Hajara, uma mulher diferente África subsaariana Hajara*, é uma senhora africana de cinquenta anos que não tem medo de falar do amor de Jesus para quem quer que seja. "As-Salam-u-Alaikum!”, ela pronuncia a saudação islâmica na entrada de um complexo. "Onde está sua mãe?", pergunta para a criança enquanto se senta. "Como você e sua família estão?”, pergunta à mãe da criança ao chegar no ambiente. Embora essa conversa pareça insignificante em sua semelhança com milhões de outras conversas entre mulheres em todo o mundo, Hajara levou anos para construir um relacionamento forte o suficiente para fazê-la ser bem-vinda nesse lugar. Esse local pertence aos Mbororos, um subgrupo seminômade dos pastores muçulmanos fulanis. Eles são considerados violentos e seguem os rituais muçulmanos de oração, jejum e peregrinação. Espiritualmente, eles usam fetiches e encantos, e praticam rituais para proteção. "Eles são difíceis. Os homens Mbororos são rápidos em reagir e, na menor ofensa, podem matá-lo. Tenho de ser muito cuidadosa. Se você não os respeitar, eles vão sempre olhar para você como um estranho e tudo o que você disser cairá em ouvidos surdos. É tão fácil pisar nos pés deles e colocar tudo a perder”, explica a cristã que tenta repetir visitas como essas várias vezes por mês. Desde o início de seu trabalho, ela já viu três conversões. Ela não acha pouco e está satisfeita com o progresso que fez na construção do relacionamento com eles. O fato de terem lhe dado o nome de Hajara, a amiga dos Mbororos, é um testemunho da apreciação deles pelos esforços dela em melhorar suas vidas. Depois de concluir seu tempo com o grupo, a cristã começa sua viagem para casa. Antes, essa era uma viagem cara, mas por meio da Portas Abertas, as coisas mudaram para melhor. No ano passado, ela ganhou uma moto como reconhecimento e apoio pelo importante trabalho que faz. A cristã exerce outros tipos de atividades, como visitar a prisão três vezes por semana e fazer trabalho comunitário no hospital com portadores do HIV. Sobre o trabalho com os Mbororos, ela afirma: "Eles precisam do evangelho. Nosso dever é cuidar bem deles e não os deixar morrer sem conhecer a verdade". Hajara sabe exatamente o custo de virar as costas para o islã para abraçar a Cristo. Ela própria cresceu como muçulmana. Ouviu o evangelho na escola e seu interesse pelo cristianismo causou tanto preocupação a seus pais que a mandaram embora para terminar a escola primária em outro lugar. Lá, ela decidiu seguir a Jesus e teve que fazer isso em segredo por causa dos pais. Depois, se casou com um cristão. Ela enfrenta grande pressão desde então. Principalmente depois que seu marido se aposentou, e ela ficou responsável por atender às necessidades da família. Hoje ela tem uma fazenda de vegetais. É um trabalho duro visto com olhares hostis pelos vizinhos muçulmanos que deixaram claro que Hajara e sua família são impuros. *Nome alterado por motivos de segurança. Pedidos de Oração ● Ore pela família de Hajara, sua casa, o sucesso dos seus filhos na escola e por empregos para eles. Peça por força enquanto enfrentam hostilidades na comunidade. Que a confiança no Senhor seja um ● ● ● testemunho para os vizinhos e faça com que muitos busquem a salvação em Cristo. Clame para que Deus cuide de todas as necessidades deles e abençoe a fazenda. Interceda por força no trabalho com os Mbororos, portadores do HIV e prisioneiros. Que ela esteja protegida em todo o tempo e não desista de seu chamado. Agradeça ao Senhor pela provisão dele no presente dado a ela, que essa moto leve a nossa a verdade do evangelho a muitos lugares.