos externos como: a estagnação, a recessão,
a depresão econômica e, internos: falta de investimento em
tecnologia e desenvolvimento da equipe de empregados.
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Wilson Alberto Zappa Hoog - Bacharel em Ciências Contábeis, Mestre em
Direito, Perito-Contador; Auditor, Consultor Empresarial, Palestrante, especialista
em Avaliação de Sociedades Empresárias, escritor de várias obras de
contabilidade e direito e pesquisador de matéria contábil, professor-doutrinador
de perícia contábil, direito contábil e de empresas em cursos de pós-graduação de
várias instituições de ensino e membro da ACIN – Associação Científica
Internacional Neopatrimonialista, e do conselho editorial da Editora Juruá; site:
www.zappahoog.com.br.
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