P01 ANÁLISE DA ASSOCIAÇÃO DE 20 CASOS DE CONIZAÇÃO DE COLO UTERINO POR CIRURGIA DE ALTA FREQUÊNCIA PARA TRATAMENTO DE LIEAG E SEGUIDAS DE GESTAÇÃO ROBERTO EUZEBIO DOS SANTOS, ANDRÉ AUGUSTO SIRNA DOS SANTOS, MONICA C S RIAL, LORETA MARIA CECATO, LUCIA F C C HIME, SANDRA R SESTOKAS OBJETIVOS: Avaliar a associação da conização de colo uterino por CAF e resultados de gravidez posterior. MATERIAL E MÉTODO: Estudo descritivo transversal em pacientes submetidas a conização por CAF no Núcleo Ambulatorial do Hosp. e Maternidade Interlagos no período de 2000 a 2011. RESULTADOS: análise de 424 casos evidenciou média de idade de 36 anos (16-73 anos), sendo que destas, apenas 34 pacientes (8,0%) eram nuligestas. Ocorreram 20 casos (5,0%) de gestação após a realização de conização de colo uterino por CAF, média de idade de 29,5 (22-34 anos) sendo que destas, apenas duas pacientes eram nuligestas. Não se observou complicação ou intercorrência durante a evolução das gestações. Quanto a resolução (18 pacientes), observamos: parto normal em 11 pacientes (61%) e cesariana em 7 pacientes (39%); sendo estas por indicação obstétrica. Uma paciente com 32 anos, II gesta, I cesárea anterior evoluiu com atonia uterina pós-parto cesárea, tendo sido submetida à histerectomia subtotal puerperal. CONCLUSÃO: apesar da literatura revelar que mulheres submetidas a conização por CAF são mais susceptíveis apa rto prematuro, no nosso material, a CAF não interferiu na gestação ou na indicação da via de parto, todas gestações chegaram a termo. Easy PDF Creator is professional software to create PDF. If you wish to remove this line, buy it now. P02 ANÁLISE DESCRITIVA DO PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE 422 PACIENTES SUBMETIDAS A CONIZAÇÃO POR CAF Roberto Euzebio dos Santos, Andre Augusto Sirna dos Santos, Monica C S Rial, Loreta Maria Cecato, Lucia F C C Hime, Sandra R Sestokas OBJETIVO: Descrever o perfil epidemiológico de 422 pacientes submetidas a conização por CAF. MÉTODO: Análise do banco de dados (Excel)de 2000 a 2011. RESULTADOS: 422 pacientes submetidas a conização por CAF. A média, mínima e máxima, para idade, menarca, início da atividade sexual foi respectivamente: 36 (16,73), 13 (9,18), 17 (11,33). Quanto ao número de parceiros, a média foi de 3,9. Das pacientes, 83 tiveram 1 parceiro e 48 mais que 10; 161 pacientes eram tabagistas, 290 pacientes eram casadas ou com relação estável, 117 solteiras ou separadas e 15 viúvas. Quanto aos métodos de anticoncepção observamos: barreira, 68 pacientes; método definitivo, 75; DIU, 10; hormonal, 164; comportamental, 5; sem atividade sexual, 4 e sem nenhum método, 93. CONCLUSÃO: Quanto a idade 119 pacientes estavam na 3ª década (28,1%) e 143 na 4ª década (33,8%), o início da atividade sexual ocorreu na sua maioria na adolescência e a média de parceiros foi maior do que o relatado em pacientes sem lesões precursoras ou câncer do colo uterino. Apenas 68 utilizavam preservativo e 93 não faziam nenhum tipo de anticoncepção. Interessante notar que 290 pacientes tinham relação estável. Os dados acima, considerados como fatores de risco para o câncer de colo uterino, vão ao encontro dos dados da literatura. Easy PDF Creator is professional software to create PDF. If you wish to remove this line, buy it now. P03 PERFIL DE 1153 PACIENTES PORTADORAS DE CÂNCER DE COLO UTERINO ATENDIDAS NO CRSM – HOSPITAL PÉROLA BYINGTON, NO PERÍODO DE 2000 A 2009. BRUNO LUIS MORAES PINTO, FILIPPE EDUARDO B. PINHO, VITOR ARMENIO SCONTRE, ROBERTO EUZEBIO DOS SANTOS, JOSE CARLOS PASCALICCHIO, MARCELO MADEIRA, LUIZ HENRIQUE GEBRIM Introdução: O câncer (Ca) do colo uterino é a neoplasia genital feminina mais frequente no Brasil, segundo o INCA a estimativa para 2011 são de 19000 casos novos com aproximadamente 4000 óbitos, estes dados torna o estudo desta neoplasia de suma importância no nosso meio. Objetivo: Analisar a distribuição etária, tipos histológicos, estádios e modalidades terapêuticas em portadoras de ca de colo uterino atendidas no hospital Pérola Byington, no período de 2000 a 2009. Matériais e métodos: Análise de dados coletados do Registro Hospitalar de Câncer (RHC) do Hospital Pérola Byington, no período de 2000 a 2009, de 1153 pacientes portadoras de Ca do colo uterino invasivo, referente a faixa etária, tipo histológico, estádio clínico e modalidades terapêuticas utilizadas. Resultados: Das mulheres portadoras de ca do colo uterino analisadas, a maioria se encontrava na 4a e 5a década de vida. O tipo histológico mais frequente foi o carcinoma espinocelular (CEC) totalizando 983 casos (85%) e o adenocarcinoma 143 casos (15%); o estádio I correspondeu a 37%. Quanto as modalidades terapêuticas, a cirurgia exclusiva mostrou-se como o método mais utilizado com 66%, seguido pelo tratamento radioterápico exclusivo 18%. Conclusão: nossos dados são concordes com os da literatura, o câncer do colo uterino foi mais frequente na 5a década de vida, o subtipo histológico mais encontrado foi o CEC, o estadio I foi mais prevalente bem como o tratamento cirúrgico exclusivo foi a modalidade terapêutica mais empregada. Easy PDF Creator is professional software to create PDF. If you wish to remove this line, buy it now. P04 DISTRIBUIÇÃO DAS MODALIDADES TERAPÊUTICAS PARA O TRATAMENTO DO CÂNCER DO COLO DO ÚTERO EM 1944 PACIENTES ATENDIDAS NO CENTRO DE REFERÊNCIA DA SAÚDE DA MULHER (CRSM) HOSPITAL PÉROLA BYINGTON NO PERÍODO DE 2000 A 2009. IGOR FRISENE, THIAGO CARVALHO DA GAMA, FILIPPE EDUARDO B. PINHO, ROBERTO EUZEBIO DOS SANTOS, LUIZ CARLOS PASCALICCHIO, MARCELO MADEIRA, LUIZ HENRIQUE GEBRIM Introdução: Desde os trabalhos publicados a partir de 1999, sabe-se que a administração concomitante de radioterapia com quimioterapia aumenta a sobrevida, quando comparada a radioterapia isolada para todas as pacientes portadoras de câncer do colo uterino a partir do estádio IB2. Objetivo: Analisar o grau de utilização da radioterapia associada à quimioterapia a partir de 2000 até 2010 no CRSM-Hospital Pérola Byington, dentre todas as modalidades terapêuticas. Método: Análise de dados coletados do Registro Hospitalar de Câncer (RHC) do CRSM de 2000 a 2010, quanto a distribuição das modalidades terapêuticas, cirurgia exclusiva, radioterapia e radioterapia associada a quimioterapia para as pacientes portadoras de câncer do colo uterino atendidas neste Hospital. Resultados: Observamos um aumento da modalidade terapêutica de radioterapia associada à quimioterapia (2% em 2000, para 16% em 2009), o que vai ao encontro das orientações das Sociedades de Oncologia. Conclusão: Embora a modalidade radioterapia associada à quimioterapia corresponda a 16% em 2009, vem apresentando aumento significante ao longo dos anos, mostrando ser a quimioradiosensibilizacão método consagrado na atualidade para o tratamento das pacientes portadoras de câncer do colo uterino a partir do estádio IB2. Easy PDF Creator is professional software to create PDF. If you wish to remove this line, buy it now. P05 CORRELAÇÃO DOS ACHADOS CITOLÓGICOS DO PAPANICOLAOU COM A PRESENÇA OU NÃO DE LESÕES DO COLO AO EXAME ESPECULAR. THIAGO CARVALHO DA GAMA, IGOR FRISENE, DIOGO MACEDO COUTINHO, ROBERTO EUZEBIO DOS SANTOS, JOSE CARLOS PASCALICCHIO, MARCELO MADEIRA, LUIZ HENRIQUE GEBRIM Introdução: O teste Papanicolaou constituiu-se na principal estratégia em programas de rastreamento voltados ao controle do câncer do colo do útero. O exame revela alterações citológicas benignas reativas ou reparativas, precursoras (ASC-US, ASC-H, AGC, LIEBG, LIEAG) ou malignas (Carcinoma). Estudos revelam que a visualização do colo no exame especular pode evidenciar lesões que se correlacionariam a alterações citológicas. Objetivo: Correlacionar os achados citológicos precursores de neoplasia no Papanicolaou com a visualização de alterações do colo uterino ao exame especular dessas mesmas pacientes no momento da coleta. Método: Foram analisados 872 laudos de Papanicolaou, no período de 12 dias, no ambulatório de ginecologia do CRSM (Hospital Pérola Byington), quanto ao resultado citológico (alterações reativas ou reparativas e lesões precursoras ou malignas) e visualização de alteração ou não do colo uterino ao exame especular. Resultado: A associação entre os resultados de Papanicolaou com alterações reativas ou reparativas com o colo alterado foi menor (12,58%) se comparada com a associação de Papanicolaou com lesões pré-malignas ou malignas e colo alterado (24,59%), pela simples avaliação do colo ao exame especular. Conclusão: Juntamente com o resultado do Papanicolaou, o ex Easy PDF Creator is professional software to create PDF. If you wish to remove this line, buy it now. P06 EFEITO DA RADIOTERAPIA PÉLVICA NA FLORA VAGINAL DE 872 PACIENTES ATENDIDAS NO AMBULATÓRIO DO CRSM – HOSPITAL PÉROLA BYINGTON VITOR ARMENIO SCONTRE, BRUNO LUIS MORAES PINTO, DANILO ALMEIDA ABRANTES, ROBERTO EUZEBIO DOS SANTOS, JOSE CARLOS PASCALICCHIO, MARCELO MADEIRA, LUIZ HENRIQUE GEBRIM Introdução: Os lactobacilos fazem parte do ecossistema vaginal. O estímulo hormonal estrogênico e progestagenico promovem o aumento do numero desses bacilos. Nessas condições o acumulo de glicogênio no citoplasma do epitélio vaginal é transformado em acido láctico tornando o meio vaginal ácido, o que confere pureza e proteção a vagina. A radioterapia pélvica leva a uma castração actinica com queda da produção hormonal levando a uma atrofia do epitélio vaginal agravada pela ação direta ionizante sobre o epitélio vaginal. Desta forma, propiciando a queda da defesa fisiológica da vagina. Objetivo: Relacionar a presença ou não de lactobacilos na citologia vaginal de pacientes que foram submetidas à radioterapia pélvica com aquelas que não foram submetidas a tal tratamento. Método: Foram analisados 872 laudos de Papanicolaou, no período de 12 dias, no ambulatório de ginecologia do CRSM (Hospital Pérola Byington), quanto à presença ou não de lactobacilos e relacionando-os com a realização previa, ou não, de radioterapia. Resultado: As pacientes submetidas ao tratamento radioterápico prévio apresentaram lactobacilos reduzidos em sua flora vaginal em relação às pacientes que não foram submetidas à radiação ionizante (p=0,040). Conclusão: A radioterapia interfere na flora vaginal fisiológica das pacientes a ela submetidas, desequilibrando o ecossistema vaginal. Easy PDF Creator is professional software to create PDF. If you wish to remove this line, buy it now. P07 PERFIL DE 452 PACIENTES PORTADORAS DE CÂNCER DE ENDOMETRIO ATENDIDAS NO CRSM – HOSPITAL PÉROLA BYINGTON NO PERÍODO DE 2000 A 2009. FILIPPE EDUARDO BLUDENI DE PINHO, VITOR ARMENIO SCONTRE, BRUNO LUIS MORAES PINTO, ROBERTO EUZEBIO DOS SANTOS, JOSE CARLOS PASCALICCHIO, MARCELO MADEIRA, LUIZ HENRIQUE GEBRIM Introdução: O câncer (ca) do endométrio é a 2ª neoplasia genital feminina no Brasil, A sobrevida em 5 anos é dependente do estadio. O subtipo endometrióide é mais frequente e de melhor prognostico, o seroso papilar e o de células claras apresentam maior agressividade. Objetivo: Analisar a distribuição etária, tipos histológicos, estádios e modalidades terapêuticas de portadoras de ca de endométrio atendidas no CRSM - Hospital Pérola Byington (HPB) no período de 2000 a 2009. Metodologia: Análise dos dados de 452 portadoras de ca de endométrio pelo registro do HPB no período de 2000 a 2009, interessando idade, tipo histológico, estádio e modalidade terapêutica. Resultados: Das 452 pacientes estudadas, 27 (7%) apresentaram ca de endométrio com idade entre 20 a 49 anos e 288 (93%) com idade superior a 50 anos. Subtipos histológicos: 256 Carcinoma Endometrióides; 135 Adenocarcinomas SOE; 8 Papilares; 5 Células Claras; 3 Mucinosos; 2 Tubulares e 41 outros tipos histológicos. Quanto ao estadio, 232 pacientes (62,19%) estadio I, 55 (14,74%) estadio II, 67 (17,96%) estadio III e 19 (5%) estadio IV. Das terapêuticas utilizadas, 252 pacientes foram tratadas com cirurgia associada com radioterapia, 75 com cirurgia isolada e 32 utilizaram outros métodos. Conclusão: A incidência do ca de endométrio aumentou após a sexta década de vida, a maioria das pacientes foram diagnosticadas no estadio I (62% ). O tipo histológico mais frequente foi o carcinoma endometrióide e a cirurgia e radioterapia foi a associação mais empregada. Easy PDF Creator is professional software to create PDF. If you wish to remove this line, buy it now. P08 ANÁLISE DE SARCOMAS DE MAMA DE PACIENTES ATENDIDAS NO CRSM-HOSPITAL PEROLA BYINGTON NO PERÍODO DE 2000 A 2011 ANDRE AUGUSTO SIRNA DOS SANTOS, MADEIRA M; SANTOS R E; HIME F C C L; PASCALICCHIO J C; GEBRIM L H Objetivo: Analisar a incidência, média de idade(MI), subtipo histológico(SH), tratamento(T), metástase(M) e sobrevida global (SG) de portadoras de sarcoma(SARC) da mama atendidas no CRSM de 2000 a 2011. Métodos: Levantamento do Registro Hospitalar de Câncer (Ca) do CRSM dos casos de Ca de mama do período de 2000 a 2011. Analise da incidência, MI, SH, T, M e SG das pacientes. Resultado: De 5270 pacientes portadoras de Ca de mama atendidas no período de 2000 a 2011, observamos 13 casos de SARC (0.24%); a MI foi 45 anos, os SH encontrados foram: 7 sarcomas ; 3 lipossarcomas; 1 sarcoma fusocelular; 1 carcinosarcoma; 1 angiomiosarcoma. As 13 pacientes foram submetidas a T cirúrgico, 7 radioterapia exclusiva adjuvante(ADJ) e 2 radioterapia e quimioterapia ADJ. Das 13 pacientes avaliadas 4 apresentaram M (30,7%) e evoluíram à óbito. Discussão: Os SARC são Ca raros que se originam do mesênquima. Segundo a literatura, representam 0,2 a 1% de todas as neoplasias malignas da mama o que vai ao encontro da nossa incidência (0.24%). A MI encontrada foi de 45 anos (20 - 65) concorde com a literatura. A SG em 5 anos foi de 69,2% e todas as pacientes que apresentaram M (4) evoluíram à óbito. Conclusão: Os SARC de mama são tumores raros, o T é eminentemente cirúrgico e quando M pior prognóstico Easy PDF Creator is professional software to create PDF. If you wish to remove this line, buy it now. P09 USO DE CATETER COM BALÂO PARA OCLUSÃO DE ILÍACAS INTERNAS NO MANEJO DE PLACENTA ACRETA. RELATO DE CASO THAÍSA ANDRADE RIBEIRO MARCONDES NARCISO, ROBERTA DANTAS JALES ALVES DE ANDRADE, LILIAN RODRIGUES DE PAIVA HSU, SILVIA PIZA, MAIRA MARIKO TAKAGI, JOELMA ALVARENGA, RODRIGO FERNANDES PINTO, NOEL AQUINO MARQUES, TSUTOMO AOKI O acretismo placentário ocorre pela invasão excessiva do trofoblasto no miométrio, ocasionando a perda de clivagem entre placenta e decídua, com diferentes graus de extensão. É causa de hemorragia maciça intra-parto e, consequentemente, de histerectomias e até morte materna. A literatura discute cada vez mais o uso de técnicas endovasculares para auxiliar no manejo destes casos, como a utilização de cateteres com balão nas ilíacas internas. Tal técnica visa reduzir o fluxo sanguíneo nas hipogástricas e, consequentemente, no leito placentário durante a histerectomia, reduzindo a perda volêmica da paciente. Relatamos o caso de uma paciente de 32 anos, com diagnóstico de acretismo placentário pelo USG com doppervelocimetria. A paciente foi submetida a parto cesárea com 37 semanas de idade gestacional, com cateterização de ilíacas internas previamente ao parto. Embora a literatura seja divergente sobre o uso do balão, com alguns relatos de complicações vasculares, a histerectomia da paciente ocorreu sem intercorrências e a houve boa recuperação pós- operatória, com alta em 4 dias após o parto, sendo este desfecho semelhante à de outros casos acompanhados pelo serviço de Gestação de Alto Risco do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia da ISCMSP. Easy PDF Creator is professional software to create PDF. If you wish to remove this line, buy it now. P10 COMPLICAÇÕES DA CONIZAÇÃO POR CIRURGIA DE ALTA FREQUÊNCIA PARA TRATAMENTO DE NEOPLASIA CERVICAL:ESTUDO PROSPECTIVO MÔNICA CHRISTINA DA SILVA RIAL, SANTOS AAS, SANTOS RE, CECATO LM, HIME FCCL, SESTOKAS SR OBJETIVOS: Avaliar complicações em conizações de colo uterino por Cirurgia de Alta Frequência (CAF). MATERIAL E MÉTODO: Estudo descritivo transversal em pacientes submetidas a conização por CAF no Núcleo Ambulatorial do Hospital e Maternidade Interlagos, de 2000 a 2011, análise prospectiva das complicações. RESULTADOS: 419 pacientes foram submetidas a conização por CAF. A média de idade das pacientes foi 36 anos (16-73 anos) e 35 pacientes (10,7%) tinham 50 anos ou mais de idade. A citologia cervical anormal mais comum foi LIEAG 252 casos (60,1%), seguida de LIEBG 116 casos (27,6%). Encontramos complicações em 14 casos (3,3%), sendo que: hemorragia intra-operatória ocorreu em 10 casos (2,3%) e estenose de canal endocervical em 4 casos (0,9%). Dos casos de estenose de canal endocervical, uma paciente apresentou hematometra, sendo realizada dilatação do canal com histerômetro e colocação de DIU. A paciente evoluiu sem intercorrências e eumenorreica. Não foram observados casos de hemorragia pós-operatória precoce ou tardia, lesão de estruturas ou infecção pós-operatória. CONCLUSÃO: Observamos que as complicações imediatas e tardias têm baixa incidência. A conização por CAF é um procedimento seguro para a avaliação e tratamento da neoplasia cervical. Easy PDF Creator is professional software to create PDF. If you wish to remove this line, buy it now. P11 DENSIDADE MINERAL ÓSSEA NO CLIMATÉRIO E ÍNDICE DE KUPPERMAN: HÁ RELAÇÃO? BENEDITO FABIANO DOS REIS, LIMA, S.MRR; POSTIGO, S; SAITO, S; AOKI, T INTRODUÇÃO: O climatério representa o período de transição entre a vida reprodutiva e não reprodutiva, e caracteriza-se por diminuição gradual da função ovariana. A sintomatologia climatérica pode ser avaliada por diferentes classificações entre elas o Índice de Kupperman (IK. A osteoporose é uma doença caracterizada por baixa massa óssea e deterioração da microarquitetura do osso, levando ao aumento da fragilidade óssea e maior risco de fraturas. OBJETIVO: Estudar a correlação entre o Índice de Kupperman e a DMO em mulheres do ambulatório de Climatério da FCMSCSP. MÉTODOS: Foram avaliadas 154 mulheres no climatério através do Índice Menopausal de Kupperman e a densidade mineral óssea (DMO) avaliada pela DEXA. RESULTADOS: O IK apresentou-se leve em 77 mulheres, moderado em 27 e intenso em 50 mulheres. O IK leve revelou na avaliação da DMO: L1-L4: 1,07 + 0,17 (g/cm³) e no colo: 1,03 + 0,30 (g/cm³). O IK Moderado revelou BMD: L1-L4 1,08 + 0,15 (g/cm³) e no colo BMD 0,98 + 0,19 (g/cm³). O IK Intenso revelou: BMD L1-L4 1,02 + 0,2 (g/cm³) e no colo BMD 0,94 + 0,19 (g/cm³). CONCLUSÃO: As mulheres que apresentaram IK leve apresentaram-se maior massa mineral óssea tanto no fêmur como na coluna lombar quando comparadas áquelas com sintomatologia moderada e intensa. Easy PDF Creator is professional software to create PDF. If you wish to remove this line, buy it now. P12 CORRELAÇÃO ENTRE GLICEMIA E TRIGLICERÍDEOS EM MULHERES NO CLIMATÉRIO BENEDITO FABIANO DOS REIS, LIMA, S.MRR; POSTIGO, S; SAITO, S; AOKI, T Introdução: A doença cardiovascular é a principal causa de morte nos países em desenvolvimento, tendo a síndrome metabólica como um importante fator de risco. Mulheres desenvolvem doenças cardiovasculares (DCV) principalmente no climatério. Objetivo: Correlação entre glicemia e triglicerídeos em mulheres após a menopausa. Método: A avaliação foi realizada por meio da análise bioquímica de sangue para glicose e triglicerídeos em mulheres após a menopausa no Ambulatório de Climatério da FCMSCSP. Resultados: Foram avaliadas 178 mulheres após a menopausa divididas em três Grupos: Grupo I glicemia < 99 mg/dL, Grupo II glicemia 100-125 mg/dL e Grupo III glicemia > 126 mg/dL. O Grupo I apresentou 120 (67,4%) mulheres e triglicerídeos de 130,1 ± 54,3 mg/dL. O Grupo II apresentou 34 (19,1%) mulheres e triglicerídeos de 158,1 ± 115,1 mg/dL. Já o Grupo III apresentou 24 (13,5%) mulheres e triglicerídeos de 170,81 ± 114,2 mg/dL. O Grupo III demonstrou maior prevalência de Triglicerídeos comparado aos Grupos I e II (p < 0,001). Não houve correlação entre a glicemia e os trigicerideos em nenhum dos Grupos estudados. Conclusão: O Grupo III apresentou obesidade e diabetes mellitus, bem como demonstrou a maior prevalência de triglicerídeos. Easy PDF Creator is professional software to create PDF. If you wish to remove this line, buy it now. P13 Contribuição da reconstrução ultrassonográfica tridimensional em caso de acrania fetal CAROLINA LEITE DRUMOND, ALYK VARGAS ALCOBIA, GOLDA KABACZNIK ZATZ, CRISTIANE MARIA PROVATTI, GISELE DARAHEN TEDESCO, INGRID SCHAWACH W BRITTO, LUIZ CLAUDIO SILVA BUSSAMRA, TSUTOMU AOKI A ultrassonografia tridimensional permite reconstrução da superfície de estruturas fetais. Além de auxiliar no diagnóstico de certas malformações tem fundamental importância para o entendimento do casal podendo visualizar mais facilmente a alteração em questão. Neste trabalho apresentamos um caso de acrania/exencefalia fetal em gestante E.S, 15 anos, primigesta, solteira, natural de São Paulo, sem antecedentes pessoais ou familiares. Negava uso de medicações durante a gestação. Os exames da rotina pré-natal e sorologias não apresentavam alterações. Encaminhada ao serviço de medicina fetal da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, após a suspeita diagnóstica ao exame ultrassonográfico morfológico de 19 semanas de gestação. Foi realizada a reconstrução 3D da região cefálica do feto que permitiu o aconselhamento e melhor compreensão da gestante quanto a gravidade do quadro. A acrania fetal é uma anomalia grave e letal caracterizada pela ausência da calota craniana e exteriorização dos hemisférios cerebrais. A origem é multifatorial podendo estar relacionado à deficiência de vitaminas. Sua prevalência é de 1/1000 nascimentos e o risco de recorrência entre 2 a 3%, podendo ser diminuída através da ingestão do ácido fólico no período periconcepcional. O diagnóstico é feito através do US entre 11 e 21 semanas em 44% dos caso. Além disso, o US 2D pode detectar a acrania fetal tão cedo quanto o US 3D, entretanto através dos modos de reconstrução do US 3D é possível ilustrar o caso de forma mais real . Easy PDF Creator is professional software to create PDF. If you wish to remove this line, buy it now. P14 DENSIDADE MINERAL ÓSSEA EM MULHERES COM MENOPAUSA CIRÚRGICA SILVIA SAITO YAMADA, LIMA, SMRR; REIS, BF INTRODUÇÃO: Osteoporose é a doença óssea metabólica mais freqüente, sendo a fratura a sua manifestação clínica. É definida patologicamente como "diminuição absoluta da quantidade de osso e desestruturação da sua microarquitetura levando a um estado de fragilidade em que podem ocorrer fraturas após traumas mínimos". É considerada um grave problema de saúde pública, sendo uma das mais importantes doenças associadas com o envelhecimento. OBJETIVO: Estudar a prevalência da densidade mineral óssea (DMO)em mulheres com menopausa cirúrgica. MATERIAL E MÉTODOS: Foram avaliadas mulheres com diagnóstico prévio de menopausa cirúrgica acompanhadas no ambulatório de climatério da FCMSCSP no período de 20072010. A DMO foi avaliada pela DEXA (dual energy x-ray absorptiometry), considerou-se segundo a OMS 2008 como DMO normal > 1 DP, osteopenia -1 a -2,4 DP e osteoporose < 2,5 DP. RESULTADO: Foram estudadas 72 mulheres, onde a faixa etária média foi de 53,6 + 8,1 anos, tempo transcorrido após a menopausa de 5,1 + 3,9 anos, IMC 27,4 + 4,7 kg/m2. A DMO foi classificada como normal em 24 mulheres, em 26 como osteopenia e osteoporose em 22 mulheres. CONCLUSÃO: As mulheres com menopausa cirúrgica acompanhadas no ambulatório de Climatério da FCMSCSP apresentaram maior prevalência de osteopenia. Easy PDF Creator is professional software to create PDF. If you wish to remove this line, buy it now. P15 EFEITOS DA TERAPIA HORMONAL CONTENDO ESTRADIOL/DROSPIRENONA NOS RECEPTORES DE ESTROGÊNIO, DE PROGESTERONA E DA PROTEÍNA BCL-2 NO ENDOMÉTRIO DE MULHERES APÓS A MENOPAUSA SILVIA SAITO YAMADA, LIMA, SMRR; REIS, BF; POSTIGO, S OBJETIVO: Avaliar o efeito da terapia hormonal contendo 17B-estradiol/drospirenona (E2/DRSP) sobre a histologia e expressão dos receptores de estrógeno e progesterona e a proteina Bcl-2 no endométrio de mulheres após a menopausa. MÉTODO: Quarenta mulheres após a menopausa participaram do estudo que avaliou o tratamento hormonal contendo 1 mg/dia de 17 B-estradiol e 2 mg/dia de drospirenona e o grupo controle (sem medicação) por 24 semanas. O efeito sobre o endométrio foi avaliado pela histologia e o marcador de apoptose foi a proteina Bcl-2. Avaliou-se a imunoexpressão do receptor de estrogênio RE)e de progesterona RP)no endométrio. RESULTADOS: A espessura endometrial não aumentou após o tratamento, embora a avaliação histológica do endométrio foi atrófico na maioria das biópsias. O grupo E2/DRSP apresentou maior expressão de RE e RP em epitélio glandular em relação ao estroma, mas o Bcl-2 foi mais imunorreativo no estroma, quando comparado com o epitélio glandular. Em comparação com as não-usuários, as usuárias da E2/DRSP mostraram aumento da imunoexpressão de RE, RP e Bcl-2 no epitélio glandular e no estroma endometrial. CONCLUSÃO: O tratamento com estradiol/drospirenona parece ter efeitos favoráveis devido às suas características pró-apoptóticas no endométrio após a menopausa. Easy PDF Creator is professional software to create PDF. If you wish to remove this line, buy it now. P16 Impacto do índice de massa corpórea sobre os resultados de cirurgia anti-incontinência urinária em mulheres na menacme CAROLINA FURTADO MACRUZ, SILVIA DA S. CARRAMÃO, CARLA PEREIRA, ANDRÉ LIMA, TSUTOMU AOKI, ANTONIO PEDRO FLORES AUGE A prevalência da incontinência urinária aumenta de acordo com idade e níveis mais elevados de IMC (índice massa corpórea) estão associados ao tipo de incontinência urinária denominada de esforço (IUE). Objetivo foi avaliar impacto do IMC sobre resultados de cirurgias anti-incontinência urinária em mulheres na menacme. Trata-se de estudo transversal e retrospectivo, pois foram analisados prontuários dos anos de 2006 a 2009 de mulheres na menacme que realizaram cirurgias de IUE. Na análise dos prontuários foram avaliados seguintes dados: idade, peso, altura, IMC, antecedente pessoal, paridade, diagnóstico pré-operatório, tipo de cirurgia realizada, complicações cirúrgicas e avaliação pós–operatória. A maioria das pacientes foi submetida ao “sling” e a colpossuspensão de Burch. Em relação ao tipo cirúrgico e complicações posteriores, 79,5% das pacientes não relataram sintomas. Não houve diferença significante da variável complicação pós-operatória em relação à técnica cirúrgica realizada. Os grupos estudados foram homogêneos quanto aos dados epidemiológicos como idade, número de gestações e tipos de partos, não havendo diferença significante entre eles. A comparação do IMC apresentou resultados sem diferença significante entre os grupos. Neste estudo, mulheres submetidas à correção cirúrgica da IUE apresentaram baixo índice de complicações pós-operatórias, independentemente da técnica cirúrgica realizada (“sling” ou colpossuspensão de Burch) e alto índice de sucesso na correção da IUE. Easy PDF Creator is professional software to create PDF. If you wish to remove this line, buy it now. P17 Impacto do índice de massa corpórea sobre os resultados de cirurgia anti-incontinência urinária em mulheres na menacme CAROLINA FURTADO MACRUZ, SILVIA DA S. CARRAMÃO, ANDRÉ LIMA, TSUTOMU AOKI, ANTONIO PEDRO FLORES AUGE A prevalência da incontinência urinária aumenta de acordo com idade e níveis mais elevados de IMC (índice massa corpórea) estão associados ao tipo de incontinência urinária denominada de esforço (IUE). Objetivo foi avaliar impacto do IMC sobre resultados de cirurgias anti-incontinência urinária em mulheres na menacme. Trata-se de estudo transversal e retrospectivo, pois foram analisados prontuários dos anos de 2006 a 2009 de mulheres na menacme que realizaram cirurgias de IUE. Na análise dos prontuários foram avaliados seguintes dados: idade, peso, altura, IMC, antecedente pessoal, paridade, diagnóstico pré-operatório, tipo de cirurgia realizada, complicações cirúrgicas e avaliação pós–operatória. A maioria das pacientes foi submetida ao “sling” e a colpossuspensão de Burch. Em relação ao tipo cirúrgico e complicações posteriores, 79,5% das pacientes não relataram sintomas. Não houve diferença significante da variável complicação pós-operatória em relação à técnica cirúrgica realizada. Os grupos estudados foram homogêneos quanto aos dados epidemiológicos como idade, número de gestações e tipos de partos, não havendo diferença significante entre eles. A comparação do IMC apresentou resultados sem diferença significante entre os grupos. Neste estudo, mulheres submetidas à correção cirúrgica da IUE apresentaram baixo índice de complicações pós-operatórias, independentemente da técnica cirúrgica realizada (“sling” ou colpossuspensão de Burch) e alto índice de sucesso na correção da IUE. Easy PDF Creator is professional software to create PDF. If you wish to remove this line, buy it now. P18 FATORES QUE DIFICULTAM A ADESÃO DAS MULHERES AO EXAME DE PAPANICOLAOU* GISLAINE EIKO KUAHARA CAMIÁ, MILENA GOUVEATHEODORO Introdução: O exame de Papanicolaou é o método de rastreamento e detecção precoce do câncer cérvico-uterino e deve ser realizado por toda mulher que já tenha iniciado atividade sexual. Neste sentido, é importante estabelecer estratégias visando uma boa adesão ao exame. Objetivo: Identificar os fatores que dificultam a adesão das mulheres ao exame de Papanicolaou. Método: Survey descritivo/exploratório, com amostra constituída por 100 mulheres que estavam na recepção de uma Unidade Básica de Saúde (UBS) da região central do município de São Paulo, nos meses de abril, maio e junho de 2010. Resultados: A faixa etária predominante esteve entre 40 a 60 anos (50%), com escolaridade de ensino médio (37%), solteiras (51%). 11% das mulheres entrevistadas nunca realizaram o exame, 56% realizaram há 3 anos, 26% há 4 anos ou mais, 3% não souberam referir e 4% das mulheres estavam ali para realizar o exame pela primeira vez. Quanto às dificuldades para a sua realização, 63% referiram o agendamento; 58% a falta de tempo; 41% o medo; 28% a vergonha; 23% a dificuldade financeira e, por último, a distância (9%). Conclusão: Os serviços de saúde precisam ser mais efetivos no acesso, nas práticas educativas e em estratégias que visem maior cobertura do exame de Papanicolaou. É fundamental que os profissionais atuantes na UBS, entre eles o enfermeiro, informem as mulheres sobre a importância do exame e sua realização, bem como a periodicidade adequada, diminuindo suas ansiedades, proporcionado a detecção das lesões precursoras em estágios iniciais da doença, facilitando o tratamento e a adesão. Easy PDF Creator is professional software to create PDF. If you wish to remove this line, buy it now. P19 PERCEPÇÕES DAS ADOLESCENTES SOBRE SUA GRAVIDEZ E A REAÇÃO DE SEUS FAMILIARES GISLAINE EIKO KUAHARA CAMIÁ, MICHELE LOPES BRAGA Este trabalho teve como objetivos identificar as percepções das adolescentes em relação a sua gravidez e conhecer, segundo sua concepção, a reação de seus familiares. Trata-se de um estudo descritivo, exploratório, realizado em uma Unidade Básica de Saúde da região central do município de São Paulo. A amostra foi constituída por 25 adolescentes grávidas, que se encontrava em atendimento no período de fevereiro a abril de 2010. A idade da coitarca foi de 14 a 15 anos (56,0%), sendo que para 92,0% a relação sexual foi consentida; 72,0% conheciam algum método anticoncepcional. Quanto às percepções das adolescentes sobre sua gravidez, 80,0% não planejaram, porém 68,0% a desejaram. Os motivos mais prevalentes foram: descuido (92,0%), seguido do desejo de ser mãe (20,0%). Reações apresentadas: 48,0% ficaram desesperadas, 40,0% assustadas, 36,0% felizes e 20,0% pensaram em abortar. O relacionamento dos familiares com a adolescente antes da gestação era ruim para 40,0%. Quanto às atitudes dos familiares foram: aceitação (64,0%) e o desespero (20,0%). Embora 72,0% das adolescentes referiram conhecimento e uso de métodos anticoncepcionais, a gravidez aconteceu, provavelmente devido à falta de informações sobre o uso correto dos contraceptivos e diálogo com os pais. Easy PDF Creator is professional software to create PDF. If you wish to remove this line, buy it now. P20 ENCEFALOCELE BREILA CARLA B. BARBOSA, GUILHERME ASSUMPÇÃO ABRERU, Fernando Moreira, Luiz Cláudio de Silva Bussamra, José Mendes Aldrighi ENCEFALOCELE É um defeito do fechamento do tubo neural na região cranial, durante o primeiro mês do desenvolvimento, resultando na herniação do conteúdo cerebral. Frequentemente são defeitos isolados de origem multifatorial com risco de recorrência de 2 a 5%, ou pode ser parte de uma síndrome, cromossomopatias ou como resultado de uma exposição ambiental (cocaína, rubéola, hipertermia materna, etc). Podem ser occipitais (75%), frontais (12%) ou parietais (13%). Acomete 1:2000 nascidos vivos (M1:F1). O prognóstico é bom se as lesões são compostas apenas de meninges. O tratamento é neurocirúrgico e consiste em retirar o saco herniado com o fechamento do defeito. O resultado depende de quanto do cérebro foi herniado e da presença de outras malformações. Lesões maiores podem resultar em retardo mental, ataxia, espasticidade, convulsões e até cegueira. <br> Caso Clínico: FSO, 20 anos, branca, natural e procedente de SP, evangélica e estudante, IIG IP 0A. Encaminhada com 26 4/7 semanas devido à presença de encefalocele posterior de 32x39 mm e abertura de 12 mm com conteúdo cerebral no saco herniário, demais estruturas sem alterações. Cariótipo fetal normal. Realizado parto cesárea com 33 5/7 semanas, RN com 1775g, apgar 9/10, submetido a cirurgia sem intercorrências. Easy PDF Creator is professional software to create PDF. If you wish to remove this line, buy it now. P21 Acondroplasia BREILA CARLA B. BARBOSA, ALYK VARGAS, Amanda Celico, Daniela Miyake, Sandra Rejane Silva Herbst, Ingrid Britto, Luiz Cláudio de Silva Bussamra, José Mendes Aldrighi Acondroplasi Considerada a mais comum das displasias esqueléticas,a Acondroplasia tem incidência entre 1/20.000 e 1/30.000 nascidos vivos.Cerca de 80 a 90% dos casos ocorre devido a mutação nova.Relato do caso:ELL, 28 anos, acompanhada no pré-natal da Santa Casa de São Paulo desde 18ª semana sem intercorrências. Na avaliação ultrassonográfica de 33 semanas evidenciou-se biometria compatível com 29 semanas e 4 dias,peso de 1426 gr, com encurtamento de membros e percentil < 1. Perfil apresentando proeminência frontal,demais aspectos da morfologia preservados. Realizado cesariana com 40 semanas e exame pós natal confirmou os achados ultrassonográficos .Discussão:O achado ultrassonográfico de encurtamento ósseo,com 2 ou mais desvios-padrões abaixo da média é altamente sugestivo de displasia esquética. Em geral, tais achados são identificados entre 20 e 24 semanas gestacionais,podendo, entretanto ocorrer ainda mais precocemente.Além da evidente discrepância entre a biometria dos membros e demais parâmetros biométricos, a diminuição da mineralização óssea,encurvamento ou achatamento ósseo,fraturas,entre outros são sinais sugestivos de displasia óssea e merecem atenção quando encontrados.Ressaltamos neste caso a evolução infrequente,com sinalização tardia do encurtamento ósseo. Easy PDF Creator is professional software to create PDF. If you wish to remove this line, buy it now. P22 SARCOMA DE EWING NA GESTAÇÃO MARCELO SOMONSEN, LUCIANA OLLA DE MEDEIROS DRUZIANI, JULIANA VALENTE CODATO, NAIRA SCARTEZZINI, SAMIRA MONTORSI CAETANO, DRA. SILVIA REGINA PIZA FERREIRA JORGE, DR. JOSE MENDES ALDRIGHI, DRA. LILIAN DE PAIVA RODRIGUES A associação câncer e gravidez representa grande desafio à medicina. Estima-se que 0,07 a 0,1% de todas as gestantes apresentam algum tipo de neoplasia maligna, sendo mais freqüentes as de mama, cervical, melanoma e linfoma. Até o momento, foram descritos 22 casos de Sarcoma de Ewing ao longo da gestação, dos quais 50% resultaram em óbito materno em até 2 anos após o parto. Embora a gestação não seja um agravante é possível que contribua para o atraso no diagnóstico da doença. Relatamos o caso de uma gestante portadora de Sarcoma de Ewing diagnosticado com 25 semanas de gestação, com aspecto de abscesso, em região glútea. O diagnóstico foi feito em nosso serviço, em estágio avançado da doença. A invasão neoplásica acometeu o plexo sacral, com conseqüente paraplegia. Optou-se por quimioterapia com dactinomicina, ciclofosfamida, vincristina e doxorrubicina e antecipação do parto com 28 semanas. A paciente evoluiu com choque séptico e óbito 5 dias após o parto. O recém nascido faleceu após 40 dias por complicações pulmonares. O desfecho dramático do caso foi atribuído ao diagnóstico tardio, grau de agressividade tumoral e prematuridade fetal por ocasião do parto. Easy PDF Creator is professional software to create PDF. If you wish to remove this line, buy it now. P23 CONHECIMENTO DOS FATORES DE RISCO PARA DOENÇA CARDIOVASCULAR EM MULHERES NO CLIMATÉRIO E NA PÓS-MENOPAUSA DANIELA MAYUMI TAKAMUNE, MARCELO DAMASO MARUICHI, CRISTINA YU WEI PAI, GUSTAVO AMADEI, CAMILA SAYURI HORITA ALZES DA SILVA, SONIA MARIA ROLIM ROSA LIMA, Introdução: As doenças cardiovasculares correspondem à principal causa de morte tanto em países desenvolvidos quanto em desenvolvimento. Sua alta incidência indistingue gênero, mas, no sexo feminino, aumenta significativamente no período climatérico e na pós-menopausa. Objetivos: Avaliar o conhecimento das mulheres climatéricas e pós-menopausadas sobre os fatores de risco para doenças cardiovasculares. Materiais e métodos: Foi elaborado um questionário sobre os fatores de risco cardiovasculares e aplicado em mulheres, cuja data da última menstruação havia sido há mais de 12 meses, atendidas pelo Departamento de Obstetrícia e Ginecologia da Santa Casa de São Paulo, nos meses de setembro e outubro de 2010. Resultados e conclusão: Foram entrevistadas 61 pacientes e constatou-se que estas não estão completamente cientes dos riscos cardiovasculares a que estão sujeitas, necessitando de um maior esclarecimento dos fatores inerentes à sua condição que, contudo, podem ser atenuados com a conscientização e mudança de comportamento. O trabalho faz-se importante ao diagnosticar o problema de Saúde Pública a fim de melhor nortear políticas de prevenção primária e secundária. Easy PDF Creator is professional software to create PDF. If you wish to remove this line, buy it now. P24 GESTAÇÃO ECTÓPICA CERVICAL ROMULO NEGRINI, ALINE ESTEFANEF ERAS, DRA. THALITA RUSSO DOMENICH, DR. LEONARDO DA SILVA VALLADÃO DE FREITAS, ANA CAROLINA ALVES ROSÁRIO DE SICA , DR JOSÉ MENDES ALDRIGHI, MARCELO SIMONSEN A gestação ectópica que acomete a região cervical é uma entidade rara representada por menos de 1% das gestações ectópicas e há recomendações específicas para o manejo da doença: o tratamento clínico pode ser realizado com segurança se o diagnóstico for precoce e desde que o local de atendimento disponha de recursos para tal, sendo que a histerectomia continua a ser reservada para o caso de falha terapêutica. Apresentamos o caso de uma gestante de primeiro trimestre que adentrou nosso serviço com sangramento vaginal profuso e dor pélvica. O Ultra-som sugeriu um aborto incompleto e optou-se por tratamento clínico com curetagem. Após o procedimento a paciente evoluiu com aumento do sangramento pelo colo de útero e tentou-se hemostasia com sonda Foley preenchida com 60ml de SF0,9%. Houve dificuldade no controle da hemorragia e optamos pela histerectomia abdominal, realizada com sucesso. No intra-operatório, identificado grande abaulamento do colo contendo produto de gestação ectópica cervical. O caso reitera a importância do diagnóstico precoce da gestação ectópica cervical e a necessidade de considerar a entidade dentre as hipóteses de sangramento vaginal no primeiro trimestre. Easy PDF Creator is professional software to create PDF. If you wish to remove this line, buy it now. P25 HIPERPLASIA CONGÊNITA DE SUPRA-RENAL POR DEFICIÊNCIA DE 21-HIDROXILASE FORMA VIRILIZANTE SIMPLES EM MENINA DE 16 ANOS DE IDADE NATHALIA MOREIRA RAMALHO, GABRIELLA MACHADO DE ALMEIDA, , MARCELO SIMONSEN, SÔNIA TAMANAHA, TATIANA MEGALE DE LIMA, MARIANA V ITORAZZI DE TASSIS, JOSÉ MENDES ALDRIGHI A hiperplasia adrenal congênita é um grupo de doenças de herança autossômica recessiva, que se caracteriza por atividade reduzida ou ausente de enzimas responsáveis pela síntese do cortisol, que acarreta a diminuição da sua concentração sérica e redução do feed back negativo com aumento crônico do hormônio liberador de corticotrofina e hormônio hipofisário adrenocorticotrófico, o que produz um estímulo exagerado do córtex adrenal na tentativa de alcançar as concentrações ideais de cortisol no organismo. Desse modo ocorre a hiperplasia das adrenais e o acúmulo dos compostos pré-bloqueio enzimático como a 17-OH-progesterona (17-OHP) e andrógenos, assim como a deficiência dos compostos pós-bloqueio: cortisol e aldosterona. Apresenta-se caso de paciente, sexo feminino, 16 anos, em acompanhamento médico por apresentar ao nascimento genitália ambígua. O cariótipo mostrou-se 46XX, e dosagem de 17-OHP, encontrava-se elevada, diagnosticando hiperplasia adrenal congênita, forma clássica, não perdedora de sal. A paciente foi submetida à cirurgia de clitoroplastia aos 2a e 5m. No momento em amenorréia secundária ao uso de acetato de medroxiprogesterona trimestral, por apresentar estenose do intróito vaginal com obstrução do fluxo menstrual. Em programação de correção cirúrgica. Easy PDF Creator is professional software to create PDF. If you wish to remove this line, buy it now. P26 PUBERDADE PRECOCE PERIFÉRICA EM MENINA DE 4 ANOS NATHALIA MOREIRA RAMALHO, CAROLINA DE SOUZA ALVES, daianni da cunha barboza, gabriella machado almeida, karina amar, adriana bittencourt campaner, josé mendes aldrighi V.R.S.S, 4 anos e 5 meses, trazida pela mãe ao ambulatório de infato puberal no dia 29/03/11 com queixa de “surgimento de caroço nas mamas” há dois meses e sangramento vaginal há 8 dias, em moderada quantidade, sem queixas associadas. AP e AF: nada digno de nota. Exame físico: M2 P1. Hipótese inicial: Puberdade Precoce. Conduta: Solicitado exames laboratoriais e de imagem. Seguimento (10/05/2011): mãe negou aumento mamário e novo episódio de sangramento vaginal. Resultados dos exames: USG pélvico (05/2011) Útero com morfologia normal. Presença de formação cística em região anexial esquerda de 2,7 x 4,0 x 4,7cm, com debris no interior. Bioquímica, coagulograma e hemograma (05/2011): normais. FSH, LH, alfafetoproteina (04/2011): normais. Estradiol (04/2011): 40 pg/ml (aumentado). Idade Óssea (03/2011): 4,2 (compatível com a idade). Cintilografia óssea (04/2011): Baixa probabilidade de lesões osteogênicas. HD: Puberdade precoce periférica. Revisão da literatura: cisto funcional autônomo de ovário é considerado a causa mais comum de puberdade precoce periférica. Desenvolvimento mamário e sangramento genital transitório são as apresentações clínicas mais freqüentes, podendo ocorrer de forma isolada ou recorrente. Em geral seu curso é autolimitado, requerendo acompanhamento clínico. Easy PDF Creator is professional software to create PDF. If you wish to remove this line, buy it now. P27 SINDROME DE SWEYER MARCIO GRYNSZPAN, KARLA CRISTINA MONTEIRO DA SILVA, TATIANA MEGALE DE LIMA, LIVIA MOUALLEM ROSA, ALINE GARCIA FORATTINI, SONIA MARIA ROLIN ROSA LIMA, JOSE MENDES ALDRIGHI A Síndrome de Sweyer é um quadro de hipogonadismo em pacientes com cariótipo 46 XY, com manifestações clínicas de genitália externa e interna feminina, ausência de ovário, presença de gônada atrofiada e hipofuncionante, percebida apenas na puberdade. Trata-se de um relato de caso visando uma melhor abordagem clínica. A paciente procurou o ambulatório do GECLAN/ Santa Casa aos 13 anos referindo ausência de características sexuais secundárias.O Exame ginecológico evidenciou clitoromegalia e hipodesenvolvimento da genitália feminina externa. Exames laboratoriais revelaram FSH=40UI/L, S-DHEA=4ng/mL, androstenediona=4ng/mL, testosterona total=80ng/Dl. USG revelou útero hipodesenvolvido, hidrossalpinge e ovários não foram caracterizados. Paciente evoluiu com quadro de amenorréia primária, cujo teste de progesterona mostrou-se positivo. Com a hipótese diagnóstica de pseudohemafroditismo masculino incompleto foi instituído tratamento com anticoncepcional oral (E+P), paciente passou a apresentar ciclos menstruais regulares e desenvolveu características sexuais secundárias. Videolaparoscopia para gonadectomia revelou a presença de atrofia testicular bilateral com hiperplasia de células de Leydig e cariótipo 46 XY comprovando diagnóstico de Síndrome de Sweyer. Easy PDF Creator is professional software to create PDF. If you wish to remove this line, buy it now. P28 FALÊNCIA OVARIANA PREMATRURA E GESTAÇÃO ESPONTÂNEA: RELATO DE CASO MARIANA VITTORAZZI DE TASSIS, NATHALIA MOREIRA RAMALHO, Livia Mouallem Rosa, Ana Carolina Sica, Andressa Lacerda, Roberto Adelino Almeida Prado, José Mendes Aldrighi A falência ovariana prematura (FOP) é definida pela ocorrência de amenorréia, primária ou secundária, em mulheres com menos de 40 anos, acompanhada de concentrações séricas de FSH maiores do que 40UI/L em pelos menos duas aferições, com intervalo de 01 mês. A disfunção ovariana afeta aproximadamente 1% das mulheres com menos de 40 anos, 0,1% com 30 anos e 0,01% com menos de 20 anos e representa 10-28% das amenorréias primárias e 4-18% das secundárias. Apesar da falência gonadal, a chance de concepção espontânea na mulher cariotipicamente normal com FOP é de aproximadamente 10% a 15%. O objetivo deste trabalho é relatar o caso de uma paciente de 32 anos acompanhada no ambulatório de Ginecologia Endocrinológica com diagnóstico de FOP, apresentando níveis de FSH de 72 e 80 com intervalo de um mês entre as coletas, que durante a modificação do esquema de reposição hormonal de baixa dose para doses convencionais evoluiu com gestação espontânea. É necessária a conscientização dos ginecologistas quanto ao risco de gestação espontânea em pacientes com FOP, de modo a promover orientação específica e anticoncepção adequada. Easy PDF Creator is professional software to create PDF. If you wish to remove this line, buy it now. P29 DISGENESIA GONADAL E TUMOR GERMINATIVO OVARIANO: RELATO DE CASO MARIANA VITTORAZZI DE TASSIS, NATHALIA MOREIRA RAMALHO, Tatiana Megale Lima, Roberto Topolniak, Vinicius Andreoli Schoeps, Sonia Tamanaha, José Mendes Aldrighi O disgerminoma é um tumor originário da célula primordial germinativa do ovário responsável por cerca de 1% dos tumores germinativos. Até 25% dos tumores ovarianos têm sua origem em células germinativas e apenas 3% são malignos. As manifestações clínicas são pobres e inespecíficas, dificultando o diagnóstico. Acomete mulheres jovens e respondem bem ao tratamento quimioterápico. Geralmente são considerados de baixo poder maligno, mas podem disseminar-se, caso ocorra invasão em cápsula, envolvimento de nódulos linfáticos ou células sanguíneas. Este tumor pode estar associado a disgenesia gonadal pura, mista ou parcial. Neste estudo, os autores apresentam o relato de uma paciente acompanhada no serviço de Ginecologia devido amenorréia primária, com diagnóstico de disgenesia gonadal mista e cariótipo 45 X0 /46 XY, submetida à ooforectomia laparoscópica profilática. Na avaliação anatomopatológica, diagnosticado disgerminoma com infiltração capsular, sendo encaminhada para acompanhamento oncológico e quimioterápico. É necessário atentar para necessidade de ooforectomia em gônadas disgenéticas devido ao risco significativo de desenvolvimento de gonadoblastoma. Easy PDF Creator is professional software to create PDF. If you wish to remove this line, buy it now. P30 RESULTADOS PERINATAIS EM PRE-TERMOS TARDIOS ANA CAROLINA A. R. DE SICA, SILVIA REGINA PIZA, NOEL AQUINO MAEQUES, LILIAN PAIVA RODRIGUES HSU, JOSE MENDES ALDRIGH, MARCELO SIMOSEN, ANNA LUIZA LOBÃO GONÇALVES Introdução: A prematuridade representa um grande desafio à saúde pública e perinatal, com etiologia variada e incidência no Brasil de 6,7% (2006). Classificada em pré-termo tardio e extremo. Objetivo: Comparar os resultados perinatais de RN termo e pré-termo tardio. Metodologia: Selecionamos 230 prontuários de gestantes do DOGI da ISCMSP entre Janeiro a Junho de 2010. Dentre os quais 125 foram selecionados e distribuídos em: RN pré-termo e RN termo. Tiveram como resultados perinatais: IG; via de parto; peso e Ìndice de Àpgar (IA) de primeiro e quinto minuto. Resultados: Os RNs termo representaram 55 %. A via de parto vaginal foi de 46%. Nos RNs termo houveram maior número de parto cesariana. As patologias obstétricas observadas foram: DHEG, RPMO e TPP. O IA de primeiro minuto variou de 3 a 10, e o quinto de 6 a 10. As complicações RN observadas: icterícia neonatal, Síndrome do desconforto respiratório e sepse. O peso variou de 4.490 a 1.395g. Discussão: A prevalência de prematuridade do estudo foi de 44% e a taxa de cesariana de 42%. Os achados decorrem do DOGI ser referência para atendimento de gestação de alto risco. Conclusão: A prematuridade está associada à alta morbimortalidade, causando impacto socioeconômico. Easy PDF Creator is professional software to create PDF. If you wish to remove this line, buy it now. P31 QUALIDADE DE VIDA EM GESTANTES COM ALTERAÇÕES DO SONO KAREN FLORIO MEDIOTTI, BIANCA LAVIOLA CRUDE; KAREN FLORIO MEDIOTTI; MARCELLA MANCINI PUGLIA; MARILIA DE SOUSA TONET; MARCIA MARIA GIMENEZ; EBE MONTEIRO DOS SANTOS Introdução: O sono tem papel fundamental na consolidação da memória e uma diminuição desta carga horária pode gerar alterações no funcionamento físicoemocional. Gestantes se queixam da baixa qualidade de sono, que pode ser causada por alterações fisiológicas na gestação, e pela má higiene do sono. Objetivo: avaliar a qualidade de vida em gestantes com alterações do sono. Métodos: Foi realizado um estudo transversal. As participantes selecionadas no Hospital Ipiranga tiveram a aplicação da ficha de avaliação, qualidade do sono PSQI, qualidade de vida SF-36, e entrega de uma cartilha sobre orientações de higiene do sono. Critérios de inclusão: alfabetizadas, sem déficit auditivo, sem distúrbio do sono prévio, sem ocupação noturna, sem alterações neurológicas e que esteja realizando acompanhamento pré-natal. Serão excluídas gestantes em condições contrárias aos critérios de inclusão. Resultados: A média de idade entre as participantes foi de 26,7 anos, sendo que n=24, e destas, 50% no terceiro trimestre; 29,1% no segundo trimestre e, 16,6% no primeiro trimestre. 70% apresentavam má qualidade de sono, sendo que 62,5% estavam no terceiro trimestre. Conclusão: a qualidade do sono tem relação direta com a qualidade de vida em gestantes, principalmente no último trimestre de gestação. Easy PDF Creator is professional software to create PDF. If you wish to remove this line, buy it now. P32 MALFORMAÇÃO MULLERIANA KARLA CRISTINA MONTEIRO DA SILVA, MARCIO GRYNSZPAN, LIVIA MOUALLEM ROSA, TATIANA MEGALE DE LIMA, CRISTINA MITI NISHIMURA, SONIA MARIA ROLIN ROSA LIMA, JOSÉ MENDES ALDRIGHI As malformações müllerianas são anomalias congênitas do trato genital feminino que decorrem de alterações que se instalam durante a vida intra uterina, no período da organogênese, comprometendo o desenvolvimento dos ductos de Müller e outras estruturas associadas, de possível causa multifatorial e prevalência de 3 a 7,3%. Os sintomas se manifestam durante a adolescência e podem afetar a capacidade reprodutiva. Trata-se de relato de um caso em paciente portadora de amenorréia primária com sintomas cíclicos de dor em cólica no baixo ventre, cujo exame clínico e ginecológico desvelou paredes vaginais íntegras, vagina em fundo cego, anexos livres e útero não palpável. A colposcopia mostrou vagina trófica em fundo cego, sem a visualização do colo. A USG revelou útero didelfo, ovários ecograficamente sem alterações, enquanto a RNM exibiu imagens uterinas sem caracterização de seus colos, vagina de pequenas dimensões (6,3cm), ovário direito aumentado, com nódulo heterogêneo de 2,7cm contendo gordura e presença de cisto compatível com corpo lúteo (1,6cm). Ovário esquerdo tópico com dimensões normais, não foram visualizadas linfonodomegalias. Resultados sugerem anomalia do desenvolvimento Mülleriano com dois úteros hipoplásicos, sem a caracterização do colo associado à hipoplasia vaginal. Easy PDF Creator is professional software to create PDF. If you wish to remove this line, buy it now. P33 APLICAÇÃO DA ULTRASSOGRAFIA TRIDIMENSIONAL EM CASO DE TUMOR CERVICAL FETAL CAROLINA LEITE DRUMOND, GISELE DARAHEM TEDESCO, CAROLINA SCALISSI, FABIANA COELHO, INGRID SCHAWACH WERNEEK BRITTO, LUIZ CLAUDIO DE SILVA BUSSAMRA, TSUTOMU AOKI A ultrassonografia (US) tridimensional permite a reconstrução de orgãos e estruturas além de calcular volumes com auxilio do modo VOCAL. No caso de malformações, a aquisição 3D permite a melhor localização, volume e extensão da lesão auxiliando a programação do parto e tratamento cirúrgico. Relata-se caso de gestante MGB, 30 anos, 5 gesta, encaminhada ao Setor de Medicina Fetal com 37 semanas pela presença de tumor em região cervical do feto. Ao US foi visualizado imagem volumosa complexa, predominantemente cística, em região cervical, medindo o maior cisto 8 cm no seu marior diâmetro. O líquido amniótico encontrava-se em excesso, sugerindo um efeito obstrutivo do tumor. A reconstrução tridimensional delimitou o tumor desde a região superior do tórax, região cervical esquerda até a mandíbula do feto e o volume calculado pelo modo VOCAL foi de 186 cm³. Os principais diagnósticos diferenciais foram de linfangioma, teratoma cístico e hemangioma. O parto foi programado em conjunto com a equipe da endoscopia com 39 semanas por via alta e realizado o procedimento EXIT que mantém a circulação feto-placentária para asseguar a intubação do recémnascido com segurança. O diagnóstico pós-natal foi de linfangioma cístico cervical e foram drenados por volta de 200 ml de líquido no primeiro dia pós-parto. A US tridimensional apresentou alta concordância com o resultado pós-natal em relação ao diagnóstico, localização e cálculo do volume do tumor. Easy PDF Creator is professional software to create PDF. If you wish to remove this line, buy it now. P34 HIDROPSIA FETAL – DO DIAGNÓSTICO AO TRATAMENTO. ALISSON CHIANCA DIOGENES, LEONARDO DA SILVA VALLADÃO DE FREITAS, ALYK VARGAS ALCOBIA, RÔMULO NEGRINI, LÍLIAN DE PAIVA RODRIGUES, TSUTOMU AOKI RESUMO: No presente pôster, mostraremos revisão bibliográfica acerca das causas de hidropsia fetal imunes e não imunes, exames laboratoriais necessários para diagnóstico e acompanhamento fetal, bem como a terapêutica específica. Easy PDF Creator is professional software to create PDF. If you wish to remove this line, buy it now. P35 PLACENTA PRÉVIA E ACRETISMO PLACENTÁRIO – RELATO DE CASO E REVISÃO BIBLIOGRÁFICA DO DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO. CARLA REBELO RIBAS, LEONARDO DA SILVA VALLADÃO DE FREITAS, FERNANDA PACHECO TRIGO, BRUNA PARREIRA, ROMULO NEGRINI, NOEL AQUINO MARQUES, LILIAN DE PAIVA RODRIGUES Introdução – Paciente multípara com 3 cesarianas prévias. Gestação atual gemelar, dicoriônica e diamniótica com diagnóstico de placenta prévia com sinais de acretismo placentário ao ultrassom de 28 semanas. Realizada ressonância nuclear magnética e cistoscopia. Realizada cateterização das artérias ilíacas com balão no momento do parto e cesariana com histerectomia puerperal. Paciente e ambos conceptos evoluíram sem intercorrências. Objetivos – Realizada revisão bibliográfica dos métodos diagnósticos, das opções terapêuticas, melhor momento de resolução e resultados perinatais. Easy PDF Creator is professional software to create PDF. If you wish to remove this line, buy it now. P36 SÍNDROME DE TRANSFUSÃO FETO-FETO – RELATO DE CASO E REVISÃO BIBLIOGRÁFICA DAS OPÇÕES TERAPÊUTICAS ROMULO NEGRINI, NÁDIA MOURA FÉ ARAÚJO, LEONARDO DA SILVA VALLADÃO DE FREITAS, LUIZ CLÁUDIO DA SILVA BUSSAMRA, LILIAN DE PAIVA RODRIGUES, TSUTOMU AOKI Relato de caso acompanhado no Pré Natal de Alto Risco e no setor de Medicina Fetal da ISCMSP e revisão literária sobre as diversas opções terapêuticas possíveis frente a casos de síndrome de transfusão feto-feto em gestações gemelares monocoriônicas. Easy PDF Creator is professional software to create PDF. If you wish to remove this line, buy it now. P37 ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA NA INCONTINÊNCIA URINÁRIA NO PUERPÉRIO IMEDIATO. KAREN FLORIO MEDIOTTI, ÉBE DOS SANTOS MONTEIRO, MÁRCIA MARIA GIMENEZ, BIANCA VELASCO FARINA GABRIELA MARTINS LAUBÉ Introdução: A gravidez e a via de parto são fatores de risco para alteração da força materno e o peso do útero gravídico aumentam a pressão sobre a musculatura do AP na gestação, os processos fisiológicos seqüenciais durante a gestação e o parto lesam o suporte pélvico, o corpo perineal e o esfíncter anal e são fatores determinantes, em longo prazo, para o surgimento das perdas urinárias. Objetivo: Assim o objetivo desse estudo foi avaliar a atuação da fisioterapia na incontinência urinaria (IU) no puerpério imediato de parto normal e cesária através de uma revisão de literatura. Métodos: Foram utilizadas as seguintes bases de dados: Lilacs consultada por meio do site da Biblioteca Virtual em Saúde, da Biblioteca Regional de Medicina (Bireme) e Medline, acessada por meio do Pubmed no período de 2000 a 2010, nos idiomas português, inglês e espanhol. Resultados: Foram encontrados 17 artigos, 15 foram excluídos do estudo por incompatibilidade do tema, e 2 foram incluídos, sendo 1 estudo controlado e prospectivo e 1 de revisão bibliográfica. Conclusão: A fisioterapia ajuda a reduzir as conseqüências do parto normal e cesária em relação à perda urinária, quando utilizados exercícios perineais sozinhos ou associados às técnicas de biofeedback e eletroestimulação. Easy PDF Creator is professional software to create PDF. If you wish to remove this line, buy it now. P38 EXISTE ASSOCIAÇÃO DO PADRÃO RESPIRATÓRIO COM ALTERAÇÕES DO DIAFRAGMA PÉLVICO? EBE MONTEIRO DOS SANTOS, ÉBE DOS SANTOS MONTEIRO , LARISSA BIGLIA FRIGERI, SARA REGINA DELGADO DE AGUILAR FRANCO, GILMAR FERNANDES DO PRADO Introdução: O sono tem papel fundamental na consolidação da memória e uma diminuição desta carga horária pode gerar alterações no funcionamento físicoemocional. Gestantes se queixam da baixa qualidade de sono, que pode ser causada por alterações fisiológicas na gestação, e pela má higiene do sono. Objetivo: avaliar a qualidade de vida em gestantes com alterações do sono. Métodos: Foi realizado um estudo transversal. As participantes selecionadas no Hospital Ipiranga tiveram a aplicação da ficha de avaliação, qualidade do sono PSQI, qualidade de vida SF-36, e entrega de uma cartilha sobre orientações de higiene do sono. Critérios de inclusão: alfabetizadas, sem déficit auditivo, sem distúrbio do sono prévio, sem ocupação noturna, sem alterações neurológicas e que esteja realizando acompanhamento pré-natal. Serão excluídas gestantes em condições contrárias aos critérios de inclusão. Resultados: A média de idade entre as participantes foi de 26,7 anos, sendo que n=24, e destas, 50% no terceiro trimestre; 29,1% no segundo trimestre e, 16,6% no primeiro trimestre. 70% apresentavam má qualidade de sono, sendo que 62,5% estavam no terceiro trimestre. Conclusão: a qualidade do sono tem relação direta com a qualidade de vida em gestantes, principalmente no último trimestre de gestação. Easy PDF Creator is professional software to create PDF. If you wish to remove this line, buy it now. P39 ELETROESTIMULAÇÃO DO NERVO TIBIAL POSTERIOR MELHORA SINTOMAS DE BEXIGA HIPERATIVA NEUROGÊNICA PÓS AVC EM HOMENS: ENSAIO CLINICO RANDOMIZADO CONTROLADO. EBE MONTEIRO DOS SANTOS, ÉBE DOS SANTOS MONTEIRO , MÁRCIA MAIUMI FUKUJIMA, GILMAR FERNANDES DO PRADO Objetivo: Avaliar o efeito da eletroestimulação do nervo tibial posterior para tratamento de homens com bexiga hiperativa neurogênica pós AVCI e a sua efetividade após 45 dias e 1 ano. Material e método: Estudo de 24 pacientes maiores de 18 anos, diagnosticados com AVCI, sem sintomas urinários prévios. 12 pacientes receberam eletroestimulação do nervo (tratamento), duas vezes por semana, durante 6 semanas; e os outros 12 pacientes receberam orientações e alongamento de uma a 3 vezes ao mês (controle) durante 6 semanas. Os pacientes foram alocados randomicamente aos grupos intervenção e controle. Cada sessão durava 30 minutos em ambos os grupos. Os principais desfechos foram: redução da frequência urinária, redução da urgência urinária, melhora global e efeitos adversos. Resultados. Os principais achados deste estudo foram redução da freqüência urinária na análise intergrupos (p= 0, 001) e melhora global de sintomas associados ao quadro na comparação para urgência (p= 0,001); nocturia (p= 0,0004) e freqüência urinária (p= 0,0001). Este efeito persistiu após 1 ano de tratamento. Não houve efeitos adversos. Conclusão. A eletroestimulação do nervo é uma opção segura no tratamento da bexiga hiperativa neurogênica pós AVC em homens, sendo um procedimento livre de efeitos colaterais. Easy PDF Creator is professional software to create PDF. If you wish to remove this line, buy it now. P41 AVALIAÇÃO DA PREVALÊNCIA DE DISFUNÇÃO SEXUAL EM MULHERES NO CLIMATÉRIO PELO QUOCIENTE SEXUAL-VERSÃO FEMININA (QS-F) SÓSTENES POSTIGO, Sóstenes Postigo, Sônia Maria Rolim Rosa Lima, Silvia Saito Yamada, Benedito Fabiano dos Reis, Camila Pinho Brasileiro Martins, Renata Mello Guazzelli, Tsutomu Aoki Introdução: O processo de saúde sexual envolve bem estar geral, qualidade de vida, identidade estabilizada, função normal e uma relação sexual satisfatória. Uma variedade de instrumentos é capaz de avaliar as Disfunções Sexuais Femininas (DSF), destacando-se, entre outros, o questionário Quociente sexual-versão feminina (QS-F) (Abdo, 2006). Objetivos: Avaliar o perfil da sexualidade nas mulheres, após os 40 anos, que encontramse no período do climatério. Casuística e Métodos: Foram estudadas 180 mulheres com idade entre 40 a 70 anos, através da aplicação do questionário (QS-F) contendo dez perguntas objetivas no período de abril de 2009 a dezembro de 2010 no Ambulatório de Fitoterapia no Climatério. Resultados: A média de idade das mulheres foi de 53,8 +- 6,2 anos, a queixa de falta de desejo foi relatada por 70,8% das mulheres, 16,4% relatam que as preliminares não estimulam a continuar a relação, 45,7% não consegue relaxar a vagina o suficiente para facilitar a penetração do pênis, 32,8% não consegue atingir o orgasmo, falta de lubrificação foi relatado por 35,6%, em relação ao grau de satisfação 46,5% referem que com a relação sexual não lhe dá vontade de fazer sexo outras vezes em outros dias, em relação e a dispareunia 12,8% sempre têm dor na relação sexual . Conclusão: O Quociente sexual-versão feminina (QS-F) é questionário breve, de fácil aplicação que pode ser utilizado como rastreador das DSF. A alta prevalência de queixas relacionadas a sexualidade nas mulheres com idade superior aos 40 anos talvez possa estar relacionada ao período de transição marcado por diversas alterações fisiológicas hormonais e emocionais. Nossos dados foram semelhantes quando comparados com dados obtidos na literatura internacional. Easy PDF Creator is professional software to create PDF. If you wish to remove this line, buy it now. P42 INTERFERÊNCIAS DA INFERTILIDADE NA SEXUALIDADE FEMININA: RESULTADOS PRELIMINARES Leis L, Antunes Jr N, Tognotti E, Busso CE, Tso LO, Duarte Filho OB, Busso NE INTRODUÇÃO: A vivência da infertilidade é muito frustrante para a mulher podendo gerar sintomas depressivos. Além disso, estudos apontam que a perda da espontaneidade nas relações sexuais em função da busca pelo filho prejudica a vida sexual destas mulheres. OBJETIVO: Investigar a qualidade de vida sexual das mulheres inférteis e verificar a presença de depressão nestas mulheres, já que a mesma pode interferir na sexualidade destas. MÉTODOS: Foram utilizados o Questionário do Quociente Sexual (versão feminina), o Inventário Beck de Depressão e um questionário investigando aspectos do relacionamento conjugal e sexual elaborado para esse estudo. Participaram até o momento da pesquisa 20 pacientes que buscavam por tratamentos de reprodução assistida. RESULTADOS: Em relação à qualidade de vida sexual atual, 20% apresentaram padrão de desempenho sexual bom, 55% regular, 20% desfavorável e 5% ruim, sendo que 10% destas pacientes consideravam ter alguma dificuldade sexual anterior à infertilidade. Quanto ao Inventário de Depressão, 75% apresentaram resultado normal, 20% sintomatologia depressiva leve e 5% grave. Com relação à própria percepção da vida sexual antes e depois da infertilidade, notou-se que houve uma piora após a dificuldade de gravidez. CONCLUSÃO: No presente estudo foi constatado que a vivência da infertilidade interfere negativamente na sexualidade das mulheres. A sintomatologia depressiva apresentada em 25% dos casos, também parece influenciar nesses resultados negativos. Easy PDF Creator is professional software to create PDF. If you wish to remove this line, buy it now. P43 MOTIVAÇÕES PARA DOAR OU NÃO DOAR ÓVULOS: RESULTADOS PRELIMINARES Leis L,, Busso NE, Soares JB, Glina S, Busso CE, Tso LO, Duarte Filho OB INTRODUÇÃO: Estudos apontam que razões financeiras (em países onde a venda é permitida) e altruístas estão entre as principais motivações para a doação de óvulos. No Brasil a ovodoação só é permitida de forma anônima e sem fins lucrativos, sendo que, em nosso país há pouquíssimos estudos que revelem as motivações que estão por trás deste gesto. OBJETIVOS: Investigar as motivações que levam pacientes a doarem ou não óvulos. MÉTODO: Participaram até este momento do estudo 17 pacientes com idades até 34 anos. Utilizou-se como instrumento de pesquisa um questionário elaborado especialmente para este estudo referente ao tema ovodoação. RESULTADOS: Para 47% da amostra o óvulo tem representação de um possível filho. Quando questionadas se aceitariam óvulos de doadoras se precisassem, 88% responderam que sim. Quanto à doação de óvulos, 100% disseram que doariam. Os principais motivos apresentados para a doação foram: ajudar outra pessoa, identificação com o sofrimento da receptora e desejo de que fizessem o mesmo por ela se um dia precisasse. Notou-se que 41% das pacientes acreditam que doando parte de seus óvulos suas chances de engravidar com o tratamento seriam maiores por ajudarem outras pessoas. A recompensa financeira seria um estímulo para a doação de óvulos em 29% dos casos. CONCLUSÃO: O desejo de doar óvulos está vinculado a razões altruístas das pacientes, sendo que o fato de vivenciarem o mesmo problema da possível receptora faz com que tenham esta intenção. Easy PDF Creator is professional software to create PDF. If you wish to remove this line, buy it now.