Gabarito Professor de Geografia Física

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Caderno de Provas
GEOGRAFIA FÍSICA
Edital Nº. 08/2009-DIGPE
13 de dezembro de 2009
INSTRUÇÕES PARA A REALIZAÇÃO DA PROVA
 Use apenas caneta esferográfica azul ou preta.
 Escreva o seu nome completo e o número do seu documento de identificação no espaço indicado
nesta folha.
 A prova terá duração máxima de 4 (quatro) horas, incluindo o tempo para responder a todas as
questões do Caderno de Provas e preencher as Folhas de Respostas.
 Ao retirar-se definitivamente da sala, entregue as Folhas de Respostas ao fiscal.
 O Caderno de Provas somente poderá ser levado depois de transcorridas 3 (três) horas do início
da aplicação da prova.
 Confira, com máxima atenção, o Caderno de Provas, observando o número de questões contidas e
se há defeito(s) de encadernação e/ou de impressão que dificultem a leitura.
 Esta prova contém a seguinte numeração e pontuação de questões:
Tipo de questão
Discursiva
Múltipla escolha
Total de
questões
02 questões
20 questões
Pontuação por
questão
12,5 15,0 pontos
3,5 pontos
Total de
pontuação
30 pontos
70 pontos
 Confira, com máxima atenção, se os dados constantes nas Folhas de Respostas para as questões
discursivas e para as questões de múltipla escolha estão corretos.
 Em havendo falhas em quaisquer das Folhas de Respostas, dirija-se ao fiscal responsável dentro
do prazo destinado previamente.
 As Folhas de Respostas para as questões discursivas estão identificadas com um código que
sinaliza a inscrição do candidato. A capa dessas Folhas de Respostas deverá ser assinada no
espaço apropriado e, quando solicitado, deverá ser destacada e entregue ao fiscal de sala.
 As questões discursivas deverão ser respondidas unicamente no espaço destinado para cada
resposta. Respostas redigidas fora do espaço reservado serão desconsideradas.
 Assine, no espaço apropriado, a Folha de Respostas para as questões de múltipla escolha.
 As Folhas de Respostas não poderão ser rasuradas, dobradas, amassadas ou danificadas. Em
hipótese alguma, serão substituídas.
 Para cada questão de múltipla escolha, existe apenas uma resposta certa.
 Transfira as respostas para a Folha de Respostas das questões de múltipla escolha somente
quando não mais pretender fazer modificações. Não ultrapassando o limite dos círculos.
NOME COMPLETO:
DOCUMENTO DE IDENTIFICAÇÃO:
_____________________________
CONCURSO PÚBLICO – GRUPO MAGISTÉRIO
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QUESTÕES DISCURSIVAS
ESTAS QUESTÕES DEVERÃO SER RESPONDIDAS NAS FOLHAS DE RESPOSTAS DAS QUESTÕES
DISCURSIVAS, MANTENDO O MEMORIAL DE CÁLCULO, QUANDO FOR O CASO.
1. Na pedogênese ocorrem processos que promovem a conversão dos materiais intemperizados em solos
ordenados e dispostos em horizontes caracterizados pela natureza física, química, mineralógica e
biológica, diferenciadas. Solos maduros possuem basicamente quatro tipos de horizontes,
convencionalmente identificados pelas letras O, A, B e C. Descreva corretamente as principais
características desses horizontes, no quadro apropriado nas folhas de respostas.
2. As duas figuras a seguir mostram aspectos visuais de diferentes paisagens naturais, tropicais
brasileiras. Identifique a que biomas brasileiros pertencem as paisagens e descreva os principais fatores
(clima, hidrografia, relevo e vegetação) que as caracterizam.
Fonte: ALMEIDA, L. M. A; RIGOLIN, T. B. Geografia: série novo ensino médio.
SP: Ática, 2003, p. 249. Com adaptação
Fonte: AB’SÁBER, A. Os domínios de natureza no Brasil: potencialidades paisagísticas. SP:
ateliê editorial, 2003. p. 33. Com adaptações
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FOLHA PARA RASCUNHO
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QUESTÕES DE MÚLTIPLA ESCOLHA
AS RESPOSTAS DESTAS QUESTÕES DEVERÃO SER ASSINALADAS NA FOLHA DE RESPOSTAS
DAS QUESTÕES DE MÚLTIPLA ESCOLHA.
1. Os processos de interação do clima com os solos afetam as características físico-químicas nos seus
horizontes. O processo que consiste na translação e acumulação de sais solúveis de cloretos e sulfatos
de cálcio, magnésio, sódio e potássio de um horizonte para outro é denominado:
a) arenização.
b) pedogênese.
c) salinização.
d) desertificação.
2. O geógrafo Jurandyr Ross (1995) compartimentou o relevo brasileiro em planaltos, planícies e
depressões, subdividindo-o em 28 unidades geomorfológicas, conforme mapa abaixo.
PLANALTOS
1. Planalto da Amazônia Oriental
2. Planaltos e Chapadas da Bacia do Parnaíba
3. Planaltos e Chapadas da Bacia do Paraná
4. Planaltos e Chapadas dos Parecis
5. Planaltos Residuais Norte-Amazônicos
6. Planaltos Residuais Sul-Amazônicos
7. Planaltos e Serras do Atlântico-Leste-Sudeste
8. Planaltos e Serras de Goiás-Minas
9. Serras Residuais do Alto Paraguai
10. Planalto da Borborema
11. Planalto Sul-Riograndense
DEPRESSÕES
12. Depressão da Amazônia Ocidental
13. Depressão Marginal Norte-Amazônica
14. Depressão Marginal Sul-Amazônica
15. Depressão Araguaia
16. Depressão Cuiabana
17. Depressão do Alto Paraguai-Guaporé
18. Depressão do Miranda
19. Depressão Sertaneja e do São Francisco
20. Depressão do Tocantins
21. Depressão da Borda Leste da Bacia do Paraná
22. Depressão Periférica Sul-Riograndense
PLANÍCIES
23. Planície do Rio Amazonas
24. Planície do Rio Araguaia
25. Planície e Pantanal do Rio Guaporé
26. Planície e Pantanal Mato-Grossense
27. Planície da Lagoa dos Patos e Mirim
28. Planícies e Tabuleiros litorâneos
Fonte: ROSS, J. L. Geografia do Brasil. SP: Edusp, 1998,p.53. Com adaptações
Com relação aos três tipos dessas unidades do relevo, pode-se afirmar que
a) as planícies são constituídas a partir de atividades erosivas com elevada atuação nas bordas das
bacias sedimentares.
b) as depressões são formadas por desgastes e deposições quaternárias de sedimentos recentes de
origem marinha ou fluvial.
c) os planaltos, com exceção dos residuais Norte-Amazônicos, possuem características originadas
por processos de acumulação nas bordas das bacias sedimentares.
d) os planaltos são subdivididos em bacias sedimentares, intrusões e coberturas residuais de
plataforma, núcleos em intrusões cristalinos arqueados e cinturões orogênicos.
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3.
As cuestas são feições típicas do relevo brasileiro que, de acordo com as unidades geomorfológicas
do mapa da questão anterior, podem ser encontradas nos contatos entre
a) os Planaltos e Chapadas da Bacia do Parnaíba e a Depressão Sertaneja e do São Francisco.
b) a Depressão da Amazônia Ocidental e a Planície do Rio Amazonas.
c) os Planaltos e Serras do Atlântico-Leste-Sudeste e Planícies e Tabuleiros Litorâneos.
d) os Planaltos e Chapadas da Bacia do Paraná e Planaltos e Serras de Goiás-Minas.
4. Segundo o Instituto de Desenvolvimento Sustentável (IDEMA, 1944, p.14), o Rio Grande do Norte
possui 95% de sua área enquadrada nos climas árido, semiárido e sub-úmido seco e os 5% restantes
possuem clima úmido. O percentual da área total do estado e a localização da ocorrência do clima subúmido seco são, respectivamente,
a) 18% e na parte central e litoral setentrional.
b) 20% e em parte do litoral oriental e nas áreas serranas do interior.
c) 5% e no litoral oriental.
d) 57% e no interior do estado.
5. O tectonismo é um fator geodinâmico, importante na formação do relevo terrestre e produz
deformações na crosta através da ação de processos denominados orogênese e epirogênese. De
acordo com os conceitos de orogênese e epirogênese, é correto afirmar que
a) a orogênese é o processo responsável pela formação de cadeias montanhosas, a partir do
movimento convergente de placas tectônicas.
b) os movimentos orogenéticos estão relacionados a forças verticais que empurram as placas
tectônicas, de forma divergente, gerando relevos relacionados a bacias sedimentares.
c) os movimentos epirogenéticos são lentos, quando comparados aos orogenéticos, daí serem os
responsáveis pela formação de cadeias montanhosas tipo a Cordilheira dos Andes.
d) a orogenia é responsável pelas regressões e transgressões marinhas, registradas no período
Quaternário, pois essas variações são típicas de faixas de instabilidade tectônica.
6. A figura abaixo representa o contato e os movimentos das placas Americana, do Pacífico e Africana.
Fonte: SALGADO-LABOURIAU, M. L. História ecológica da Terra. SP: Edgard Blucher, 2004, p. 79. Com adaptação
Considerando o tipo de movimentação e o relevo relacionado, pode-se afirmar que os pontos 1 e 2
representam, respectivamente,
a) zona de divergência de placas geradora de fossa submarina e zona divergente de expansão do
assoalho oceânico.
b) zona de convergência de placas típicas de cinturões de fogo e zona de subducção formadora das
cadeias de montanhas.
c) zona de limite transformante com relevo falhado e zona de divergência com relevo de bacias
sedimentares.
d) zona de subducção que forma relevo típico de cadeia de montanhas e zona de divergência de
placas que gera dorsal mesoceânica.
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7. Sobre as macroformas estruturais do relevo terrestre e suas formas esculturais, é corretor afirmar:
a) as bacias sedimentares representam as estruturas de menor representatividade territorial porque
estão parcialmente recobertas pelos crátons e exibem forma típica de escarpa de falha.
b) as cadeias orogenéticas representam terrenos muito antigos e pouco esculpidos pelos processos
exógenos devido à grande resistência mecânica das rochas que as compõem.
c) as plataformas correspondem aos relevos mais elevados da superfície terrestre, gerados por
tectonismo do período Quaternário, com pouca atuação de processos erosivos.
d) os crátons predominam como relevos muito rebaixados por diversas e longas fases erosivas e
apresentam características de planaltos, depressões ou cinturões de cadeias orogênicas antigas.
8. De acordo com o conceito de escoamento global (CHRISTOFOLETTI, 1980, p. 102), as bacias
hidrográficas que possuem uma drenagem interna e sem escoamento direto até o mar, indo
desembocar em lagos, ou dissipando-se nas areias do deserto, ou perdendo-se nas depressões
cársicas são classificadas como bacias
a) arreicas.
b) endorreicas.
c) criptorreias.
d) exorreicas.
9. Segundo Lucci (2001, p. 308), [...] sensoriamento remoto é o conjunto de técnicas utilizadas para
estudar a superfície terrestre e a atmosfera por meio da análise de imagens fornecidas por satélites ou
por aviões [...]. No caso específico de aplicação dessa ferramenta para o estudo do relevo do fundo
oceânico, é correto afirmar que
a) apresenta utilização limitada devido à interferência da lâmina d´água que compromete a definição
dos desníveis topográficos.
b) fornece perfis topográficos do fundo oceânico diferenciando feições do tipo plataforma continental,
talude, falésias, planície abissal, inselbergues, hogback, entre outras.
c) seu uso está em plena expansão, pois permite inferir feições do relevo submerso e representá-las
como se o leito marinho estivesse seco.
d) é aplicada com sucesso na medição da expansão do assoalho dos oceanos, por permitir o
monitoramento dos movimentos convergentes das placas oceânicas.
10. Considere as seguintes afirmativas:
I. Os Sistemas de Informações Geográficas (SIG) sistematizam as informações de um mapa em base
de dados geográficos constituída por layers.
II. O geoprocessamento pode ser definido como um conjunto de tecnologias de coleta, tratamento,
manipulação e apresentação de informações espaciais.
III. Com a construção na base de dados, em apenas um layer, é possível representar vários grupos de
elementos diferentes.
IV. O SIG possibilita a visualização dos resultados em escalas geográficas de pequeno porte.
Em relação às assertivas anteriores, estão corretos os itens
a) II e III
b) II e IV
c) I e II
d) I e IV
11. Há cerca de quatro mil anos, cidades egípcias se instalaram ao longo do Rio Nilo. Capitais européias
como Londres, Paris e Roma se desenvolveram ao longo dos rios Tamisa, Sena e Tibre,
respectivamente. Essas cidades prosperaram ao utilizar os benefícios trazidos pela presença desses
rios, porém, viver próximo a eles pode implicar em riscos e, nas cidades citadas, um dos principais
problemas gerados pela dinâmica fluvial está relacionado com
a)
b)
c)
d)
avalanches de rochas causadas pelo processo das terras caídas.
soterramentos por deslizamentos de lama devido ao fluxo e refluxo das marés.
tsunamis devido à influência dos movimentos tectônicos nas bacias hidrográficas.
enchentes periódicas típicas das planícies de inundações.
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12. Considere as seguintes afirmativas:
I. As chuvas orográficas ocorrem quando em dias de calor, o ar próximo à superfície fica menos denso
e sobe para as camadas superiores da atmosfera, carregando umidade.
II. As chuvas frontais ocorrem quando há o encontro da isóbara da massa de ar frio com a de ar quente.
Dessa forma, o choque térmico provoca a precipitação.
III. As chuvas de convecção ocorrem quando os ventos carregados de umidade encontram um
obstáculo, o ar tende a elevar-se e consequentemente a resfriar-se causando a precipitação.
IV. As chuvas de relevo ocorrem quando as altitudes elevam as massas de ar até atingir grandes
altitudes, o que causa queda da temperatura e condensação do vapor.
Em relação às assertivas anteriores, estão corretos os itens
a)
b)
c)
d)
II e IV
I e III
III e IV
I e IV
13. Em projeto de planejamento de bacia hidrográfica, utilizam-se imagens de satélite para a delimitação da
drenagem. O atributo que proporciona melhor clareza e precisão na delimitação de abrangência da
bacia é o (a)
a) climático.
b) vegetação.
c) geomorfológico.
d) antrópico.
14. Sobre as formas de relevo submarino, é correto afirmar que
a) as bacias oceânicas representam terrenos profundos em que predominam relevo de superfícies
planas e estruturado em rochas antigas, principalmente graníticas.
b) a plataforma continental corresponde à parte da crosta siálica submersa, constituída por rochas
metamórficas e ígneas antigas recobertas por rochas sedimentares de diferentes idades.
c) as dorsais caracterizam áreas sedimentares tectonicamente estáveis em que os processos de
sedimentação predominam sobre os processos de erosão.
d) o talude continental apresenta extensão menor que a plataforma continental e representa o início
da crosta oceânica, caracterizada por relevo de baixa inclinação formado por rochas ígneas.
15. Sobre os processos de transporte e deposição dos rios, é correto afirmar que
a) partículas do tipo silte e argila são transportadas, preferencialmente, em suspensão e a deposição
ocorre em trechos de baixa energia.
b) as areias são transportadas principalmente por saltação e a deposição ocorre quando há
saturação da água por esses sedimentos.
c) sedimentos grosseiros, como cascalhos, comumente são arrastados no fundo do leito e
depositados principalmente à jusante, região de maior competência do rio.
d) sedimentos químicos são transportados em suspensãso e depositados à montante porque sofrem
deposição rápida e não suportam longas distâncias de transporte.
16. Sobre as formas cársticas do relevo brasileiro, é correto afirmar que
a) ocorrem em vários estados e são facilmente identificadas em mapas de drenagem pelo padrão
radial dos cursos dos rios, que tendem a seguir as fraturas e falhas das rochas.
b) representam locais com potenciais problemas para a ocupação urbana, pois estão sujeitas a
colapsos e desmoronamentos resultantes da dissolução de rochas em subsuperfície.
c) são exclusivas da Região Nordeste devido à ação do clima semiárido sobre rochas sensíveis ao
intemperismo físico, formando paisagens típicas do Município de Sete Cidades/PI.
d) as dolinas são formas comuns que correspondem a caneluras ou sulcos superficiais, resultantes
da baixa permeabilidade das rochas subjacentes.
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17. Segundo Christofoletti (1980, p. 153), a morfologia cárstica apresenta uma topografia característica
resultante do intemperismo de dois tipos de rochas carbonatadas. Guerra (1997, p. 506) utiliza o termo
pseudocarste para caracterizar formas de relevo semelhantes, mas desenvolvidas em rochas não
carbonatadas. Com base nos dois conceitos, pode-se afirmar corretamente que
a) grutas que ocorrem no estado da Bahia, esculpidas em rocha dolomíticas e calcárias, representam
formas cársticas.
b) o Abismo Guy Collet (fronteira Brasil/Venezuela) é uma das mais profundas cavernas em rocha
quartizítica do mundo, portanto, essa caverna é uma forma cárstica.
c) a famosa Gruta de Ubajara, no Estado do Ceará, é formada de rocha calcária, daí ser um exemplo
clássico de forma pseudocárstica.
d) existem, na Serra dos Carajás/PA, cavernas formadas em rochas ricas em minério de ferro
caracterizando formas cársticas mineralizadas.
18. Canais fluviais correspondem ao modo de se padronizar o arranjo espacial que o leito apresenta ao
longo do rio. A figura abaixo representa tipos de canais fluviais.
Fonte: CHRISTOFOLETTI, A. Geomorfologia. SP: Edgard Blucher,2000, p. 87.
Os tipos de canais fluviais representados em A, B, C e D são, respectivamente,
a) anastomosado, dendrítico, deslocado e meândrico.
b) deslocado, reticulado, deslocado e ramificado.
c) curvilíneo, meândrico, reticulado e ramificado.
d) meândrico, anastomosado, ramificado e reticulado.
19. A ocorrência do processo de desertificação no semiárido potiguar, mais precisamente na mesorregião
do Seridó, tem provocando grandes prejuízos, principalmente nas atividades agropecuárias. Esse
processo, segundo a Agenda 21 e a Convenção da Desertificação pelas Nações Unidas, resulta de (a)
a) degradação do solo, tornando-o estéril, principalmente devido aos fenômenos geoclimáticos,
associados com as atividades antrópicas, tais como desmatamento, queimadas e agropecuária
extensiva.
b) esterilização do solo areno-quartzoso, mediante os processos físicos e químicos que vem
ocorrendo naturalmente sobre a região do Seridó norte-rio-grandense.
c) localização geográfica, nas áreas de baixas precipitações pluviométricas e de superexploração da
água do solo pela população local.
d) fatores geográficos tais como: continentalidade, clima, relevo e a dinâmica das massas de ar.
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20. Jurandyr Ross (1990), ao tratar da geografia física aplicada ao planejamento ambiental territorial,
ampliou a definição de unidades ecodinâmicas de estabilidades estáveis e instáveis, proposto por
Tricart (1977). Considere as afirmativas abaixo.
I. Unidades instáveis são aquelas cujas intervenções antrópicas modificaram intensamente o ambiente
natural. Apresentam-se com instabilidade emergente e podem ser classificadas com índices de
instabilidade em vários graus, desde muito fracas a muito fortes.
II. As unidades instáveis estão em equilíbrio dinâmico e são poupadas da ação antrópica.
III. Nas unidades estáveis as intervenções antrópicas modificam intensamente o ambiente natural. Elas
são classificadas com índices estáveis em vários graus desde muito fracas a muito fortes.
IV. As unidades estáveis, apesar de estarem em equilíbrio dinâmico, apresentam instabilidade potencial
qualitativamente previsível, face às dinâmicas natural e antrópica.
As assertivas anteriores que expressam coerência com as definições de Jurandy Ross (1990) são
a)
b)
c)
d)
II e IV
I e IV
II e III
I e II
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