TEMPOR ADA 201 7 T E AT RO M U N I C I PA L D O PORTO ⁄ ABR — MAI — JUN — JUL DANÇA • PERFORMANCE • TE AT RO • MÚSICA PENSAMENTO • CINEMA • LITER ATUR A • MARIONETAS • NOVO CIRC O RE SIDÊNCIAS ARTÍSTICAS • WORKSHOP S SE AS ON 201 7 ⁄ APR — MAY — JUN — JUL DA N C E • P E RF O RMA NC E • T HE AT R E • MUSI C • T HOUG HT • C I NE MA • LITER ATURE • PUPPETRY • N EW CIRCUS ART I ST R E SI DE NC I E S • WOR KSH OP S W W W.TE ATROMUNICIPALDOPORTO.PT A VERTIGEM DO MOVIMENTO: DO POÇO DA MORTE AO FLAMENCO TH E VE RTI GO O F M OVE M E N T: F RO M TH E P I T O F DE ATH TO F L A M E N C O From April to July, the Teatro Municipal do Porto (TMP) provides a full programme of its own and, more than ever, open itself to the city through two important festivals: one which it co-organises, the Festival DDD – Days of Dance, and another which it hosts, FITEI – International Theatre Festival of Iberian Expression. In May, the Festival DDD – Days of Dance will mark itself out as a project establishing strong ties in the context of the Atlantic Front and as the country’s major contemporary dance festival. Porto, Matosinhos and Gaia will stage over 36 shows at the cities’ venues and in the open air, and also a number of training courses (workshops, masterclasses and meetings) that make this event an unrivalled educational and public tool. At our two centres (Rivoli and Campo Alegre), we have the pleasure to open the Festival with one of the major world icons of contemporary dance, Maguy Marin, who perform his show “BiT”, a biting critique of the ancestral and contemporary habits and customs (which in this piece are not very far removed from each other). Tânia Carvalho, Filipa Francisco, Joana Castro and Jonathan Uliel Saldanha take a variety of the Teatro Municipal do Porto’s venues by assault with their original work, which range from the history of Portuguese dance to the physical and sound acrobatics of a surprising restaging of “O Poço da Morte” (The Pit of Death). The Teatro Rivoli will also be a place of confluence for the entire flow of events and shows, taking on the role of a true Meeting Point for conversation, getting to know the artists and dancing day and night on the renovated 3rd Floor overlooking the square. June is the month of FITEI and, once again, the TMP co-produces and hosts the festival with open arms. For several weeks, the city will be taken over by the inventiveness of theatre and its personal discourses, in many cases political and with a heavy social element. None of this will be lacking from a reinvigorated and highly dynamic FITEI, attesting to its 40th anniversary. Our home will play host to three heavyweight Portuguese artists: Joana Craveiro, who continues her work on the Portuguese who returned during decolonisation; Tiago Rodrigues, who performs two of his most acclaimed pieces; and Marlene Monteiro Freitas, who throws herself into, it is hoped, a highly choreographed (or vice-versa) theatrical epic, “As Bacantes”. From Chile come Trinidad González, and Pablo Fidalgo Lareo returns to the Rivoli, this time to perform their play about the world of shadows of the poet Daniel Faria. Outside the festivals, special note for the first play by the artists João Pedro Vale and Nuno Alexandre Ferreira, who, as part of BoCA – Biennial of Contemporary Arts, set off on a journey in which the visual arts intersect with the world of the circus (and with the right to a tent mounted right in Praça D. João I!). The month of July will also be dedicated to young artists, some of whom selected through the Campo de Batalha programme (such as Rabbit Hole and António Onio) and others still studying, such as the students on the post-graduate course in contemporary dance and who hijacks every corner of the Rivoli to perform their artistic projects. Closing events, Israel Gálvan will present a magical night of flamenco, in which dance and music combine to perfection. With this show, we can leave for the summer holidays with a full belly and look D e abril a julho, o Teatro Municipal do Porto (TMP) propõe uma forte programação própria e, mais que nunca, abre-se à cidade através de dois importantes festivais: um que coorganiza, o Festival DDD – Dias da Dança, e outro que acolhe, o FITEI – Festival Internacional de Teatro de Expressão Ibérica. Em maio, o Festival DDD – Dias da Dança afirma-se como um projeto agregador no âmbito da Frente Atlântica e como o maior festival de dança contemporânea do país. Porto, Matosinhos e Gaia recebem 36 espetáculos nas principais salas destas cidades e também no seu espaço público, assim como um conjunto de atividades de formação (workshops, masterclasses, encontros) que fazem deste festival uma ferramenta de formação de públicos ímpar. Abrimos o Festival no Teatro Rivoli com um dos grandes ícones da dança contemporânea mundial, Maguy Marin, que apresenta o seu espetáculo BiT, uma crítica mordaz aos hábitos e costumes ancestrais e contemporâneos (que nesta peça não estão assim tão distantes). Tânia Carvalho, Filipa Francisco, Joana Castro ou Jonathan Uliel Saldanha tomam de assalto os mais diversos espaços do Teatro Municipal do Porto, com os seus trabalhos autorais, que vão desde a história da dança nacional às acrobacias físicas e sonoras de uma inusitada remontagem d’O Poço da Morte. O Teatro Rivoli será ainda o lugar de confluência de todos os espetáculos e percursos, assumindo-se como um verdadeiro Ponto de Encontro para conversar, conhecer os artistas e dançar pela noite fora num renovado 3º Piso de janelas abertas para a Praça. Junho é mês de FITEI e, uma vez mais, o TMP coproduz e acolhe este festival de braços abertos. Durante várias semanas a cidade é tomada pela inventividade do teatro, dos seus discursos pessoais, muitas vezes políticos e com forte nota social. Tudo isto não será exceção num FITEI revigorado e muito dinâmico, como atesta esta 40ª edição de aniversário. Na nossa casa acolhemos três artistas nacionais de peso: Joana Craveiro, que continua o seu trabalho à volta dos retornados; Tiago Rodrigues, que apresenta duas das suas mais aclamadas peças; e Marlene Monteiro Freitas, que se lança a uma epopeia teatral bastante coreográfica (ou vice-versa), “As Bacantes”. Do Chile chega-nos Trinidad González, e Pablo Fidalgo Lareo regressa ao Rivoli, para apresentar a sua peça sobre o universo de sombras do poeta Daniel Faria. Fora dos festivais, no âmbito da BoCA – Biennial of Contemporary Arts, destacamos a primeira peça teatral dos artistas plásticos João Pedro Vale e Nuno Alexandre Ferreira, que se lançam numa viagem cruzando as artes plásticas com o universo do circo (e com direito a tenda montada em plena Praça D. João I). O mês de julho será também dedicado aos jovens artistas, alguns deles selecionados através do programa Campo de Batalha (são os casos de Rabbit Hole e de António Onio & Bráulio Bandeira) e outros ainda em formação, tais como os alunos que frequentam a Pós-Graduação em Dança Contemporânea e que apresentam, neste mês os seus projetos artísticos. A fechar a temporada Israel Gálvan apresenta-nos uma noite mágica de flamenco, onde a dança e música comungam na perfeição. Com este espetáculo podemos ir de férias de barriga cheia e esperar (com ligeira ansiedade) que setembro chegue rápido e o Teatro Municipal do Porto continue a surpreender, fazer refletir e, acima de tudo, criar comunidade à sua volta. forward (with some excitement) to September in the hope that it arrives quickly and that the Teatro Municipal do Porto continues to surprise us, make us think and, above all else, create a community around us. Tiago Guedes Director of the Teatro Municipal do Porto Tiago Guedes Diretor do Teatro Municipal do Porto ABR ⁄ MAI ⁄ JUN ⁄ JUL APR I L , M AY, JU N E & JU LY DANÇA DA N C E M AGUY M A RI N ( FR ) BI T ( P Á G S . 22 E 23 ) IS R A E L GÁ LVA N ( E S ) FL A .C O. M E N ( P Á G S . 6 8 E 69 ) TÂ N I A CA RVA L H O G L IM P S E — 5 ROOM P U ZZ L E ( P Á G S . 3 0 E 31 ) MAR LE N E M O N TE I RO F R E I TAS BACA NT E S – P R E L Ú D I O PA R A U M A P U RG A ( P Á G S . 62 E 63 ) F I L I PA F R A N C I SC O P ROJ E CTO E S P I ÕE S ( P Á G S . 32 E 3 3 ) J OANA VO N M AY E R TRI N DA DE & H U GO CA L H I M C RI STOVÃ O DA INSAC I A BI L I DA D E N O CA S O OU AO ME S M O T E M P O U M M I L AG R E ( P Á G S . 3 6 E 37 ) LEONOR KEIL BI A N CA BR A N CA ( P Á G. 4 8 ) J OANA G AM A & VI CTO R H U GO P O N TE S N OCT U R N O ( P Á G. 1 3 ) JOA NA CASTRO SU8MARINO (PÁGS. 34 E 35) FILIPE MOREIRA & SÉ RGI O DI O GO M ATI AS CA S U L A ( PA LC O S I N ST Á V E I S ) ( P Á G. 4 3 ) CATA RI NA F E I JÃ O & LUA R A L E A RTH M O RE I R A ( B R) C HU BBY BU N N Y ( P R I M E I R A S OBR AS) ( P Á G S . 28 E 2 9 ) PAU LO M OTA G AU D I U M ( PA LC O S I N ST Á V E I S ) ( P Á G. 6 6 ) PERFORMANCE JO NATH A N U L I E L SA L DA N H A O P OÇ O ( P Á G S . 3 8 E 39 ) C RI S B L A N C O ( E S ) E L AG I TA D OR VORT É X ( P Á G. 41 ) RABBIT HOLE C R I M E E CA ST I G O ( CA M P O D E BATA L HA ) ( P Á G S . 72 E 73 ) A N TO N I O O N I O & B R Á U L I O BA N DE I R A SAVA N NA H ( CA M P O D E BATA L HA ) ( P Á G S . 72 E 73 ) ABR ⁄ MAI ⁄ JUN ⁄ JUL A P RIL , MAY, J UNE & J ULY TE ATRO T HE AT RE T RINIDA D GONZÁ LE Z ( CH I ) PÁJARO ( PÁGS . 5 2 E 5 3 ) T IAGO RODRIGUE S ⁄ T NDM II ANTÓ NI O E CLE Ó PATR A + BY H E ART ( PÁGS . 6 0 E 61 ) JOANA CRAVEIRO ⁄ TEATRO DO VESTIDO FI LH O S DO RETO RNO ( PÁGS . 5 4 E 5 5 ) PA BLO FIDA LGO L A REO ( E S) DANI E L FARI A ( PÁGS . 5 6 E 57 ) HUGO C RUZ & HUGO RIBEIRO LI DA ( PÁGS . 70 E 7 1 ) T E AT RO E XP ERIMENTA L DO P ORTO ( TE P) NÃO DÁ TR ABALH O NE NH UM ( PÁGS . 1 0 E 11 ) J OÃ O P EDRO VA LE & NUNO A LE X A NDRE FERREIR A PALH AÇO RI C O FO DE PALH AÇO PO B RE ( PÁGS . 8 E 9 ) LUÍS ME ST RE ⁄ T E AT RO NOVA EUROPA NO I TE DE O UTO NO ( PÁG. 6 ) MA RTA FREITAS ⁄ BA LLE T E AT RO FLOYD ANXI ET Y VS MANNY FE LI CI T Y ( PÁGS . 5 8 E 59 ) MÚSICA MUSIC JA FUMEG A + MA RTA REN & T HE GROOVELVE T S PO RTO B E ST O F ( PÁG. 4 4 ) EMMA RUT H RUNDLE ( E UA) UNDE RSTAGE ( PÁG. 1 4 ) BONG ( UK ) UNDE RSTAGE ( PÁG. 4 6 ) TC F ( NO R) UNDE RSTAGE ( PÁG. 67 ) HÉLDER BA RBO SA NOVO S TALE NTO S ( PÁG. 1 2) A NA MA DA LENA SILVA NOVO S TALE NTO S ( PÁG. 4 5 ) CINEMA MY LUNC H WIT H A NNA AL AI N BUFFARD ( FR) ( PÁG. 20 ) MAGUY MA RIN OU C OMMENT DIRE NO UV E LLE CI NÉ MATH È Q UE DE L A DANSE ( PÁG. 21 ) 10ª FE STA DO C INEMA ITA LIA NO ( PÁG. 7 ) ANA R E NATA P O L Ó N I A Y E BOR AT H ( P Á G S . 24 E 25 ) M A RI A R A M O S Á R I DA ( P Á G S . 26 E 2 7 ) LITER ATUR A LIT ER AT URE QUINTAS DE LEIT UR A ( PÁGS . 1 8 E 1 9 , 47, 6 5 ) CA FÉ LIT ERÁ RIO ( PÁG. 76 ) F E STI VA L DDD – DI AS DA DA N Ç A 201 7 F I TE I 2 0 1 7 WORKSHOP S ENNI O SAM M ARC O (MASTERC L AS S) (PÁG. 2 3) REPERTÓ R I O TÂNI A CARVAL HO (PÁG. 31 ) AQ UECI M ENTO PAR AL ELO X ANA NOVAIS (PÁG. 63) MAR IANA AMOR IM (PÁG. 69) RE SIDÊNCIAS A RTÍSTICAS ARTI ST R E SI D ENCI E S LO NG A D UR AÇÃO CASA DA ANIMAÇ ÃO C OMPANHIA INSTÁVEL DRUMMING GRUPO DE PERC US SÃO ERVA DANINHA MEDEIA FILME S NOME PR ÓPR IO TE ATRO E XPER IMENTAL DO PORTO (PÁGS . 7 9 E 80) CURTA D UR AÇÃO (L A)HOR DE J OANA VON MAY ER TR INDADE DAVID MARQUE S JOANA CASTRO R ADAR 360º PATR ÍC IA PORTEL A R . ALVAR EZ ⁄ BODY BUILDER S ANDR É MENDE S (PÁG. 80) 6 7 T E AT RO QU I 3 0 & SE X 31 M A R ⁄ 2 1 H 3 0 SÁ B 1 A B R ⁄ 1 9 H 0 0 CI NE MA QUA 5 A BR ⁄ 2 1H30 LUÍS ME STRE ⁄ TE ATRO NOVA EUROPA 10ª FE STA DO CINEMA ITALIANO ⁄ NOITE DE OUTONO “Noite de Outono”, a primeira de quatro noites da “Tetralogia das Estações” do dramaturgo Luís Mestre, é uma celebração de um corpo em fim de linha, em perda irremediável de si mesmo. Um homem de teatro, isolado, fragmentado, já sem forças, em plena crise das suas faculdades criativas, tem momentaneamente por companhia e testemunha inesperada uma jovem mulher. Este noturno é atravessado por diferentes momentos de perturbação e deslocamento: um encontro entre a arte, com o seu sacrifício e violência, e a vida mundana, repleta de acontecimentos banais. Neste drama íntimo irá encontrar nostalgia, fotografia, música, Eurípides, recortes do quotidiano e rompimentos de alguns tratados canónicos. QUA 5 ⁄ 2 1H30 SE S SÃO DE ABERTUR A THE ATR E THU 30 TH & FRI 31 ST M AR ⁄ 9:30 P M SAT 1 ST APR ⁄ 7 PM FAI B EI S O G NI (S O NHO S C O R-D E-RO SA) MARC O BELLOC C HIO (IT ) ⁄ ITALIA • 2 016 • 134’ FAL ADO EM ITALIANO LEGENDADO EM PORTUGUÊS “Noite de Outono” (Autumn Night), the first of four nights of the “Tetralogy of the Seasons” by the playwright Luís Mestre, is the celebration of a body at the end of the line, facing its irremediable loss. A man of the theatre, isolated, fragmented, already without strength, his creative powers in crisis, briefly has the company and unexpected witness of a young woman. Luís Mestre (1974) is a playwright, theatre director, translator, resident teacher at Balleteatro Escola Profissional and researcher-collaborator at the Instituto de Literatura Comparada Margarida Losa (ILCML-FLUP). As a playwright he has received sever- Luís Mestre (1974) é dramaturgo, encenador, tradu- al national and international prizes and awards and tor, professor residente do Balleteatro Escola Profis- is thus currently one of the Portuguese playwrights sional e investigador colaborador do Instituto de Li- with most awards. He has been the artistic director teratura Comparada Margarida Losa (ILCML-FLUP). of Teatro Nova Europa since 2004. A Festa do Cinema Italiano regressa ao Porto, de 5 a 12 de abril, com a programação a destacar os grandes autores do cinema italiano e as últimas descobertas de uma das mais interessantes cinematografias europeias. Esta sessão de abertura da 10ª edição da Festa decorrerá em simultâneo em Lisboa, Coimbra, Almada e Porto, com a antestreia de um dos filmes mais importantes desta temporada, a última obra do consagrado realizador Marco Bellocchio, “Fai bei Sogni” (“Sonhos Cor-de-Rosa”, na versão em português), cuja exibição no Festival de Cannes foi recebida com grande sucesso. Baseado no best seller homónimo, o filme é um intenso drama sobre o luto e a capacidade de o superar, magnificamente interpretado por Valerio Mastrandrea. A infância idílica de Massimo é destruída pela morte da mãe. Anos mais tarde, é forçado a reviver o passado traumático mas com a ajuda da compassiva médica Elisa consegue abrir-se e confrontar as feridas de infância. Como dramaturgo recebeu vários prémios e distinções nacionais e internacionais tornando-se assim num dos autores dramáticos portugueses mais premiados da atualidade. Tem diversas publicações dos seus textos dramáticos em português, inglês e castelhano. É diretor artístico do Teatro Nova Europa desde 2004. Texto e Encenação Luís Mestre • Interpretação Ana Moreira, António Durães • Cenografia Ana Gormicho • Desenho de Luz Joana Oliveira • Figurinos TNE • Operação de Luz Joana Oliveira • Produção Patrícia Vale • Crédito de Fotografia TNE ANA MENDE S , JACINTO LUCA S P IRE S , JO RGE LOUR AÇO FIGUEIR A , LUÍS ME ST RE & MICK A EL DE O L IV EIR A Moderado por Carlos Costa (Visões Úteis) AU D I TÓ R I O I AC • R I VO LI 5,0 0 E U R • M /1 6 • Coprodução Teatro Municipal do Porto, Teatro Nova Europa • Apoio Visões Úteis, Casa das Artes de Famalicão, Teatro Académico Gil Vicente, Teatro Íntimo • Duração aprox. 1h Toda a programação disponível em www.festadocinemaitaliano.com Imagem © TNE SÁ B 1 AB R ⁄ 1 6H 0 0 ENC ONTRO DE DR AM AT U RG O S AUDITÓRIO IAC • RIVO L I AUDIT ÓRIO IAC • RIVOL I 4,00 E UR • M /12 C I N E MA W E D 5 TH APR ⁄ 9: 3 0 PM The Italian Film Festival returns to Porto on 5-13 April with a programme that highlights the great Italian directors and the latest offerings from one of Europe’s most interesting film industries. The opening session of the 10th Festival will take place simultaneously in Lisbon, Coimbra, Almada and Porto, with the preview of one of the most important films of the season, the renowned director Marco Bellocchio’s “Fai bei Sogni” (“Sweet Dreams”) which was shown at Cannes to great acclaim and is presented here in its Portuguese-language version. TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • ABRIL ⁄ MAIO ⁄ JUNHO ⁄ JULHO 20 1 7 TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • ABRIL ⁄ MAIO ⁄ JUNHO ⁄ JULHO 2 01 7 E ST R E I A ⁄ C OP ROD U Ç Ã O 8 9 T E AT RO S E X 7 ⁄ 2 1H 3 0 & SÁ B 8 A B R ⁄ 1 9 H 0 0 JOÃO PEDRO VALE & NUNO ALE X ANDRE FERREIR A ⁄ PALHAÇO RIC O FODE PALHAÇO POBRE Para este espetáculo os autores recorrem ao imaginário circense para elaborar uma parábola absurda sobre a diferença, o estigma, a normatividade, a discriminação e os limites do convencional, partindo de dois filmes essenciais para a construção do seu imaginário em torno do circo – “Freaks” (1932), de Tod Browning, e “Os Palhaços” (1970), de Federico Fellini. Quer a dúbia duplicidade da categorização de “freak” exposta por Browning, quer a proposta de Fellini de uma visão do circo enquanto metáfora da vida, são aqui apropriadas e contextualizadas numa sociedade atual onde, tal como o título indica, se utiliza a clássica divisão entre palhaços ricos e pobres para falar de um contexto económico de crise. O circo pelo seu carácter comunitário e nómada, com uma estrutura e vivência muito própria, apresenta-se como um último reduto de resistência à assimilação pela economia capitalista que caracteriza a sociedade ocidental. Movendose nas franjas da sociedade dita global responsável pela massificação de políticas económicas e organizações sociais cada vez mais ingerentes e normativas, o circo continua a ser uma metáfora de tudo o que é considerado diferente e desviante, sendo esse um dos temas centrais do espetáculo “Palhaço Rico Fode Palhaço Pobre”. Direção, Cenários e Figurinos João Pedro Vale e Nuno Alexandre Ferreira • Apoio à Encenação Diogo Bento • Interpretação Daniel Seabra, Diogo Bento, Emanuel Francisco, Flávio Leihan, Gonçalo Beira, Ivo Silva, João Pedro Vale, Nuno Alexandre Ferreira, Paulo Duarte Ribeiro, Symone de la Dragma, Vânia Rovisco e Xana Novais • Banda Sonora Original Jibóia • Pinturas João Gabriel • Design Nuno Neto • Desenho de Luz Daniel Worm • Comunicação Rita Bonifâcio • Coordenação de Produção Cristina Correia • Coprodução Teatro Municipal do Porto, BoCA Biennial, São Luiz Teatro Municipal • Duração aprox. 2h (c/ intervalo) THE ATRE FRI 7 TH ⁄ 9: 3 0 PM & SAT 8 TH APR ⁄ 7 PM For this play, the writers use circus imagery to develop an absurd parable on difference, stigma, standardisation, discrimination and the limits of the conventional based on two films that were key in building their mental imagery of the circus: “Freaks” (1932) by Tod Browning and “The Clowns” (1970) by Federico Fellini. Both the dubious duality of Browning’s categorisation of “freak” and Fellini’s vision of the circus as a metaphor for life are appropriated and João Pedro Vale (1976) licenciou-se em Escultu- contextualised here in a modern society in which, ra na Faculdade de Belas Artes da Universidade de as the title suggests, the classical split between rich Lisboa e estudou na Escola Maumaus. Tem reali- and poor clown is used to examine the context of zado, desde 1999, diversas exposições individuais financial crisis. e coletivas tanto em Portugal como no estrangeiro. Em 2002 foi nomeado para o Prémio União Latina João Pedro Vale (1976) graduated in sculpture from e em 2004 ganhou o prémio City Desk de Escultu- the Faculty of Fine Arts, University of Lisbon, going ra. Tem desenvolvido o seu trabalho em meios que on to study at the Escola Maumaus. His work uses vão desde a escultura à fotografia, performances e media ranging from sculpture to photography, per- filmes. Tem produzido e realizado um conjunto de formance and film. He has produced and directed a longas-metragens experimentais em parceria com number of experimental feature-length films in part- Nuno Alexandre Ferreira. nership with Nuno Alexandre Ferreira. Nuno Alexandre Ferreira (1973) estudou Sociologia na Universidade Nova de Lisboa. Desde 2004 que Nuno Alexandre Ferreira (1973) studied sociology colabora com João Pedro Vale em projetos de escultu- at the New Lisbon University (UNL). He has collabo- ra, fotografia, produção de exposições, performances rated with João Pedro Vale since 2004 on projects in e filmes. Juntos criaram cenários e figurinos para o the areas of sculpture, photography, exhibition pro- Teatro Praga, Companhia Nacional de Bailado e John duction, performance and film. In 2014, they creat- Romão. Comissariaram “Intendente” (2014) e “Gente ed the multi-disciplinary project BREGAS in which Feliz com Lágrimas” (Walk&Talk, 2015) no âmbi- they present projects by other artists. to da qual publicaram o livro homónimo. Em 2014 criaram o projeto multidisciplinar “BREGAS” onde P R A Ç A D. JO Ã O I 7,5 0 E U R • M /1 6 Imagens © Direitos Reservados No âmbito de: apresentam projetos de outros artistas. TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • ABRIL ⁄ MAIO ⁄ JUNHO ⁄ JULHO 20 1 7 TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • ABRIL ⁄ MAIO ⁄ JUNHO ⁄ JULHO 2 01 7 C O P RO DUÇ Ã O ⁄ NO Â MB ITO DA BOCA — BI E N N I A L OF C ON T E M P OR A RY A RTS 10 Num teatro do Porto, um ator está em cena com “O Pato Selvagem”, de Henrik Ibsen, interpretando a personagem Gregers Werle, um desmedido idealista. Subitamente, a meio de uma cena, sente-se mal e tem, aparentemente, um ataque de ansiedade. Precário, a caminho dos quarenta, com uma dívida crescente à Segurança Social, enredado em trabalhos intermitentes, não resiste à pressão nem ao colapso da “mentira vital” com que vai entretecendo a sua vida - e acaba no divã de um psicólogo. “Não Dá Trabalho Nenhum” brinca, precisamente, com a ideia de que o teatro não dá trabalho nenhum. Por um lado, satiriza a ideia de que não dá trabalho nenhum construir espetáculos, que o trabalho dos atores é uma coisa quase lúdica; por outro lado, constata que o teatro também já não dá trabalho nenhum, ou seja, que não dá emprego nenhum. Este espetáculo-consulta visa desmistificar alguns dos lugares comuns, ora romantizados, ora depreciativos, sobre a vida dos artistas de teatro e apresentar, o mais fraternalmente possível, os atores à comunidade com a qual trabalham. T E AT RO S E X 7 & SÁ B 8 A B R ⁄ 2 1 H 3 0 DO M 9 A B R ⁄ 1 7H 0 0 11 THE ATR E FRI 7 TH & SAT 8 TH APR ⁄ 9: 3 0 PM S U N 9 TH APR ⁄ 5 PM “Não Dá Trabalho Nenhum” plays exactly with the idea that the theatre is no work at all. On the one hand, it satirises the idea that it’s no work at all to create a performance; that an actor’s work is almost child’s play. On the other, it notes that the theatre also provides little work these days. This performance-therapy session attempts to demystify some of the romanticised and demeaning clichés about the life of the stage performer and present actors to the community they work with in the most fraternal terms possible. Teatro Experimental do Porto staged its first show in 1953 and is the oldest functioning theatre companio Pedro (1953-1961), the TEP was the precursor of modern theatre in Portugal. In 2012, this position was filled by Gonçalo Amorim, the resident stage director since 2010. Teatro Experimental do Porto é a mais antiga companhia teatral portuguesa em funcionamento, ten- TE ATRO E XPERIMENTAL DO PORTO do estreado o primeiro espetáculo em 1953. Sob a direção artística de António Pedro (1953-1961), o TEP foi uma companhia precursora do teatro moderno em Portugal. Entre 1998 e o final de 2009, a companhia foi dirigida por Norberto Barroca. Júlio Gago assumiu depois essa função. Em 2012, a direção artística foi assumida por Gonçalo Amorim, encenador residente desde 2010. ⁄ NÃO DÁ TR ABALHO NENHUM PALC O D O AU D I TÓ R I O • CA M P O A LE G R E 7,5 0 E U R • M /1 2 Imagens © Direitos Reservados REPOSIÇÃO De Gonçalo Amorim, João Miguel Mota, Inês Pereira e Rui Pina Coelho • Encenação Gonçalo Amorim • Interpretação Inês Pereira e João Miguel Mota • Cenografia e Figurinos Catarina Barros • Música e Sonoplastia Pedro João e José Ricardo Nogueira • Apoio Dramatúrgico e de Movimento Ana Coimbra e Vera Santos • Desenho de Luz Francisco Tavares Teles • Desenho de Som Miguel Ângelo Silva • Duração aprox. 1h TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • ABRIL ⁄ MAIO ⁄ JUNHO ⁄ JULHO 20 1 7 TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • ABRIL ⁄ MAIO ⁄ JUNHO ⁄ JULHO 2 01 7 ny in Portugal. Under the artistic direction of Antó- 12 13 M Ú S I CA S Á B 1 5 A B R ⁄ 1 7H 0 0 DANÇA QUI 20 A BR ⁄ 15H00 (SE S SÃ O E SC OL A R) SE X 2 1 A BR ⁄ 10H30 & 15H00 (SE S SÕE S E SC OL A RE S) SÁ B 22 A BR ⁄ 15H00 & 1 7H00 HÉLDER BARBO SA JOANA G AMA & VICTOR HUGO PONTE S ⁄ NOVO S TALENTO S ⁄ NOCTURNO PA RCE RIA C O M C U R S O D E M Ú S I CA S I LVA M ON T E I RO Hélder Barbosa começou os seus estudos no Conservatório da Maia, em 2002. No ano seguinte transferiu-se para o Conservatório do Porto onde estudou com Adam Wierzba até ao 6º Grau, com a classificação de 19 valores. Estudou também em curso livre na Escola Superior de Música e Artes do Espectáculo (ESMAE) em 2008, sendo admitido, nesse ano, na Licenciatura em Música, na área de Performance em Clarinete na Universidade do Minho, na qual se licenciou em 2011 com a classificação de 17 valores. Em 2015 terminou o mestrado em Ensino de Música na mesma Universidade. Frequentou masterclasses com vários clarinetistas nacionais e internacionais dos quais se destacam Vitor Matos, António Saiote, Nuno Pinto, António Rosa, Iva Barbosa, Vítor Pereira, Alessandro Carbonare, Harri Mäki, François Benda, Matthias Schörn e Tibor Reman. É, atualmente, professor de Clarinete no Curso de Música Silva Monteiro. Cocriação Joana Gama e Victor Hugo Pontes • Direção e Cenografia Victor Hugo Pontes • Interpretação Joana Gama, Paulo Mota e Victor Hugo Pontes • Composição Musical João Godinho • Desenho de Luz e Direção Técnica Wilma Moutinho • Sonoplastia Suse Ribeiro e João Godinho • Desenho de Som Suse Ribeiro • Maquinaria de Cena Filipe Silva • Direção de Produção Joana Ventura • Produção Executiva Paula Adriana Silva • Apoio à Residência Centro Cultural Vila Flor • Coprodução Teatro Municipal do Porto, Nome Próprio, São Luiz Teatro Municipal, CCB / Fábrica das Artes • Duração aprox. 45 mins Joana Gama (Braga, 1983) é pianista. Para além da atividade a solo, nos últimos anos - como pianista, compositora e performer - tem estado envolvida em projetos que aliam a música às áreas da dança, do teatro, do cinema e da fotografia. Victor Hugo Pontes nasceu em Guimarães, em 1978. Como criador, a sua carreira começa a des- DA N C E SAT 22 N D APR ⁄ 3 PM & 5 PM pontar a partir de 2003 com o trabalho “Puzzle”. MUSIC SAT 15 TH APR ⁄ 5 PM Hélder Barbosa began his studies at the Con- Desde então vem consolidando a sua marca coreo- Inspired on a project undertaken with schools at gráfica, apresentando o seu trabalho por todo o país, different creative stages, “Nocturno” is inspired by assim como em Espanha, França, Itália, Alemanha, nights of many kinds – in the village and city, in the Rússia, Áustria, Brasil, entre outros. É, desde 2009, open or in unlikely shelters. The sounds and experi- o diretor artístico da Nome Próprio – Associação Cul- ences, with or without stars, differ but it is always tural, com sede no Porto. under the same dark sky. servatório da Maia in 2002. The following year he transferred to the Conservatório do Porto where he Na imaginação das crianças, a noite é talvez o primeiro dos grandes mistérios. As sombras, o escuro, o silêncio, os barulhos da rua e os movimentos na casa propiciam pensamentos fantasiosos, muitos medos, algum fascínio. Alicerçado num trabalho com escolas em diversas fases da criação, “Nocturno” inspira-se em muitas noites possíveis – na aldeia e na cidade, ao relento ou em abrigos improváveis. Diferentes sons e experiências, com ou sem estrelas, mas sempre sob o mesmo céu escuro. studied with Adam Wierzba up to level 6, achieving a grade point average of 19. In 2015, he finished a master’s degree in musical education at the same university. He has taken master classes with various Portuguese and foreign clarinettists, notably Vitor Matos, António Saiote, Nuno Pinto, António Rosa, Iva Barbosa, Vítor Pereira, Alessandro Carbonare, Harri Mäki, François Benda, Matthias Schörn and Tibor Reman. He is currently teacher of clarinet on the Silva Monteiro Music Course. Joana Gama (Braga, 1983) is a pianist. Besides her solo work, in recent years she has been involved as a pianist, composer and performer in projects that ally music with dance, theatre, film and photography. Victor Hugo Pontes was born in Guimarães in 1978. His career as a choreographer began to take off in 2003 with the piece “Puzzle”. Since then, he has consolidated his choreographical style, staging performances throughout the country as well as in Spain, France, Italy, Germany, Russia, Austria and Brazil, Imagem © José Caldeira AU D I TÓ R I O I AC • R I VO LI P R EÇ O Ú N I C O 5,0 0 E U R • M /6 Imagem © Direitos Reservados amongst others. CA FÉ -T E AT RO • CA M P O A L E GRE C RIA N Ç A S E GRUP OS E S C OL A RE S 2,00 E UR • A DULTOS 5,00 E UR • M /6 TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • ABRIL ⁄ MAIO ⁄ JUNHO ⁄ JULHO 20 1 7 TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • ABRIL ⁄ MAIO ⁄ JUNHO ⁄ JULHO 2 01 7 C O PRO DUÇÃO 14 M Ú S I CA SEX 21 ABR ⁄ 23H00 2ª EDIÇÃO MUSIC FR I 2 1 ST APR ⁄ 11 PM Born and raised in Los Angeles, Emma Ruth Rundle is a multi-talented artist. In addition to her notable work in the visual arts, her musical career covers a very wide spectrum. She was part of the Red Sparowes, one of the most influential bands of the post-rock scene. She is leader of the trio Marriages, which noisily intersects psychedelic rock with shoegaze. In recent years, she has also focused on her solo career, FE STIVAL DDD DIAS DA DANÇA 201 7 NO TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO EMMA RUTH RUNDLE ( E UA ) ⁄ UNDERSTAGE EM PA RC E R I A C OM A M P L I FI CA S OM Nascida e criada em Los Angeles, Emma Ruth Rundle é uma artista multi-facetada. Além de também se destacar nas artes visuais, o seu percurso musical abrange os mais variados espectros: fez parte dos Red Sparowes, um dos mais influentes grupos do movimento post-rock, e é líder do trio Marriages, que pratica um ruidoso cruzamento entre o rock psicadélico e o shoegaze; nos últimos anos, tem-se dedicado também a uma carreira a solo, contando já com dois registos de longa-duração. É em “Marked for Death”, o mais recente trabalho, que uma luz tímida transparece de forma mais firme na discografia de Emma Ruth Rundle, transformando-o num instrumento de autoconhecimento e de catarse. Se “Some Heavy Ocean”, o disco de estreia, se apoiava maioritariamente em cândidos lamentos folk, em “Marked for Death” há um adensar da sonoridade, com camadas de guitarra distorcida que sobem à tona para sublinhar a emoção crua e sem artifícios que Rundle comunica nas suas composições. Emma Ruth Rundle apresenta este novo disco no Understage, numa estreia há muito aguardada. S U B - PA LC O • R I VO LI 5,0 0 E U R • M /1 2 Imagens © Gus Black + Kristin Cofer TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • ABRIL ⁄ MAIO ⁄ JUNHO ⁄ JULHO 2 01 7 with two LPs to her name already. 2 N D EDIT IO N FE ST IVAL DDD — DIAS DA DAN ÇA AT T HE T E AT RO MUN ICIPAL DO PO RTO DDD IN E SPE TÁCULO S L ITER ATUR A • QUI 2 7 A B R ⁄ 2 2 H 0 0 QUINTAS DE LEIT U R A AUDITÓRIO • CA MP O A L E G RE DANÇA • SÁB 2 9 A B R ⁄ 2 1 H 30 MAGUY MAR IN (F R ) ⁄ BI T (E STREIA NAC IO NA L) GR ANDE AUDITÓRIO MO • RIVO L I DANÇA • DOM 30 A B R ⁄ 1 7 H 0 0 A NA RENATA POLÓN IA ⁄ YEBOR AT H (C OPRODUÇÃ O ) PA LC O DO AUDITÓRIO • CA MP O A L E G RE DANÇA • TER 2 & QUA 3 MA I ⁄ 2 1 H 30 MA RIA R AM O S ⁄ Á RIDA (C OPROD UÇ Ã O ) CA FÉ-TE ATRO • CA MP O A L E G RE DANÇA • QUA 3 & Q UI 4 MA I ⁄ 1 9H 0 0 CATA RINA F EIJ ÃO & LUA R A L A ERT H MOR EIR A ⁄ C HUBBY BU N N Y (PA LC O S INST Á V E IS) SAL A-E STÚDIO • CA MP O A L E G RE DA N Ç A • S E X 5 M A I ⁄ 1 9 H0 0 & S Á B 6 M A I ⁄ 1 8 H3 0 F I L I PA F R A N C I SC O ⁄ P ROJE CTO E SP I Õ E S ( C OP ROD U Ç Ã O) PA LC O DO G R A N D E AU D I T ÓR I O M O • R I VOL I DA NÇ A • T E R 9 & QUA 1 0 M A I ⁄ 1 9 H0 0 JOA NA CASTRO ⁄ SU 8M A RI N O ( E ST R E I A ⁄ C OP ROD U Ç Ã O) CA F É -T E AT RO • CA M P O A L E G R E DA N Ç A • QUA 1 0 M A I ⁄ 21 H3 0 & QU I 11 M A I ⁄ 1 9 H0 0 J OANA VO N M AY E R TRI N DA DE & HU GO CA L H I M C RI STOVÃ O ⁄ DA IN SAC I A B I L I DA DE N O CAS O OU AO M E SM O TE M P O U M M I L AGRE ( E ST R E I A ⁄ C OP ROD U Ç Ã O) AUD I T ÓR I O • CA M P O A L E G R E P E R FOR M A N C E ⁄ M Ú S I CA SE X 1 2 MA I ⁄ 21 H3 0 & S Á B 1 3 M A I ⁄ 1 8 H3 0 J ONATH A N U L I E L SA L DA N H A ⁄ O POÇO ( E ST R E I A ⁄ C OP ROD U Ç Ã O) PA LC O DO G R A N D E AU D I T ÓR I O M O • R I VOL I FESTIVAL DDD – DIAS DA DANÇA 2017 A 2ª edição do Festival DDD – Dias da Dança, organizada pelo Teatro Municipal do Porto / Câmara Municipal do Porto em parceria com as Câmaras Municipais de Matosinhos e de Gaia, no contexto da Frente Atlântica, decorre de 27 de abril a 13 de maio. Mais de 30 espetáculos e diversas atividades envolvem não só as principais salas de apresentação, como o espaço público das três cidades, naquele que rapidamente se tornou o maior festival de dança contemporânea do país. Os Teatros Rivoli, Campo Alegre, São João, Municipal de Matosinhos Constantino Nery e Bolhão (que este ano se junta aos parceiros), e a Fundação de Serralves, o Coliseu Porto, a mala voadora e o Armazém 22 acolhem os espetáculos, revelando o clima colaborativo criado à volta desta celebração dedicada a todos os amantes da dança, e aos que ainda a querem descobrir. Como não poderia deixar de ser, ao Teatro Municipal do Porto, principal organizador desta iniciativa, chegam alguns dos espetáculos que se afiguram emblemáticos. Novidade também para o Ponto de Encontro, que inaugura o renovado 3º Piso do Rivoli, onde se vai poder discutir, comer, beber, conhecer os artistas e dançar noite fora! Descubra nas próximas páginas que artistas acolhemos no Rivoli e no Campo Alegre e em www.festivalddd.com toda a programação destes 15 dias de perpétuo movimento. The 2nd Festival DDD – Days of Dance, organised by the Teatro Municipal do Porto / Porto Municipal Council in partnership with the municipal councils of Matosinhos and Gaia in the context of Frente Atlântica, will take place from 27 April to 13 May. The event will host over 30 shows and various activities involving not only the main venues but also the public space in the three cities in what has rapidly become DANÇA • QUI 4 MA I ⁄ 2 1 H 30 T Â NIA CA RVALHO GL IMP SE – 5 ROOM P U ZZ LE (C OPROD UÇÃ O ) AUDITÓRIO • CA MP O A L E G RE P ERF O RM A N C E • S Á B 1 3 M A I ⁄ 1 8 H3 0 C RI S B L A N C O ( E S ) ⁄ E L AGI TA DO R VÓ RTE X ( E ST R E I A NAC I ONA L) CA F É -T E AT RO • CA M P O A L E G R E the country’s largest contemporary dance festival. The Rivoli, Campo Alegre, São João, Constantino Nery and Bolhão (which has become a partner this year) theatres, Fundação de Serralves, Coliseu do Porto, mala voadora and Armazém 22 will be hosting the shows, showing the collaborative spirit created around this celebration dedicated to all lovers of dance and those who are willing to discover it. As to be expected, the chief organiser of the event, the DDD E X TR A OUTR AS ATIVIDADE S Teatro Municipal do Porto, will stage some of the most emblematic shows. Also new to the festival is the Ponto de Encontro (Meeting Point) which will inaugurate the renovated 3rd Floor of the Rivoli, where visitors can discuss, eat, drink, meet the artists and dance the night away! Find out which artists will be performing at the Rivoli and Campo Alegre over the WORKSHOP • SE X 28 A B R ⁄ DA S 1 8H 0 0 À S 20 H 0 0 ENNIO SA M M ARC O SA L A DE ENSA IO S • RIVO L I CINEMA • SE X 28 A B R ⁄ 1 9H 0 0 MY LUNC H W IT H AN NA CAR AVANE ⁄ CND ⁄ A L A IN BU FFAR D AUDITÓRIO IAC • RIVO L I C INE M A • S Á B 2 9 A BR ⁄ 20 H0 0 MAG UY M A R I N O U C O M M E N T DI RE CAR AVANE ⁄ CND ⁄ C O LL . P O RTR A I T S AU D I T ÓR I O I AC • R I VOL I WO RKSH OP • S E X 5 M A I ⁄ DA S 1 0 H0 0 À S 1 2H0 0 R EP ERTÓ RI O TÂ N I A CA RVA L H O CA M P O A L E G R E next few pages and browse the entire programme for these 15 days of perpetual movement at www. festivalddd.com. 18 19 L IT E R AT UR A QU I 2 7 ABR ⁄ 22H 0 0 QUINTAS DE LEITUR A L ITER ATURE T H U 2 7 TH A P R ⁄ 1 0 P M Eugénio de Andrade wrote that “words are like a crystal”, stressing their multifaceted nature. Some are incendiary. Others are fluid and refreshing. Some can destroy, while others are fragile and magical. All are involved in depicting the truth. It’s pointless to try and negate them. This is a special session of the “Reading Farms” incorporated into the Festival DDD – Days of Dance 2017 and featuring guests from various artistic genres united by the liberating power that comes from unleashing the word. Unique and unrepeatable moments will be emulsified by the following artists: Catarina Santiago Costa and Daniel Jonas (invited poets), Alberto Serra (presentation and conversation with the invited poets), Ana Dora Borges and Júlio Cerdeira (invited dancers), Ana Paiva and Valdemar Santos (readings), Manuela Pimentel (image) and António Olaio & João Taborda Catarina Santiago Costa Daniel Jonas Alberto Serra Ana Dora Borges Júlio Cerdeira Ana Paiva Valdemar Santos António Olaio João Taborda Afonso Almeida Manuela Pimentel accompanied by Afonso Almeida (music). AUD I T ÓR I O • CAM P O AL EG R E 7,50 EUR • M / 1 2 TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • ABRIL ⁄ MAIO ⁄ JUNHO ⁄ JULHO 201 7 TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • ABRIL ⁄ MAIO ⁄ JUNHO ⁄ JULHO 2 01 7 Imagem © Manuela Pimentel ⁄ DAR C ORDA À PAL AVR A Eugénio de Andrade escreveu que “as palavras são como um cristal”, realçando o seu carácter multifacetado. Incendiárias, umas. Líquidas e refrescantes, outras. Algumas podem destruir, outras são frágeis e mágicas. Todas participam na elaboração da verdade. É inútil negá-las. Esta é uma sessão especial das “Quintas de Leitura”, integrada no Festival DDD – Dias da Dança 2017. Convidados de várias expressões artísticas, unidos no esforço libertador de dar corda à Palavra. Momentos únicos e irrepetíveis, emulsionados pelos seguintes artistas: Catarina Santiago Costa e Daniel Jonas (poetas convidados), Alberto Serra (apresentação e conversa com os poetas convidados), Ana Dora Borges e Júlio Cerdeira (bailarinos convidados), Ana Paiva e Valdemar Santos (leituras), Manuela Pimentel (imagem) e António Olaio & João Taborda, acompanhados por Afonso Almeida (música). Venha dançar ao som da Palavra. 20 CI NE MA SÁ B 2 9 A BR ⁄ 20H00 MY LUNCH WITH ANNA MAGUY MARIN OU C OMMENT DIRE ⁄ AL AIN BUFFARD (FR) CA R AVA NE ⁄ CND CAR AVANE ⁄ CND FR ANÇA • 20 1 6 • 3 0 ’ Maguy Marin não dança apenas com o corpo. Dança com os sons, palavras, frases, com a língua em geral. Desde as primeiras peças, a palavra sempre se assumiu como impulsionador do movimento, uma espécie de regra rítmica mais ou menos oculta como evidenciado pelo famoso “Fini. Acabou. Ela vai acabar. Vai talvez acabar”, de Beckett, e fornece uma composição de células rítmicas do «pode ser». Maguy Marin traz uma centena de maneiras diferentes de usar a linguagem. Desde 1995, ano em que Alain Buffard se encontrou e colaborou com Anna Halprin pela primeira vez, o coreógrafo francês manteve a intenção de dedicar um trabalho a esta figura tutelar da modernidade da dança americana. Não sendo um simples filme de dança ou uma simples entrevista, «My Lunch With Anna», é um retrato e um diálogo reveladores do trabalho de Halprin. A partir de cinco almoços entre Halprin e Buffard, este é um trabalho que visa revelar o processo de criação e as suas experiências sobre o movimento. Um diálogo entre dois artistas de gerações diferentes, onde o exercício da entrevista dá lugar a uma conversa intimista entre duas pessoas profundamente ligadas à vida. A projeção será antecedida pela apresentação de Aymar Crosnier, diretor-geral adjunto do CND – Centro National de la Danse. C INEM A SAT 2 9 TH A P R ⁄ 8 P M A projeção será antecedida pela apresentação de Aymar Crosnier, diretor-geral adjunto do CND – Centro National de la Danse. Maguy Marin does not simply dance with her body. She dances with sounds, words, phrases, with language in general. Since her first works, the word has always been the source of movement, a type of C INEMA SE X 2 8 TH APR ⁄ 7 PM rhythmic rule that is somewhat concealed as is evident in the famous “Finished, it’s finished, nearly Since 1995, the year in which Alain Buffard met and finished, it must be nearly finished” from Beckett’s collaborated, for the first time, with Anna Halprin, Endgame, and provides a composition of rhythmic the French choreographer decided to one day dedi- cells from “May B”. cate a work to one of the pioneers of American postmodern dance. Although not a mere dance movie or a mere interview, “My Lunch With Anna” is a portrayal and a dialogue disclosing Halprin’s work. Based on APOIOS: five lunch meetings between Halprin and Buffard, this work reveals the process of creation and her experiments in movement. AUD I T ÓR I O I AC • R I VOL I 3,0 0 EUR • M / 1 2 Imagem © Hervé Deroo APOIOS: AUDIT ÓRIO IAC • RIVOL I 3,00 E UR • M /12 TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • ABRIL ⁄ MAIO ⁄ JUNHO ⁄ JULHO 201 7 ⁄ NOUVELLE CINÉMATHÈQUE DE L A DANSE (C OLL . PORTR AIT S) F R A NÇ A • 2 0 05 • 5 2 ’ TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • ABRIL ⁄ MAIO ⁄ JUNHO ⁄ JULHO 2 01 7 21 C INE MA S E X 28 ABR ⁄ 1 9 H 0 0 22 23 DA NÇA S ÁB 2 9 ABR ⁄ 2 1 H 3 0 MAGUY MARIN DA NC E SAT 2 9 TH A P R ⁄ 9:30 P M ( F R A NÇ A ) BiT is Maguy Marin’s 49th show in a career that has spanned over 40 years. Obsessively, the dancers – ⁄ BIT individuals belonging to a society of disparate emotions – surrender to movements without stopping, creating a dance that is both collective and individual, two intertwined aspects that are never clearly distinguished. Rhythms become ritual-like, not forgotten in time, reminiscent of traditional dances and Maguy Marin assina com “BiT” o seu 49º espetáculo em mais de 40 anos de carreira. No centro deste espetáculo, o ritmo assume particular relevância. Mais lento ou mais apressado, mais duro ou mais suave. O título refere-se ao termo do computador para a unidade de base que mede a informação. Esta pequena palavra dá a primeira unidade rítmica que serve como base a este espetáculo, sendo que se forma o cenário a partir de então, com uma sucessão incessante de impulsos e tensões, num movimento constante, orquestrado por um rigor que confere à dança um ritmo alegre e, ao mesmo tempo, desesperado. De forma obsessiva, os bailarinos – quais indivíduos de uma sociedade de emoções díspares – cedem aos movimentos que não param, criando uma dança coletiva e individual que se confunde a todo o momento. Ritmos que se assumem como rituais que o tempo não esqueceu, recordando danças tradicionais e rituais ancestrais, alguns deles macabros. Um movimento constante que leva ao desgaste físico e mental, criando um dominação que a dança exerce na vida de cada um (estará aqui a metárora para analisarmos, de uma forma mais eficaz, a sociedade contemporânea?). De uma coisa temos a certeza: “BiT” leva-nos às profundezas da nossa humanidade e questiona as nossas responsabilidades individuais na agitação coletiva dos dias. ancestral rituals, some of them macabre. At 66 years of age, and a career of over 40 years, Maguy Marin was born in Toulouse, France, to a family of Spanish refugees. Influenced by the works of Samuel Beckett and a disciple of Béjart, in the 80s Maguy began to produce choreographies in France similar to those created at the same time in Germany by Pina Bausch: a dance theatre revealing our true humanity. She recently won the Golden Lion Conceção Maguy Marin • Interpretação Ulises Alvarez, Kaïs Chouibi, Laura Frigato, Daphné Koutsafti, Françoise Leick, Cathy Polo, Ennio Sammarco, Marcelo Sepulveda • Direção Técnica e Luz Alexandre Béneteaud • Música Charlie Aubry • Cenário e Acessórios Louise Gros e Laura Pignon • Figurinos Nelly Geyres com o apoio de Raphael Lo Bello • Som Antoine Garry Loic Goubet • Cenografia Albin Chavignon • Coprodução Théâtre Garonne, Scène européenne, Toulouse, Théâtre de la Ville / Festival d’Automne à Paris, Monaco Dance Forum - Les Ballets de Monte-Carlo, Opéra de Lille, La Filature, Scène Nationale de Mulhouse, Théâtre Garonne de Toulouse, Ballet du Nord - Centre Chorégraphique National de Roubaix Nord de Calais, Charleroi Danses - Le Centre Chorégraphique de la Fédération Wallonie - Bruxelles, MC2: Maison de la Culture de Grenoble, Théâtre de Nîmes - Ccène Conventionnée pour la Danse Contemporaine, Compagnie Maguy Marin • Com o apoio de Biennale de la Danse de Lyon e do Théâtre National Populaire • Duração aprox. 1h Maguy Marin nasceu em Toulouse, França, no seio de uma família de refugiados espanhóis. Influenciada pela obra de Samuel Beckett, e tendo sido discípula de Béjart, a coreógrafa iniciou, nos anos 80, em França, um caminho por territórios que Pina Bausch percorreria ao mesmo tempo na Alemanha: uma dança-teatro que nos revela a nossa verdadeira humanidade. Recentemente a sua carreira foi premiada com o Leão de Ouro na Bienal de Veneza, em Itália. G R AN D E AUD I T ÓR I O M O • R I VO LI 1 0,0 0 EUR • M / 1 2 Imagens © Hervé Deroo APOIOS: Award for Lifetime Achievement at the Venice Biennale in Italy. PAR ALELO PRO GR AMA DE APROXI MAÇÃO ÀS ARTE S PE RFO RMATI VAS SE X 28 AB R ⁄ DAS 1 8 H 0 0 ÀS 20 H 0 0 MAST ERC L AS S E NNI O SAMMARC O ( I T ) ( C O MPAGNI E MAGUY MARI N) ⁄ Sala de Ensaios • Campo Alegre Por ocasião da apresentação do seu mais recente trabalho “BiT”, a Compagnie Maguy Marin propõe uma oficina prática em torno dos temas centrais de sua obra. • For the occasion of the presentation of his latest work, “BiT”, the Compagnie Maguy Marin will hold a practical workshop on the central themes it explores. Ennio Sammarco nasceu em Lecce (Itália). Em 1995, entra para a Compagnie Maguy Marin, e seguidamente no CCN de Créteil. • Ennio Sammarco was born in Lecce (Italy). In 1995, he joined the Compagnie Maguy Marin and then Créteil’s CCN. Destinatários Profissionais, estudantes de Dança, ou amadores com experiência prévia Nº Máximo de inscrições 10 (min) a 20 (máx) Inscrição prévia para [email protected] Gratuito mediante apresentação de bilhete para o espetáculo “BiT” • SÁB 2 9 AB R C ONVERSA P ÓS- E SP E T Á C ULO C O M V ÂNI A RO DRI GUE S mala voadora Informações [email protected] TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • ABRIL ⁄ MAIO ⁄ JUNHO ⁄ JULHO 201 7 TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • ABRIL ⁄ MAIO ⁄ JUNHO ⁄ JULHO 2 01 7 E ST RE IA NACIO NA L 24 25 DA NÇ A D OM 3 0 ABR ⁄ 1 7 H0 0 ANA RENATA POLÓNIA ⁄ YEBOR ATH Ana Renata Polónia (1985, Porto) concluiu em 2009 o Mestrado em Arquitetura. Em 2012 realiza “A Dimensão Oculta de Renata Polónia” (Melhor Filme Português - InShadow’12). Em 2013 junta-se ao grupo desNORTE, plataforma de partilha coreográfica. Inicia o projeto “Mesa” com Teresa Santos e Dídac Gilabert. Em 2015 ingressa na Formação Avançada em Criação e Interpretação Coreográfica da Companhia Instável, com a pesquisa “Yeborath”. Colaborou como intérprete com Alice Gonçalves, Willi Dorner, Vera Mota, Catarina Miranda e Jonathan Saldanha, Cristina Planas Leitão e Jasmina Krizaj, Luísa Saraiva e Alejandro Russo. DA NC E SUN 30 TH A P R ⁄ 5 P M A sound space containing the most mysterious creatures. The ocean is the motif for a digression over the boundary between dreams and reality. Through images Yeborath, the Woman from Porto Pim, the “Cantei muito devagar, como um lamento ou uma súplica, com a mão atrás da orelha para guiar a voz.” — Antonio Tabucchi em Mulher de Porto Pim PALC O D O AUD I T ÓR I O • CAM P O AL E G R E 7,50 EUR • M /6 Imagens © Direitos Reservados Um espaço sonoro que alberga as mais misteriosas criaturas. O oceano surge como mote para uma divagação sobre a fronteira entre o sonho e realidade. Através da imagem de Yeborath, a Mulher de Porto Pim, o corpo procura um estado “líquido” que flutua entre o real e imaginário ao sabor da imprevisibilidade, deixando-se conduzir pelo som da sua voz mais íntima. Criação, Direção Artística e Interpretação Ana Renata Polónia • Apoio à Criação e Interpretação Joana Lopes • Vídeo Duarte Palma Silva • Desenho e Operação de Luz Francisco Tavares Teles • Sonoplastia Mark A Dom • Figurinos Carla Pontes • Apoio à Dramaturgia Nuno M. Cardoso • Apoio à Produção BACtéria • Coprodução Teatro Municipal do Porto, Centro de Artes de Ovar • Apoio à Residência Armazém 22, Companhia Instável, Teatro Municipal do Porto, OFICINA – Centro de Criação de Candoso • Duração aprox. 50 mins body seeks a “liquid” state that unpredictably floats between the real and the imaginary, led by the sound of her more intimate voice. Ana Renata Polónia (1985, Porto) completed her Master’s in Architecture in 2009. She collaborated as a performer with Alice Gonçalves, Willi Dorner, Vera Mota, Catarina Miranda and Jonathan Saldanha, Cristina Planas Leitão and Jasmina Krizaj, Luísa Saraiva and Alejandro Russo. TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • ABRIL ⁄ MAIO ⁄ JUNHO ⁄ JULHO 201 7 TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • ABRIL ⁄ MAIO ⁄ JUNHO ⁄ JULHO 2 01 7 C O P RO DUÇ Ã O 26 27 DA NÇ A T ER 2 & QUA 3 M AI ⁄ 2 1 H 3 0 MA RIA R AMO S ⁄ ÁRIDA C O P RO DUÇ Ã O Maria Ramos (Oeiras/Lagos). Vive e desenvolve o seu trabalho em Lisboa desde 2009. Entre 1996 e 2009, viveu na Holanda onde estudou e desenvoltendo trabalhado com vários coreógrafos na Holanda, Alemanha, Grã Bretanha e EUA, entre os quais se destaca Angus Balbernie. É licenciada em Dança e Mestre em Coreografia pelo ArtEZ – Instituto das Artes, de Arnhem, na Holanda, onde iniciou, no “Árida” interroga o próprio conceito de corpo e de espaço, explorando as suas possibilidades, testando os seus limites, questionando a sua definição. Em que pensamos, quando pensamos em corpo? E em espaço? Como esperamos que o corpo se manifeste? E o espaço? Como concebemos a relação entre ambos? Só será possível coreografar ‘o corpo’? E poderá o espaço tornar-se tangível? “Árida” prolonga a colaboração entre Maria Ramos e a designer de luz Vinny Jones, na continuidade de “Something Still Uncaptured”. Se aí partiam das ideias de contenção e adensamento do espaço, chamando-lhe ‘paisagem-em-ação’, neste trabalho desenvolvem essa mesma noção, mas explorando as ideias de aridez, de vastidão e de expansão do espaço cénico. contexto do Mestrado, a pesquisa coreográfica que deu origem à trilogia “Um Certo Grau de Imobilidade”, ciclo de trabalhos do qual fazem parte as peças: “7pm/Rumour”; “Nerves Like Nylon” e “Something Still Uncaptured”, apresentadas na Holanda, Portugal e Argentina. DA NC E T UE 2 ND & W E D 3 RD M AY ⁄ 9:30 P M “Árida” questions the very concept of body and space, exploring their possibilities, testing their limits, CAFÉ-T E AT RO • CAM P O AL EG R E 5,0 0 EUR • M / 1 2 Imagens © Nuno Beira questioning their definition. What do we think of, Direção Artística e Coreografia Maria Ramos • Desenho de Luz e Espaço Cénico Vinny Jones • Desenho de Som Francisco Salgado • Interpretação Marta Cerqueira • Performer Nuno Paixão • Direção Técnica Mário Bessa • Acompanhamento Artístico Martinho R. Fernandes • Coprodução Teatro Municipal do Porto, Centro Cultural de Belém e Teatro Cine Torres Vedras • Produção Delegada Antunes Fidalgo Unipessoal • Residências Artísticas Festival Materiais Diversos; Teatro Campo Alegre; EIRA –produção e realização de espectáculos; Companhia Olga Roriz • Apoio Regular à Pesquisa Coreográfica Fórum Dança • Espaço de Ensaio ACCCA; CRIA-ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa • Apoio à Divulgação Embaixada do Reino dos Países Baixos em Lisboa; Embaixada da Austrália em Lisboa, CRIA - festival Olhares do Mediterrâneo • Projeto financiado pela República Portuguesa – Cultura / Direção Geral das Artes • Duração aprox. 45 mins when we think of body? “Árida” extends the collaboration between Maria Ramos and the lighting designer Vinny Jones after “Something Still Uncaptured”. Maria Ramos (Oeiras/Barlavento Algarvio). From 1996 to 2009, she lived in the Netherlands where she studied and developed her professional career as a dancer. She worked with various choreographers in the Netherlands, Germany, UK and US, amongst which Angus Balbernie. She has a degree in dance and master’s in choreography from ArtEZ – Instituto das Artes in Arnhem, the Netherlands. TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • ABRIL ⁄ MAIO ⁄ JUNHO ⁄ JULHO 201 7 TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • ABRIL ⁄ MAIO ⁄ JUNHO ⁄ JULHO 2 01 7 veu a sua carreira profissional enquanto bailarina, 28 29 DA NÇ A QUA 3 & QU I 4 M AI ⁄ 1 9 H0 0 CATARINA FEIJÃO & LUAR A LE ARTH MOREIR A Uma peça sobre como resistir a coisas que cansam. A cocriação entre a bailarina brasileira Luara Learth Moreira e a bailarina portuguesa, Catarina Feijão nasce a partir do trabalho de transmissão da obra de Sofia Dias & Vitor Roriz “Um gesto que não passa de uma Ameaça” (2011), no âmbito do curso PEPCC do Fórum Dança – Programa de Estudo em Performance e Criação Coreográfica. Foi apresentada no Espaço Alkantara, em julho de 2016, e também no Festival (Re)union, em outubro de 2016. ( B R A S I L) P RIME IR A S O B R A S ⁄ C O MPA NH IA I N ST Á V E L Catarina Feijão é performer. Nasceu no Porto e é licenciada em Gestão (Universidade Católica). Frquentou o Conservatório de Dança Ginasiano. Enquanto criadora, desenvolveu os duetos “Perspectivas” e “InPerspective” com Beatrice Cordier, “Cold Feet” com Luis Odriozola, “O Que Ficou?”, com Joahn Volmar, Vitória Teles Grilo e Cláudia Canarim, e “Chubby Bunny” com Luara Learth Moreira (Alkantara). Luara Learth Moreira nasceu em 1990 na cidade de Brasília. É performer, bailarina e atriz graduaDA NC E W E D 3 RD & T H U 4 TH M AY ⁄ 7 P M da em Artes Cénicas pela Universidade de Brasília. Atuou com diversos profissionais, dos quais se destacam Bia Medeiros, Giselle Rodrigues, Simone Reis, A work about how to resist things that are tiring. Márcia Duarte, Emmanuelle Huynh, Marcelo Evelin, The co-creation by the Brazilian dancer Luara Learth Mariana Tengner Barros, Luciana Lara, Pablo Gisbert, Moreira and the Portuguese dancer Catarina Feijão Tanya Beyeler, Hugo Rodas, entre outros. is based on the work of Sofia Dias & Vitor Roriz “A gesture that is merely a Threat” (2011), as part of the PEPCC course of the Dance Forum – Study Programme in Performance and Choreography. Catarina Feijão is a performer. She works and studies in Lisbon. She created the solo performance “MeUtamorfose” and the duets “Perspectivas” and S AL A- E ST ÚD I O • CAM P O AL EGR E 5,0 0 EUR • M / 1 2 Imagem © Direitos Reservados “InPerspective” with Beatrice Cordier, “Cold Feet” Direção, Coreografia, Interpretação, Texto e Figurinos Catarina Feijão e Luara Learth Moreira • Fotografia de Cena Pablo López • Registo de Vídeo e Edição Joana Maira e Inês Abreu • Luz Nuno Figueira • Duração aprox. 45 mins with Luis Odriozola, and “Chubby Bunny” with Luara Learth Moreira (Alkantara). Luara Learth Moreira was born in 1990 in the city of Brasilia. She is a performer, dancer and actress with a degree in Performing Arts from Universidade de Brasília. TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • ABRIL ⁄ MAIO ⁄ JUNHO ⁄ JULHO 201 7 TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • ABRIL ⁄ MAIO ⁄ JUNHO ⁄ JULHO 2 01 7 ⁄ CHUBBY BUNNY 30 DA NÇ A QU I 4 M AI ⁄ 2 1 H 3 0 DA NC E T H U 4 TH M AY ⁄ 9:30 P M 31 A choreography for three dancers. Variations on two sequences of distinct movement, for two different elements, through which each of them outlines a new design in space (contained harmony). Conjugation of TÂNIA CARVALHO Coreografia e Direção Tânia Carvalho • Intérpretes Luís Guerra, Marta Cerqueira e Tânia Carvalho • Figurinos Aleksandar Protic • Música Diogo Alvim • Desenho de Luz Zeca Iglésias & Tânia Carvalho • Fotografia Promocional Rui Palma • Vídeo Promocional Manuel Guerra ⁄ GLIMP SE —— 5 ROOM PUZZLE a third element, divergent from the preceding two, with some of the variations on the two sequences of distinct movement (nonsensical harmony). Tânia Carvalho moves frequently from the field of choreography to that of musical composition. Her creations wander through the shadows, the vivification of painting , expressionism and the memory of cinema. Hence the artist constructs her mysterious cosmogony, a set of codes that transcend the very art of movement - whether this should take place in the linguistic and semantic carefulness that she inscribes in the titles of her work. Uma coreografia para três bailarinos. Variações sobre duas sequências de movimento distintas, para dois elementos diferentes, traçando, com cada uma delas, um desenho novo no espaço (harmonia contida). Conjugação de um terceiro elemento, discrepante dos dois anteriores, com algumas das variações sobre as duas sequências de movimento distintas (harmonia disparatada). PAR ALELO PRO GR AMA DE APROXI MAÇÃO ÀS ARTE S PE RFO RMATI VAS SE X 5 MAI ⁄ DAS 1 0 H 3 0 ÀS 1 2H 3 0 WORKSHOP RE PE RTÓ RI O TÂNI A CARVALH O ⁄ Espaço Sacramento • Ginasiano (Gaia) Tânia Carvalho propõe, aos participantes desta aula, uma introdução ao seu Dos domínios da coreografia, Tânia Carvalho trans- repertório através da experimentação, complementada com a explicação porta-se frequentemente para a composição musical. de como e porquê chegou a estes movimentos. Ensinará partes das suas As suas criações vagueiam pelas sombras, pela vi- coreografias, orientando os participantes na concretização dos movimen- vificação da pintura, pelo expressionismo e pela tos, enquanto explica como os criou e com que intuito. • Tânia Carvalho memória do cinema. Assim a artista constrói a sua will provide participants of the lesson with an introduction to her reper- cosmogonia misteriosa, um conjunto de códigos que toire through experimentation, complemented by an explanation of how transcendem a própria arte movente - seja no cui- and why she arrived at these movements. dado linguístico e semântico que inscreve na titulaDestinatários Profissionais, estudantes de Dança ção dos seus trabalhos, seja na passagem frequente Nº Máximo de inscrições 20 (máx) por territórios mais distantes da coreografia, como Inscrição prévia para [email protected] o desenho. AUD I T ÓR I O • CAM P O AL EGR E 7,50 EUR • M / 1 2 Imagens © Rui Palma Gratuito mediante apresentação de bilhete para o espetáculo “Glimpse – 5 Room Puzzle” Informações [email protected] TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • ABRIL ⁄ MAIO ⁄ JUNHO ⁄ JULHO 201 7 TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • ABRIL ⁄ MAIO ⁄ JUNHO ⁄ JULHO 2 01 7 C O P RO DUÇ Ã O • Booking Colette de Turville • Produção João Guimarães • Coprodução Teatro Municipal do Porto, Maria Matos Teatro Municipal, KLAP - Maison pour la danse, La Vilette, Théâtre de La Ville com Centre Pompidou – Les Spectacles Vivants • Apoios O Espaço do Tempo, O Palácio, Inestética Companhia Teatral • Duração aprox. 45 mins 32 33 DA NÇ A S E X 5 ⁄ 1 9 H0 0 & S ÁB 6 MAI ⁄ 1 8H 3 0 FILIPA FR ANCISC O C OM FR A NC ISC O CA MACH O, MIG UE L P ERE IR A & S Í LV I A R E A L ⁄ PROJECTO E SPIÕE S “Projecto Espiões” aborda a relação entre as artes performativas e a construção e transmissão da memória cultural, desde um universo pessoal. A partir das memórias individuais e coletivas de alguns dos artistas da sua vida — os coreógrafos-intérpretes Francisco Camacho, Miguel Pereira e Sílvia Real —, Filipa Francisco identifica um património ímpar na memória destes coreógrafos e desenha um gesto criativo e afirmativo face à escassez de arquivos e documentação sobre a dança no panorama nacional português. Na sequência de projetos anteriores como Íman, construído a partir das memórias individuais de intérpretes de dança africana e hip hop, ou “A Viagem”, que explora a dança tradicional como uma forma de ligação ao corpo, “Projecto Espiões” propõe valorizar uma herança incorporada através de um confronto entre repertórios e imaginários pessoais e novos gestos coreográficos. Filipa Francisco estudou dança, teatro, improvisação e dramaturgia na Escola Superior de Dança, na Companhia de Dança Trisha Brown, no Lee Strasberg Institute em Nova Iorque e com o dramaturgo André Lepecki. Dos seus trabalhos mais recentes destaca “Íman” com jovens do bairro da Cova da Moura (Projeto Nu Kre Bai Na Bu Onda) e “A Viagem”, com grupos folclóricos. Foi intérprete de Francisco Camacho em “Gust”, “More” e “À Força”. Foi intérprete de Sílvia Real na peça “Um solo para dois intérpretes” e assistente na peça “Tritone”. Dançou com Miguel Pereira nos trabalhos de vários coreógrafos e, por sua vez, Miguel Pereira foi seu intérprete em “Transgarden”. Filipa Francisco é artista associada da Materiais Diversos. DA NC E F R I 5 TH ⁄ 7 P M & SAT 6 TH M AY ⁄ 6:30 P M “Projecto Espiões” examines the relationship be- PALC O D O G R AN D E AUD I T ÓR I O M O • R I VO LI 7,50 EUR • M / 1 2 Imagens © Bruno Simão tween the performance arts and the construction Direção artística e criação Filipa Francisco • Cocriação e interpretação Francisco Camacho, Miguel Pereira, Sílvia Real • Composição sonora António Pedro, a partir de excertos de composições de Johann Sebastian Bach, John Cage, Nick Cave, Frédéric Chopin, Bernard Herrmann, Alberto Iglesias, Claudio Monteverdi, Sérgio Pelágio, Igor Stravinsky, Piotr Ilitch Tchaikovsky, Carlos Zíngaro e do filme “A Woman Under the Influence” de John Cassavetes • Assistência de Direção artística David Marques • Documentação e Acompanhamento Crítico Cláudia Galhós • Direção Técnica e Desenho de Luz Carlos Ramos • Figurinos Carlota Lagido • Cenografia Matthieu Réau • Fotografia Bruno Simão • Registo Vídeo Bruno Canas • Gravação e misturas Moz Carrapa • Seminário: O Mapa Também Faz o Caminho Mariana Viterbo Brandão • Produção e difusão Materiais Diversos • Coprodução Teatro Municipal do Porto, Materiais Diversos, Maria Matos Teatro Municipal e Rede Open Latitudes (Latitudes Contemporaines, Vooruit, L’Arsenic, Body/Mind, Teatro delle Moire, Sin Arts Culture, Le Phénix, MIR Festival, Materiais Diversos financiado pelo Programa Cultura da União Europeia) • Apoios DuplaCena, Companhia Caótica, EIRA, Fundação GDA, Polo Cultural das Gaivotas | Boavista – Câmara Municipal de Lisboa • Duração aprox. 1h30 and conveying of cultural memory from a personal perspective. Based on the individual and collective memories of some of the artists in her life — the dancer/choreographers Francisco Camacho, Miguel Pereira and Sílvia Real — Filipa Francisco identifies an unrivalled heritage in the memory of these choreographers and designs a creative and affirmative gesture given the scarcity of records and documentation on dance in the national Portuguese panorama. Filipa Francisco studied dance, theatre, improvisation and playwriting at the Escola Superior de Dança, Trisha Brown Dance Company, Lee Strasberg Institute in New York and with the dramaturg André Lepecki. Her most relevant recent work is “Íman”, created with young people from the Cova da Moura neighbourhood (Projeto Nu Kre Bai Na Bu Onda), and “A Viagem”, with traditional dance groups. TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • ABRIL ⁄ MAIO ⁄ JUNHO ⁄ JULHO 201 7 TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • ABRIL ⁄ MAIO ⁄ JUNHO ⁄ JULHO 2 01 7 C O P RO DUÇ Ã O 34 Em “Su8marino”, procuro possibilidades de desterritorialização como desconstrução de paradoxos, encarando o paradigma da criação enquanto produção de novas formas de subjetivação. Como construir uma matriz intersubjetiva de relações entre o entendimento da criação artística enquanto demarcação de território, como refere Deleuze, a desconstrução do poder (territorial) gerando “linhas de voo”, a produção de novos espaços, territórios possíveis e alternativos, a criação de novas configurações semióticas não absolutas e o limite da linguagem/palavra enquanto transformação em contínuo devir. Nesta peça, o performer é também observador, público, náufrago, construtor de camadas submersas, emergindo enquanto metáfora existencial. “Su8marino” é um ritual, uma fronteira esbatida onde camadas de (des) (re)territorialização abrem espaço à metamorfose. Como reagir ao universo envolvente, onde a Síria se desfaz, o Brasil encolhe, os EUA estão no limite e a Europa asfixia? Em que medida, a consciência da globalização na relação com o espaço privado, se ritualiza e se transforma num espaço poético e abstracto onde as possibilidades de existência a substituem? — Joana Castro DA NÇA QUA 1 0 & QU I 11 M AI ⁄ 1 9 H 0 0 JOANA CASTRO ⁄ SU8MARINO Conceção, criação coreográfica, cénica e interpretação Joana Castro • Música original Adriano Fontana e Joana Castro • Apoio ao figurino Jordann Santos • Desenho de luz Alexandre Vieira e Joana Castro • Texto e documentação Joana Castro e Telma João Santos • Assistência de ensaios Camila Neves • Aconselhamento artístico Vânia Rovisco • Agradecimentos Joclécio Azevedo, Nome Próprio, Renata Portas e Raquel Ferreira • Residências e apoios na criação Conquering the Studio 2016: a time for research de Cristina P. Leitão, Companhia Instável, DeVIR/CAPa, Palácio do Sobralinho, Inestética Companhia Teatral, Câmara Municipal de Vila Franca de Xira, Centro de Criação de Candoso – CCVF, Serviço de Emergências – Teatro de Ferro • Coprodução Teatro Municipal do Porto • Duração aprox. 50 mins DA NC E W E D 1 0 TH & T H U 11 TH M AY ⁄ 7 P M Joana Castro (1988, Porto) iniciou os seus estudos no curso em dança no Balleteatro Escola Profissional em 2006, frequentou o curso PEPCC (Programa de In “Su8marino”, I look for deterritorialisation possi- Estudo, Pesquisa e Criação Coreográfica) no Fórum bilities as a means to deconstruct paradoxes, regard- Dança em 2008, foi bolseira do Núcleo de Experimen- ing the paradigm of creation as the production of new tação Coreográfica em 2009 e em 2013 participa no forms of subjectivation. How to construct an inter-sub- DanceWeb Schoolarship Programme do Festival Im- jective matrix of relationships between the under- pulstanz, em Viena. Como colaboradora e/ou perfor- standing of artistic creation as territorial demarcation, mer tem colaborado em peças de Né Barros, Victor as Deleuze refers, the deconstruction of (territorial) Hugo Pontes, Ana Borralho e João Galante, Flávio power by creating “lines of flight”, the production of Rodrigues, Joana Providência, Joclécio Azevedo, en- new spaces, possible and alternative territories, the tre outros. Desde 2009 que desenvolve o seu próprio creation of new non-absolute semiotic configurations trabalho, tendo apresentado algumas das suas obras and the limit of language/words as transformation in em Portugal, Bélgica e Alemanha. Frequenta a Pós- continuous becoming? — Joana Castro -Graduação de especialização em performance na Joana Castro (1988, Porto) studied dance at Ballete- Faculdade de Belas Artes do Porto. atro Escola Profissional in 2006. She has collaborated and/or performed in pieces by Né Barros, Victor Hugo Pontes, Ana Borralho and João Galante, Flávio Rodrigues, Joana Providência, Joclécio Azevedo and others. Since 2009, she has worked on her own crea- CAFÉ-T E AT RO • CAM P O AL EG R E 5,0 0 EUR • M / 1 2 Imagem © Direitos Reservados tions, some of which she has performed in Portugal, Belgium and Germany. TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • ABRIL ⁄ MAIO ⁄ JUNHO ⁄ JULHO 201 7 TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • ABRIL ⁄ MAIO ⁄ JUNHO ⁄ JULHO 2 01 7 E ST RE IA ⁄ C O P RO DUÇ Ã O 35 36 37 DA NÇA QUA 1 0 ⁄ 2 1 H3 0 & QU I 11 M AI ⁄ 1 9 H 0 0 Joana von Mayer Trindade é coreógrafa, performer e pedagoga. Fundadora, com Hugo Calhim Cristovão, da NuIsIs ZoBoP. Mestre em Solo/ Dança/ Autoria, pela Universidade das Artes de Berlim UDK/HZT porânea do Fórum Dança. Da sua autoria destaca as peças “Between Being and Becoming” – (Edge/ Londres), “Meninas”; “Saltus” e “Nameless Natures”. Hugo Calhim Cristovão é encenador, ator, pedagogo e investigador. Cofundador do grupo de pesquisa NuIsIs ZoBoP. Das várias participações com Joana von Mayer Trindade destaca a direção conjunta das peças “Meninas”, “Between Being and Becoming”, “The Saints Go Marching In” e “O Céu é Apenas um Disfarce Azul do Inferno”. É mestre em Filosofia Contemporânea pela FLUP, e licenciado em Teatro – Interpretação e Direção de Atores pela ESMAE-IPP. Direção, Dramaturgia e Formação Hugo Calhim Cristovão & Joana von Mayer Trindade • Interpretação Francisco Pinho, André Mendes, Joana von Mayer Trindade, Ana Rita Xavier • Teoria e Filosofia Eduarda Neves, Hugo Calhim Cristovão, Celeste Natário, Cláudia Marisa, Ana Mira e Claúdia Galhós • Música Paulo Costa • Figurinos UN T • Desenho de Luz Sérgio Julião e Rui Barbosa • Design Hugo Santos • Produção Sofia Reis • Vídeo Andrea Azevedo • Fotografia Susana Neves • Coprodução Teatro Municipal do Porto • Apoio Direcção Geral das Artes e Fundação GDA • Residências Artísticas Circolando, Companhia Instável, Centro de Criação do Candoso (Guimarães), Teatro Municipal do Porto e C ND Paris • Duração aprox. 45 mins ⁄ DA INSACIABILIDADE NO CAS O OU AO ME SMO TEMPO UM MIL AGRE E ST RE IA ⁄ C O P RO DUÇ Ã O O elemento de aglutinação decisivo para o processo de criação é Almada Negreiros: “Saudade é a masturbação passiva dos que não sabem que a Natureza é suficientemente variada para que não haja necessidade de voltar atrás. A Velocidade move-se por entusiasmo e nunca descarrila da Felicidade”. Com Almada associamos o Maximalismo com Dadaísmo e Surrealismo, com “a velocidade”, a sofreguidão de ser, de incluir e de conjugar: “A eternidade existe sim, mas não tão devagar”. A criação parte de Almada, da sua velocidade em despertar cérebros no corpo, a irrepetível orquestra do novo que se consome correndo, em máximas aspirações que recusam o mínimo denominador comum. A opção artística é focada no excesso, na sobreposição de padrões, na associação de elementos dispares, no sem sentido, não discursivo, não demonstrável. Na multíplice experiência do irrepetível. No labiríntico de geometrias mutáveis, jogo de espelhos sem imagem original e primeira, velocidade e paradoxo, de disjunção em disjunção conjugando o aparentemente incongruente e não assimilável. — Hugo Calhim Cristovão & Joana von Mayer Trindade DA NC E W E D 1 0 TH ⁄ 9:30 P M & T H U 11 TH ⁄ 7 P M The artistic option focuses on excess, on the overlapping of standards, on the association of disparate elements, on the meaningless, non-discursive and non-demonstrable. On the multiple experience of the unrepeatable. On the maze of mutable geometries, a game of mirrors without an original and primary image, speed and paradox; a game of disjunction that conjugates the apparently incongruous and the non-assimilable. — Hugo Calhim Cristovão & Joana von Mayer Trindade Joana von Mayer Trindade is a choreographer, performer and pedagogue. She is co-founder with Hugo Cristovão of NuIsIs ZoBoP. She has a master’s degree in solo/dance/authorship from the Berlin University of the Arts UDK/HZT in 2013. Hugo Calhim Cristovão is a director, actor, pedagogue and researcher. He is co-creator of the research group NuIsIs ZoBoP. He has a master’s in contemporary philosophy from FLUP and a degree in theatre acting and directing from ESMAE-IPP. PAR ALELO AUD I T ÓR I O • CAM P O AL EG R E 7,50 EUR • M / 1 6 Imagem © Direitos Reservados P RO GR AMA DE APROXI MAÇÃO ÀS ARTE S PE RFO RMATI VAS Q UA 1 0 MAI C O NVERSA P ÓS- E SP E T Á C ULO C O M E DUARDO PA Z BARRO S O Coliseu Porto Informações [email protected] TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • ABRIL ⁄ MAIO ⁄ JUNHO ⁄ JULHO 201 7 TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • ABRIL ⁄ MAIO ⁄ JUNHO ⁄ JULHO 2 01 7 JOANA VON MAYER TRINDADE & HUGO CALHIM CRISTOVÃO 2013. Tem o curso de Intérpretes de Dança Contem- 38 39 P ERF O RMA NC E ⁄ MÚSICA S E X 1 2 ⁄ 2 1 H 3 0 & S ÁB 1 3 MAI ⁄ 1 8H 3 0 JONATHAN ULIEL SALDANHA PERFORM A NC E ⁄ M USIC F R I 1 2 TH ⁄ 9:30 P M & SAT 1 3 TH ⁄ 6:30 P M Vertical acoustic exhumation machine. A black box that performs a rehearsal on gravity, gesture and opacity, where the vestiges of presence, language and actions sustain an intangible landscape. The pre-linguistic impetus of the voice and the crystallisation of ⁄ O POÇO action feed a system made from the ruin of linkages; vertigo emerges as the sole mediator in this constantly moving resonance mechanism. Iridescent motors, freefall, sparkling and steam in an echo chamber. E ST RE IA ⁄ C O P RO DUÇ Ã O Jonathan Uliel Saldanha is a sound and stage designer whose work examines elements of pre-language, crystallisation, animism and echo. of the HHY & The Macumbas project and was the Máquina vertical de exumação acústica. Uma caixa negra que opera um ensaio sobre gravidade, gesto e opacidade, onde os vestígios de presenças, linguagem e ações sustentam uma paisagem intangível. O ímpeto pré-linguístico da voz e a cristalização da ação alimentam um sistema feito da ruína de nexos, a vertigem surge como única mediadora desta mecanismo de ressonância em permanente movimento. Motores iridescentes, queda livre, cintilância e vapor numa câmara de eco. founder of the SOOPA collective, a producer and planner of concerts and performances started in Porto in 1999. www.jonathanulielsaldanha.com PAR ALELO Jonathan Uliel Saldanha é construtor sonoro e cénico, que aborda com o seu trabalho elementos de pré-linguagem, cristalização, animismo e eco. Cocriador das peças cénicas “Nyarlathotep”, “Máquina da Selva”, “Rei Trilogia” e “Del”, apresentadas em espaços como o Teatro Municipal do Porto, Accès(s) Festival e o Museu de Serralves. Compôs, desde 2010, uma série de peças para voz, electrónica e espaço ressonante. É parte da dupla de produtores Fujako, dirige o projeto HHY & The Macumbas e foi o fundador do coletivo SOOPA, editora e programadora de concertos e performance iniciada em 1999, PALC O D O G R AN D E AUD I T ÓR I O M O • T E ATRO R I VO LI 7,50 EUR • M / 1 2 Imagens © Direitos Reservados no Porto. www.jonathanulielsaldanha.com Direção Artística, Dramaturgia, Encenação Luz e Música Jonathan Uliel Saldanha • Dramaturgia e Computação Diogo Tudela • Dramaturgia e Arquitetura Godofredo Pereira • Dramaturgia e Encenação Catarina Miranda • Tratamento e Espacialização de Som Eduardo Magalhães • Processamento de Som Frederic Alstadt • Desenho de Luz José Álvaro Correia • Assistente de Iluminação Renato Marinho • Emissores de Voz Catarina Miranda, Ece Canli, Outra Voz • Emissores de Gesto Daniela Cruz, Igor Bisser, Nuno Pinto, GMCS – Grupo, Matéria, Cristalização e Stasis • Produção Executiva Mauro Rodrigues • Produção Administrativa Mafalda Soares • Produção SOOPA • Coprodução Teatro Municipal do Porto • Suporte GDA, DGArtes, • Apoio CACE Cultural, TNSJ • Duração aprox. 50 mins PRO GR AMA DE APROXI MAÇÃO ÀS ARTE S PE RFO RMATI VAS DE 1 3 AB R A 4 MAI WORKSHOP C O M J O NATH AN SALDANH A ⁄ Palco do Grande Auditório MO • Rivoli Convida-se um conjunto de pessoas a trabalharem protocolos de movimentação em massa e ocupação de um espaço vertical, onde o desenvolvimento do gesto será articulado a partir da noção do corpo enquanto máquina. Pessoas com uma relação próxima com o desporto, especificamente com as vertentes que abarcam a corrida de resistência, desportos de combate ou Qi Gong. Os encontros serão em horário pós-laboral, das 18h às 20h30, iniciando-se a 13 de abril. • We are inviting a number of persons to participate in mass movement protocols and occupation of a vertical space, at which the development of gestures will be combined with the notion of the body as a machine. The work process will be divided into 2 rehearsal sessions, 1 assembly session and 2 shows. The meetings will be held in the evening, from 6 to 8.30 p.m., starting in 13 April. Destinatários Pessoas com relação próxima com os desportos de resistência e combate Nº Máximo de Participantes 100 Inscrição Prévia para [email protected] (Até 24h de antecedência) • SE X 1 2 MAI C ONVERSA P ÓS- E SP E T Á C ULO C O M PE DRO RO CH A Serralves Informações [email protected] TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • ABRIL ⁄ MAIO ⁄ JUNHO ⁄ JULHO 201 7 TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • ABRIL ⁄ MAIO ⁄ JUNHO ⁄ JULHO 2 01 7 He is one half of the production duo Fujako, director 40 JONATHAN ULIEL SALDANHA CRIS BL ANC O ( E S PA N HA ) ⁄ EL AGITADOR VÓRTE X ⁄ AFASIA TÁTICA E STRE I A NACI O NAL C UR A DO RIA DEL F IM SA RDO - “El Agitador Vórtex” é um filme em direto, mas um cinema “feito à mão”. - Ah sim? E que aborda esse filme? - É um thriller cómico-musical de ficção científica com toques de terror e ação, com karaoke romântico e artes marciais, com figurinos tradicionais, em que a rapariga – que é protagonista – luta contra o mal. - Ah, então vou a correr assistir a esse filme”. O projeto Afasia Tática, concebido por Jonathan Uliel Saldanha para o espaço da Culturgest Porto, parte de um filme, ainda em processo de finalização, que é decomposto em quatro ecrãs. O libreto fundamental presente neste filme foi desenhado para a peça “Sancta Viscera Tua”, apresentada em duas igrejas em Portugal por altura da Quaresma, a convite do pároco da Sé do Porto, de forma a construir uma cerimónia participativa e aberta a todos, que incluísse canto coletivo, gesto e luz. Durante o período da exposição, Jonathan Saldanha apresentará uma performance para um coro de 50 elementos, transformando o espaço cinemático num dispositivo cénico. Jonathan Uliel Saldanha trabalha com som, música, filme e performance, possuindo um extenso currículo como músico e produtor musical. Cris Blanco nasceu em Madrid e vive em Barcelona. Desde 2003 realiza os seus trabalhos em nome próprio e trabalha como intérprete em performance, dança, teatro e cinema. A transformação de códigos e objetos, a mistura de géneros cénicos, a música em direto e a ficção científica estão presentes no seu trabalho. Para além do seu trabalho coreográfico faz ainda parte das bandas musicais CALOR Mais Informações em www.culturgest.pt e The Elements. DA NC E ⁄ PERFORM A NC E SAT 1 3 TH M AY ⁄ 6:30 P M - “The Vortex Agitator” is a live film and “handmade cinema”. - Really? And what’s the film about? - It’s a musical comedy sci-fi thriller with touches of horror and action, with romantic karaoke and martial arts in traditional costumes in which the girl – the leading role – fights against evil. - Ah, in that case I have to see it real soon”. E XHI B ITIO N FROM 6 TH M AY TO 2 ND JUL OPENING FR I 5 TH M AY ⁄ 10 PM Cris Blanco was born in Madrid and lives in Barce- Jonathan Uliel Saldanha’s Afasia Tática project for Culturgest Porto is based on a film shown on four screens, whose libretto was designed for Sancta Vis- Edifício Caixa Geral de Depósitos. Avenida dos Aliados n.º 104, 4000-065 Porto Telefone: 22 209 81 16 tures and light. The piece’s mysterious and ritualistic nature is also found in the sound of the installation, combining a choir and a solo voice. During the exhibition period, Jonathan Saldanha will present a performance for a choir of 50 people, transforming the cinematic space into a scenic mechanism. CULT URG E ST P ORTO EN T R ADA G R AT UI TA Imagem © Direitos Reservados Culturgest Porto Horário de funcionamento De segunda-feira a sábado, das 12h30 às 18h30. Encerra aos domingos e feriados. cera Tua, performed at two churches, with song, ges- Um projeto de Cris Blanco • Assistência Artística e Técnica Anto Rodriguez e Oscar Bueno • Música Cris Blanco e Oscar Bueno • Realização Vídeo Oscar Bueno e Cris Blanco • Luz Jorge Dutor e Ignasi Solé • Figurinos Anto Rodríguez, Oscar Bueno, com a colaboração Jorge Dutor e Elena Nogueira • Produção Cris Blanco, ANTES • Coprodução Fuga.es, TNT-Terrassa Noves Tendències escèniques/CAET, Mercat de les Flors/El Graner, La Casa Encendida, BUDA Arts Center, Kortijk • Apoios Artistas en residencia de CA2M y La Casa Encendida, Hangar.org • Duração aprox. 1h10 lona. In 2003 she began creating her own works and has worked as a performance, dance, theatre and cinema artist. Her work incorporates the transformation of codes and objects, the mix of scenic genres, live music and science fiction. In addition to her choreographic work, she also sings in the bands CALOR and The Elements. CA FÉ -T E AT RO • CA M P O A L E GRE 5,00 E UR • M /16 TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • ABRIL ⁄ MAIO ⁄ JUNHO ⁄ JULHO 201 7 TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • ABRIL ⁄ MAIO ⁄ JUNHO ⁄ JULHO 2 01 7 41 DANÇA ⁄ PE RFO RMANCE SÁ B 13 MA I ⁄ 18 H30 E X P O SIÇÃ O D E 6 MAI A 2 J U L INAU G U R AÇÃO S E X 5 M AI ⁄ 2 2 H 0 0 43 DANÇA SÁ B 22 A BR ⁄ 2 1H30 FE STIVAL DDD DIAS DA DANÇA 201 7 FILIPE MOREIR A & SÉRGIO DIOGO MATIAS ⁄ CASUL A E STRE I A ⁄ C O PRO DUÇÃO • PALC O S I NSTÁV E I S ⁄ C O MPANH I A I NSTÁV E L PORTO — MATO SINHO S — G AIA Criação e Interpretação Filipe Moreira e Sérgio Diogo Matias • Apoio Dramatúrgico e Apoio de Movimento Cristina Planas Leitão • Figurinos Filipe Moreira e Sérgio Diogo Matias • Música Vurtiga • Vídeo Daniel Pinheiro • Desenho de Luz Filipe Moreira e Sérgio Diogo Matias • Produção Filipe Moreira e Sérgio Diogo Matias • Duração aprox. 45 mins ORGANIZAÇÃO CO ORGANIZAÇÃO DA NC E SAT 2 2 ND A P R ⁄ 9:30 P M “Casula” is a duet about the creation of a third body – a new, simultaneous body which blends and merges. It is an interplay of overlapping and crashing thoughts. Emotions which collide and words that are dismantled. Love, death, touch. The relationship with the other. Filipe Moreira is a choreographer, dancer, actor and performer and a native of Porto. He has a degree in choreography from Falmouth University (UK) and studied theatre at ACE. Sérgio Diogo Matias began his studies in the visual PA R C E R I A S Filipe Moreira é natural do Porto, coreógrafo, baila- arts. He attended the design architecture course at rino, ator e performer. É licenciado em Coreografia the Faculty of Architecture, UTL and then the visual pela Falmouth University (Reino Unido) e formado arts course at the University of Évora. He has worked em Teatro pela ACE. Estudou Figurinos e Canto, e em as a performer and rehearsals assistant with Miguel 2012 foi bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian Pereira and Vânia Rovisco. onde desenvolveu um período de pesquisa em teatro de rua, em São Paulo. Sérgio Diogo Matias iniciou os seus estudos nas artes plásticas. Frequentou os cursos de Arquitetura do Design, na Faculdade de Arquitetura UTL, e o curso de Artes Visuais na Universidade de Évora. No último ano da Licenciatura em Dança, frequentou a ArteZ Dance School em Arnhem. Foi aluno do Fórum Dança, PEPCC. Colaborou como intérprete e assis- TODA A P ROG R AM AÇÃO D I S P ON Í V E L E M W W W. FE ST I VAL D D D.C OM Imagem © Direitos Reservados tente de ensaios, com Miguel Pereira e Vânia Rovisco. S A L A-E ST ÚDIO • CA M P O A L E GRE 5,00 E UR • M /12 TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • ABRIL ⁄ MAIO ⁄ JUNHO ⁄ JULHO 20 1 7 “Casula” é um dueto sobre a criação de um terceiro corpo. Um corpo novo, simultâneo, que se mistura e confunde. Um jogo de pensamentos que se sobrepõem e que se atropelam. Emoções que colidem e palavras que se desmantelam. O amor, a morte, o toque. A relação com o outro. 44 45 M Ú S I CA QUI 18 MAI ⁄ 21H30 MÚSI CA SÁ B 20 MA I ⁄ 1 7H00 JAFUMEG A + MARTA REN & THE GROOVELVE T S ANA MADALENA SILVA ⁄ NOVO S TALENTO S PARCE RI A C O M CURS O DE MÚSI CA SI LVA MO NTE I RO Jafumega é uma banda oriunda do Porto, formada numa época de grande efervescência para a música feita em Portugal, com destaque para o rock português. A história do grupo remonta a 1978 com a reunião de vários músicos portuenses, provenientes de algumas das mais conceituadas formações da altura, que, apesar de muito jovens, apresentavam uma longa e diversificada experiência que lhes permitia espraiar o seu talento por géneros musicais distintos, determinante para moldar o som da banda, que apenas em três álbuns inscreveram o seu nome na história da moderna música nacional. Depois da gravação do primeiro álbum, “Estamos Aí”, em 1980, cantado em Inglês, os Jafumega tomam o país de assalto graças ao êxito “Ribeira”, que ocupou o primeiro lugar dos tops durante semanas. No primeiro disco para a Polygram, de título genérico Jafumega, e que vai ser a base deste concerto, constam temas de grande impacto como “Latin’ América”, “Kasbah” e “Nó Cego”. Marta Ren & The Groovelvets • Marta Ren não é uma mulher normal. A sua marcante presença na cena nacional não é de agora. O seu talento foi decisivo para tornar os Sloppy Joe numa banda de culto, para nos fazer ter saudades dos Bombazines ou para ter ajudado os Dealema a arrancarem para uma sólida carreira, ao participar de forma vincada num dos seus temas bandeira. E apesar de terem sido muitas as oportunidades de seguir por caminhos mais fáceis, mais seguros, nunca desistiu de fazer a música que a apaixona. Talvez por isso, agora que se estreia em nome próprio, acompanhada pelos Groovelvets, a sua marcante presença não esteja limitada à cena nacional. MUSIC THU 18 TH M AY ⁄ 9:30 PM MU S I C SAT 20 TH MAY ⁄ 5 PM Jafumega is a band from Porto formed at a time Ana Madalena Martinho da Silva was born in Gui- when the home-grown music scene in the city was marães in 1982. She began studying music in 1994 highly dynamic, especially in terms of Portuguese at ARTAVE in Santo Tirso. She has a degree from rock music. The group’s history dates back to 1978 ESMAE and a master’s in musical education from when various Porto musicians from some of the most the Universidade de Aveiro. She has taken part as a highly renowned bands of the time came together. Ana Madalena Martinho da Silva nasceu em 1982, em Guimarães. Iniciou os seus estudos musicais em 1994 na ARTAVE, em Santo Tirso. É licenciada pela ESMAE e mestre no Ensino da Música pela Universidade de Aveiro. Participou como solista em festivais como o Festival de Música de Guimarães, o Festival Foz do Cávado, o Festival de Música de Tomar e na Semana de Música Antiga no Conservatório Nacional de Lisboa. Atualmente lecciona no Conservatório de Gaia, na Academia de Música de Santa Maria da Feira, no Conservatório da Jobra e no Curso de Música Silva Monteiro. Em 2010 orientou masterclasses na Universidade de Aveiro, em Paços de Brandão, na CMAD e em Lousada. É premiada do Concurso Jovens Músicos na modalidade de Música de Câmara. De 1997 a 2004 foi bolseira da Fundação Calouste Gulbenkian. After recording their first album, “Estamos Aí”, in 1980, sung in English, Jafumega took the country by storm thanks to the success of “Ribeira”, a song which stood at number one for weeks. In their first album for Polygram, “Jafumega”, and which forms the basis of this concert, are songs of major impact, such as “Latin’América”, “Kasbah” and “Nó Cego”, that have led to the band being described as the “idols of Porto”. Marta Ren & The Groovelvets • Marta Ren is no ordinary woman. Her remarkable position within the national musical scene goes way back. Her talent was crucial in turning Sloppy Joe into a cult band, in making us yearn for Bombazines and in helping Dealema achieve a solid career by contributing heavily to one of their signature songs. And though she had plentiful opportunities to take easier and safer routes, she never stopped making the music she loves. Perhaps because of that, now that she’s mak- to the Portuguese scene. G R AN DE AU D I TÓ R I O M O • R I VO LI P R EÇ O Ú N I C O 7,5 0 E U R • M /1 2 Imagem © Direitos Reservados Groovelvets, her incredible persona is not limited just Imagem © Direitos Reservados ing her debut under her own name, accompanied by AUDIT ÓRIO IAC • RIVOL I P RE Ç O ÚN IC O 5,00 E UR • M /6 soloist at festivals such as the Festival de Música de Guimarães, Festival Foz do Cávado, Festival de Música de Tomar and the Semana de Música Antiga at the Conservatório Nacional de Lisboa. She currently teaches at the Conservatório de Gaia, the Academia de Música de Santa Maria da Feira, the Conservatório da Jobra and on the Curso de Música Silva Monteiro. TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • ABRIL ⁄ MAIO ⁄ JUNHO ⁄ JULHO 20 1 7 TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • ABRIL ⁄ MAIO ⁄ JUNHO ⁄ JULHO 2 01 7 ⁄ PORTO BE ST OF 46 M Ú S I CA SÁB 20 MAI ⁄ 23H00 47 LI TE R ATUR A QUI 25 MA I ⁄ 22H00 QUINTAS DE LEITUR A BONG Um verso de Valério Romão dá título a esta sessão. O escritor vai revelar-nos uma dimensão menos conhecida da sua obra – a sua vertente poética. Uma seleção de 16 poemas cortantes, que serão lidos por Teresa Coutinho, Cristiana Sabino e pelo próprio autor. A artista polaca Wiola Stankiewicz, a residir no Porto, apresenta-nos várias imagens inspiradas na poesia do autor para quem “o óbvio destrói a arte”. Também a bailarina e aerealista Liliana Garcia apresentará uma performance baseada num poema escrito e escolhido pelo convidado para este momento: “… o único terrorismo possível era implodir esta distância…”. O espetáculo conta ainda com a presença do grupo “Perdiz” formado por Valério Romão (poesia, voz), Nazaré da Silva (voz), João Paulo Esteves da Silva (composição, piano e voz) e Pedro de Moura (electrónica). Tem como base o universo da poesia inédita de Valério Romão e que incide sobre temas como a separação, em todas as suas formas, e a infância e as suas vivências. Junte-se a nós e venha constatar uma realidade que se vai tornando evidente: ninguém escreve como Valério Romão. ( R E I N O U NI D O ) ⁄ UNDERSTAGE EM PA RC E RI A C OM LOV E R S A N D LOLLY P OP S Bong é uma cascata de água turva de onde sempre fluem frequências e ondas em volumes carregados e dificilmente quantificáveis. De riff em riff, os britânicos criam mantras pesarosos com que inquietam e absorvem almas, num exercício contínuo de indução de alucinação por abusos físicos. Envoltos neste negrume espesso, a banda britânica, fruto de colaboração de alguns dos membros mais prolíficos da cena pesada do Reino Unido, cria uma aura envolvente em cada um dos seus concertos, surgindo na névoa e no ruído como catalisadores para experiências sensoriais que ultrapassam o imediato da audição, que se sentem no corpo e se prolongam na memória nervosa. MUSIC SAT 2 0 TH M AY ⁄ 11 PM L IT E R AT U R E T H U 25 TH MAY ⁄ 1 0 PM A line from Valério Romão provides the title for this session. The writer will show us a less well-known side to his work – poetry. A selection of 16 incisive poems will be read by Teresa Coutinho, Cristiana Sabino and the author himself. The Polish artist Wiola Stankiewicz, who lives in Porto, will present various images inspired by the writer’s poetry for whom “the BONG are non less than a waterfall of the most pu- obvious destroys art”. The dancer and aerial acro- trid and fetid liquid metamorphosis of high-volume bat Liliana Garcia will also present a performance sound. In this thick fog from where the brits emerge, based on a poem written and selected by the guest Valério Romão Teresa Coutinho Cristiana Sabino Liliana Garcia Nazaré da Silva João Paulo Esteves da Silva Pedro de Moura Wiola Stankiewicz the Newcastle outfit thrive on getting into more than just one single sensorial input of the human psych, creating heavy, dark and soul-trapping mantras in a continuous exercise punishing synapses to hallucinating levels. for this occasion: “… the only terrorism possible was to implode this distance…” The event will also feature “Perdiz”, a band comprising Valério Romão (poetry, vocals), Nazaré da Silva (vocals), João Paulo Esteves da Silva (composition, piano and vocals) and Pedro de Moura (electronics). Underlying the band is the Romão’s unpublished poetry on themes such as separation, in all its senses, and childhood and Imagem © Wiola Stankiewicz S U B - PA LC O • R I VO LI 5,0 0 E U R • M /1 2 Imagem © Direitos Reservados its experiences. AUDIT ÓRIO • CA M P O A L E GRE 7,5 0 E UR • M /12 TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • ABRIL ⁄ MAIO ⁄ JUNHO ⁄ JULHO 20 1 7 TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • ABRIL ⁄ MAIO ⁄ JUNHO ⁄ JULHO 2 01 7 ⁄ HOMENS C OM UM PRECIPÍCIO NA CAR A 48 DA N Ç A QU I 1 & S E X 2 JU N ⁄ 1 0 H 3 0 & 1 5 H 0 0 LEONOR KEIL ⁄ BIANCA BR ANCA FITEI 201 7 NO TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO Inspirado no conto “Bianca” de Fausto Gilberti Branco é a cor preferida da Branca Há quem diga que branco é uma cor sem ser cor. Numa empolgante e envolvente confissão Branca conta-nos os seus pequenos prazeres, sonhos, medos, desejos todos eles de cor branca. Quando menos esperamos podemos ser surpreendidos por um sentimento muito forte e de repente, o mundo fica de pernas para o ar. Mas muito mais humano e principalmente mais colorido. Um dia Branca apaixona-se. Coreografia e encenação Leonor Keil • Interpretação Marta Cerqueira • Cenografia Henrique Ralheta • Desenho de Luz Wilma Moutinho • Apoio Companhia Olga Roriz • Produção e agenciamento Culturprojet • Coprodução Teatro Municipal do Porto, Maria Matos Teatro Municipal • Duração aprox. 30 mins DANCE THU 1 ST & FRI 2 ND JUN ⁄ 10:30 AM & 3 P M Inspired by the story “Bianca” by Fausto Gilberti White is Branca’s favourite colour. Some say that white is a colour which is not really a colour. In a stunning and absorbing confession, Branca tells us her little pleasures, dreams, fears, wishes – all of which are white. When we least expect it, we can be surprised by a very strong emotion Leonor Keil nasceu em Ponta Delgada, em 1973. Ini- and suddenly the world is turned upside down. ciou os seus estudos em Dança na Escola de Dança But it becomes much more human and, especially, de Maputo (Moçambique) concluindo a sua forma- more colourful. ção na Escola de Dança do Conservatório Nacional One day, Branca falls in love. de Lisboa. Como intérprete de Dança/Teatro trabalhou com Joana Providência, Madalena Victorino, Leonor Keil was born in Ponta Delgada in 1973. As a Marta Lapa, João Fiadeiro, Paulo Ribeiro, Francisco dancer and theatre performer, she has worked with Camacho, Amélia Bentes, José Wallenstein, entre Joana Providência, Madalena Victorino, Marta Lapa, outros. É, desde 2003, a responsável pelo desenvol- João Fiadeiro, Paulo Ribeiro, Francisco Camacho, vimento de projetos de âmbito pedagógico no Lugar Amélia Bentes, José Wallenstein and others. Since Presente em Viseu. 2003, she has been responsible for developing educational projects at Lugar Presente, in Viseu. PALC O D O AU D I TÓ R I O • CA M P O A LE G R E CR I AN ÇA S E G RUP OS E S C O L A R E S 2,0 0 E U R • A D U LTO S 5,0 0 E U R • M /3 Imagem © Direitos Reservados TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • ABRIL ⁄ MAIO ⁄ JUNHO ⁄ JULHO 2 01 7 C OP ROD U Ç Ã O FIT EI 2 01 7 AT T HE T E AT RO MUN ICIPAL DO PO RTO FITEI 201 7 FE STIVAL INTERNACIONAL DE TE ATRO DE E XPRE S SÃO IBÉRICA NO TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO TE ATRO • SE X 2 JUN⁄ 2 1 H 30 & SÁB 3 J UN ⁄ 1 9H 0 0 T RINIDA D GON Z ÁLE Z ( CH I) ⁄ PÁ JARO PALC O DO GR ANDE AUDIT Ó RIO MO • RIVO L I T E AT RO • S E X 1 6 J U N ⁄ 21 H3 0 & S Á B 1 7 J U N ⁄ 1 7 H0 0 T IAGO RO DR I GU E S ⁄ TN DM I I ⁄ ANTÓ N I O E C L E Ó PATR A AUD I T ÓR I O • CA M P O A L E G R E TE ATRO • SE X 9 JUN⁄ 2 1 H 30 & SÁ B 10 J UN ⁄ 1 9H 0 0 PA BLO FIDA LG O L AR EO ( E S) ⁄ DA NIEL FAR IA (C OPROD UÇÃ O ) AUDITÓRIO IAC • RIVO L I T E AT RO • S Á B 1 7 J U N ⁄ 1 9 H0 0 T IAGO RO DRI GU E S ⁄ TN DM I I ⁄ BY H E A RT AU D I T ÓR I O I AC • R I VOL I TE ATRO • SE X 9 & SÁ B 1 0 JUN⁄ 2 1 H 30 JOA NA C R AVEIRO ⁄ T E AT RO DO VE ST ID O ⁄ FIL HO S DO R E TOR N O (E STREIA ⁄ C O P RO DUÇ Ã O ) PALC O DO AUDITÓRIO • CA MP O A L E G RE TE ATRO • QUA 1 4 J U N⁄ 1 6H 0 0 & 2 1 H 30 QUI 15 J UN ⁄ 2 1 H 30 MA RTA FREITAS⁄ BALLE T E AT RO ⁄ FLOYD A NXIE T Y VS . M AN N Y F ELICIT Y (E STRE IA ) AUDITÓRIO IAC • RIVO L I O FITEI celebra 40 anos e está de regresso de 1 a 17 de junho para uma edição que tem como temas centrais a memória e a comunidade. Cerca de 20 espetáculos e atividades de criadores vindos de Portugal, de Espanha, da Argentina e do Chile viajam diretamente para os palcos e para as ruas do Porto, de Matosinhos e de Viana do Castelo. Entre esses espetáculos estão “Campo Minado”, no qual a encenadora argentina Lola Arias trabalha com veteranos da guerra das Malvinas num espetáculo que confunde as fronteiras da realidade e da ficção. Já Joana Craveiro, do Teatro do Vestido, propõe “Filhos do Retorno”, um mergulho na memória e na história problemática do colonialismo português (e das histórias e memórias que decorrem do processo de descolonização pós-1974). Obras que refletem e dialogam com a História recente dos seus países, lançando sobre eles um olhar crítico, animadas por um élan criativo. Olhar para o nosso próprio passado é também o que faremos com o lançamento de um livro da autoria de Jorge Louraço, escrito a partir dos arquivos de quatro décadas do festival. Pretendemos também estreitar os laços entre a comunidade artística local e os criadores que programamos, promovendo assim a troca de experiências entre pares. Isto não é uma escola FITEI incluirá vários workshops com artistas como Lola Arias e Joana Craveiro, entre outros. Lugar ainda para três oficinas com três reputados críticos e investigadores (Óscar Cornago, Diana Damian-Martin e Sergio Lo Gatto) que explorarão, em contexto laboratorial, com estudantes, artistas, programadores/curadores, as intrincadas relações entre o Teatro e a Política. A programação completa será anunciada a 9 de maio. Até lá, continuamos a acreditar que a vida começa aos 40. — Gonçalo Amorim e a equipa do FITEI WO RKSHOP • S Á B 1 7 J U N ⁄ DA S 1 9 H0 0 À S 20 H0 0 AQ U E C I M E N TO PA R A L E LO ⁄ X A NA N OVA I S SAL A D E E N SA I O S • R I VOL I DA N Ç A • S Á B 1 7 J U N ⁄ 21 H3 0 MAR L E N E M O N TE I RO F R E I TAS ⁄ BACA N TE S – P RE L Ú DI O PA R A U M A P U RG A G R A N D E AU D I T ÓR I O M O • R I VOL I FITEI is celebrating its 40th anniversary and is back be doing with the launch of the book FITEI: Porto from 1-17 June with an edition whose central themes Aberto (FITEI: Open Porto) by Jorge Louraço, writ- are memory and community. Around 20 shows and ten using the four decades of material stored in the activities by creative minds from Portugal, Spain, Ar- festival’s archive. gentina and Chile will travel directly onto the stages Our aim is also to establish close links between the and streets of Porto, Matosinhos, Vila Nova de Gaia local artistic community and the creators included and Viana do Castelo. in the programme, thereby encouraging an exchange Featured amongst these shows is Campo Minado of experiences between peers. Isto não é uma escola (Minefield), in which the Argentinean director Lola FITEI (This is not a FITEI school) will include var- Arias works with veterans of the Falklands War for a ious workshops with artists such as Lola Arias and show that blurs the boundaries of reality and fiction. Joana Craveiro, amongst others. Three workshops Joana Craveiro, from the Teatro do Vestido, brings will also be held with three renowned critics and re- us Filhos do Retorno (Children of the Returnees), an searchers (Óscar Cornago, Diana Damian-Martin and immersion into the memory and difficult history of Sergio Lo Gatto) who will explore the intricate rela- Portuguese colonialism (and the stories and memo- tionships between theatre and politics in a lab-style ries stemming from the post-1974 process of decol- context with students, artists and programmers/ onisation). These two plays reflect and dialogue with curators. The full programme will be announced on the recent histories of their countries, examining 9 May. Until then, we will continue to believe that them with a critical eye underscored by a creative life begins at 40. flair. Looking at our own past is also what we shall — Gonçalo Amorim and the FITEI team 52 T E AT RO S E X 2 ⁄ 2 1 H3 0 & S ÁB 3 J U N ⁄ 1 9 H 0 0 THE ATRE F R I 2 ND ⁄ 9:30 P M & SAT 3 RD J UN ⁄ 7 P M Trinidad Gonzalez writes, acts and directs a thoughtful tragedy that moves between comedy and drama and exposes the fear people feel when faced with difference. Three friends, humanists and connect- TRINIDAD GONZÁLE Z ed to the arts, gather for a few drinks at one of their Encenação e Dramaturgia Trinidad González • Assistente de encenação Maria Fernanda Olivares • Interpretação María Fernanda Olivares, Nicolás Pavez, Nicolás Zárate, Trinidad González • Desenho de luz Claudia Yolin • Assistente de Luz Nicole Needham • Música Tomás González • Produção Fundacióne Teatro a Mil • Duração aprox. 1h30 ( C H I LE ) ⁄ PÁJARO homes. At a given moment, the host takes the rubbish out to the dustbin and returns with an unknown person who was sleeping in the street. To their general astonishment, the new arrival states that he is a bird and suggests that everyone should imagine the feathers covering his body. Trinidad González trained as an actress in the 1990s in Chile, the US and Italy. She is one of the founders of the Teatro en el Blanco company through which she has staged her work in around 30 countries since 2007. “Pájaro” is the third play she has Trinidad González escreve, interpreta e encena uma tragédia reflexiva que se move entre a comédia e o drama que expõe o medo que os seres humanos sentem quando confrontados com a diferença. Três amigos, humanistas e ligados às artes, reúnem-se para uma noite de copos em casa de um deles. A dada altura, a anfitriã sai para colocar o lixo no contentor e regressa com um desconhecido que dormia na rua. Para espanto geral, o recém-chegado afirma ser um pássaro e sugere que todos imaginem as penas que cobrem o seu corpo. Inicialmente amáveis, os amigos começam a sentir-se agredidos pela peculiar presença daquele pássaro. E é então que a noite ganha contornos cada vez mais violentos. Trinidad González formou-se como atriz nos anos 1990 no Chile, nos Estados Unidos e em Itália. É uma das fundadoras da companhia Teatro en el Blanco, com a qual apresentou o seu trabalho em cerca de 30 países desde 2007. “Pájaro” é a terceira obra que escreve, depois de “La Reunión” e “Elías”. A sua interpretação em “Neva” valeu-lhe o prémio Altazor para a melhor atriz do ano em 2007. Trabalha em séries de televisão, no Chile e noutros países da América PAR ALELO Latina, e é também professora de interpretação em várias escolas e universidades. P RO GR AMA DE APROXI MAÇÃO ÀS ARTE S PE RFO RMATI VAS SE X 2 J UN C ONVERSA P ÓS- E SP E T Á C ULO C O M MÁRI O MO UTI NH O Ator, Encenador e Programador • SE X 2 & SÁB 3 J UN EU TA MBÉM VOU! S O U UM PÁS SARO Dos 5 aos 10 anos • 2€ por criança Monitor Ricardo Barbosa Serviço de babysitting performativo mediante marcação prévia. PALC O D O G R AN D E AUD I T ÓR I O M O • R I VO LI 1 0,0 0 EUR • M / 1 6 Imagens © Direitos Reservados TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • ABRIL ⁄ MAIO ⁄ JUNHO ⁄ JULHO 2 01 7 written, after “La Reunión” and “Elías”. A atividade começa 15 minutos antes do início do espetáculo e termina após o mesmo. Informações [email protected] 53 54 Um projeto do Teatro do Vestido a partir das pós-memórias daqueles cujos pais ou familiares próximos viveram em África no período colonial português, anterior ao 25 de Abril de 1974. Como é que estas gerações que não viveram diretamente esses acontecimentos se relacionam com as memórias dos pais? A nostalgia passa de pais para filhos, ou as memórias são guardadas em baús sem chave, que ninguém quer abrir? Como é a relação da geração dos filhos com o processo de descolonização e com o 25 de Abril? E qual a ideia de África que ficou nestas famílias? Estas são algumas das perguntas de partida de um projeto que se constrói a partir de testemunhos de uma geração que viveu os acontecimentos através das memórias da família. T E AT RO S E X 9 & S ÁB 1 0 J U N ⁄ 2 1 H 3 0 JOANA CR AVEIRO ⁄TE AT RO DO VE STIDO ⁄ FILHO S DO RE TORNO 55 Joana Craveiro é diretora artística do coletivo Teatro do Vestido, que fundou em 2001, e no qual dirigiu mais de 30 projetos até ao momento, tendo escrito a maioria deles e participado igualmente como atriz e E ST RE IA ⁄ C O P RO DUÇ Ã O cocriadora. Tem o curso de formação de atores da Escola Superior de Teatro e Cinema (1997), é licenciada FCSH (2003), e tem o Mestrado em Encenação pela Royal Scottish Academy of Music and Drama (2004). THE ATRE F R I 9 TH & SAT 1 0 TH J UN ⁄ 9:30 P M Terminou, recentemente, um doutoramento no de- Texto, direção, cocriação Joana Craveiro • Cocriação e interpretação A definir • Assistência e Colaboração Criativa Rosinda Costa e Tânia Guerreiro • Figurinos Ainhoa Vidal • Iluminação João Cachulo • Produção Cláudia Teixeira • Coprodução Teatro Municipal do Porto • Duração aprox. 2h partamento de Teatro e Estudos da Performance da A project by the Teatro do Vestido, this play is based Roehampton University, em Londres, sobre formas on the memories of those whose parents or close fam- de transmissão da memória do Estado Novo, 25 de ily lived in Africa during the Portuguese colonial peri- Abril e PREC. A relação entre os acontecimentos his- od prior to 25 April 1974. How do these generations tóricos e as suas representações no presente, bem who did not directly experience these events relate como a recolha de memórias e histórias de vidas, e to the memories of their parents? Nostalgia passes as cartografias poéticas e afectivas das cidades são down from parents to children, since memories are algumas das questões a partir das quais Joana Cra- not kept locked away where no one can find them. veiro e o Teatro do Vestido têm trabalhado ao longo dos últimos 15 anos. Joana Craveiro is the artistic director of the collective Teatro do Vestido, which she founded in 2001, and for which she has directed over 30 plays to date, most of which she wrote herself and in which she also acted and co-created. The relationship between historical events and the way they are represented today, as well as the compiling of memories and life stories, and the poetic and emotional mappings of the cities, are some of the issues on which Joana Craveiro and the Teatro do Vestido have been working over the last 15 years. PAR ALELO PRO GR AMA DE APROXI MAÇÃO ÀS ARTE S PE RFO RMATI VAS PALC O D O AUD I T ÓR I O • CAM P O A LE G R E 7,50 EUR • M / 1 4 Imagem © Direitos Reservados SE X 9 J UN C ONVERSA P ÓS- E SP E T Á C ULO C O M J O RGE LO UR AÇO FI GUE I R A Dramaturgo, Professor e Crítico de Teatro Informações [email protected] TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • ABRIL ⁄ MAIO ⁄ JUNHO ⁄ JULHO 201 7 TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • ABRIL ⁄ MAIO ⁄ JUNHO ⁄ JULHO 2 01 7 em Antropologia pela Universidade Nova de Lisboa, PABLO FIDALGO L AREO ( E S PA N H A ) ⁄ DANIEL FARIA C O P RO DUÇ Ã O THE ATRE F R I 9 TH ⁄ 9:30 P M & SAT 1 0 TH J UN ⁄ 7 P M Criação e texto Pablo Fidalgo • Performers Pablo Fidalgo e Tiago Gandra • Iluminação Nuno Figueira e Pablo Fidalgo • Colaboração artística Vítor Roriz • Assessoria artística Gabino Rodríguez, Idoia Zabaleta • Apoio à criação e produção executiva Amalia Area • Tradução Inês Dias • Produção e difusão Sofia Matos / Materiais Diversos • Coprodução Teatro Municipal do Porto (Porto), Teatro Nacional D. Maria II (Lisboa), Centro Dramático Galego (Galiza) • Com o apoio de Teatro Municipal do Porto (Porto), Azala (Álava), Câmara Municipal de Lisboa e Polo Cultural Gaivotas, Largo Residências (Lisboa) • Duração aprox. 1h Almost nobody discusses faith in contemporary art or theatre. This is a play about transcendence; about a man who chooses an extreme way of life and talks to God. Daniel Faria was a Portuguese poet and monk. He collected stones and liked theatre, literature, music, film and the light inside churches. He was almost obsessively devoted to his friends. In his poetry, God is a bodily experience. He died at 28 from a fall in his cell at the Singeverga Benedictine monastery. Central to Daniel Faria’s life was sharing. Sharing words, friendship, poetry and faith. And also sharing theatre, where he found a unique language. Pablo Fidalgo Lareo (Vigo, 1984) is a writer, director and independent curator. He has written “La educación física” and “Mis padres: Romeo y Julieta”, two Pablo Fidalgo Lareo (Vigo, 1984) é um escritor, books of poetry published by Pre-Textos. He won the criador teatral e curador independente. Escreveu li- Injuve poetry award for “La retirada” (2012). He has vros de poemas “La educación física” e “Mis padres: performed his work in various countries and festivals Romeo y Julieta”, ambos publicados pela Pre-Tex- around the world. He customarily works with Ana tos. Ganhou o prémio Injuve de poesia por “La reti- Borralho & João Galante. He is artistic director of rada” (2012). Apresentou o seu trabalho em vários the Festival Escenas do Cambio in Santiago de Com- países e festivais em todo o mundo. Criou as peças postela, City of Culture. He lives and works in Lisbon. teatrais “O estado Salvaxe, Espanha 1939” (2013) e “Habrás de ir a la guerra que empieza hoy” (2015), escolhida pelo diario Público como melhor espetáculo do ano. Participou no projeto PANOS (Culturgest, tempo para construir-me e destruir-me”. Colabora PAR ALELO habitualmente com Ana Borralho & João Galante. É P RO GR AMA DE APROXI MAÇÃO ÀS ARTE S PE RFO RMATI VAS 2015) com a peça “Só há uma vida e nela quero ter diretor artístico do Festival Escenas do Cambio, na Cidade da Cultura, Santiago de Compostela. Vive e SE X 9 J UN C ONVERSA P ÓS- E SP E T Á C ULO C O M DANI E L J O NAS trabalha em Lisboa. AUD I T ÓR I O I AC • R I VOL I 5,0 0 EUR • M / 1 2 Poeta Informações [email protected] 57 TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • ABRIL ⁄ MAIO ⁄ JUNHO ⁄ JULHO 201 7 Quase ninguém nomeia a fé na arte ou no teatro contemporâneos. Esta é uma peça sobre a transcendência, sobre um homem que escolhe uma forma de vida extrema e dialoga com deus. Daniel Faria foi um poeta e monge português. Coleccionava pedras, gostava da luz das igrejas, do teatro, da literatura, da música, do cinema; gostava dos seus amigos com uma entrega quase obsessiva. Na sua poesia, Deus é uma experiência do corpo. Faleceu aos 28 anos de uma queda na sua cela no mosteiro beneditino de Singeverga. O assunto central da vida de Daniel Faria foi a partilha. A partilha da palavra, da amizade, da poesia e da fé. Mas também a partilha do teatro, onde encontrou uma linguagem única. Daniel escolheu ter uma vida apagada, mas a sua obra inteira é uma resposta à palavra de Deus, afirmou um companheiro do mosteiro de Singeverga. Não imaginas como brilhava quando atuava. Quando saia para a cena, transformava-se, disse ainda alguém. Nele, existia a necessidade de representar. E é a partir da representação que se entende a fé. Se ela está em algum lugar, está no rito e não na doutrina. A fé é uma forma de fazer e atuar, uma presença, uma atitude. Assim aparece este espetáculo onde os corpos se tornam o arquivo e a memória de gestos de fé, de diferentes formas de dançar, de diferentes formas de perguntar: aceitarás ser tocado? A vida apagada de Daniel Faria, acende-se. T E AT RO S E X 9 ⁄ 2 1 H 3 0 & S ÁB 1 0 J U N ⁄ 1 9 H 0 0 Imagem © Tiago Gandra 56 58 Floyd Anxiety e Manny Felicity já estão em Las Vegas, nos Estados Unidos da América, para o combate de boxe do século ou, no mínimo, o combate dos mil milhões de dólares. A internacional de 31 anos (Anxiety) e a internacional de 29 (Felicity) vão enfrentar-se pela primeira vez, e as bolsas de apostas colocam a mais velha como favorita. Invencível “há inúmeros combates”, Anxiety garante que é “a mais esperta” das duas e descreve a rival como “imprudente.” Felicity, por seu turno, garante não estar nervosa, mas sim “excitada”. “Tenho algo a provar. Gosto de ser a menos favorita porque o meu instinto matador foca-se nisso”, disse Felicity. O combate, de acordo com os “contabilistas” do desporto, vai movimentar cerca de 1.000 milhões de dólares. As duas pugilistas deverão repartir um “bolo” de 300 milhões de dólares com a maior fatia a cair para a internacional Anxiety, já eleita pela revista Forbes como a desportista mais bem paga do Mundo (105 milhões de dólares), à frente do português Cristiano Ronaldo. O sino vai escutarse em breve. T E AT RO QUA 1 4 ⁄ 1 6 H 0 0 & 2 1 H3 0 & QU I 1 5 JU N ⁄ 2 1 H 3 0 MARTA FREITAS ⁄BALLE TE ATRO ⁄ FLOYD ANXIE T Y VS MANNY FELICIT Y 59 O balleteatro escola profissional, constituído em THE ATRE W E D 1 4 TH ⁄ 4 P M & 9:30 P M 1989, nasceu e está inserido num projeto de desen- T H U 1 5 TH J UN ⁄ 9:30 P M volvimento para a dança contemporânea, teatro e performance: o balleteatro, estrutura artística Re- Floyd Anxiety and Manny Felicity are in Las Vegas sidente do Coliseu Porto. Ao longo dos três anos de for the fight of the century, or, if nothing else, the bil- formação intensiva, os alunos de teatro desenvolvem lion-dollar fight. The 31-year-old international boxer e são estimulados para a criação de projetos e tra- (Anxiety) and the 29-year-old international boxer balham com encenadores convidados, experimen- (Felicity) will face each other for the first time and tando dessa forma diferentes universos de autor. the bookkeepers have made the older of the two fa- A forte ligação do balleteatro com a cidade tem tam- vourite. Unbeaten “after countless bouts”, Anxiety bém reflexo nas relações que estabelece através de describes himself as “smarter” and his opponent as participações como esta, em momentos de impor- “rash.” Felicity, on the other hand, says he’s not nerv- tante celebração do Teatro, como é o caso do FITEI. ous but “excited”. “I have something to prove. I like Marta Freitas licenciou-se em Interpretação (ES- being the underdog because that’s what my killer MAE) e em Psicologia (UM). Fez o Mestrado e Dou- instinct focuses on,” says Felicity. toramento em Ciências Cognitivas (UM). Como dramaturga conta já com 18 peças suas levadas a cena. The balleteatro escola profissional, founded in 1989, Coordena oficinas de escrita criativa e de escrita para is part of the balleteatro, an artistic structure housed teatro. É, juntamente com Nuno M. Cardoso, respon- at the Coliseu Porto, and is aimed at developing con- sável pela direção artística do recém-criado projeto temporary dance, theatre and the performance arts. NUDA – Núcleo em Dramaturgia Ação, uma rede Over three years of intensive training, theatre stu- nacional e internacional de dramaturgia em língua dents are encouraged to develop and create projects portuguesa. Paralelamente, tem vindo a desenvolver and work with invited stage directors, thereby ex- uma sólida carreira de atriz. É diretora de Teatro do periencing different aspects of the creative process. Dep. de Teatro e Cinema da ESAP, onde também le- AUD I T ÓR I O I AC • R I VOL I 5,0 0 EUR • M /6 Imagem © Direitos Reservados ciona, e docente em cursos profissionais artísticos. Árbitro Marta Freitas • Comentador Pedro Almendra • Atletas Ana Isabel Costa, Ana Carolina Granja, Ana Margarida Queirós, Ana Sofia Santos, André Vigário, Catarina Pinto, Daniela Cula, Débora Barreto, Filipa Silva, Liliana Cruzeiro, Maria Beatriz Lopes, Maria Margarida Rocha, Mariana Lamego, Marta Teixeira, Marta Panelas, Matilde Maia, Matilde Maciel, Matilde Gandra, Miguel Batista, Rafael Magalhães, Renata Couto, Ricardo Mascarenhas, Rita Faria, Sofia Silva, Sofia Marques. (alunos do 1º ano do curso de teatro do balleteatro escola profissional) • Produção Balleteatro • Duração aprox. 1h Marta Freitas has degrees in acting (ESMAE) and psychology (UM). She has a master’s and PhD in cognitive science (UM). As a playwright, 18 of her plays have been staged. She coordinates creative writing and theatre writing workshops. In parallel, she has developed a solid career as an actress. TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • ABRIL ⁄ MAIO ⁄ JUNHO ⁄ JULHO 201 7 TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • ABRIL ⁄ MAIO ⁄ JUNHO ⁄ JULHO 2 01 7 E ST RE IA 60 TIAGO RODRIGUES ⁄ TNDM II 61 TE ATRO SÁ B 1 7 J UN ⁄ 19H00 BY HE ART Em “By Heart”, Tiago Rodrigues ensina um poema a dez pessoas. Essas dez pessoas nunca viram o espetáculo e não fazem ideia que poema vão aprender de cor à frente do público. Enquanto os ensina, Tia- T E AT RO S E X 1 6 ⁄ 2 1 H 3 0 & SÁ B 1 7 JU N ⁄ 1 7H 0 0 go Rodrigues vai desfiando histórias sobre a sua avó ANTÓNIO E CLEÓPATR A e personagens de livros que, de algum modo, estão quase-cega misturadas com histórias sobre escritores ligados à sua avó e a ele próprio. Esses livros também estão lá, em palco, dentro de caixotes de fruta. E à Texto Tiago Rodrigues • Com fragmentos e citações de William Shakespeare, Ray Bradbury, George Steiner, Joseph Brodsky, entre outros • Encenação e Interpretação Tiago Rodrigues • Cenografia, Adereços e Figurinos Magda Bizarro medida que cada par de versos vai sendo ensinado ao • Produção executiva na criação original Magda Bizarro, Rita Mendes • Produção TNDM II a partir de uma criação original pela companhia Mundo Perfeito • Coprodução O Espaço do Tempo, Maria Matos Teatro Municipal • Apoio Governo de Portugal / DGArtes • Duração aprox. 1h30 grupo de 10 pessoas, vão emergindo ligações improuma cozinheira do norte de Portugal e um progra- da. A nossa memória não consegue evocar um sem o ma de televisão holandês chamado “Beleza e Conso- Tiago Rodrigues (1977) é o diretor artístico do Tea- outro. Plutarco escreveu que, a partir deles, “o amor lação”. E o mistério da escolha do poema que as 10 tro Nacional D. Maria II. Ator, dramaturgo e encena- passou a ser a capacidade de ver o mundo através pessoas decoram vai sendo esclarecido. “By Heart” dor cujo teatro subversivo e poético o afirmou como da sensibilidade de uma alma alheia”. Misturaram é uma peça sobre a importância da transmissão, do um dos mais relevantes artistas portugueses. Em amor e política e inventaram uma política do amor. invisível contrabando de palavras e ideias que apenas 2003, criou a estrutura Mundo Perfeito em conjunto São uma história de amor histórico. São um roman- guardar um texto na memória pode oferecer. com Magda Bizarro, onde desenvolveu um trabalho fortemente baseado na colaboração artística e nos ce baseado em acontecimentos reais frequentemenTHE ATRE SAT 1 7 TH J UN ⁄ 7 P M te romanceados. Shakespeare ergueu-lhes um mo- processos coletivos, criando mais de 30 peças entre numento verbal que transformou na verdade mais • Produção TNDM II a partir de uma criação original pela companhia Mundo Perfeito • Coprodução Centro Cultural de Belém, Centro Cultural Vila Flôr, Temps d’Images • Residência artística Teatro Campo Alegre, TNSJ, alkantara • Duração aprox. 1h20 In “By Heart”, Tiago Rodrigues teaches ten people xo do joelho” foi duplamente premiada na categoria me de Mankiewicz que levou a 20th Century Fox à a poem. These ten people have never seen the show de “Melhor Espetáculo de Teatro 2012” pela SPA e falência, Richard Burton e Elizabeth Taylor foram o and have no idea what poem they will have to learn Globos de Ouro. Foi professor convidado na escola de casal celuloide e real que eles nunca e sempre foram. in front of the audience. As he teaches them, Tiago dança contemporânea PARTS, em Bruxelas, dirigida Neste espetáculo que Tiago Rodrigues escreve e diri- Rodrigues recounts stories about his nearly blind pela coreógrafa Anne Teresa De Keersmaeker. Lecio- ge, Sofia Dias e Vítor Roriz são a dupla aqui-e-agora grandmother in great detail mixed with stories about na frequentemente em diversas escolas de teatro e do que eles foram ali-e-então. São e não são António writers and characters from books which, in some dança em Portugal e no estrangeiro. e Cleópatra. São o António a ver o mundo pelos olhos way, are connected to his grandmother and himself. da Cleópatra. E vice-versa. Sempre vice-versa. Viceversa como regra do amor. Vice-versa como regra do Tiago Rodrigues (1977) is artistic director at the teatro. Este espetáculo é ver o mundo através da sen- Teatro Nacional D. Maria II. An actor, playwright and sibilidade das almas alheias de António e Cleópatra. stage director, his subversive and poetic style has established him as one of the most important Portu- T HE AT RE F RI 16 TH ⁄ 9:30 PM & SAT 1 7 TH JUN ⁄ 5 PM guese artists at work today. In 2003, he created Mundo Perfeito in conjunction with Magda Bizarro and In this play written and directed by Tiago Rodrigues, created over 30 plays from 2003 to 2014 heavily based Sofia Dias and Vítor Roriz are the here-and-now duo on artistic collaboration and collective processes. that they were there and then. They are, and yet are not, Anthony and Cleopatra. They are Anthony seeing the world through the eyes of Cleopatra. And vice-versa. Always vice-versa. Vice-versa as a rule of love. Vice-versa as a rule of theatre. This show is about seeing the world through the sensitivity of the souls of Anthony and Cleopatra. PAR A LELO PAR ALELO P RO G R A MA DE A P ROX IMA Ç Ã O À S A RT E S P E R FOR M AT I VA S P RO GR AMA DE APROXI MAÇÃO ÀS ARTE S PE RFO RMATI VAS SE X 1 6 J U N C ON V ER SA P ÓS - E S PE T ÁC U LO C OM C L Á U D I A M A R I SA SÁB 1 7 J UN C ONVERSA P ÓS- E SP E T Á C ULO C O M J O RGE PALI NH O S Encenadora e Professora na Escola Superior de Música Escritor e Docente do Ensino Superior e Artes do Espetáculo (ESMAE) Informações [email protected] AUD I T ÓR I O • CAM P O AL EGR E 7,50 EUR • M / 1 2 Imagem © Magda Bizarro Informações [email protected] Imagem © Magda Bizarro Texto Tiago Rodrigues • Com citações de “António e Cleópatra”, de William Shakespeare • Encenação Tiago Rodrigues • Com Sofia Dias e Vítor Roriz • Cenografia Ângela Rocha • Figurinos Ângela Rocha, Magda Bizarro • Desenho de luz Nuno Meira • Música excertos da banda sonora do filme “Cleopatra” (1963), de Alex North • Colaboração artística Maria João Serrão, Thomas Walgrave • Produção executiva na criação original Magda Bizarro, Rita Mendes 2003 e 2014. Uma das suas criações “Três dedos abai- verdadeira aquilo que nunca lhes aconteceu. No fil- AUDIT ÓRIO IAC • RIVOL I 5,00 E UR • M /12 TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • ABRIL ⁄ MAIO ⁄ JUNHO ⁄ JULHO 201 7 TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • ABRIL ⁄ MAIO ⁄ JUNHO ⁄ JULHO 2 01 7 váveis entre o vencedor do Nobel Boris Pasternak, Se dizemos um dos nomes, o outro surge de segui- 62 63 DA NÇ A S E X 1 7 J U N ⁄ 2 1 H3 0 MARLENE MONTEIRO FREITAS Em Eurípides, percorre-se o delírio, o irracional, a histeria, a loucura, vai-se da ilusão à cegueira e da cegueira à revelação. Manifestam-se a ferocidade e o desejo de paz, a selvajaria e a aspiração a uma vida simples e pacífica. Direções opostas e contraditórias, elementos que chocam numa ambiguidade extrema, corpos que se desmembram, estatutos sociais colocados à prova, fé e crenças testadas ao limite... Milagres! Eis o mundo, moral e estético, que o autor nos convida a percorrer e que aceitamos, conduzindo-nos às profundezas da psyche humana, sujeita a forças para além da razão. Nas “Bacantes - Prelúdio para uma Purga”, a música, a dança e o mistério conduzem-nos quão funâmbulos sob o fio da intensidade, num combate de aparências e dissimulações, polarizado entre os campos de Apolo e Dionísio. ⁄ BACANTE S – PRELÚDIO PAR A UMA PURG A Coreografia Marlene Monteiro Freitas • Com Andreas Merk, Betty Tchomanga, Cookie, Cláudio Silva, Flora Détraz, Gonçalo Marques, Guillaume Gardey de Soos, Johannes Krieger, Lander Patrick, Marlene Monteiro Freitas, Miguel Filipe, Tomás Moital, Yaw Tembe • Luz e Espaço Yannick Fouassier • Som Tiago Cerqueira • Objetos cénicos João Francisco Figueira, Miguel Figueira • Produção P.OR.K (Lisboa, PT) • Difusão Key Performance (Estocolmo, SE) • Coprodução TNDMII (Lisboa, PT); Kunstenfestivaldesarts (Bruxelas, BE), steirischer herbst festival (Graz, AT), Alkantara (Lisboa, PT – Com o apoio de NXTSTP – Programa Cultura da União Europeia); NorrlandsOperan (Umeå, SE); Festival Montpellier Danse 2017 (Montpellier, FR); Bonlieu Scène nationale Annecy (Annecy, FR) & La Bâtie-Festival de Genève (Geneva, CH) no âmbito do apoio FEDER do programa Interreg France-Suisse 20142020; Teatro Municipal do Porto (Porto, PT); Le Cuvier – Centre de Développement Chorégraphique (Nouvelle-Aquitaine, FR); HAU Hebbel am Ufer (Berlin, DE); International Summer Festival Kampnagel (Hamburgo, DE); Athens and Epidaurus Festival (Atenas, GR); Münchner Kammerspiele (Munique, DE); Kurtheater Baden (Baden, CH); SPRING Performing Arts Festival (Utrecht, NL); Zürcher Theater Spektakel (Zurique, CH); Nouveau Théâtre de Montreuil – centre dramatique national (Montreuil, FR); Les Spectacles Vivants / Centre Pompidou (Paris, FR) • Apoio residência O Espaço do Tempo – No contexto de Artista Associado (Montemor-oNovo, PT); Montpellier Danse à l’Agora, Cité Internationale de la Danse; ICI – centre chorégraphique national Montpellier – Occitanie / Pyrénées-Méditerranée / Direction Christian Rizzo – dans le cadre du programme de résidence Par/ICI (Montpellier, FR) • Agradecimentos Cristina Neves; Alain Micas; Bruno Coelho; Christophe Jullian; Louis Le Risbé; Manu Protopopoff; ACCCA – Companhia Clara Andermatt (Lisboa, PT); ESMAE; ESTC (Lisboa, PT) • Duração aprox. 1h30 DA NC E F R I 1 7 TH J UN ⁄ 9:30 P M Marlene Monteiro Freitas nasceu em Cabo Verde onde cofundou o grupo de dança Compass. Estudou dança na P.A.R.T.S. (Bruxelas), na E.S.D. e na Fun- Euripides inspires delirium, irrationality, hysteria dação Calouste Gulbenkian (Lisboa). Trabalhou com and madness. One moves from illusion to blindness Emmanuelle Huynn, Loïc Touzé, Tânia Carvalho, Bo- and from blindness to revelation. Ferociousness and ris Charmatz, entre outros. Criou as peças “Jaguar” the desire for peace, savagery and the ambition for com a colaboração de Andreas Merk (2015), “de mar- a simple, peaceful life are manifest. In “Bacantes - fim e carne - as estátuas também sofrem” (2014), Prelúdio para uma Purga”, the music, dance and mys- “Paraíso - colecção privada” (2012-13), “(M)imosa” tery lead us like tightrope walkers under a thread of com Trajal Harrell, François Chaignaud e Cecilia Ben- intensity, in a battle of appearances and dissimula- golea (2011), “Guintche” (2010), “A Seriedade do tion, polarised between Apollo and Dionysus. Animal” (2009-10), “Uns e Outros” (2008), “A Improbabilidade da Certeza” (2006), “Larvar” (2006) Marlene Monteiro Freitas was born in Cape Verde e “Primeira Impressão” (2005), obras que têm como where she co-founded the dance group Compass. She denominador comum a abertura, a impureza e a in- studied dance at P.A.R.T.S. (Brussels), E.S.D. and the tensidade. É cofundadora da P.OR.K, estrutura de Calouste Gulbenkian Fondation (Lisbon). She has produção sediada em Lisboa. worked with Emmanuelle Huynn, Loïc Touzé, Tânia Carvalho, Boris Charmatz and others. She is co-found- G R AN D E AUD I T ÓR I O M O • R I VO LI 7,50 EUR • M /6 Imagem © Rosa Reis er of P.OR.K, a production company based in Lisbon. TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • ABRIL ⁄ MAIO ⁄ JUNHO ⁄ JULHO 201 7 TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • ABRIL ⁄ MAIO ⁄ JUNHO ⁄ JULHO 2 01 7 C O P RO DUÇ Ã O 64 65 LI TE R ATUR A QUI 22 J UN ⁄ 22H00 BACAN T E S – PR ELÚ D IO PAR A U M A P U RG A PAR ALELO PROG R A MA DE A P ROX IMA Ç Ã O À S A RT E S P E R FOR M AT I VA S QUINTAS DE LEITUR A SÁ B 1 7 JUN ⁄ DA S 1 9H 0 0 À S 2 0 H0 0 AQU ECIM EN TO PAR ALELO C O M X ANA N OVA I S ⁄ AS PAL AVR AS MUDAM DE PELE ⁄ Sala de Ensaios • Rivoli Neste workshop, convidam-se os espectadores de todas as idades, com ou sem experiência, a aprenderem a qualidade do movimento. Xana Novais, novíssima intérprete e criadora da cidade do Porto, manifesta na sua prática o radicalismo nas suas opções performativas e uma extrema intensidade na interpretação. A sua constante deambulação entre dança e teatro são ferramenta essencial para a orientação desta sessão. • Xana Novais, a very young performer and choreographer from Porto, manifests a raHer constant movement between dance and theatre is an essential tool Inscrição prévia para [email protected] (até 24h de antecedência) Gratuito mediante apresentação de bilhete para o espetáculo “Bacantes – Prelúdio para uma Purga” Xana Novais é um ser unicórnicamente artístico que nasceu na cidade do Porto. Estudou teatro na Escola Profissional Balleteatro do Porto e fez o curso de dança FAICC na Companhia instável. Trabalhou com a Companhia Marionetas de Mandrágora, Pedro Zegre Penim, Teatro Praga, Flavio Leihan, Hugo Calhim Cristovão, Joana Von Mayer Trindade e Alice Joana Gonçalves. Os dois focos da sua carreira são a instalação performativa e a performance. • Xana Novais is an artistically unicorn-like being who was born in Porto. She studied theatre at the Escola Profissional Balleteatro do A session centred on the work of two intense and disarming poets from Porto – Inês Lourenço and Filipa Leal. They will be talking to Rui Lage, also a poet with an in-depth knowledge of their work. Readings will be provided by Sandra Salomé, Isaque Ferreira and Daniel Maia-Pinto Rodrigues, while Mariana Baldaia will provide the show’s signature image. There will also be time for a spot of magic by Daniel Guedes, emphasising the spellbinding nature of the event. Between readings, the pianist Sofia Lourenço will perform two pieces of music inspired by the poetic script of the invited guests. Finally, we will sign off with the return to this poetry event of the Iranian musician Mazgani. A singer songwriter and guitarist, Mazgani will perform several songs from his latest album “Lifeboat”. Porto and attended the FAICC dancing course at Companhia Instável. The two focuses of her career are performance installation and performance. • SÁ B 1 7 JUN C ONVER SA P ÓS - E S PE T ÁCU LO C O M A L E X A N D R A BA LONA Investigadora e Curadora Independente • SÁ B 1 7 JUN EU TAM BÉM VOU ! Q UE T R AG É DIA Inês Lourenço Daniel Maia-Pinto Rodrigues Rui Lage Sandra Salomé Isaque Ferreira Daniel Guedes Sofia Lourenço Mazgani Mariana Baldaia Dos 5 aos 10 anos • 2€ por criança Monitor Ricardo Barbosa Serviço de babysitting performativo mediante marcação prévia. A atividade começa 15 minutos antes do início do espetáculo e termina após o mesmo. Informações [email protected] TODA A P ROG R AM AÇÃO D I S P ON Í V E L E M W W W. FI T EI .C OM Imagem © Mariana Baldaia TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • ABRIL ⁄ MAIO ⁄ JUNHO ⁄ JULHO 2 01 7 in organising this session. L ITER ATURE T H U 2 2 ND J UN ⁄ 1 0 P M AUDIT ÓRIO • CA M P O A L E GRE 7,5 0 E UR • M /12 TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • ABRIL ⁄ MAIO ⁄ JUNHO ⁄ JULHO 20 1 7 Uma sessão centrada na obra de dois intensos e desarmantes poetas do Porto – Inês Lourenço e Daniel Maia-Pinto Rodrigues. Conversarão com Rui Lage, igualmente poeta e um profundo conhecedor das suas obras. As leituras serão asseguradas por Sandra Salomé, Isaque Ferreira e por Daniel Maia-Pinto Rodrigues, enquanto Mariana Baldaia assina a imagem do espetáculo. Tempo ainda para um momento de magia protagonizado por Daniel Guedes, acentuando o carácter encantatório da sessão. Entre leituras, a presença da pianista Sofia Lourenço, que interpretará dois temas inspirados no guião poético dos convidados. Assinale-se, por fim, o regresso a este ciclo poético do músico iraniano Mazgani. Escritor de canções, cantor e guitarrista, Mazgani apresentará alguns temas do seu mais recente trabalho discográfico “Lifeboat”. Uma noite com pronúncia do norte. dical practical approach and an extreme intensity in her performances. 66 DA N Ç A S E X 3 0 JU N ⁄ 2 1 H 3 0 67 MÚSI CA SE X 30 J UN ⁄ 23H00 PAULO MOTA TC F ( N ORUE G A ) ⁄ G AUDIUM ⁄ UNDERSTAGE PA LC O S INST Á V E I S ⁄ C OM PA N HI A I N ST Á V E L E M PARCE RI A C O M MATÉ RI A PRI MA • E STRE I A NACI O NAL Paulo Mota é natural de Matosinhos, começou a estudar dança aos 6 anos com o Sensei Lourenço MU S I C FRI 3 0 TH J U N ⁄ 11 PM Rocha (Karaté Shotokan) e teatro, por volta da mesMota. Em 2010 terminou o curso de Interpretação TCF is the alter ego of Lars Holdhus, a Norwegian art- da ACE e, desde então, foi dirigido por Joana Provi- ist and musician living in Berlin. As a creative mech- dência, António Júlio, Madalena Victorino, André anism, Holdhus explores the world of codes, cryptog- Braga e Cláudia Figueiredo, Victor Hugo Pontes, Ana raphy, artificial intelligence and musical composition Luena e Rogério de Carvalho - destaca os espectá- by using visual and sound concepts. His compositions culos com música ao vivo com Dead Combo, Carlos incorporate references such as concrete music, hard- Bica, João Paulo Esteves da Silva, Peixe, André Pires core, visual poetry and digital artefacts. The work e Joana Gama. with sound complements the visual and vice-versa, forcing the audience at his concerts and exhibitions to reflect on the telluric and ethereal forces at work. Direção Paulo Mota • Interpretação e Cocriação Ricardo Machado • Desenho de Luz Cárin Geada • Fotigrafia Teresa Q • Apoios Teatro Universitário do Porto, LARGO Residências (Espetáculo estreado na VAGA – Mostra de Artes e Ideias) • Duração aprox. 45 mins No latim, “gaudium” significa felicidade interior, verdadeira. Um estado de paz e plenitude – independente do exterior? Surge daqui a vontade de construir uma viagem sobre a procura deste estado de comunhão interna de alguém consigo mesmo. Na dificuldade deste encontro e desta partilha, o embate com uma expressão: “medo de não existir”. TCF é o alter ego de Lars Holdhus, artista e músico norueguês radicado em Berlim. Como mecanismo criador, Holdhus explora o universo dos códigos, criptografia, inteligência artificial e composição musical usando conceitos visuais e sonoros. As suas composições encerram referências como a música concreta, hardcore, poesia visual e artefactos digitais. O trabalho sonoro complementa o visual e vice-versa, obrigando o público que ocorre aos seus concertos e exposições a fazer um exercício de reflexão sobre as forças telúricas e as forças etéreas, refletindo simultaneamente um forte sentido rítmico e melódico, bem como uma imersão profunda na tecnologia. A antecipar a sua próxima edição na celebrada editora berlinense PAN, Lars TCF Holdhus apresenta-se no palco do Understage, numa estreia em Portugal. DANCE FRI 30 TH JUN ⁄ 9:30 PM In Latin, Gaudium means the true inner happiness found above all else and in reunion with God, in the words of St. Augustine. A state of peace and plenitude – regardless of outside events? From this came the desire to create a journey about the search for this state of inner communion with oneself. Given the difficulty of doing so and sharing it, the expression “the fear of not existing” rears its head. Paulo Mota is a native of Matosinhos. In 2010, he finished an acting course at ACE and since then has been directed by Joana Providência, António Júlio, Madalena Victorino, André Braga and Cláudia Figueiredo, Victor Hugo Pontes, Ana Luena and Rogério de Carvalho – notably the live music shows with Dead S AL A- E STÚ D I O • CA M P O A LE G R E 5,0 0 E U R • M /1 6 Imagem © Direitos Reservados Peixe, André Pires and Joana Gama. Imagem © Direitos Reservados Combo, Carlos Bica, João Paulo Esteves da Silva, S UB -PA LC O • RIVOL I 5,00 E UR • M /12 TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • ABRIL ⁄ MAIO ⁄ JUNHO ⁄ JULHO 20 1 7 TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • ABRIL ⁄ MAIO ⁄ JUNHO ⁄ JULHO 2 01 7 ma idade, com a prima Andreia na garagem do avô 68 DA N Ç A ⁄ M Ú S I CA S Á B 1 JU L ⁄ 1 9 H 0 0 69 PAR ALELO PRO GR AMA DE APROXI MAÇÃO ÀS ARTE S PE RFO RMATI VAS I SR AEL GÁLVAN SÁB 1 J UL ⁄ DAS 1 7H 0 0 ÀS 1 8 H 0 0 AQUEC IMENTO PA R A LELO C O M MARI ANA AMO RI M ( E S PA NH A ) ⁄ Sala de Ensaios • Rivoli ⁄ FL A .C O.MEN Neste workshop, convidam-se os espectadores de todas as idades, com ou sem experiência, a aprenderem a qualidade do movimento. A escolha de Mariana Amorim, criadora da cidade do Porto recai sobre a sua curiosidade e espontaneidade ao abordar áreas desconhecidas, desde tocar um novo instrumento, ter aulas de francês ou viajar à Andaluzia à descoberta das raízes do flamenco, sem sequer nunca o ter dançado • The choice of Mariana Amorim, a persistent choreographer from Porto, comes down to a new instrument, having French lessons or travelling to Andalucia to dis- Em “Fla.Co.Men”, a música é o principal argumento para o espetáculo. A música que soa em todas as propostas cénicas de Israel Gálvan, que elevaram os seus espetáculo a uma dimensão elevada na área do flamenco, à qual se acrescentam agora libretos e componentes cénicos. Em “Fla.Co.Men”, um resumo dos essencial dos seus espetáculos, não há um argumento definido. Apenas a música serve como fio condutor. Na concretização deste espetáculo, desligou-se o essencial do acessório dando enfoque ao mais luminoso da obra de Gálvan: o som. A ideia para este espetáculo surgiu entre “Utrera” e “La Rinconada”, reciclando o seu som com o apoio de músicos selecionados e oferecendo ao público breves momentos de felicidade. Israel Gálvan é uma máquina e aqui soa em toda a sua pureza. Apenas na música, uma das características principais do flamenco e do trabalho de Israel Gálvan. Aqui, o corpo assume-se como instrumento. Não apenas da percussão, mas de metais, de cordas, de brisas e silêncios. O corpo fala num jogo em total liberdade com os elementos próprios do flamenco. Do tradicional ao contemporâneo. Rompendo barreiras. Criando um novo território próprio para um artista ímpar na cena atual. cover the roots of flamenco, without ever having danced it. Inscrição prévia para [email protected] (até 24h de antecedência) Gratuito mediante apresentação de bilhete para o espetáculo “Fla.Co.Men” Mariana Amorim é licenciada em Dança pela Escola Superior de Dança (Lisboa) e Mestre em Pesquisa Coreográfica e Performance pela Roehampton University of London. O seu trabalho apresenta particular interesse na condição humana, em espaços físicos e as suas influências e condicionantes para aqueles que os habitam, usando o corpo, a escrita, a fotografia e o vídeo na sua investigação. • Mariana Amorim has a degree in dance from the Escola Superior de Dança (Lisbon). Her work shows a particular interest in the human condition, in physical spaces and their influences and restrictions on those who inhabit them, using the body, writing, photography and video in her research. • SÁB 1 J UL C ONVERSA P ÓS- E SP E T Á C ULO C O M CATARI NA FE RRE I R A Bailarina, Professora e Investigadora de Flamenco • SÁB 1 J UL EU TA MBÉM VOU! PÉ .DE .AR • Figurinos Concha Rodríguez • Produção A Negro Producciones • Coprodução Théâtre de la Ville de Paris, Théâtre de Nîmes – scène conventionée pour la danse contemporaine • Com o apoio de Instituto Andaluz del Flamenco, Consejería de Educación, Cultura y Deporte de la Junta de Andalucía, Fondo Europeo de Desarrollo Regional (FEDER) • Duração aprox. 1h20 In Fla.Co.Men. music is the show’s main script. The Israel Gálvan nasceu em Sevilha, em 1973. Filho Dos 5 aos 10 anos • 2€ por criança music in all of Israel Gálvan’s performances took de bailadores sevilhanos, desde criança que vive de Monitor Joana Espanha his scenic shows to a higher dimension of flamen- forma natural os ambientes de festa e academias de Serviço de babysitting performativo mediante marcação prévia. co and now include libretti and scenic attributes. baile espanholas. Em 1994, ingressou na Companhia A atividade começa 15 minutos antes do início Fla.Co.Men. synthesises the essential aspects of his Andaluza de Dança, sendo aqui o começo de uma do espetáculo e termina após o mesmo. shows, without employing a predetermined script. Only music comprises the main thread. In creating carreira imparável nesta área, tendo conseguido os prémios mais importantes como o Prémio Nacional Informações [email protected] this show, the essential was disconnected from the de Dança e a Medalha de Belas Artes (Espanha), o accessory, and greater focus was placed on the most Bessie Performance Award (Nova Iorque), o Officier brilliant aspect of Gálvan’s works: sound. Dans L’Ordre Des Arts Et Des Lettres, o Grand Prix De Danse (França) e o National Dance Award (Reino Israel Gálvan was born in Seville in 1973. A son of Se- Unido). É reconhecido como um revolucionário na ville dancers, he grew up in an atmosphere of Spanish conceção dos espetáculos de flamenco. dance festivities and academies. In 1994, he joined the Dance Company of Andalusia, where he began a highly successful dance career for which he has won many top awards. He is known for his revolutionary approach to staging flamenco performances. G R AN DE AU D I TÓ R I O M O • R I VO LI 1 0,0 0 E U R • M /6 Imagem © Hugo Gumiel Direção, Coreografia e Interpretação Israel Galván • Músicos David Lagos, Tomás de Perrate, Eloisa Cantón, Caracafé e Proyecto Lorca (Juan Jiménez y Antonio Moreno) • Direção Artística e Coreografia de “Sevilhanas” Pedro G. Romero • Direção de Cena e Coreografia de “Alegrías” Patricia Caballero • Desenho de Luz: Rubén Camacho • Som Pedro León • Direção Técnica Pablo Pujol • Coordenação de Ensaios Balbi Parra DA N C E ⁄ MU S I C SAT 1 ST J U L ⁄ 7 PM TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • ABRIL ⁄ MAIO ⁄ JUNHO ⁄ JULHO 20 1 7 TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • ABRIL ⁄ MAIO ⁄ JUNHO ⁄ JULHO 2 01 7 her curiosity and spontaneity in exploring unknown areas, from playing 70 71 T E AT RO S E X 7 & SÁ B 8 JU L ⁄ 2 1 H 3 0 Hugo Cruz desenvolve o seu trabalho no espaço de O Teatro Municipal do Porto convidou os vizinhos do Teatro Rivoli contextos diversos (escolas, prisões, bairros sociais, IPSS’s, casas do povo, entre outros). É cofundador a “habitarem” o seu espaço, para da PELE, NTO Porto e Nómada_Art & Public Space. os conhecer e para se (re)descoÉ professor na ESMAE e Investigador do IELT– UNL. brirem num contexto diferente do Dirigiu diversos espetáculos apresentados no Festival Imaginarius, no FITEI, no Manobras, na Capital Eurohabitual – o da criação artística. peia da Cultura 2012, no TNSJ, na Casa da Música, no Os vizinhos acederam ao desafio, TNDMII, entre outros. Foi Diretor Artístico do Imagireunindo-se semanalmente nas narius e assume esta função atualmente no MEXE_ instalações do Teatro e exploranEncontro Internacional de Arte e Comunidade. Hugo Ribeiro é licenciado em Cenografia pela ESMAE. do, as potencialidades do seu corComo designer de cenografia trabalhou com compo naquilo que ele integra e em que panhias como Erva Daninha, Radar 360º, Varazim se revela. Para este espetáculo (e Teatro, Teatro do Frio, PELE, Teatro e Marionetas de a sua preparação) partiu-se de um Mandrágora e Comédias do Minho, entre outras. Foi diretor de Cenografia das últimas edições da Queima denominador comum: “o trabalho” do Judas de Vila do Conde. É professor assistente na como dimensão central na definiESMAE e foi o criador da companhia Boca de Cão – ção da identidade de um indivíduo, teatro de rua e formas animadas. na afirmação de um coletivo e na projeção social e cutural de uma cidade. Para isso os participantes abriram as portas dos seus espaços, revelando a dimensão invisível das “artes” do comércio, a sua principal área de ação. Mostraram os ofícios, as formas, as cores, os materiais e os gestos como um mapa que define a malha urbana atual. Em cima da mesa surgiram, assim, várias questões a que este espetáculo procura dar, agora, resposta: que espaço e tempo ocupa o “trabalho” nas nossas vidas? Porque necessitamos dele para nos construímos como pessoas? Como nos relacionamos através do “trabalho”? Olhando para o passado, o que é o “trabalho” hoje e como o projetamos no futuro? MU S I C FRI 3 0 TH J U N ⁄ 1 0: 3 0 PM The Teatro Municipal do Porto has invited the Teatro Rivoli’s neighbours to “inhabit” its space to get to know it and to (re)discover themselves in a non-usual context: artistic creation. The neighbours rose to the challenge, coming together every week at the theatre and exploring all of its potential in terms of what it incorporates and how it reveals itself. For this show (and its preparations), the basis was a common denominator: “work” as a central element in the defining of an individual’s identity, in the affirmation of a collective and in the social and cultural projection of a city. To that end, participants opened their doors to reveal the invisible dimension of the “arts” of commerce, in which they were chiefly employed. Hugo Cruz works in the space where artistic creation and participation intersect in various contexts (schools, prisons, social housing estates, charitable organisations, community associations, etc.). He is a co-founder of PELE, NTO Porto and Nómada_Art & Public Space. He is a teacher at ESMAE and a researcher for IELT– UNL. Hugo Ribeiro has a degree in scenography from ESMAE. As a scenery designer he has worked for companies like Erva Daninha, Radar 360º, Varazim Teatro, Teatro do Frio, PELE, Teatro e Marionetas de Mandrágora and Comédias do Minho, amongst others. HUGO CRUZ & HUGO RIBEIRO ⁄ LIDA PAR ALELO PRO GR AMA DE APROXI MAÇÃO ÀS ARTE S PE RFO RMATIVAS NO Â MB ITO DO P ROJ ETO “ C ON HE C E O M E U V I Z I N HO? ” E ST RE IA ⁄ P RO D U Ç Ã O T E AT RO M U N I C I PA L D O P ORTO SE X 7 J UL C ONVERSA P ÓS- E SP E T Á C ULO C O M DANI E L PI R E S Diretor dos Maus Hábitos Acácio Osório – Casa Osório; Alexandra Cunha; Carla Cunha; Lúcia Amorim; Rita Holland – Montepio; Dionísio dos Anjos – Garage & Stage; Isabel Soares – Alfarrabista.Eu; Lara Alves e Nádia Alves – In Porto Gallery Guesthouse; PALC O D O G R A ND E AU D I TÓ R I O M O • R I VO LI P R EÇOS ÚN I C OS AD ULTO S 5,0 0 E U R • C R I A NÇ A S 2,0 0 E U R • M /6 Nuno Valente – Pedro dos Frangos; Ricardo Figueiredo – Casa Figueiredo; Susana Tavares – Hotel Teatro; Sérgio Neves – A Beneficência Familiar; Teresa Baptista; Susana Madeira – atriz freelancer • Duração aprox. 50 mins • SE X 7 & SÁB 8 J UL EU TA MBÉM VOU! A G ALI NH A DA MI NH A V I Z I NH A Dos 5 aos 10 anos • 2€ por criança Monitor Ricardo Barbosa Serviço de babysitting performativo mediante marcação prévia. A atividade começa 15 minutos antes do início Imagens © José Caldeira Uma Produção Teatro Municipal do Porto Direção Artística Hugo Cruz • Cenografia Hugo Ribeiro • Direção Musical António Serginho • Figurinos Lola Sousa • Desenho de luz Wilma Moutinho • Criação Coletiva e Interpretação Aida Rosas – Camisaria Porto; do espetáculo e termina após o mesmo. Informações [email protected] TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • ABRIL ⁄ MAIO ⁄ JUNHO ⁄ JULHO 20 1 7 TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • ABRIL ⁄ MAIO ⁄ JUNHO ⁄ JULHO 2 01 7 cruzamento da criação artística e participação em 72 73 PE RFO RMANCE SÁ B 8 J UL ⁄ 1 7H00 ANTONIO ONIO & BRÁULIO BANDEIR A ⁄ SAVANNAH CAMPO DE BATALHA CRIME E CASTIGO Criação e Performance João Estevens e Mafalda Miranda Jacinto • Apoio à criação Mariana Nobre Vieira • Desenho de Luz Inês Sanches • Imagem André Picardo • Produção Rabbit Hole • Coprodução Teatro Municipal do Porto • Apoio Residência Artística Fórum Dança (Lisboa), Traça (Lisboa), Teatro Municipal do Porto e Teatro do Mar (Sines) • Duração aprox. 1h10 TE ATRO SÁ B 8 JUL ⁄ 15 H00 & 19H00 R ABBIT HOLE ⁄ CRIME E CASTIGO E STR EIA ⁄ C OPRODUÇ ÃO “Crime e Castigo” é um espetáculo que não parte da obra homónima de Dostoiévski. Mas também não a Bandeira brincam. Uma paisagem exótica que tem abandona, explorando-a em paralelo com os debates um aspecto aparentemente monótono, tendo, contu- sobre punição, exclusão, culpa e transgressão para do, em si, o potencial para mudança abrupta. Os dois refletir sobre a própria criação. Transformando o es- intérpretes tentam então nesta performance gerar paço cénico no espaço do jogo, onde se considera tudo novos conceitos de exotismo. Baseando-se nas suas o que o espetáculo não chega a ser, negoceiam-se e histórias pessoais, novos conceitos de exótico são renegoceiam-se as regras à medida que o tempo pas- gerados no palco, deixando que estes novos corpos sa. Num cenário onde as oportunidades de salvação coreográficos se confrontem ao vivo. parecem estar já ali ao virar da esquina, amplifica-se o espaço de quem se engana no caminho, de quem PERFORM A NC E SAT 8 TH J UL ⁄ 5 P M “Campo de Batalha” é um programa do Teatro Municipal do Porto que tem como objetivo a apresentação de novas criações onde o risco, a indisciplina ou o erro podem e devem estar em evidência, destinado a jovens artistas que não tenham ainda estreado mais que duas criações. Assume-se como um espaço para a experimentação, para a descoberta, para o desenvolvimento e para a apresentação de propostas em estreia ou ainda não apresentadas no Porto, possibilitando o acesso a condições e espaços de trabalho essenciais para a projeção de novos trabalhos. • “Campo de Batalha” (Battlefield) is a new programme by the Porto Municipal Theatre (TMP) aimed at presenting new creative work in which risk, indiscipline and error can and must be evident. The programme is intended for creators aged 30 and under, who have premiered fewer than two pieces of work. “Battlefield” is designed as a space for experimentation, discovery, development and the presentation of work which is being premiered or is yet to be presented in Porto, enabling access to the conditions and facilities essential for the production of new work. The work selected will be developed and presented on the stages or unconventional spaces at the two venues – Rivoli and Campo Alegre – belonging to the TMP. Antonio Onio estudou dança na SNDO, em Ams- falha, de quem perde o jogo e de quem rouba a cena. terdão. Desde 2011 que tem vindo a desenvolver os seus próprios trabalhos, tendo colaborado também Bráulio Bandeira play. It is an exotic landscape which com artistas como Miguel Pereira, Tian Rotteveel, seems monotonous but which has the potential with- Igor Dobricic, Florentina Holzinger, Maria Metsalu, The play “Crime e Castigo” is not based on the Dos- in it for abrupt change. What the two performers Young Boy Dancing Group. O foco principal do seu toyevsky book by the same name. But neither does try to do with the choreography is to create new trabalho artístico tem sido o brutal e constante ques- it ignore it, exploring it in parallel with debates on concepts of exoticism. These new concepts, based tionamento entre as barreiras que separam o públi- punishment, exclusion, guilt and transgression to re- on the authors’ own pasts, are created on stage and co, o pessoal e o privado, a natureza transdisciplinar flect on the creative process itself. By converting the then left to confront each other in a live performance. da performance. stage into the space of a game, in which everything Bráulio Bandeira é um artista multidisciplinar. Os the play is not is pondered, the rules are negotiated Antonio Onio studied dance at SNDO in Amsterdam. seus estudos começaram em Portugal, em interpre- and renegotiated as the time passes. Since 2011, he has concentrated on his own projects, tação teatral na ESMAE, e de seguida na Dinamarca, also working with dancers such as Miguel Pereira, onde estudou Teatro Físico. Mais tarde, obteve a sua Rabbit Hole was formed in 2013 as a cultural asso- Tian Rotteveel, Igor Dobricic, Florentina Holzinger, licenciatura em Dança e Antropologia, sob a direção ciation and collective for trans-disciplinary creation Maria Metsalu and Young Boy Dancing Group. de Maguy Marin, em Lyon. Os seus trabalhos variam bringing together various people from the areas of entre colaborações com a companhia de dança Mata- curating, performance, installation art and video art. Bráulio Bandeira is a multi-disciplinary artist. His nicola, o teatro-dança de Macha Makeieff, as óperas Its aim as an artistic platform is to foster the creation spreads his time between working with the Matani- de Oliver Py, ou os seus próprios trabalhos. of an inclusive forum where alternative ideas, criti- cola dance company, Macha Makeieff’s dance theatre, A Rabbit Hole institui-se em 2013 enquanto asso- cal thinking and experimentation can be expressed, Oliver Py’s operas and developing his own creations. ciação cultural e coletivo de criação artística trans- in association with Rua das Gaivotas6. Bráulio is an electronic music producer and DJ who disciplinar, que junta diversos criadores nas áreas performs under the name DEEPNEUE. da curadoria, performance, instalação e videoarte. Enquanto plataforma artística procura fomentar a criação de um espaço de inclusão para a expressão de ideias alternativas, pensamento crítico e experimentação, sendo um projeto associado à Rua das Gaivotas6. Todos os seus eventos englobam a curadoria ou apresentação de performances, tendo neste campo criado trabalhos mais específicos como o Terrário, arquivo vivo de performance, a peça “CÁPSULA” e “5 minutos de fama”, um trabalho co-criado com a universidade Sénior Unisaber. Imagens © Direitos Reservados TH E AT R E SAT 8 TH J U L ⁄ 3 PM & 7 PM “Savannah” is a space in which Antonio Onio and AUDIT ÓRIO IAC & S A L A DE E N S A IOS • RIVOL I B IL HET E ÚN IC O 5,00 E UR • M /16 TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • ABRIL ⁄ MAIO ⁄ JUNHO ⁄ JULHO 20 1 7 TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • ABRIL ⁄ MAIO ⁄ JUNHO ⁄ JULHO 2 01 7 “Savannah” é um espaço onde Antonio Onio e Bráulio SAVANNAH Conceção e Criação António Onio e Bráulio Bandeira • Interpretação Bráulio Bandeira, Yorgos Sapountzis, Antonio Onio • Apoio Dramatúrgico Maja Zimmermann • Figurinos Marcelo Alcaide • Música Andru Pramuk em colaboração com Braulio&Antonio • Coprodução Tanztage Berlin, Tanzhaus Zürich, Tanz Fabrik, Impart Sztuki Wroclaw, SudPol Lucerne, Heurtebise Produções • Duração aprox. 55 mins 74 75 DE 7 A 1 5 JU L FE STIVAL SE T ⁄ SEMANA DAS E SC OL AS DE TE ATRO UMA O RG A NIZ A Ç Ã O DA E SMA E - E SC OL A S U P E R I OR D E M Ú S I CA E A RT E S D O E S P E CT Á C U LO DANÇA QUI 13 & SE X 1 4 J UL ⁄ DAS 19H00 À S 23H30 2ª EDIÇÃO DA PÓS-GRADUAÇÃO EM DANÇA CONTEMPORÂNEA 1ª EDIÇÃO DA ANO LETIVO 2017 ⁄ 2018 PÓS-GRADUAÇÃO EM DANÇA CANDIDATURAS ATÉ CONTEMPORÂNEA 15 DE ABRIL DE 2017 MAI S I NFO RMAÇÕ E S: W W W.E SMAE .I PP.PT Nove meses passaram desde o arranque da Pós-Graduação em Dança Contemporânea, imaginada pela ESMAE e pelo Teatro Municipal do Porto, solidificando a parceria entre o Instituto Politécnico do Porto e a Câmara Municipal do Porto. Vinte alunos tiveram contacto com coreógrafos com quem realizaram intensas masterclasses, assistiram a dezenas de espetáculos, mergulharam nas múltiplas linguagens de dança, apreenderam novas ferramentas de produção, comunicação e mediação de públicos preciosas para a sua vida profissional, além do espaço e tempo de acompanhamento para a elaboração dos seus projetos individuais. São estes trabalhos que agora se revelam ao público, em contexto de percurso e de descoberta dos vários espaços do Rivoli, mostrando a pluralidade de abordagens artísticas inerentes aos interesses de cada um dos formandos… futuros artistas. Esta iniciativa pioneira terá o seu segundo E NC O NTRO T ER 11 J UL ⁄ 18 H30 ato no ano letivo 2017/2018 continuando a fomentar a parceria institucional, a formação e a especialização artística e o desenvolvimento da dança contemporânea na cidade. • Nine months have passed since the beginning of the Postgraduate Course in Contemporary Dance conceived by ESMAE and the Teatro Municipal do Porto and hardening the partnership between the Instituto Politécnico do Porto PRÁTICAS PERFORMATIVAS E NC O NTRO DE RE FLE XÃ O and Porto Municipal Council. Choreographers have worked with twenty students, providing them with O Festival SET proporciona um espaço de debate e intense masterclasses, exposure to dozens of shows, reflexão sobre as práticas performativas. Este debate immersion in the multiple languages of dance, in- abrange o conjunto das áreas performativas, tendo valuable new tools for producing, communicating como assunto a experiência e a prática artística in- and mediating with audiences and the space and terdisciplinar. Fruto de um trabalho continuado de accompanied time to develop their own individual formação artística nas áreas performativas, o Fes- projects. It is these which are now being performed tival SET e a ESMAE entendem ser a altura de cru- here before the public, in the context of a trajectory zar pontos de vista de entre os diversos atores que and the discovery of the various spaces within the cumulativamente são ex-alunos e reconhecidos agen- Rivoli. They show the multiple artistic approaches tes culturais. • The SET Festival provides a forum stemming from the interests of each of the partici- for debate and reflection on performance practices. pants… and future artists. This debate covers the whole range of performance arts and discusses the issue of interdisciplinary experience and artistic practice. The product of an on- V Á RIOS E S PA Ç OS • RIVOL I E N T R A DA GR AT UITA • M /12 going process of training in the performance arts, the SET Festival and ESMAE consider this a perfect opportunity to hear the diverse views of the various players who are former students and recognised cul- ORGANIZAÇÃO: M A I S I N FOR M A Ç ÕE S W W W. E S M A E . I P P. PT tural agents. CA FÉ -C ON C E RTO • RIVOLI E N T R A DA GR AT UITA • M /12 TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • ABRIL ⁄ MAIO ⁄ JUNHO ⁄ JULHO 20 1 7 TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • ABRIL ⁄ MAIO ⁄ JUNHO ⁄ JULHO 2 01 7 APRE SE NTAÇÃO DO S TR ABALH O S FI NAI S Concebido e produzido em contexto escolar, por alunos, professores e funcionários da ESMAE, este Festival tem como objetivo principal o cruzamento de diferentes contextos de formação do teatro e das artes performativas. Desde 2006, tem reunido na cidade do Porto Escolas de Teatro Profissionais, Politécnicas e Universitárias do país e da Galiza em torno de um conjunto de espetáculos, debates e formações. Na sua programação conta com a participação ativa dos alunos das diversas escolas na Residência Artística, na Programação de projetos, nas formações e masterclasses, e nos encontros de reflexões sobre as práticas artísticas e o ensino. Respondendo aos ideais programáticos da ESMAE e do Politécnico do Porto, nesta edição procura-se alargar o universo de países participantes, abrindo as submissões à uma vasta rede de cooperação estabelecida com diversas instituições de ensino superior europeias. • Conceived and produced in a school context by students, teachers and employees of ESMAE, the festival’s main aim is to interweave different theatre and performance art training contexts. It has been bringing professional theatre schools, polytechnics and universities from Portugal and Galicia to Porto since 2006 for a series of shows, debates and courses. The programme involves the active participation of students from various schools in the artist residency programme, the projects programme, training courses and masterclasses, and in the meetings to reflect on artistic practices and education. In line with the programme ideals of ESMAE and the Politécnico do Porto, the aim this year is to widen the number of participating countries by opening submissions to a huge network of cooperation with various European institutes of higher education. 76 CAFÉ LITERÁRIO PROJETOS CONTINUADOS L I TE R A RY CA F É ONGOING PROJECTS 77 As próximas sessões a realizer no âmbito do Café Literário do Teatro Municipal do Porto reafirmam a atenção dada aos exercícios de dizer e à revelação de novas vozes da poesia portuguesa. Um espaço onde a palavra dos nossos escritores se manifesta sem rede e sem peias. Um espaço de “liberdade livre”, como queria Rimbaud. • Forthcoming sessions of the Teatro Municipal do Porto’s Literary Café will reaffirm the focus on the art of the spoken word and the championing of new voices in Portuguese poetry. This is a space where writers can speak out without let or hindrance. A space, as Rimbaud wished, of “free freedom”. QUI 6 A BR ⁄ 1 8 H3 0 “C ONTAR HISTÓRIAS ” E OUTR AS HISTÓ RIAS A NA C EL E ST E FER R EIR A ( VOZ ) & RICA RDO CALÓ (PIAN O) REVISTA APÓCRIFA O Teatro Municipal do Porto desafiou um grupo de alunos do Ensino Secundário, de diferentes escolas da cidade do Porto, a assistirem de forma regular aos espetáculos da sua programação. Para além de uma simples vinda ao Teatro, estes alunos têm ainda durante um período de tempo alargado a possi- Esta é uma iniciativa do Teatro Municipal do Porto bilidade de realizar atividades relacionadas com os destinada a alunos finalistas das escolas artísticas do espetáculos a que assistem (encontros com os artis- Porto: ACE – Escola das Artes; Balleteatro; ESAP - tas, oficinas, ensaios). Este projeto visa promover o Escola Superior Artística do Porto; e ESMAE – Es- questionamento e a aproximação às artes performa- O Café Literário acolherá a sessão de lançamento do cola Superior de Música, Artes e Espectáculo. Tem tivas. Neste ano letivo de 2016/2017 são participan- número 7 da revista Apócrifa – Projecto Literário Em como objetivo apresentar novas criações desenvolvi- tes os alunos da Escola Secundária Aurélia de Sousa Q U I 2 9 JU N ⁄ 1 8H 3 0 das exclusivamente por alunos e com a participação (Porto), da Escola Profissional Bento de Jesus Cara- MIS SA MALDITA dos mesmos, durante o ano letivo de 2016/2017. O ça (Porto) e da Academia de Música Vilar do Paraí- trabalho criativo será acompanhado pelo encenador so (Vila Nova de Gaia). • Teatro Municipal do Porto José Nunes. Serão apresentados os seguintes proje- challenged secondary school students from various R E NATO F I L I P E CA RDO S O tos: “A Nave dos Loucos” (ESMAE); “Costurar Sete schools in the city to regularly attend performances Vazios” (Balleteatro); “Este Silêncio” (ESAP); e “Res- from its programme. Besides a simple visit to the pirar Respigar” (ACE Escola das Artes). A apresen- theatre, these students will also be offered exclusive tação pública dos quatro projetos terá lugar no Au- activities related to the shows that they watch (mee- Foyer • Campo Alegre • Entrada Gratuita Curso (PLEC). Este novo número contém poemas de André Alves, Inês Francisco Jacob, Nuno Mangas Viegas, Emanuel Madalena, Xavier Lopes, Marta Foyer • Campo Alegre • Entrada Gratuita VINTE MINUTO S Q U I 1 8 M A I ⁄ 1 8H 3 0 Esteves, Vasco Macedo e Beatriz de Almeida Rodrigues. Para além de uma secção de dispersos, haverá um Será uma das mais antigas e perpetuadas atividades conjunto de trabalhos que irão ser apresentados su- humanas, esta de contar e ouvir histórias. Fazem- bordinados ao tema deste número, a saber, Dalila. No nos descobrir o mundo, através dos conflitos, dos lançamento marcará presença o diretor da revista, impasses, das soluções e das verdades várias que nos Vasco Macedo, e a apresentação ficará a cargo de Rui Pois é. Cada passo em falso do nosso espírito arris- ditório Isabel Alves Costa do Teatro Rivoli a 29 de tings with the artists, workshops, rehearsals, ...). mostram dos outros. Através de narrativas de Afonso Manuel Amaral. As leituras serão asseguradas por ca-se a encontrar o poeta Renato Filipe Cardoso pela setembro de 2017, às 18h00, e a 30 de Setembro This project aims to encourage questioning and a Cruz, Gonçalo M. Tavares, Valter Hugo Mãe, entre Paula Ventura e Celeste Pereira e serão acompanha- frente. Desta feita, o poeta apresenta-nos uma per- de 2017, às 16h00. • This is a Teatro Municipal do closer relationship with performance arts. outros, e recorrendo também a um piano que trará das por um live set de “Voyager 2” - projeto de músi- formance imperdível, eivada de humor, sarcasmo e Porto programme for 2016/2017 final-year studen- canções a condizer, Ana Celeste Ferreira e Ricardo ca eletrónica experimental da Alienação Records. • te(n)são poética. Coisa para acólitos de barba rija, ts at art schools in Porto: ACE – Escola das Artes; Caló contam-nos alguns dos caminhos percorridos Café Literário will host the launch of issue 7 of the dizemos nós. Uma mistura explosiva de poemas de BALLETEATRO; ESAP Escola Superior Artística do por alguns outros, que passam assim a ser um pouco magazine Apócrifa – Projecto Literário Em Curso Cesário Verde, Augusto Gil e Guerra Junqueiro, com Porto; ESMAE – Escola Superior de Música, Artes de nós. Porque precisamos de outras histórias para (PLEC). The session will be attended by the maga- a imaculada poemática de Jorge Sousa Braga e Daniel e Espectáculo. Its aim is the presentation of new organizarmos a nossa própria. • Telling and listening zine’s director, Vasco Macedo, and the presentation Maia-Pinto Rodrigues, e a escrita hipodérmica de al- creations developed and performed exclusively by to stories is one of the oldest and most perpetual of will be given by Rui Manuel Amaral. The readings guns anónimos do séc. XXII. Se rebentar, é a nossa students. These proposals will be presented on 29 human activities. They help us to discover the world will be by Paula Ventura and Celeste Pereira and mais suprema aspiração que foi satisfeita. September, at 18.00, and on 30 September, at 16.00, through the conflicts, impediments, solutions and they will be accompanied by a live set by Voyager “Arrepende-te, irmão! Aproxima-se o prejuízo final, in Teatro Rivoli. varied truths that they reveal about others. Through 2, an experimental electronic music project by Alie- vem aí o apocalipse da poesia escatológica, que tam- the narratives of Afonso Cruz, Gonçalo M. Tavares nação Records. bém é para comer, hóstia!” - Palavra do Senhor Re- Foyer • Campo Alegre • Entrada Gratuita and Valter Hugo Mãe, amongst others, and by also nato Filipe Cardoso. • Alright then. With each false using a piano playing matching songs, Ana Celeste step taken by our spirit, we risk finding the poet Re- Ferreira and Ricardo Caló tell us about some of the nato Filipe Cardoso standing before us. This time, paths travelled by others, and which as a result be- the poet gives us an unmissable performance, full come a little part of ourselves. of humour, sarcasm and poetic tension. Only for Imagem © José Caldeira Imagem © Direitos Reservados the hardy, we’d say. TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • ABRIL ⁄ MAIO ⁄ JUNHO ⁄ JULHO 20 1 7 TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • ABRIL ⁄ MAIO ⁄ JUNHO ⁄ JULHO 2 01 7 OFICINA DO E SPECTADOR ERVA DANI NHA 79 A companhia Erva Daninha tem como missão a criação de circo contemporâneo, explorando o diálogo entre diferentes expressões das artes performativas. Desde 2009, o trabalho da companhia centra-se na CAMPO ABERTO investigação de novas formas de fazer e apresentar circo, procurando elevar o virtuosismo a uma forma de comunicação de ideias e emoções por excelência. A Erva Daninha é uma das poucas companhias portuguesas dedicadas, em exclusivo, à experimentação ⁄ PROGR AMA DE RE SIDÊNCIAS ARTÍSTICAS e criação do circo. • The mission of Erva Daninha is the creation of contemporary circus, exploring the combination of different expressions in the performing arts. Since 2009, the work of the company is focused on the research of new ways of making and presenting circus, elevating its mastery to a distinct way of communicating ideas and emotions. Erva Daninha is one of the few Portuguese companies exclusively dedicated to circus experimentation and creation. RE SIDÊNCIAS Campo Aberto – Programa de Residências Artísticas é um dos pilares da programação do Teatro Municipal do Porto, dirigido a várias companhias, projetos e artistas. No Teatro Campo Alegre, sete estruturas da cidade desenvolvem residências de longa duração que comportam espaços de produção, ensaios e apresentação. Estão representadas cinco áreas diferentes – dança, teatro, música, cinema e novo circo – transformando o Campo Alegre num autêntico laboratório criativo. As estruturas residentes são: Casa da Animação, Companhia Instável, Drumming Grupo de Percussão, Erva Daninha, Medeia Filmes, Nome Próprio e Teatro Experimental do Porto. As residências de curta duração têm lugar nos dois polos do Teatro Municipal, trazendo à cidade artistas de várias latitudes que, mais tarde, apresentam as criações resultantes destes momentos de trabalho. www.ervadaninha.pt A Companhia Instável surgiu no Porto como resposta à necessidade de criar opções de valorização do intér- M ED EI A F I L M E S prete de dança contemporâneo. Foi criada uma companhia que, no seu nome, encerra a contradição em Há mais de 20 anos a exibir cinema em Portugal e há que trabalha: companhia enquanto elemento cons- dez anos no Teatro Campo Alegre, a Medeia Filmes tante e estabelecido e instável enquanto referência aposta na qualidade e diversidade, com estreias em à mutação característica da criação contemporânea. exclusivo, privilegiando o cinema europeu, o cinema O projeto assenta num modelo que tem, no seu cen- independente americano, o “cinema do mundo”, di- A Casa da Animação nasceu em 2001, com o apoio tro, a vontade de dar oportunidades de experimentar, vulgando as mais variadas cinematografias e exibin- da Capital Europeia da Cultura – Porto 2001 e da Câ- praticar e divulgar linguagens coreográficas pertinen- do os melhores filmes selecionados e premiados nos mara Municipal do Porto. Conta, desde 2002, com tes a cada tempo da dança contemporânea. • Com- mais importantes festivais de cinema. • Medeia Film- o apoio do Instituto de Cinema e do Audiovisual e panhia Instável was created in Porto as a response es has been showing films in Portugal for more than da autarquia para promover e divulgar a animação to the need to provide options to improve the skills 20 years, and at Teatro Municipal Campo Alegre for nacional e internacionalmente. Em 2014 integra-se of contemporary dancers. The company was given 10. Medeia privileges quality and diversity, with ex- no Teatro Campo Alegre, passando a desenvolver as a name that captures the contradiction of its exist- clusive premieres, focusing on European, American, suas atividades regulares nos dois edifícios do Teatro ence: a company as a permanent and established el- independent and World cinema. Showing different Municipal do Porto: Rivoli e Campo Alegre. • Casa da ement, but unstable (instável) like the ever changing cinematographies and a selection of films from the Animação came to life in 2001, with the support of conditions in contemporary creation. The project most important film festivals. the European Capital of Culture Porto 2001 and the is based on a will to experiment, practice and pro- Municipality of Oporto. Since 2002 it has the sup- mote pertinent choreographic languages for every port of Instituto do Cinema e do Audiovisual and of moment in time. CASA DA A NIMA Ç Ã O the municipality, to promote Portuguese animation films in Portugal and abroad. In 2014 it moved to Te- www.companhiainstavel.pt www.medeiafilmes.com NO M E PR Ó PR I O atro Municipal Campo Alegre, developing its regular Campo Aberto – Artist Residencies Programme A Nome Próprio é uma estrutura dedicada à produ- activities in the 2 hubs of Teatro Municipal do Porto. is one of the pillars for the artistic development of www.casa-da-animação.pt several companies and artists. In Teatro Municipal DRUMMING – GRUP O DE P ERC US SÃ O ção e promoção de projetos artísticos, sobretudo de dança contemporânea e teatro. Fundada em 2000 Vocacionado para a música contemporânea e de por- por Victor Hugo Pontes, coreógrafo e encenador, que op long-term residencies, comprising production fa- tas abertas a todos os mundos sonoros, o Drumming– assegura a direção artística, as suas atividades in- cilities, rehearsal studios and stage presentations. Grupo de Percussão (DGP) afirma-se como um dos tensificaram-se a partir de 2010. Desde a sua funda- Five areas will be represented, turning Campo Alegre mais importantes coletivos do género a nível inter- ção, produziu diversos espetáculos, entre os quais “A into a real creative lab with Casa da Animação, Com- nacional. Fundado e dirigido por Miquel Bernat, o Ballet Story” (espetáculo de dança do Ano 2012, Pú- panhia Instável, Drumming Grupo de Percussão, grupo institui-se em 1999, aliando a necessidade de blico e Expresso), “Zoo”, “Fall”, “Coppia” e “Orlando”. Erva Daninha, Medeia Filmes, Nome Próprio and tocar ao vivo com a vontade de mostrar o trabalho Para além da circulação de alguns destes projetos, Teatro Experimental do Porto. The short-term resi- de formação desenvolvido na EPME (1° Curso Pro- a Nome Próprio tem em curso novas criações, com dencies take place in the two hubs of Teatro Munici- fissional na área de Percussão) e na ESMAE (1° Cur- estreias em 2016 e 2017. • Nome Próprio is a struc- pal, bringing to Porto artists from different latitudes, so Superior de Percussão em Portugal). • Devoted to ture dedicated to the production and promotion of which later on will present the work resulting from contemporary music and open to all sound spheres, artistic projects, mainly contemporary dance and these residencies. Drumming - Grupo de Percussão (DGP) is interna- theatre. Founded in 2000 by Victor Hugo Pontes - tionally established as one of the most important choreographer, theatre director and artistic direc- groups of its kind. Founded and directed by Miquel tor of the structure - the activities of Nome Próprio Bernat, the collective appears in 1999, connecting have intensified since 2010. CA MP O A B ERTO ⁄ A RTI ST R E S I D E NC I E S P RO G R A M M E Imagem © José Caldeira Campo Alegre, seven companies and projects devel- the need to perform live with the will to show the training work developed at EPME (1st Professional Course in Percussion). www.drumming.pt www.facebook.com/nomeproprio TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • JANEIRO ⁄ FEVEREIRO ⁄ MARÇO 20 1 7 DE LONG A DUR A Ç Ã O ⁄ LO NG TE RM RE SI DE NCI E S C OMPA NHIA INST Á VEL 80 81 T E AT RO E X PER IMEN TAL DO PORTO ( T EP) É a mais antiga companhia teatral portuguesa em funcionamento, tendo estreado o primeiro espetá- RE SIDÊNCIAS D E C U RTA DU R A Ç Ã O ⁄ SH O RT T E R M R E S I D E N C I E S culo em 1953. Sob a direção artística de António No âmbito do projeto “Su8marino”, uma coprodução Pedro (1953-1961), o TEP foi uma companhia per- do Teatro Municipal do Porto, com apresentação no cursora do teatro moderno em Portugal. Em 1978 foi Festival DDD – Dias da Dança. • Under the project D E 21 M A R A 1 A BR ( L A ) H O RDE R I VOL I cofundador do FITEI. Em 1999, e após um incêndio nas suas instalações, transferiu-se para Vila Nova de Gaia, onde esteve até dezembro de 2014. Em 2012, a C OPRODUÇÕE S D E 11 A 1 4 A BR JOA NA CASTRO R I VOL I [PÁGS. 34 E 35] DO T E AT RO MUNIC IPA L DO P ORTO EM C IRC UL A Ç Ã O O LIMP O E O SUJ O V E R A MANTE RO “Su8marino”, a co-production by Teatro Municipal 4 MAIO do Porto, due to be premiered at Festival DDD – Dias Chantiers d’Europe, Théâtre des Abbesses da Dança 2017 (Paris, França) No âmbito do projeto “To Da Bone”, uma coprodu- mental do Porto is the oldest Portuguese theatre ção do Teatro Municipal do Porto com estreia nacio- company. Their first production was in 1953. Di- nal prevista no Festival DDD – Dias da Dança 2018. rected by António Pedro (1953-1961), TEP was a • Under the project “To Da Bone”, a co-production leading company of modern theatre in Portugal. In by Teatro Municipal do Porto, due to be premiered 2012, Gonçalo Amorim assumed the artistic direc- at Festival DDD – Dias da Dança 2018. HU(R)MA NO MARC O DA SI LVA FE RRE I R A ção do Teatro Municipal do Porto com apresentação D E 4 A 1 5 A BR J OANA VO N M AY E R TRI N DA DE & HU GO CA L H I M C R I STÓ VÃ O CA M P O A L E G R E P O RTA S A BE RTA S : 1 2 A BR ⁄ 1 8 H3 0 [ P Á G S . 3 6 E 37 ] to be presented at FIMP 2017. 5 E 6 MAIO potenciado em benefício de instituições de solida- Teatro D. Pedro V riedade social, através da cedência de bilhetes que (Macau) a instituição, por seu turno, disponibiliza aos seus 1 ABRIL 11 MAIO da dos bilhetes reverte integralmente para as insti- Centro de Arte de Ovar Riley Theatre tuições candidatas e selecionadas. • Dress Rehearsal (Ovar, Portugal) (Leeds, Reino Unido) for Charity is an initiative which proposes that the • D E 1 9 A 25 J U N PATRÍ C I A P O RTE L A CA M P O A L E G R E Teatro Académico Gil Vicente do Teatro Municipal do Porto, com apresentação no No âmbito do projeto “Por”, uma coprodução do Tea- 12 MAIO Festival DDD – Dias da Dança. • Under the project tro Municipal do Porto com estreia prevista para Teatro Diogo Bernardes 13 MAIO “Da Insaciabilidade no caso ou ao mesmo tempo um 2018. • Under the project “Por”, a co-production (Ponte de Lima, Portugal) El Cant del Cantó milagre”, a co-production by Teatro Municipal do by Teatro Municipal do Porto, due to be premiered Porto, due to be premiered at Festival DDD – Dias in 2018. 4 ABRIL (Coimbra, Portugal) ou ao mesmo tempo um milagre”, uma coprodução HA RMONIE S J OANA G AMA , LUÍ S FE RNANDE S & RI CARDO JACI NTO (Valência, Espanha) da Dança 2017. No âmbito do projeto “Ressaca” • Under the project No âmbito do projeto “No Intervalo de uma Onda”. “Ressaca”. • Under the project “No Intervalo de uma Onda”. Centro Cultural Vila Flor 14 JULHO (Guimarães, Portugal) Theatre Royal Dumfries • MOÇ A MBIQUE MAL A VOADO R A (Dumfries, Escócia) • BROT HER MARC O DA SI LVA FE RRE I R A 2 E 3 ABRIL D E 1 8 A 28 J U L A N DR É M E N DE S R I VOL I Festival de Teatro de Curitiba 13 MAIO – Centro Cultural Teatro Guaíra Chantiers d’Europe, Théâtre des Abbesses (Curitiba, Brasil) (Paris, França) 8 E 9 ABRIL 24 & 25 MAIO SESC Vila Mariana São Luiz Teatro Municipal (São Paulo, Brasil) (Lisboa, Portugal) No âmbito do projeto “Erro de Tradução”. • Under Imagem © José Caldeira Imagem © José Caldeira the project “Erro de Tradução”. dress rehearsal for a specific show or artist should be designed to benefit charitable organisations. By giving the organisation free tickets, which then gives them to its associates and the public, Porto Municipal Council will thus support the organisations and bodies that apply and the causes they hope to sup- 27 MAIO D E 1 0 A 1 6 A BR DAVI D M A RQ U E S CA M P O A L E G R E dezembro de 2010. Esta iniciativa propõe que o en- associados e ao público. O valor angariado pela ven- a co-production by Teatro Municipal do Porto, due D E 2 A 11 J U L R . A LVA R E Z ⁄ B O DY BU I L DE RS CA M P O A L E G R E P ORTA S A BE RTA S : 11 J U L ⁄ 1 8 H 3 0 Luís Moreira à Companhia Nacional de Bailado em UNÍS S ONO – C OMP O SIÇ Ã O PA R A C INC O BA IL A RINO S V I CTO R H UGO PO NTE S no FIMP 2017. • Under the project “Manipula Som”, No âmbito do projeto “Da Insaciabilidade no caso O Ensaio Geral Solidário nasce de uma proposta de saio geral de determinado espetáculo ou artista seja No âmbito do projeto “Manipula Som” uma coprodu- tion, being its resident stage director since 2010. www.cct-tep.com • D E 1 8 A 24 A BR DE 8 A 18 MAI R A DA R 3 6 0 º CA M P O A L E G R E CA NDI DATUR AS ATÉ 15 D E M AI O D E 201 7 DATA D E E SPE TÁCULO A D EF I NI R DE 7 A 10 JUNHO DE 7 A 9 JUNHO PT’17 Plataforma Portuguesa de Artes PT’17 Plataforma Portuguesa de Artes Performativas – O Espaço do Tempo Performativas – O Espaço do Tempo (Montemor-o-Novo, Portugal) (Montemor-o-Novo, Portugal) • • NOIT E DE OUTONO LUÍ S ME STRE ⁄ TE ATRO NOVA E URO PA O S P E SCA DORE S J O ÃO S O USA CARDO S O 7 ABRIL 3 JUNHO Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão Centro Cultural Vila Flor (Vila Nova de Famalicão, Portugal) (Guimarães, Portugal) port indirectly through the Porto Municipal Theatre. Mais informações www.teatromunicipaldoporto.pt/PT/paralelo/ ensaios-gerais-solidarios contacto [email protected] TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • ABRIL ⁄ MAIO ⁄ JUNHO ⁄ JULHO 20 1 7 TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • ABRIL ⁄ MAIO ⁄ JUNHO ⁄ JULHO 2 01 7 direção artística foi assumida por Gonçalo Amorim, encenador residente desde 2010. • Teatro Experi- ENSAIO GER AL S OLIDÁRIO AC OLHIMENTO S 82 83 MÚSI CA SÁB 1 J UL ⁄ 21 H 3 0 FE ST IVA L DA CA NÇ Ã O INFA NT IL E J UVENIL DE R A MA LDE AUDI TÓ RI O • CAMPO ALE GRE N O T E ATRO M U N I C I PA L DO P O RTO O Teatro Campo Alegre acolhe a III Gala Final do Fes- TE ATRO DE TE R 2 7 J UN A SÁB 1 J UL C ORP O EVENTO E SPAÇO T AUDI TÓ RI O I AC • RI VO LI constituído por personalidades ligadas à área do es- “Pipsland” será um espetáculo de dança que pretende petáculo, que avaliará todas as atuações e, no final ir além dos limites. Uma festa ímpar que irá come- meira edição em 1990, na extinta Junta de Freguesia cidade do Porto mais uma edição deste ciclo de tea- da Gala, serão anunciados os três primeiros lugares. morar a cultura jovem e o espírito de quem nunca de Lordelo do Ouro, tendo-lhe sido dado continuida- tro e dança inclusivo. Este ciclo procura contribuir • The Campo Alegre Theatre will host the 3rd Final pretende parar de sonhar. Mais de 100 bailarinos vão de pela União das Freguesias de Lordelo do Ouro e para uma mudança social, aproximando os artistas Gala of the Ramalde Children and Youth Song Fes- tornar este espetáculo famoso pela sua performance, Massarelos. O concurso decorre com várias elimina- do Espaço t à cidade, procurando derrubar algumas tival, at which children from 6 to 13 years of age fontes de luz, contos de fadas e simbolismos. Yester- tórias, que se realizam na sede de algumas colectivi- barreiras muitas vezes associadas a grupos com ca- can show off their musical creativity and versatili- day is History, Today is a Gift, Tomorrow is Mystery. dades / estabelecimentos emblemáticos locais, ten- racterísticas biopsicossociais diferentes da ‘norma ty whilst enchanting the audience with their perfor- • “Pipsland” is a dance show expected to exceed ex- do depois uma final, cujos participantes são os dois padronizada’. • In the year when Espaço t dedicates mances. The band Banda Trocopasso will be playing pectations. It’s a unique festivity that will commemo- primeiros classificados de cada eliminatória. • This its work to the theme “What is Love after All?”, the the music for all performances. rate youth culture and the spirit of those who never Fado contest was first held in this parish in 1990, city of Porto will be presented with another edition at the former Parish of Lordelo do Ouro and was of this theatre and dance cycle. Mais informações www.espacot.pt MÚSI CA Q UA 28 & Q UI 2 9 J UN ⁄ 21 H 3 0 ACA DEMIA DE DA NÇ A DE MATO SINHO S L A MO DÉ LI STE AUDI TÓ RI O • CAMPO ALE GRE / emblematic establishments, followed by the final round disputed by the two best rated contenders from each qualifying round. Mais informações https://www.facebook.com/Freguesia.LordelodoOuro. Massarelos/ want to stop dreaming. Over 100 dancers will make Mais informações http://www.jf-ramalde.pt/ fairy tales and symbolism. Yesterday is History, Today is a Gift, Tomorrow is Mystery. MÚSI CA DE Q UA 5 A DO M 9 J UL C ONC ERT S4 GOOD CURS O DE MÚSI CA SI LVA MO NTE I RO AUDI TÓ RI O • CAMPO ALE GRE Concerts4good é um festival de solidariedade que reverte a favor da Orquestra Juvenil da Bonjóia (OJB). M Ú S I CA QU I 22 J U N ⁄ 21 H3 0 O RQ U E STR A SI N F Ó N I CA DO C O N SE RVATÓ RI O DE M Ú SI CA DO P ORTO R E C R I A Ç Ã O D O C ON C E RTO I NAU G UR AL DA ORQU E ST R A S I N FÓN I CA D O P O RTO G R A N D E AU D I T ÓR I O M O • R I VOLI this show famous through performances, light show, Mais informações http://www.portolazer.pt/ MUSICA SE X 2 1 JUL ⁄ 2 1H30 JI ENPO RTO RCHE STR A C O NSERVATÓR IO DE MÚSICA DO PORTO AUDITÓR IO • CAMPO ALEGR E A clássica versão da Cinderela inspira uma história O programa do festival é eclético e pretende chegar sem sapatos de cristal e sem fadas, numa experiência ao grande público através da apresentação de forma- nunca vista. Esta versão imaginativa, humorística e ções artísticas de jovens músicos que interpretam romântica conta a história de uma simples modista obras de estilos diversos. • Concerts4good is a soli- Concerto final do estágio de intercâmbio da orquestra que se transforma na alma do atelier e se apaixona darity festival to raise funds for the Bonjóia Youth sinfónica juvenil, constituída por metade de alunos pelo príncipe do seu tempo. • The classic version of Orchestra (OJB). The festival programme is eclectic do Conservatório de Música do Porto e outra meta- Cinderella was the inspiration for a story without and plans to reach a wide audience by presenting de da Musik - und Kunstschule Jena, que durante crystal shoes and without fairies, in an experience the artistic training of young musicians who will be mais de uma semana estagiaram no Conservatório as never seen before. This creative, humorous and ro- giving performances in various styles. do Porto, partilhando a música e a cultura dos dois A conferência Plug & Play, realizada desde 2009, no rão entregues em Portugal, e o Porto foi a cidade es- âmbito do Curso de Design e Comunicação Multimé- colhida para a entrega destes galardões. O European dia da Escola Superior Artística do Porto, pretende Design Awards, que este ano comemora uma década contribuir para a afirmação do papel do Design na de existência, é um evento anual, que reúne os melho- cidade portuense. É um evento de entrada gratuita, res exemplos de design de comunicação na Europa, que tem como principal objectivo dar a conhecer o sendo uma iniciativa conjunta das principais revistas trabalho profissional desenvolvido por designers na- de design de comunicação no continente. É ampla- cionais e internacionais, e fomentar conexões entre mente reconhecido como um dos mais prestigiados Neste concerto, o Conservatório de Música do Por- who is transformed into the soul of the studio and o contexto académico e o contexto profissional. • The prémios de design na Europa. • For the first time, the to, no âmbito das comemorações do Centenário da falls in love with the prince of her epoch. Plug & Play conference, held since 2009, as part of European design awards will be held in Portugal, and sua criação, pretende recriar o concerto inaugural the Design and Multimedia Communication Course Porto was the city selected to announce these prizes. da Orquestra Sinfónica do Conservatório de Música at Escola Superior Artística do Porto, helps streng- The European Design Awards, now commemorating do Porto, que aconteceu no dia 22 de junho de 1948 then the role of Design in the city of Porto. its 10th year, is an annual event that selects Europe’s no Teatro Rivoli, tendo sido dirigido por Karl Achatz best examples of communication design. e tendo como solista a violoncelista Guilhermina Su- países. • Final concert of the exchange programme mantic version tells the story of a simple dressmaker Mais informações: http://www.cmsilvamonteiro.com/ of the youth symphonic orchestra, half comprising students from the Conservatório de Música do Porto and half from the Musik- und Kunstschule Jena, Mais informações: http://admatosinhos.pt/ ggia. • As part of the commemorations to mark the centenary of its birth, the Conservatório de Músi- DANÇA Q UA 1 2 J UL ⁄ 21 H 3 0 Q UI 1 3 J UL ⁄ 1 6 H 0 0 & 21 H 3 0 ACA DEMIA DE MÚSICA DE VIL A R DO PA R A ÍS O AUDI TÓ RI O • CAMPO ALE GRE ca do Porto will restage the inaugural concert of its Symphonic Orchestra which was held on 22nd A Academia de Música de Vilar do Paraíso apresenta June 1948 at the Teatro Rivoli. It was conducted o seu espetáculo anual de dança. Interpretado pelos by Karl Achatz and the soloist and cellist was Gui- alunos do curso oficial de dança, este espetáculo pri- lhermina Suggia. vilegia, na sua construção coreográfica, as vertentes da dança clássica e contemporânea. • The Vilar do Mais informações www.conservatoriodemusicadoporto.pt Paraíso Music Academy will present its annual dance show. Performed by its dance workshop students, this show’s choreography will place emphasis on classic and modern dance. Imagem © Direitos Reservados Mais informações https://europeandesign.org/ passo fará, ao vivo, o acompanhamento musical de tema “Afinal o que é o Amor?”, será apresentada à quarters of various local community associations Mais informações www.plugandplay.pt os presentes com as suas atuações. A Banda Troco- O concurso de Fado nesta freguesia teve a sua pri- cludes various qualifying rounds, held at the head- Pela primeira vez, os prémios europeus de design se- dade e versatilidade musical para encantarem todos DANÇ A SÁB 15 JUL ⁄ 2 1H30 PO RTO L A Z ER PIP SL AND AUDITÓR IO • CAMPO ALEGR E todas as atuações. Estará também presente um júri Lordelo do Ouro and Massarelos. The contest in- E N C ON T RO 27 MAIO EU RO P E A N DE SI GN AWA R DS R I VOL I crianças dos seis aos 13 anos dão asas à sua criativi- No ano em que o Espaço t dedica o seu trabalho ao thereafter continued by the Combined Parishes of PENSA ME NTO QUA 1 7 & QUI 1 8 MA I PLUG & PL AY E S C OL A SUPERIOR ART ÍST ICA DO P O RTO AUDITÓRIO IAC • RIVO L I tival da Canção Infantil e Juvenil de Ramalde, em que Mais informações http://amvp.pt/ who spent over a week at the Conservatório do Porto sharing music and culture from the two countries. Mais informações www.conservatoriodemusicadoporto.pt TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • ABRIL ⁄ MAIO ⁄ JUNHO ⁄ JULHO 20 1 7 TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • ABRIL ⁄ MAIO ⁄ JUNHO ⁄ JULHO 2 01 7 M Ú S I CA S Á B 2 7 M A I ⁄ 21 H3 0 I V G A L A F I NA L DE FA DO A M A DO R DA U N I Ã O DE F R E GU E SI AS DE LO R DE LO DO O U RO E M AS SA RE LO S AU D I T ÓR I O • CA M P O A L E G R E CAMPO ALEGRE FOYER TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • ABRIL ⁄ MAIO ⁄ JUNHO ⁄ JULHO 20 1 7 RIVOLI 3º PIS O TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • ABRIL ⁄ MAIO ⁄ JUNHO ⁄ JULHO 2 01 7 85 84 ABERTUR A 2 7 DE ABRIL 201 7 EQUIPA INFORMAÇÕE S 86 BILHE TEIR A RE SERVAS C OMO CHEG AR C Â MA R A MUNIC IPA L DO P ORTO Espetáculos Internacionais no Grande Auditório Os bilhetes reservados deverão ser TE ATRO RI VO L I Presidente Rui Moreira MO Rivoli e Auditório Campo Alegre obrigatoriamente levantados num período máximo 10,00 EUR de cinco dias, após o qual serão automaticamente Praça D. João I — 4000-295 Porto cancelados. No caso de serem efetuadas reservas nos cinco dias anteriores à iniciativa, estas De carro manter-se-ão até 72 horas antes da iniciativa. Coordenadas GPS: Latitude 41° 08’ 51” N Espetáculos Nacionais no Grande Auditório Não se efetuam reservas nos três dias Longitude 8° 36’ 34” O MO Rivoli e Auditório Campo Alegre (72 horas) que antecedem o espetáculo. 7,50 EUR De comboio Estação de São Bento DE SC ONTO S De metro Trindade ou Aliados Espetáculos no Auditório Isabel Alves Costa 5,00 EUR 50% • Cartão de Amigo, Bilhete de Grupo De autocarro (min. 10 pessoas), Colaboradores da Câmara 200, 207, 302, 904, 22, 11M Espetáculos do Programa Paralelo 30% a 60% • Instituições e empresas protocoladas Municipal do Porto TE ATRO CA M P O A L E GRE 5,00 eur preço adulto; 2,00 eur preço criança 30% • Menores de 30 anos, maiores de 65 anos, (até aos 12 anos de idade); portadores de Cartão Jovem, profissionais do 2,00 eur por aluno, professores espetáculo, desempregados e estudantes De carro acompanhantes com entrada gratuita (Grupos Escolares) Rua das Estrelas s/n — 4150-762 Porto O programa Paralelo e as sessões de cinema não Coordenadas GPS: Latitude 41° 09’ 03” N se encontram ao abrigo destes descontos. Longitude 8° 38’ 21” O O programa Paralelo não se encontra ao abrigo dos descontos previstos. Cinema 3,00 eur Rivoli (preço único); 5,50 eur Medeia Filmes no Campo Alegre OUTR AS INFORMAÇÕE S De comboio Campanhã (e metro até Casa da Música) De metro Casa da Música (sujeito a descontos específicos: reformados, De autocarro estudantes, Cartão Jovem, Tripass) Todas as salas têm acesso e lugares disponíveis Teatro Rivoli 200, 204, 207, 209, 1M para espetadores com mobilidade reduzida. Terça a Sexta 13h00 – 22h00 • Sábado 14h30 – 22h00 Não é permitida a entrada nas salas após o início Em dias de espetáculo a bilheteira mantém-se do espetáculo, salvo indicação em contrário aberta até 30 mins. depois do início do mesmo. dos assistentes de sala. Em caso de atraso Aos Domingos, a bilheteira funcionará apenas e impossibilidade de entrada, o valor do bilhete em dias de espetáculo, em horário a definir. não será devolvido. VISITAS GUIADAS Tel. 22 339 22 01 • Espetáculos de entrada gratuita estão sujeitos De forma a desvendar os seus bastidores, o Teatro à lotação do espaço e pode ser necessário o Municipal do Porto abre as portas dos seus dois Teatro Campo Alegre levantamento prévio de bilhete. equipamentos: Rivoli e Campo Alegre. Seg a Dom 14h30 – 19h00 • Uma visita guiada, para maiores de 6 anos, onde não só conhece os espaços, mas também a equipa e 19h30 – 22h30 Os menores de 3 anos podem assistir a espetáculos Tel. 22 606 30 00 classificados “Para todos os públicos” que neles trabalha. • As a way of unveiling the [email protected] (Decreto-Lei 23/2014 de 14 de fevereiro). mysteries of the backstage, the Porto Municipal • Theatre is opening the doors at its two venues: A participação nos workshops é feita mediante Rivoli and Campo Alegre. A guided visit for all www.tmporto.bol.pt inscrição prévia, limitada à lotação definida. those aged 3 and over in which participants will www.bilheteiraonline.pt Informações e pedidos de inscrição através de both explore the spaces and meet the people that [email protected] work there. • A informação presente nesta agenda poderá ser alterada por motivos imprevistos. Direção e Programação Geral Tiago Guedes Adjunto Guilherme Blanc Chefe de Divisão de Equipamentos Cénicos Stela Rato Diretora Municipal de Cultura e Ciência Mónica Guerreiro Assistente de Direção Francisco Malheiro Diretora de Departamento Sofia Alves Secretariado de Direção Rosa Bastos PRO GR AMAÇÃO Programa Paralelo Dina Lopes (coord.) Rute Pimenta Joana Vilar (estagiária) Quintas de Leitura João Gesta Cristina Oliveira e Paulo Covas (coord.) Carla Moreira* Marina Freitas* Tânia Rodrigues* Catarina Mesquita* Bryan Morgado* (assist.) AS SE S S O RI A DE I MPRE NSA E DI VULG AÇÃO José Reis* Rita Xavier Monteiro* Leonor Tudela* (assist.) Alice Santos (estagiária) FRE NTE DE CASA E RE L . PÚB LI CAS Gratuito mediante inscrição prévia para: [email protected] Lotação mínimo 8 / máximo 25 APO I O ADMI NI STR ATI VO Vitória Sousa Florbela Casal Ana Viegas Ana Margarida Pinto Emília Sousa Sara Gonçalves (atendimento digital assistido) M E D I A PA R T N E R S Direção Pedro Vieira de Carvalho Direção de Cena e Produção Técnica Luísa Osório* Vanessa Santos* Gonçalo Gregório* Jorge Soares APOIOS Som Tiago Pinto Luís Carlos Pereira Ricardo Cabral* Luz Romeu Guimarães Diogo Barbedo Luís Silva* Maquinaria António Silva* João Queirós* Paulo Pereira* Marco Silva PA R C E R I A S A L G U M A S I N I C I AT I V A S D O T E AT R O M U N I C I PA L D O P O R T O C O N TA M C O M A P O I O S E PA R C E R I A S E S P E C I A I S : APOIO NO ÂMBITO DO FOCO SOBRE A CRIAÇÃO CONTEMPORÂNEA FRANCESA EM 2017 Audiovisuais Luís Miguel Sousa PRO DUÇÃO Vânia Ferreira (coord.) [email protected] Bilhetes também disponíveis em DI RE ÇÃO TÉ CNI CA 87 MANUTE NÇÃO João Bastos (coord.) Francisco Choupina APO I O I NFO RMÁTI C O DMSI / Paulo Moreira B I LH ETE I R A Armanda Rodrigues Carlos Ribeiro Maria da Glória Ribeiro Paulo Vasconcelos De fevereiro a junho de 2017, o Institut Français e o Institut Français du Portugal associam-se aos seus parceiros da cena artística portuguesa para apresentar um caleidoscópio da criação contemporânea francesa. Duas ideias guiam este projeto: a criação contemporânea alimentase das formas artísticas que nos trazem as novas gerações de criadoras e criadores. Devemos apoiá-las e reconhecê-las. Nesta perspetiva, o diálogo com os nossos parceiros portugueses e as escolhas que juntos fazemos ganham sentido. Este tempo forte é proposta de uma nova geração de programadores que hoje encabeçam as direções de instituições culturais e festivais internacionais que desejam abrir-se às formas mais contemporâneas e inovadoras e desenvolver o diálogo com o panorama cultural contemporâneo francês em toda a sua diversidade (Teatro, Dança, Performance, Instalação, Circo, Marionetas, Artes Visuais, Música...) e é dirigido a todos os públicos. Esta dinâmica será visível em Portugal já a partir de 2017, nas programações de vários espaços culturais em Portugal (Teatro Nacional D. Maria II - Lisboa, Teatro Municipal do Porto, Teatro Municipal Joaquim Benite - Almada, Fundação de Serralves - Porto, Fundação Calouste Gulbenkian - Lisboa, Fundação Eugénio de Almeida - Évora e nos festivais (Bienal de Arte contemporânea BoCA - Lisboa e Porto, FIMFA e LX Connexions – Lisboa v/s Paris). — Institut Français CARAVANE ⁄ CND O P O Ç O ⁄ J O N AT H A N U L I E L SA L D A N H A DE SI GN White Studio FOTO GR AFI A José Caldeira REDE DE P RO G R AM AÇÃO SE GUR ANÇA Polícia Municipal do Porto Securitas LI MPE Z A Iberlim *Teatro do Bolhão A rede 5 Sentidos foi criada em 2009, no âmbito do QREN 2007-2013, com o intuito de promover a programação cultural e a produção artística em rede. Os equipamentos que integram esta rede de programação cultural são: Teatro Municipal do Porto Rivoli Campo Alegre (Porto), Teatro Viriato (Viseu), Centro Cultural Vila Flor (Guimarães), Centro de Artes de Ovar (Ovar), O Espaço do Tempo (Montemor-o-Novo), Teatro Académico Gil Vicente (Coimbra), Maria Matos Teatro Municipal (Lisboa), Teatro Micaelense (Ponta Delgada), Teatro Municipal da Guarda, Teatro Nacional São João (Porto) e Teatro Virgínia (Torres Novas). TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • ABRIL ⁄ MAIO ⁄ JUNHO ⁄ JULHO 20 1 7 TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • ABRIL ⁄ MAIO ⁄ JUNHO ⁄ JULHO 2 01 7 do Rivoli e noutros espaços do Campo Alegre P ELOURO DA C ULT UR A T E AT RO MUNIC IPA L DO P ORTO APOIO S E PARCERIAS AS SINATUR AS CALENDÁRIO ABR ⁄ MAI ⁄ JUN ⁄ JUL 89 CA LENDA R A P RIL ⁄ MAY ⁄ J UNE ⁄ J ULY AB RIL ⁄ A P RIL PAS SE DDD FE STIVAL DIAS DA DANÇA 7 E S PE T Á C U LO S 30 EURO S O Passe 7 Espetáculos inclui: Muros de Né Barros • BiT de Maguy Marin (FR) • Glimpse – 5 Room Puzzle de Tânia Carvalho • Tordre de Rachid Ouramdane (FR) • Nicht Schlafen de Alain Platel (BE) • Auto-Intitulado de João dos Santos Martins • Celui Qui Tombe de Yoann Bourgeois (FR) FE STIVAL DIAS DA DANÇA 20 EURO S Com esta assinatura escolha 5 espetáculos da programação do Festival DDD – Dias da Dança 2017 por apenas 20 euros. A S A S S I NATUR A S E ST Ã O À V E N DA A PA RT I R D E 1 2 D E A B R I L NA BI LH ETE I R A CE NTR A L DO F E ST I VA L D D D – D I A S DA DA N Ç A 2 0 1 7 ( T E AT RO R I VO L I ) . HORA E SPETÁCULO DI SCI PLI NA E SPAÇ O PÁG. Sáb 1 16h00 Encontro de Dramaturgos ⁄ Ana Mendes, Jacinto Lucas Pires, Jorge Louraço Figueira, Luís Mestre, Mickael de Oliveira, Carlos Costa (moderação) Encontro Rivoli • Auditório IAC 6 19h00 NOITE DE OUTONO ⁄ LUÍS MESTRE ⁄ TEATRO NOVA EUROPA Teatro Rivoli • Auditório IAC 6 Qua 5 21h30 Fai Bei Sogni (Sonhos Cor-de-Rosa) ⁄ Marco Bellocchio (IT) Sessão de Abertura 10ª Festa do Cinema Italiano Cinema Rivoli • Auditório IAC 7 Qui 6 18h30 “Contar Histórias” e Outras Histórias ⁄ Café Literário Literatura Campo Alegre • Foyer 76 Sex 7 21h30 PALHAÇO RICO FODE PALHAÇO POBRE ⁄ JOÃO PEDRO VALE & NUNO ALEXANDRE FERREIRA Teatro Praça D. João I 8–9 21h30 NÃO DÁ TRABALHO NENHUM ⁄ TEATRO EXPERIMENTAL DO PORTO (TEP) Teatro Campo Alegre • Palco do Auditório 10 – 11 19h00 PALHAÇO RICO FODE PALHAÇO POBRE ⁄ JOÃO PEDRO VALE & NUNO ALEXANDRE FERREIRA Teatro Praça D. João I 8–9 21h30 NÃO DÁ TRABALHO NENHUM ⁄ TEATRO EXPERIMENTAL DO PORTO (TEP) Teatro Campo Alegre • Palco do Auditório 10 – 11 Dom 9 17h00 NÃO DÁ TRABALHO NENHUM ⁄ TEATRO EXPERIMENTAL DO PORTO (TEP) Teatro Campo Alegre • Palco do Auditório 10 – 11 Sáb 15 17h00 HÉLDER BARBOSA ⁄ NOVOS TALENTOS Música Rivoli • Auditório IAC 12 Qui 20 15h00 NOCTURNO ⁄ JOANA GAMA & VICTOR HUGO PONTES Dança Campo Alegre • Café-Teatro 13 Sex 21 10h30 & 15h00 NOCTURNO ⁄ JOANA GAMA & VICTOR HUGO PONTES Dança Campo Alegre • Café-Teatro 13 22h30 EMMA RUTH RUNDLE (EUA) ⁄ UNDERSTAGE Música Rivoli • Sub-Palco 14 Sáb 22 15h00 & 17h00 NOCTURNO ⁄ JOANA GAMA & VICTOR HUGO PONTES Dança Campo Alegre • Café-Teatro 13 Sáb 22 21h30 CASULA ⁄ FILIPE MOREIRA & SÉRGIO DIOGO MATIAS (PALCOS INSTÁVEIS) Dança Campo Alegre • Sala-Estúdio 43 Qui 27 22h00 Quintas de Leitura ⁄ Vários Artistas Literatura Campo Alegre • Auditório 18 – 19 Sex 28 das 18h00 às 20h00 Workshop com Ennio Sammarco Workshop Rivoli • Sala de Ensaios 23 19h00 My Lunch with Anna ⁄ Alain Buffard (CND) Cinema Rivoli • Auditório IAC 20 20h00 Maguy Marin ou Comment Dire ⁄ Portraits (CND) Cinema Rivoli • Auditório IAC 21 21h30 BiT ⁄ MAGUY MARIN (FR) Dança Rivoli • Grande Auditório MO 22 – 23 17h00 YEBORATH ⁄ ANA RENATA POLÓNIA Dança Campo Alegre • Palco do Auditório 24 – 25 Sáb 8 Sáb 29 Dom 30 CARTÃO RIVOLI ALEGRE Como aderir? O Cartão Rivoli Alegre é oferecido na compra simultânea de 3 bilhetes para espetáculos distintos. O desconto deste cartão de amigo é aplicável a apenas um bilhete por espetáculo. Tem a validade de um ano. Quais os benefícios? Desconto de 50% na aquisição de bilhete para espetáculos a confirmar nas bilheteiras; Convites para ensaios abertos; Convites para conversas com o Diretor do Teatro Municipal do Porto (marcação prévia) Estreias Festival DDD – Dias da Dança 2017 Grande Auditório MO · Rivoli [Grande Auditório Manoel de Oliveira Rivoli] Auditório IAC · Rivoli [Auditório Isabel Alves Costa Rivoli] TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • ABRIL ⁄ MAIO ⁄ JUNHO ⁄ JULHO 20 1 7 PAS SE DDD 5 E S PE T Á C U LO S À E S C O L HA DI A 90 MA I O ⁄ M AY DIA HOR A E SP ET Á C ULO D I S C I P L I NA E S PA Ç O PÁG. Ter 2 21h30 ÁRIDA ⁄ MARIA RAMOS Dança Campo Alegre • Café-Teatro 26 – 27 Qua 3 19h00 CHUBBY BUNNY ⁄ CATARINA FEIJÃO & LUARA LEARTH MOREIRA (PRIMEIRAS OBRAS) Dança Campo Alegre • Sala-Estúdio 28 – 29 21h30 ÁRIDA ⁄ MARIA RAMOS Dança 19h00 CHUBBY BUNNY ⁄ CATARINA FEIJÃO & LUARA LEARTH MOREIRA (PRIMEIRAS OBRAS) Dança Campo Alegre • Sala-Estúdio 28 – 29 21h30 GLIMPSE – 5 ROOM PUZZLE ⁄ TÂNIA CARVALHO Dança Campo Alegre • Auditório 30 – 31 Das 10h30 às 12h30 Workshop Repertório Tânia Carvalho Workshop Espaço Sacramento • Ginasiano 31 19h00 PROJECTO ESPIÕES ⁄ FILIPA FRANCISCO Dança Rivoli • Palco do Grande Auditório MO 32 – 33 Sáb 6 18h30 PROJECTO ESPIÕES ⁄ FILIPA FRANCISCO Dança Rivoli • Palco do Grande Auditório MO 32 – 33 Ter 9 19h00 SU8MARINO ⁄ JOANA CASTRO Dança Campo Alegre • Café-Teatro 34 – 35 Qua 10 19h00 SU8MARINO ⁄ JOANA CASTRO Dança Campo Alegre • Café-Teatro 34 – 35 21h30 DA INSACIABILIDADE NO CASO OU AO MESMO TEMPO UM MILAGRE ⁄ JOANA VON MAYER TRINDADE & HUGO CALHIM CRISTOVÃO Dança Auditório • Campo Alegre 36 – 37 Qui 11 21h30 DA INSACIABILIDADE NO CASO OU AO MESMO TEMPO UM MILAGRE ⁄ JOANA VON MAYER TRINDADE & HUGO CALHIM CRISTOVÃO Dança Auditório • Campo Alegre Sex 12 21h30 O POÇO ⁄ JONATHAN ULIEL SALDANHA Performance ⁄ Música Sáb 13 18h30 EL AGITADOR VÓRTEX ⁄ CRIS BLANCO (ES) 18h30 Qui 4 Sex 5 DI A HORA E SPETÁCULO DI SCI PLI NA E SPAÇ O PÁG. Qui 1 10h30 & 15h00 BIANCA BRANCA ⁄ LEONOR KEIL Dança Campo Alegre • Palco do Auditório 48 Sex 2 10h30 & 15h00 BIANCA BRANCA ⁄ LEONOR KEIL Dança Campo Alegre • Palco do Auditório 48 21h30 PÁJARO ⁄ TRINIDAD GONZÁLEZ (CHI) Teatro Rivoli • Palco do Grande Auditório MO 52 – 53 Sáb 3 19h00 PÁJARO ⁄ TRINIDAD GONZÁLEZ (CHI) Teatro Rivoli • Palco do Grande Auditório MO 52 – 53 Sex 9 21h30 FILHOS DO RETORNO ⁄ TEATRO DO VESTIDO Teatro Campo Alegre • Palco do Auditório 54 – 55 21h30 DANIEL FARIA ⁄ PABLO FIDALDO LAREO (ES) Teatro Rivoli • Auditório IAC 56 – 57 19h00 DANIEL FARIA ⁄ PABLO FIDALDO LAREO (ES) Teatro Rivoli • Auditório IAC 56 – 57 21h30 FILHOS DO RETORNO ⁄ TEATRO DO VESTIDO Teatro Campo Alegre • Palco do Auditório 54 – 55 Qua 14 16h00 & 21h30 FLOYD ANXIETY VS. MANNY FELICITY ⁄ MARTA FREITAS ⁄ BALLETEATRO Teatro Rivoli • Auditório IAC 58 – 59 Qui 15 21h30 FLOYD ANXIETY VS. MANNY FELICITY ⁄ MARTA FREITAS ⁄ BALLETEATRO Teatro Rivoli • Auditório IAC 58 – 59 Sex 16 21h30 ANTÓNIO E CLEÓPATRA ⁄ TIAGO RODRIGUES ⁄ TNDM II Teatro Campo Alegre • Auditório 60 Sáb 17 17h00 ANTÓNIO E CLEÓPATRA ⁄ TIAGO RODRIGUES ⁄ TNDM II Teatro Campo Alegre • Auditório 60 36 – 37 19h00 BY HEART ⁄ TIAGO RODRIGUES ⁄ TNDM II Teatro Rivoli • Auditório IAC 61 Rivoli • Palco do Grande Auditório MO 38 – 39 Das 19h00 às 20h00 Aquecimento Paralelo ⁄ Xana Novais Workshop Rivoli • Sala de Ensaios 64 Performance Campo Alegre • Café-Teatro 41 21h30 BACANTES – PRELÚDIO PARA UMA PURGA ⁄ MARLENE MONTEIRO FREITAS Dança Rivoli • Grande Auditório MO 62 – 63 O POÇO ⁄ JONATHAN ULIEL SALDANHA Performance ⁄ Música Rivoli • Palco do Grande Auditório MO 38 – 39 Qui 22 22h00 QUINTAS DE LEITURA ⁄ VÁRIOS ARTISTAS Literatura Campo Alegre • Auditório 65 18h30 Revista Apócrifa ⁄ Café Literário Literatura Campo Alegre • Foyer 76 Qui 29 18h30 Missa Maldita ⁄ Café Literário Literatura Campo Alegre • Foyer 76 JAFUMEGA + MARTA REN & THE GROOVELVETS ⁄ PORTO BEST OF Sex 30 21h30 GAUDIUM ⁄ PAULO MOTA (PALCOS INSTÁVEIS) Dança Campo Alegre • Sala-Estúdio 66 21h30 Música Rivoli • Grande Auditório MO 44 22h30 TCF (NOR) ⁄ UNDERSTAGE Música Rivoli • Sub-Palco 67 17h00 ANA MADALENA SILVA ⁄ NOVOS TALENTOS Música Rivoli • Auditório IAC 45 22h30 BONG (UK) ⁄ UNDERSTAGE Música Rivoli • Sub-Palco 46 22h00 QUINTAS DE LEITURA ⁄ VÁRIOS ARTISTAS Literatura Campo Alegre • Auditório 47 Campo Alegre • Café-Teatro 26 – 27 Sáb 20 Qui 25 Estreias Festival DDD – Dias da Dança 2017 Grande Auditório MO · Rivoli [Grande Auditório Manoel de Oliveira Rivoli] Auditório IAC · Rivoli [Auditório Isabel Alves Costa Rivoli] J UL HO ⁄ JULY DI A HORA E SPETÁCULO DI SCI PLI NA E SPAÇ O PÁG. Sáb 1 Das 17h00 às 18h00 Aquecimento Paralelo ⁄ Mariana Amorim Workshop Rivoli • Sala de Ensaios 69 19h00 FLA.CO.MEN ⁄ ISRAEL GÁLVAN (ES) Dança Rivoli • Grande Auditório MO 68 – 69 Sex 7 21h30 LIDA ⁄ HUGO CRUZ & HUGO RIBEIRO Teatro Rivoli • Palco do Grande Auditório MO 70 – 71 Sáb 8 15h00 & 19h00 CRIME E CASTIGO ⁄ RABBIT HOLE Teatro Rivoli • Sala de Ensaios 72 – 73 17h00 SAVANNAH ⁄ ANTONIO ONIO & BRÁULIO BANDEIRA Performance Rivoli • Auditório IAC 72 – 73 21h30 LIDA ⁄ HUGO CRUZ & HUGO RIBEIRO Teatro Rivoli • Palco do Grande Auditório MO 70 – 71 Ter 11 18h30 Práticas Performativas ⁄ Encontro de Reflexão Encontro Rivoli • Café-Concerto 74 – 75 Qui 13 Das 19h00 às 23h30 PÓS-GRADUAÇÃO EM DANÇA CONTEMPORÂNEA ⁄ APRESENTAÇÃO DOS TRABALHOS FINAIS Dança Rivoli • Vários Espaços 74 – 75 Sex 14 Das 19h00 às 23h30 PÓS-GRADUAÇÃO EM DANÇA CONTEMPORÂNEA ⁄ APRESENTAÇÃO DOS TRABALHOS FINAIS Dança Rivoli • Vários Espaços 74 – 75 Estreias FITEI 2017 Grande Auditório MO · Rivoli [Grande Auditório Manoel de Oliveira Rivoli] Auditório IAC · Rivoli [Auditório Isabel Alves Costa Rivoli] TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • ABRIL ⁄ MAIO ⁄ JUNHO ⁄ JULHO 20 1 7 TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • ABRIL ⁄ MAIO ⁄ JUNHO ⁄ JULHO 2 01 7 Sáb 10 Qui 18 91 J UN HO ⁄ JUN E Fotografia Fla.Co.Men ⁄ Israel Gálvan (ES) © Hugo Gumiel W W W.TE ATROMUNICIPALDOPORTO.PT Teatro Rivoli • Praça D. João I, 4000 - 295 Porto • t. +351 22 339 22 00 Teatro Campo Alegre • Rua das Estrelas, 4150 - 762 Porto • t. +351 22 606 30 00 [email protected] • [email protected] /teatromunicipaldoporto.cmp /teatro_municipal_do_porto /tmunicipalporto