COMPORTAMENTO: INFLUENCIA DOS ASTROS A hipótese que os astros, sol, lua, estrelas e planetas influenciam sobre o comportamento não é assunto de hoje, já se tinha notícias de investigações pelo menos a 400 anos antes de Jesus Cristo. Contudo, em busca da verdade os pesquisadores Americanos aplicaram um questionário em estudantes, o resultado apresentou 49% dos estudantes responderam que, em dias de lua cheia, percebem alterações de comportamento nas pessoas. Neste mesmo sentido, com percentual ainda maior, os policiais relataram que observaram comportamentos “estranhos” e que a lua cheia afeta as pessoas. A lua influencia o movimento das aguas marítimas, nas gravidezes e nos partos, e na agricultura. Também se observou influencias nas ocorrências de chamadas nos centros de aconselhamento, admissões em hospitais psiquiátricos e supostas ligações com registros de homicídios. Porém, com lua cheia ou não, existem ocorrências de comportamento “estranho” em certas pessoas; a prevalência e a incidência associada a lua e o comportamento podem estar associados à falta de sono pela luz refletida na Terra, e também pelas lendas que os avós contaram para assustar e “controlar” determinadas “sem limites ou desregradas”. Outras variáveis foram identificadas nos estudos, por exemplo, o clima frio e dias de clima quente. Os pesquisadores utilizam métodos estatísticos especiais para sondar a verdade da questão. Nos dias de clima quente as pessoas saem mais de suas casas, tanto para trabalhar, quanto para a prática de esportes e lazer na ambiência em que habitam; apresentando maiores tendência a se machucar mais vezes, do que em dias de clima frio. Nos dias de clima frio as pessoas ficam mais em casa; foi registrado maior número de ocorrências para chamadas nos centros de ajuda, principalmente os casos depressivos. À medida que a temperatura se modifica de confortável à quente, aumentam as probabilidades de ocorrência com eventual episódio de violência ou conflito em grupo, motim e rebelião, violência doméstica, assalto e violência sexual (Anderson, 1989). As evidências apontam que nas temperaturas mais elevadas aumenta os crimes contra a pessoa, mas não com relação à propriedade ou objetos. Quando as temperaturas são demasiadamente altas as agressões e os comportamentos reprováveis socialmente tendem a diminuir. Por outro lado, no clima de temperatura frio parece facilitar comportamentos agressivos, atos que são rápidos e mais especificamente dirigidos em relação a eventos ambientais, tais como direcionados a ocorrências de violências verbais, insultos, desacatos e libertinagens. As consequências são sentimentos de medo, ansiedade e traumas. O clima frio esta fortemente relacionada com o crime de furtos (roubo), o que pode representar uma estratégia de “sobrevivência” para as pessoas em situações de “atenção ou vulnerabilidade” e que necessitam de comida ou abrigo. Outros estágios meteorológicos, tais como nos dias de vento e chuva são poucos estudados para serem traçadas algumas conclusões. Entretanto, as combinações dos componentes do clima podem ter seus próprios efeitos, porém, os pesquisadores relatam que os assaltos e conflitos ou distúrbios familiares, predispõem a ocorrer apenas depois dos dias de clima quentes e secos, com pouco vento. A descrição de clima "ruim", geralmente significa que o tempo esta frio, molhado e com ventanias; tempo "bom", geralmente esta associado à quente, seco e calmo, com pressão estável. Na educação, os resultados detectados entre os pré-escolares apresentaram que, nos dias de tempo bom, e em mudança de bom para ruim, estão associados a brincadeiras que envolvem objetos do que com os colegas de turma (outras crianças); nos dias em que o clima esta de ruim e mudando para bom, apresentou associações com mais brincadeiras que envolviam as crianças e seus colegas, do que objetos ou brinquedos. Com lua cheia ou não, com frio ou calor, as pessoas devem sempre buscar o melhor para si, mas respeitando o seu semelhante que, não é um “lobo”. Os limites são estabelecidos, por exemplo, nas regiões de fronteiras para demarcar os territórios de acessos restritos ou de livre comercio, no respeito mutuo se encontra os acordos e a paz entre os diferentes. Nada justifica a desordem e liberdade sem responsabilidade. O clima pode atuar com fortes impulsos sobre o comportamento das pessoas, porém o domínio próprio é de responsabilidade pessoal e intransferível; cada qual deve desenvolver suas aptidões dentro de suas condições e limitações. Entende-se que este texto explorou aspectos do comportamento associado às influencias do clima, porém, teve como base estudos americanos, com pouca evidencia de que, a realidade e experiência brasileira comprovem tais hipóteses levantadas neste estudo. O objetivo foi permitir reflexões e com o desenvolvimento de novas perguntas em busca da verdade escondida na complexidade ou na simplicidade dos fenômenos naturais, sociais, psíquicos e do comportamento. A natureza pode ser restauradora ou destrutiva. Conclui-se que, as limitações são visíveis, no que se refere à novos experimentos. A natureza e/ou ambiente restaura a capacidade de atenção, melhora o humor, desafia à liberdade cognitiva, desperta a sensação de conexão e sentimentos de pertença ao ecossistema, proporciona “fuga” das rotinas da vida monótona, apresenta desafios alcançáveis, oferece forças renovadoras da vida social e saúde. Contemplar a natureza é restaurador. Só por hoje, força, fé, amor, alegria e muito “schalom” a todos. Elogios, criticas e sugestões de novas matérias: [email protected] Clayton Nunes da Silva Psicólogo e Pesquisador CRP-12/13013 Contato: 49-92021703 Fonte: Enciclopédia Internacional das Ciências Sociais e do Comportamento (Arquivo pessoal do autor). Mais conhecimento acesse: http://www.sciencedirect.com