JB NEWS Informativo Nr. 104 Responsável: Ir Jerônimo Borges (Loja Templários da Nova Era - GLSC) Rio Branco (AC) 13 de dezembro de 2010 1. Almanaque 2. Símbolos zodiacais, na visão do Aprendiz (equipe da ARLS Prudente de Moraes II, de Piracicaba) 3. A Simbologia do avental do VM e sua jóia (Ir Almir Veríssimo) 4. Destaques JB * Informativo editado diretamente de Rio Branco AC Hoje, 13 de dezembro é o 347º dia do ano. Faltam 18 para acabar 2010 Eventos Históricos 872 - É eleito o Papa João VIII 1545 - Início do Concílio de Trento 1294 - Papa Celestino V abdica do papado 1865 - Guerra do Paraguai: o Paraguai declara guerra ao Brasil 1939 - Batalha do Rio da Prata: o encouraçado-de-bolso alemão, Almirante Graf Spee, enfrenta 3 cruzadores britânicos, no litoral do Uruguai 1962 - Tanzânia: o Tanganhica se torna independente da Inglaterra 1968 - O governo brasileiro decreta o Ato Institucional nº 5 (AI-5), instrumento de abuso e perseguição aos civis 1974 - Malta torna-se uma república 1981 - O clube brasileiro Flamengo conquista o mundial de clubes, ao vencer o Liverpool,da Inglaterra por 3x0. 1992 - O clube brasileiro São Paulo F.C. conquista o mundial de clubes, ao vencer o Barcelona,da Espanha de virada por 2x1 2001 - Lançamento da cédula do Brasil: 2 reais. 2003 - Depois de vários meses sem paradeiro conhecido Saddam Hussein é localizado escondido das tropas aliadas num abrigo subterrâneo 2007 - O jornalista e escritor Cícero Sandroni assume a presidência da Academia Brasileira de Letras. 2007 - Os líderes Europeus assinam em Lisboa, o Tratado de Lisboa. 2007 - O Senado Federal rejeita a prorrogação da CPMF até 2011. Nascimentos 1521 - Papa Sisto V (m. 1590) 1553 - Henrique IV de França (m. 1610) 1807 - Almirante Tamandaré, patrono da Marinha do Brasil (m. 1897) 1814 - Ana Nery, precursora da enfermagem no Brasil (m. 1880) 1797 - Heinrich Heine, poeta alemão (m. 1856) 1816 - Ernst Werner von Siemens, inventor e industrial alemão (m. 1892) 1839 - Pedro Luís Pereira de Sousa, poeta, advogado, político, presidente da Província da Bahia, ministro de Estado e Conselheiro do Império do Brasil, patrono da Academia Brasileira de Letras. 1902 - Talcott Parsons, sociólogo estadunidense (m. 1979) 1911 - Trygve Magnus Haavelmo, economista norueguês (m. 1999). 1912 - Luís Gonzaga, músico brasileiro, o "rei do baião" (m. 1989). 1915 - Augusto Ruschi, o Patrono da Ecologia do Brasil (m. 1986). 1922 - Julius Nyerere, presidente da Tanzânia (m. 1999). 1923 - Philip Warren Anderson, físico estado-unidense. 1929 - Christopher Plummer, ator canadense. 1935 - Adélia Prado, escritora brasileira. 1948 - Ted Nugent, guitarrista norte-americano 1949 - Flora Gomes, cineasta guineense. 1960 - José Eduardo Agualusa, escritor angolano. Falecimentos 1124 - Papa Calisto II 1204 - Maimónides (n. 1138) 1250 - Frederico II da Germânia (n. 1194) 1466 - Donatello, escultor italiano (n. 1386) 1521 - Rei Manuel I de Portugal (n. 1469) 1603 - François Viète, matemático francês (n. 1540) 1721 - Alexander Selkirk, marinheiro escocês (n. 1676). 1769 - Christian Fürchtegott Gellert, escritor alemão (n. 1715) 1784 - Samuel Johnson, lexicógrafo inglês (n. 1709) 1840 - Louis de la Bourdonnais, enxadrista francês (n. 1797). 1909 - Hugo Egmont Hørring, foi primeiro-ministro da Dinamarca (n. 1842). 1926 - Simões de Almeida, escultor português (n. 1884) 1930 - Fritz Pregl, químico austríaco (n. 1869) 1931 - Gustave Le Bon, psicólogo francês (n. 1841) 1934 - Thomas Augustus Watson, foi assistente de Alexander Graham Bell, e colaborou na invenção e desenvolvimento do telefone (n. 1854) 1935 - Victor Grignard ,químico francês (n. 1871) 1944 - Wassily Kandinsky, pintor russo (n. 1866) 1955 - Egas Moniz, médico e político português (n. 1874) 1994 - Olga Rubtsova, enxadrista russa, ex-campeã mundial (n. 1909). 2001 - Chuck Schuldiner, músico, guitarrista e vocalista da banda Death (n. 1967) 2006 - Lamar Hunt, pioneiro do futebol nos EUA. Feriados e eventos cíclicos 1815 1956 1963 Dia do engenheiro avaliador e perito de engenharia - Brasil. Dia da República em Malta (1974) Dia do Cego e do oculista Dia do Marinheiro Dia do Pedreiro Dia do Casamento de Rosalia Raminhos e Antonio Pires (2008) Dia Nacional do Forró https://www.planalto.gov.br/ccivil/_Ato20042006/2005/Lei/L11176.htm Dia de Santa Luzia Festa de Santa Luzia em Póvoa de Varzim Suécia - Dia da deusa solar Lucina, de características similares à Santa Lúcia do catolicismo Festa de Santa Luzia na Paróquia Sagrado Coração de Jesus, na comunidade de Santa Luzia, na cidade de Itaúna, centro-oeste de Minas Gerais. Festa de Santa Luzia na cidade de Luiz Antonio - São Paulo - Brasil Festa de Santa Luzia na cidade de Baturité - Ceará - Brasil Aniversário do município Luiz Antonio - São Paulo - Brasil Festa de Santa Luzia na cidade de Mossoró - Rio Grande do Norte - Feriado Municipal Brasil Fatos Históricos de Santa Catarina PORTA NO Desterro a segunda expedição científica russa, sob o comando do capitão Kotzebue, trazendo consigo o naturalista e poeta alemão Adalberto Chamisso, autor de importante descrição sobre a ilha de Santa Catarina. Instalado o município de Itá. Lei Nr. 945, criou o município de Xavantina, desmembrado de Seara. 1797 1867 1912 1952 1982 1983 Calendário Maçônico do Dia: Nasce Heinrich Heine () poeta alemão iniciado em Paris, na Loja “Les Trinisophes”. Nasce Francisco Antônio Vieira Caldas Júnior, jornalista gaúcho, fundador do Correio do Povo e membro da Loja “Orientação”, de Porto Alegre. Nasce Luiz Gonzaga Nascimento, famoso compositor folclórico brasileiro, em Exu, Pernambuco. Em 1971, foi iniciado na Loja “Parapuan”, no Rio de Janeiro. Fundada a Loja “Campos Lobo” Nr. 1.310 (GOB/SC em Florianópolis Fundada a Loja “Padre Roma II” Nr. 34 (GLSC) em Florianópolis Fundada a Loja “Nova Aurora” Nr. 41 (GOSC) em Criciúma. Este é um trabalho coletivo dos Irmãos da ARLS Prudente de Morais II do Or de Piracicaba-SP PARTICIPANTES ANTONIO CARLOS BRUNELLI ANTONIO TADEU FURLAN JOÃO BENEDITO MENDES SAULO CARDOSO VENÂNCIO CARLOS DE OLIVEIRA NETO RELATOR: VENÂNCIO CARLOS DE OLIVEIRA NETO Orde Piracicaba - SÍMBOLOS ZODIACAIS NA VISÃO DO APRENDIZ 1. PREÂMBULO 2. A ASTROLOGIA E OS SÍMBOLOS ZODIACAIS 3. OS SIGNOS DO ZODÍACO 4. AS COLUNAS ZODIACAIS DO TEMPLO MAÇÔNICO 5. OS SÍMBOLOS ZODIACAIS E O DESENVOLVIMENTO HUMANO 6. CONCLUSÃO “Saber não é conhecer. O saber é o instrumento que nos leva ao conhecer das coisas. A fé é apenas o saber que se aceitou sem conhecer. Os símbolos são instrumentos que resumem o saber e facilitam o acesso ao conhecer. Do saber ao conhecer se chega pela razão” Ambrósio Peters 1. PREÂMBULO Para que seja possível compreender a linguagem dos símbolos, torna-se necessário conservar a mente livre, plástica e adaptável, pois, se persistirmos em nos manter amarrados às antigas trilhas, jamais conseguiremos a familiarização com eles. O caráter objetivo de um símbolo é o de ser compreendido pela mente infantil, quer seja a de um indivíduo de pouca idade ou de um povo em estágio primitivo. Por isto, quando a linguagem ainda engatinhava, os problemas teológicos, políticos e científicos, foram-lhes apresentados sob forma de símbolos, pois os símbolos visíveis têm a faculdade de impressionar mais ativamente a mente do primitivo e do ignorante. A beleza dos grandes símbolos está na infinita variedade de seus modos de interpretação; e se formos pensar que para cada símbolo deva existir um significado definido, estaremos paralisando aquele símbolo que é a nossa mente, deixando-a cair morta e rasteira no superficial. É necessário manejarmos os símbolos assim como o matemático maneja os algarismos e não podemos esquecer que os símbolos são os brinquedos dos deuses. Assim sendo, não pretendemos de modo algum esgotar este tema, nem tampouco fazer dele um tratado demasiadamente eclético, pois somos aprendizes e companheiro maçons tentado escolher da melhor maneira nosso caminho dentro da maçonaria, ou seja um entendimento melhor do mundo que nos cerca. 2. A ASTROLOGIA E OS SÍMBOLOS ZODIACAIS Embora a astrologia seja muito antiga, remontando à época dos sumerianos, foi na Idade Média que ela cresceu em importância, depois de ter passado por um período obscuro, nos primeiros anos do cristianismo. Na realidade, o primeiro livro de Astrologia moderno foi o “Tetrabiblos”, atribuído ao astrônomo, matemático e geógrafo Cláudio Ptolomeu, nascido em Alexandria; sendo um dos grandes intelectuais de sua época, ele trabalhou, entre 150 e 180 d.C., estabelecendo os princípios da influência cósmica, que constituem a parte fundamental da moderna Astrologia. Para Ptolomeu a Terra ocupava o centro do Universo, com o Sol, Lua, Mercúrio, Marte, Vênus, Júpiter e Saturno movendo-se ao redor dela, cada um num círculo perfeito, dentro de uma esfera exterior sólida, à qual se fixavam as estrelas. Essa teoria, perdurou até o século XVI, quando foi derrubada por Copérnico, primeiro, e depois por Tycho Brahe e Kepler. Foi em 1543 que Copérnico horrorizou o acanhado mundo da época, ao sustentar que o centro de nosso sistema era ocupado pelo Sol e não pela Terra, o que era uma heresia para a totalitária e retrógrada Igreja de então. A Igreja só se rendeu à evidência em pleno século XIX, em 1835, duzentos anos depois de Kepler, removendo, nesse ano a obra do mesmo de seu Índex. No início da Idade Média, os teólogos enfrentavam o problema de classificar a astrologia como ciência legítima, ou como arte divinatória proibida, cabendo a Santo Alberto Magno (1200-1280) separar a astrologia de suas associações pagãs, percebendo o seu valor teológico e afirmando que, embora as estrelas não pudessem influenciar a alma humana, elas, certamente, poderiam influenciar o corpo e a vontade dos homens. São Tomás de Aquino, considerado o maior dos teólogos cristãos, consolidou a obra de Alberto, tornando-a aceitável como assunto digno de estudo e afirmando que, na sua visão do universo, podia ser tomada como uma complementação da doutrina cristã; foi graças a essa maneira peculiar de encarar as coisas que nenhum astrólogo foi queimado nas fogueiras do “Santo Ofício”, como aconteceu com alquimistas, templários, rosacruzes, maçons, etc... Pode-se imaginar que tudo começou em tempos imemoriais, quando o homem, em vigília a zelar pelos rebanhos, observava os corpos celestes no firmamento intrigando-se com os seus regulares movimentos. Percebeu então que lenta e regularmente os astros mudavam de posição em relação ao nascer do Sol, e que depois de determinado tempo voltavam com absoluta regularidade ao mesmo ponto no firmamento. Não pode deixar de observar, outrossim, que o nascimento helíaco de certos grupos de estrelas se repetia em períodos coincidentes com determinados acontecimentos ânuos importantes de sua vida, como o nascimento de crias nos rebanhos, a recorrência regular de épocas de chuva, a germinação de culturas sazonais, e outros fatos de sua vida repetitiva de pastor-agricultor. Sentiu a necessidade de memorizar e registrar esses fatos astronômicos que começavam a se tornar importantes para orientação de suas atividades. Quando um determinado grupo de estrelas precedia o nascer do Sol era hora de plantar, ou era hora de transferir os rebanhos para outras pastagens, ou era hora de tosquia, ou era hora de colher, ou era tempo de cio entre os animais e era preciso acasalá-los, ou vinha o tempo de nascimentos em sua família. Foi uma consequência inevitável que aos poucos tentasse melhor identificar esses tão importante grupo de estrelas com nomes próprios, que naturalmente se relacionavam com suas atividades. Recorrer ao nascimento helíaco como ponto de referência foi um passo inicial importante, foi a descoberta de um referencial, foi o início da marcação e medição do tempo. Nascimento helíaco de um astro é o seu aparecimento logo acima do horizonte imediatamente antes do nascer do Sol. Assim os grupos de estrelas referenciais de tempo foram recebendo nomes tirados da vida quotidiana daqueles primeiros astrônomos. Esses nomes nada tinham a ver com a formação característica dos conjuntos estelares. Eram simples nomes apenas, nada relacionados com poderes mágicos e premonições. O zodíaco, que em grego significa ciclo dos animais, é uma faixa celeste imaginária, que se estende entre 8 a 9 graus em cada lado da eclíptica e que com esta coincide. Eclíptica é o caminho que o Sol, do ponto de vista da Terra, parece percorrer anualmente no céu. Essa faixa foi dividida em 12 casas de 30 graus cada uma, e o Sol parece caminhar 1 grau por dia. Os planetas conhecidos na antiguidade (Mercúrio à Saturno) também faziam parte do zodíaco, pois suas órbitas se colocavam no mesmo plano da órbita da Terra. O zodíaco então é dividido em doze constelações, que são percorridas pelo Sol, uma vez por ano. A maior evidência de que os nomes das constelações que formam o nosso zodíaco tiveram uma origem conforme descrito anteriormente está na sua relação com a vida pastoril. Podemos classificar os signos do Zodíaco em grupos de três formando quatro categorias distintas: I- Os três reprodutores de seus rebanhos: Touro, Capricórnio (bode), Áries (carneiro) II- Os três inimigos naturais dos rebanhos e dos pastores: Leão, Escorpião, Câncer (caranguejo) III- Os três auxiliares mais importantes dos pastores: Sagitário (defensor,arqueiro), Aquário (aguadeiro ou carregador de água), Libra (pesador e sua balança). IV- Os três mais destacados valores sociais da comunidade pastoril: Virgem, Gêmeos (benção dos Deuses), Peixes (alimentação) No sempre presente afã humano de mistificar tudo o que não conhece ou não consegue explicar, já desde remota antiguidade começaram os homens a cercar de mistério as constelações do zodíaco, atribuindo-lhes poderes místicos e premonitórios e assim, creditando aos astros seus sucessos e infortúnios. 3. OS SIGNOS DO ZODÍACO Neste capítulo vamos entrar no misticismo e esoterismo ligado ao tema “Símbolos Zodiacais”. De acordo com o Novo Dicionário Aurélio “Misticismo” quer dizer disposição para crer no sobrenatural e “Esoterismo” também ligado a “Ocultismo” seria a Doutrina que preconiza que o ensinamento da verdade (científica, filosófica ou religiosa) deve reservar-se a número restrito de iniciados, escolhidos por sua inteligência ou valor moral. Na antiguidade a Astrologia era assunto de Estado, que era o microcosmo no macrocosmo do Universo. Somente na Idade Média o homem passou a ser o objeto da Astrologia, tomando o lugar do estado. À medida que Astrologia e Astronomia evoluíam de forma científica, também evoluía a associação dos símbolos zodiacais criados com as características do homem. Assim, no tratamento astrológico comum considera-se a data, hora e o local do nascimento de uma pessoa para a elaboração de seu mapa astrológico, o qual retrataria todas as características da pessoa, qualidades e defeitos, possibilidades e dificuldades, tudo no plano do potencial. Conhecedora de si mesma, cabe à pessoa “mapeada” tornar efetivas essas ou aquelas potencialidades, utilizando seu mapa astrológico para melhorar a sí própria. Os doze signos mantêm correspondência com os quatro elementos estando associados três signos a cada elemento, segundo Preston Crowmarsh: Câncer, Escorpião e Peixes = Água Touro, Virgem e Capricórnio = Terra Gêmeos, Libra e Aquário = Ar Áries, Leão e Sagitário = Fogo Essa associação, oferece algumas interpretações interessantes: O Fogo representa a intuição, traz luz à escuridão, não tem forma nem tamanho, é volátil e imprevisível; corresponde também ao espírito. A Terra representa a sensação, a percepção das coisas conforme as experiências reais. É prática, objetiva, concreta, tem medo da desordem. O Ar significa o pensamento, a elaboração intelectual, o raciocínio, a abstração. É o único elemento que não tem representação animal no zodíaco. A Água é o sentimento, a percepção pela via emocional; é instinto, fertilidade, mediunidade. Além dos quatro elementos Fogo, Terra, Ar e Água, também os planetas mais o Sol e a Lua, estão relacionados com os Signos, da seguinte maneira: O Sol rege Leão e é exaltado em Áries A Lua rege Câncer e é exaltada em Touro Mercúrio rege Gêmeos e Virgem e é exaltado em Virgem Vênus rege Touro e Libra e é exaltado em Peixes Marte rege Áries e é exaltado em Capricórnio Júpiter rege Sagitário e é exaltado em Câncer Saturno rege Capricórnio e é exaltado em Libra Saturno rege Aquário e é exaltado em Escorpião Júpiter rege Peixes e é exaltado em Leão Marte rege Escorpião Portanto cada signo é caracterizado por um planeta e por um dos quatro elementos, o que lhes dá as suas características místicas, como segue: Áries: Caracterizado por Marte e pelo Fogo. Esta relacionado com o fogo interior do homem, ou seja, a força que estimula o crescimento e o desenvolvimento. Touro: Caracterizado por Vênus e pelo elemento Terra. Esta relacionado com a matéria na qual se efetua a fecundação, a elaboração interior. Gêmeos: Caracterizado por Mercúrio e pelo Ar. É relacionado com a versatilidade, a engenhosidade e a vitalidade criadora. Câncer: Caracterizado pela Lua e pela Água. É relacionado com a tenacidade e a cautela. Leão: Caracterizado pelo Sol e pelo Fogo. Representa o emprego da razão a serviço da crítica. Virgem: Caracterizado por Mercúrio e pelo elemento Terra. Seu traço fundamental é o espírito analítico. Libra: Caracterizado por Vênus e o Ar. Simboliza o equilibrio entre as forças construtivas e destrutivas. Escorpião: Caracterizado por Marte e pela Água. Representa emoções e sentimentos poderosos, rancor, obstinação. Sagitário: Caracterizado por Júpiter e pelo Fogo. Representa a mente aberta e o julgamento crítico. Capricórnio: Caracterizado por Saturno e pelo elemento Terra. Simboliza determinação e perseverança. Aquário: Caracterizado por Saturno e pelo Ar. Representa o sentimento humanitário e prestativo. Peixes: Caracterizado por Júpiter e pela Água. Simboliza o desprendimento das coisas materiais. 4. AS COLUNAS ZODIACAIS DO TEMPLO MAÇÔNICO Os signos, no misticismo maçônico, representam todo o caminho percorrido pelo Iniciado, desde a sua Iniciação até o cume de sua trajetória, no Grau de Mestre Maçom. No Rito Escocês Antigo e Aceito, essa representação é mostrada, fisicamente, com os símbolos alusivos aos signos, presentes no Templo Maçônico. Uma das formas dessa representação é por intermédio das chamadas colunas zodiacais que são colunas da ordem jônica tendo, cada uma, sobre seu capitel, o pentaclo correspondente (pentaclo é a representação de cada signo com o planeta e o elemento que o caracterizam). As colunas são postadas longitudinalmente junto às paredes, sendo seis ao Norte e seis ao Sul. A seqüência das colunas é de Áries a Peixes, iniciando-se com Áries ao Norte próxima à parte Ocidental, e terminando com Peixes ao Sul também próxima à parte Ocidental. Os signos zodiacais relacionados com o Grau de Aprendiz Maçom são: Áries, Touro, Gêmeos, Câncer, Leão e Virgem; relacionado com o Grau de Companheiro esta o signo de Libra; e os inerentes ao Grau de Mestre Maçom são os signos de Escorpião, Sagitário, Capricórnio, Aquário e Peixes. A relação citada no parágrafo anterior pode ser simbolizada para o grau de Aprendiz da seguinte maneira: Áries - Fogo - Marte O ardor iniciático conduzindo à procura da Iniciação; Touro - Terra - Vênus O Recipiendário (Aquele que é solenemente recebido em uma agremiação), judiciosamente preparado, foi admitido às provas; Gêmeos - Ar Mercúrio O Neófito recebe a luz; Câncer - Água - Lua O Iniciando instrui-se, assimilando os ensinamentos iniciáticos; Leão - Fogo - Sol O Iniciando julga, por si próprio e com severidade, as idéias que puderem seduzilo; Virgem - Terra - Mercúrio Tendo feito sua escolha, o Iniciando reúne os materiais de construção para desbastá-los e talhá-los, segundo o seu destino. Para o grau de Companheiro Maçom temos: Libra - Ar - Vênus O Companheiro em estado de desenvolver seu máximo de atividade utilmente empregada. 5. OS SÍMBOLOS ZODIACAIS E O DESENVOLVIMENTO HUMANO Os símbolos são instrumentos que resumem o saber e facilitam o acesso ao conhecer. A fé é apenas o saber que se aceitou sem conhecer. Se considerarmos a evolução do ser humano, muito provavelmente possamos aceitar que primeiramente houveram símbolos, antes ainda da lingua falada e escrita e portanto a fé nos antigos símbolos pode ser tomada como a alavanca de todo o conhecimento humano até hoje. De acordo com os astrônomos, umas 4.000 estrelas podem ser percebidas à vista desarmada, numa noite serena. É de se supor que um bom observador lá nos primórdios da civilização, após associar o aparecimento repetitivo dos astros com acontecimentos ânuos importantes, tenha criado e utilizado símbolos zodiacais como fonte de poder sobre sua comunidade. Desde sempre houveram pretensos videntes ou adivinhos que se valiam da ingenuidade humana para utilizá-la a favor de suas artes divinatórias. Criaram-se desta forma, mitos, religiões, submissão, revolta e obviamente curiosidade, o que levou outros seres humanos a estudar o assunto e transformar o saber em conhecimento. Em seu livro “Eram os Deuses Astronautas” Erich von Daniken escreve: “O número aproximado de estrelas, somente em nossa Via Láctea, sobe a trinta bilhões. A suposição de que nossa galáxia contém, pelo menos, dezoito bilhões de sistemas planetários, é admitida pelos astrônomos da atualidade. Se tentarmos reduzir essas cifras, tanto quanto possível, e imaginarmos que as distâncias no interior de sistemas planetários são reguladas de tal modo que somente num caso entre cem existe planeta em órbita na ecosfera (região onde não existe a presença de seres vivos) de seu próprio sol, tudo isso ainda deixará 180 milhões de planetas capazes de manter a vida. Se, em prosseguimento, somente num deles, em cada centena, o potencial vitalizante haja sido aproveitado, ainda teremos 1,8 milhões de planetas com seres vivos. Admitamos, para concluir, que num só planeta, entre cem com seres vivos, existam criaturas com grau de inteligência semelhante ao Homo sapiens. Pois esta última conjectura ainda garante para nossa Via Lactea o enorme número de 18.000 planetas com vida inteligente semelhante à nossa.” Pode-se dizer portanto, que o desenvolvimento humano esteve e ainda esta muito ligado ao estudo dos astros e portanto aos primitivos Símbolos Zodiacais. 6. CONCLUSÃO Para a realização de sua própria iniciação, que há de levá-lo ao caminho do Conhecimento, o Maçom vale-se de elementos colhidos por toda parte, bebendo nas mesmas fontes que dessedentaram as religiões e as sociedades iniciáticas do passado e alimentando-se de todo o conhecimento científico do presente. E firmando um pé na Tradição, que lhe transmite os valores espirituais, e outro na Ciência, que o mantém na senda do progresso, consegue o Maçom o equilibrio perfeito, aquele mesmo equilíbrio que sustenta os corpos celestes no Cosmos. Pelo método iniciático, o Maçom distingue-se culturalmente dos outros homens. Não conhece nem pode conhecer a satisfação espiritual e intelectual, pois ele sabe que a Verdade de hoje pode não ser a Verdade de amanhã. Pesquisador eterno, o Maçom faz jus à denominação de FILHO DA LUZ. BIBLIOGRAFIA 1. Estudos Maçônicos sobre Simbolismo / Nicola Aslan – Editora Grande Oriente do Brasil 1969 2. Cadernos de Estudos Maçônicos nr.27 / Ambrósio Peters – Editora Maçônica “A Trolha Ltda. 1996 3. Cadernos de Pesquisas Maçônicas nr.13 / Encontro Nacional “Loja Fraternidade Brazileira de Estudos e Pesquisas” – Editora Maçônica “A Trolha” Ltda. 1996 4. Eram os Deuses Astronautas? Enigmas Indecifrados do Passado / Erich von Daniken – Editora Melhoramentos 1974 5. Maçonaria e Astrologia “As Colunas Zodiacais” / José Castellani – Revista “A Trolha” Novembro-1995 6. As Colunas Zodiacais / Robson Papaleo – Revista “A Trolha” Julho-1993 7. Colunas Zodiacais no Templo Maçônico / Hiran Luiz Zoccoli 8. Temas para a Reflexão do Mestre Maçon / Marcos Santiago – Editora “A Trolha” Ltda. 9. Dicionário de Maçonaria / Joaquim Gervásio de Figueiredo – Editora Pensamento 10. Novo Dicionário Aurélio / Aurélio Buarque de Holanda Ferreira – Editora Nova Fronteira 1975 O SIMBOLISMO DO AVENTAL DO V M E SUA JÓIA ALMIR VERÍSSIMO MM ARSL ARAUTOS DO PROGRESSO N° 30 O uso do avental deve ser revestido, por cima da roupa. Entretanto, há, Maçons, em certas Lojas e Obediências, que entram em Loja sem se revestirem do Avental, considerando-o como acessório facultativo e os colares e faixas como indispensáveis. Na França, as Lojas acrescentam nas pranchas de convocação o lembrete: “Favor munir-se do Avental”. O Próprio Ragon (1781-1862) queixava-se desta falta, externando em seu “Ritual de Aprendiz Maçom” as seguintes reflexões: “ Existem Lojas em que Oficiais e mesmo os Veneráveis acreditam que usando o colar podem deixar de vestir o Avental do seu grau. É um erro e uma falta: o Avental, símbolo do Trabalho, é mais necessário que o colar e a faixa; é ele o verdadeiro “ traje” maçônico, os colares e as faixas são adornos. Nas sessões de determinados altos graus não é mais usado o Avental, visto considerar-se o trabalho já terminado; mas nas sessões simbólicas, onde o trabalho começa, o Avental é indispensável.” A primeira referência histórica que se tem sobre o uso dos Taus Invertidos, que os ingleses chamam “Níveis”, é um mandado da Grande Loja Unida da Inglaterra, datando de 1814, em que se descreve de que maneira deviam ser colocados os “Níveis” sobre o avental.. O nível é o emblema da igualdade e seu simbolismo tem como corolário noções de medida, de imparcialidade e de tolerância. “Os Maçons escreveu Willian Preston - reúnem-se sob o Esquadro e separam-se sob o Nível “. Na obra “ A Vida Oculta da Maçonaria” de Leadbeater, diz: “A Jóia do V M é o esquadro.... e tem o mesmo significado do malhete, seu instrumento do governo. É profundíssimo o simbolismo do malhete, e para explaná-lo convém lembrar ser ele, provavelmente, o mais antigo símbolo do mundo.... “ Do lábaro ou acha se deriva o malhete do V M., que o empunha porque sua humilde maneira é ele o representante da deidade. O Malhete é insígnia de governo, e o V M o empunha hoje em dia do mesmo modo que o empunhou o primeiro Faraó. Está um tanto modificada sua forma, que costumava ser de um martelo de pedreiro.... “No Egito a dupla acha era também a insígnia de Arouris, os primeiros nomes dados ao nascente HORUS, a quem chamavam Chefe do Martelo, porque se costumava desenhar esta insígnia em forma de martelo.... O martelo, o malhete e, portanto, o Tau que o simboliza, são símbolos de mando, de poder. Esotericamente, o Tau grego simboliza o equilíbrio resultante do ativo e do passivo. Referindo-se aos os Taus Invertidos, que adornam o avental do Mestre Instalado, explicamos que: Esta figura chamada Tau tem outro significado muito importante, pois a linha vertical significa o elemento masculino e a horizontal a linha feminina, na Deidade, mostrando assim que Deus se manifesta como Mãe e como Pai...... O Tau no antigo Egito era o equivalente ao símbolo da Cruz: significava a crucificação da Vida Divina no mundo da manifestação. Era também o emblema da natureza andrógina da Divindade, Simbolizando Deus como Pai e Mãe. Na verdade, os Taus Invertidos encerram um simbolismo vastíssimo. Assim, por exemplo, como o Tau Invertido, que simboliza a ligação estabelecida entre o mundo da matéria e o Invisível, o Venerável torna-se o instrumento que faz a ligação entre todos os elementos que constituem a sua Loja, que ele guia com a Luz da sua experiência e sua sabedoria, para que ela possa alcançar, através dos trabalhos que ela realiza. O desenvolvimento espiritual dos seus obreiros pelo estudo, pelo sacrifício pessoal, pelo domínio das paixões, visando a fraternidade universal. O Tau Invertido poderia simbolizar também o trabalho criador que o Venerável deveria desenvolver em sua Oficina para justificar a sua investidura e a existência da Loja. BLIBLIOGRAFIA: ESTUDOS MAÇÔNICOS SOBRE SIMBOLISMO, 2ª EDIÇÃO NICOLA ASLAN Foi belíssima a programação da Grande Loja do Estado do Acre no último sábado. A “maratona” iniciada às 08h15 encerrou-se por volta das 22h. Palestras de cunho administrativo, esclarecimentos, respostas às dúvidas e um congraçamento incomum foi a tônica da primeira etapa. Por volta das 18h00 teve início a Sessão de Instalação e Posse de todos os Veneráveis Mestres do Estado, eleitos para o próximo exercício. Fomos brindados com dois importantes acontecimentos: revestir com os paramentos o novo VM da Loja “União e Trabalho”, oficina pela qual fomos um de seus fundadores e seu primeiro VM nos idos de 1995 e, ao término de toda solenidade fomos convidados a saudar o Pavilhão Nacional. De parabéns o Ir Pedro Luiz Longo, colega magistrado e Grão-Mestre, bem como toda a sua incansável e qualitativa equipe da GLEAC. Nossos cumprimentos. De Encarnacion, Paraguai, o e-mail carinhoso do irmão Gaston Moleda: “Mi Q:. H:. fraternalmente agradecidos por vuestros email, para pulir mi piedra bruta. Nos los H:. de la logia ¨Union y Progreso N 9 ¨ del valle de Encarnacion, hacemos llegar un T.A.F.. Espero poder trabajar en vuestra logia en el mes de Enero, si el G.A.D.U. asi lo permite. Atte H:. C:. Gaston Moleda Resposta ao Ir Gaston Moleda: “mi querido hermano. Con mucho gusto he recibido tu hermosa mensaje. Deseo buena salud y feliz estancia en nuestra ciudad cuando estás aquí. Un abrazo fraterno. Jerônimo Borges Pra fechar a cortina SENTADA AO CHÃO, SOBRE UMA SURRADA ESTEIRA DE PALHA, A VELHA RENDEIRA TECE A SUA OBRA DE ARTE. A ALMOFADA POR COMPANHIA, AS LEMBRANÇAS DA MOCIDADE POR ALUCINAÇÃO. OS ALFINETES PONTUAM A SUA IMAGINAÇÃO. OS BILROS DE MADEIRA CUMPREM A MISSÃO. A LINHA BRANCA, COMO NEVE, REVELA A APARIÇÃO. NO CANTO DA PEQUENA SALA, AINDA ILUMINADA PELA MESMA LAMPARINA, A DUPLA FOTOGRAFIA, MUITO RETOCADA E COLORIDA, DE UMA UNIÃO, SOB JURAMENTO ETERNO E EM NOME DE DEUS. E O CORAÇÃO DA RENDEIRA DÁ O TOM DA CONVERSA AOS BILROS TAGARELAS. FALAM DE UM GRANDE AMOR ... DE UMA SAUDADE INFINITA ... E DE PROFUNDOS SEGREDOS. DE UM HOMEM QUE JUROU JURAS DE AMOR E QUE ELA ACREDITOU. DOS OLHOS QUE CHORAVAM E QUE SABE, NENHUMA LÁGRIMA ROLOU. HOJE, PORÉM, AO CONSERTAR SUA VELHA ALMOFADA, ENCONTROU EM SEU INTERIOR UM BILHETE QUE SEU GRANDE AMOR LHE DEIXOU, HÁ MAIS DE QUARENTA ANOS. FALAVA DA SUA PARTIDA DISCRETA, PEDINDO-LHE PERDÃO E TAMBÉM A DEUS. RENOVANDO TODAS AS JURAS, EXTERNAVA SEUS MAIS PUROS SENTIMENTOS. A LAMPARINA NUNCA MAIS ILUMINOU, OS BILROS PARARAM DE CONVERSAR E O CORAÇÃO DA RENDEIRA PARA SEMPRE EMUDECEU ... EM OUTRAS ALMOFADAS, AINDA SE PODE OUVIR OS BILROS CONTANDO ESTA TRISTE ESTÓRIA DE AMOR. * Sinval Santos da Silveira Obreiro da ARLS.·. Alferes Tiradentes Registrado sob o nº 20 da M.·. R.·. Grande Loja de Santa Catarina Criado e mantido por: Juarez de Oliveira Castro Psiu....por favor, silêncio. http://www.radiogorgs.org.br Agora vou ouvir a Rádio GORGS.