Jul 2017 - Teatro Municipal do Porto

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TEMPOR ADA 201 7
T E AT RO
M U N I C I PA L D O
PORTO
⁄
ABR — MAI — JUN — JUL
DANÇA • PERFORMANCE • TE AT RO • MÚSICA
PENSAMENTO • CINEMA • LITER ATUR A • MARIONETAS • NOVO CIRC O
RE SIDÊNCIAS ARTÍSTICAS • WORKSHOP S
SE AS ON 201 7 ⁄ APR — MAY — JUN — JUL
DA N C E • P E RF O RMA NC E • T HE AT R E • MUSI C • T HOUG HT • C I NE MA • LITER ATURE • PUPPETRY • N EW CIRCUS
ART I ST R E SI DE NC I E S • WOR KSH OP S
W W W.TE ATROMUNICIPALDOPORTO.PT
A VERTIGEM DO
MOVIMENTO:
DO POÇO DA MORTE
AO FLAMENCO
TH E VE RTI GO O F M OVE M E N T:
F RO M TH E P I T O F DE ATH TO F L A M E N C O
From April to July, the Teatro Municipal do Porto (TMP) provides a full programme of its own and, more
than ever, open itself to the city through two important festivals: one which it co-organises, the Festival DDD
– Days of Dance, and another which it hosts, FITEI – International Theatre Festival of Iberian Expression.
In May, the Festival DDD – Days of Dance will mark itself out as a project establishing strong ties in the context of the Atlantic Front and as the country’s major contemporary dance festival. Porto, Matosinhos and
Gaia will stage over 36 shows at the cities’ venues and in the open air, and also a number of training courses
(workshops, masterclasses and meetings) that make this event an unrivalled educational and public tool.
At our two centres (Rivoli and Campo Alegre), we have the pleasure to open the Festival with one of the
major world icons of contemporary dance, Maguy Marin, who perform his show “BiT”, a biting critique of
the ancestral and contemporary habits and customs (which in this piece are not very far removed from
each other). Tânia Carvalho, Filipa Francisco, Joana Castro and Jonathan Uliel Saldanha take a variety of
the Teatro Municipal do Porto’s venues by assault with their original work, which range from the history of
Portuguese dance to the physical and sound acrobatics of a surprising restaging of “O Poço da Morte” (The
Pit of Death). The Teatro Rivoli will also be a place of confluence for the entire flow of events and shows,
taking on the role of a true Meeting Point for conversation, getting to know the artists and dancing day and
night on the renovated 3rd Floor overlooking the square.
June is the month of FITEI and, once again, the TMP co-produces and hosts the festival with open arms.
For several weeks, the city will be taken over by the inventiveness of theatre and its personal discourses,
in many cases political and with a heavy social element. None of this will be lacking from a reinvigorated
and highly dynamic FITEI, attesting to its 40th anniversary. Our home will play host to three heavyweight
Portuguese artists: Joana Craveiro, who continues her work on the Portuguese who returned during decolonisation; Tiago Rodrigues, who performs two of his most acclaimed pieces; and Marlene Monteiro Freitas,
who throws herself into, it is hoped, a highly choreographed (or vice-versa) theatrical epic, “As Bacantes”.
From Chile come Trinidad González, and Pablo Fidalgo Lareo returns to the Rivoli, this time to perform
their play about the world of shadows of the poet Daniel Faria.
Outside the festivals, special note for the first play by the artists João Pedro Vale and Nuno Alexandre
Ferreira, who, as part of BoCA – Biennial of Contemporary Arts, set off on a journey in which the visual
arts intersect with the world of the circus (and with the right to a tent mounted right in Praça D. João I!).
The month of July will also be dedicated to young artists, some of whom selected through the Campo de Batalha programme (such as Rabbit Hole and António Onio) and others still studying, such as the students on
the post-graduate course in contemporary dance and who hijacks every corner of the Rivoli to perform their
artistic projects. Closing events, Israel Gálvan will present a magical night of flamenco, in which dance and
music combine to perfection. With this show, we can leave for the summer holidays with a full belly and look
D
e abril a julho, o Teatro Municipal do Porto (TMP) propõe uma forte programação própria e, mais que nunca, abre-se à cidade através de dois importantes
festivais: um que coorganiza, o Festival DDD – Dias da Dança, e outro que acolhe, o FITEI – Festival Internacional de Teatro de Expressão Ibérica.
Em maio, o Festival DDD – Dias da Dança afirma-se como um projeto agregador no âmbito da Frente Atlântica e como o maior festival de dança contemporânea do país. Porto, Matosinhos e Gaia recebem 36 espetáculos nas principais salas
destas cidades e também no seu espaço público, assim como um conjunto de atividades
de formação (workshops, masterclasses, encontros) que fazem deste festival uma ferramenta de formação de públicos ímpar.
Abrimos o Festival no Teatro Rivoli com um dos grandes ícones da dança contemporânea mundial, Maguy Marin, que apresenta o seu espetáculo BiT, uma crítica mordaz aos
hábitos e costumes ancestrais e contemporâneos (que nesta peça não estão assim tão
distantes). Tânia Carvalho, Filipa Francisco, Joana Castro ou Jonathan Uliel Saldanha tomam
de assalto os mais diversos espaços do Teatro Municipal do Porto, com os seus trabalhos
autorais, que vão desde a história da dança nacional às acrobacias físicas e sonoras de
uma inusitada remontagem d’O Poço da Morte. O Teatro Rivoli será ainda o lugar de confluência de todos os espetáculos e percursos, assumindo-se como um verdadeiro Ponto
de Encontro para conversar, conhecer os artistas e dançar pela noite fora num renovado
3º Piso de janelas abertas para a Praça.
Junho é mês de FITEI e, uma vez mais, o TMP coproduz e acolhe este festival de braços
abertos. Durante várias semanas a cidade é tomada pela inventividade do teatro, dos seus
discursos pessoais, muitas vezes políticos e com forte nota social. Tudo isto não será exceção num FITEI revigorado e muito dinâmico, como atesta esta 40ª edição de aniversário. Na nossa casa acolhemos três artistas nacionais de peso: Joana Craveiro, que continua o seu trabalho à volta dos retornados; Tiago Rodrigues, que apresenta duas das suas
mais aclamadas peças; e Marlene Monteiro Freitas, que se lança a uma epopeia teatral bastante coreográfica (ou vice-versa), “As Bacantes”. Do Chile chega-nos Trinidad González,
e Pablo Fidalgo Lareo regressa ao Rivoli, para apresentar a sua peça sobre o universo de
sombras do poeta Daniel Faria.
Fora dos festivais, no âmbito da BoCA – Biennial of Contemporary Arts, destacamos a primeira peça teatral dos artistas plásticos João Pedro Vale e Nuno Alexandre Ferreira, que se
lançam numa viagem cruzando as artes plásticas com o universo do circo (e com direito
a tenda montada em plena Praça D. João I).
O mês de julho será também dedicado aos jovens artistas, alguns deles selecionados através do programa Campo de Batalha (são os casos de Rabbit Hole e de António Onio & Bráulio
Bandeira) e outros ainda em formação, tais como os alunos que frequentam a Pós-Graduação em Dança Contemporânea e que apresentam, neste mês os seus projetos artísticos. A fechar a temporada Israel Gálvan apresenta-nos uma noite mágica de flamenco,
onde a dança e música comungam na perfeição. Com este espetáculo podemos ir de férias de barriga cheia e esperar (com ligeira ansiedade) que setembro chegue rápido e o
Teatro Municipal do Porto continue a surpreender, fazer refletir e, acima de tudo, criar
comunidade à sua volta.
forward (with some excitement) to September in the hope that it arrives quickly and that the Teatro Municipal do Porto continues to surprise us, make us think and, above all else, create a community around us.
Tiago Guedes
Director of the Teatro Municipal do Porto
Tiago Guedes
Diretor do Teatro Municipal do Porto
ABR ⁄ MAI ⁄ JUN ⁄ JUL
APR I L , M AY, JU N E & JU LY
DANÇA
DA N C E
M AGUY M A RI N ( FR )
BI T
( P Á G S . 22 E 23 )
IS R A E L GÁ LVA N ( E S )
FL A .C O. M E N
( P Á G S . 6 8 E 69 )
TÂ N I A CA RVA L H O
G L IM P S E — 5 ROOM P U ZZ L E
( P Á G S . 3 0 E 31 )
MAR LE N E M O N TE I RO F R E I TAS
BACA NT E S – P R E L Ú D I O PA R A U M A P U RG A
( P Á G S . 62 E 63 )
F I L I PA F R A N C I SC O
P ROJ E CTO E S P I ÕE S
( P Á G S . 32 E 3 3 )
J OANA VO N M AY E R TRI N DA DE
& H U GO CA L H I M C RI STOVÃ O
DA INSAC I A BI L I DA D E N O CA S O OU AO
ME S M O T E M P O U M M I L AG R E
( P Á G S . 3 6 E 37 )
LEONOR KEIL
BI A N CA BR A N CA
( P Á G. 4 8 )
J OANA G AM A & VI CTO R H U GO P O N TE S
N OCT U R N O
( P Á G. 1 3 )
JOA NA CASTRO
SU8MARINO
(PÁGS. 34 E 35)
FILIPE MOREIRA
& SÉ RGI O DI O GO M ATI AS
CA S U L A ( PA LC O S I N ST Á V E I S )
( P Á G. 4 3 )
CATA RI NA F E I JÃ O
& LUA R A L E A RTH M O RE I R A ( B R)
C HU BBY BU N N Y ( P R I M E I R A S OBR AS)
( P Á G S . 28 E 2 9 )
PAU LO M OTA
G AU D I U M
( PA LC O S I N ST Á V E I S )
( P Á G. 6 6 )
PERFORMANCE
JO NATH A N U L I E L SA L DA N H A
O P OÇ O
( P Á G S . 3 8 E 39 )
C RI S B L A N C O ( E S )
E L AG I TA D OR VORT É X
( P Á G. 41 )
RABBIT HOLE
C R I M E E CA ST I G O
( CA M P O D E BATA L HA )
( P Á G S . 72 E 73 )
A N TO N I O O N I O
& B R Á U L I O BA N DE I R A
SAVA N NA H
( CA M P O D E BATA L HA )
( P Á G S . 72 E 73 )
ABR ⁄ MAI ⁄ JUN ⁄ JUL
A P RIL , MAY, J UNE & J ULY
TE ATRO
T HE AT RE
T RINIDA D GONZÁ LE Z ( CH I )
PÁJARO
( PÁGS . 5 2 E 5 3 )
T IAGO RODRIGUE S ⁄ T NDM II
ANTÓ NI O E CLE Ó PATR A + BY H E ART
( PÁGS . 6 0 E 61 )
JOANA CRAVEIRO ⁄ TEATRO DO VESTIDO
FI LH O S DO RETO RNO
( PÁGS . 5 4 E 5 5 )
PA BLO FIDA LGO L A REO ( E S)
DANI E L FARI A
( PÁGS . 5 6 E 57 )
HUGO C RUZ & HUGO RIBEIRO
LI DA
( PÁGS . 70 E 7 1 )
T E AT RO E XP ERIMENTA L DO P ORTO ( TE P)
NÃO DÁ TR ABALH O NE NH UM
( PÁGS . 1 0 E 11 )
J OÃ O P EDRO VA LE
& NUNO A LE X A NDRE FERREIR A
PALH AÇO RI C O FO DE PALH AÇO PO B RE
( PÁGS . 8 E 9 )
LUÍS ME ST RE ⁄ T E AT RO NOVA EUROPA
NO I TE DE O UTO NO
( PÁG. 6 )
MA RTA FREITAS ⁄ BA LLE T E AT RO
FLOYD ANXI ET Y VS MANNY FE LI CI T Y
( PÁGS . 5 8 E 59 )
MÚSICA
MUSIC
JA FUMEG A + MA RTA REN
& T HE GROOVELVE T S
PO RTO B E ST O F
( PÁG. 4 4 )
EMMA RUT H RUNDLE ( E UA)
UNDE RSTAGE
( PÁG. 1 4 )
BONG ( UK )
UNDE RSTAGE
( PÁG. 4 6 )
TC F ( NO R)
UNDE RSTAGE
( PÁG. 67 )
HÉLDER BA RBO SA
NOVO S TALE NTO S
( PÁG. 1 2)
A NA MA DA LENA SILVA
NOVO S TALE NTO S
( PÁG. 4 5 )
CINEMA
MY LUNC H WIT H A NNA
AL AI N BUFFARD ( FR)
( PÁG. 20 )
MAGUY MA RIN OU C OMMENT DIRE
NO UV E LLE CI NÉ MATH È Q UE DE L A DANSE
( PÁG. 21 )
10ª FE STA DO C INEMA ITA LIA NO
( PÁG. 7 )
ANA R E NATA P O L Ó N I A
Y E BOR AT H
( P Á G S . 24 E 25 )
M A RI A R A M O S
Á R I DA
( P Á G S . 26 E 2 7 )
LITER ATUR A
LIT ER AT URE
QUINTAS DE LEIT UR A
( PÁGS . 1 8 E 1 9 , 47, 6 5 )
CA FÉ LIT ERÁ RIO
( PÁG. 76 )
F E STI VA L DDD – DI AS DA DA N Ç A 201 7
F I TE I 2 0 1 7
WORKSHOP S
ENNI O SAM M ARC O
(MASTERC L AS S)
(PÁG. 2 3)
REPERTÓ R I O TÂNI A CARVAL HO
(PÁG. 31 )
AQ UECI M ENTO PAR AL ELO
X ANA NOVAIS
(PÁG. 63)
MAR IANA AMOR IM
(PÁG. 69)
RE SIDÊNCIAS
A RTÍSTICAS
ARTI ST R E SI D ENCI E S
LO NG A D UR AÇÃO
CASA DA ANIMAÇ ÃO
C OMPANHIA INSTÁVEL
DRUMMING GRUPO DE PERC US SÃO
ERVA DANINHA
MEDEIA FILME S
NOME PR ÓPR IO
TE ATRO E XPER IMENTAL DO PORTO
(PÁGS . 7 9 E 80)
CURTA D UR AÇÃO
(L A)HOR DE
J OANA VON MAY ER TR INDADE
DAVID MARQUE S
JOANA CASTRO
R ADAR 360º
PATR ÍC IA PORTEL A
R . ALVAR EZ ⁄ BODY BUILDER S
ANDR É MENDE S
(PÁG. 80)
6
7
T E AT RO
QU I 3 0 & SE X 31 M A R ⁄ 2 1 H 3 0
SÁ B 1 A B R ⁄ 1 9 H 0 0
CI NE MA
QUA 5 A BR ⁄ 2 1H30
LUÍS ME STRE ⁄ TE ATRO
NOVA EUROPA
10ª FE STA DO CINEMA
ITALIANO
⁄
NOITE DE OUTONO
“Noite de Outono”, a primeira de quatro noites da “Tetralogia das Estações” do dramaturgo Luís Mestre, é uma celebração de um corpo em
fim de linha, em perda irremediável de si mesmo. Um homem de teatro,
isolado, fragmentado, já sem forças, em plena crise das suas faculdades
criativas, tem momentaneamente por companhia e testemunha inesperada uma jovem mulher. Este noturno é atravessado por diferentes
momentos de perturbação e deslocamento: um encontro entre a arte,
com o seu sacrifício e violência, e a vida mundana, repleta de acontecimentos banais. Neste drama íntimo irá encontrar nostalgia, fotografia, música, Eurípides, recortes do quotidiano e rompimentos de alguns
tratados canónicos.
QUA 5 ⁄ 2 1H30
SE S SÃO DE ABERTUR A
THE ATR E THU 30 TH & FRI 31 ST M AR ⁄ 9:30 P M
SAT 1 ST APR ⁄ 7 PM
FAI B EI S O G NI
(S O NHO S C O R-D E-RO SA)
MARC O BELLOC C HIO (IT )
⁄
ITALIA • 2 016 • 134’
FAL ADO EM ITALIANO
LEGENDADO EM PORTUGUÊS
“Noite de Outono” (Autumn Night), the first of four
nights of the “Tetralogy of the Seasons” by the playwright Luís Mestre, is the celebration of a body at the
end of the line, facing its irremediable loss. A man
of the theatre, isolated, fragmented, already without
strength, his creative powers in crisis, briefly has the
company and unexpected witness of a young woman.
Luís Mestre (1974) is a playwright, theatre director, translator, resident teacher at Balleteatro Escola
Profissional and researcher-collaborator at the Instituto de Literatura Comparada Margarida Losa (ILCML-FLUP). As a playwright he has received sever-
Luís Mestre (1974) é dramaturgo, encenador, tradu-
al national and international prizes and awards and
tor, professor residente do Balleteatro Escola Profis-
is thus currently one of the Portuguese playwrights
sional e investigador colaborador do Instituto de Li-
with most awards. He has been the artistic director
teratura Comparada Margarida Losa (ILCML-FLUP).
of Teatro Nova Europa since 2004.
A Festa do Cinema Italiano regressa ao Porto, de 5 a 12 de abril, com a programação a destacar os grandes autores do cinema italiano e as últimas
descobertas de uma das mais interessantes cinematografias europeias.
Esta sessão de abertura da 10ª edição da Festa decorrerá em simultâneo em Lisboa, Coimbra, Almada e Porto, com a antestreia de um dos
filmes mais importantes desta temporada, a última obra do consagrado realizador Marco Bellocchio, “Fai bei Sogni” (“Sonhos Cor-de-Rosa”,
na versão em português), cuja exibição no Festival de Cannes foi recebida com grande sucesso. Baseado no best seller homónimo, o filme
é um intenso drama sobre o luto e a capacidade de o superar, magnificamente interpretado por Valerio Mastrandrea. A infância idílica de
Massimo é destruída pela morte da mãe. Anos mais tarde, é forçado a
reviver o passado traumático mas com a ajuda da compassiva médica
Elisa consegue abrir-se e confrontar as feridas de infância.
Como dramaturgo recebeu vários prémios e distinções
nacionais e internacionais tornando-se assim num dos
autores dramáticos portugueses mais premiados da
atualidade. Tem diversas publicações dos seus textos dramáticos em português, inglês e castelhano.
É diretor artístico do Teatro Nova Europa desde 2004.
Texto e Encenação Luís
Mestre • Interpretação
Ana Moreira, António
Durães • Cenografia Ana
Gormicho • Desenho de
Luz Joana Oliveira
• Figurinos TNE
• Operação de Luz Joana
Oliveira • Produção
Patrícia Vale • Crédito de
Fotografia TNE
ANA MENDE S , JACINTO LUCA S P IRE S ,
JO RGE LOUR AÇO FIGUEIR A , LUÍS ME ST RE
& MICK A EL DE O L IV EIR A
Moderado por Carlos Costa (Visões Úteis)
AU D I TÓ R I O I AC • R I VO LI
5,0 0 E U R • M /1 6
• Coprodução Teatro
Municipal do Porto,
Teatro Nova Europa
• Apoio Visões Úteis, Casa
das Artes de Famalicão,
Teatro Académico Gil
Vicente, Teatro Íntimo
• Duração aprox. 1h
Toda a programação disponível em www.festadocinemaitaliano.com
Imagem © TNE
SÁ B 1 AB R ⁄ 1 6H 0 0
ENC ONTRO DE DR AM AT U RG O S
AUDITÓRIO IAC • RIVO L I
AUDIT ÓRIO IAC • RIVOL I
4,00 E UR • M /12
C I N E MA W E D 5 TH APR ⁄ 9: 3 0 PM
The Italian Film Festival returns to Porto on 5-13
April with a programme that highlights the great
Italian directors and the latest offerings from one of
Europe’s most interesting film industries. The opening session of the 10th Festival will take place simultaneously in Lisbon, Coimbra, Almada and Porto,
with the preview of one of the most important films
of the season, the renowned director Marco Bellocchio’s “Fai bei Sogni” (“Sweet Dreams”) which was
shown at Cannes to great acclaim and is presented
here in its Portuguese-language version.
TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • ABRIL ⁄ MAIO ⁄ JUNHO ⁄ JULHO 20 1 7
TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • ABRIL ⁄ MAIO ⁄ JUNHO ⁄ JULHO 2 01 7
E ST R E I A ⁄ C OP ROD U Ç Ã O
8
9
T E AT RO
S E X 7 ⁄ 2 1H 3 0 & SÁ B 8 A B R ⁄ 1 9 H 0 0
JOÃO PEDRO VALE
& NUNO ALE X ANDRE
FERREIR A
⁄
PALHAÇO RIC O FODE PALHAÇO POBRE
Para este espetáculo os autores recorrem ao imaginário circense para
elaborar uma parábola absurda sobre a diferença, o estigma, a normatividade, a discriminação e os limites do convencional, partindo de
dois filmes essenciais para a construção do seu imaginário em torno
do circo – “Freaks” (1932), de Tod Browning, e “Os Palhaços” (1970), de
Federico Fellini. Quer a dúbia duplicidade da categorização de “freak”
exposta por Browning, quer a proposta de Fellini de uma visão do circo
enquanto metáfora da vida, são aqui apropriadas e contextualizadas
numa sociedade atual onde, tal como o título indica, se utiliza a clássica divisão entre palhaços ricos e pobres para falar de um contexto
económico de crise. O circo pelo seu carácter comunitário e nómada, com uma estrutura e vivência muito própria, apresenta-se como
um último reduto de resistência à assimilação pela economia capitalista que caracteriza a sociedade ocidental. Movendose nas franjas da sociedade dita global responsável
pela massificação de políticas económicas e organizações sociais cada vez mais ingerentes e normativas, o circo continua a ser uma metáfora de tudo o que
é considerado diferente e desviante, sendo esse um
dos temas centrais do espetáculo “Palhaço Rico Fode
Palhaço Pobre”.
Direção, Cenários e
Figurinos João Pedro
Vale e Nuno Alexandre
Ferreira • Apoio à
Encenação Diogo Bento
• Interpretação Daniel
Seabra, Diogo Bento,
Emanuel Francisco,
Flávio Leihan, Gonçalo
Beira, Ivo Silva, João
Pedro Vale, Nuno
Alexandre Ferreira,
Paulo Duarte Ribeiro,
Symone de la Dragma,
Vânia Rovisco
e Xana Novais
• Banda Sonora Original
Jibóia • Pinturas João
Gabriel • Design Nuno
Neto • Desenho de Luz
Daniel Worm
• Comunicação Rita
Bonifâcio • Coordenação
de Produção Cristina
Correia • Coprodução
Teatro Municipal do
Porto, BoCA Biennial,
São Luiz Teatro
Municipal
• Duração aprox. 2h
(c/ intervalo)
THE ATRE FRI 7 TH ⁄ 9: 3 0 PM & SAT 8 TH APR ⁄ 7 PM
For this play, the writers use circus imagery to develop an absurd parable on difference, stigma, standardisation, discrimination and the limits of the conventional based on two films that were key in building
their mental imagery of the circus: “Freaks” (1932)
by Tod Browning and “The Clowns” (1970) by Federico Fellini. Both the dubious duality of Browning’s
categorisation of “freak” and Fellini’s vision of the
circus as a metaphor for life are appropriated and
João Pedro Vale (1976) licenciou-se em Escultu-
contextualised here in a modern society in which,
ra na Faculdade de Belas Artes da Universidade de
as the title suggests, the classical split between rich
Lisboa e estudou na Escola Maumaus. Tem reali-
and poor clown is used to examine the context of
zado, desde 1999, diversas exposições individuais
financial crisis.
e coletivas tanto em Portugal como no estrangeiro.
Em 2002 foi nomeado para o Prémio União Latina
João Pedro Vale (1976) graduated in sculpture from
e em 2004 ganhou o prémio City Desk de Escultu-
the Faculty of Fine Arts, University of Lisbon, going
ra. Tem desenvolvido o seu trabalho em meios que
on to study at the Escola Maumaus. His work uses
vão desde a escultura à fotografia, performances e
media ranging from sculpture to photography, per-
filmes. Tem produzido e realizado um conjunto de
formance and film. He has produced and directed a
longas-metragens experimentais em parceria com
number of experimental feature-length films in part-
Nuno Alexandre Ferreira.
nership with Nuno Alexandre Ferreira.
Nuno Alexandre Ferreira (1973) estudou Sociologia na Universidade Nova de Lisboa. Desde 2004 que
Nuno Alexandre Ferreira (1973) studied sociology
colabora com João Pedro Vale em projetos de escultu-
at the New Lisbon University (UNL). He has collabo-
ra, fotografia, produção de exposições, performances
rated with João Pedro Vale since 2004 on projects in
e filmes. Juntos criaram cenários e figurinos para o
the areas of sculpture, photography, exhibition pro-
Teatro Praga, Companhia Nacional de Bailado e John
duction, performance and film. In 2014, they creat-
Romão. Comissariaram “Intendente” (2014) e “Gente
ed the multi-disciplinary project BREGAS in which
Feliz com Lágrimas” (Walk&Talk, 2015) no âmbi-
they present projects by other artists.
to da qual publicaram o livro homónimo. Em 2014
criaram o projeto multidisciplinar “BREGAS” onde
P R A Ç A D. JO Ã O I
7,5 0 E U R • M /1 6
Imagens © Direitos Reservados
No âmbito de:
apresentam projetos de outros artistas.
TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • ABRIL ⁄ MAIO ⁄ JUNHO ⁄ JULHO 20 1 7
TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • ABRIL ⁄ MAIO ⁄ JUNHO ⁄ JULHO 2 01 7
C O P RO DUÇ Ã O ⁄ NO Â MB ITO DA BOCA — BI E N N I A L OF C ON T E M P OR A RY A RTS
10
Num teatro do Porto, um ator está em cena com “O Pato Selvagem”,
de Henrik Ibsen, interpretando a personagem Gregers Werle, um desmedido idealista. Subitamente, a meio de uma cena, sente-se mal e
tem, aparentemente, um ataque de ansiedade. Precário, a caminho
dos quarenta, com uma dívida crescente à Segurança Social, enredado em trabalhos intermitentes, não resiste à pressão nem ao colapso
da “mentira vital” com que vai entretecendo a sua vida - e acaba no
divã de um psicólogo.
“Não Dá Trabalho Nenhum” brinca, precisamente, com a ideia de que o
teatro não dá trabalho nenhum. Por um lado, satiriza a ideia de que não
dá trabalho nenhum construir espetáculos, que o trabalho dos atores é
uma coisa quase lúdica; por outro lado, constata que o teatro também
já não dá trabalho nenhum, ou seja, que não dá emprego nenhum. Este
espetáculo-consulta visa desmistificar alguns dos lugares comuns, ora
romantizados, ora depreciativos, sobre a vida dos artistas de teatro e
apresentar, o mais fraternalmente possível, os atores à comunidade
com a qual trabalham.
T E AT RO
S E X 7 & SÁ B 8 A B R ⁄ 2 1 H 3 0
DO M 9 A B R ⁄ 1 7H 0 0
11
THE ATR E FRI 7 TH & SAT 8 TH APR ⁄ 9: 3 0 PM
S U N 9 TH APR ⁄ 5 PM
“Não Dá Trabalho Nenhum” plays exactly with the
idea that the theatre is no work at all. On the one
hand, it satirises the idea that it’s no work at all to
create a performance; that an actor’s work is almost
child’s play. On the other, it notes that the theatre
also provides little work these days. This performance-therapy session attempts to demystify some
of the romanticised and demeaning clichés about
the life of the stage performer and present actors to
the community they work with in the most fraternal terms possible.
Teatro Experimental do Porto staged its first show
in 1953 and is the oldest functioning theatre companio Pedro (1953-1961), the TEP was the precursor
of modern theatre in Portugal. In 2012, this position
was filled by Gonçalo Amorim, the resident stage director since 2010.
Teatro Experimental do Porto é a mais antiga companhia teatral portuguesa em funcionamento, ten-
TE ATRO E XPERIMENTAL
DO PORTO
do estreado o primeiro espetáculo em 1953. Sob a
direção artística de António Pedro (1953-1961), o
TEP foi uma companhia precursora do teatro moderno em Portugal. Entre 1998 e o final de 2009, a
companhia foi dirigida por Norberto Barroca. Júlio
Gago assumiu depois essa função. Em 2012, a direção artística foi assumida por Gonçalo Amorim, encenador residente desde 2010.
⁄
NÃO DÁ TR ABALHO NENHUM
PALC O D O AU D I TÓ R I O • CA M P O A LE G R E
7,5 0 E U R • M /1 2
Imagens © Direitos Reservados
REPOSIÇÃO
De Gonçalo Amorim,
João Miguel Mota, Inês
Pereira e Rui Pina Coelho
• Encenação Gonçalo
Amorim • Interpretação
Inês Pereira e João
Miguel Mota • Cenografia
e Figurinos Catarina
Barros • Música e
Sonoplastia Pedro João e
José Ricardo Nogueira
• Apoio Dramatúrgico e de
Movimento Ana Coimbra
e Vera Santos • Desenho
de Luz Francisco Tavares
Teles • Desenho de Som
Miguel Ângelo Silva
• Duração aprox. 1h
TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • ABRIL ⁄ MAIO ⁄ JUNHO ⁄ JULHO 20 1 7
TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • ABRIL ⁄ MAIO ⁄ JUNHO ⁄ JULHO 2 01 7
ny in Portugal. Under the artistic direction of Antó-
12
13
M Ú S I CA
S Á B 1 5 A B R ⁄ 1 7H 0 0
DANÇA
QUI 20 A BR ⁄ 15H00 (SE S SÃ O E SC OL A R)
SE X 2 1 A BR ⁄ 10H30 & 15H00 (SE S SÕE S E SC OL A RE S)
SÁ B 22 A BR ⁄ 15H00 & 1 7H00
HÉLDER BARBO SA
JOANA G AMA &
VICTOR HUGO PONTE S
⁄
NOVO S TALENTO S
⁄
NOCTURNO
PA RCE RIA C O M C U R S O D E M Ú S I CA S I LVA M ON T E I RO
Hélder Barbosa começou os seus estudos no Conservatório da Maia,
em 2002. No ano seguinte transferiu-se para o Conservatório do Porto onde estudou com Adam Wierzba até ao 6º Grau, com a classificação de 19 valores. Estudou também em curso livre na Escola Superior
de Música e Artes do Espectáculo (ESMAE) em 2008, sendo admitido, nesse ano, na Licenciatura em Música, na área de Performance em
Clarinete na Universidade do Minho, na qual se licenciou em 2011 com
a classificação de 17 valores. Em 2015 terminou o mestrado em Ensino
de Música na mesma Universidade. Frequentou masterclasses com vários clarinetistas nacionais e internacionais dos quais se destacam Vitor Matos, António Saiote, Nuno Pinto, António Rosa, Iva Barbosa, Vítor
Pereira, Alessandro Carbonare, Harri Mäki, François Benda, Matthias
Schörn e Tibor Reman. É, atualmente, professor de Clarinete no Curso
de Música Silva Monteiro.
Cocriação Joana Gama
e Victor Hugo Pontes
• Direção e Cenografia
Victor Hugo Pontes
• Interpretação Joana
Gama, Paulo Mota e
Victor Hugo Pontes
• Composição Musical João
Godinho • Desenho de Luz
e Direção Técnica Wilma
Moutinho
• Sonoplastia Suse Ribeiro
e João Godinho • Desenho
de Som Suse Ribeiro
• Maquinaria de Cena
Filipe Silva • Direção de
Produção Joana Ventura
• Produção Executiva
Paula Adriana Silva
• Apoio à Residência
Centro Cultural Vila Flor
• Coprodução Teatro
Municipal do Porto,
Nome Próprio, São Luiz
Teatro Municipal, CCB /
Fábrica das Artes
• Duração aprox. 45 mins
Joana Gama (Braga, 1983) é pianista. Para além da
atividade a solo, nos últimos anos - como pianista,
compositora e performer - tem estado envolvida em
projetos que aliam a música às áreas da dança, do
teatro, do cinema e da fotografia.
Victor Hugo Pontes nasceu em Guimarães, em
1978. Como criador, a sua carreira começa a des-
DA N C E SAT 22 N D APR ⁄ 3 PM & 5 PM
pontar a partir de 2003 com o trabalho “Puzzle”.
MUSIC SAT 15 TH APR ⁄ 5 PM
Hélder Barbosa began his studies at the Con-
Desde então vem consolidando a sua marca coreo-
Inspired on a project undertaken with schools at
gráfica, apresentando o seu trabalho por todo o país,
different creative stages, “Nocturno” is inspired by
assim como em Espanha, França, Itália, Alemanha,
nights of many kinds – in the village and city, in the
Rússia, Áustria, Brasil, entre outros. É, desde 2009,
open or in unlikely shelters. The sounds and experi-
o diretor artístico da Nome Próprio – Associação Cul-
ences, with or without stars, differ but it is always
tural, com sede no Porto.
under the same dark sky.
servatório da Maia in 2002. The following year he
transferred to the Conservatório do Porto where he
Na imaginação das crianças, a noite é talvez o primeiro dos grandes mistérios. As sombras, o escuro, o silêncio, os barulhos da rua e os movimentos na casa propiciam pensamentos fantasiosos, muitos medos, algum fascínio. Alicerçado num trabalho com escolas em diversas fases
da criação, “Nocturno” inspira-se em muitas noites possíveis – na aldeia
e na cidade, ao relento ou em abrigos improváveis. Diferentes sons e experiências, com ou sem estrelas, mas sempre sob o mesmo céu escuro.
studied with Adam Wierzba up to level 6, achieving
a grade point average of 19. In 2015, he finished a
master’s degree in musical education at the same
university. He has taken master classes with various
Portuguese and foreign clarinettists, notably Vitor
Matos, António Saiote, Nuno Pinto, António Rosa,
Iva Barbosa, Vítor Pereira, Alessandro Carbonare,
Harri Mäki, François Benda, Matthias Schörn and
Tibor Reman. He is currently teacher of clarinet on
the Silva Monteiro Music Course.
Joana Gama (Braga, 1983) is a pianist. Besides her
solo work, in recent years she has been involved as
a pianist, composer and performer in projects that
ally music with dance, theatre, film and photography.
Victor Hugo Pontes was born in Guimarães in 1978.
His career as a choreographer began to take off in
2003 with the piece “Puzzle”. Since then, he has consolidated his choreographical style, staging performances throughout the country as well as in Spain,
France, Italy, Germany, Russia, Austria and Brazil,
Imagem © José Caldeira
AU D I TÓ R I O I AC • R I VO LI
P R EÇ O Ú N I C O 5,0 0 E U R • M /6
Imagem © Direitos Reservados
amongst others.
CA FÉ -T E AT RO • CA M P O A L E GRE
C RIA N Ç A S E GRUP OS E S C OL A RE S 2,00 E UR • A DULTOS 5,00 E UR • M /6
TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • ABRIL ⁄ MAIO ⁄ JUNHO ⁄ JULHO 20 1 7
TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • ABRIL ⁄ MAIO ⁄ JUNHO ⁄ JULHO 2 01 7
C O PRO DUÇÃO
14
M Ú S I CA
SEX 21 ABR ⁄ 23H00
2ª EDIÇÃO
MUSIC FR I 2 1 ST APR ⁄ 11 PM
Born and raised in Los Angeles, Emma Ruth Rundle
is a multi-talented artist. In addition to her notable
work in the visual arts, her musical career covers a
very wide spectrum. She was part of the Red Sparowes, one of the most influential bands of the post-rock
scene. She is leader of the trio Marriages, which noisily intersects psychedelic rock with shoegaze. In recent years, she has also focused on her solo career,
FE STIVAL DDD
DIAS DA
DANÇA 201 7
NO TE ATRO
MUNICIPAL DO
PORTO
EMMA RUTH RUNDLE
( E UA )
⁄
UNDERSTAGE
EM PA RC E R I A C OM A M P L I FI CA S OM
Nascida e criada em Los Angeles, Emma Ruth Rundle é uma artista
multi-facetada. Além de também se destacar nas artes visuais, o seu
percurso musical abrange os mais variados espectros: fez parte dos
Red Sparowes, um dos mais influentes grupos do movimento post-rock,
e é líder do trio Marriages, que pratica um ruidoso cruzamento entre o
rock psicadélico e o shoegaze; nos últimos anos, tem-se dedicado também a uma carreira a solo, contando já com dois registos de longa-duração. É em “Marked for Death”, o mais recente trabalho, que uma luz
tímida transparece de forma mais firme na discografia de Emma Ruth
Rundle, transformando-o num instrumento de autoconhecimento e de
catarse. Se “Some Heavy Ocean”, o disco de estreia, se apoiava maioritariamente em cândidos lamentos folk, em “Marked for Death” há um
adensar da sonoridade, com camadas de guitarra distorcida que sobem à tona para sublinhar a emoção crua e sem artifícios que Rundle
comunica nas suas composições. Emma Ruth Rundle apresenta este
novo disco no Understage, numa estreia há muito aguardada.
S U B - PA LC O • R I VO LI
5,0 0 E U R • M /1 2
Imagens © Gus Black + Kristin Cofer
TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • ABRIL ⁄ MAIO ⁄ JUNHO ⁄ JULHO 2 01 7
with two LPs to her name already. 2 N D EDIT IO N
FE ST IVAL DDD — DIAS DA DAN ÇA
AT T HE T E AT RO MUN ICIPAL DO PO RTO
DDD IN
E SPE TÁCULO S
L ITER ATUR A • QUI 2 7 A B R ⁄ 2 2 H 0 0
QUINTAS DE LEIT U R A
AUDITÓRIO • CA MP O A L E G RE
DANÇA • SÁB 2 9 A B R ⁄ 2 1 H 30
MAGUY MAR IN (F R )
⁄
BI T
(E STREIA NAC IO NA L)
GR ANDE AUDITÓRIO MO • RIVO L I
DANÇA • DOM 30 A B R ⁄ 1 7 H 0 0
A NA RENATA POLÓN IA
⁄
YEBOR AT H
(C OPRODUÇÃ O )
PA LC O DO AUDITÓRIO • CA MP O A L E G RE
DANÇA • TER 2 & QUA 3 MA I ⁄ 2 1 H 30
MA RIA R AM O S
⁄
Á RIDA
(C OPROD UÇ Ã O )
CA FÉ-TE ATRO • CA MP O A L E G RE
DANÇA • QUA 3 & Q UI 4 MA I ⁄ 1 9H 0 0
CATA RINA F EIJ ÃO
& LUA R A L A ERT H MOR EIR A
⁄
C HUBBY BU N N Y
(PA LC O S INST Á V E IS)
SAL A-E STÚDIO • CA MP O A L E G RE
DA N Ç A • S E X 5 M A I ⁄ 1 9 H0 0
& S Á B 6 M A I ⁄ 1 8 H3 0
F I L I PA F R A N C I SC O
⁄
P ROJE CTO E SP I Õ E S
( C OP ROD U Ç Ã O)
PA LC O DO G R A N D E AU D I T ÓR I O M O • R I VOL I
DA NÇ A • T E R 9 & QUA 1 0 M A I ⁄ 1 9 H0 0
JOA NA CASTRO
⁄
SU 8M A RI N O
( E ST R E I A ⁄ C OP ROD U Ç Ã O)
CA F É -T E AT RO • CA M P O A L E G R E
DA N Ç A • QUA 1 0 M A I ⁄ 21 H3 0
& QU I 11 M A I ⁄ 1 9 H0 0
J OANA VO N M AY E R TRI N DA DE
& HU GO CA L H I M C RI STOVÃ O
⁄
DA IN SAC I A B I L I DA DE N O CAS O
OU AO M E SM O TE M P O U M M I L AGRE
( E ST R E I A ⁄ C OP ROD U Ç Ã O)
AUD I T ÓR I O • CA M P O A L E G R E
P E R FOR M A N C E ⁄ M Ú S I CA
SE X 1 2 MA I ⁄ 21 H3 0 & S Á B 1 3 M A I ⁄ 1 8 H3 0
J ONATH A N U L I E L SA L DA N H A
⁄
O POÇO
( E ST R E I A ⁄ C OP ROD U Ç Ã O)
PA LC O DO G R A N D E AU D I T ÓR I O M O • R I VOL I
FESTIVAL DDD – DIAS DA DANÇA 2017
A 2ª edição do Festival DDD – Dias da Dança, organizada pelo Teatro
Municipal do Porto / Câmara Municipal do Porto em parceria com as
Câmaras Municipais de Matosinhos e de Gaia, no contexto da Frente
Atlântica, decorre de 27 de abril a 13 de maio. Mais de 30 espetáculos e
diversas atividades envolvem não só as principais salas de apresentação, como o espaço público das três cidades, naquele que rapidamente
se tornou o maior festival de dança contemporânea do país. Os Teatros
Rivoli, Campo Alegre, São João, Municipal de Matosinhos Constantino
Nery e Bolhão (que este ano se junta aos parceiros), e a Fundação de
Serralves, o Coliseu Porto, a mala voadora e o Armazém 22 acolhem
os espetáculos, revelando o clima colaborativo criado à volta desta
celebração dedicada a todos os amantes da dança, e aos que ainda a
querem descobrir. Como não poderia deixar de ser, ao Teatro Municipal
do Porto, principal organizador desta iniciativa, chegam alguns dos espetáculos que se afiguram emblemáticos. Novidade também para o
Ponto de Encontro, que inaugura o renovado 3º Piso do Rivoli, onde se
vai poder discutir, comer, beber, conhecer os artistas e dançar noite
fora! Descubra nas próximas páginas que artistas acolhemos no Rivoli
e no Campo Alegre e em www.festivalddd.com toda a programação
destes 15 dias de perpétuo movimento.
The 2nd Festival DDD – Days of Dance, organised
by the Teatro Municipal do Porto / Porto Municipal
Council in partnership with the municipal councils
of Matosinhos and Gaia in the context of Frente Atlântica, will take place from 27 April to 13 May. The
event will host over 30 shows and various activities
involving not only the main venues but also the public
space in the three cities in what has rapidly become
DANÇA • QUI 4 MA I ⁄ 2 1 H 30
T Â NIA CA RVALHO
GL IMP SE – 5 ROOM P U ZZ LE
(C OPROD UÇÃ O )
AUDITÓRIO • CA MP O A L E G RE
P ERF O RM A N C E • S Á B 1 3 M A I ⁄ 1 8 H3 0
C RI S B L A N C O ( E S )
⁄
E L AGI TA DO R VÓ RTE X
( E ST R E I A NAC I ONA L)
CA F É -T E AT RO • CA M P O A L E G R E
the country’s largest contemporary dance festival.
The Rivoli, Campo Alegre, São João, Constantino
Nery and Bolhão (which has become a partner this
year) theatres, Fundação de Serralves, Coliseu do
Porto, mala voadora and Armazém 22 will be hosting the shows, showing the collaborative spirit created around this celebration dedicated to all lovers
of dance and those who are willing to discover it. As
to be expected, the chief organiser of the event, the
DDD E X TR A
OUTR AS ATIVIDADE S
Teatro Municipal do Porto, will stage some of the
most emblematic shows. Also new to the festival is
the Ponto de Encontro (Meeting Point) which will inaugurate the renovated 3rd Floor of the Rivoli, where
visitors can discuss, eat, drink, meet the artists and
dance the night away! Find out which artists will be
performing at the Rivoli and Campo Alegre over the
WORKSHOP • SE X 28 A B R ⁄ DA S 1 8H 0 0
À S 20 H 0 0
ENNIO SA M M ARC O
SA L A DE ENSA IO S • RIVO L I
CINEMA • SE X 28 A B R ⁄ 1 9H 0 0
MY LUNC H W IT H AN NA
CAR AVANE ⁄ CND
⁄
A L A IN BU FFAR D
AUDITÓRIO IAC • RIVO L I
C INE M A • S Á B 2 9 A BR ⁄ 20 H0 0
MAG UY M A R I N O U C O M M E N T DI RE
CAR AVANE ⁄ CND
⁄
C O LL . P O RTR A I T S
AU D I T ÓR I O I AC • R I VOL I
WO RKSH OP • S E X 5 M A I ⁄ DA S 1 0 H0 0
À S 1 2H0 0
R EP ERTÓ RI O TÂ N I A CA RVA L H O
CA M P O A L E G R E
next few pages and browse the entire programme
for these 15 days of perpetual movement at www.
festivalddd.com.
18
19
L IT E R AT UR A
QU I 2 7 ABR ⁄ 22H 0 0
QUINTAS DE
LEITUR A
L ITER ATURE T H U 2 7 TH A P R ⁄ 1 0 P M
Eugénio de Andrade wrote that “words are like a
crystal”, stressing their multifaceted nature. Some
are incendiary. Others are fluid and refreshing. Some
can destroy, while others are fragile and magical. All
are involved in depicting the truth. It’s pointless to
try and negate them. This is a special session of the
“Reading Farms” incorporated into the Festival DDD
– Days of Dance 2017 and featuring guests from various artistic genres united by the liberating power
that comes from unleashing the word. Unique and
unrepeatable moments will be emulsified by the following artists: Catarina Santiago Costa and Daniel
Jonas (invited poets), Alberto Serra (presentation
and conversation with the invited poets), Ana Dora
Borges and Júlio Cerdeira (invited dancers), Ana
Paiva and Valdemar Santos (readings), Manuela Pimentel (image) and António Olaio & João Taborda
Catarina Santiago Costa
Daniel Jonas
Alberto Serra
Ana Dora Borges
Júlio Cerdeira
Ana Paiva
Valdemar Santos
António Olaio
João Taborda
Afonso Almeida
Manuela Pimentel
accompanied by Afonso Almeida (music).
AUD I T ÓR I O • CAM P O AL EG R E
7,50 EUR • M / 1 2
TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • ABRIL ⁄ MAIO ⁄ JUNHO ⁄ JULHO 201 7
TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • ABRIL ⁄ MAIO ⁄ JUNHO ⁄ JULHO 2 01 7
Imagem © Manuela Pimentel
⁄
DAR C ORDA À PAL AVR A
Eugénio de Andrade escreveu que “as palavras são como um cristal”,
realçando o seu carácter multifacetado. Incendiárias, umas. Líquidas
e refrescantes, outras. Algumas podem destruir, outras são frágeis e
mágicas. Todas participam na elaboração da verdade. É inútil negá-las. Esta é uma sessão especial das “Quintas de Leitura”, integrada
no Festival DDD – Dias da Dança 2017. Convidados de várias expressões artísticas, unidos no esforço libertador de dar corda à Palavra.
Momentos únicos e irrepetíveis, emulsionados pelos seguintes artistas:
Catarina Santiago Costa e Daniel Jonas (poetas convidados), Alberto
Serra (apresentação e conversa com os poetas convidados), Ana Dora
Borges e Júlio Cerdeira (bailarinos convidados), Ana Paiva e Valdemar
Santos (leituras), Manuela Pimentel (imagem) e António Olaio & João
Taborda, acompanhados por Afonso Almeida (música). Venha dançar
ao som da Palavra.
20
CI NE MA
SÁ B 2 9 A BR ⁄ 20H00
MY LUNCH
WITH ANNA
MAGUY MARIN
OU C OMMENT
DIRE
⁄
AL AIN BUFFARD (FR)
CA R AVA NE ⁄ CND
CAR AVANE ⁄ CND
FR ANÇA • 20 1 6 • 3 0 ’
Maguy Marin não dança apenas com o corpo. Dança com os sons, palavras, frases, com a língua em geral. Desde as primeiras peças, a palavra
sempre se assumiu como impulsionador do movimento, uma espécie
de regra rítmica mais ou menos oculta como evidenciado pelo famoso
“Fini. Acabou. Ela vai acabar. Vai talvez acabar”, de Beckett, e fornece
uma composição de células rítmicas do «pode ser». Maguy Marin traz
uma centena de maneiras diferentes de usar a linguagem.
Desde 1995, ano em que Alain Buffard se encontrou e colaborou com
Anna Halprin pela primeira vez, o coreógrafo francês manteve a intenção de dedicar um trabalho a esta figura tutelar da modernidade da
dança americana. Não sendo um simples filme de dança ou uma simples entrevista, «My Lunch With Anna», é um retrato e um diálogo reveladores do trabalho de Halprin. A partir de cinco almoços entre Halprin
e Buffard, este é um trabalho que visa revelar o processo de criação e
as suas experiências sobre o movimento. Um diálogo entre dois artistas
de gerações diferentes, onde o exercício da entrevista dá lugar a uma
conversa intimista entre duas pessoas profundamente ligadas à vida.
A projeção será antecedida pela apresentação de Aymar Crosnier,
diretor-geral adjunto do CND – Centro National de la Danse.
C INEM A SAT 2 9 TH A P R ⁄ 8 P M
A projeção será antecedida pela apresentação de Aymar Crosnier,
diretor-geral adjunto do CND – Centro National de la Danse.
Maguy Marin does not simply dance with her body.
She dances with sounds, words, phrases, with language in general. Since her first works, the word
has always been the source of movement, a type of
C INEMA SE X 2 8 TH APR ⁄ 7 PM
rhythmic rule that is somewhat concealed as is evident in the famous “Finished, it’s finished, nearly
Since 1995, the year in which Alain Buffard met and
finished, it must be nearly finished” from Beckett’s
collaborated, for the first time, with Anna Halprin,
Endgame, and provides a composition of rhythmic
the French choreographer decided to one day dedi-
cells from “May B”.
cate a work to one of the pioneers of American postmodern dance. Although not a mere dance movie or a
mere interview, “My Lunch With Anna” is a portrayal
and a dialogue disclosing Halprin’s work. Based on
APOIOS:
five lunch meetings between Halprin and Buffard,
this work reveals the process of creation and her
experiments in movement.
AUD I T ÓR I O I AC • R I VOL I
3,0 0 EUR • M / 1 2
Imagem © Hervé Deroo
APOIOS:
AUDIT ÓRIO IAC • RIVOL I
3,00 E UR • M /12
TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • ABRIL ⁄ MAIO ⁄ JUNHO ⁄ JULHO 201 7
⁄
NOUVELLE CINÉMATHÈQUE
DE L A DANSE
(C OLL . PORTR AIT S)
F R A NÇ A • 2 0 05 • 5 2 ’
TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • ABRIL ⁄ MAIO ⁄ JUNHO ⁄ JULHO 2 01 7
21
C INE MA
S E X 28 ABR ⁄ 1 9 H 0 0
22
23
DA NÇA
S ÁB 2 9 ABR ⁄ 2 1 H 3 0
MAGUY MARIN
DA NC E SAT 2 9 TH A P R ⁄ 9:30 P M
( F R A NÇ A )
BiT is Maguy Marin’s 49th show in a career that has
spanned over 40 years. Obsessively, the dancers –
⁄
BIT
individuals belonging to a society of disparate emotions – surrender to movements without stopping,
creating a dance that is both collective and individual, two intertwined aspects that are never clearly
distinguished. Rhythms become ritual-like, not forgotten in time, reminiscent of traditional dances and
Maguy Marin assina com “BiT” o seu 49º espetáculo em mais de 40
anos de carreira. No centro deste espetáculo, o ritmo assume particular relevância. Mais lento ou mais apressado, mais duro ou mais suave. O título refere-se ao termo do computador para a unidade de base
que mede a informação. Esta pequena palavra dá a primeira unidade
rítmica que serve como base a este espetáculo, sendo que se forma o
cenário a partir de então, com uma sucessão incessante de impulsos
e tensões, num movimento constante, orquestrado por um rigor que
confere à dança um ritmo alegre e, ao mesmo tempo, desesperado. De
forma obsessiva, os bailarinos – quais indivíduos de uma sociedade de
emoções díspares – cedem aos movimentos que não param, criando
uma dança coletiva e individual que se confunde a todo o momento.
Ritmos que se assumem como rituais que o tempo não esqueceu, recordando danças tradicionais e rituais ancestrais, alguns deles macabros. Um movimento constante que leva ao desgaste físico e mental,
criando um dominação que a dança exerce na vida de cada um (estará
aqui a metárora para analisarmos, de uma forma mais eficaz, a sociedade contemporânea?). De uma coisa temos a certeza: “BiT” leva-nos
às profundezas da nossa humanidade e questiona as nossas responsabilidades individuais na agitação coletiva dos dias.
ancestral rituals, some of them macabre.
At 66 years of age, and a career of over 40 years,
Maguy Marin was born in Toulouse, France, to a
family of Spanish refugees. Influenced by the works
of Samuel Beckett and a disciple of Béjart, in the 80s
Maguy began to produce choreographies in France
similar to those created at the same time in Germany by Pina Bausch: a dance theatre revealing our
true humanity. She recently won the Golden Lion
Conceção Maguy Marin
• Interpretação Ulises
Alvarez, Kaïs Chouibi,
Laura Frigato, Daphné
Koutsafti, Françoise
Leick, Cathy Polo, Ennio
Sammarco, Marcelo
Sepulveda • Direção
Técnica e Luz Alexandre
Béneteaud • Música
Charlie Aubry • Cenário e
Acessórios Louise Gros e
Laura Pignon • Figurinos
Nelly Geyres com o apoio
de Raphael Lo Bello
• Som Antoine Garry
Loic Goubet • Cenografia
Albin Chavignon
• Coprodução Théâtre
Garonne, Scène
européenne, Toulouse,
Théâtre de la Ville /
Festival d’Automne à
Paris, Monaco Dance
Forum - Les Ballets de
Monte-Carlo, Opéra de
Lille, La Filature, Scène
Nationale de Mulhouse,
Théâtre Garonne de
Toulouse, Ballet du Nord
- Centre Chorégraphique
National de Roubaix
Nord de Calais, Charleroi
Danses - Le Centre
Chorégraphique de la
Fédération Wallonie
- Bruxelles, MC2:
Maison de la Culture
de Grenoble, Théâtre
de Nîmes - Ccène
Conventionnée pour la
Danse Contemporaine,
Compagnie Maguy Marin
• Com o apoio de Biennale
de la Danse de Lyon e
do Théâtre National
Populaire • Duração
aprox. 1h
Maguy Marin nasceu em Toulouse, França, no seio
de uma família de refugiados espanhóis. Influenciada pela obra de Samuel Beckett, e tendo sido discípula de Béjart, a coreógrafa iniciou, nos anos 80, em
França, um caminho por territórios que Pina Bausch percorreria ao mesmo tempo na Alemanha: uma
dança-teatro que nos revela a nossa verdadeira humanidade. Recentemente a sua carreira foi premiada
com o Leão de Ouro na Bienal de Veneza, em Itália.
G R AN D E AUD I T ÓR I O M O • R I VO LI
1 0,0 0 EUR • M / 1 2
Imagens © Hervé Deroo
APOIOS:
Award for Lifetime Achievement at the Venice Biennale in Italy.
PAR ALELO
PRO GR AMA DE APROXI MAÇÃO ÀS ARTE S PE RFO RMATI VAS
SE X 28 AB R ⁄ DAS 1 8 H 0 0 ÀS 20 H 0 0
MAST ERC L AS S
E NNI O SAMMARC O ( I T ) ( C O MPAGNI E MAGUY MARI N)
⁄
Sala de Ensaios • Campo Alegre
Por ocasião da apresentação do seu mais recente trabalho “BiT”, a Compagnie Maguy Marin propõe uma oficina prática em torno dos temas centrais de sua obra. • For the occasion of the presentation of his latest work,
“BiT”, the Compagnie Maguy Marin will hold a practical workshop on the
central themes it explores.
Ennio Sammarco nasceu em Lecce (Itália). Em 1995, entra para a Compagnie Maguy Marin, e seguidamente no CCN de Créteil. • Ennio Sammarco was born in Lecce (Italy). In 1995, he joined the Compagnie Maguy
Marin and then Créteil’s CCN.
Destinatários Profissionais, estudantes de Dança, ou amadores
com experiência prévia
Nº Máximo de inscrições 10 (min) a 20 (máx)
Inscrição prévia para [email protected]
Gratuito mediante apresentação de bilhete para o espetáculo “BiT”
•
SÁB 2 9 AB R
C ONVERSA P ÓS- E SP E T Á C ULO C O M V ÂNI A RO DRI GUE S
mala voadora
Informações [email protected]
TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • ABRIL ⁄ MAIO ⁄ JUNHO ⁄ JULHO 201 7
TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • ABRIL ⁄ MAIO ⁄ JUNHO ⁄ JULHO 2 01 7
E ST RE IA NACIO NA L
24
25
DA NÇ A
D OM 3 0 ABR ⁄ 1 7 H0 0
ANA RENATA
POLÓNIA
⁄
YEBOR ATH
Ana Renata Polónia (1985, Porto) concluiu em
2009 o Mestrado em Arquitetura. Em 2012 realiza “A Dimensão Oculta de Renata Polónia” (Melhor
Filme Português - InShadow’12). Em 2013 junta-se
ao grupo desNORTE, plataforma de partilha coreográfica. Inicia o projeto “Mesa” com Teresa Santos
e Dídac Gilabert. Em 2015 ingressa na Formação
Avançada em Criação e Interpretação Coreográfica
da Companhia Instável, com a pesquisa “Yeborath”.
Colaborou como intérprete com Alice Gonçalves, Willi Dorner, Vera Mota, Catarina Miranda e Jonathan
Saldanha, Cristina Planas Leitão e Jasmina Krizaj,
Luísa Saraiva e Alejandro Russo.
DA NC E SUN 30 TH A P R ⁄ 5 P M
A sound space containing the most mysterious creatures. The ocean is the motif for a digression over
the boundary between dreams and reality. Through
images Yeborath, the Woman from Porto Pim, the
“Cantei muito devagar, como um lamento ou uma súplica,
com a mão atrás da orelha para guiar a voz.”
— Antonio Tabucchi em Mulher de Porto Pim
PALC O D O AUD I T ÓR I O • CAM P O AL E G R E
7,50 EUR • M /6
Imagens © Direitos Reservados
Um espaço sonoro que alberga as mais misteriosas criaturas. O oceano
surge como mote para uma divagação sobre a fronteira entre o sonho
e realidade. Através da imagem de Yeborath, a Mulher de Porto Pim, o
corpo procura um estado “líquido” que flutua entre o real e imaginário
ao sabor da imprevisibilidade, deixando-se conduzir pelo som da sua
voz mais íntima.
Criação, Direção Artística e
Interpretação Ana Renata
Polónia • Apoio à Criação
e Interpretação Joana
Lopes • Vídeo Duarte
Palma Silva • Desenho e
Operação de Luz Francisco
Tavares Teles
• Sonoplastia Mark A Dom
• Figurinos Carla Pontes
• Apoio à Dramaturgia
Nuno M. Cardoso • Apoio
à Produção BACtéria
• Coprodução Teatro
Municipal do Porto,
Centro de Artes de Ovar
• Apoio à Residência
Armazém 22, Companhia
Instável, Teatro
Municipal do Porto,
OFICINA – Centro de
Criação de Candoso
• Duração aprox. 50 mins
body seeks a “liquid” state that unpredictably floats
between the real and the imaginary, led by the sound
of her more intimate voice.
Ana Renata Polónia (1985, Porto) completed her
Master’s in Architecture in 2009. She collaborated as
a performer with Alice Gonçalves, Willi Dorner, Vera
Mota, Catarina Miranda and Jonathan Saldanha,
Cristina Planas Leitão and Jasmina Krizaj, Luísa
Saraiva and Alejandro Russo.
TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • ABRIL ⁄ MAIO ⁄ JUNHO ⁄ JULHO 201 7
TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • ABRIL ⁄ MAIO ⁄ JUNHO ⁄ JULHO 2 01 7
C O P RO DUÇ Ã O
26
27
DA NÇ A
T ER 2 & QUA 3 M AI ⁄ 2 1 H 3 0
MA RIA R AMO S
⁄
ÁRIDA
C O P RO DUÇ Ã O
Maria Ramos (Oeiras/Lagos). Vive e desenvolve o
seu trabalho em Lisboa desde 2009. Entre 1996 e
2009, viveu na Holanda onde estudou e desenvoltendo trabalhado com vários coreógrafos na Holanda, Alemanha, Grã Bretanha e EUA, entre os quais
se destaca Angus Balbernie. É licenciada em Dança e Mestre em Coreografia pelo ArtEZ – Instituto
das Artes, de Arnhem, na Holanda, onde iniciou, no
“Árida” interroga o próprio conceito de corpo e de espaço, explorando
as suas possibilidades, testando os seus limites, questionando a sua
definição. Em que pensamos, quando pensamos em corpo? E em espaço? Como esperamos que o corpo se manifeste? E o espaço? Como
concebemos a relação entre ambos? Só será possível coreografar ‘o
corpo’? E poderá o espaço tornar-se tangível? “Árida” prolonga a colaboração entre Maria Ramos e a designer de luz Vinny Jones, na continuidade de “Something Still Uncaptured”. Se aí partiam das ideias de
contenção e adensamento do espaço, chamando-lhe ‘paisagem-em-ação’, neste trabalho desenvolvem essa mesma noção, mas explorando as ideias de aridez, de vastidão e de expansão do espaço cénico.
contexto do Mestrado, a pesquisa coreográfica que
deu origem à trilogia “Um Certo Grau de Imobilidade”, ciclo de trabalhos do qual fazem parte as peças:
“7pm/Rumour”; “Nerves Like Nylon” e “Something
Still Uncaptured”, apresentadas na Holanda, Portugal e Argentina.
DA NC E T UE 2 ND & W E D 3 RD M AY ⁄ 9:30 P M
“Árida” questions the very concept of body and space,
exploring their possibilities, testing their limits,
CAFÉ-T E AT RO • CAM P O AL EG R E
5,0 0 EUR • M / 1 2
Imagens © Nuno Beira
questioning their definition. What do we think of,
Direção Artística e
Coreografia Maria Ramos
• Desenho de Luz e Espaço
Cénico Vinny Jones
• Desenho de Som
Francisco Salgado
• Interpretação Marta
Cerqueira • Performer
Nuno Paixão • Direção
Técnica Mário Bessa
• Acompanhamento
Artístico Martinho R.
Fernandes • Coprodução
Teatro Municipal do
Porto, Centro Cultural
de Belém e Teatro Cine
Torres Vedras • Produção
Delegada Antunes Fidalgo
Unipessoal
• Residências Artísticas
Festival Materiais
Diversos;
Teatro Campo Alegre;
EIRA –produção
e realização de
espectáculos; Companhia
Olga Roriz
• Apoio Regular à Pesquisa
Coreográfica Fórum
Dança • Espaço de Ensaio
ACCCA; CRIA-ISCTE –
Instituto Universitário
de Lisboa • Apoio à
Divulgação Embaixada do
Reino dos Países Baixos
em Lisboa; Embaixada
da Austrália em Lisboa,
CRIA - festival Olhares do
Mediterrâneo
• Projeto financiado pela
República Portuguesa –
Cultura / Direção Geral
das Artes • Duração aprox.
45 mins
when we think of body? “Árida” extends the collaboration between Maria Ramos and the lighting designer Vinny Jones after “Something Still Uncaptured”.
Maria Ramos (Oeiras/Barlavento Algarvio). From
1996 to 2009, she lived in the Netherlands where
she studied and developed her professional career as
a dancer. She worked with various choreographers
in the Netherlands, Germany, UK and US, amongst
which Angus Balbernie. She has a degree in dance
and master’s in choreography from ArtEZ – Instituto
das Artes in Arnhem, the Netherlands.
TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • ABRIL ⁄ MAIO ⁄ JUNHO ⁄ JULHO 201 7
TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • ABRIL ⁄ MAIO ⁄ JUNHO ⁄ JULHO 2 01 7
veu a sua carreira profissional enquanto bailarina,
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29
DA NÇ A
QUA 3 & QU I 4 M AI ⁄ 1 9 H0 0
CATARINA
FEIJÃO &
LUAR A LE ARTH
MOREIR A
Uma peça sobre como resistir a coisas que cansam. A cocriação entre a bailarina brasileira Luara Learth Moreira e a bailarina portuguesa, Catarina Feijão nasce a partir do trabalho de transmissão da obra
de Sofia Dias & Vitor Roriz “Um gesto que não passa de uma Ameaça” (2011), no âmbito do curso PEPCC do Fórum Dança – Programa de
Estudo em Performance e Criação Coreográfica. Foi apresentada no
Espaço Alkantara, em julho de 2016, e também no Festival (Re)union,
em outubro de 2016.
( B R A S I L)
P RIME IR A S O B R A S ⁄ C O MPA NH IA I N ST Á V E L
Catarina Feijão é performer. Nasceu no Porto e é licenciada em Gestão (Universidade Católica). Frquentou o Conservatório de Dança Ginasiano. Enquanto criadora, desenvolveu os duetos “Perspectivas” e
“InPerspective” com Beatrice Cordier, “Cold Feet” com
Luis Odriozola, “O Que Ficou?”, com Joahn Volmar,
Vitória Teles Grilo e Cláudia Canarim, e “Chubby
Bunny” com Luara Learth Moreira (Alkantara).
Luara Learth Moreira nasceu em 1990 na cidade
de Brasília. É performer, bailarina e atriz graduaDA NC E W E D 3 RD & T H U 4 TH M AY ⁄ 7 P M
da em Artes Cénicas pela Universidade de Brasília.
Atuou com diversos profissionais, dos quais se destacam Bia Medeiros, Giselle Rodrigues, Simone Reis,
A work about how to resist things that are tiring.
Márcia Duarte, Emmanuelle Huynh, Marcelo Evelin,
The co-creation by the Brazilian dancer Luara Learth
Mariana Tengner Barros, Luciana Lara, Pablo Gisbert,
Moreira and the Portuguese dancer Catarina Feijão
Tanya Beyeler, Hugo Rodas, entre outros.
is based on the work of Sofia Dias & Vitor Roriz
“A gesture that is merely a Threat” (2011), as part of
the PEPCC course of the Dance Forum – Study Programme in Performance and Choreography.
Catarina Feijão is a performer. She works and
studies in Lisbon. She created the solo performance
“MeUtamorfose” and the duets “Perspectivas” and
S AL A- E ST ÚD I O • CAM P O AL EGR E
5,0 0 EUR • M / 1 2
Imagem © Direitos Reservados
“InPerspective” with Beatrice Cordier, “Cold Feet”
Direção, Coreografia,
Interpretação, Texto e
Figurinos Catarina Feijão
e Luara Learth Moreira
• Fotografia de Cena Pablo
López • Registo de Vídeo
e Edição Joana Maira e
Inês Abreu • Luz Nuno
Figueira • Duração aprox.
45 mins
with Luis Odriozola, and “Chubby Bunny” with Luara Learth Moreira (Alkantara).
Luara Learth Moreira was born in 1990 in the city
of Brasilia. She is a performer, dancer and actress
with a degree in Performing Arts from Universidade
de Brasília.
TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • ABRIL ⁄ MAIO ⁄ JUNHO ⁄ JULHO 201 7
TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • ABRIL ⁄ MAIO ⁄ JUNHO ⁄ JULHO 2 01 7
⁄
CHUBBY BUNNY
30
DA NÇ A
QU I 4 M AI ⁄ 2 1 H 3 0
DA NC E T H U 4 TH M AY ⁄ 9:30 P M
31
A choreography for three dancers. Variations on two
sequences of distinct movement, for two different elements, through which each of them outlines a new
design in space (contained harmony). Conjugation of
TÂNIA
CARVALHO
Coreografia e Direção
Tânia Carvalho
• Intérpretes Luís Guerra,
Marta Cerqueira e Tânia
Carvalho • Figurinos
Aleksandar Protic
• Música Diogo Alvim
• Desenho de Luz
Zeca Iglésias & Tânia
Carvalho • Fotografia
Promocional Rui Palma
• Vídeo Promocional
Manuel Guerra
⁄
GLIMP SE —— 5 ROOM PUZZLE
a third element, divergent from the preceding two,
with some of the variations on the two sequences of
distinct movement (nonsensical harmony).
Tânia Carvalho moves frequently from the field of
choreography to that of musical composition. Her
creations wander through the shadows, the vivification of painting , expressionism and the memory of
cinema. Hence the artist constructs her mysterious
cosmogony, a set of codes that transcend the very
art of movement - whether this should take place in
the linguistic and semantic carefulness that she inscribes in the titles of her work.
Uma coreografia para três bailarinos. Variações sobre duas sequências de movimento distintas, para dois elementos diferentes, traçando,
com cada uma delas, um desenho novo no espaço (harmonia contida).
Conjugação de um terceiro elemento, discrepante dos dois anteriores,
com algumas das variações sobre as duas sequências de movimento
distintas (harmonia disparatada).
PAR ALELO
PRO GR AMA DE APROXI MAÇÃO ÀS ARTE S PE RFO RMATI VAS
SE X 5 MAI ⁄ DAS 1 0 H 3 0 ÀS 1 2H 3 0
WORKSHOP
RE PE RTÓ RI O TÂNI A CARVALH O
⁄
Espaço Sacramento • Ginasiano (Gaia)
Tânia Carvalho propõe, aos participantes desta aula, uma introdução ao seu
Dos domínios da coreografia, Tânia Carvalho trans-
repertório através da experimentação, complementada com a explicação
porta-se frequentemente para a composição musical.
de como e porquê chegou a estes movimentos. Ensinará partes das suas
As suas criações vagueiam pelas sombras, pela vi-
coreografias, orientando os participantes na concretização dos movimen-
vificação da pintura, pelo expressionismo e pela
tos, enquanto explica como os criou e com que intuito. • Tânia Carvalho
memória do cinema. Assim a artista constrói a sua
will provide participants of the lesson with an introduction to her reper-
cosmogonia misteriosa, um conjunto de códigos que
toire through experimentation, complemented by an explanation of how
transcendem a própria arte movente - seja no cui-
and why she arrived at these movements.
dado linguístico e semântico que inscreve na titulaDestinatários Profissionais, estudantes de Dança
ção dos seus trabalhos, seja na passagem frequente
Nº Máximo de inscrições 20 (máx)
por territórios mais distantes da coreografia, como
Inscrição prévia para [email protected]
o desenho.
AUD I T ÓR I O • CAM P O AL EGR E
7,50 EUR • M / 1 2
Imagens © Rui Palma
Gratuito mediante apresentação de bilhete para o espetáculo
“Glimpse – 5 Room Puzzle”
Informações [email protected]
TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • ABRIL ⁄ MAIO ⁄ JUNHO ⁄ JULHO 201 7
TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • ABRIL ⁄ MAIO ⁄ JUNHO ⁄ JULHO 2 01 7
C O P RO DUÇ Ã O
• Booking Colette de
Turville • Produção João
Guimarães • Coprodução
Teatro Municipal do
Porto, Maria Matos
Teatro Municipal,
KLAP - Maison pour
la danse, La Vilette,
Théâtre de La Ville com
Centre Pompidou – Les
Spectacles Vivants
• Apoios O Espaço do
Tempo, O Palácio,
Inestética Companhia
Teatral • Duração aprox.
45 mins
32
33
DA NÇ A
S E X 5 ⁄ 1 9 H0 0 & S ÁB 6 MAI ⁄ 1 8H 3 0
FILIPA
FR ANCISC O
C OM FR A NC ISC O CA MACH O, MIG UE L P ERE IR A & S Í LV I A R E A L
⁄
PROJECTO E SPIÕE S
“Projecto Espiões” aborda a relação entre as artes performativas e a
construção e transmissão da memória cultural, desde um universo pessoal. A partir das memórias individuais e coletivas de alguns dos artistas da sua vida — os coreógrafos-intérpretes Francisco Camacho,
Miguel Pereira e Sílvia Real —, Filipa Francisco identifica um património
ímpar na memória destes coreógrafos e desenha um gesto criativo e
afirmativo face à escassez de arquivos e documentação sobre a dança
no panorama nacional português. Na sequência de projetos anteriores
como Íman, construído a partir das memórias individuais de intérpretes de dança africana e hip hop, ou “A Viagem”, que explora a dança
tradicional como uma forma de ligação ao corpo, “Projecto Espiões”
propõe valorizar uma herança incorporada através de um confronto
entre repertórios e imaginários pessoais e novos gestos coreográficos.
Filipa Francisco estudou dança, teatro, improvisação e dramaturgia na Escola Superior de Dança, na
Companhia de Dança Trisha Brown, no Lee Strasberg Institute em Nova Iorque e com o dramaturgo
André Lepecki. Dos seus trabalhos mais recentes destaca “Íman” com jovens do bairro da Cova da Moura (Projeto Nu Kre Bai Na Bu Onda) e “A Viagem”,
com grupos folclóricos. Foi intérprete de Francisco
Camacho em “Gust”, “More” e “À Força”. Foi intérprete de Sílvia Real na peça “Um solo para dois intérpretes” e assistente na peça “Tritone”. Dançou com
Miguel Pereira nos trabalhos de vários coreógrafos
e, por sua vez, Miguel Pereira foi seu intérprete em
“Transgarden”. Filipa Francisco é artista associada
da Materiais Diversos.
DA NC E F R I 5 TH ⁄ 7 P M & SAT 6 TH M AY ⁄ 6:30 P M
“Projecto Espiões” examines the relationship be-
PALC O D O G R AN D E AUD I T ÓR I O M O • R I VO LI
7,50 EUR • M / 1 2
Imagens © Bruno Simão
tween the performance arts and the construction
Direção artística e criação
Filipa Francisco
• Cocriação e interpretação
Francisco Camacho,
Miguel Pereira, Sílvia
Real • Composição sonora
António Pedro, a partir de
excertos de composições
de Johann Sebastian
Bach, John Cage, Nick
Cave, Frédéric Chopin,
Bernard Herrmann,
Alberto Iglesias, Claudio
Monteverdi, Sérgio
Pelágio, Igor Stravinsky,
Piotr Ilitch Tchaikovsky,
Carlos Zíngaro e do
filme “A Woman Under
the Influence” de John
Cassavetes • Assistência
de Direção artística David
Marques • Documentação
e Acompanhamento Crítico
Cláudia Galhós • Direção
Técnica e Desenho de Luz
Carlos Ramos • Figurinos
Carlota Lagido • Cenografia
Matthieu Réau
• Fotografia Bruno Simão
• Registo Vídeo Bruno
Canas • Gravação
e misturas Moz Carrapa
• Seminário: O Mapa
Também Faz o Caminho
Mariana Viterbo
Brandão
• Produção e difusão
Materiais Diversos
• Coprodução Teatro
Municipal do Porto,
Materiais Diversos,
Maria Matos Teatro
Municipal e Rede Open
Latitudes (Latitudes
Contemporaines,
Vooruit, L’Arsenic,
Body/Mind, Teatro
delle Moire, Sin Arts
Culture, Le Phénix,
MIR Festival, Materiais
Diversos financiado pelo
Programa Cultura da
União Europeia) • Apoios
DuplaCena, Companhia
Caótica, EIRA, Fundação
GDA, Polo Cultural
das Gaivotas | Boavista
– Câmara Municipal
de Lisboa • Duração
aprox. 1h30
and conveying of cultural memory from a personal
perspective. Based on the individual and collective
memories of some of the artists in her life — the
dancer/choreographers Francisco Camacho, Miguel
Pereira and Sílvia Real — Filipa Francisco identifies
an unrivalled heritage in the memory of these choreographers and designs a creative and affirmative
gesture given the scarcity of records and documentation on dance in the national Portuguese panorama.
Filipa Francisco studied dance, theatre, improvisation and playwriting at the Escola Superior de
Dança, Trisha Brown Dance Company, Lee Strasberg
Institute in New York and with the dramaturg André
Lepecki. Her most relevant recent work is “Íman”,
created with young people from the Cova da Moura
neighbourhood (Projeto Nu Kre Bai Na Bu Onda), and
“A Viagem”, with traditional dance groups.
TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • ABRIL ⁄ MAIO ⁄ JUNHO ⁄ JULHO 201 7
TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • ABRIL ⁄ MAIO ⁄ JUNHO ⁄ JULHO 2 01 7
C O P RO DUÇ Ã O
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Em “Su8marino”, procuro possibilidades de desterritorialização como
desconstrução de paradoxos, encarando o paradigma da criação enquanto produção de novas formas de subjetivação. Como construir
uma matriz intersubjetiva de relações entre o entendimento da criação artística enquanto demarcação de território, como refere Deleuze,
a desconstrução do poder (territorial) gerando “linhas de voo”, a produção de novos espaços, territórios possíveis e alternativos, a criação de novas configurações semióticas não absolutas e o limite da
linguagem/palavra enquanto transformação em contínuo devir. Nesta
peça, o performer é também observador, público, náufrago, construtor de camadas submersas, emergindo enquanto metáfora existencial.
“Su8marino” é um ritual, uma fronteira esbatida onde camadas de (des)
(re)territorialização abrem espaço à metamorfose. Como reagir ao universo envolvente, onde a Síria se desfaz, o Brasil encolhe, os EUA estão
no limite e a Europa asfixia? Em que medida, a consciência da globalização na relação com o espaço privado, se ritualiza e se transforma
num espaço poético e abstracto onde as possibilidades de existência
a substituem? — Joana Castro
DA NÇA
QUA 1 0 & QU I 11 M AI ⁄ 1 9 H 0 0
JOANA CASTRO
⁄
SU8MARINO
Conceção, criação
coreográfica, cénica e
interpretação Joana
Castro • Música original
Adriano Fontana e Joana
Castro • Apoio ao figurino
Jordann Santos
• Desenho de luz
Alexandre Vieira e
Joana Castro • Texto
e documentação Joana
Castro e Telma João
Santos • Assistência de
ensaios Camila Neves
• Aconselhamento artístico
Vânia Rovisco
• Agradecimentos Joclécio
Azevedo, Nome Próprio,
Renata Portas
e Raquel Ferreira
• Residências e apoios
na criação Conquering
the Studio 2016: a
time for research de
Cristina P. Leitão,
Companhia Instável,
DeVIR/CAPa, Palácio do
Sobralinho, Inestética
Companhia Teatral,
Câmara Municipal de
Vila Franca de Xira,
Centro de Criação de
Candoso – CCVF, Serviço
de Emergências – Teatro
de Ferro • Coprodução
Teatro Municipal do
Porto • Duração aprox.
50 mins
DA NC E W E D 1 0 TH & T H U 11 TH M AY ⁄ 7 P M
Joana Castro (1988, Porto) iniciou os seus estudos
no curso em dança no Balleteatro Escola Profissional
em 2006, frequentou o curso PEPCC (Programa de
In “Su8marino”, I look for deterritorialisation possi-
Estudo, Pesquisa e Criação Coreográfica) no Fórum
bilities as a means to deconstruct paradoxes, regard-
Dança em 2008, foi bolseira do Núcleo de Experimen-
ing the paradigm of creation as the production of new
tação Coreográfica em 2009 e em 2013 participa no
forms of subjectivation. How to construct an inter-sub-
DanceWeb Schoolarship Programme do Festival Im-
jective matrix of relationships between the under-
pulstanz, em Viena. Como colaboradora e/ou perfor-
standing of artistic creation as territorial demarcation,
mer tem colaborado em peças de Né Barros, Victor
as Deleuze refers, the deconstruction of (territorial)
Hugo Pontes, Ana Borralho e João Galante, Flávio
power by creating “lines of flight”, the production of
Rodrigues, Joana Providência, Joclécio Azevedo, en-
new spaces, possible and alternative territories, the
tre outros. Desde 2009 que desenvolve o seu próprio
creation of new non-absolute semiotic configurations
trabalho, tendo apresentado algumas das suas obras
and the limit of language/words as transformation in
em Portugal, Bélgica e Alemanha. Frequenta a Pós-
continuous becoming? — Joana Castro
-Graduação de especialização em performance na
Joana Castro (1988, Porto) studied dance at Ballete-
Faculdade de Belas Artes do Porto.
atro Escola Profissional in 2006. She has collaborated and/or performed in pieces by Né Barros, Victor
Hugo Pontes, Ana Borralho and João Galante, Flávio
Rodrigues, Joana Providência, Joclécio Azevedo and
others. Since 2009, she has worked on her own crea-
CAFÉ-T E AT RO • CAM P O AL EG R E
5,0 0 EUR • M / 1 2
Imagem © Direitos Reservados
tions, some of which she has performed in Portugal,
Belgium and Germany.
TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • ABRIL ⁄ MAIO ⁄ JUNHO ⁄ JULHO 201 7
TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • ABRIL ⁄ MAIO ⁄ JUNHO ⁄ JULHO 2 01 7
E ST RE IA ⁄ C O P RO DUÇ Ã O
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37
DA NÇA
QUA 1 0 ⁄ 2 1 H3 0 & QU I 11 M AI ⁄ 1 9 H 0 0
Joana von Mayer Trindade é coreógrafa, performer
e pedagoga. Fundadora, com Hugo Calhim Cristovão,
da NuIsIs ZoBoP. Mestre em Solo/ Dança/ Autoria,
pela Universidade das Artes de Berlim UDK/HZT
porânea do Fórum Dança. Da sua autoria destaca
as peças “Between Being and Becoming” – (Edge/
Londres), “Meninas”; “Saltus” e “Nameless Natures”.
Hugo Calhim Cristovão é encenador, ator, pedagogo e investigador. Cofundador do grupo de pesquisa
NuIsIs ZoBoP. Das várias participações com Joana
von Mayer Trindade destaca a direção conjunta das
peças “Meninas”, “Between Being and Becoming”,
“The Saints Go Marching In” e “O Céu é Apenas um
Disfarce Azul do Inferno”. É mestre em Filosofia Contemporânea pela FLUP, e licenciado em Teatro – Interpretação e Direção de Atores pela ESMAE-IPP.
Direção, Dramaturgia e
Formação Hugo Calhim
Cristovão & Joana von
Mayer Trindade
• Interpretação Francisco
Pinho, André Mendes,
Joana von Mayer
Trindade, Ana Rita
Xavier • Teoria e Filosofia
Eduarda Neves, Hugo
Calhim Cristovão,
Celeste Natário, Cláudia
Marisa, Ana Mira e
Claúdia Galhós • Música
Paulo Costa • Figurinos
UN T • Desenho de Luz
Sérgio Julião e Rui
Barbosa • Design Hugo
Santos • Produção Sofia
Reis • Vídeo Andrea
Azevedo • Fotografia
Susana Neves
• Coprodução Teatro
Municipal do Porto
• Apoio Direcção Geral
das Artes e Fundação
GDA • Residências
Artísticas Circolando,
Companhia Instável,
Centro de Criação do
Candoso (Guimarães),
Teatro Municipal do
Porto e C ND Paris
• Duração aprox. 45 mins
⁄
DA INSACIABILIDADE NO
CAS O OU AO ME SMO TEMPO
UM MIL AGRE
E ST RE IA ⁄ C O P RO DUÇ Ã O
O elemento de aglutinação decisivo para o processo de criação é Almada
Negreiros: “Saudade é a masturbação passiva dos que não sabem que
a Natureza é suficientemente variada para que não haja necessidade
de voltar atrás. A Velocidade move-se por entusiasmo e nunca descarrila da Felicidade”. Com Almada associamos o Maximalismo com
Dadaísmo e Surrealismo, com “a velocidade”, a sofreguidão de ser, de
incluir e de conjugar: “A eternidade existe sim, mas não tão devagar”.
A criação parte de Almada, da sua velocidade em despertar cérebros
no corpo, a irrepetível orquestra do novo que se consome correndo,
em máximas aspirações que recusam o mínimo denominador comum.
A opção artística é focada no excesso, na sobreposição de padrões,
na associação de elementos dispares, no sem sentido, não discursivo,
não demonstrável. Na multíplice experiência do irrepetível. No labiríntico de geometrias mutáveis, jogo de espelhos sem imagem original e
primeira, velocidade e paradoxo, de disjunção em disjunção conjugando o aparentemente incongruente e não assimilável. — Hugo Calhim
Cristovão & Joana von Mayer Trindade
DA NC E W E D 1 0 TH ⁄ 9:30 P M & T H U 11 TH ⁄ 7 P M
The artistic option focuses on excess, on the overlapping of standards, on the association of disparate
elements, on the meaningless, non-discursive and
non-demonstrable. On the multiple experience of the
unrepeatable. On the maze of mutable geometries,
a game of mirrors without an original and primary image, speed and paradox; a game of disjunction
that conjugates the apparently incongruous and the
non-assimilable. — Hugo Calhim Cristovão & Joana
von Mayer Trindade
Joana von Mayer Trindade is a choreographer, performer and pedagogue. She is co-founder with Hugo
Cristovão of NuIsIs ZoBoP. She has a master’s degree
in solo/dance/authorship from the Berlin University
of the Arts UDK/HZT in 2013.
Hugo Calhim Cristovão is a director, actor, pedagogue and researcher. He is co-creator of the research
group NuIsIs ZoBoP. He has a master’s in contemporary philosophy from FLUP and a degree in theatre
acting and directing from ESMAE-IPP.
PAR ALELO
AUD I T ÓR I O • CAM P O AL EG R E
7,50 EUR • M / 1 6
Imagem © Direitos Reservados
P RO GR AMA DE APROXI MAÇÃO ÀS ARTE S PE RFO RMATI VAS
Q UA 1 0 MAI
C O NVERSA P ÓS- E SP E T Á C ULO C O M E DUARDO PA Z BARRO S O
Coliseu Porto
Informações [email protected]
TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • ABRIL ⁄ MAIO ⁄ JUNHO ⁄ JULHO 201 7
TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • ABRIL ⁄ MAIO ⁄ JUNHO ⁄ JULHO 2 01 7
JOANA VON
MAYER
TRINDADE &
HUGO CALHIM
CRISTOVÃO
2013. Tem o curso de Intérpretes de Dança Contem-
38
39
P ERF O RMA NC E ⁄ MÚSICA
S E X 1 2 ⁄ 2 1 H 3 0 & S ÁB 1 3 MAI ⁄ 1 8H 3 0
JONATHAN ULIEL
SALDANHA
PERFORM A NC E ⁄ M USIC F R I 1 2 TH ⁄ 9:30 P M
& SAT 1 3 TH ⁄ 6:30 P M
Vertical acoustic exhumation machine. A black box
that performs a rehearsal on gravity, gesture and
opacity, where the vestiges of presence, language and
actions sustain an intangible landscape. The pre-linguistic impetus of the voice and the crystallisation of
⁄
O POÇO
action feed a system made from the ruin of linkages;
vertigo emerges as the sole mediator in this constantly moving resonance mechanism. Iridescent motors,
freefall, sparkling and steam in an echo chamber.
E ST RE IA ⁄ C O P RO DUÇ Ã O
Jonathan Uliel Saldanha is a sound and stage designer whose work examines elements of pre-language, crystallisation, animism and echo.
of the HHY & The Macumbas project and was the
Máquina vertical de exumação acústica. Uma caixa negra que opera
um ensaio sobre gravidade, gesto e opacidade, onde os vestígios de
presenças, linguagem e ações sustentam uma paisagem intangível. O
ímpeto pré-linguístico da voz e a cristalização da ação alimentam um
sistema feito da ruína de nexos, a vertigem surge como única mediadora
desta mecanismo de ressonância em permanente movimento. Motores iridescentes, queda livre, cintilância e vapor numa câmara de eco.
founder of the SOOPA collective, a producer and planner of concerts and performances started in Porto in
1999. www.jonathanulielsaldanha.com
PAR ALELO
Jonathan Uliel Saldanha é construtor sonoro e
cénico, que aborda com o seu trabalho elementos
de pré-linguagem, cristalização, animismo e eco.
Cocriador das peças cénicas “Nyarlathotep”, “Máquina da Selva”, “Rei Trilogia” e “Del”, apresentadas em espaços como o Teatro Municipal do Porto,
Accès(s) Festival e o Museu de Serralves. Compôs,
desde 2010, uma série de peças para voz, electrónica
e espaço ressonante. É parte da dupla de produtores
Fujako, dirige o projeto HHY & The Macumbas e foi
o fundador do coletivo SOOPA, editora e programadora de concertos e performance iniciada em 1999,
PALC O D O G R AN D E AUD I T ÓR I O M O • T E ATRO R I VO LI
7,50 EUR • M / 1 2
Imagens © Direitos Reservados
no Porto. www.jonathanulielsaldanha.com
Direção Artística,
Dramaturgia, Encenação
Luz e Música Jonathan
Uliel Saldanha
• Dramaturgia e
Computação Diogo Tudela
• Dramaturgia e
Arquitetura Godofredo
Pereira • Dramaturgia
e Encenação Catarina
Miranda • Tratamento
e Espacialização de Som
Eduardo Magalhães
• Processamento de Som
Frederic Alstadt
• Desenho de Luz José
Álvaro Correia
• Assistente de Iluminação
Renato Marinho
• Emissores de Voz
Catarina Miranda,
Ece Canli, Outra Voz
• Emissores de Gesto
Daniela Cruz, Igor
Bisser, Nuno Pinto,
GMCS – Grupo, Matéria,
Cristalização e Stasis
• Produção Executiva
Mauro Rodrigues
• Produção Administrativa
Mafalda Soares
• Produção SOOPA
• Coprodução Teatro
Municipal do Porto
• Suporte GDA, DGArtes,
• Apoio CACE Cultural,
TNSJ • Duração aprox.
50 mins
PRO GR AMA DE APROXI MAÇÃO ÀS ARTE S PE RFO RMATI VAS
DE 1 3 AB R A 4 MAI
WORKSHOP C O M J O NATH AN SALDANH A
⁄
Palco do Grande Auditório MO • Rivoli
Convida-se um conjunto de pessoas a trabalharem protocolos de movimentação em massa e ocupação de um espaço vertical, onde o desenvolvimento do gesto será articulado a partir da noção do corpo enquanto
máquina. Pessoas com uma relação próxima com o desporto, especificamente com as vertentes que abarcam a corrida de resistência, desportos de combate ou Qi Gong. Os encontros serão em horário pós-laboral,
das 18h às 20h30, iniciando-se a 13 de abril. • We are inviting a number
of persons to participate in mass movement protocols and occupation of
a vertical space, at which the development of gestures will be combined
with the notion of the body as a machine. The work process will be divided into 2 rehearsal sessions, 1 assembly session and 2 shows. The meetings will be held in the evening, from 6 to 8.30 p.m., starting in 13 April.
Destinatários Pessoas com relação próxima com os desportos
de resistência e combate
Nº Máximo de Participantes 100
Inscrição Prévia para [email protected]
(Até 24h de antecedência)
•
SE X 1 2 MAI
C ONVERSA P ÓS- E SP E T Á C ULO C O M PE DRO RO CH A
Serralves
Informações [email protected]
TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • ABRIL ⁄ MAIO ⁄ JUNHO ⁄ JULHO 201 7
TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • ABRIL ⁄ MAIO ⁄ JUNHO ⁄ JULHO 2 01 7
He is one half of the production duo Fujako, director
40
JONATHAN ULIEL
SALDANHA
CRIS BL ANC O
( E S PA N HA )
⁄
EL AGITADOR VÓRTE X
⁄
AFASIA TÁTICA
E STRE I A NACI O NAL
C UR A DO RIA DEL F IM SA RDO
- “El Agitador Vórtex” é um filme em direto, mas um cinema “feito à mão”.
- Ah sim? E que aborda esse filme?
- É um thriller cómico-musical de ficção científica com toques de terror e ação, com karaoke romântico e artes marciais, com figurinos tradicionais, em que a rapariga – que é protagonista – luta contra o mal.
- Ah, então vou a correr assistir a esse filme”.
O projeto Afasia Tática, concebido por Jonathan Uliel Saldanha para o
espaço da Culturgest Porto, parte de um filme, ainda em processo de
finalização, que é decomposto em quatro ecrãs. O libreto fundamental presente neste filme foi desenhado para a peça “Sancta Viscera
Tua”, apresentada em duas igrejas em Portugal por altura da Quaresma,
a convite do pároco da Sé do Porto, de forma a construir uma cerimónia participativa e aberta a todos, que incluísse canto coletivo, gesto
e luz. Durante o período da exposição, Jonathan Saldanha apresentará uma performance para um coro de 50 elementos, transformando
o espaço cinemático num dispositivo cénico. Jonathan Uliel Saldanha
trabalha com som, música, filme e performance, possuindo um extenso currículo como músico e produtor musical.
Cris Blanco nasceu em Madrid e vive em Barcelona.
Desde 2003 realiza os seus trabalhos em nome próprio e trabalha como intérprete em performance,
dança, teatro e cinema. A transformação de códigos e objetos, a mistura de géneros cénicos, a música em direto e a ficção científica estão presentes
no seu trabalho. Para além do seu trabalho coreográfico faz ainda parte das bandas musicais CALOR
Mais Informações em www.culturgest.pt
e The Elements.
DA NC E ⁄ PERFORM A NC E SAT 1 3 TH M AY ⁄ 6:30 P M
- “The Vortex Agitator” is a live film and “handmade
cinema”.
- Really? And what’s the film about?
- It’s a musical comedy sci-fi thriller with touches of
horror and action, with romantic karaoke and martial arts in traditional costumes in which the girl –
the leading role – fights against evil.
- Ah, in that case I have to see it real soon”.
E XHI B ITIO N FROM 6 TH M AY TO 2 ND JUL
OPENING FR I 5 TH M AY ⁄ 10 PM
Cris Blanco was born in Madrid and lives in Barce-
Jonathan Uliel Saldanha’s Afasia Tática project for
Culturgest Porto is based on a film shown on four
screens, whose libretto was designed for Sancta Vis-
Edifício Caixa Geral de Depósitos.
Avenida dos Aliados n.º 104, 4000-065 Porto
Telefone: 22 209 81 16
tures and light. The piece’s mysterious and ritualistic
nature is also found in the sound of the installation,
combining a choir and a solo voice. During the exhibition period, Jonathan Saldanha will present a performance for a choir of 50 people, transforming the
cinematic space into a scenic mechanism.
CULT URG E ST P ORTO
EN T R ADA G R AT UI TA
Imagem © Direitos Reservados
Culturgest Porto
Horário de funcionamento
De segunda-feira a sábado, das 12h30 às 18h30.
Encerra aos domingos e feriados.
cera Tua, performed at two churches, with song, ges-
Um projeto de Cris Blanco
• Assistência Artística e
Técnica Anto Rodriguez
e Oscar Bueno • Música
Cris Blanco e Oscar
Bueno • Realização Vídeo
Oscar Bueno e Cris
Blanco • Luz Jorge Dutor
e Ignasi Solé • Figurinos
Anto Rodríguez, Oscar
Bueno, com a colaboração
Jorge Dutor e Elena
Nogueira
• Produção Cris Blanco,
ANTES • Coprodução
Fuga.es, TNT-Terrassa
Noves Tendències
escèniques/CAET, Mercat
de les Flors/El Graner,
La Casa Encendida,
BUDA Arts Center,
Kortijk • Apoios Artistas
en residencia de CA2M
y La Casa Encendida,
Hangar.org
• Duração aprox. 1h10
lona. In 2003 she began creating her own works and
has worked as a performance, dance, theatre and cinema artist. Her work incorporates the transformation of codes and objects, the mix of scenic genres,
live music and science fiction. In addition to her choreographic work, she also sings in the bands CALOR
and The Elements.
CA FÉ -T E AT RO • CA M P O A L E GRE
5,00 E UR • M /16
TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • ABRIL ⁄ MAIO ⁄ JUNHO ⁄ JULHO 201 7
TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • ABRIL ⁄ MAIO ⁄ JUNHO ⁄ JULHO 2 01 7
41
DANÇA ⁄ PE RFO RMANCE
SÁ B 13 MA I ⁄ 18 H30
E X P O SIÇÃ O
D E 6 MAI A 2 J U L
INAU G U R AÇÃO S E X 5 M AI ⁄ 2 2 H 0 0
43
DANÇA
SÁ B 22 A BR ⁄ 2 1H30
FE STIVAL DDD
DIAS DA
DANÇA 201 7
FILIPE MOREIR A &
SÉRGIO DIOGO MATIAS
⁄
CASUL A
E STRE I A ⁄ C O PRO DUÇÃO • PALC O S I NSTÁV E I S ⁄ C O MPANH I A I NSTÁV E L
PORTO — MATO SINHO S — G AIA
Criação e Interpretação
Filipe Moreira e Sérgio
Diogo Matias • Apoio
Dramatúrgico e Apoio
de Movimento Cristina
Planas Leitão • Figurinos
Filipe Moreira e Sérgio
Diogo Matias • Música
Vurtiga • Vídeo Daniel
Pinheiro • Desenho de Luz
Filipe Moreira e Sérgio
Diogo Matias • Produção
Filipe Moreira e Sérgio
Diogo Matias • Duração
aprox. 45 mins
ORGANIZAÇÃO
CO ORGANIZAÇÃO
DA NC E SAT 2 2 ND A P R ⁄ 9:30 P M
“Casula” is a duet about the creation of a third body
– a new, simultaneous body which blends and merges. It is an interplay of overlapping and crashing
thoughts. Emotions which collide and words that
are dismantled. Love, death, touch. The relationship
with the other.
Filipe Moreira is a choreographer, dancer, actor and
performer and a native of Porto. He has a degree in
choreography from Falmouth University (UK) and
studied theatre at ACE.
Sérgio Diogo Matias began his studies in the visual
PA R C E R I A S
Filipe Moreira é natural do Porto, coreógrafo, baila-
arts. He attended the design architecture course at
rino, ator e performer. É licenciado em Coreografia
the Faculty of Architecture, UTL and then the visual
pela Falmouth University (Reino Unido) e formado
arts course at the University of Évora. He has worked
em Teatro pela ACE. Estudou Figurinos e Canto, e em
as a performer and rehearsals assistant with Miguel
2012 foi bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian
Pereira and Vânia Rovisco.
onde desenvolveu um período de pesquisa em teatro
de rua, em São Paulo.
Sérgio Diogo Matias iniciou os seus estudos nas
artes plásticas. Frequentou os cursos de Arquitetura do Design, na Faculdade de Arquitetura UTL, e o
curso de Artes Visuais na Universidade de Évora. No
último ano da Licenciatura em Dança, frequentou a
ArteZ Dance School em Arnhem. Foi aluno do Fórum
Dança, PEPCC. Colaborou como intérprete e assis-
TODA A P ROG R AM AÇÃO D I S P ON Í V E L E M
W W W. FE ST I VAL D D D.C OM
Imagem © Direitos Reservados
tente de ensaios, com Miguel Pereira e Vânia Rovisco.
S A L A-E ST ÚDIO • CA M P O A L E GRE
5,00 E UR • M /12
TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • ABRIL ⁄ MAIO ⁄ JUNHO ⁄ JULHO 20 1 7
“Casula” é um dueto sobre a criação de um terceiro corpo. Um corpo
novo, simultâneo, que se mistura e confunde. Um jogo de pensamentos
que se sobrepõem e que se atropelam. Emoções que colidem e palavras
que se desmantelam. O amor, a morte, o toque. A relação com o outro.
44
45
M Ú S I CA
QUI 18 MAI ⁄ 21H30
MÚSI CA
SÁ B 20 MA I ⁄ 1 7H00
JAFUMEG A
+ MARTA REN & THE
GROOVELVE T S
ANA MADALENA SILVA
⁄
NOVO S TALENTO S
PARCE RI A C O M CURS O DE MÚSI CA SI LVA MO NTE I RO
Jafumega é uma banda oriunda do Porto, formada numa época de
grande efervescência para a música feita em Portugal, com destaque
para o rock português. A história do grupo remonta a 1978 com a reunião de vários músicos portuenses, provenientes de algumas das mais
conceituadas formações da altura, que, apesar de muito jovens, apresentavam uma longa e diversificada experiência que lhes permitia espraiar o seu talento por géneros musicais distintos, determinante para
moldar o som da banda, que apenas em três álbuns inscreveram o seu
nome na história da moderna música nacional. Depois da gravação do
primeiro álbum, “Estamos Aí”, em 1980, cantado em Inglês, os Jafumega
tomam o país de assalto graças ao êxito “Ribeira”, que ocupou o primeiro
lugar dos tops durante semanas. No primeiro disco para a Polygram, de
título genérico Jafumega, e que vai ser a base deste concerto, constam
temas de grande impacto como “Latin’ América”, “Kasbah” e “Nó Cego”.
Marta Ren & The Groovelvets • Marta Ren não é uma mulher normal. A sua marcante presença na cena nacional não é de agora. O seu
talento foi decisivo para tornar os Sloppy Joe numa banda de culto,
para nos fazer ter saudades dos Bombazines ou para ter ajudado os
Dealema a arrancarem para uma sólida carreira, ao participar de forma
vincada num dos seus temas bandeira. E apesar de terem sido muitas
as oportunidades de seguir por caminhos mais fáceis, mais seguros,
nunca desistiu de fazer a música que a apaixona. Talvez por isso, agora que se estreia em nome próprio, acompanhada pelos Groovelvets,
a sua marcante presença não esteja limitada à cena nacional.
MUSIC THU 18 TH M AY ⁄ 9:30 PM
MU S I C SAT 20 TH MAY ⁄ 5 PM
Jafumega is a band from Porto formed at a time
Ana Madalena Martinho da Silva was born in Gui-
when the home-grown music scene in the city was
marães in 1982. She began studying music in 1994
highly dynamic, especially in terms of Portuguese
at ARTAVE in Santo Tirso. She has a degree from
rock music. The group’s history dates back to 1978
ESMAE and a master’s in musical education from
when various Porto musicians from some of the most
the Universidade de Aveiro. She has taken part as a
highly renowned bands of the time came together.
Ana Madalena Martinho
da Silva nasceu em 1982,
em Guimarães. Iniciou os
seus estudos musicais em 1994 na ARTAVE, em Santo Tirso. É licenciada pela ESMAE e mestre no Ensino da Música pela Universidade de
Aveiro. Participou como solista em festivais como o Festival de Música
de Guimarães, o Festival Foz do Cávado, o Festival de Música de Tomar
e na Semana de Música Antiga no Conservatório Nacional de Lisboa.
Atualmente lecciona no Conservatório de Gaia, na Academia de Música de Santa Maria da Feira, no Conservatório da Jobra e no Curso de
Música Silva Monteiro. Em 2010 orientou masterclasses na Universidade de Aveiro, em Paços de Brandão, na CMAD e em Lousada. É premiada do Concurso Jovens Músicos na modalidade de Música de Câmara. De 1997 a 2004 foi bolseira da Fundação Calouste Gulbenkian.
After recording their first album, “Estamos Aí”, in
1980, sung in English, Jafumega took the country by
storm thanks to the success of “Ribeira”, a song which
stood at number one for weeks. In their first album
for Polygram, “Jafumega”, and which forms the basis
of this concert, are songs of major impact, such as
“Latin’América”, “Kasbah” and “Nó Cego”, that have
led to the band being described as the “idols of Porto”.
Marta Ren & The Groovelvets • Marta Ren is no
ordinary woman. Her remarkable position within
the national musical scene goes way back. Her talent
was crucial in turning Sloppy Joe into a cult band,
in making us yearn for Bombazines and in helping
Dealema achieve a solid career by contributing heavily to one of their signature songs. And though she
had plentiful opportunities to take easier and safer routes, she never stopped making the music she
loves. Perhaps because of that, now that she’s mak-
to the Portuguese scene.
G R AN DE AU D I TÓ R I O M O • R I VO LI
P R EÇ O Ú N I C O 7,5 0 E U R • M /1 2
Imagem © Direitos Reservados
Groovelvets, her incredible persona is not limited just
Imagem © Direitos Reservados
ing her debut under her own name, accompanied by
AUDIT ÓRIO IAC • RIVOL I
P RE Ç O ÚN IC O 5,00 E UR • M /6
soloist at festivals such as the Festival de Música de
Guimarães, Festival Foz do Cávado, Festival de Música de Tomar and the Semana de Música Antiga at
the Conservatório Nacional de Lisboa. She currently
teaches at the Conservatório de Gaia, the Academia
de Música de Santa Maria da Feira, the Conservatório
da Jobra and on the Curso de Música Silva Monteiro.
TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • ABRIL ⁄ MAIO ⁄ JUNHO ⁄ JULHO 20 1 7
TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • ABRIL ⁄ MAIO ⁄ JUNHO ⁄ JULHO 2 01 7
⁄
PORTO BE ST OF
46
M Ú S I CA
SÁB 20 MAI ⁄ 23H00
47
LI TE R ATUR A
QUI 25 MA I ⁄ 22H00
QUINTAS DE LEITUR A
BONG
Um verso de Valério Romão dá título a esta sessão. O escritor vai revelar-nos uma dimensão menos conhecida da sua
obra – a sua vertente poética. Uma seleção de 16 poemas
cortantes, que serão lidos por Teresa Coutinho, Cristiana Sabino e pelo próprio autor. A artista polaca Wiola Stankiewicz,
a residir no Porto, apresenta-nos várias imagens inspiradas
na poesia do autor para quem “o óbvio destrói a arte”. Também a bailarina e aerealista Liliana Garcia apresentará uma
performance baseada num poema escrito e escolhido pelo
convidado para este momento: “… o único terrorismo possível era implodir esta distância…”. O espetáculo conta ainda
com a presença do grupo “Perdiz” formado por Valério Romão (poesia, voz), Nazaré da Silva (voz), João Paulo Esteves da Silva
(composição, piano e voz) e Pedro de Moura (electrónica). Tem como
base o universo da poesia inédita de Valério Romão e que incide sobre
temas como a separação, em todas as suas formas, e a infância e as
suas vivências.
Junte-se a nós e venha constatar uma realidade que se vai tornando
evidente: ninguém escreve como Valério Romão.
( R E I N O U NI D O )
⁄
UNDERSTAGE
EM PA RC E RI A C OM LOV E R S A N D LOLLY P OP S
Bong é uma cascata de água turva de onde sempre fluem frequências e ondas em volumes carregados e dificilmente quantificáveis. De
riff em riff, os britânicos criam mantras pesarosos com que inquietam
e absorvem almas, num exercício contínuo de indução de alucinação
por abusos físicos. Envoltos neste negrume espesso, a banda britânica, fruto de colaboração de alguns dos membros mais prolíficos da
cena pesada do Reino Unido, cria uma aura envolvente em cada um
dos seus concertos, surgindo na névoa e no ruído como catalisadores
para experiências sensoriais que ultrapassam o imediato da audição,
que se sentem no corpo e se prolongam na memória nervosa.
MUSIC SAT 2 0 TH M AY ⁄ 11 PM
L IT E R AT U R E T H U 25 TH MAY ⁄ 1 0 PM
A line from Valério Romão provides the title for this
session. The writer will show us a less well-known
side to his work – poetry. A selection of 16 incisive
poems will be read by Teresa Coutinho, Cristiana Sabino and the author himself. The Polish artist Wiola
Stankiewicz, who lives in Porto, will present various
images inspired by the writer’s poetry for whom “the
BONG are non less than a waterfall of the most pu-
obvious destroys art”. The dancer and aerial acro-
trid and fetid liquid metamorphosis of high-volume
bat Liliana Garcia will also present a performance
sound. In this thick fog from where the brits emerge,
based on a poem written and selected by the guest
Valério Romão
Teresa Coutinho
Cristiana Sabino
Liliana Garcia
Nazaré da Silva
João Paulo Esteves da Silva
Pedro de Moura
Wiola Stankiewicz
the Newcastle outfit thrive on getting into more than
just one single sensorial input of the human psych,
creating heavy, dark and soul-trapping mantras in
a continuous exercise punishing synapses to hallucinating levels.
for this occasion: “… the only terrorism possible was
to implode this distance…” The event will also feature
“Perdiz”, a band comprising Valério Romão (poetry, vocals), Nazaré da Silva (vocals), João Paulo Esteves da Silva (composition, piano and vocals) and
Pedro de Moura (electronics). Underlying the band
is the Romão’s unpublished poetry on themes such
as separation, in all its senses, and childhood and
Imagem © Wiola Stankiewicz
S U B - PA LC O • R I VO LI
5,0 0 E U R • M /1 2
Imagem © Direitos Reservados
its experiences.
AUDIT ÓRIO • CA M P O A L E GRE
7,5 0 E UR • M /12
TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • ABRIL ⁄ MAIO ⁄ JUNHO ⁄ JULHO 20 1 7
TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • ABRIL ⁄ MAIO ⁄ JUNHO ⁄ JULHO 2 01 7
⁄
HOMENS C OM UM PRECIPÍCIO
NA CAR A
48
DA N Ç A
QU I 1 & S E X 2 JU N ⁄ 1 0 H 3 0 & 1 5 H 0 0
LEONOR KEIL
⁄
BIANCA BR ANCA
FITEI 201 7 NO
TE ATRO MUNICIPAL
DO PORTO
Inspirado no conto “Bianca” de Fausto Gilberti
Branco é a cor preferida da Branca
Há quem diga que branco é uma cor sem ser cor.
Numa empolgante e envolvente confissão
Branca
conta-nos os seus pequenos prazeres, sonhos, medos, desejos
todos eles de cor branca.
Quando menos esperamos
podemos ser surpreendidos por um sentimento muito forte
e de repente, o mundo fica de pernas para o ar.
Mas muito mais humano e principalmente mais colorido.
Um dia Branca apaixona-se.
Coreografia e encenação
Leonor Keil
• Interpretação Marta
Cerqueira • Cenografia
Henrique Ralheta
• Desenho de Luz Wilma
Moutinho • Apoio
Companhia Olga Roriz
• Produção e agenciamento
Culturprojet
• Coprodução Teatro
Municipal do Porto,
Maria Matos Teatro
Municipal • Duração
aprox. 30 mins
DANCE THU 1 ST & FRI 2 ND JUN ⁄ 10:30 AM & 3 P M
Inspired by the story “Bianca” by Fausto Gilberti
White is Branca’s favourite colour.
Some say that white is a colour which is not really a colour.
In a stunning and absorbing confession,
Branca tells us her little pleasures, dreams, fears,
wishes – all of which are white.
When we least expect it, we can be surprised by a
very strong emotion
Leonor Keil nasceu em Ponta Delgada, em 1973. Ini-
and suddenly the world is turned upside down.
ciou os seus estudos em Dança na Escola de Dança
But it becomes much more human and, especially,
de Maputo (Moçambique) concluindo a sua forma-
more colourful.
ção na Escola de Dança do Conservatório Nacional
One day, Branca falls in love.
de Lisboa. Como intérprete de Dança/Teatro trabalhou com Joana Providência, Madalena Victorino,
Leonor Keil was born in Ponta Delgada in 1973. As a
Marta Lapa, João Fiadeiro, Paulo Ribeiro, Francisco
dancer and theatre performer, she has worked with
Camacho, Amélia Bentes, José Wallenstein, entre
Joana Providência, Madalena Victorino, Marta Lapa,
outros. É, desde 2003, a responsável pelo desenvol-
João Fiadeiro, Paulo Ribeiro, Francisco Camacho,
vimento de projetos de âmbito pedagógico no Lugar
Amélia Bentes, José Wallenstein and others. Since
Presente em Viseu.
2003, she has been responsible for developing educational projects at Lugar Presente, in Viseu.
PALC O D O AU D I TÓ R I O • CA M P O A LE G R E
CR I AN ÇA S E G RUP OS E S C O L A R E S 2,0 0 E U R • A D U LTO S 5,0 0 E U R • M /3
Imagem © Direitos Reservados
TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • ABRIL ⁄ MAIO ⁄ JUNHO ⁄ JULHO 2 01 7
C OP ROD U Ç Ã O
FIT EI 2 01 7 AT T HE T E AT RO MUN ICIPAL DO PO RTO
FITEI 201 7
FE STIVAL INTERNACIONAL
DE TE ATRO DE
E XPRE S SÃO IBÉRICA NO TE ATRO
MUNICIPAL DO PORTO
TE ATRO • SE X 2 JUN⁄ 2 1 H 30
& SÁB 3 J UN ⁄ 1 9H 0 0
T RINIDA D GON Z ÁLE Z ( CH I)
⁄
PÁ JARO
PALC O DO GR ANDE AUDIT Ó RIO MO • RIVO L I
T E AT RO • S E X 1 6 J U N ⁄ 21 H3 0
& S Á B 1 7 J U N ⁄ 1 7 H0 0
T IAGO RO DR I GU E S ⁄ TN DM I I
⁄
ANTÓ N I O E C L E Ó PATR A
AUD I T ÓR I O • CA M P O A L E G R E
TE ATRO • SE X 9 JUN⁄ 2 1 H 30
& SÁ B 10 J UN ⁄ 1 9H 0 0
PA BLO FIDA LG O L AR EO ( E S)
⁄
DA NIEL FAR IA
(C OPROD UÇÃ O )
AUDITÓRIO IAC • RIVO L I
T E AT RO • S Á B 1 7 J U N ⁄ 1 9 H0 0
T IAGO RO DRI GU E S ⁄ TN DM I I
⁄
BY H E A RT
AU D I T ÓR I O I AC • R I VOL I
TE ATRO • SE X 9 & SÁ B 1 0 JUN⁄ 2 1 H 30
JOA NA C R AVEIRO ⁄ T E AT RO
DO VE ST ID O
⁄
FIL HO S DO R E TOR N O
(E STREIA ⁄ C O P RO DUÇ Ã O )
PALC O DO AUDITÓRIO • CA MP O A L E G RE
TE ATRO • QUA 1 4 J U N⁄ 1 6H 0 0 & 2 1 H 30
QUI 15 J UN ⁄ 2 1 H 30
MA RTA FREITAS⁄ BALLE T E AT RO
⁄
FLOYD A NXIE T Y VS . M AN N Y F ELICIT Y
(E STRE IA )
AUDITÓRIO IAC • RIVO L I
O FITEI celebra 40 anos e está de regresso de 1 a 17 de junho para uma
edição que tem como temas centrais a memória e a comunidade. Cerca
de 20 espetáculos e atividades de criadores vindos de Portugal, de
Espanha, da Argentina e do Chile viajam diretamente para os palcos e
para as ruas do Porto, de Matosinhos e de Viana do Castelo.
Entre esses espetáculos estão “Campo Minado”, no qual a encenadora
argentina Lola Arias trabalha com veteranos da guerra das Malvinas
num espetáculo que confunde as fronteiras da realidade e da ficção.
Já Joana Craveiro, do Teatro do Vestido, propõe “Filhos do Retorno”,
um mergulho na memória e na história problemática do colonialismo
português (e das histórias e memórias que decorrem do processo de
descolonização pós-1974). Obras que refletem e dialogam com a História recente dos seus países, lançando sobre eles um olhar crítico,
animadas por um élan criativo. Olhar para o nosso próprio passado
é também o que faremos com o lançamento de um livro da autoria
de Jorge Louraço, escrito a partir dos arquivos de quatro décadas
do festival.
Pretendemos também estreitar os laços entre a comunidade artística local e os criadores que programamos, promovendo assim a troca
de experiências entre pares. Isto não é uma escola FITEI incluirá vários workshops com artistas como Lola Arias e Joana Craveiro, entre outros. Lugar ainda para três oficinas com três reputados críticos e investigadores (Óscar Cornago, Diana Damian-Martin e Sergio
Lo Gatto) que explorarão, em contexto laboratorial, com estudantes, artistas, programadores/curadores, as intrincadas relações entre o Teatro e a Política. A programação completa será anunciada a
9 de maio. Até lá, continuamos a acreditar que a vida começa aos 40.
— Gonçalo Amorim e a equipa do FITEI
WO RKSHOP • S Á B 1 7 J U N ⁄ DA S 1 9 H0 0
À S 20 H0 0
AQ U E C I M E N TO PA R A L E LO
⁄
X A NA N OVA I S
SAL A D E E N SA I O S • R I VOL I
DA N Ç A • S Á B 1 7 J U N ⁄ 21 H3 0
MAR L E N E M O N TE I RO F R E I TAS
⁄
BACA N TE S – P RE L Ú DI O
PA R A U M A P U RG A
G R A N D E AU D I T ÓR I O M O • R I VOL I
FITEI is celebrating its 40th anniversary and is back
be doing with the launch of the book FITEI: Porto
from 1-17 June with an edition whose central themes
Aberto (FITEI: Open Porto) by Jorge Louraço, writ-
are memory and community. Around 20 shows and
ten using the four decades of material stored in the
activities by creative minds from Portugal, Spain, Ar-
festival’s archive.
gentina and Chile will travel directly onto the stages
Our aim is also to establish close links between the
and streets of Porto, Matosinhos, Vila Nova de Gaia
local artistic community and the creators included
and Viana do Castelo.
in the programme, thereby encouraging an exchange
Featured amongst these shows is Campo Minado
of experiences between peers. Isto não é uma escola
(Minefield), in which the Argentinean director Lola
FITEI (This is not a FITEI school) will include var-
Arias works with veterans of the Falklands War for a
ious workshops with artists such as Lola Arias and
show that blurs the boundaries of reality and fiction.
Joana Craveiro, amongst others. Three workshops
Joana Craveiro, from the Teatro do Vestido, brings
will also be held with three renowned critics and re-
us Filhos do Retorno (Children of the Returnees), an
searchers (Óscar Cornago, Diana Damian-Martin and
immersion into the memory and difficult history of
Sergio Lo Gatto) who will explore the intricate rela-
Portuguese colonialism (and the stories and memo-
tionships between theatre and politics in a lab-style
ries stemming from the post-1974 process of decol-
context with students, artists and programmers/
onisation). These two plays reflect and dialogue with
curators. The full programme will be announced on
the recent histories of their countries, examining
9 May. Until then, we will continue to believe that
them with a critical eye underscored by a creative
life begins at 40.
flair. Looking at our own past is also what we shall
— Gonçalo Amorim and the FITEI team
52
T E AT RO
S E X 2 ⁄ 2 1 H3 0 & S ÁB 3 J U N ⁄ 1 9 H 0 0
THE ATRE F R I 2 ND ⁄ 9:30 P M & SAT 3 RD J UN ⁄ 7 P M
Trinidad Gonzalez writes, acts and directs a thoughtful tragedy that moves between comedy and drama
and exposes the fear people feel when faced with
difference. Three friends, humanists and connect-
TRINIDAD
GONZÁLE Z
ed to the arts, gather for a few drinks at one of their
Encenação e Dramaturgia
Trinidad González
• Assistente de encenação
Maria Fernanda Olivares
• Interpretação María
Fernanda Olivares,
Nicolás Pavez, Nicolás
Zárate, Trinidad
González • Desenho de luz
Claudia Yolin • Assistente
de Luz Nicole Needham
• Música Tomás González
• Produção Fundacióne
Teatro a Mil • Duração
aprox. 1h30
( C H I LE )
⁄
PÁJARO
homes. At a given moment, the host takes the rubbish out to the dustbin and returns with an unknown
person who was sleeping in the street. To their general astonishment, the new arrival states that he is
a bird and suggests that everyone should imagine
the feathers covering his body.
Trinidad González trained as an actress in the
1990s in Chile, the US and Italy. She is one of the
founders of the Teatro en el Blanco company through
which she has staged her work in around 30 countries since 2007. “Pájaro” is the third play she has
Trinidad González escreve, interpreta e encena uma tragédia reflexiva que se move entre a comédia e o drama que expõe o medo que os
seres humanos sentem quando confrontados com a diferença. Três
amigos, humanistas e ligados às artes, reúnem-se para uma noite de
copos em casa de um deles. A dada altura, a anfitriã sai para colocar o
lixo no contentor e regressa com um desconhecido que dormia na rua.
Para espanto geral, o recém-chegado afirma ser um pássaro e sugere
que todos imaginem as penas que cobrem o seu corpo. Inicialmente
amáveis, os amigos começam a sentir-se agredidos pela peculiar presença daquele pássaro. E é então que a noite ganha contornos cada
vez mais violentos.
Trinidad González formou-se como atriz nos anos
1990 no Chile, nos Estados Unidos e em Itália. É uma
das fundadoras da companhia Teatro en el Blanco,
com a qual apresentou o seu trabalho em cerca de
30 países desde 2007. “Pájaro” é a terceira obra que
escreve, depois de “La Reunión” e “Elías”. A sua interpretação em “Neva” valeu-lhe o prémio Altazor para
a melhor atriz do ano em 2007. Trabalha em séries
de televisão, no Chile e noutros países da América
PAR ALELO
Latina, e é também professora de interpretação em
várias escolas e universidades.
P RO GR AMA DE APROXI MAÇÃO ÀS ARTE S PE RFO RMATI VAS
SE X 2 J UN
C ONVERSA P ÓS- E SP E T Á C ULO C O M MÁRI O MO UTI NH O
Ator, Encenador e Programador
•
SE X 2 & SÁB 3 J UN
EU TA MBÉM VOU!
S O U UM PÁS SARO
Dos 5 aos 10 anos • 2€ por criança
Monitor Ricardo Barbosa
Serviço de babysitting performativo mediante marcação prévia.
PALC O D O G R AN D E AUD I T ÓR I O M O • R I VO LI
1 0,0 0 EUR • M / 1 6
Imagens © Direitos Reservados
TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • ABRIL ⁄ MAIO ⁄ JUNHO ⁄ JULHO 2 01 7
written, after “La Reunión” and “Elías”.
A atividade começa 15 minutos antes do início
do espetáculo e termina após o mesmo.
Informações [email protected]
53
54
Um projeto do Teatro do Vestido a partir das pós-memórias daqueles
cujos pais ou familiares próximos viveram em África no período colonial
português, anterior ao 25 de Abril de 1974. Como é que estas gerações
que não viveram diretamente esses acontecimentos se relacionam com
as memórias dos pais? A nostalgia passa de pais para filhos, ou as memórias são guardadas em baús sem chave, que ninguém quer abrir?
Como é a relação da geração dos filhos com o processo de descolonização e com o 25 de Abril? E qual a ideia de África que ficou nestas
famílias? Estas são algumas das perguntas de partida de um projeto
que se constrói a partir de testemunhos de uma geração que viveu os
acontecimentos através das memórias da família.
T E AT RO
S E X 9 & S ÁB 1 0 J U N ⁄ 2 1 H 3 0
JOANA CR AVEIRO
⁄TE AT RO
DO VE STIDO
⁄
FILHO S DO RE TORNO
55
Joana Craveiro é diretora artística do coletivo Teatro do Vestido, que fundou em 2001, e no qual dirigiu
mais de 30 projetos até ao momento, tendo escrito a
maioria deles e participado igualmente como atriz e
E ST RE IA ⁄ C O P RO DUÇ Ã O
cocriadora. Tem o curso de formação de atores da Escola Superior de Teatro e Cinema (1997), é licenciada
FCSH (2003), e tem o Mestrado em Encenação pela
Royal Scottish Academy of Music and Drama (2004).
THE ATRE F R I 9 TH & SAT 1 0 TH J UN ⁄ 9:30 P M
Terminou, recentemente, um doutoramento no de-
Texto, direção, cocriação
Joana Craveiro
• Cocriação e interpretação
A definir • Assistência
e Colaboração Criativa
Rosinda Costa e Tânia
Guerreiro • Figurinos
Ainhoa Vidal • Iluminação
João Cachulo • Produção
Cláudia Teixeira
• Coprodução Teatro
Municipal do Porto
• Duração aprox. 2h
partamento de Teatro e Estudos da Performance da
A project by the Teatro do Vestido, this play is based
Roehampton University, em Londres, sobre formas
on the memories of those whose parents or close fam-
de transmissão da memória do Estado Novo, 25 de
ily lived in Africa during the Portuguese colonial peri-
Abril e PREC. A relação entre os acontecimentos his-
od prior to 25 April 1974. How do these generations
tóricos e as suas representações no presente, bem
who did not directly experience these events relate
como a recolha de memórias e histórias de vidas, e
to the memories of their parents? Nostalgia passes
as cartografias poéticas e afectivas das cidades são
down from parents to children, since memories are
algumas das questões a partir das quais Joana Cra-
not kept locked away where no one can find them.
veiro e o Teatro do Vestido têm trabalhado ao longo
dos últimos 15 anos.
Joana Craveiro is the artistic director of the collective Teatro do Vestido, which she founded in 2001,
and for which she has directed over 30 plays to date,
most of which she wrote herself and in which she
also acted and co-created. The relationship between
historical events and the way they are represented
today, as well as the compiling of memories and life
stories, and the poetic and emotional mappings of
the cities, are some of the issues on which Joana
Craveiro and the Teatro do Vestido have been working over the last 15 years.
PAR ALELO
PRO GR AMA DE APROXI MAÇÃO ÀS ARTE S PE RFO RMATI VAS
PALC O D O AUD I T ÓR I O • CAM P O A LE G R E
7,50 EUR • M / 1 4
Imagem © Direitos Reservados
SE X 9 J UN
C ONVERSA P ÓS- E SP E T Á C ULO C O M J O RGE LO UR AÇO FI GUE I R A
Dramaturgo, Professor e Crítico de Teatro
Informações [email protected]
TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • ABRIL ⁄ MAIO ⁄ JUNHO ⁄ JULHO 201 7
TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • ABRIL ⁄ MAIO ⁄ JUNHO ⁄ JULHO 2 01 7
em Antropologia pela Universidade Nova de Lisboa,
PABLO FIDALGO
L AREO
( E S PA N H A )
⁄
DANIEL FARIA
C O P RO DUÇ Ã O
THE ATRE F R I 9 TH ⁄ 9:30 P M & SAT 1 0 TH J UN ⁄ 7 P M
Criação e texto Pablo
Fidalgo • Performers
Pablo Fidalgo e Tiago
Gandra • Iluminação
Nuno Figueira e Pablo
Fidalgo • Colaboração
artística Vítor Roriz
• Assessoria artística
Gabino Rodríguez, Idoia
Zabaleta • Apoio à criação
e produção executiva
Amalia Area • Tradução
Inês Dias • Produção
e difusão Sofia Matos /
Materiais Diversos
• Coprodução Teatro
Municipal do Porto
(Porto), Teatro Nacional
D. Maria II (Lisboa),
Centro Dramático Galego
(Galiza) • Com o apoio
de Teatro Municipal
do Porto (Porto),
Azala (Álava), Câmara
Municipal de Lisboa e
Polo Cultural Gaivotas,
Largo Residências
(Lisboa) • Duração
aprox. 1h
Almost nobody discusses faith in contemporary art or
theatre. This is a play about transcendence; about a
man who chooses an extreme way of life and talks to
God. Daniel Faria was a Portuguese poet and monk.
He collected stones and liked theatre, literature, music, film and the light inside churches. He was almost
obsessively devoted to his friends. In his poetry, God
is a bodily experience. He died at 28 from a fall in his
cell at the Singeverga Benedictine monastery. Central to Daniel Faria’s life was sharing. Sharing words,
friendship, poetry and faith. And also sharing theatre, where he found a unique language.
Pablo Fidalgo Lareo (Vigo, 1984) is a writer, director and independent curator. He has written “La educación física” and “Mis padres: Romeo y Julieta”, two
Pablo Fidalgo Lareo (Vigo, 1984) é um escritor,
books of poetry published by Pre-Textos. He won the
criador teatral e curador independente. Escreveu li-
Injuve poetry award for “La retirada” (2012). He has
vros de poemas “La educación física” e “Mis padres:
performed his work in various countries and festivals
Romeo y Julieta”, ambos publicados pela Pre-Tex-
around the world. He customarily works with Ana
tos. Ganhou o prémio Injuve de poesia por “La reti-
Borralho & João Galante. He is artistic director of
rada” (2012). Apresentou o seu trabalho em vários
the Festival Escenas do Cambio in Santiago de Com-
países e festivais em todo o mundo. Criou as peças
postela, City of Culture. He lives and works in Lisbon.
teatrais “O estado Salvaxe, Espanha 1939” (2013) e
“Habrás de ir a la guerra que empieza hoy” (2015),
escolhida pelo diario Público como melhor espetáculo do ano. Participou no projeto PANOS (Culturgest,
tempo para construir-me e destruir-me”. Colabora
PAR ALELO
habitualmente com Ana Borralho & João Galante. É
P RO GR AMA DE APROXI MAÇÃO ÀS ARTE S PE RFO RMATI VAS
2015) com a peça “Só há uma vida e nela quero ter
diretor artístico do Festival Escenas do Cambio, na
Cidade da Cultura, Santiago de Compostela. Vive e
SE X 9 J UN
C ONVERSA P ÓS- E SP E T Á C ULO C O M DANI E L J O NAS
trabalha em Lisboa.
AUD I T ÓR I O I AC • R I VOL I
5,0 0 EUR • M / 1 2
Poeta
Informações [email protected]
57
TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • ABRIL ⁄ MAIO ⁄ JUNHO ⁄ JULHO 201 7
Quase ninguém nomeia a fé na arte ou no teatro contemporâneos. Esta
é uma peça sobre a transcendência, sobre um homem que escolhe uma
forma de vida extrema e dialoga com deus. Daniel Faria foi um poeta
e monge português. Coleccionava pedras, gostava da luz das igrejas,
do teatro, da literatura, da música, do cinema; gostava dos seus amigos com uma entrega quase obsessiva. Na sua poesia, Deus é uma experiência do corpo. Faleceu aos 28 anos de uma queda na sua cela no
mosteiro beneditino de Singeverga. O assunto central da vida de Daniel Faria foi a partilha. A partilha da palavra, da amizade, da poesia e
da fé. Mas também a partilha do teatro, onde encontrou uma linguagem única. Daniel escolheu ter uma vida apagada, mas a sua obra inteira é uma resposta à palavra de Deus, afirmou um companheiro do
mosteiro de Singeverga. Não imaginas como brilhava quando atuava.
Quando saia para a cena, transformava-se, disse ainda alguém. Nele,
existia a necessidade de representar. E é a partir da representação
que se entende a fé. Se ela está em algum lugar, está no rito e não na
doutrina. A fé é uma forma de fazer e atuar, uma presença, uma atitude. Assim aparece este espetáculo onde os corpos se tornam o arquivo e a memória de gestos de fé, de diferentes formas de dançar, de diferentes formas de perguntar: aceitarás ser tocado? A vida apagada
de Daniel Faria, acende-se. T E AT RO
S E X 9 ⁄ 2 1 H 3 0 & S ÁB 1 0 J U N ⁄ 1 9 H 0 0
Imagem © Tiago Gandra
56
58
Floyd Anxiety e Manny Felicity já estão em Las Vegas, nos Estados
Unidos da América, para o combate de boxe do século ou, no mínimo,
o combate dos mil milhões de dólares. A internacional de 31 anos (Anxiety) e a internacional de 29 (Felicity) vão enfrentar-se pela primeira
vez, e as bolsas de apostas colocam a mais velha como favorita. Invencível “há inúmeros combates”, Anxiety garante que é “a mais esperta”
das duas e descreve a rival como “imprudente.” Felicity, por seu turno,
garante não estar nervosa, mas sim “excitada”. “Tenho algo a provar.
Gosto de ser a menos favorita porque o meu instinto matador foca-se
nisso”, disse Felicity. O combate, de acordo com os “contabilistas” do
desporto, vai movimentar cerca de 1.000 milhões de dólares. As duas
pugilistas deverão repartir um “bolo” de 300 milhões de dólares com
a maior fatia a cair para a internacional Anxiety, já eleita pela revista
Forbes como a desportista mais bem paga do Mundo (105 milhões de
dólares), à frente do português Cristiano Ronaldo. O sino vai escutarse em breve.
T E AT RO
QUA 1 4 ⁄ 1 6 H 0 0 & 2 1 H3 0 & QU I 1 5 JU N ⁄ 2 1 H 3 0
MARTA FREITAS
⁄BALLE TE ATRO
⁄
FLOYD ANXIE T Y
VS MANNY FELICIT Y
59
O balleteatro escola profissional, constituído em
THE ATRE W E D 1 4 TH ⁄ 4 P M & 9:30 P M
1989, nasceu e está inserido num projeto de desen-
T H U 1 5 TH J UN ⁄ 9:30 P M
volvimento para a dança contemporânea, teatro e
performance: o balleteatro, estrutura artística Re-
Floyd Anxiety and Manny Felicity are in Las Vegas
sidente do Coliseu Porto. Ao longo dos três anos de
for the fight of the century, or, if nothing else, the bil-
formação intensiva, os alunos de teatro desenvolvem
lion-dollar fight. The 31-year-old international boxer
e são estimulados para a criação de projetos e tra-
(Anxiety) and the 29-year-old international boxer
balham com encenadores convidados, experimen-
(Felicity) will face each other for the first time and
tando dessa forma diferentes universos de autor.
the bookkeepers have made the older of the two fa-
A forte ligação do balleteatro com a cidade tem tam-
vourite. Unbeaten “after countless bouts”, Anxiety
bém reflexo nas relações que estabelece através de
describes himself as “smarter” and his opponent as
participações como esta, em momentos de impor-
“rash.” Felicity, on the other hand, says he’s not nerv-
tante celebração do Teatro, como é o caso do FITEI.
ous but “excited”. “I have something to prove. I like
Marta Freitas licenciou-se em Interpretação (ES-
being the underdog because that’s what my killer
MAE) e em Psicologia (UM). Fez o Mestrado e Dou-
instinct focuses on,” says Felicity.
toramento em Ciências Cognitivas (UM). Como dramaturga conta já com 18 peças suas levadas a cena.
The balleteatro escola profissional, founded in 1989,
Coordena oficinas de escrita criativa e de escrita para
is part of the balleteatro, an artistic structure housed
teatro. É, juntamente com Nuno M. Cardoso, respon-
at the Coliseu Porto, and is aimed at developing con-
sável pela direção artística do recém-criado projeto
temporary dance, theatre and the performance arts.
NUDA – Núcleo em Dramaturgia Ação, uma rede
Over three years of intensive training, theatre stu-
nacional e internacional de dramaturgia em língua
dents are encouraged to develop and create projects
portuguesa. Paralelamente, tem vindo a desenvolver
and work with invited stage directors, thereby ex-
uma sólida carreira de atriz. É diretora de Teatro do
periencing different aspects of the creative process.
Dep. de Teatro e Cinema da ESAP, onde também le-
AUD I T ÓR I O I AC • R I VOL I
5,0 0 EUR • M /6
Imagem © Direitos Reservados
ciona, e docente em cursos profissionais artísticos.
Árbitro Marta Freitas
• Comentador Pedro
Almendra • Atletas
Ana Isabel Costa, Ana
Carolina Granja, Ana
Margarida Queirós, Ana
Sofia Santos, André
Vigário, Catarina Pinto,
Daniela Cula, Débora
Barreto, Filipa Silva,
Liliana Cruzeiro, Maria
Beatriz Lopes, Maria
Margarida Rocha,
Mariana Lamego,
Marta Teixeira, Marta
Panelas, Matilde Maia,
Matilde Maciel, Matilde
Gandra, Miguel Batista,
Rafael Magalhães,
Renata Couto, Ricardo
Mascarenhas, Rita
Faria, Sofia Silva, Sofia
Marques. (alunos do 1º
ano do curso de teatro
do balleteatro escola
profissional) • Produção
Balleteatro • Duração
aprox. 1h
Marta Freitas has degrees in acting (ESMAE) and
psychology (UM). She has a master’s and PhD in cognitive science (UM). As a playwright, 18 of her plays
have been staged. She coordinates creative writing
and theatre writing workshops. In parallel, she has
developed a solid career as an actress.
TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • ABRIL ⁄ MAIO ⁄ JUNHO ⁄ JULHO 201 7
TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • ABRIL ⁄ MAIO ⁄ JUNHO ⁄ JULHO 2 01 7
E ST RE IA
60
TIAGO RODRIGUES
⁄ TNDM II
61
TE ATRO
SÁ B 1 7 J UN ⁄ 19H00
BY HE ART
Em “By Heart”, Tiago Rodrigues ensina um poema
a dez pessoas. Essas dez pessoas nunca viram o espetáculo e não fazem ideia que poema vão aprender
de cor à frente do público. Enquanto os ensina, Tia-
T E AT RO
S E X 1 6 ⁄ 2 1 H 3 0 & SÁ B 1 7 JU N ⁄ 1 7H 0 0
go Rodrigues vai desfiando histórias sobre a sua avó
ANTÓNIO
E CLEÓPATR A
e personagens de livros que, de algum modo, estão
quase-cega misturadas com histórias sobre escritores
ligados à sua avó e a ele próprio. Esses livros também
estão lá, em palco, dentro de caixotes de fruta. E à
Texto Tiago Rodrigues
• Com fragmentos e
citações de William
Shakespeare, Ray
Bradbury, George
Steiner, Joseph Brodsky,
entre outros • Encenação
e Interpretação Tiago
Rodrigues • Cenografia,
Adereços e Figurinos
Magda Bizarro
medida que cada par de versos vai sendo ensinado ao
• Produção executiva na
criação original Magda
Bizarro, Rita Mendes
• Produção TNDM II a
partir de uma criação
original pela companhia
Mundo Perfeito
• Coprodução O Espaço
do Tempo, Maria Matos
Teatro Municipal
• Apoio Governo de
Portugal / DGArtes
• Duração aprox. 1h30
grupo de 10 pessoas, vão emergindo ligações improuma cozinheira do norte de Portugal e um progra-
da. A nossa memória não consegue evocar um sem o
ma de televisão holandês chamado “Beleza e Conso-
Tiago Rodrigues (1977) é o diretor artístico do Tea-
outro. Plutarco escreveu que, a partir deles, “o amor
lação”. E o mistério da escolha do poema que as 10
tro Nacional D. Maria II. Ator, dramaturgo e encena-
passou a ser a capacidade de ver o mundo através
pessoas decoram vai sendo esclarecido. “By Heart”
dor cujo teatro subversivo e poético o afirmou como
da sensibilidade de uma alma alheia”. Misturaram
é uma peça sobre a importância da transmissão, do
um dos mais relevantes artistas portugueses. Em
amor e política e inventaram uma política do amor.
invisível contrabando de palavras e ideias que apenas
2003, criou a estrutura Mundo Perfeito em conjunto
São uma história de amor histórico. São um roman-
guardar um texto na memória pode oferecer.
com Magda Bizarro, onde desenvolveu um trabalho
fortemente baseado na colaboração artística e nos
ce baseado em acontecimentos reais frequentemenTHE ATRE SAT 1 7 TH J UN ⁄ 7 P M
te romanceados. Shakespeare ergueu-lhes um mo-
processos coletivos, criando mais de 30 peças entre
numento verbal que transformou na verdade mais
• Produção TNDM II a
partir de uma criação
original pela companhia
Mundo Perfeito
• Coprodução Centro
Cultural de Belém,
Centro Cultural Vila Flôr,
Temps d’Images
• Residência artística
Teatro Campo Alegre,
TNSJ, alkantara
• Duração aprox. 1h20
In “By Heart”, Tiago Rodrigues teaches ten people
xo do joelho” foi duplamente premiada na categoria
me de Mankiewicz que levou a 20th Century Fox à
a poem. These ten people have never seen the show
de “Melhor Espetáculo de Teatro 2012” pela SPA e
falência, Richard Burton e Elizabeth Taylor foram o
and have no idea what poem they will have to learn
Globos de Ouro. Foi professor convidado na escola de
casal celuloide e real que eles nunca e sempre foram.
in front of the audience. As he teaches them, Tiago
dança contemporânea PARTS, em Bruxelas, dirigida
Neste espetáculo que Tiago Rodrigues escreve e diri-
Rodrigues recounts stories about his nearly blind
pela coreógrafa Anne Teresa De Keersmaeker. Lecio-
ge, Sofia Dias e Vítor Roriz são a dupla aqui-e-agora
grandmother in great detail mixed with stories about
na frequentemente em diversas escolas de teatro e
do que eles foram ali-e-então. São e não são António
writers and characters from books which, in some
dança em Portugal e no estrangeiro.
e Cleópatra. São o António a ver o mundo pelos olhos
way, are connected to his grandmother and himself.
da Cleópatra. E vice-versa. Sempre vice-versa. Viceversa como regra do amor. Vice-versa como regra do
Tiago Rodrigues (1977) is artistic director at the
teatro. Este espetáculo é ver o mundo através da sen-
Teatro Nacional D. Maria II. An actor, playwright and
sibilidade das almas alheias de António e Cleópatra.
stage director, his subversive and poetic style has established him as one of the most important Portu-
T HE AT RE F RI 16 TH ⁄ 9:30 PM & SAT 1 7 TH JUN ⁄ 5 PM
guese artists at work today. In 2003, he created Mundo Perfeito in conjunction with Magda Bizarro and
In this play written and directed by Tiago Rodrigues,
created over 30 plays from 2003 to 2014 heavily based
Sofia Dias and Vítor Roriz are the here-and-now duo
on artistic collaboration and collective processes.
that they were there and then. They are, and yet are
not, Anthony and Cleopatra. They are Anthony seeing the world through the eyes of Cleopatra. And
vice-versa. Always vice-versa. Vice-versa as a rule of
love. Vice-versa as a rule of theatre. This show is
about seeing the world through the sensitivity of the
souls of Anthony and Cleopatra.
PAR A LELO
PAR ALELO
P RO G R A MA DE A P ROX IMA Ç Ã O À S A RT E S P E R FOR M AT I VA S
P RO GR AMA DE APROXI MAÇÃO ÀS ARTE S PE RFO RMATI VAS
SE X 1 6 J U N
C ON V ER SA P ÓS - E S PE T ÁC U LO C OM C L Á U D I A M A R I SA
SÁB 1 7 J UN
C ONVERSA P ÓS- E SP E T Á C ULO C O M J O RGE PALI NH O S
Encenadora e Professora na Escola Superior de Música
Escritor e Docente do Ensino Superior
e Artes do Espetáculo (ESMAE)
Informações [email protected]
AUD I T ÓR I O • CAM P O AL EGR E
7,50 EUR • M / 1 2
Imagem © Magda Bizarro
Informações [email protected]
Imagem © Magda Bizarro
Texto Tiago Rodrigues
• Com citações de
“António e Cleópatra”,
de William Shakespeare
• Encenação Tiago
Rodrigues • Com Sofia
Dias e Vítor Roriz
• Cenografia Ângela
Rocha • Figurinos Ângela
Rocha, Magda Bizarro
• Desenho de luz Nuno
Meira • Música excertos
da banda sonora do filme
“Cleopatra” (1963), de
Alex North • Colaboração
artística Maria João
Serrão, Thomas
Walgrave • Produção
executiva na criação
original Magda Bizarro,
Rita Mendes
2003 e 2014. Uma das suas criações “Três dedos abai-
verdadeira aquilo que nunca lhes aconteceu. No fil-
AUDIT ÓRIO IAC • RIVOL I
5,00 E UR • M /12
TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • ABRIL ⁄ MAIO ⁄ JUNHO ⁄ JULHO 201 7
TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • ABRIL ⁄ MAIO ⁄ JUNHO ⁄ JULHO 2 01 7
váveis entre o vencedor do Nobel Boris Pasternak,
Se dizemos um dos nomes, o outro surge de segui-
62
63
DA NÇ A
S E X 1 7 J U N ⁄ 2 1 H3 0
MARLENE
MONTEIRO
FREITAS
Em Eurípides, percorre-se o delírio, o irracional, a histeria, a loucura,
vai-se da ilusão à cegueira e da cegueira à revelação. Manifestam-se
a ferocidade e o desejo de paz, a selvajaria e a aspiração a uma vida
simples e pacífica. Direções opostas e contraditórias, elementos que
chocam numa ambiguidade extrema, corpos que se desmembram, estatutos sociais colocados à prova, fé e crenças testadas ao limite... Milagres! Eis o mundo, moral e estético, que o autor nos convida a percorrer
e que aceitamos, conduzindo-nos às profundezas da psyche humana,
sujeita a forças para além da razão. Nas “Bacantes - Prelúdio para uma
Purga”, a música, a dança e o mistério conduzem-nos quão funâmbulos
sob o fio da intensidade, num combate de aparências e dissimulações,
polarizado entre os campos de Apolo e Dionísio.
⁄
BACANTE S – PRELÚDIO PAR A
UMA PURG A
Coreografia Marlene
Monteiro Freitas
• Com Andreas Merk,
Betty Tchomanga,
Cookie, Cláudio Silva,
Flora Détraz, Gonçalo
Marques, Guillaume
Gardey de Soos,
Johannes Krieger,
Lander Patrick, Marlene
Monteiro Freitas, Miguel
Filipe, Tomás Moital,
Yaw Tembe • Luz e Espaço
Yannick Fouassier • Som
Tiago Cerqueira • Objetos
cénicos João Francisco
Figueira, Miguel Figueira
• Produção P.OR.K
(Lisboa, PT) • Difusão
Key Performance
(Estocolmo, SE)
• Coprodução TNDMII
(Lisboa, PT);
Kunstenfestivaldesarts
(Bruxelas, BE),
steirischer herbst festival
(Graz, AT), Alkantara
(Lisboa, PT – Com o
apoio de NXTSTP –
Programa Cultura
da União Europeia);
NorrlandsOperan
(Umeå, SE); Festival
Montpellier Danse
2017 (Montpellier, FR);
Bonlieu Scène nationale
Annecy (Annecy, FR)
& La Bâtie-Festival de
Genève (Geneva, CH) no
âmbito do apoio FEDER
do programa Interreg
France-Suisse 20142020; Teatro Municipal
do Porto (Porto, PT);
Le Cuvier – Centre
de Développement
Chorégraphique
(Nouvelle-Aquitaine,
FR); HAU Hebbel am
Ufer (Berlin, DE);
International Summer
Festival Kampnagel
(Hamburgo, DE); Athens
and Epidaurus Festival
(Atenas, GR); Münchner
Kammerspiele (Munique,
DE); Kurtheater Baden
(Baden, CH); SPRING
Performing Arts Festival
(Utrecht, NL); Zürcher
Theater Spektakel
(Zurique, CH); Nouveau
Théâtre de Montreuil
– centre dramatique
national (Montreuil, FR);
Les Spectacles Vivants /
Centre Pompidou
(Paris, FR)
• Apoio residência O
Espaço do Tempo – No
contexto de Artista
Associado (Montemor-oNovo, PT); Montpellier
Danse à l’Agora, Cité
Internationale de la
Danse; ICI – centre
chorégraphique national
Montpellier – Occitanie
/ Pyrénées-Méditerranée
/ Direction Christian
Rizzo – dans le cadre du
programme de résidence
Par/ICI (Montpellier, FR)
• Agradecimentos
Cristina Neves; Alain
Micas; Bruno Coelho;
Christophe Jullian;
Louis Le Risbé; Manu
Protopopoff; ACCCA
– Companhia Clara
Andermatt (Lisboa, PT);
ESMAE; ESTC (Lisboa, PT)
• Duração aprox. 1h30
DA NC E F R I 1 7 TH J UN ⁄ 9:30 P M
Marlene Monteiro Freitas nasceu em Cabo Verde
onde cofundou o grupo de dança Compass. Estudou
dança na P.A.R.T.S. (Bruxelas), na E.S.D. e na Fun-
Euripides inspires delirium, irrationality, hysteria
dação Calouste Gulbenkian (Lisboa). Trabalhou com
and madness. One moves from illusion to blindness
Emmanuelle Huynn, Loïc Touzé, Tânia Carvalho, Bo-
and from blindness to revelation. Ferociousness and
ris Charmatz, entre outros. Criou as peças “Jaguar”
the desire for peace, savagery and the ambition for
com a colaboração de Andreas Merk (2015), “de mar-
a simple, peaceful life are manifest. In “Bacantes -
fim e carne - as estátuas também sofrem” (2014),
Prelúdio para uma Purga”, the music, dance and mys-
“Paraíso - colecção privada” (2012-13), “(M)imosa”
tery lead us like tightrope walkers under a thread of
com Trajal Harrell, François Chaignaud e Cecilia Ben-
intensity, in a battle of appearances and dissimula-
golea (2011), “Guintche” (2010), “A Seriedade do
tion, polarised between Apollo and Dionysus.
Animal” (2009-10), “Uns e Outros” (2008), “A Improbabilidade da Certeza” (2006), “Larvar” (2006)
Marlene Monteiro Freitas was born in Cape Verde
e “Primeira Impressão” (2005), obras que têm como
where she co-founded the dance group Compass. She
denominador comum a abertura, a impureza e a in-
studied dance at P.A.R.T.S. (Brussels), E.S.D. and the
tensidade. É cofundadora da P.OR.K, estrutura de
Calouste Gulbenkian Fondation (Lisbon). She has
produção sediada em Lisboa.
worked with Emmanuelle Huynn, Loïc Touzé, Tânia
Carvalho, Boris Charmatz and others. She is co-found-
G R AN D E AUD I T ÓR I O M O • R I VO LI
7,50 EUR • M /6
Imagem © Rosa Reis
er of P.OR.K, a production company based in Lisbon.
TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • ABRIL ⁄ MAIO ⁄ JUNHO ⁄ JULHO 201 7
TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • ABRIL ⁄ MAIO ⁄ JUNHO ⁄ JULHO 2 01 7
C O P RO DUÇ Ã O
64
65
LI TE R ATUR A
QUI 22 J UN ⁄ 22H00
BACAN T E S – PR ELÚ D IO PAR A U M A P U RG A
PAR ALELO
PROG R A MA DE A P ROX IMA Ç Ã O À S A RT E S P E R FOR M AT I VA S
QUINTAS DE LEITUR A
SÁ B 1 7 JUN ⁄ DA S 1 9H 0 0 À S 2 0 H0 0
AQU ECIM EN TO PAR ALELO C O M X ANA N OVA I S
⁄
AS PAL AVR AS MUDAM DE PELE
⁄
Sala de Ensaios • Rivoli
Neste workshop, convidam-se os espectadores de todas as idades, com ou
sem experiência, a aprenderem a qualidade do movimento. Xana Novais,
novíssima intérprete e criadora da cidade do Porto, manifesta na sua prática o radicalismo nas suas opções performativas e uma extrema intensidade na interpretação. A sua constante deambulação entre dança e teatro
são ferramenta essencial para a orientação desta sessão. • Xana Novais,
a very young performer and choreographer from Porto, manifests a raHer constant movement between dance and theatre is an essential tool
Inscrição prévia para [email protected]
(até 24h de antecedência)
Gratuito mediante apresentação de bilhete para
o espetáculo “Bacantes – Prelúdio para uma Purga”
Xana Novais é um ser unicórnicamente artístico que nasceu na cidade do
Porto. Estudou teatro na Escola Profissional Balleteatro do Porto e fez o
curso de dança FAICC na Companhia instável. Trabalhou com a Companhia Marionetas de Mandrágora, Pedro Zegre Penim, Teatro Praga, Flavio
Leihan, Hugo Calhim Cristovão, Joana Von Mayer Trindade e Alice Joana
Gonçalves. Os dois focos da sua carreira são a instalação performativa e a
performance. • Xana Novais is an artistically unicorn-like being who was
born in Porto. She studied theatre at the Escola Profissional Balleteatro do
A session centred on the work of two intense and disarming poets from Porto – Inês Lourenço and Filipa
Leal. They will be talking to Rui Lage, also a poet with
an in-depth knowledge of their work. Readings will
be provided by Sandra Salomé, Isaque Ferreira and
Daniel Maia-Pinto Rodrigues, while Mariana Baldaia
will provide the show’s signature image. There will
also be time for a spot of magic by Daniel Guedes,
emphasising the spellbinding nature of the event.
Between readings, the pianist Sofia Lourenço will
perform two pieces of music inspired by the poetic
script of the invited guests. Finally, we will sign off
with the return to this poetry event of the Iranian
musician Mazgani. A singer songwriter and guitarist, Mazgani will perform several songs from his latest album “Lifeboat”.
Porto and attended the FAICC dancing course at Companhia Instável. The
two focuses of her career are performance installation and performance.
•
SÁ B 1 7 JUN
C ONVER SA P ÓS - E S PE T ÁCU LO C O M A L E X A N D R A BA LONA
Investigadora e Curadora Independente
•
SÁ B 1 7 JUN
EU TAM BÉM VOU !
Q UE T R AG É DIA
Inês Lourenço
Daniel Maia-Pinto Rodrigues
Rui Lage
Sandra Salomé
Isaque Ferreira
Daniel Guedes
Sofia Lourenço
Mazgani
Mariana Baldaia
Dos 5 aos 10 anos • 2€ por criança
Monitor Ricardo Barbosa
Serviço de babysitting performativo mediante marcação prévia.
A atividade começa 15 minutos antes do início
do espetáculo e termina após o mesmo.
Informações [email protected]
TODA A P ROG R AM AÇÃO D I S P ON Í V E L E M
W W W. FI T EI .C OM
Imagem © Mariana Baldaia
TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • ABRIL ⁄ MAIO ⁄ JUNHO ⁄ JULHO 2 01 7
in organising this session.
L ITER ATURE T H U 2 2 ND J UN ⁄ 1 0 P M
AUDIT ÓRIO • CA M P O A L E GRE
7,5 0 E UR • M /12
TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • ABRIL ⁄ MAIO ⁄ JUNHO ⁄ JULHO 20 1 7
Uma sessão centrada na obra de dois intensos e desarmantes poetas
do Porto – Inês Lourenço e Daniel Maia-Pinto Rodrigues. Conversarão
com Rui Lage, igualmente poeta e um profundo conhecedor das suas
obras. As leituras serão asseguradas por Sandra Salomé, Isaque Ferreira
e por Daniel Maia-Pinto Rodrigues, enquanto Mariana Baldaia assina a
imagem do espetáculo. Tempo ainda para um momento de magia protagonizado por Daniel Guedes, acentuando o carácter encantatório
da sessão. Entre leituras, a presença da pianista Sofia Lourenço, que
interpretará dois temas inspirados no guião poético dos convidados.
Assinale-se, por fim, o regresso a este ciclo poético do músico iraniano
Mazgani. Escritor de canções, cantor e guitarrista, Mazgani apresentará alguns temas do seu mais recente trabalho discográfico “Lifeboat”.
Uma noite com pronúncia do norte.
dical practical approach and an extreme intensity in her performances.
66
DA N Ç A
S E X 3 0 JU N ⁄ 2 1 H 3 0
67
MÚSI CA
SE X 30 J UN ⁄ 23H00
PAULO MOTA
TC F
( N ORUE G A )
⁄
G AUDIUM
⁄
UNDERSTAGE
PA LC O S INST Á V E I S ⁄ C OM PA N HI A I N ST Á V E L
E M PARCE RI A C O M MATÉ RI A PRI MA • E STRE I A NACI O NAL
Paulo Mota é natural de Matosinhos, começou a
estudar dança aos 6 anos com o Sensei Lourenço
MU S I C FRI 3 0 TH J U N ⁄ 11 PM
Rocha (Karaté Shotokan) e teatro, por volta da mesMota. Em 2010 terminou o curso de Interpretação
TCF is the alter ego of Lars Holdhus, a Norwegian art-
da ACE e, desde então, foi dirigido por Joana Provi-
ist and musician living in Berlin. As a creative mech-
dência, António Júlio, Madalena Victorino, André
anism, Holdhus explores the world of codes, cryptog-
Braga e Cláudia Figueiredo, Victor Hugo Pontes, Ana
raphy, artificial intelligence and musical composition
Luena e Rogério de Carvalho - destaca os espectá-
by using visual and sound concepts. His compositions
culos com música ao vivo com Dead Combo, Carlos
incorporate references such as concrete music, hard-
Bica, João Paulo Esteves da Silva, Peixe, André Pires
core, visual poetry and digital artefacts. The work
e Joana Gama.
with sound complements the visual and vice-versa,
forcing the audience at his concerts and exhibitions
to reflect on the telluric and ethereal forces at work.
Direção Paulo Mota
• Interpretação e Cocriação
Ricardo Machado
• Desenho de Luz Cárin
Geada • Fotigrafia
Teresa Q • Apoios Teatro
Universitário do Porto,
LARGO Residências
(Espetáculo estreado na
VAGA – Mostra de Artes
e Ideias) • Duração aprox.
45 mins
No latim, “gaudium” significa felicidade interior, verdadeira. Um estado
de paz e plenitude – independente do exterior? Surge daqui a vontade
de construir uma viagem sobre a procura deste estado de comunhão
interna de alguém consigo mesmo. Na dificuldade deste encontro e
desta partilha, o embate com uma expressão: “medo de não existir”.
TCF é o alter ego de Lars Holdhus, artista e músico norueguês radicado em Berlim. Como mecanismo criador, Holdhus explora o universo
dos códigos, criptografia, inteligência artificial e composição musical
usando conceitos visuais e sonoros. As suas composições encerram
referências como a música concreta, hardcore, poesia visual e artefactos digitais. O trabalho sonoro complementa o visual e vice-versa, obrigando o público que ocorre aos seus concertos e exposições a fazer
um exercício de reflexão sobre as forças telúricas e as forças etéreas,
refletindo simultaneamente um forte sentido rítmico e melódico, bem
como uma imersão profunda na tecnologia. A antecipar a sua próxima
edição na celebrada editora berlinense PAN, Lars TCF Holdhus apresenta-se no palco do Understage, numa estreia em Portugal.
DANCE FRI 30 TH JUN ⁄ 9:30 PM
In Latin, Gaudium means the true inner happiness
found above all else and in reunion with God, in the
words of St. Augustine. A state of peace and plenitude
– regardless of outside events? From this came the
desire to create a journey about the search for this
state of inner communion with oneself. Given the
difficulty of doing so and sharing it, the expression
“the fear of not existing” rears its head.
Paulo Mota is a native of Matosinhos. In 2010, he
finished an acting course at ACE and since then has
been directed by Joana Providência, António Júlio,
Madalena Victorino, André Braga and Cláudia Figueiredo, Victor Hugo Pontes, Ana Luena and Rogério de
Carvalho – notably the live music shows with Dead
S AL A- E STÚ D I O • CA M P O A LE G R E
5,0 0 E U R • M /1 6
Imagem © Direitos Reservados
Peixe, André Pires and Joana Gama.
Imagem © Direitos Reservados
Combo, Carlos Bica, João Paulo Esteves da Silva,
S UB -PA LC O • RIVOL I
5,00 E UR • M /12
TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • ABRIL ⁄ MAIO ⁄ JUNHO ⁄ JULHO 20 1 7
TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • ABRIL ⁄ MAIO ⁄ JUNHO ⁄ JULHO 2 01 7
ma idade, com a prima Andreia na garagem do avô
68
DA N Ç A ⁄ M Ú S I CA
S Á B 1 JU L ⁄ 1 9 H 0 0
69
PAR ALELO
PRO GR AMA DE APROXI MAÇÃO ÀS ARTE S PE RFO RMATI VAS
I SR AEL GÁLVAN
SÁB 1 J UL ⁄ DAS 1 7H 0 0 ÀS 1 8 H 0 0
AQUEC IMENTO PA R A LELO C O M MARI ANA AMO RI M
( E S PA NH A )
⁄
Sala de Ensaios • Rivoli
⁄
FL A .C O.MEN
Neste workshop, convidam-se os espectadores de todas as idades, com ou
sem experiência, a aprenderem a qualidade do movimento. A escolha de
Mariana Amorim, criadora da cidade do Porto recai sobre a sua curiosidade e espontaneidade ao abordar áreas desconhecidas, desde tocar um
novo instrumento, ter aulas de francês ou viajar à Andaluzia à descoberta
das raízes do flamenco, sem sequer nunca o ter dançado • The choice of
Mariana Amorim, a persistent choreographer from Porto, comes down to
a new instrument, having French lessons or travelling to Andalucia to dis-
Em “Fla.Co.Men”, a música é o principal argumento para o espetáculo.
A música que soa em todas as propostas cénicas de Israel Gálvan, que
elevaram os seus espetáculo a uma dimensão elevada na área do flamenco, à qual se acrescentam agora libretos e componentes cénicos.
Em “Fla.Co.Men”, um resumo dos essencial dos seus espetáculos, não
há um argumento definido. Apenas a música serve como fio condutor.
Na concretização deste espetáculo, desligou-se o essencial do acessório dando enfoque ao mais luminoso da obra de Gálvan: o som. A ideia
para este espetáculo surgiu entre “Utrera” e “La Rinconada”, reciclando o seu som com o apoio de músicos selecionados e oferecendo ao
público breves momentos de felicidade. Israel Gálvan é uma máquina
e aqui soa em toda a sua pureza. Apenas na música, uma das características principais do flamenco e do trabalho de Israel Gálvan. Aqui, o
corpo assume-se como instrumento. Não apenas da percussão, mas
de metais, de cordas, de brisas e silêncios. O corpo fala num jogo em
total liberdade com os elementos próprios do flamenco. Do tradicional
ao contemporâneo. Rompendo barreiras. Criando um novo território
próprio para um artista ímpar na cena atual.
cover the roots of flamenco, without ever having danced it.
Inscrição prévia para [email protected]
(até 24h de antecedência)
Gratuito mediante apresentação de bilhete para
o espetáculo “Fla.Co.Men”
Mariana Amorim é licenciada em Dança pela Escola Superior de Dança
(Lisboa) e Mestre em Pesquisa Coreográfica e Performance pela Roehampton University of London. O seu trabalho apresenta particular interesse
na condição humana, em espaços físicos e as suas influências e condicionantes para aqueles que os habitam, usando o corpo, a escrita, a fotografia
e o vídeo na sua investigação. • Mariana Amorim has a degree in dance
from the Escola Superior de Dança (Lisbon). Her work shows a particular interest in the human condition, in physical spaces and their influences and restrictions on those who inhabit them, using the body, writing,
photography and video in her research.
•
SÁB 1 J UL
C ONVERSA P ÓS- E SP E T Á C ULO C O M CATARI NA FE RRE I R A
Bailarina, Professora e Investigadora de Flamenco
•
SÁB 1 J UL
EU TA MBÉM VOU!
PÉ .DE .AR
• Figurinos Concha
Rodríguez • Produção
A Negro Producciones
• Coprodução Théâtre
de la Ville de Paris,
Théâtre de Nîmes – scène
conventionée pour la
danse contemporaine
• Com o apoio de Instituto
Andaluz del Flamenco,
Consejería de Educación,
Cultura y Deporte de
la Junta de Andalucía,
Fondo Europeo de
Desarrollo Regional
(FEDER) • Duração aprox.
1h20
In Fla.Co.Men. music is the show’s main script. The
Israel Gálvan nasceu em Sevilha, em 1973. Filho
Dos 5 aos 10 anos • 2€ por criança
music in all of Israel Gálvan’s performances took
de bailadores sevilhanos, desde criança que vive de
Monitor Joana Espanha
his scenic shows to a higher dimension of flamen-
forma natural os ambientes de festa e academias de
Serviço de babysitting performativo mediante marcação prévia.
co and now include libretti and scenic attributes.
baile espanholas. Em 1994, ingressou na Companhia
A atividade começa 15 minutos antes do início
Fla.Co.Men. synthesises the essential aspects of his
Andaluza de Dança, sendo aqui o começo de uma
do espetáculo e termina após o mesmo.
shows, without employing a predetermined script.
Only music comprises the main thread. In creating
carreira imparável nesta área, tendo conseguido os
prémios mais importantes como o Prémio Nacional
Informações [email protected]
this show, the essential was disconnected from the
de Dança e a Medalha de Belas Artes (Espanha), o
accessory, and greater focus was placed on the most
Bessie Performance Award (Nova Iorque), o Officier
brilliant aspect of Gálvan’s works: sound.
Dans L’Ordre Des Arts Et Des Lettres, o Grand Prix
De Danse (França) e o National Dance Award (Reino
Israel Gálvan was born in Seville in 1973. A son of Se-
Unido). É reconhecido como um revolucionário na
ville dancers, he grew up in an atmosphere of Spanish
conceção dos espetáculos de flamenco.
dance festivities and academies. In 1994, he joined
the Dance Company of Andalusia, where he began a
highly successful dance career for which he has won
many top awards. He is known for his revolutionary
approach to staging flamenco performances.
G R AN DE AU D I TÓ R I O M O • R I VO LI
1 0,0 0 E U R • M /6
Imagem © Hugo Gumiel
Direção, Coreografia e
Interpretação Israel
Galván • Músicos David
Lagos, Tomás de Perrate,
Eloisa Cantón, Caracafé
e Proyecto Lorca (Juan
Jiménez y Antonio
Moreno) • Direção
Artística e Coreografia de
“Sevilhanas” Pedro G.
Romero • Direção de Cena
e Coreografia de “Alegrías”
Patricia Caballero
• Desenho de Luz: Rubén
Camacho • Som Pedro
León • Direção Técnica
Pablo Pujol • Coordenação
de Ensaios Balbi Parra
DA N C E ⁄ MU S I C SAT 1 ST J U L ⁄ 7 PM
TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • ABRIL ⁄ MAIO ⁄ JUNHO ⁄ JULHO 20 1 7
TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • ABRIL ⁄ MAIO ⁄ JUNHO ⁄ JULHO 2 01 7
her curiosity and spontaneity in exploring unknown areas, from playing
70
71
T E AT RO
S E X 7 & SÁ B 8 JU L ⁄ 2 1 H 3 0
Hugo Cruz desenvolve o seu trabalho no espaço de
O Teatro Municipal do Porto convidou os vizinhos do Teatro Rivoli
contextos diversos (escolas, prisões, bairros sociais,
IPSS’s, casas do povo, entre outros). É cofundador
a “habitarem” o seu espaço, para
da PELE, NTO Porto e Nómada_Art & Public Space.
os conhecer e para se (re)descoÉ professor na ESMAE e Investigador do IELT– UNL.
brirem num contexto diferente do
Dirigiu diversos espetáculos apresentados no Festival
Imaginarius, no FITEI, no Manobras, na Capital Eurohabitual – o da criação artística.
peia da Cultura 2012, no TNSJ, na Casa da Música, no
Os vizinhos acederam ao desafio,
TNDMII, entre outros. Foi Diretor Artístico do Imagireunindo-se semanalmente nas
narius e assume esta função atualmente no MEXE_
instalações do Teatro e exploranEncontro Internacional de Arte e Comunidade.
Hugo Ribeiro é licenciado em Cenografia pela ESMAE.
do, as potencialidades do seu corComo designer de cenografia trabalhou com compo naquilo que ele integra e em que
panhias como Erva Daninha, Radar 360º, Varazim
se revela. Para este espetáculo (e
Teatro, Teatro do Frio, PELE, Teatro e Marionetas de
a sua preparação) partiu-se de um
Mandrágora e Comédias do Minho, entre outras. Foi
diretor de Cenografia das últimas edições da Queima
denominador comum: “o trabalho”
do Judas de Vila do Conde. É professor assistente na
como dimensão central na definiESMAE e foi o criador da companhia Boca de Cão –
ção da identidade de um indivíduo,
teatro de rua e formas animadas.
na afirmação de um coletivo e na
projeção social e cutural de uma cidade. Para isso os participantes
abriram as portas dos seus espaços, revelando a dimensão invisível
das “artes” do comércio, a sua principal área de ação. Mostraram os
ofícios, as formas, as cores, os materiais e os gestos como um mapa
que define a malha urbana atual. Em cima da mesa surgiram, assim,
várias questões a que este espetáculo procura dar, agora, resposta:
que espaço e tempo ocupa o “trabalho” nas nossas vidas? Porque necessitamos dele para nos construímos como pessoas? Como nos relacionamos através do “trabalho”? Olhando para o passado, o que é o
“trabalho” hoje e como o projetamos no futuro?
MU S I C FRI 3 0 TH J U N ⁄ 1 0: 3 0 PM
The Teatro Municipal do Porto has invited the Teatro
Rivoli’s neighbours to “inhabit” its space to get to
know it and to (re)discover themselves in a non-usual context: artistic creation. The neighbours rose to
the challenge, coming together every week at the
theatre and exploring all of its potential in terms of
what it incorporates and how it reveals itself. For this
show (and its preparations), the basis was a common
denominator: “work” as a central element in the defining of an individual’s identity, in the affirmation
of a collective and in the social and cultural projection of a city. To that end, participants opened their
doors to reveal the invisible dimension of the “arts”
of commerce, in which they were chiefly employed.
Hugo Cruz works in the space where artistic creation and participation intersect in various contexts
(schools, prisons, social housing estates, charitable
organisations, community associations, etc.). He is
a co-founder of PELE, NTO Porto and Nómada_Art
& Public Space. He is a teacher at ESMAE and a researcher for IELT– UNL.
Hugo Ribeiro has a degree in scenography from ESMAE. As a scenery designer he has worked for companies like Erva Daninha, Radar 360º, Varazim Teatro,
Teatro do Frio, PELE, Teatro e Marionetas de Mandrágora and Comédias do Minho, amongst others.
HUGO CRUZ
& HUGO RIBEIRO
⁄
LIDA
PAR ALELO
PRO GR AMA DE APROXI MAÇÃO ÀS ARTE S PE RFO RMATIVAS
NO Â MB ITO DO P ROJ ETO “ C ON HE C E O M E U V I Z I N HO? ”
E ST RE IA ⁄ P RO D U Ç Ã O T E AT RO M U N I C I PA L D O P ORTO
SE X 7 J UL
C ONVERSA P ÓS- E SP E T Á C ULO C O M DANI E L PI R E S
Diretor dos Maus Hábitos
Acácio Osório – Casa
Osório; Alexandra
Cunha; Carla Cunha;
Lúcia Amorim; Rita
Holland – Montepio;
Dionísio dos Anjos –
Garage & Stage; Isabel
Soares – Alfarrabista.Eu;
Lara Alves e Nádia
Alves – In Porto Gallery
Guesthouse;
PALC O D O G R A ND E AU D I TÓ R I O M O • R I VO LI
P R EÇOS ÚN I C OS AD ULTO S 5,0 0 E U R • C R I A NÇ A S 2,0 0 E U R • M /6
Nuno Valente –
Pedro dos Frangos;
Ricardo Figueiredo –
Casa Figueiredo; Susana
Tavares – Hotel Teatro;
Sérgio Neves – A
Beneficência Familiar;
Teresa Baptista;
Susana Madeira – atriz
freelancer
• Duração aprox. 50 mins
•
SE X 7 & SÁB 8 J UL
EU TA MBÉM VOU!
A G ALI NH A DA MI NH A V I Z I NH A
Dos 5 aos 10 anos • 2€ por criança
Monitor Ricardo Barbosa
Serviço de babysitting performativo mediante marcação prévia.
A atividade começa 15 minutos antes do início
Imagens © José Caldeira
Uma Produção Teatro
Municipal do Porto
Direção Artística Hugo
Cruz • Cenografia Hugo
Ribeiro • Direção Musical
António Serginho
• Figurinos Lola Sousa
• Desenho de luz Wilma
Moutinho • Criação
Coletiva e Interpretação
Aida Rosas – Camisaria
Porto;
do espetáculo e termina após o mesmo.
Informações [email protected]
TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • ABRIL ⁄ MAIO ⁄ JUNHO ⁄ JULHO 20 1 7
TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • ABRIL ⁄ MAIO ⁄ JUNHO ⁄ JULHO 2 01 7
cruzamento da criação artística e participação em
72
73
PE RFO RMANCE
SÁ B 8 J UL ⁄ 1 7H00
ANTONIO ONIO
& BRÁULIO
BANDEIR A
⁄
SAVANNAH
CAMPO
DE BATALHA
CRIME E CASTIGO
Criação e Performance
João Estevens e Mafalda
Miranda Jacinto
• Apoio à criação Mariana
Nobre Vieira
• Desenho de Luz Inês
Sanches • Imagem André
Picardo • Produção
Rabbit Hole • Coprodução
Teatro Municipal do
Porto • Apoio Residência
Artística Fórum Dança
(Lisboa), Traça (Lisboa),
Teatro Municipal do
Porto e Teatro do Mar
(Sines) • Duração aprox.
1h10
TE ATRO
SÁ B 8 JUL ⁄ 15 H00 & 19H00
R ABBIT HOLE
⁄
CRIME
E CASTIGO
E STR EIA ⁄ C OPRODUÇ ÃO
“Crime e Castigo” é um espetáculo que não parte da
obra homónima de Dostoiévski. Mas também não a
Bandeira brincam. Uma paisagem exótica que tem
abandona, explorando-a em paralelo com os debates
um aspecto aparentemente monótono, tendo, contu-
sobre punição, exclusão, culpa e transgressão para
do, em si, o potencial para mudança abrupta. Os dois
refletir sobre a própria criação. Transformando o es-
intérpretes tentam então nesta performance gerar
paço cénico no espaço do jogo, onde se considera tudo
novos conceitos de exotismo. Baseando-se nas suas
o que o espetáculo não chega a ser, negoceiam-se e
histórias pessoais, novos conceitos de exótico são
renegoceiam-se as regras à medida que o tempo pas-
gerados no palco, deixando que estes novos corpos
sa. Num cenário onde as oportunidades de salvação
coreográficos se confrontem ao vivo.
parecem estar já ali ao virar da esquina, amplifica-se
o espaço de quem se engana no caminho, de quem
PERFORM A NC E SAT 8 TH J UL ⁄ 5 P M
“Campo de Batalha” é um programa do Teatro Municipal do Porto que
tem como objetivo a apresentação de novas criações onde o risco,
a indisciplina ou o erro podem e devem estar em evidência, destinado
a jovens artistas que não tenham ainda estreado mais que duas criações. Assume-se como um espaço para a experimentação, para a descoberta, para o desenvolvimento e para a apresentação de propostas
em estreia ou ainda não apresentadas no Porto, possibilitando o acesso
a condições e espaços de trabalho essenciais para a projeção de novos trabalhos. • “Campo de Batalha” (Battlefield) is a new programme
by the Porto Municipal Theatre (TMP) aimed at presenting new creative work in which risk, indiscipline and error can and must be evident.
The programme is intended for creators aged 30 and
under, who have premiered fewer than two pieces of
work. “Battlefield” is designed as a space for experimentation, discovery, development and the presentation of work which is being premiered or is yet to be
presented in Porto, enabling access to the conditions
and facilities essential for the production of new work.
The work selected will be developed and presented on
the stages or unconventional spaces at the two venues
– Rivoli and Campo Alegre – belonging to the TMP.
Antonio Onio estudou dança na SNDO, em Ams-
falha, de quem perde o jogo e de quem rouba a cena.
terdão. Desde 2011 que tem vindo a desenvolver os
seus próprios trabalhos, tendo colaborado também
Bráulio Bandeira play. It is an exotic landscape which
com artistas como Miguel Pereira, Tian Rotteveel,
seems monotonous but which has the potential with-
Igor Dobricic, Florentina Holzinger, Maria Metsalu,
The play “Crime e Castigo” is not based on the Dos-
in it for abrupt change. What the two performers
Young Boy Dancing Group. O foco principal do seu
toyevsky book by the same name. But neither does
try to do with the choreography is to create new
trabalho artístico tem sido o brutal e constante ques-
it ignore it, exploring it in parallel with debates on
concepts of exoticism. These new concepts, based
tionamento entre as barreiras que separam o públi-
punishment, exclusion, guilt and transgression to re-
on the authors’ own pasts, are created on stage and
co, o pessoal e o privado, a natureza transdisciplinar
flect on the creative process itself. By converting the
then left to confront each other in a live performance.
da performance.
stage into the space of a game, in which everything
Bráulio Bandeira é um artista multidisciplinar. Os
the play is not is pondered, the rules are negotiated
Antonio Onio studied dance at SNDO in Amsterdam.
seus estudos começaram em Portugal, em interpre-
and renegotiated as the time passes.
Since 2011, he has concentrated on his own projects,
tação teatral na ESMAE, e de seguida na Dinamarca,
also working with dancers such as Miguel Pereira,
onde estudou Teatro Físico. Mais tarde, obteve a sua
Rabbit Hole was formed in 2013 as a cultural asso-
Tian Rotteveel, Igor Dobricic, Florentina Holzinger,
licenciatura em Dança e Antropologia, sob a direção
ciation and collective for trans-disciplinary creation
Maria Metsalu and Young Boy Dancing Group.
de Maguy Marin, em Lyon. Os seus trabalhos variam
bringing together various people from the areas of
entre colaborações com a companhia de dança Mata-
curating, performance, installation art and video art.
Bráulio Bandeira is a multi-disciplinary artist. His
nicola, o teatro-dança de Macha Makeieff, as óperas
Its aim as an artistic platform is to foster the creation
spreads his time between working with the Matani-
de Oliver Py, ou os seus próprios trabalhos.
of an inclusive forum where alternative ideas, criti-
cola dance company, Macha Makeieff’s dance theatre,
A Rabbit Hole institui-se em 2013 enquanto asso-
cal thinking and experimentation can be expressed,
Oliver Py’s operas and developing his own creations.
ciação cultural e coletivo de criação artística trans-
in association with Rua das Gaivotas6.
Bráulio is an electronic music producer and DJ who
disciplinar, que junta diversos criadores nas áreas
performs under the name DEEPNEUE.
da curadoria, performance, instalação e videoarte.
Enquanto plataforma artística procura fomentar a
criação de um espaço de inclusão para a expressão
de ideias alternativas, pensamento crítico e experimentação, sendo um projeto associado à Rua das Gaivotas6. Todos os seus eventos englobam a curadoria
ou apresentação de performances, tendo neste campo criado trabalhos mais específicos como o Terrário, arquivo vivo de performance, a peça “CÁPSULA”
e “5 minutos de fama”, um trabalho co-criado com
a universidade Sénior Unisaber.
Imagens © Direitos Reservados
TH E AT R E SAT 8 TH J U L ⁄ 3 PM & 7 PM
“Savannah” is a space in which Antonio Onio and
AUDIT ÓRIO IAC & S A L A DE E N S A IOS • RIVOL I
B IL HET E ÚN IC O 5,00 E UR • M /16
TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • ABRIL ⁄ MAIO ⁄ JUNHO ⁄ JULHO 20 1 7
TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • ABRIL ⁄ MAIO ⁄ JUNHO ⁄ JULHO 2 01 7
“Savannah” é um espaço onde Antonio Onio e Bráulio
SAVANNAH
Conceção e Criação
António Onio e Bráulio
Bandeira • Interpretação
Bráulio Bandeira, Yorgos
Sapountzis, Antonio
Onio • Apoio Dramatúrgico
Maja Zimmermann
• Figurinos Marcelo
Alcaide • Música Andru
Pramuk em colaboração
com Braulio&Antonio
• Coprodução Tanztage
Berlin, Tanzhaus Zürich,
Tanz Fabrik, Impart
Sztuki Wroclaw, SudPol
Lucerne, Heurtebise
Produções • Duração
aprox. 55 mins
74
75
DE 7 A 1 5 JU L
FE STIVAL SE T
⁄
SEMANA DAS E SC OL AS DE TE ATRO
UMA O RG A NIZ A Ç Ã O DA E SMA E - E SC OL A S U P E R I OR D E M Ú S I CA E A RT E S D O E S P E CT Á C U LO
DANÇA
QUI 13 & SE X 1 4 J UL ⁄ DAS 19H00
À S 23H30
2ª EDIÇÃO DA
PÓS-GRADUAÇÃO EM
DANÇA CONTEMPORÂNEA
1ª EDIÇÃO DA ANO LETIVO 2017 ⁄ 2018
PÓS-GRADUAÇÃO
EM DANÇA
CANDIDATURAS ATÉ
CONTEMPORÂNEA 15 DE ABRIL DE 2017
MAI S I NFO RMAÇÕ E S: W W W.E SMAE .I PP.PT
Nove meses passaram desde o arranque da Pós-Graduação em Dança Contemporânea, imaginada pela
ESMAE e pelo Teatro Municipal do Porto, solidificando a parceria entre o Instituto Politécnico do Porto e
a Câmara Municipal do Porto. Vinte alunos tiveram
contacto com coreógrafos com quem realizaram intensas masterclasses, assistiram a dezenas de espetáculos, mergulharam nas múltiplas linguagens de
dança, apreenderam novas ferramentas de produção, comunicação e mediação de públicos preciosas
para a sua vida profissional, além do espaço e tempo de acompanhamento para a elaboração dos seus
projetos individuais. São estes trabalhos que agora
se revelam ao público, em contexto de percurso e de
descoberta dos vários espaços do Rivoli, mostrando a pluralidade de abordagens artísticas inerentes
aos interesses de cada um dos formandos… futuros
artistas. Esta iniciativa pioneira terá o seu segundo
E NC O NTRO
T ER 11 J UL ⁄ 18 H30
ato no ano letivo 2017/2018 continuando a fomentar a parceria institucional, a formação e a especialização artística e o desenvolvimento da dança contemporânea na cidade. • Nine months have passed
since the beginning of the Postgraduate Course in
Contemporary Dance conceived by ESMAE and the
Teatro Municipal do Porto and hardening the partnership between the Instituto Politécnico do Porto
PRÁTICAS
PERFORMATIVAS
E NC O NTRO DE RE FLE XÃ O
and Porto Municipal Council. Choreographers have
worked with twenty students, providing them with
O Festival SET proporciona um espaço de debate e
intense masterclasses, exposure to dozens of shows,
reflexão sobre as práticas performativas. Este debate
immersion in the multiple languages of dance, in-
abrange o conjunto das áreas performativas, tendo
valuable new tools for producing, communicating
como assunto a experiência e a prática artística in-
and mediating with audiences and the space and
terdisciplinar. Fruto de um trabalho continuado de
accompanied time to develop their own individual
formação artística nas áreas performativas, o Fes-
projects. It is these which are now being performed
tival SET e a ESMAE entendem ser a altura de cru-
here before the public, in the context of a trajectory
zar pontos de vista de entre os diversos atores que
and the discovery of the various spaces within the
cumulativamente são ex-alunos e reconhecidos agen-
Rivoli. They show the multiple artistic approaches
tes culturais. • The SET Festival provides a forum
stemming from the interests of each of the partici-
for debate and reflection on performance practices.
pants… and future artists.
This debate covers the whole range of performance
arts and discusses the issue of interdisciplinary experience and artistic practice. The product of an on-
V Á RIOS E S PA Ç OS • RIVOL I
E N T R A DA GR AT UITA • M /12
going process of training in the performance arts,
the SET Festival and ESMAE consider this a perfect
opportunity to hear the diverse views of the various
players who are former students and recognised cul-
ORGANIZAÇÃO:
M A I S I N FOR M A Ç ÕE S
W W W. E S M A E . I P P. PT
tural agents.
CA FÉ -C ON C E RTO • RIVOLI
E N T R A DA GR AT UITA • M /12
TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • ABRIL ⁄ MAIO ⁄ JUNHO ⁄ JULHO 20 1 7
TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • ABRIL ⁄ MAIO ⁄ JUNHO ⁄ JULHO 2 01 7
APRE SE NTAÇÃO DO S TR ABALH O S FI NAI S
Concebido e produzido em contexto escolar, por alunos, professores
e funcionários da ESMAE, este Festival tem como objetivo principal o
cruzamento de diferentes contextos de formação do teatro e das artes
performativas. Desde 2006, tem reunido na cidade do Porto Escolas
de Teatro Profissionais, Politécnicas e Universitárias
do país e da Galiza em torno de um conjunto de espetáculos, debates e formações.
Na sua programação conta com a participação ativa
dos alunos das diversas escolas na Residência Artística, na Programação de projetos, nas formações e
masterclasses, e nos encontros de reflexões sobre as
práticas artísticas e o ensino. Respondendo aos ideais
programáticos da ESMAE e do Politécnico do Porto,
nesta edição procura-se alargar o universo de países
participantes, abrindo as submissões à uma vasta rede
de cooperação estabelecida com diversas instituições
de ensino superior europeias. • Conceived and produced in a school context by students, teachers and
employees of ESMAE, the festival’s main aim is to interweave different theatre and performance art training contexts. It has been bringing professional theatre
schools, polytechnics and universities from Portugal
and Galicia to Porto since 2006 for a series of shows,
debates and courses. The programme involves the
active participation of students from various schools
in the artist residency programme, the projects programme, training courses and masterclasses, and in
the meetings to reflect on artistic practices and education. In line with the programme ideals of ESMAE
and the Politécnico do Porto, the aim this year is to
widen the number of participating countries by opening submissions to a huge network of cooperation
with various European institutes of higher education.
76
CAFÉ LITERÁRIO
PROJETOS CONTINUADOS
L I TE R A RY CA F É
ONGOING PROJECTS
77
As próximas sessões a realizer no âmbito do Café Literário do Teatro
Municipal do Porto reafirmam a atenção dada aos exercícios de dizer
e à revelação de novas vozes da poesia portuguesa. Um espaço onde a
palavra dos nossos escritores se manifesta sem rede e sem peias. Um
espaço de “liberdade livre”, como queria Rimbaud. • Forthcoming sessions of the Teatro Municipal do Porto’s Literary Café will reaffirm the
focus on the art of the spoken word and the championing of new voices
in Portuguese poetry. This is a space where writers can speak out without let or hindrance. A space, as Rimbaud wished, of “free freedom”.
QUI 6 A BR ⁄ 1 8 H3 0
“C ONTAR
HISTÓRIAS ”
E OUTR AS
HISTÓ RIAS
A NA C EL E ST E FER R EIR A ( VOZ )
& RICA RDO CALÓ (PIAN O)
REVISTA
APÓCRIFA
O Teatro Municipal do Porto desafiou um grupo de
alunos do Ensino Secundário, de diferentes escolas
da cidade do Porto, a assistirem de forma regular
aos espetáculos da sua programação. Para além de
uma simples vinda ao Teatro, estes alunos têm ainda durante um período de tempo alargado a possi-
Esta é uma iniciativa do Teatro Municipal do Porto
bilidade de realizar atividades relacionadas com os
destinada a alunos finalistas das escolas artísticas do
espetáculos a que assistem (encontros com os artis-
Porto: ACE – Escola das Artes; Balleteatro; ESAP -
tas, oficinas, ensaios). Este projeto visa promover o
Escola Superior Artística do Porto; e ESMAE – Es-
questionamento e a aproximação às artes performa-
O Café Literário acolherá a sessão de lançamento do
cola Superior de Música, Artes e Espectáculo. Tem
tivas. Neste ano letivo de 2016/2017 são participan-
número 7 da revista Apócrifa – Projecto Literário Em
como objetivo apresentar novas criações desenvolvi-
tes os alunos da Escola Secundária Aurélia de Sousa
Q U I 2 9 JU N ⁄ 1 8H 3 0
das exclusivamente por alunos e com a participação
(Porto), da Escola Profissional Bento de Jesus Cara-
MIS SA MALDITA
dos mesmos, durante o ano letivo de 2016/2017. O
ça (Porto) e da Academia de Música Vilar do Paraí-
trabalho criativo será acompanhado pelo encenador
so (Vila Nova de Gaia). • Teatro Municipal do Porto
José Nunes. Serão apresentados os seguintes proje-
challenged secondary school students from various
R E NATO F I L I P E CA RDO S O
tos: “A Nave dos Loucos” (ESMAE); “Costurar Sete
schools in the city to regularly attend performances
Vazios” (Balleteatro); “Este Silêncio” (ESAP); e “Res-
from its programme. Besides a simple visit to the
pirar Respigar” (ACE Escola das Artes). A apresen-
theatre, these students will also be offered exclusive
tação pública dos quatro projetos terá lugar no Au-
activities related to the shows that they watch (mee-
Foyer • Campo Alegre • Entrada Gratuita
Curso (PLEC). Este novo número contém poemas
de André Alves, Inês Francisco Jacob, Nuno Mangas
Viegas, Emanuel Madalena, Xavier Lopes, Marta
Foyer • Campo Alegre • Entrada Gratuita
VINTE
MINUTO S
Q U I 1 8 M A I ⁄ 1 8H 3 0
Esteves, Vasco Macedo e Beatriz de Almeida Rodrigues.
Para além de uma secção de dispersos, haverá um
Será uma das mais antigas e perpetuadas atividades
conjunto de trabalhos que irão ser apresentados su-
humanas, esta de contar e ouvir histórias. Fazem-
bordinados ao tema deste número, a saber, Dalila. No
nos descobrir o mundo, através dos conflitos, dos
lançamento marcará presença o diretor da revista,
impasses, das soluções e das verdades várias que nos
Vasco Macedo, e a apresentação ficará a cargo de Rui
Pois é. Cada passo em falso do nosso espírito arris-
ditório Isabel Alves Costa do Teatro Rivoli a 29 de
tings with the artists, workshops, rehearsals, ...).
mostram dos outros. Através de narrativas de Afonso
Manuel Amaral. As leituras serão asseguradas por
ca-se a encontrar o poeta Renato Filipe Cardoso pela
setembro de 2017, às 18h00, e a 30 de Setembro
This project aims to encourage questioning and a
Cruz, Gonçalo M. Tavares, Valter Hugo Mãe, entre
Paula Ventura e Celeste Pereira e serão acompanha-
frente. Desta feita, o poeta apresenta-nos uma per-
de 2017, às 16h00. • This is a Teatro Municipal do
closer relationship with performance arts.
outros, e recorrendo também a um piano que trará
das por um live set de “Voyager 2” - projeto de músi-
formance imperdível, eivada de humor, sarcasmo e
Porto programme for 2016/2017 final-year studen-
canções a condizer, Ana Celeste Ferreira e Ricardo
ca eletrónica experimental da Alienação Records. •
te(n)são poética. Coisa para acólitos de barba rija,
ts at art schools in Porto: ACE – Escola das Artes;
Caló contam-nos alguns dos caminhos percorridos
Café Literário will host the launch of issue 7 of the
dizemos nós. Uma mistura explosiva de poemas de
BALLETEATRO; ESAP Escola Superior Artística do
por alguns outros, que passam assim a ser um pouco
magazine Apócrifa – Projecto Literário Em Curso
Cesário Verde, Augusto Gil e Guerra Junqueiro, com
Porto; ESMAE – Escola Superior de Música, Artes
de nós. Porque precisamos de outras histórias para
(PLEC). The session will be attended by the maga-
a imaculada poemática de Jorge Sousa Braga e Daniel
e Espectáculo. Its aim is the presentation of new
organizarmos a nossa própria. • Telling and listening
zine’s director, Vasco Macedo, and the presentation
Maia-Pinto Rodrigues, e a escrita hipodérmica de al-
creations developed and performed exclusively by
to stories is one of the oldest and most perpetual of
will be given by Rui Manuel Amaral. The readings
guns anónimos do séc. XXII. Se rebentar, é a nossa
students. These proposals will be presented on 29
human activities. They help us to discover the world
will be by Paula Ventura and Celeste Pereira and
mais suprema aspiração que foi satisfeita.
September, at 18.00, and on 30 September, at 16.00,
through the conflicts, impediments, solutions and
they will be accompanied by a live set by Voyager
“Arrepende-te, irmão! Aproxima-se o prejuízo final,
in Teatro Rivoli.
varied truths that they reveal about others. Through
2, an experimental electronic music project by Alie-
vem aí o apocalipse da poesia escatológica, que tam-
the narratives of Afonso Cruz, Gonçalo M. Tavares
nação Records.
bém é para comer, hóstia!” - Palavra do Senhor Re-
Foyer • Campo Alegre • Entrada Gratuita
and Valter Hugo Mãe, amongst others, and by also
nato Filipe Cardoso. • Alright then. With each false
using a piano playing matching songs, Ana Celeste
step taken by our spirit, we risk finding the poet Re-
Ferreira and Ricardo Caló tell us about some of the
nato Filipe Cardoso standing before us. This time,
paths travelled by others, and which as a result be-
the poet gives us an unmissable performance, full
come a little part of ourselves.
of humour, sarcasm and poetic tension. Only for
Imagem © José Caldeira
Imagem © Direitos Reservados
the hardy, we’d say.
TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • ABRIL ⁄ MAIO ⁄ JUNHO ⁄ JULHO 20 1 7
TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • ABRIL ⁄ MAIO ⁄ JUNHO ⁄ JULHO 2 01 7
OFICINA DO
E SPECTADOR
ERVA DANI NHA
79
A companhia Erva Daninha tem como missão a criação de circo contemporâneo, explorando o diálogo
entre diferentes expressões das artes performativas.
Desde 2009, o trabalho da companhia centra-se na
CAMPO ABERTO
investigação de novas formas de fazer e apresentar
circo, procurando elevar o virtuosismo a uma forma
de comunicação de ideias e emoções por excelência.
A Erva Daninha é uma das poucas companhias portuguesas dedicadas, em exclusivo, à experimentação
⁄
PROGR AMA DE
RE SIDÊNCIAS ARTÍSTICAS
e criação do circo. • The mission of Erva Daninha
is the creation of contemporary circus, exploring
the combination of different expressions in the performing arts. Since 2009, the work of the company
is focused on the research of new ways of making
and presenting circus, elevating its mastery to a
distinct way of communicating ideas and emotions.
Erva Daninha is one of the few Portuguese companies exclusively dedicated to circus experimentation
and creation.
RE SIDÊNCIAS
Campo Aberto – Programa de Residências Artísticas é um dos pilares da programação do Teatro Municipal do Porto, dirigido a várias companhias, projetos e artistas. No Teatro Campo Alegre, sete estruturas da
cidade desenvolvem residências de longa duração que comportam espaços de produção, ensaios e apresentação. Estão representadas cinco
áreas diferentes – dança, teatro, música, cinema e novo circo – transformando o Campo Alegre num autêntico laboratório criativo. As estruturas residentes são: Casa da Animação, Companhia Instável, Drumming
Grupo de Percussão, Erva Daninha, Medeia Filmes, Nome Próprio e Teatro
Experimental do Porto. As residências de curta duração têm lugar nos
dois polos do Teatro Municipal, trazendo à cidade artistas de várias latitudes que, mais tarde, apresentam as criações resultantes destes momentos de trabalho.
www.ervadaninha.pt
A Companhia Instável surgiu no Porto como resposta
à necessidade de criar opções de valorização do intér-
M ED EI A F I L M E S
prete de dança contemporâneo. Foi criada uma companhia que, no seu nome, encerra a contradição em
Há mais de 20 anos a exibir cinema em Portugal e há
que trabalha: companhia enquanto elemento cons-
dez anos no Teatro Campo Alegre, a Medeia Filmes
tante e estabelecido e instável enquanto referência
aposta na qualidade e diversidade, com estreias em
à mutação característica da criação contemporânea.
exclusivo, privilegiando o cinema europeu, o cinema
O projeto assenta num modelo que tem, no seu cen-
independente americano, o “cinema do mundo”, di-
A Casa da Animação nasceu em 2001, com o apoio
tro, a vontade de dar oportunidades de experimentar,
vulgando as mais variadas cinematografias e exibin-
da Capital Europeia da Cultura – Porto 2001 e da Câ-
praticar e divulgar linguagens coreográficas pertinen-
do os melhores filmes selecionados e premiados nos
mara Municipal do Porto. Conta, desde 2002, com
tes a cada tempo da dança contemporânea. • Com-
mais importantes festivais de cinema. • Medeia Film-
o apoio do Instituto de Cinema e do Audiovisual e
panhia Instável was created in Porto as a response
es has been showing films in Portugal for more than
da autarquia para promover e divulgar a animação
to the need to provide options to improve the skills
20 years, and at Teatro Municipal Campo Alegre for
nacional e internacionalmente. Em 2014 integra-se
of contemporary dancers. The company was given
10. Medeia privileges quality and diversity, with ex-
no Teatro Campo Alegre, passando a desenvolver as
a name that captures the contradiction of its exist-
clusive premieres, focusing on European, American,
suas atividades regulares nos dois edifícios do Teatro
ence: a company as a permanent and established el-
independent and World cinema. Showing different
Municipal do Porto: Rivoli e Campo Alegre. • Casa da
ement, but unstable (instável) like the ever changing
cinematographies and a selection of films from the
Animação came to life in 2001, with the support of
conditions in contemporary creation. The project
most important film festivals.
the European Capital of Culture Porto 2001 and the
is based on a will to experiment, practice and pro-
Municipality of Oporto. Since 2002 it has the sup-
mote pertinent choreographic languages for every
port of Instituto do Cinema e do Audiovisual and of
moment in time.
CASA DA A NIMA Ç Ã O
the municipality, to promote Portuguese animation
films in Portugal and abroad. In 2014 it moved to Te-
www.companhiainstavel.pt
www.medeiafilmes.com
NO M E PR Ó PR I O
atro Municipal Campo Alegre, developing its regular
Campo Aberto – Artist Residencies Programme
A Nome Próprio é uma estrutura dedicada à produ-
activities in the 2 hubs of Teatro Municipal do Porto.
is one of the pillars for the artistic development of
www.casa-da-animação.pt
several companies and artists. In Teatro Municipal
DRUMMING – GRUP O DE P ERC US SÃ O
ção e promoção de projetos artísticos, sobretudo de
dança contemporânea e teatro. Fundada em 2000
Vocacionado para a música contemporânea e de por-
por Victor Hugo Pontes, coreógrafo e encenador, que
op long-term residencies, comprising production fa-
tas abertas a todos os mundos sonoros, o Drumming–
assegura a direção artística, as suas atividades in-
cilities, rehearsal studios and stage presentations.
Grupo de Percussão (DGP) afirma-se como um dos
tensificaram-se a partir de 2010. Desde a sua funda-
Five areas will be represented, turning Campo Alegre
mais importantes coletivos do género a nível inter-
ção, produziu diversos espetáculos, entre os quais “A
into a real creative lab with Casa da Animação, Com-
nacional. Fundado e dirigido por Miquel Bernat, o
Ballet Story” (espetáculo de dança do Ano 2012, Pú-
panhia Instável, Drumming Grupo de Percussão,
grupo institui-se em 1999, aliando a necessidade de
blico e Expresso), “Zoo”, “Fall”, “Coppia” e “Orlando”.
Erva Daninha, Medeia Filmes, Nome Próprio and
tocar ao vivo com a vontade de mostrar o trabalho
Para além da circulação de alguns destes projetos,
Teatro Experimental do Porto. The short-term resi-
de formação desenvolvido na EPME (1° Curso Pro-
a Nome Próprio tem em curso novas criações, com
dencies take place in the two hubs of Teatro Munici-
fissional na área de Percussão) e na ESMAE (1° Cur-
estreias em 2016 e 2017. • Nome Próprio is a struc-
pal, bringing to Porto artists from different latitudes,
so Superior de Percussão em Portugal). • Devoted to
ture dedicated to the production and promotion of
which later on will present the work resulting from
contemporary music and open to all sound spheres,
artistic projects, mainly contemporary dance and
these residencies.
Drumming - Grupo de Percussão (DGP) is interna-
theatre. Founded in 2000 by Victor Hugo Pontes -
tionally established as one of the most important
choreographer, theatre director and artistic direc-
groups of its kind. Founded and directed by Miquel
tor of the structure - the activities of Nome Próprio
Bernat, the collective appears in 1999, connecting
have intensified since 2010.
CA MP O A B ERTO ⁄ A RTI ST R E S I D E NC I E S P RO G R A M M E
Imagem © José Caldeira
Campo Alegre, seven companies and projects devel-
the need to perform live with the will to show the
training work developed at EPME (1st Professional Course in Percussion).
www.drumming.pt
www.facebook.com/nomeproprio
TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • JANEIRO ⁄ FEVEREIRO ⁄ MARÇO 20 1 7
DE LONG A DUR A Ç Ã O
⁄
LO NG TE RM RE SI DE NCI E S
C OMPA NHIA INST Á VEL
80
81
T E AT RO E X PER IMEN TAL
DO PORTO ( T EP)
É a mais antiga companhia teatral portuguesa em
funcionamento, tendo estreado o primeiro espetá-
RE SIDÊNCIAS
D E C U RTA DU R A Ç Ã O
⁄
SH O RT T E R M R E S I D E N C I E S
culo em 1953. Sob a direção artística de António
No âmbito do projeto “Su8marino”, uma coprodução
Pedro (1953-1961), o TEP foi uma companhia per-
do Teatro Municipal do Porto, com apresentação no
cursora do teatro moderno em Portugal. Em 1978 foi
Festival DDD – Dias da Dança. • Under the project
D E 21 M A R A 1 A BR
( L A ) H O RDE
R I VOL I
cofundador do FITEI. Em 1999, e após um incêndio
nas suas instalações, transferiu-se para Vila Nova de
Gaia, onde esteve até dezembro de 2014. Em 2012, a
C OPRODUÇÕE S
D E 11 A 1 4 A BR
JOA NA CASTRO
R I VOL I
[PÁGS. 34 E 35]
DO T E AT RO MUNIC IPA L DO P ORTO EM C IRC UL A Ç Ã O
O LIMP O E O SUJ O
V E R A MANTE RO
“Su8marino”, a co-production by Teatro Municipal
4 MAIO
do Porto, due to be premiered at Festival DDD – Dias
Chantiers d’Europe, Théâtre des Abbesses
da Dança 2017
(Paris, França)
No âmbito do projeto “To Da Bone”, uma coprodu-
mental do Porto is the oldest Portuguese theatre
ção do Teatro Municipal do Porto com estreia nacio-
company. Their first production was in 1953. Di-
nal prevista no Festival DDD – Dias da Dança 2018.
rected by António Pedro (1953-1961), TEP was a
• Under the project “To Da Bone”, a co-production
leading company of modern theatre in Portugal. In
by Teatro Municipal do Porto, due to be premiered
2012, Gonçalo Amorim assumed the artistic direc-
at Festival DDD – Dias da Dança 2018.
HU(R)MA NO
MARC O DA SI LVA FE RRE I R A
ção do Teatro Municipal do Porto com apresentação
D E 4 A 1 5 A BR
J OANA VO N M AY E R TRI N DA DE
& HU GO CA L H I M C R I STÓ VÃ O
CA M P O A L E G R E
P O RTA S A BE RTA S : 1 2 A BR ⁄ 1 8 H3 0
[ P Á G S . 3 6 E 37 ]
to be presented at FIMP 2017.
5 E 6 MAIO
potenciado em benefício de instituições de solida-
Teatro D. Pedro V
riedade social, através da cedência de bilhetes que
(Macau)
a instituição, por seu turno, disponibiliza aos seus
1 ABRIL
11 MAIO
da dos bilhetes reverte integralmente para as insti-
Centro de Arte de Ovar
Riley Theatre
tuições candidatas e selecionadas. • Dress Rehearsal
(Ovar, Portugal)
(Leeds, Reino Unido)
for Charity is an initiative which proposes that the
•
D E 1 9 A 25 J U N
PATRÍ C I A P O RTE L A
CA M P O A L E G R E
Teatro Académico Gil Vicente
do Teatro Municipal do Porto, com apresentação no
No âmbito do projeto “Por”, uma coprodução do Tea-
12 MAIO
Festival DDD – Dias da Dança. • Under the project
tro Municipal do Porto com estreia prevista para
Teatro Diogo Bernardes
13 MAIO
“Da Insaciabilidade no caso ou ao mesmo tempo um
2018. • Under the project “Por”, a co-production
(Ponte de Lima, Portugal)
El Cant del Cantó
milagre”, a co-production by Teatro Municipal do
by Teatro Municipal do Porto, due to be premiered
Porto, due to be premiered at Festival DDD – Dias
in 2018.
4 ABRIL
(Coimbra, Portugal)
ou ao mesmo tempo um milagre”, uma coprodução
HA RMONIE S
J OANA G AMA , LUÍ S FE RNANDE S
& RI CARDO JACI NTO
(Valência, Espanha)
da Dança 2017.
No âmbito do projeto “Ressaca” • Under the project
No âmbito do projeto “No Intervalo de uma Onda”.
“Ressaca”.
• Under the project “No Intervalo de uma Onda”.
Centro Cultural Vila Flor
14 JULHO
(Guimarães, Portugal)
Theatre Royal Dumfries
•
MOÇ A MBIQUE
MAL A VOADO R A
(Dumfries, Escócia)
•
BROT HER
MARC O DA SI LVA FE RRE I R A
2 E 3 ABRIL
D E 1 8 A 28 J U L
A N DR É M E N DE S
R I VOL I
Festival de Teatro de Curitiba
13 MAIO
– Centro Cultural Teatro Guaíra
Chantiers d’Europe, Théâtre des Abbesses
(Curitiba, Brasil)
(Paris, França)
8 E 9 ABRIL
24 & 25 MAIO
SESC Vila Mariana
São Luiz Teatro Municipal
(São Paulo, Brasil)
(Lisboa, Portugal)
No âmbito do projeto “Erro de Tradução”. • Under
Imagem © José Caldeira
Imagem © José Caldeira
the project “Erro de Tradução”.
dress rehearsal for a specific show or artist should
be designed to benefit charitable organisations. By
giving the organisation free tickets, which then gives
them to its associates and the public, Porto Municipal Council will thus support the organisations and
bodies that apply and the causes they hope to sup-
27 MAIO
D E 1 0 A 1 6 A BR
DAVI D M A RQ U E S
CA M P O A L E G R E
dezembro de 2010. Esta iniciativa propõe que o en-
associados e ao público. O valor angariado pela ven-
a co-production by Teatro Municipal do Porto, due
D E 2 A 11 J U L
R . A LVA R E Z ⁄ B O DY BU I L DE RS
CA M P O A L E G R E
P ORTA S A BE RTA S : 11 J U L ⁄ 1 8 H 3 0
Luís Moreira à Companhia Nacional de Bailado em
UNÍS S ONO – C OMP O SIÇ Ã O
PA R A C INC O BA IL A RINO S
V I CTO R H UGO PO NTE S
no FIMP 2017. • Under the project “Manipula Som”,
No âmbito do projeto “Da Insaciabilidade no caso
O Ensaio Geral Solidário nasce de uma proposta de
saio geral de determinado espetáculo ou artista seja
No âmbito do projeto “Manipula Som” uma coprodu-
tion, being its resident stage director since 2010.
www.cct-tep.com
•
D E 1 8 A 24 A BR
DE 8 A 18 MAI
R A DA R 3 6 0 º
CA M P O A L E G R E
CA NDI DATUR AS ATÉ 15 D E M AI O
D E 201 7
DATA D E E SPE TÁCULO A D EF I NI R
DE 7 A 10 JUNHO
DE 7 A 9 JUNHO
PT’17 Plataforma Portuguesa de Artes
PT’17 Plataforma Portuguesa de Artes
Performativas – O Espaço do Tempo
Performativas – O Espaço do Tempo
(Montemor-o-Novo, Portugal)
(Montemor-o-Novo, Portugal)
•
•
NOIT E DE OUTONO
LUÍ S ME STRE ⁄ TE ATRO NOVA E URO PA
O S P E SCA DORE S
J O ÃO S O USA CARDO S O
7 ABRIL
3 JUNHO
Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão
Centro Cultural Vila Flor
(Vila Nova de Famalicão, Portugal)
(Guimarães, Portugal)
port indirectly through the Porto Municipal Theatre.
Mais informações
www.teatromunicipaldoporto.pt/PT/paralelo/
ensaios-gerais-solidarios
contacto [email protected]
TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • ABRIL ⁄ MAIO ⁄ JUNHO ⁄ JULHO 20 1 7
TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • ABRIL ⁄ MAIO ⁄ JUNHO ⁄ JULHO 2 01 7
direção artística foi assumida por Gonçalo Amorim,
encenador residente desde 2010. • Teatro Experi-
ENSAIO GER AL
S OLIDÁRIO
AC OLHIMENTO S
82
83
MÚSI CA
SÁB 1 J UL ⁄ 21 H 3 0
FE ST IVA L DA CA NÇ Ã O INFA NT IL
E J UVENIL DE R A MA LDE
AUDI TÓ RI O • CAMPO ALE GRE
N O T E ATRO M U N I C I PA L DO P O RTO
O Teatro Campo Alegre acolhe a III Gala Final do Fes-
TE ATRO
DE TE R 2 7 J UN A SÁB 1 J UL
C ORP O EVENTO
E SPAÇO T
AUDI TÓ RI O I AC • RI VO LI
constituído por personalidades ligadas à área do es-
“Pipsland” será um espetáculo de dança que pretende
petáculo, que avaliará todas as atuações e, no final
ir além dos limites. Uma festa ímpar que irá come-
meira edição em 1990, na extinta Junta de Freguesia
cidade do Porto mais uma edição deste ciclo de tea-
da Gala, serão anunciados os três primeiros lugares.
morar a cultura jovem e o espírito de quem nunca
de Lordelo do Ouro, tendo-lhe sido dado continuida-
tro e dança inclusivo. Este ciclo procura contribuir
• The Campo Alegre Theatre will host the 3rd Final
pretende parar de sonhar. Mais de 100 bailarinos vão
de pela União das Freguesias de Lordelo do Ouro e
para uma mudança social, aproximando os artistas
Gala of the Ramalde Children and Youth Song Fes-
tornar este espetáculo famoso pela sua performance,
Massarelos. O concurso decorre com várias elimina-
do Espaço t à cidade, procurando derrubar algumas
tival, at which children from 6 to 13 years of age
fontes de luz, contos de fadas e simbolismos. Yester-
tórias, que se realizam na sede de algumas colectivi-
barreiras muitas vezes associadas a grupos com ca-
can show off their musical creativity and versatili-
day is History, Today is a Gift, Tomorrow is Mystery.
dades / estabelecimentos emblemáticos locais, ten-
racterísticas biopsicossociais diferentes da ‘norma
ty whilst enchanting the audience with their perfor-
• “Pipsland” is a dance show expected to exceed ex-
do depois uma final, cujos participantes são os dois
padronizada’. • In the year when Espaço t dedicates
mances. The band Banda Trocopasso will be playing
pectations. It’s a unique festivity that will commemo-
primeiros classificados de cada eliminatória. • This
its work to the theme “What is Love after All?”, the
the music for all performances.
rate youth culture and the spirit of those who never
Fado contest was first held in this parish in 1990,
city of Porto will be presented with another edition
at the former Parish of Lordelo do Ouro and was
of this theatre and dance cycle.
Mais informações
www.espacot.pt
MÚSI CA
Q UA 28 & Q UI 2 9 J UN ⁄ 21 H 3 0
ACA DEMIA DE DA NÇ A DE MATO SINHO S
L A MO DÉ LI STE
AUDI TÓ RI O • CAMPO ALE GRE
/ emblematic establishments, followed by the final
round disputed by the two best rated contenders
from each qualifying round.
Mais informações
https://www.facebook.com/Freguesia.LordelodoOuro.
Massarelos/
want to stop dreaming. Over 100 dancers will make
Mais informações
http://www.jf-ramalde.pt/
fairy tales and symbolism. Yesterday is History, Today is a Gift, Tomorrow is Mystery.
MÚSI CA
DE Q UA 5 A DO M 9 J UL
C ONC ERT S4 GOOD
CURS O DE MÚSI CA SI LVA MO NTE I RO
AUDI TÓ RI O • CAMPO ALE GRE
Concerts4good é um festival de solidariedade que reverte a favor da Orquestra Juvenil da Bonjóia (OJB).
M Ú S I CA
QU I 22 J U N ⁄ 21 H3 0
O RQ U E STR A SI N F Ó N I CA DO
C O N SE RVATÓ RI O DE M Ú SI CA DO P ORTO
R E C R I A Ç Ã O D O C ON C E RTO I NAU G UR AL
DA ORQU E ST R A S I N FÓN I CA D O P O RTO
G R A N D E AU D I T ÓR I O M O • R I VOLI
this show famous through performances, light show,
Mais informações
http://www.portolazer.pt/
MUSICA
SE X 2 1 JUL ⁄ 2 1H30
JI ENPO RTO RCHE STR A
C O NSERVATÓR IO DE MÚSICA DO PORTO
AUDITÓR IO • CAMPO ALEGR E
A clássica versão da Cinderela inspira uma história
O programa do festival é eclético e pretende chegar
sem sapatos de cristal e sem fadas, numa experiência
ao grande público através da apresentação de forma-
nunca vista. Esta versão imaginativa, humorística e
ções artísticas de jovens músicos que interpretam
romântica conta a história de uma simples modista
obras de estilos diversos. • Concerts4good is a soli-
Concerto final do estágio de intercâmbio da orquestra
que se transforma na alma do atelier e se apaixona
darity festival to raise funds for the Bonjóia Youth
sinfónica juvenil, constituída por metade de alunos
pelo príncipe do seu tempo. • The classic version of
Orchestra (OJB). The festival programme is eclectic
do Conservatório de Música do Porto e outra meta-
Cinderella was the inspiration for a story without
and plans to reach a wide audience by presenting
de da Musik - und Kunstschule Jena, que durante
crystal shoes and without fairies, in an experience
the artistic training of young musicians who will be
mais de uma semana estagiaram no Conservatório
as never seen before. This creative, humorous and ro-
giving performances in various styles.
do Porto, partilhando a música e a cultura dos dois
A conferência Plug & Play, realizada desde 2009, no
rão entregues em Portugal, e o Porto foi a cidade es-
âmbito do Curso de Design e Comunicação Multimé-
colhida para a entrega destes galardões. O European
dia da Escola Superior Artística do Porto, pretende
Design Awards, que este ano comemora uma década
contribuir para a afirmação do papel do Design na
de existência, é um evento anual, que reúne os melho-
cidade portuense. É um evento de entrada gratuita,
res exemplos de design de comunicação na Europa,
que tem como principal objectivo dar a conhecer o
sendo uma iniciativa conjunta das principais revistas
trabalho profissional desenvolvido por designers na-
de design de comunicação no continente. É ampla-
cionais e internacionais, e fomentar conexões entre
mente reconhecido como um dos mais prestigiados
Neste concerto, o Conservatório de Música do Por-
who is transformed into the soul of the studio and
o contexto académico e o contexto profissional. • The
prémios de design na Europa. • For the first time, the
to, no âmbito das comemorações do Centenário da
falls in love with the prince of her epoch.
Plug & Play conference, held since 2009, as part of
European design awards will be held in Portugal, and
sua criação, pretende recriar o concerto inaugural
the Design and Multimedia Communication Course
Porto was the city selected to announce these prizes.
da Orquestra Sinfónica do Conservatório de Música
at Escola Superior Artística do Porto, helps streng-
The European Design Awards, now commemorating
do Porto, que aconteceu no dia 22 de junho de 1948
then the role of Design in the city of Porto.
its 10th year, is an annual event that selects Europe’s
no Teatro Rivoli, tendo sido dirigido por Karl Achatz
best examples of communication design.
e tendo como solista a violoncelista Guilhermina Su-
países. • Final concert of the exchange programme
mantic version tells the story of a simple dressmaker
Mais informações:
http://www.cmsilvamonteiro.com/
of the youth symphonic orchestra, half comprising
students from the Conservatório de Música do Porto and half from the Musik- und Kunstschule Jena,
Mais informações:
http://admatosinhos.pt/
ggia. • As part of the commemorations to mark the
centenary of its birth, the Conservatório de Músi-
DANÇA
Q UA 1 2 J UL ⁄ 21 H 3 0
Q UI 1 3 J UL ⁄ 1 6 H 0 0 & 21 H 3 0
ACA DEMIA DE MÚSICA
DE VIL A R DO PA R A ÍS O
AUDI TÓ RI O • CAMPO ALE GRE
ca do Porto will restage the inaugural concert of
its Symphonic Orchestra which was held on 22nd
A Academia de Música de Vilar do Paraíso apresenta
June 1948 at the Teatro Rivoli. It was conducted
o seu espetáculo anual de dança. Interpretado pelos
by Karl Achatz and the soloist and cellist was Gui-
alunos do curso oficial de dança, este espetáculo pri-
lhermina Suggia.
vilegia, na sua construção coreográfica, as vertentes
da dança clássica e contemporânea. • The Vilar do
Mais informações
www.conservatoriodemusicadoporto.pt
Paraíso Music Academy will present its annual dance show. Performed by its dance workshop students, this show’s choreography will place emphasis on
classic and modern dance.
Imagem © Direitos Reservados
Mais informações
https://europeandesign.org/
passo fará, ao vivo, o acompanhamento musical de
tema “Afinal o que é o Amor?”, será apresentada à
quarters of various local community associations
Mais informações
www.plugandplay.pt
os presentes com as suas atuações. A Banda Troco-
O concurso de Fado nesta freguesia teve a sua pri-
cludes various qualifying rounds, held at the head-
Pela primeira vez, os prémios europeus de design se-
dade e versatilidade musical para encantarem todos
DANÇ A
SÁB 15 JUL ⁄ 2 1H30
PO RTO L A Z ER
PIP SL AND
AUDITÓR IO • CAMPO ALEGR E
todas as atuações. Estará também presente um júri
Lordelo do Ouro and Massarelos. The contest in-
E N C ON T RO
27 MAIO
EU RO P E A N DE SI GN AWA R DS
R I VOL I
crianças dos seis aos 13 anos dão asas à sua criativi-
No ano em que o Espaço t dedica o seu trabalho ao
thereafter continued by the Combined Parishes of
PENSA ME NTO
QUA 1 7 & QUI 1 8 MA I
PLUG & PL AY
E S C OL A SUPERIOR ART ÍST ICA DO P O RTO
AUDITÓRIO IAC • RIVO L I
tival da Canção Infantil e Juvenil de Ramalde, em que
Mais informações
http://amvp.pt/
who spent over a week at the Conservatório do Porto
sharing music and culture from the two countries.
Mais informações
www.conservatoriodemusicadoporto.pt
TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • ABRIL ⁄ MAIO ⁄ JUNHO ⁄ JULHO 20 1 7
TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • ABRIL ⁄ MAIO ⁄ JUNHO ⁄ JULHO 2 01 7
M Ú S I CA
S Á B 2 7 M A I ⁄ 21 H3 0
I V G A L A F I NA L DE FA DO A M A DO R DA
U N I Ã O DE F R E GU E SI AS DE LO R DE LO DO
O U RO E M AS SA RE LO S
AU D I T ÓR I O • CA M P O A L E G R E
CAMPO
ALEGRE
FOYER
TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • ABRIL ⁄ MAIO ⁄ JUNHO ⁄ JULHO 20 1 7
RIVOLI
3º PIS O
TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • ABRIL ⁄ MAIO ⁄ JUNHO ⁄ JULHO 2 01 7
85
84
ABERTUR A
2 7 DE ABRIL 201 7
EQUIPA
INFORMAÇÕE S
86
BILHE TEIR A
RE SERVAS
C OMO CHEG AR
C Â MA R A
MUNIC IPA L
DO P ORTO
Espetáculos Internacionais no Grande Auditório
Os bilhetes reservados deverão ser
TE ATRO RI VO L I
Presidente
Rui Moreira
MO Rivoli e Auditório Campo Alegre
obrigatoriamente levantados num período máximo
10,00 EUR
de cinco dias, após o qual serão automaticamente
Praça D. João I — 4000-295 Porto
cancelados. No caso de serem efetuadas reservas
nos cinco dias anteriores à iniciativa, estas
De carro
manter-se-ão até 72 horas antes da iniciativa.
Coordenadas GPS: Latitude 41° 08’ 51” N
Espetáculos Nacionais no Grande Auditório
Não se efetuam reservas nos três dias
Longitude 8° 36’ 34” O
MO Rivoli e Auditório Campo Alegre
(72 horas) que antecedem o espetáculo.
7,50 EUR
De comboio
Estação de São Bento
DE SC ONTO S
De metro
Trindade ou Aliados
Espetáculos no Auditório Isabel Alves Costa
5,00 EUR
50% • Cartão de Amigo, Bilhete de Grupo
De autocarro
(min. 10 pessoas), Colaboradores da Câmara
200, 207, 302, 904, 22, 11M
Espetáculos do Programa Paralelo
30% a 60% • Instituições e empresas protocoladas
Municipal do Porto
TE ATRO CA M P O A L E GRE
5,00 eur preço adulto;
2,00 eur preço criança
30% • Menores de 30 anos, maiores de 65 anos,
(até aos 12 anos de idade);
portadores de Cartão Jovem, profissionais do
2,00 eur por aluno, professores
espetáculo, desempregados e estudantes
De carro
acompanhantes com entrada gratuita
(Grupos Escolares)
Rua das Estrelas s/n — 4150-762 Porto
O programa Paralelo e as sessões de cinema não
Coordenadas GPS: Latitude 41° 09’ 03” N
se encontram ao abrigo destes descontos.
Longitude 8° 38’ 21” O
O programa Paralelo não se encontra ao
abrigo dos descontos previstos.
Cinema
3,00 eur Rivoli (preço único);
5,50 eur Medeia Filmes no Campo Alegre
OUTR AS
INFORMAÇÕE S
De comboio
Campanhã (e metro até Casa da Música)
De metro
Casa da Música
(sujeito a descontos específicos: reformados,
De autocarro
estudantes, Cartão Jovem, Tripass)
Todas as salas têm acesso e lugares disponíveis
Teatro Rivoli
200, 204, 207, 209, 1M
para espetadores com mobilidade reduzida.
Terça a Sexta 13h00 – 22h00
•
Sábado 14h30 – 22h00
Não é permitida a entrada nas salas após o início
Em dias de espetáculo a bilheteira mantém-se
do espetáculo, salvo indicação em contrário
aberta até 30 mins. depois do início do mesmo.
dos assistentes de sala. Em caso de atraso
Aos Domingos, a bilheteira funcionará apenas
e impossibilidade de entrada, o valor do bilhete
em dias de espetáculo, em horário a definir.
não será devolvido.
VISITAS
GUIADAS
Tel. 22 339 22 01
•
Espetáculos de entrada gratuita estão sujeitos
De forma a desvendar os seus bastidores, o Teatro
à lotação do espaço e pode ser necessário o
Municipal do Porto abre as portas dos seus dois
Teatro Campo Alegre
levantamento prévio de bilhete.
equipamentos: Rivoli e Campo Alegre.
Seg a Dom 14h30 – 19h00
•
Uma visita guiada, para maiores de 6 anos, onde
não só conhece os espaços, mas também a equipa
e 19h30 – 22h30
Os menores de 3 anos podem assistir a espetáculos
Tel. 22 606 30 00
classificados “Para todos os públicos”
que neles trabalha. • As a way of unveiling the
[email protected]
(Decreto-Lei 23/2014 de 14 de fevereiro).
mysteries of the backstage, the Porto Municipal
•
Theatre is opening the doors at its two venues:
A participação nos workshops é feita mediante
Rivoli and Campo Alegre. A guided visit for all
www.tmporto.bol.pt
inscrição prévia, limitada à lotação definida.
those aged 3 and over in which participants will
www.bilheteiraonline.pt
Informações e pedidos de inscrição através de
both explore the spaces and meet the people that
[email protected]
work there.
•
A informação presente nesta agenda poderá
ser alterada por motivos imprevistos.
Direção
e Programação Geral
Tiago Guedes
Adjunto
Guilherme Blanc
Chefe de Divisão de
Equipamentos Cénicos
Stela Rato
Diretora Municipal
de Cultura e Ciência
Mónica Guerreiro
Assistente de Direção
Francisco Malheiro
Diretora
de Departamento
Sofia Alves
Secretariado de Direção
Rosa Bastos
PRO GR AMAÇÃO
Programa Paralelo
Dina Lopes (coord.)
Rute Pimenta
Joana Vilar (estagiária)
Quintas de Leitura
João Gesta
Cristina Oliveira e
Paulo Covas (coord.)
Carla Moreira*
Marina Freitas*
Tânia Rodrigues*
Catarina Mesquita*
Bryan Morgado* (assist.)
AS SE S S O RI A
DE I MPRE NSA
E DI VULG AÇÃO
José Reis*
Rita Xavier Monteiro*
Leonor Tudela* (assist.)
Alice Santos (estagiária)
FRE NTE DE CASA
E RE L . PÚB LI CAS
Gratuito mediante inscrição prévia para:
[email protected]
Lotação mínimo 8 / máximo 25
APO I O
ADMI NI STR ATI VO
Vitória Sousa
Florbela Casal
Ana Viegas
Ana Margarida Pinto
Emília Sousa
Sara Gonçalves (atendimento digital assistido)
M E D I A PA R T N E R S
Direção
Pedro Vieira de
Carvalho
Direção de Cena e
Produção Técnica
Luísa Osório*
Vanessa Santos*
Gonçalo Gregório*
Jorge Soares
APOIOS
Som
Tiago Pinto
Luís Carlos Pereira
Ricardo Cabral*
Luz
Romeu Guimarães
Diogo Barbedo
Luís Silva*
Maquinaria
António Silva*
João Queirós*
Paulo Pereira*
Marco Silva
PA R C E R I A S
A L G U M A S I N I C I AT I V A S D O T E AT R O M U N I C I PA L
D O P O R T O C O N TA M C O M A P O I O S E PA R C E R I A S E S P E C I A I S :
APOIO NO ÂMBITO DO FOCO SOBRE
A CRIAÇÃO CONTEMPORÂNEA FRANCESA EM 2017
Audiovisuais
Luís Miguel Sousa
PRO DUÇÃO
Vânia Ferreira (coord.)
[email protected]
Bilhetes também disponíveis em
DI RE ÇÃO
TÉ CNI CA
87
MANUTE NÇÃO
João Bastos (coord.)
Francisco Choupina
APO I O I NFO RMÁTI C O
DMSI / Paulo Moreira
B I LH ETE I R A
Armanda Rodrigues
Carlos Ribeiro
Maria da Glória Ribeiro
Paulo Vasconcelos
De fevereiro a junho de 2017, o Institut Français e o Institut Français du Portugal associam-se
aos seus parceiros da cena artística portuguesa para apresentar um caleidoscópio da criação
contemporânea francesa. Duas ideias guiam este projeto: a criação contemporânea alimentase das formas artísticas que nos trazem as novas gerações de criadoras e criadores. Devemos
apoiá-las e reconhecê-las. Nesta perspetiva, o diálogo com os nossos parceiros portugueses
e as escolhas que juntos fazemos ganham sentido. Este tempo forte é proposta de uma nova
geração de programadores que hoje encabeçam as direções de instituições culturais e festivais internacionais que desejam abrir-se às formas mais contemporâneas e inovadoras e desenvolver o diálogo com o panorama cultural contemporâneo francês em toda a sua diversidade (Teatro, Dança, Performance, Instalação, Circo, Marionetas, Artes Visuais, Música...) e
é dirigido a todos os públicos. Esta dinâmica será visível em Portugal já a partir de 2017, nas
programações de vários espaços culturais em Portugal (Teatro Nacional D. Maria II - Lisboa,
Teatro Municipal do Porto, Teatro Municipal Joaquim Benite - Almada, Fundação de Serralves - Porto, Fundação Calouste Gulbenkian - Lisboa, Fundação Eugénio de Almeida - Évora e
nos festivais (Bienal de Arte contemporânea BoCA - Lisboa e Porto, FIMFA e LX Connexions
– Lisboa v/s Paris). — Institut Français
CARAVANE ⁄ CND
O P O Ç O ⁄ J O N AT H A N U L I E L SA L D A N H A
DE SI GN
White Studio
FOTO GR AFI A
José Caldeira
REDE DE P RO G R AM AÇÃO
SE GUR ANÇA
Polícia Municipal
do Porto
Securitas
LI MPE Z A
Iberlim
*Teatro do Bolhão
A rede 5 Sentidos foi criada em 2009, no âmbito do QREN 2007-2013, com o intuito de promover a programação cultural e a produção artística em rede. Os equipamentos que integram
esta rede de programação cultural são: Teatro Municipal do Porto Rivoli Campo Alegre (Porto), Teatro Viriato (Viseu), Centro Cultural Vila Flor (Guimarães), Centro de Artes de Ovar
(Ovar), O Espaço do Tempo (Montemor-o-Novo), Teatro Académico Gil Vicente (Coimbra),
Maria Matos Teatro Municipal (Lisboa), Teatro Micaelense (Ponta Delgada), Teatro Municipal
da Guarda, Teatro Nacional São João (Porto) e Teatro Virgínia (Torres Novas).
TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • ABRIL ⁄ MAIO ⁄ JUNHO ⁄ JULHO 20 1 7
TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • ABRIL ⁄ MAIO ⁄ JUNHO ⁄ JULHO 2 01 7
do Rivoli e noutros espaços do Campo Alegre
P ELOURO DA
C ULT UR A
T E AT RO
MUNIC IPA L
DO P ORTO
APOIO S E PARCERIAS
AS SINATUR AS
CALENDÁRIO ABR ⁄ MAI ⁄ JUN ⁄ JUL
89
CA LENDA R A P RIL ⁄ MAY ⁄ J UNE ⁄ J ULY
AB RIL ⁄ A P RIL
PAS SE
DDD
FE STIVAL DIAS DA DANÇA
7 E S PE T Á C U LO S
30
EURO S
O Passe 7 Espetáculos inclui:
Muros de Né Barros • BiT de Maguy Marin (FR) • Glimpse – 5 Room Puzzle de Tânia Carvalho • Tordre de Rachid Ouramdane (FR)
• Nicht Schlafen de Alain Platel (BE) • Auto-Intitulado de João dos Santos Martins • Celui Qui Tombe de Yoann Bourgeois (FR)
FE STIVAL DIAS DA DANÇA
20 EURO S
Com esta assinatura escolha 5 espetáculos da programação do Festival DDD – Dias da Dança 2017 por apenas 20 euros.
A S A S S I NATUR A S E ST Ã O À V E N DA A PA RT I R D E 1 2 D E A B R I L
NA BI LH ETE I R A CE NTR A L DO F E ST I VA L D D D – D I A S DA DA N Ç A 2 0 1 7 ( T E AT RO R I VO L I ) .
HORA
E SPETÁCULO
DI SCI PLI NA
E SPAÇ O
PÁG.
Sáb 1
16h00
Encontro de Dramaturgos ⁄ Ana Mendes, Jacinto Lucas Pires,
Jorge Louraço Figueira, Luís Mestre, Mickael de Oliveira,
Carlos Costa (moderação)
Encontro
Rivoli • Auditório IAC
6
19h00
NOITE DE OUTONO ⁄ LUÍS MESTRE ⁄ TEATRO NOVA EUROPA
Teatro
Rivoli • Auditório IAC
6
Qua 5
21h30
Fai Bei Sogni (Sonhos Cor-de-Rosa) ⁄ Marco Bellocchio (IT)
Sessão de Abertura 10ª Festa do Cinema Italiano
Cinema
Rivoli • Auditório IAC
7
Qui 6
18h30
“Contar Histórias” e Outras Histórias ⁄ Café Literário
Literatura
Campo Alegre • Foyer
76
Sex 7
21h30
PALHAÇO RICO FODE PALHAÇO POBRE ⁄ JOÃO PEDRO VALE
& NUNO ALEXANDRE FERREIRA
Teatro
Praça D. João I
8–9
21h30
NÃO DÁ TRABALHO NENHUM ⁄ TEATRO EXPERIMENTAL
DO PORTO (TEP)
Teatro
Campo Alegre • Palco do Auditório
10 – 11
19h00
PALHAÇO RICO FODE PALHAÇO POBRE ⁄ JOÃO PEDRO VALE
& NUNO ALEXANDRE FERREIRA
Teatro
Praça D. João I
8–9
21h30
NÃO DÁ TRABALHO NENHUM ⁄ TEATRO EXPERIMENTAL
DO PORTO (TEP)
Teatro
Campo Alegre • Palco do Auditório
10 – 11
Dom 9
17h00
NÃO DÁ TRABALHO NENHUM ⁄ TEATRO EXPERIMENTAL
DO PORTO (TEP)
Teatro
Campo Alegre • Palco do Auditório
10 – 11
Sáb 15
17h00
HÉLDER BARBOSA ⁄ NOVOS TALENTOS
Música
Rivoli • Auditório IAC
12
Qui 20
15h00
NOCTURNO ⁄ JOANA GAMA & VICTOR HUGO PONTES
Dança
Campo Alegre • Café-Teatro
13
Sex 21
10h30
& 15h00
NOCTURNO ⁄ JOANA GAMA & VICTOR HUGO PONTES
Dança
Campo Alegre • Café-Teatro
13
22h30
EMMA RUTH RUNDLE (EUA) ⁄ UNDERSTAGE
Música
Rivoli • Sub-Palco
14
Sáb 22
15h00
& 17h00
NOCTURNO ⁄ JOANA GAMA & VICTOR HUGO PONTES
Dança
Campo Alegre • Café-Teatro
13
Sáb 22
21h30
CASULA ⁄ FILIPE MOREIRA & SÉRGIO DIOGO MATIAS
(PALCOS INSTÁVEIS)
Dança
Campo Alegre • Sala-Estúdio
43
Qui 27
22h00
Quintas de Leitura ⁄ Vários Artistas
Literatura
Campo Alegre • Auditório
18 – 19
Sex 28
das 18h00
às 20h00
Workshop com Ennio Sammarco
Workshop
Rivoli • Sala de Ensaios
23
19h00
My Lunch with Anna ⁄ Alain Buffard (CND)
Cinema
Rivoli • Auditório IAC
20
20h00
Maguy Marin ou Comment Dire ⁄ Portraits (CND)
Cinema
Rivoli • Auditório IAC
21
21h30
BiT ⁄ MAGUY MARIN (FR)
Dança
Rivoli • Grande Auditório MO
22 – 23
17h00
YEBORATH ⁄ ANA RENATA POLÓNIA
Dança
Campo Alegre • Palco do Auditório
24 – 25
Sáb 8
Sáb 29
Dom 30
CARTÃO RIVOLI ALEGRE
Como aderir?
O Cartão Rivoli Alegre é oferecido na compra simultânea de 3 bilhetes para espetáculos distintos.
O desconto deste cartão de amigo é aplicável a apenas
um bilhete por espetáculo. Tem a validade de um ano.
Quais os benefícios?
Desconto de 50% na aquisição de bilhete para espetáculos a confirmar nas bilheteiras;
Convites para ensaios abertos;
Convites para conversas com o Diretor do Teatro Municipal do Porto (marcação prévia)
Estreias
Festival DDD – Dias da Dança 2017
Grande Auditório MO · Rivoli [Grande Auditório Manoel de Oliveira Rivoli]
Auditório IAC · Rivoli [Auditório Isabel Alves Costa Rivoli]
TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • ABRIL ⁄ MAIO ⁄ JUNHO ⁄ JULHO 20 1 7
PAS SE
DDD
5 E S PE T Á C U LO S À E S C O L HA
DI A
90
MA I O ⁄ M AY
DIA
HOR A
E SP ET Á C ULO
D I S C I P L I NA
E S PA Ç O
PÁG.
Ter 2
21h30
ÁRIDA ⁄ MARIA RAMOS
Dança
Campo Alegre • Café-Teatro
26 – 27
Qua 3
19h00
CHUBBY BUNNY ⁄ CATARINA FEIJÃO
& LUARA LEARTH MOREIRA (PRIMEIRAS OBRAS)
Dança
Campo Alegre • Sala-Estúdio
28 – 29
21h30
ÁRIDA ⁄ MARIA RAMOS
Dança
19h00
CHUBBY BUNNY ⁄ CATARINA FEIJÃO
& LUARA LEARTH MOREIRA (PRIMEIRAS OBRAS)
Dança
Campo Alegre • Sala-Estúdio
28 – 29
21h30
GLIMPSE – 5 ROOM PUZZLE ⁄ TÂNIA CARVALHO
Dança
Campo Alegre • Auditório
30 – 31
Das 10h30
às 12h30
Workshop Repertório Tânia Carvalho
Workshop
Espaço Sacramento • Ginasiano
31
19h00
PROJECTO ESPIÕES ⁄ FILIPA FRANCISCO
Dança
Rivoli • Palco do Grande Auditório MO
32 – 33
Sáb 6
18h30
PROJECTO ESPIÕES ⁄ FILIPA FRANCISCO
Dança
Rivoli • Palco do Grande Auditório MO
32 – 33
Ter 9
19h00
SU8MARINO ⁄ JOANA CASTRO
Dança
Campo Alegre • Café-Teatro
34 – 35
Qua 10
19h00
SU8MARINO ⁄ JOANA CASTRO
Dança
Campo Alegre • Café-Teatro
34 – 35
21h30
DA INSACIABILIDADE NO CASO OU AO MESMO
TEMPO UM MILAGRE ⁄ JOANA VON MAYER TRINDADE
& HUGO CALHIM CRISTOVÃO
Dança
Auditório • Campo Alegre
36 – 37
Qui 11
21h30
DA INSACIABILIDADE NO CASO OU AO MESMO
TEMPO UM MILAGRE ⁄ JOANA VON MAYER TRINDADE
& HUGO CALHIM CRISTOVÃO
Dança
Auditório • Campo Alegre
Sex 12
21h30
O POÇO ⁄ JONATHAN ULIEL SALDANHA
Performance
⁄ Música
Sáb 13
18h30
EL AGITADOR VÓRTEX ⁄ CRIS BLANCO (ES)
18h30
Qui 4
Sex 5
DI A
HORA
E SPETÁCULO
DI SCI PLI NA
E SPAÇ O
PÁG.
Qui 1
10h30
& 15h00
BIANCA BRANCA ⁄ LEONOR KEIL
Dança
Campo Alegre • Palco do Auditório
48
Sex 2
10h30
& 15h00
BIANCA BRANCA ⁄ LEONOR KEIL
Dança
Campo Alegre • Palco do Auditório
48
21h30
PÁJARO ⁄ TRINIDAD GONZÁLEZ (CHI)
Teatro
Rivoli • Palco do Grande Auditório MO
52 – 53
Sáb 3
19h00
PÁJARO ⁄ TRINIDAD GONZÁLEZ (CHI)
Teatro
Rivoli • Palco do Grande Auditório MO
52 – 53
Sex 9
21h30
FILHOS DO RETORNO ⁄ TEATRO DO VESTIDO
Teatro
Campo Alegre • Palco do Auditório
54 – 55
21h30
DANIEL FARIA ⁄ PABLO FIDALDO LAREO (ES)
Teatro
Rivoli • Auditório IAC
56 – 57
19h00
DANIEL FARIA ⁄ PABLO FIDALDO LAREO (ES)
Teatro
Rivoli • Auditório IAC
56 – 57
21h30
FILHOS DO RETORNO ⁄ TEATRO DO VESTIDO
Teatro
Campo Alegre • Palco do Auditório
54 – 55
Qua 14
16h00
& 21h30
FLOYD ANXIETY VS. MANNY FELICITY ⁄ MARTA FREITAS
⁄ BALLETEATRO
Teatro
Rivoli • Auditório IAC
58 – 59
Qui 15
21h30
FLOYD ANXIETY VS. MANNY FELICITY ⁄ MARTA FREITAS
⁄ BALLETEATRO
Teatro
Rivoli • Auditório IAC
58 – 59
Sex 16
21h30
ANTÓNIO E CLEÓPATRA ⁄ TIAGO RODRIGUES ⁄ TNDM II
Teatro
Campo Alegre • Auditório
60
Sáb 17
17h00
ANTÓNIO E CLEÓPATRA ⁄ TIAGO RODRIGUES ⁄ TNDM II
Teatro
Campo Alegre • Auditório
60
36 – 37
19h00
BY HEART ⁄ TIAGO RODRIGUES ⁄ TNDM II
Teatro
Rivoli • Auditório IAC
61
Rivoli • Palco do Grande Auditório MO
38 – 39
Das 19h00
às 20h00
Aquecimento Paralelo ⁄ Xana Novais
Workshop
Rivoli • Sala de Ensaios
64
Performance
Campo Alegre • Café-Teatro
41
21h30
BACANTES – PRELÚDIO PARA UMA PURGA ⁄
MARLENE MONTEIRO FREITAS
Dança
Rivoli • Grande Auditório MO
62 – 63
O POÇO ⁄ JONATHAN ULIEL SALDANHA
Performance
⁄ Música
Rivoli • Palco do Grande Auditório MO
38 – 39
Qui 22
22h00
QUINTAS DE LEITURA ⁄ VÁRIOS ARTISTAS
Literatura
Campo Alegre • Auditório
65
18h30
Revista Apócrifa ⁄ Café Literário
Literatura
Campo Alegre • Foyer
76
Qui 29
18h30
Missa Maldita ⁄ Café Literário
Literatura
Campo Alegre • Foyer
76
JAFUMEGA + MARTA REN
& THE GROOVELVETS ⁄ PORTO BEST OF
Sex 30
21h30
GAUDIUM ⁄ PAULO MOTA (PALCOS INSTÁVEIS)
Dança
Campo Alegre • Sala-Estúdio
66
21h30
Música
Rivoli • Grande Auditório MO
44
22h30
TCF (NOR) ⁄ UNDERSTAGE
Música
Rivoli • Sub-Palco
67
17h00
ANA MADALENA SILVA ⁄ NOVOS TALENTOS
Música
Rivoli • Auditório IAC
45
22h30
BONG (UK) ⁄ UNDERSTAGE
Música
Rivoli • Sub-Palco
46
22h00
QUINTAS DE LEITURA ⁄ VÁRIOS ARTISTAS
Literatura
Campo Alegre • Auditório
47
Campo Alegre • Café-Teatro
26 – 27
Sáb 20
Qui 25
Estreias
Festival DDD – Dias da Dança 2017
Grande Auditório MO · Rivoli [Grande Auditório Manoel de Oliveira Rivoli]
Auditório IAC · Rivoli [Auditório Isabel Alves Costa Rivoli]
J UL HO ⁄ JULY
DI A
HORA
E SPETÁCULO
DI SCI PLI NA
E SPAÇ O
PÁG.
Sáb 1
Das 17h00
às 18h00
Aquecimento Paralelo ⁄ Mariana Amorim
Workshop
Rivoli • Sala de Ensaios
69
19h00
FLA.CO.MEN ⁄ ISRAEL GÁLVAN (ES)
Dança
Rivoli • Grande Auditório MO
68 – 69
Sex 7
21h30
LIDA ⁄ HUGO CRUZ & HUGO RIBEIRO
Teatro
Rivoli • Palco do Grande Auditório MO
70 – 71
Sáb 8
15h00
& 19h00
CRIME E CASTIGO ⁄ RABBIT HOLE
Teatro
Rivoli • Sala de Ensaios
72 – 73
17h00
SAVANNAH ⁄ ANTONIO ONIO & BRÁULIO BANDEIRA
Performance
Rivoli • Auditório IAC
72 – 73
21h30
LIDA ⁄ HUGO CRUZ & HUGO RIBEIRO
Teatro
Rivoli • Palco do Grande Auditório MO
70 – 71
Ter 11
18h30
Práticas Performativas ⁄ Encontro de Reflexão
Encontro
Rivoli • Café-Concerto
74 – 75
Qui 13
Das 19h00
às 23h30
PÓS-GRADUAÇÃO EM DANÇA CONTEMPORÂNEA ⁄
APRESENTAÇÃO DOS TRABALHOS FINAIS
Dança
Rivoli • Vários Espaços
74 – 75
Sex 14
Das 19h00
às 23h30
PÓS-GRADUAÇÃO EM DANÇA CONTEMPORÂNEA ⁄
APRESENTAÇÃO DOS TRABALHOS FINAIS
Dança
Rivoli • Vários Espaços
74 – 75
Estreias
FITEI 2017
Grande Auditório MO · Rivoli [Grande Auditório Manoel de Oliveira Rivoli]
Auditório IAC · Rivoli [Auditório Isabel Alves Costa Rivoli]
TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • ABRIL ⁄ MAIO ⁄ JUNHO ⁄ JULHO 20 1 7
TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • ABRIL ⁄ MAIO ⁄ JUNHO ⁄ JULHO 2 01 7
Sáb 10
Qui 18
91
J UN HO ⁄ JUN E
Fotografia
Fla.Co.Men
⁄
Israel Gálvan (ES)
© Hugo Gumiel
W W W.TE ATROMUNICIPALDOPORTO.PT
Teatro Rivoli • Praça D. João I, 4000 - 295 Porto • t. +351 22 339 22 00
Teatro Campo Alegre • Rua das Estrelas, 4150 - 762 Porto • t. +351 22 606 30 00
[email protected][email protected]
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