O CONCEITO DE EPISTEME NA FILOSOFIA DE ARISTÓTELES

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ANAIS do II SEPE – Seminário de Ensino, Pesquisa e Extensão da
UFFS – Universidade Federal da Fronteira Sul
O CONCEITO DE EPISTEME NA FILOSOFIA DE ARISTÓTELES
Andrei Pedro Vanin *
Thiago Soares Leite **
Nossa comunicação tem por finalidade realizar uma breve análise acerca do modo
como Aristóteles define o conceito de episteme. Num primeiro momento, a partir da
análise da obra Segundos Analíticos, procurar-se-á mostrar os dois traços
fundamentais que caracterizam a ciência (episteme), a saber: causalidade e
necessidade. Após a análise desses aspectos que constituem a episteme, abordarse-á a distinção proposta por Aristóteles entre os conceitos de “necessário” e
“contingente”, evidenciando, assim, a incompossibilidade entre eles. O conceito de
necessidade é trabalhado na obra Metafísica, vol. 5, capítulo no qual nosso autor
apresenta cinco sentidos para “necessário”. Após esse segundo momento, passarse-á à análise de algumas passagens da obra Metafísica, procurando investigar o
tipo de ciência que Aristóteles pretende aí fundar. Para tanto, será pertinente
abordar a argumentação de Aristóteles para as noções de “ente enquanto ente” e
“substância”, bem como o que elas significam e contribuem para o conceito de
episteme. Ao final, pretende-se demonstrar o que Aristóteles entende por episteme.
A fim de alcançarmos esses objetivos, proceder-se-á à revisão bibliográfica sobre o
tema.
Palavras-chave: Episteme. Aristóteles. Causalidade. Necessidade. Teoria do
conhecimento.
* Acadêmico de Filosofia – Licenciatura/UFFS – Campus Erechim, voluntário no projeto de pesquisa
João Duns Scotus e o Segundo Começo da Metafísica. Membro do GP Teoria do conhecimento e
educação. [email protected]
** Prof. Me de Filosofia da UFFS/Campus Erechim, Coordenador da Graduação em Filosofia –
Licenciatura/UFFS – Campus Erechim. Coordenador do projeto de pesquisa João Duns Scotus e o
Segundo Começo da Metafísica. [email protected]
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