pôsteres

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P01
ANÁLISE DA ASSOCIAÇÃO DE 20 CASOS DE CONIZAÇÃO DE COLO UTERINO POR CIRURGIA
DE ALTA FREQUÊNCIA PARA TRATAMENTO DE LIEAG E SEGUIDAS DE GESTAÇÃO
ROBERTO EUZEBIO DOS SANTOS, ANDRÉ AUGUSTO SIRNA DOS SANTOS, MONICA C S RIAL,
LORETA MARIA CECATO, LUCIA F C C HIME, SANDRA R SESTOKAS
OBJETIVOS: Avaliar a associação da conização de colo uterino por CAF e resultados de
gravidez posterior.
MATERIAL E MÉTODO: Estudo descritivo transversal em pacientes submetidas a conização
por CAF no Núcleo Ambulatorial do Hosp. e Maternidade Interlagos no período de 2000 a
2011.
RESULTADOS: análise de 424 casos evidenciou média de idade de 36 anos (16-73 anos),
sendo que destas, apenas 34 pacientes (8,0%) eram nuligestas. Ocorreram 20 casos
(5,0%) de gestação após a realização de conização de colo uterino por CAF, média de
idade de 29,5 (22-34 anos) sendo que destas, apenas duas pacientes eram nuligestas.
Não se observou complicação ou intercorrência durante a evolução das gestações.
Quanto a resolução (18 pacientes), observamos: parto normal em 11 pacientes (61%) e
cesariana em 7 pacientes (39%); sendo estas por indicação obstétrica. Uma paciente
com 32 anos, II gesta, I cesárea anterior evoluiu com atonia uterina pós-parto cesárea,
tendo sido submetida à histerectomia subtotal puerperal.
CONCLUSÃO: apesar da literatura revelar que mulheres submetidas a conização por CAF
são mais susceptíveis apa rto prematuro, no nosso material, a CAF não interferiu na
gestação ou na indicação da via de parto, todas gestações chegaram a termo.
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P02
ANÁLISE DESCRITIVA DO PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE 422 PACIENTES SUBMETIDAS A
CONIZAÇÃO POR CAF
Roberto Euzebio dos Santos, Andre Augusto Sirna dos Santos, Monica C S Rial, Loreta
Maria Cecato, Lucia F C C Hime, Sandra R Sestokas
OBJETIVO: Descrever o perfil epidemiológico de 422 pacientes submetidas a conização
por CAF.
MÉTODO: Análise do banco de dados (Excel)de 2000 a 2011. RESULTADOS: 422 pacientes
submetidas a conização por CAF. A média, mínima e máxima, para idade, menarca,
início da atividade sexual foi respectivamente: 36 (16,73), 13 (9,18), 17 (11,33). Quanto ao
número de parceiros, a média foi de 3,9. Das pacientes, 83 tiveram 1 parceiro e 48 mais
que 10; 161 pacientes eram tabagistas, 290 pacientes eram casadas ou com relação
estável, 117 solteiras ou separadas e 15 viúvas. Quanto aos métodos de anticoncepção
observamos: barreira, 68 pacientes; método definitivo, 75; DIU, 10; hormonal, 164;
comportamental, 5; sem atividade sexual, 4 e sem nenhum método, 93.
CONCLUSÃO: Quanto a idade 119 pacientes estavam na 3ª década (28,1%) e 143 na 4ª
década (33,8%), o início da atividade sexual ocorreu na sua maioria na adolescência e a
média de parceiros foi maior do que o relatado em pacientes sem lesões precursoras ou
câncer do colo uterino. Apenas 68 utilizavam preservativo e 93 não faziam nenhum tipo
de anticoncepção. Interessante notar que 290 pacientes tinham relação estável. Os
dados acima, considerados como fatores de risco para o câncer de colo uterino, vão ao
encontro dos dados da literatura.
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P03
PERFIL DE 1153 PACIENTES PORTADORAS DE CÂNCER DE COLO UTERINO ATENDIDAS NO
CRSM – HOSPITAL PÉROLA BYINGTON, NO PERÍODO DE 2000 A 2009.
BRUNO LUIS MORAES PINTO, FILIPPE EDUARDO B. PINHO, VITOR ARMENIO SCONTRE,
ROBERTO EUZEBIO DOS SANTOS, JOSE CARLOS PASCALICCHIO, MARCELO MADEIRA, LUIZ
HENRIQUE GEBRIM
Introdução: O câncer (Ca) do colo uterino é a neoplasia genital feminina mais frequente
no Brasil, segundo o INCA a estimativa para 2011 são de 19000 casos novos com
aproximadamente 4000 óbitos, estes dados torna o estudo desta neoplasia de suma
importância no nosso meio.
Objetivo: Analisar a distribuição etária, tipos histológicos, estádios e modalidades
terapêuticas em portadoras de ca de colo uterino atendidas no hospital Pérola Byington,
no período de 2000 a 2009.
Matériais e métodos: Análise de dados coletados do Registro Hospitalar de Câncer (RHC)
do Hospital Pérola Byington, no período de 2000 a 2009, de 1153 pacientes portadoras de
Ca do colo uterino invasivo, referente a faixa etária, tipo histológico, estádio clínico e
modalidades terapêuticas utilizadas.
Resultados: Das mulheres portadoras de ca do colo uterino analisadas, a maioria se
encontrava na 4a e 5a década de vida. O tipo histológico mais frequente foi o
carcinoma espinocelular (CEC) totalizando 983 casos (85%) e o adenocarcinoma 143
casos (15%); o estádio I correspondeu a 37%. Quanto as modalidades terapêuticas, a
cirurgia exclusiva mostrou-se como o método mais utilizado com 66%, seguido pelo
tratamento radioterápico exclusivo 18%.
Conclusão: nossos dados são concordes com os da literatura, o câncer do colo uterino
foi mais frequente na 5a década de vida, o subtipo histológico mais encontrado foi o
CEC, o estadio I foi mais prevalente bem como o tratamento cirúrgico exclusivo foi a
modalidade terapêutica mais empregada.
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P04
DISTRIBUIÇÃO DAS MODALIDADES TERAPÊUTICAS PARA O TRATAMENTO DO CÂNCER DO
COLO DO ÚTERO EM 1944 PACIENTES ATENDIDAS NO CENTRO DE REFERÊNCIA DA SAÚDE DA
MULHER (CRSM) HOSPITAL PÉROLA BYINGTON NO PERÍODO DE 2000 A 2009.
IGOR FRISENE, THIAGO CARVALHO DA GAMA, FILIPPE EDUARDO B. PINHO, ROBERTO
EUZEBIO DOS SANTOS, LUIZ CARLOS PASCALICCHIO, MARCELO MADEIRA, LUIZ HENRIQUE
GEBRIM
Introdução: Desde os trabalhos publicados a partir de 1999, sabe-se que a administração
concomitante de radioterapia com quimioterapia aumenta a sobrevida, quando
comparada a radioterapia isolada para todas as pacientes portadoras de câncer do
colo uterino a partir do estádio IB2.
Objetivo: Analisar o grau de utilização da radioterapia associada à quimioterapia a partir
de 2000 até 2010 no CRSM-Hospital Pérola Byington, dentre todas as modalidades
terapêuticas.
Método: Análise de dados coletados do Registro Hospitalar de Câncer (RHC) do CRSM
de 2000 a 2010, quanto a distribuição das modalidades terapêuticas, cirurgia exclusiva,
radioterapia e radioterapia associada a quimioterapia para as pacientes portadoras de
câncer do colo uterino atendidas neste Hospital.
Resultados: Observamos um aumento da modalidade terapêutica de radioterapia
associada à quimioterapia (2% em 2000, para 16% em 2009), o que vai ao encontro das
orientações das Sociedades de Oncologia.
Conclusão: Embora a modalidade radioterapia associada à quimioterapia corresponda
a 16% em 2009, vem apresentando aumento significante ao longo dos anos, mostrando
ser a quimioradiosensibilizacão método consagrado na atualidade para o tratamento
das pacientes portadoras de câncer do colo uterino a partir do estádio IB2.
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P05
CORRELAÇÃO DOS ACHADOS CITOLÓGICOS DO PAPANICOLAOU COM A PRESENÇA OU
NÃO DE LESÕES DO COLO AO EXAME ESPECULAR.
THIAGO CARVALHO DA GAMA, IGOR FRISENE, DIOGO MACEDO COUTINHO, ROBERTO
EUZEBIO DOS SANTOS, JOSE CARLOS PASCALICCHIO, MARCELO MADEIRA, LUIZ HENRIQUE
GEBRIM
Introdução: O teste Papanicolaou constituiu-se na principal estratégia em programas de
rastreamento voltados ao controle do câncer do colo do útero. O exame revela
alterações citológicas benignas reativas ou reparativas, precursoras (ASC-US, ASC-H,
AGC, LIEBG, LIEAG) ou malignas (Carcinoma). Estudos revelam que a visualização do
colo no exame especular pode evidenciar lesões que se correlacionariam a alterações
citológicas.
Objetivo: Correlacionar os achados citológicos precursores de neoplasia no
Papanicolaou com a visualização de alterações do colo uterino ao exame especular
dessas mesmas pacientes no momento da coleta.
Método: Foram analisados 872 laudos de Papanicolaou, no período de 12 dias, no
ambulatório de ginecologia do CRSM (Hospital Pérola Byington), quanto ao resultado
citológico (alterações reativas ou reparativas e lesões precursoras ou malignas) e
visualização de alteração ou não do colo uterino ao exame especular.
Resultado: A associação entre os resultados de Papanicolaou com alterações reativas ou
reparativas com o colo alterado foi menor (12,58%) se comparada com a associação de
Papanicolaou com lesões pré-malignas ou malignas e colo alterado (24,59%), pela
simples avaliação do colo ao exame especular.
Conclusão: Juntamente com o resultado do Papanicolaou, o ex
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P06
EFEITO DA RADIOTERAPIA PÉLVICA NA FLORA VAGINAL DE 872 PACIENTES ATENDIDAS NO
AMBULATÓRIO DO CRSM – HOSPITAL PÉROLA BYINGTON
VITOR ARMENIO SCONTRE, BRUNO LUIS MORAES PINTO, DANILO ALMEIDA ABRANTES,
ROBERTO EUZEBIO DOS SANTOS, JOSE CARLOS PASCALICCHIO, MARCELO MADEIRA, LUIZ
HENRIQUE GEBRIM
Introdução: Os lactobacilos fazem parte do ecossistema vaginal. O estímulo hormonal
estrogênico e progestagenico promovem o aumento do numero desses bacilos. Nessas
condições o acumulo de glicogênio no citoplasma do epitélio vaginal é transformado
em acido láctico tornando o meio vaginal ácido, o que confere pureza e proteção a
vagina. A radioterapia pélvica leva a uma castração actinica com queda da produção
hormonal levando a uma atrofia do epitélio vaginal agravada pela ação direta ionizante
sobre o epitélio vaginal. Desta forma, propiciando a queda da defesa fisiológica da
vagina.
Objetivo: Relacionar a presença ou não de lactobacilos na citologia vaginal de
pacientes que foram submetidas à radioterapia pélvica com aquelas que não foram
submetidas a tal tratamento.
Método: Foram analisados 872 laudos de Papanicolaou, no período de 12 dias, no
ambulatório de ginecologia do CRSM (Hospital Pérola Byington), quanto à presença ou
não de lactobacilos e relacionando-os com a realização previa, ou não, de radioterapia.
Resultado: As pacientes submetidas ao tratamento radioterápico prévio apresentaram
lactobacilos reduzidos em sua flora vaginal em relação às pacientes que não foram
submetidas à radiação ionizante (p=0,040).
Conclusão: A radioterapia interfere na flora vaginal fisiológica das pacientes a ela
submetidas, desequilibrando o ecossistema vaginal.
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P07
PERFIL DE 452 PACIENTES PORTADORAS DE CÂNCER DE ENDOMETRIO ATENDIDAS NO CRSM
– HOSPITAL PÉROLA BYINGTON NO PERÍODO DE 2000 A 2009.
FILIPPE EDUARDO BLUDENI DE PINHO, VITOR ARMENIO SCONTRE, BRUNO LUIS MORAES
PINTO, ROBERTO EUZEBIO DOS SANTOS, JOSE CARLOS PASCALICCHIO, MARCELO
MADEIRA, LUIZ HENRIQUE GEBRIM
Introdução: O câncer (ca) do endométrio é a 2ª neoplasia genital feminina no Brasil, A
sobrevida em 5 anos é dependente do estadio. O subtipo endometrióide é mais
frequente e de melhor prognostico, o seroso papilar e o de células claras apresentam
maior agressividade.
Objetivo: Analisar a distribuição etária, tipos histológicos, estádios e modalidades
terapêuticas de portadoras de ca de endométrio atendidas no CRSM - Hospital Pérola
Byington (HPB) no período de 2000 a 2009.
Metodologia: Análise dos dados de 452 portadoras de ca de endométrio pelo registro do
HPB no período de 2000 a 2009, interessando idade, tipo histológico, estádio e
modalidade terapêutica.
Resultados: Das 452 pacientes estudadas, 27 (7%) apresentaram ca de endométrio com
idade entre 20 a 49 anos e 288 (93%) com idade superior a 50 anos. Subtipos histológicos:
256 Carcinoma Endometrióides; 135 Adenocarcinomas SOE; 8 Papilares; 5 Células Claras;
3 Mucinosos; 2 Tubulares e 41 outros tipos histológicos. Quanto ao estadio, 232 pacientes
(62,19%) estadio I, 55 (14,74%) estadio II, 67 (17,96%) estadio III e 19 (5%) estadio IV. Das
terapêuticas utilizadas, 252 pacientes foram tratadas com cirurgia associada com
radioterapia, 75 com cirurgia isolada e 32 utilizaram outros métodos.
Conclusão: A incidência do ca de endométrio aumentou após a sexta década de vida,
a maioria das pacientes foram diagnosticadas no estadio I (62% ). O tipo histológico mais
frequente foi o carcinoma endometrióide e a cirurgia e radioterapia foi a associação
mais empregada.
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P08
ANÁLISE DE SARCOMAS DE MAMA DE PACIENTES ATENDIDAS NO CRSM-HOSPITAL PEROLA
BYINGTON NO PERÍODO DE 2000 A 2011
ANDRE AUGUSTO SIRNA DOS SANTOS, MADEIRA M; SANTOS R E; HIME F C C L;
PASCALICCHIO J C; GEBRIM L H
Objetivo: Analisar a incidência, média de idade(MI), subtipo histológico(SH),
tratamento(T), metástase(M) e sobrevida global (SG) de portadoras de sarcoma(SARC)
da mama atendidas no CRSM de 2000 a 2011.
Métodos: Levantamento do Registro Hospitalar de Câncer (Ca) do CRSM dos casos de
Ca de mama do período de 2000 a 2011. Analise da incidência, MI, SH, T, M e SG das
pacientes.
Resultado: De 5270 pacientes portadoras de Ca de mama atendidas no período de 2000
a 2011, observamos 13 casos de SARC (0.24%); a MI foi 45 anos, os SH encontrados foram:
7 sarcomas ; 3 lipossarcomas; 1 sarcoma fusocelular; 1 carcinosarcoma; 1
angiomiosarcoma. As 13 pacientes foram submetidas a T cirúrgico, 7 radioterapia
exclusiva adjuvante(ADJ) e 2 radioterapia e quimioterapia ADJ. Das 13 pacientes
avaliadas 4 apresentaram M (30,7%) e evoluíram à óbito.
Discussão: Os SARC são Ca raros que se originam do mesênquima. Segundo a literatura,
representam 0,2 a 1% de todas as neoplasias malignas da mama o que vai ao encontro
da nossa incidência (0.24%). A MI encontrada foi de 45 anos (20 - 65) concorde com a
literatura. A SG em 5 anos foi de 69,2% e todas as pacientes que apresentaram M (4)
evoluíram à óbito.
Conclusão: Os SARC de mama são tumores raros, o T é eminentemente cirúrgico e
quando M pior prognóstico
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P09
USO DE CATETER COM BALÂO PARA OCLUSÃO DE ILÍACAS INTERNAS NO MANEJO DE
PLACENTA ACRETA. RELATO DE CASO
THAÍSA ANDRADE RIBEIRO MARCONDES NARCISO, ROBERTA DANTAS JALES ALVES DE
ANDRADE, LILIAN RODRIGUES DE PAIVA HSU, SILVIA PIZA, MAIRA MARIKO TAKAGI, JOELMA
ALVARENGA, RODRIGO FERNANDES PINTO, NOEL AQUINO MARQUES, TSUTOMO AOKI
O acretismo placentário ocorre pela invasão excessiva do trofoblasto no miométrio,
ocasionando a perda de clivagem entre placenta e decídua, com diferentes graus de
extensão. É causa de hemorragia maciça intra-parto e, consequentemente, de
histerectomias e até morte materna. A literatura discute cada vez mais o uso de técnicas
endovasculares para auxiliar no manejo destes casos, como a utilização de cateteres
com balão nas ilíacas internas. Tal técnica visa reduzir o fluxo sanguíneo nas hipogástricas
e, consequentemente, no leito placentário durante a histerectomia, reduzindo a perda
volêmica da paciente. Relatamos o caso de uma paciente de 32 anos, com diagnóstico
de acretismo placentário pelo USG com doppervelocimetria. A paciente foi submetida a
parto cesárea com 37 semanas de idade gestacional, com cateterização de ilíacas
internas previamente ao parto. Embora a literatura seja divergente sobre o uso do balão,
com alguns relatos de complicações vasculares, a histerectomia da paciente ocorreu
sem intercorrências e a houve boa recuperação pós- operatória, com alta em 4 dias
após o parto, sendo este desfecho semelhante à de outros casos acompanhados pelo
serviço de Gestação de Alto Risco do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia da
ISCMSP.
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P10
COMPLICAÇÕES DA CONIZAÇÃO POR CIRURGIA DE ALTA FREQUÊNCIA PARA TRATAMENTO
DE NEOPLASIA CERVICAL:ESTUDO PROSPECTIVO
MÔNICA CHRISTINA DA SILVA RIAL, SANTOS AAS, SANTOS RE, CECATO LM, HIME FCCL,
SESTOKAS SR
OBJETIVOS: Avaliar complicações em conizações de colo uterino por Cirurgia de Alta
Frequência (CAF).
MATERIAL E MÉTODO: Estudo descritivo transversal em pacientes submetidas a conização
por CAF no Núcleo Ambulatorial do Hospital e Maternidade Interlagos, de 2000 a 2011,
análise prospectiva das complicações.
RESULTADOS: 419 pacientes foram submetidas a conização por CAF. A média de idade
das pacientes foi 36 anos (16-73 anos) e 35 pacientes (10,7%) tinham 50 anos ou mais de
idade. A citologia cervical anormal mais comum foi LIEAG 252 casos (60,1%), seguida de
LIEBG 116 casos (27,6%). Encontramos complicações em 14 casos (3,3%), sendo que:
hemorragia intra-operatória ocorreu em 10 casos (2,3%) e estenose de canal
endocervical em 4 casos (0,9%). Dos casos de estenose de canal endocervical, uma
paciente apresentou hematometra, sendo realizada dilatação do canal com
histerômetro e colocação de DIU. A paciente evoluiu sem intercorrências e
eumenorreica. Não foram observados casos de hemorragia pós-operatória precoce ou
tardia, lesão de estruturas ou infecção pós-operatória.
CONCLUSÃO: Observamos que as complicações imediatas e tardias têm baixa
incidência. A conização por CAF é um procedimento seguro para a avaliação e
tratamento da neoplasia cervical.
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P11
DENSIDADE MINERAL ÓSSEA NO CLIMATÉRIO E ÍNDICE DE KUPPERMAN: HÁ RELAÇÃO?
BENEDITO FABIANO DOS REIS, LIMA, S.MRR; POSTIGO, S; SAITO, S; AOKI, T
INTRODUÇÃO: O climatério representa o período de transição entre a vida reprodutiva e
não reprodutiva, e caracteriza-se por diminuição gradual da função ovariana. A
sintomatologia climatérica pode ser avaliada por diferentes classificações entre elas o
Índice de Kupperman (IK. A osteoporose é uma doença caracterizada por baixa massa
óssea e deterioração da microarquitetura do osso, levando ao aumento da fragilidade
óssea e maior risco de fraturas.
OBJETIVO: Estudar a correlação entre o Índice de Kupperman e a DMO em mulheres do
ambulatório de Climatério da FCMSCSP. MÉTODOS: Foram avaliadas 154 mulheres no
climatério através do Índice Menopausal de Kupperman e a densidade mineral óssea
(DMO) avaliada pela DEXA.
RESULTADOS: O IK apresentou-se leve em 77 mulheres, moderado em 27 e intenso em 50
mulheres. O IK leve revelou na avaliação da DMO: L1-L4: 1,07 + 0,17 (g/cm³) e no colo:
1,03 + 0,30 (g/cm³). O IK Moderado revelou BMD: L1-L4 1,08 + 0,15 (g/cm³) e no colo BMD
0,98 + 0,19 (g/cm³). O IK Intenso revelou: BMD L1-L4 1,02 + 0,2 (g/cm³) e no colo BMD 0,94
+ 0,19 (g/cm³).
CONCLUSÃO: As mulheres que apresentaram IK leve apresentaram-se maior massa
mineral óssea tanto no fêmur como na coluna lombar quando comparadas áquelas
com sintomatologia moderada e intensa.
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P12
CORRELAÇÃO ENTRE GLICEMIA E TRIGLICERÍDEOS EM MULHERES NO CLIMATÉRIO
BENEDITO FABIANO DOS REIS, LIMA, S.MRR; POSTIGO, S; SAITO, S; AOKI, T
Introdução: A doença cardiovascular é a principal causa de morte nos países em
desenvolvimento, tendo a síndrome metabólica como um importante fator de risco.
Mulheres desenvolvem doenças cardiovasculares (DCV) principalmente no climatério.
Objetivo: Correlação entre glicemia e triglicerídeos em mulheres após a menopausa.
Método: A avaliação foi realizada por meio da análise bioquímica de sangue para
glicose e triglicerídeos em mulheres após a menopausa no Ambulatório de Climatério da
FCMSCSP.
Resultados: Foram avaliadas 178 mulheres após a menopausa divididas em três Grupos:
Grupo I glicemia < 99 mg/dL, Grupo II glicemia 100-125 mg/dL e Grupo III glicemia > 126
mg/dL. O Grupo I apresentou 120 (67,4%) mulheres e triglicerídeos de 130,1 ± 54,3 mg/dL.
O Grupo II apresentou 34 (19,1%) mulheres e triglicerídeos de 158,1 ± 115,1 mg/dL. Já o
Grupo III apresentou 24 (13,5%) mulheres e triglicerídeos de 170,81 ± 114,2 mg/dL. O Grupo
III demonstrou maior prevalência de Triglicerídeos comparado aos Grupos I e II (p <
0,001). Não houve correlação entre a glicemia e os trigicerideos em nenhum dos Grupos
estudados.
Conclusão: O Grupo III apresentou obesidade e diabetes mellitus, bem como demonstrou
a maior prevalência de triglicerídeos.
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P13
Contribuição da reconstrução ultrassonográfica tridimensional em caso de acrania fetal
CAROLINA LEITE DRUMOND, ALYK VARGAS ALCOBIA, GOLDA KABACZNIK ZATZ, CRISTIANE
MARIA PROVATTI, GISELE DARAHEN TEDESCO, INGRID SCHAWACH W BRITTO, LUIZ CLAUDIO
SILVA BUSSAMRA, TSUTOMU AOKI
A ultrassonografia tridimensional permite reconstrução da superfície de estruturas fetais.
Além de auxiliar no diagnóstico de certas malformações tem fundamental importância
para o entendimento do casal podendo visualizar mais facilmente a alteração em
questão. Neste trabalho apresentamos um caso de acrania/exencefalia fetal em
gestante E.S, 15 anos, primigesta, solteira, natural de São Paulo, sem antecedentes
pessoais ou familiares. Negava uso de medicações durante a gestação. Os exames da
rotina pré-natal e sorologias não apresentavam alterações. Encaminhada ao serviço de
medicina fetal da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, após a suspeita diagnóstica
ao exame ultrassonográfico morfológico de 19 semanas de gestação. Foi realizada a
reconstrução 3D da região cefálica do feto que permitiu o aconselhamento e melhor
compreensão da gestante quanto a gravidade do quadro. A acrania fetal é uma
anomalia grave e letal caracterizada pela ausência da calota craniana e exteriorização
dos hemisférios cerebrais. A origem é multifatorial podendo estar relacionado à
deficiência de vitaminas. Sua prevalência é de 1/1000 nascimentos e o risco de
recorrência entre 2 a 3%, podendo ser diminuída através da ingestão do ácido fólico no
período periconcepcional. O diagnóstico é feito através do US entre 11 e 21 semanas em
44% dos caso. Além disso, o US 2D pode detectar a acrania fetal tão cedo quanto o US
3D, entretanto através dos modos de reconstrução do US 3D é possível ilustrar o caso de
forma mais real .
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P14
DENSIDADE MINERAL ÓSSEA EM MULHERES COM MENOPAUSA CIRÚRGICA
SILVIA SAITO YAMADA, LIMA, SMRR; REIS, BF
INTRODUÇÃO: Osteoporose é a doença óssea metabólica mais freqüente, sendo a
fratura a sua manifestação clínica. É definida patologicamente como "diminuição
absoluta da quantidade de osso e desestruturação da sua microarquitetura levando a
um estado de fragilidade em que podem ocorrer fraturas após traumas mínimos". É
considerada um grave problema de saúde pública, sendo uma das mais importantes
doenças associadas com o envelhecimento.
OBJETIVO: Estudar a prevalência da densidade mineral óssea (DMO)em mulheres com
menopausa cirúrgica.
MATERIAL E MÉTODOS: Foram avaliadas mulheres com diagnóstico prévio de menopausa
cirúrgica acompanhadas no ambulatório de climatério da FCMSCSP no período de 20072010. A DMO foi avaliada pela DEXA (dual energy x-ray absorptiometry), considerou-se
segundo a OMS 2008 como DMO normal > 1 DP, osteopenia -1 a -2,4 DP e osteoporose < 2,5 DP.
RESULTADO: Foram estudadas 72 mulheres, onde a faixa etária média foi de 53,6 + 8,1
anos, tempo transcorrido após a menopausa de 5,1 + 3,9 anos, IMC 27,4 + 4,7 kg/m2. A
DMO foi classificada como normal em 24 mulheres, em 26 como osteopenia e
osteoporose em 22 mulheres.
CONCLUSÃO: As mulheres com menopausa cirúrgica acompanhadas no ambulatório de
Climatério da FCMSCSP apresentaram maior prevalência de osteopenia.
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P15
EFEITOS DA TERAPIA HORMONAL CONTENDO ESTRADIOL/DROSPIRENONA NOS RECEPTORES
DE ESTROGÊNIO, DE PROGESTERONA E DA PROTEÍNA BCL-2 NO ENDOMÉTRIO DE MULHERES
APÓS A MENOPAUSA
SILVIA SAITO YAMADA, LIMA, SMRR; REIS, BF; POSTIGO, S
OBJETIVO: Avaliar o efeito da terapia hormonal contendo 17B-estradiol/drospirenona
(E2/DRSP) sobre a histologia e expressão dos receptores de estrógeno e progesterona e a
proteina Bcl-2 no endométrio de mulheres após a menopausa.
MÉTODO: Quarenta mulheres após a menopausa participaram do estudo que avaliou o
tratamento hormonal contendo 1 mg/dia de 17 B-estradiol e 2 mg/dia de drospirenona e
o grupo controle (sem medicação) por 24 semanas. O efeito sobre o endométrio foi
avaliado pela histologia e o marcador de apoptose foi a proteina Bcl-2. Avaliou-se a
imunoexpressão do receptor de estrogênio RE)e de progesterona RP)no endométrio.
RESULTADOS: A espessura endometrial não aumentou após o tratamento, embora a
avaliação histológica do endométrio foi atrófico na maioria das biópsias. O grupo
E2/DRSP apresentou maior expressão de RE e RP em epitélio glandular em relação ao
estroma, mas o Bcl-2 foi mais imunorreativo no estroma, quando comparado com o
epitélio glandular. Em comparação com as não-usuários, as usuárias da E2/DRSP
mostraram aumento da imunoexpressão de RE, RP e Bcl-2 no epitélio glandular e no
estroma endometrial.
CONCLUSÃO: O tratamento com estradiol/drospirenona parece ter efeitos favoráveis
devido às suas características pró-apoptóticas no endométrio após a menopausa.
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P16
Impacto do índice de massa corpórea sobre os resultados de cirurgia anti-incontinência
urinária em mulheres na menacme
CAROLINA FURTADO MACRUZ, SILVIA DA S. CARRAMÃO, CARLA PEREIRA, ANDRÉ LIMA,
TSUTOMU AOKI, ANTONIO PEDRO FLORES AUGE
A prevalência da incontinência urinária aumenta de acordo com idade e níveis mais
elevados de IMC (índice massa corpórea) estão associados ao tipo de incontinência
urinária denominada de esforço (IUE). Objetivo foi avaliar impacto do IMC sobre
resultados de cirurgias anti-incontinência urinária em mulheres na menacme. Trata-se de
estudo transversal e retrospectivo, pois foram analisados prontuários dos anos de 2006 a
2009 de mulheres na menacme que realizaram cirurgias de IUE. Na análise dos
prontuários foram avaliados seguintes dados: idade, peso, altura, IMC, antecedente
pessoal, paridade, diagnóstico pré-operatório, tipo de cirurgia realizada, complicações
cirúrgicas e avaliação pós–operatória. A maioria das pacientes foi submetida ao “sling” e
a colpossuspensão de Burch. Em relação ao tipo cirúrgico e complicações posteriores,
79,5% das pacientes não relataram sintomas. Não houve diferença significante da
variável complicação pós-operatória em relação à técnica cirúrgica realizada. Os
grupos estudados foram homogêneos quanto aos dados epidemiológicos como idade,
número de gestações e tipos de partos, não havendo diferença significante entre eles. A
comparação do IMC apresentou resultados sem diferença significante entre os grupos.
Neste estudo, mulheres submetidas à correção cirúrgica da IUE apresentaram baixo
índice de complicações pós-operatórias, independentemente da técnica cirúrgica
realizada (“sling” ou colpossuspensão de Burch) e alto índice de sucesso na correção da
IUE.
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P17
Impacto do índice de massa corpórea sobre os resultados de cirurgia anti-incontinência
urinária em mulheres na menacme
CAROLINA FURTADO MACRUZ, SILVIA DA S. CARRAMÃO, ANDRÉ LIMA, TSUTOMU AOKI,
ANTONIO PEDRO FLORES AUGE
A prevalência da incontinência urinária aumenta de acordo com idade e níveis mais
elevados de IMC (índice massa corpórea) estão associados ao tipo de incontinência
urinária denominada de esforço (IUE). Objetivo foi avaliar impacto do IMC sobre
resultados de cirurgias anti-incontinência urinária em mulheres na menacme. Trata-se de
estudo transversal e retrospectivo, pois foram analisados prontuários dos anos de 2006 a
2009 de mulheres na menacme que realizaram cirurgias de IUE. Na análise dos
prontuários foram avaliados seguintes dados: idade, peso, altura, IMC, antecedente
pessoal, paridade, diagnóstico pré-operatório, tipo de cirurgia realizada, complicações
cirúrgicas e avaliação pós–operatória. A maioria das pacientes foi submetida ao “sling” e
a colpossuspensão de Burch. Em relação ao tipo cirúrgico e complicações posteriores,
79,5% das pacientes não relataram sintomas. Não houve diferença significante da
variável complicação pós-operatória em relação à técnica cirúrgica realizada. Os
grupos estudados foram homogêneos quanto aos dados epidemiológicos como idade,
número de gestações e tipos de partos, não havendo diferença significante entre eles. A
comparação do IMC apresentou resultados sem diferença significante entre os grupos.
Neste estudo, mulheres submetidas à correção cirúrgica da IUE apresentaram baixo
índice de complicações pós-operatórias, independentemente da técnica cirúrgica
realizada (“sling” ou colpossuspensão de Burch) e alto índice de sucesso na correção da
IUE.
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P18
FATORES QUE DIFICULTAM A ADESÃO DAS MULHERES AO EXAME DE PAPANICOLAOU*
GISLAINE EIKO KUAHARA CAMIÁ, MILENA GOUVEATHEODORO
Introdução: O exame de Papanicolaou é o método de rastreamento e detecção
precoce do câncer cérvico-uterino e deve ser realizado por toda mulher que já tenha
iniciado atividade sexual. Neste sentido, é importante estabelecer estratégias visando
uma boa adesão ao exame.
Objetivo: Identificar os fatores que dificultam a adesão das mulheres ao exame de
Papanicolaou.
Método: Survey descritivo/exploratório, com amostra constituída por 100 mulheres que
estavam na recepção de uma Unidade Básica de Saúde (UBS) da região central do
município de São Paulo, nos meses de abril, maio e junho de 2010.
Resultados: A faixa etária predominante esteve entre 40 a 60 anos (50%), com
escolaridade de ensino médio (37%), solteiras (51%). 11% das mulheres entrevistadas
nunca realizaram o exame, 56% realizaram há 3 anos, 26% há 4 anos ou mais, 3% não
souberam referir e 4% das mulheres estavam ali para realizar o exame pela primeira vez.
Quanto às dificuldades para a sua realização, 63% referiram o agendamento; 58% a falta
de tempo; 41% o medo; 28% a vergonha; 23% a dificuldade financeira e, por último, a
distância (9%).
Conclusão: Os serviços de saúde precisam ser mais efetivos no acesso, nas práticas
educativas e em estratégias que visem maior cobertura do exame de Papanicolaou. É
fundamental que os profissionais atuantes na UBS, entre eles o enfermeiro, informem as
mulheres sobre a importância do exame e sua realização, bem como a periodicidade
adequada, diminuindo suas ansiedades, proporcionado a detecção das lesões
precursoras em estágios iniciais da doença, facilitando o tratamento e a adesão.
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P19
PERCEPÇÕES DAS ADOLESCENTES SOBRE SUA GRAVIDEZ E A REAÇÃO DE SEUS FAMILIARES
GISLAINE EIKO KUAHARA CAMIÁ, MICHELE LOPES BRAGA
Este trabalho teve como objetivos identificar as percepções das adolescentes em
relação a sua gravidez e conhecer, segundo sua concepção, a reação de seus
familiares. Trata-se de um estudo descritivo, exploratório, realizado em uma Unidade
Básica de Saúde da região central do município de São Paulo. A amostra foi constituída
por 25 adolescentes grávidas, que se encontrava em atendimento no período de
fevereiro a abril de 2010. A idade da coitarca foi de 14 a 15 anos (56,0%), sendo que para
92,0% a relação sexual foi consentida; 72,0% conheciam algum método
anticoncepcional. Quanto às percepções das adolescentes sobre sua gravidez, 80,0%
não planejaram, porém 68,0% a desejaram. Os motivos mais prevalentes foram: descuido
(92,0%), seguido do desejo de ser mãe (20,0%). Reações apresentadas: 48,0% ficaram
desesperadas, 40,0% assustadas, 36,0% felizes e 20,0% pensaram em abortar. O
relacionamento dos familiares com a adolescente antes da gestação era ruim para
40,0%. Quanto às atitudes dos familiares foram: aceitação (64,0%) e o desespero (20,0%).
Embora 72,0% das adolescentes referiram conhecimento e uso de métodos
anticoncepcionais, a gravidez aconteceu, provavelmente devido à falta de informações
sobre o uso correto dos contraceptivos e diálogo com os pais.
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P20
ENCEFALOCELE
BREILA CARLA B. BARBOSA, GUILHERME ASSUMPÇÃO ABRERU, Fernando Moreira, Luiz
Cláudio de Silva Bussamra, José Mendes Aldrighi
ENCEFALOCELE
É um defeito do fechamento do tubo neural na região cranial, durante o primeiro mês do
desenvolvimento, resultando na herniação do conteúdo cerebral. Frequentemente são
defeitos isolados de origem multifatorial com risco de recorrência de 2 a 5%, ou pode ser
parte de uma síndrome, cromossomopatias ou como resultado de uma exposição
ambiental (cocaína, rubéola, hipertermia materna, etc). Podem ser occipitais (75%),
frontais (12%) ou parietais (13%). Acomete 1:2000 nascidos vivos (M1:F1). O prognóstico é
bom se as lesões são compostas apenas de meninges. O tratamento é neurocirúrgico e
consiste em retirar o saco herniado com o fechamento do defeito. O resultado depende
de quanto do cérebro foi herniado e da presença de outras malformações. Lesões
maiores podem resultar em retardo mental, ataxia, espasticidade, convulsões e até
cegueira. <br> Caso Clínico: FSO, 20 anos, branca, natural e procedente de SP,
evangélica e estudante, IIG IP 0A. Encaminhada com 26 4/7 semanas devido à presença
de encefalocele posterior de 32x39 mm e abertura de 12 mm com conteúdo cerebral no
saco herniário, demais estruturas sem alterações. Cariótipo fetal normal. Realizado parto
cesárea com 33 5/7 semanas, RN com 1775g, apgar 9/10, submetido a cirurgia sem
intercorrências.
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P21
Acondroplasia
BREILA CARLA B. BARBOSA, ALYK VARGAS, Amanda Celico, Daniela Miyake, Sandra
Rejane Silva Herbst, Ingrid Britto, Luiz Cláudio de Silva Bussamra, José Mendes Aldrighi
Acondroplasi Considerada a mais comum das displasias esqueléticas,a Acondroplasia
tem incidência entre 1/20.000 e 1/30.000 nascidos vivos.Cerca de 80 a 90% dos casos
ocorre devido a mutação nova.Relato do caso:ELL, 28 anos, acompanhada no pré-natal
da Santa Casa de São Paulo desde 18ª semana sem intercorrências. Na avaliação
ultrassonográfica de 33 semanas evidenciou-se biometria compatível com 29 semanas e
4 dias,peso de 1426 gr, com encurtamento de membros e percentil < 1. Perfil
apresentando proeminência frontal,demais aspectos da morfologia preservados.
Realizado cesariana com 40 semanas e exame pós natal confirmou os achados
ultrassonográficos .Discussão:O achado ultrassonográfico de encurtamento ósseo,com 2
ou mais desvios-padrões abaixo da média é altamente sugestivo de displasia esquética.
Em geral, tais achados são identificados entre 20 e 24 semanas gestacionais,podendo,
entretanto ocorrer ainda mais precocemente.Além da evidente discrepância entre a
biometria dos membros e demais parâmetros biométricos, a diminuição da mineralização
óssea,encurvamento ou achatamento ósseo,fraturas,entre outros são sinais sugestivos de
displasia óssea e merecem atenção quando encontrados.Ressaltamos neste caso a
evolução infrequente,com sinalização tardia do encurtamento ósseo.
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P22
SARCOMA DE EWING NA GESTAÇÃO
MARCELO SOMONSEN, LUCIANA OLLA DE MEDEIROS DRUZIANI, JULIANA VALENTE
CODATO, NAIRA SCARTEZZINI, SAMIRA MONTORSI CAETANO, DRA. SILVIA REGINA PIZA
FERREIRA JORGE, DR. JOSE MENDES ALDRIGHI, DRA. LILIAN DE PAIVA RODRIGUES
A associação câncer e gravidez representa grande desafio à medicina. Estima-se que
0,07 a 0,1% de todas as gestantes apresentam algum tipo de neoplasia maligna, sendo
mais freqüentes as de mama, cervical, melanoma e linfoma. Até o momento, foram
descritos 22 casos de Sarcoma de Ewing ao longo da gestação, dos quais 50% resultaram
em óbito materno em até 2 anos após o parto. Embora a gestação não seja um
agravante é possível que contribua para o atraso no diagnóstico da doença. Relatamos
o caso de uma gestante portadora de Sarcoma de Ewing diagnosticado com 25
semanas de gestação, com aspecto de abscesso, em região glútea. O diagnóstico foi
feito em nosso serviço, em estágio avançado da doença. A invasão neoplásica
acometeu o plexo sacral, com conseqüente paraplegia. Optou-se por quimioterapia
com dactinomicina, ciclofosfamida, vincristina e doxorrubicina e antecipação do parto
com 28 semanas. A paciente evoluiu com choque séptico e óbito 5 dias após o parto. O
recém nascido faleceu após 40 dias por complicações pulmonares. O desfecho
dramático do caso foi atribuído ao diagnóstico tardio, grau de agressividade tumoral e
prematuridade fetal por ocasião do parto.
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P23
CONHECIMENTO DOS FATORES DE RISCO PARA DOENÇA CARDIOVASCULAR EM MULHERES
NO CLIMATÉRIO E NA PÓS-MENOPAUSA
DANIELA MAYUMI TAKAMUNE, MARCELO DAMASO MARUICHI, CRISTINA YU WEI PAI,
GUSTAVO AMADEI, CAMILA SAYURI HORITA ALZES DA SILVA, SONIA MARIA ROLIM ROSA
LIMA,
Introdução: As doenças cardiovasculares correspondem à principal causa de morte
tanto em países desenvolvidos quanto em desenvolvimento. Sua alta incidência
indistingue gênero, mas, no sexo feminino, aumenta significativamente no período
climatérico e na pós-menopausa.
Objetivos: Avaliar o conhecimento das mulheres climatéricas e pós-menopausadas sobre
os fatores de risco para doenças cardiovasculares.
Materiais e métodos: Foi elaborado um questionário sobre os fatores de risco
cardiovasculares e aplicado em mulheres, cuja data da última menstruação havia sido
há mais de 12 meses, atendidas pelo Departamento de Obstetrícia e Ginecologia da
Santa Casa de São Paulo, nos meses de setembro e outubro de 2010.
Resultados e conclusão: Foram entrevistadas 61 pacientes e constatou-se que estas não
estão completamente cientes dos riscos cardiovasculares a que estão sujeitas,
necessitando de um maior esclarecimento dos fatores inerentes à sua condição que,
contudo, podem ser atenuados com a conscientização e mudança de comportamento.
O trabalho faz-se importante ao diagnosticar o problema de Saúde Pública a fim de
melhor nortear políticas de prevenção primária e secundária.
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P24
GESTAÇÃO ECTÓPICA CERVICAL
ROMULO NEGRINI, ALINE ESTEFANEF ERAS, DRA. THALITA RUSSO DOMENICH, DR.
LEONARDO DA SILVA VALLADÃO DE FREITAS, ANA CAROLINA ALVES ROSÁRIO DE SICA , DR
JOSÉ MENDES ALDRIGHI, MARCELO SIMONSEN
A gestação ectópica que acomete a região cervical é uma entidade rara representada
por menos de 1% das gestações ectópicas e há recomendações específicas para o
manejo da doença: o tratamento clínico pode ser realizado com segurança se o
diagnóstico for precoce e desde que o local de atendimento disponha de recursos para
tal, sendo que a histerectomia continua a ser reservada para o caso de falha
terapêutica. Apresentamos o caso de uma gestante de primeiro trimestre que adentrou
nosso serviço com sangramento vaginal profuso e dor pélvica. O Ultra-som sugeriu um
aborto incompleto e optou-se por tratamento clínico com curetagem. Após o
procedimento a paciente evoluiu com aumento do sangramento pelo colo de útero e
tentou-se hemostasia com sonda Foley preenchida com 60ml de SF0,9%. Houve
dificuldade no controle da hemorragia e optamos pela histerectomia abdominal,
realizada com sucesso. No intra-operatório, identificado grande abaulamento do colo
contendo produto de gestação ectópica cervical. O caso reitera a importância do
diagnóstico precoce da gestação ectópica cervical e a necessidade de considerar a
entidade dentre as hipóteses de sangramento vaginal no primeiro trimestre.
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P25
HIPERPLASIA CONGÊNITA DE SUPRA-RENAL POR DEFICIÊNCIA DE 21-HIDROXILASE FORMA
VIRILIZANTE SIMPLES EM MENINA DE 16 ANOS DE IDADE
NATHALIA MOREIRA RAMALHO, GABRIELLA MACHADO DE ALMEIDA, , MARCELO
SIMONSEN, SÔNIA TAMANAHA, TATIANA MEGALE DE LIMA, MARIANA V ITORAZZI DE TASSIS,
JOSÉ MENDES ALDRIGHI
A hiperplasia adrenal congênita é um grupo de doenças de herança autossômica
recessiva, que se caracteriza por atividade reduzida ou ausente de enzimas responsáveis
pela síntese do cortisol, que acarreta a diminuição da sua concentração sérica e
redução do feed back negativo com aumento crônico do hormônio liberador de
corticotrofina e hormônio hipofisário adrenocorticotrófico, o que produz um estímulo
exagerado do córtex adrenal na tentativa de alcançar as concentrações ideais de
cortisol no organismo. Desse modo ocorre a hiperplasia das adrenais e o acúmulo dos
compostos pré-bloqueio enzimático como a 17-OH-progesterona (17-OHP) e
andrógenos, assim como a deficiência dos compostos pós-bloqueio: cortisol e
aldosterona. Apresenta-se caso de paciente, sexo feminino, 16 anos, em
acompanhamento médico por apresentar ao nascimento genitália ambígua. O
cariótipo mostrou-se 46XX, e dosagem de 17-OHP, encontrava-se elevada,
diagnosticando hiperplasia adrenal congênita, forma clássica, não perdedora de sal. A
paciente foi submetida à cirurgia de clitoroplastia aos 2a e 5m. No momento em
amenorréia secundária ao uso de acetato de medroxiprogesterona trimestral, por
apresentar estenose do intróito vaginal com obstrução do fluxo menstrual. Em
programação de correção cirúrgica.
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P26
PUBERDADE PRECOCE PERIFÉRICA EM MENINA DE 4 ANOS
NATHALIA MOREIRA RAMALHO, CAROLINA DE SOUZA ALVES, daianni da cunha barboza,
gabriella machado almeida, karina amar, adriana bittencourt campaner, josé mendes
aldrighi
V.R.S.S, 4 anos e 5 meses, trazida pela mãe ao ambulatório de infato puberal no dia
29/03/11 com queixa de “surgimento de caroço nas mamas” há dois meses e
sangramento vaginal há 8 dias, em moderada quantidade, sem queixas associadas. AP
e AF: nada digno de nota. Exame físico: M2 P1. Hipótese inicial: Puberdade Precoce.
Conduta: Solicitado exames laboratoriais e de imagem. Seguimento (10/05/2011): mãe
negou aumento mamário e novo episódio de sangramento vaginal. Resultados dos
exames: USG pélvico (05/2011) Útero com morfologia normal. Presença de formação
cística em região anexial esquerda de 2,7 x 4,0 x 4,7cm, com debris no interior.
Bioquímica, coagulograma e hemograma (05/2011): normais. FSH, LH, alfafetoproteina
(04/2011): normais. Estradiol (04/2011): 40 pg/ml (aumentado). Idade Óssea (03/2011): 4,2
(compatível com a idade). Cintilografia óssea (04/2011): Baixa probabilidade de lesões
osteogênicas. HD: Puberdade precoce periférica. Revisão da literatura: cisto funcional
autônomo de ovário é considerado a causa mais comum de puberdade precoce
periférica. Desenvolvimento mamário e sangramento genital transitório são as
apresentações clínicas mais freqüentes, podendo ocorrer de forma isolada ou
recorrente. Em geral seu curso é autolimitado, requerendo acompanhamento clínico.
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P27
SINDROME DE SWEYER
MARCIO GRYNSZPAN, KARLA CRISTINA MONTEIRO DA SILVA, TATIANA MEGALE DE LIMA,
LIVIA MOUALLEM ROSA, ALINE GARCIA FORATTINI, SONIA MARIA ROLIN ROSA LIMA, JOSE
MENDES ALDRIGHI
A Síndrome de Sweyer é um quadro de hipogonadismo em pacientes com cariótipo 46
XY, com manifestações clínicas de genitália externa e interna feminina, ausência de
ovário, presença de gônada atrofiada e hipofuncionante, percebida apenas na
puberdade. Trata-se de um relato de caso visando uma melhor abordagem clínica. A
paciente procurou o ambulatório do GECLAN/ Santa Casa aos 13 anos referindo
ausência de características sexuais secundárias.O Exame ginecológico evidenciou
clitoromegalia e hipodesenvolvimento da genitália feminina externa. Exames
laboratoriais revelaram FSH=40UI/L, S-DHEA=4ng/mL, androstenediona=4ng/mL,
testosterona total=80ng/Dl. USG revelou útero hipodesenvolvido, hidrossalpinge e ovários
não foram caracterizados. Paciente evoluiu com quadro de amenorréia primária, cujo
teste de progesterona mostrou-se positivo. Com a hipótese diagnóstica de
pseudohemafroditismo masculino incompleto foi instituído tratamento com
anticoncepcional oral (E+P), paciente passou a apresentar ciclos menstruais regulares e
desenvolveu características sexuais secundárias. Videolaparoscopia para gonadectomia
revelou a presença de atrofia testicular bilateral com hiperplasia de células de Leydig e
cariótipo 46 XY comprovando diagnóstico de Síndrome de Sweyer.
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P28
FALÊNCIA OVARIANA PREMATRURA E GESTAÇÃO ESPONTÂNEA: RELATO DE CASO
MARIANA VITTORAZZI DE TASSIS, NATHALIA MOREIRA RAMALHO, Livia Mouallem Rosa, Ana
Carolina Sica, Andressa Lacerda, Roberto Adelino Almeida Prado, José Mendes Aldrighi
A falência ovariana prematura (FOP) é definida pela ocorrência de amenorréia, primária
ou secundária, em mulheres com menos de 40 anos, acompanhada de concentrações
séricas de FSH maiores do que 40UI/L em pelos menos duas aferições, com intervalo de 01
mês. A disfunção ovariana afeta aproximadamente 1% das mulheres com menos de 40
anos, 0,1% com 30 anos e 0,01% com menos de 20 anos e representa 10-28% das
amenorréias primárias e 4-18% das secundárias. Apesar da falência gonadal, a chance
de concepção espontânea na mulher cariotipicamente normal com FOP é de
aproximadamente 10% a 15%. O objetivo deste trabalho é relatar o caso de uma
paciente de 32 anos acompanhada no ambulatório de Ginecologia Endocrinológica
com diagnóstico de FOP, apresentando níveis de FSH de 72 e 80 com intervalo de um
mês entre as coletas, que durante a modificação do esquema de reposição hormonal
de baixa dose para doses convencionais evoluiu com gestação espontânea. É
necessária a conscientização dos ginecologistas quanto ao risco de gestação
espontânea em pacientes com FOP, de modo a promover orientação específica e
anticoncepção adequada.
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P29
DISGENESIA GONADAL E TUMOR GERMINATIVO OVARIANO: RELATO DE CASO
MARIANA VITTORAZZI DE TASSIS, NATHALIA MOREIRA RAMALHO, Tatiana Megale Lima,
Roberto Topolniak, Vinicius Andreoli Schoeps, Sonia Tamanaha, José Mendes Aldrighi
O disgerminoma é um tumor originário da célula primordial germinativa do ovário
responsável por cerca de 1% dos tumores germinativos. Até 25% dos tumores ovarianos
têm sua origem em células germinativas e apenas 3% são malignos. As manifestações
clínicas são pobres e inespecíficas, dificultando o diagnóstico. Acomete mulheres jovens
e respondem bem ao tratamento quimioterápico. Geralmente são considerados de
baixo poder maligno, mas podem disseminar-se, caso ocorra invasão em cápsula,
envolvimento de nódulos linfáticos ou células sanguíneas. Este tumor pode estar
associado a disgenesia gonadal pura, mista ou parcial. Neste estudo, os autores
apresentam o relato de uma paciente acompanhada no serviço de Ginecologia devido
amenorréia primária, com diagnóstico de disgenesia gonadal mista e cariótipo 45 X0 /46
XY, submetida à ooforectomia laparoscópica profilática. Na avaliação
anatomopatológica, diagnosticado disgerminoma com infiltração capsular, sendo
encaminhada para acompanhamento oncológico e quimioterápico. É necessário
atentar para necessidade de ooforectomia em gônadas disgenéticas devido ao risco
significativo de desenvolvimento de gonadoblastoma.
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P30
RESULTADOS PERINATAIS EM PRE-TERMOS TARDIOS
ANA CAROLINA A. R. DE SICA, SILVIA REGINA PIZA, NOEL AQUINO MAEQUES, LILIAN PAIVA
RODRIGUES HSU, JOSE MENDES ALDRIGH, MARCELO SIMOSEN, ANNA LUIZA LOBÃO
GONÇALVES
Introdução: A prematuridade representa um grande desafio à saúde pública e perinatal,
com etiologia variada e incidência no Brasil de 6,7% (2006). Classificada em pré-termo
tardio e extremo.
Objetivo: Comparar os resultados perinatais de RN termo e pré-termo tardio.
Metodologia: Selecionamos 230 prontuários de gestantes do DOGI da ISCMSP entre
Janeiro a Junho de 2010. Dentre os quais 125 foram selecionados e distribuídos em: RN
pré-termo e RN termo. Tiveram como resultados perinatais: IG; via de parto; peso e Ìndice
de Àpgar (IA) de primeiro e quinto minuto.
Resultados: Os RNs termo representaram 55 %. A via de parto vaginal foi de 46%. Nos RNs
termo houveram maior número de parto cesariana. As patologias obstétricas observadas
foram: DHEG, RPMO e TPP. O IA de primeiro minuto variou de 3 a 10, e o quinto de 6 a 10.
As complicações RN observadas: icterícia neonatal, Síndrome do desconforto respiratório
e sepse. O peso variou de 4.490 a 1.395g.
Discussão: A prevalência de prematuridade do estudo foi de 44% e a taxa de cesariana
de 42%. Os achados decorrem do DOGI ser referência para atendimento de gestação
de alto risco.
Conclusão: A prematuridade está associada à alta morbimortalidade, causando
impacto socioeconômico.
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P31
QUALIDADE DE VIDA EM GESTANTES COM ALTERAÇÕES DO SONO
KAREN FLORIO MEDIOTTI, BIANCA LAVIOLA CRUDE; KAREN FLORIO MEDIOTTI; MARCELLA
MANCINI PUGLIA; MARILIA DE SOUSA TONET; MARCIA MARIA GIMENEZ; EBE MONTEIRO
DOS SANTOS
Introdução: O sono tem papel fundamental na consolidação da memória e uma
diminuição desta carga horária pode gerar alterações no funcionamento físicoemocional. Gestantes se queixam da baixa qualidade de sono, que pode ser causada
por alterações fisiológicas na gestação, e pela má higiene do sono.
Objetivo: avaliar a qualidade de vida em gestantes com alterações do sono.
Métodos: Foi realizado um estudo transversal. As participantes selecionadas no Hospital
Ipiranga tiveram a aplicação da ficha de avaliação, qualidade do sono PSQI, qualidade
de vida SF-36, e entrega de uma cartilha sobre orientações de higiene do sono.
Critérios de inclusão: alfabetizadas, sem déficit auditivo, sem distúrbio do sono prévio,
sem ocupação noturna, sem alterações neurológicas e que esteja realizando
acompanhamento pré-natal. Serão excluídas gestantes em condições contrárias aos
critérios de inclusão.
Resultados: A média de idade entre as participantes foi de 26,7 anos, sendo que n=24, e
destas, 50% no terceiro trimestre; 29,1% no segundo trimestre e, 16,6% no primeiro
trimestre. 70% apresentavam má qualidade de sono, sendo que 62,5% estavam no
terceiro trimestre.
Conclusão: a qualidade do sono tem relação direta com a qualidade de vida em
gestantes, principalmente no último trimestre de gestação.
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P32
MALFORMAÇÃO MULLERIANA
KARLA CRISTINA MONTEIRO DA SILVA, MARCIO GRYNSZPAN, LIVIA MOUALLEM ROSA,
TATIANA MEGALE DE LIMA, CRISTINA MITI NISHIMURA, SONIA MARIA ROLIN ROSA LIMA,
JOSÉ MENDES ALDRIGHI
As malformações müllerianas são anomalias congênitas do trato genital feminino que
decorrem de alterações que se instalam durante a vida intra uterina, no período da
organogênese, comprometendo o desenvolvimento dos ductos de Müller e outras
estruturas associadas, de possível causa multifatorial e prevalência de 3 a 7,3%. Os
sintomas se manifestam durante a adolescência e podem afetar a capacidade
reprodutiva. Trata-se de relato de um caso em paciente portadora de amenorréia
primária com sintomas cíclicos de dor em cólica no baixo ventre, cujo exame clínico e
ginecológico desvelou paredes vaginais íntegras, vagina em fundo cego, anexos livres e
útero não palpável. A colposcopia mostrou vagina trófica em fundo cego, sem a
visualização do colo. A USG revelou útero didelfo, ovários ecograficamente sem
alterações, enquanto a RNM exibiu imagens uterinas sem caracterização de seus colos,
vagina de pequenas dimensões (6,3cm), ovário direito aumentado, com nódulo
heterogêneo de 2,7cm contendo gordura e presença de cisto compatível com corpo
lúteo (1,6cm). Ovário esquerdo tópico com dimensões normais, não foram visualizadas
linfonodomegalias. Resultados sugerem anomalia do desenvolvimento Mülleriano com
dois úteros hipoplásicos, sem a caracterização do colo associado à hipoplasia vaginal.
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P33
APLICAÇÃO DA ULTRASSOGRAFIA TRIDIMENSIONAL EM CASO DE TUMOR CERVICAL FETAL
CAROLINA LEITE DRUMOND, GISELE DARAHEM TEDESCO, CAROLINA SCALISSI, FABIANA
COELHO, INGRID SCHAWACH WERNEEK BRITTO, LUIZ CLAUDIO DE SILVA BUSSAMRA,
TSUTOMU AOKI
A ultrassonografia (US) tridimensional permite a reconstrução de orgãos e estruturas além
de calcular volumes com auxilio do modo VOCAL. No caso de malformações, a
aquisição 3D permite a melhor localização, volume e extensão da lesão auxiliando a
programação do parto e tratamento cirúrgico. Relata-se caso de gestante MGB, 30
anos, 5 gesta, encaminhada ao Setor de Medicina Fetal com 37 semanas pela presença
de tumor em região cervical do feto. Ao US foi visualizado imagem volumosa complexa,
predominantemente cística, em região cervical, medindo o maior cisto 8 cm no seu
marior diâmetro. O líquido amniótico encontrava-se em excesso, sugerindo um efeito
obstrutivo do tumor. A reconstrução tridimensional delimitou o tumor desde a região
superior do tórax, região cervical esquerda até a mandíbula do feto e o volume
calculado pelo modo VOCAL foi de 186 cm³. Os principais diagnósticos diferenciais foram
de linfangioma, teratoma cístico e hemangioma. O parto foi programado em conjunto
com a equipe da endoscopia com 39 semanas por via alta e realizado o procedimento
EXIT que mantém a circulação feto-placentária para asseguar a intubação do recémnascido com segurança. O diagnóstico pós-natal foi de linfangioma cístico cervical e
foram drenados por volta de 200 ml de líquido no primeiro dia pós-parto. A US
tridimensional apresentou alta concordância com o resultado pós-natal em relação ao
diagnóstico, localização e cálculo do volume do tumor.
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P34
HIDROPSIA FETAL – DO DIAGNÓSTICO AO TRATAMENTO.
ALISSON CHIANCA DIOGENES, LEONARDO DA SILVA VALLADÃO DE FREITAS, ALYK VARGAS
ALCOBIA, RÔMULO NEGRINI, LÍLIAN DE PAIVA RODRIGUES, TSUTOMU AOKI
RESUMO: No presente pôster, mostraremos revisão bibliográfica acerca das causas de
hidropsia fetal imunes e não imunes, exames laboratoriais necessários para diagnóstico e
acompanhamento fetal, bem como a terapêutica específica.
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P35
PLACENTA PRÉVIA E ACRETISMO PLACENTÁRIO – RELATO DE CASO E REVISÃO
BIBLIOGRÁFICA DO DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO.
CARLA REBELO RIBAS, LEONARDO DA SILVA VALLADÃO DE FREITAS, FERNANDA PACHECO
TRIGO, BRUNA PARREIRA, ROMULO NEGRINI, NOEL AQUINO MARQUES, LILIAN DE PAIVA
RODRIGUES
Introdução – Paciente multípara com 3 cesarianas prévias. Gestação atual gemelar,
dicoriônica e diamniótica com diagnóstico de placenta prévia com sinais de acretismo
placentário ao ultrassom de 28 semanas. Realizada ressonância nuclear magnética e
cistoscopia. Realizada cateterização das artérias ilíacas com balão no momento do
parto e cesariana com histerectomia puerperal. Paciente e ambos conceptos evoluíram
sem intercorrências.
Objetivos – Realizada revisão bibliográfica dos métodos diagnósticos, das opções
terapêuticas, melhor momento de resolução e resultados perinatais.
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P36
SÍNDROME DE TRANSFUSÃO FETO-FETO – RELATO DE CASO E REVISÃO BIBLIOGRÁFICA DAS
OPÇÕES TERAPÊUTICAS
ROMULO NEGRINI, NÁDIA MOURA FÉ ARAÚJO, LEONARDO DA SILVA VALLADÃO DE
FREITAS, LUIZ CLÁUDIO DA SILVA BUSSAMRA, LILIAN DE PAIVA RODRIGUES, TSUTOMU AOKI
Relato de caso acompanhado no Pré Natal de Alto Risco e no setor de Medicina Fetal
da ISCMSP e revisão literária sobre as diversas opções terapêuticas possíveis frente a
casos de síndrome de transfusão feto-feto em gestações gemelares monocoriônicas.
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P37
ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA NA INCONTINÊNCIA URINÁRIA NO PUERPÉRIO IMEDIATO.
KAREN FLORIO MEDIOTTI, ÉBE DOS SANTOS MONTEIRO, MÁRCIA MARIA GIMENEZ, BIANCA
VELASCO FARINA GABRIELA MARTINS LAUBÉ
Introdução: A gravidez e a via de parto são fatores de risco para alteração da força
materno e o peso do útero gravídico aumentam a pressão sobre a musculatura do AP na
gestação, os processos fisiológicos seqüenciais durante a gestação e o parto lesam o
suporte pélvico, o corpo perineal e o esfíncter anal e são fatores determinantes, em
longo prazo, para o surgimento das perdas urinárias.
Objetivo: Assim o objetivo desse estudo foi avaliar a atuação da fisioterapia na
incontinência urinaria (IU) no puerpério imediato de parto normal e cesária através de
uma revisão de literatura.
Métodos: Foram utilizadas as seguintes bases de dados: Lilacs consultada por meio do site
da Biblioteca Virtual em Saúde, da Biblioteca Regional de Medicina (Bireme) e Medline,
acessada por meio do Pubmed no período de 2000 a 2010, nos idiomas português, inglês
e espanhol.
Resultados: Foram encontrados 17 artigos, 15 foram excluídos do estudo por
incompatibilidade do tema, e 2 foram incluídos, sendo 1 estudo controlado e prospectivo
e 1 de revisão bibliográfica.
Conclusão: A fisioterapia ajuda a reduzir as conseqüências do parto normal e cesária em
relação à perda urinária, quando utilizados exercícios perineais sozinhos ou associados às
técnicas de biofeedback e eletroestimulação.
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P38
EXISTE ASSOCIAÇÃO DO PADRÃO RESPIRATÓRIO COM ALTERAÇÕES DO DIAFRAGMA
PÉLVICO?
EBE MONTEIRO DOS SANTOS, ÉBE DOS SANTOS MONTEIRO , LARISSA BIGLIA FRIGERI, SARA
REGINA DELGADO DE AGUILAR FRANCO, GILMAR FERNANDES DO PRADO
Introdução: O sono tem papel fundamental na consolidação da memória e uma
diminuição desta carga horária pode gerar alterações no funcionamento físicoemocional. Gestantes se queixam da baixa qualidade de sono, que pode ser causada
por alterações fisiológicas na gestação, e pela má higiene do sono.
Objetivo: avaliar a qualidade de vida em gestantes com alterações do sono. Métodos:
Foi realizado um estudo transversal. As participantes selecionadas no Hospital Ipiranga
tiveram a aplicação da ficha de avaliação, qualidade do sono PSQI, qualidade de vida
SF-36, e entrega de uma cartilha sobre orientações de higiene do sono.
Critérios de inclusão: alfabetizadas, sem déficit auditivo, sem distúrbio do sono prévio,
sem ocupação noturna, sem alterações neurológicas e que esteja realizando
acompanhamento pré-natal. Serão excluídas gestantes em condições contrárias aos
critérios de inclusão.
Resultados: A média de idade entre as participantes foi de 26,7 anos, sendo que n=24, e
destas, 50% no terceiro trimestre; 29,1% no segundo trimestre e, 16,6% no primeiro
trimestre. 70% apresentavam má qualidade de sono, sendo que 62,5% estavam no
terceiro trimestre.
Conclusão: a qualidade do sono tem relação direta com a qualidade de vida em
gestantes, principalmente no último trimestre de gestação.
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P39
ELETROESTIMULAÇÃO DO NERVO TIBIAL POSTERIOR MELHORA SINTOMAS DE BEXIGA
HIPERATIVA NEUROGÊNICA PÓS AVC EM HOMENS: ENSAIO CLINICO RANDOMIZADO
CONTROLADO.
EBE MONTEIRO DOS SANTOS, ÉBE DOS SANTOS MONTEIRO , MÁRCIA MAIUMI FUKUJIMA,
GILMAR FERNANDES DO PRADO
Objetivo: Avaliar o efeito da eletroestimulação do nervo tibial posterior para tratamento
de homens com bexiga hiperativa neurogênica pós AVCI e a sua efetividade após 45
dias e 1 ano.
Material e método: Estudo de 24 pacientes maiores de 18 anos, diagnosticados com
AVCI, sem sintomas urinários prévios. 12 pacientes receberam eletroestimulação do nervo
(tratamento), duas vezes por semana, durante 6 semanas; e os outros 12 pacientes
receberam orientações e alongamento de uma a 3 vezes ao mês (controle) durante 6
semanas. Os pacientes foram alocados randomicamente aos grupos intervenção e
controle. Cada sessão durava 30 minutos em ambos os grupos. Os principais desfechos
foram: redução da frequência urinária, redução da urgência urinária, melhora global e
efeitos adversos.
Resultados. Os principais achados deste estudo foram redução da freqüência urinária na
análise intergrupos (p= 0, 001) e melhora global de sintomas associados ao quadro na
comparação para urgência (p= 0,001); nocturia (p= 0,0004) e freqüência urinária (p=
0,0001). Este efeito persistiu após 1 ano de tratamento. Não houve efeitos adversos.
Conclusão. A eletroestimulação do nervo é uma opção segura no tratamento da bexiga
hiperativa neurogênica pós AVC em homens, sendo um procedimento livre de efeitos
colaterais.
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P41
AVALIAÇÃO DA PREVALÊNCIA DE DISFUNÇÃO SEXUAL EM MULHERES NO CLIMATÉRIO PELO
QUOCIENTE SEXUAL-VERSÃO FEMININA (QS-F)
SÓSTENES POSTIGO, Sóstenes Postigo, Sônia Maria Rolim Rosa Lima, Silvia Saito Yamada,
Benedito Fabiano dos Reis, Camila Pinho Brasileiro Martins, Renata Mello Guazzelli,
Tsutomu Aoki
Introdução: O processo de saúde sexual envolve bem estar geral, qualidade de vida,
identidade estabilizada, função normal e uma relação sexual satisfatória. Uma variedade
de instrumentos é capaz de avaliar as Disfunções Sexuais Femininas (DSF), destacando-se,
entre outros, o questionário Quociente sexual-versão feminina (QS-F) (Abdo, 2006).
Objetivos: Avaliar o perfil da sexualidade nas mulheres, após os 40 anos, que encontramse no período do climatério. Casuística e Métodos: Foram estudadas 180 mulheres com
idade entre 40 a 70 anos, através da aplicação do questionário (QS-F) contendo dez
perguntas objetivas no período de abril de 2009 a dezembro de 2010 no Ambulatório de
Fitoterapia no Climatério.
Resultados: A média de idade das mulheres foi de 53,8 +- 6,2 anos, a queixa de falta de
desejo foi relatada por 70,8% das mulheres, 16,4% relatam que as preliminares não
estimulam a continuar a relação, 45,7% não consegue relaxar a vagina o suficiente para
facilitar a penetração do pênis, 32,8% não consegue atingir o orgasmo, falta de
lubrificação foi relatado por 35,6%, em relação ao grau de satisfação 46,5% referem que
com a relação sexual não lhe dá vontade de fazer sexo outras vezes em outros dias, em
relação e a dispareunia 12,8% sempre têm dor na relação sexual .
Conclusão: O Quociente sexual-versão feminina (QS-F) é questionário breve, de fácil
aplicação que pode ser utilizado como rastreador das DSF. A alta prevalência de queixas
relacionadas a sexualidade nas mulheres com idade superior aos 40 anos talvez possa
estar relacionada ao período de transição marcado por diversas alterações fisiológicas
hormonais e emocionais. Nossos dados foram semelhantes quando comparados com
dados obtidos na literatura internacional.
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P42
INTERFERÊNCIAS DA INFERTILIDADE NA SEXUALIDADE FEMININA: RESULTADOS PRELIMINARES
Leis L, Antunes Jr N, Tognotti E, Busso CE, Tso LO, Duarte Filho OB, Busso NE
INTRODUÇÃO: A vivência da infertilidade é muito frustrante para a mulher podendo gerar
sintomas depressivos. Além disso, estudos apontam que a perda da espontaneidade nas
relações sexuais em função da busca pelo filho prejudica a vida sexual destas mulheres.
OBJETIVO: Investigar a qualidade de vida sexual das mulheres inférteis e verificar a
presença de depressão nestas mulheres, já que a mesma pode interferir na sexualidade
destas.
MÉTODOS: Foram utilizados o Questionário do Quociente Sexual (versão feminina), o
Inventário Beck de Depressão e um questionário investigando aspectos do
relacionamento conjugal e sexual elaborado para esse estudo. Participaram até o
momento da pesquisa 20 pacientes que buscavam por tratamentos de reprodução
assistida.
RESULTADOS: Em relação à qualidade de vida sexual atual, 20% apresentaram padrão de
desempenho sexual bom, 55% regular, 20% desfavorável e 5% ruim, sendo que 10% destas
pacientes consideravam ter alguma dificuldade sexual anterior à infertilidade. Quanto ao
Inventário de Depressão, 75% apresentaram resultado normal, 20% sintomatologia
depressiva leve e 5% grave. Com relação à própria percepção da vida sexual antes e
depois da infertilidade, notou-se que houve uma piora após a dificuldade de gravidez.
CONCLUSÃO: No presente estudo foi constatado que a vivência da infertilidade
interfere negativamente na sexualidade das mulheres. A sintomatologia depressiva
apresentada em 25% dos casos, também parece influenciar nesses resultados negativos.
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P43
MOTIVAÇÕES PARA DOAR OU NÃO DOAR ÓVULOS: RESULTADOS PRELIMINARES
Leis L,, Busso NE, Soares JB, Glina S, Busso CE, Tso LO, Duarte Filho OB
INTRODUÇÃO: Estudos apontam que razões financeiras (em países onde a venda é
permitida) e altruístas estão entre as principais motivações para a doação de óvulos. No
Brasil a ovodoação só é permitida de forma anônima e sem fins lucrativos, sendo que, em
nosso país há pouquíssimos estudos que revelem as motivações que estão por trás deste
gesto.
OBJETIVOS: Investigar as motivações que levam pacientes a doarem ou não óvulos.
MÉTODO: Participaram até este momento do estudo 17 pacientes com idades até 34
anos. Utilizou-se como instrumento de pesquisa um questionário elaborado
especialmente para este estudo referente ao tema ovodoação.
RESULTADOS: Para 47% da amostra o óvulo tem representação de um possível filho.
Quando questionadas se aceitariam óvulos de doadoras se precisassem, 88%
responderam que sim. Quanto à doação de óvulos, 100% disseram que doariam. Os
principais motivos apresentados para a doação foram: ajudar outra pessoa,
identificação com o sofrimento da receptora e desejo de que fizessem o mesmo por ela
se um dia precisasse. Notou-se que 41% das pacientes acreditam que doando parte de
seus óvulos suas chances de engravidar com o tratamento seriam maiores por ajudarem
outras pessoas. A recompensa financeira seria um estímulo para a doação de óvulos em
29% dos casos.
CONCLUSÃO: O desejo de doar óvulos está vinculado a razões altruístas das pacientes,
sendo que o fato de vivenciarem o mesmo problema da possível receptora faz com que
tenham esta intenção.
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