A INCONSTÂNCIA DA ALMA SELVAGEM Lançado em: julho/2002 SINOPSE Autor: Eduardo Viveiros de Castro Texto de orelha: Manuela Carneiro da Cunha Obra [capa]: Célia Euvaldo Idioma: Português Coleção: Ensaios A trajetória intelectual de Eduardo Viveiros de Castro, um dos maiores antropólogos da atualidade, é editada pela primeira vez em um único volume. Em grande parte centrados nas sociedades amazônicas, os nove ensaios revistos pelo autor buscam alcançar o pensamento indígena. Para tanto, travam um forte diálogo com a filosofia, do qual resulta, por exemplo, o conceito de "perspectivismo", que permite entender como os índios veem os animais e a si mesmos. 2ª edição, 2011 ARQUEOLOGIA DA VIOLÊNCIA Lançado em: abril/2004 SINOPSE Autor: Pierre Clastres Tradução: Paulo Neves Prefácio: Bento Prado Jr. Posfácio: Eduardo Viveiros de Castro Texto de orelha: Luiz Eduardo Soares Obra [capa]: Paulo Monteiro Idioma: Português Coleção: Ensaios Reunião dos últimos escritos de Clastres, interrompidos por sua morte prematura em 1977, num acidente de carro. Estes ensaios de antropologia política, escritos com extrema liberdade, reformulam a ideia de dominação nas sociedades ditas primitivas e fundamentam-se na teoria da "servidão voluntária" de La Boétie para realizar uma crítica incisiva da violência na sociedade ocidental. O autor define etnocídio, critica a antropologia marxista, antecipa a denúncia do massacre dos Yanomami na Amazônia e retoma a discussão sobre a origem do poder nas sociedades indígenas da América do Sul. Assim, sua etnologia eleva-se à esfera da filosofia política: o autor surpreende e encanta, evocando Conrad e Montesquieu, relatos de viagem, a mitologia americana, Freud, Hobbes e Rousseau, em doze ensaios de prosa refinada, erudita e coloquial. Seu pensamento avança para muito além do heroísmo, da utopia e da ingenuidade, carregando os signos de um momento muito peculiar da cultura cívica libertária (antistalinista e pós-marxista). Do mesmo autor, nesta editora, veja A Sociedade contra o Estado. 2ª edição, 2011, com posfácio inédito de Eduardo Viveiros de Castro. O CRU E O COZIDO (VOL. 1) Lançado em: janeiro/2011 SINOPSE Autor: Claude Lévi-Strauss Tradução: Beatriz Perrone-Moisés Idioma: Português Coleção: Mitológicas Com esta obra publicada originalmente em 1964 tem início a edição integral em português da série em quatro volumes Mitológicas de Claude LéviStrauss (Bruxelas, 1908), luminar da antropologia no século XX e uma das maiores influências nos estudos acadêmicos no Brasil. "Escritor" no sentido amplo do termo, o autor analisa nesses livros um conjunto de 813 mitos de diferentes povos indígenas do continente americano. A importância da empreitada não reside, porém, na monumentalidade docorpus reunido, mas na radical inovação na definição e estudo dos mitos, realizando o método estruturalista que antes Lévi-Strauss apresentara de maneira programática. A série descortina um pensamento indígena, uma lógica nada arbitrária de ver e pensar o mundo, que se expressa não por categorias abstratas - como os conceitos utilizados pela ciência -, mas por categorias empíricas como "cru", "cozido", "podre", "queimado", "silêncio", "barulho". Os volumes 2 e 3 das Mitológicas, Do mel às cinzas (1967) e A origem dos modos à mesa (1968), já estão disponíveis neste catálogo. Em 2011, será lançado o quarto e último volume: O homem nu, com tradução de Beatriz Perrone-Moisés. 2ª edição, 2010 SOCIOLOGIA E ANTROPOLOGIA Lançado em: dezembro/2003 SINOPSE Autor: Marcel Mauss Tradução: Paulo Neves Prefácio: Georges Gurvitch Introdução: Claude Lévi-Strauss Quarta capa: Roberto Cardoso de Oliveira Obra [capa]: Elizabeth Jobim Idioma: Português Coleção: Ensaios Publicado na França, em 1950, após a morte do autor, este volume reuniu em livro os mais importantes ensaios do iniciador da antropologia social. Estes escritos clássicos sobre corpo, magia, troca, ideia de morte e noção de pessoa pautaram linhas de pesquisa nas ciências sociais e são, atualmente, leitura obrigatória em cursos universitários. Marcel Mauss (1872-1950) foi pensador de excepcional erudição, tendo influenciado figuras tão diversas como Sartre, Lévi-Strauss e Bataille. O impacto de suas ideias fez-se sentir também na psicologia, linguística, filosofia e história, pela novidade de sua concepção dos fenômenos sociais. 4ª reimpressão, 2011 O HOMEM NU (VOL. 4) Lançado em: novembro/2011 SINOPSE Autor: Claude Lévi-Strauss Tradução: Beatriz Perrone-Moisés Idioma: Português Coleção: Mitológicas Como povos tão afastados, do sul ao norte das Américas, puderam elaborar narrativas míticas que se conectam em tantos pontos? Neste quarto e último volume das Mitológicas, publicado originalmente em 1971, o antropólogo francês Claude Lévi-Strauss, falecido em 2009, se debruça sobre os detalhes estruturais da mitologia do noroeste norte-americano, encontrando nela elementos semelhantes à mitologia de todo o continente. Entre as populações estudadas neste volume, encontram-se mitos como aquele que conta a história de um herói nu, preso no topo de uma árvore ou penhasco, coberto por uma longa cabeleira. Esse motivo ecoa a narrativa do desaninhador de pássaros, herói do mito bororo que o autor tomara como referência no início de O cru e o cozido. Reaparecem, transformados, os temas do incesto, da afinidade e da passagem da natureza para a cultura. Nessa imagem, a cabeleira, uma “vestimenta natural”, se opõe às roupas manufaturadas, como o cru se opõe ao cozido nas narrativas do primeiro volume. Do Brasil Central à Colúmbia Britânica, o problema da continuidade e da oposição entre natureza e cultura se mantém, sujeito à passagem do código alimentar ao código do vestuário e dos adornos. No amplo trajeto percorrido pelos quatro volumes da série, uma lógica subjacente ao pensamento ameríndio se revela, graças à análise estrutural de um conjunto de mais de oitocentos mitos. As transformações nos modos de expressar problemas indígenas fundamentais aparecem em motivos que fascinam o autor, como a mitologia da gemelaridade, da ambiguidade e da afinidade, o cromatismo, o "desequilíbrio perpétuo", a "boa distância", enfim, uma mitologia dedicada a elaborar intelectualmente a relação entre o contínuo ligado à natureza e descontínuo introduzido pela cultura. No Finale, uma espécie de epílogo das Mitológicas, Lévi-Strauss explicita sua posição teórica, respondendo a seus críticos com sofisticação e sarcasmo. É a primeira vez que o leitor brasileiro tem acesso à íntegra desta obra monumental sobre o pensamento indígena das Américas, que com LéviStrauss passa a fazer parte do horizonte do pensamento filosófico ocidental. DESCONTOS PROGRESSIVOS PARA COMPRAS COLETIVAS: 10% desconto de 10 a 19 exs 20% desconto de 20 a 29 exs 30% desconto de 30 a 39 exs 40% desconto a partir de 40 exs