NBR 5125 Reator para lâmpada a vapor de mercúrio a alta pressão

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NBR 5125
Reator para lâmpada a vapor de
mercúrio a alta pressão
JUL 1996
ABNT-Associação
Brasileira de
Normas Técnicas
Sede:
Rio de Janeiro
Av. Treze de Maio, 13 - 27º andar
CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680
Rio de Janeiro - RJ
Tel.: PABX (021) 210 -3122
FAX: (021) 240-8249
Endereço Telegráfico:
NORMATÉCNICA
Copyright © 1996,
ABNT–Associação Brasileira
de Normas Técnicas
Printed in Brazil/
Impresso no Brasil
Todos os direitos reservados
Especificação
Origem: Projeto NBR 5125/1994
CB-03 - Comitê Brasileiro de Eletricidade
CE-03:034.08 - Comissão de Estudo de Reatores para Lâmpadas a Vapor de
Mercúrio
NBR 5125 - Ballasts for high pressure mercury vapour lamps - Specification
Descriptor: Ballast
Esta Norma substitui a NBR 5125/1980
Válida a partir de 30.08.1996
17 páginas
Palavra-chave: Reator
SUMÁRIO
1 Objetivo
2 Documentos complementares
3 Definições
4 Condições gerais
5 Condições específicas
6 Inspeção
7 Aceitação e rejeição
ANEXO A - Reatores de referência
ANEXO B - Lâmpadas de ensaio
ANEXO C - Reator com base incorporada para relé
ANEXO D - Figuras
NBR 5170 - Reator para lâmpada a vapor de mercúrio
a alta pressão - Ensaios - Método de ensaio
NBR 6146 - Invólucros de equipamentos elétricos Proteção - Especificação
NBR 6323 - Produto de aço ou ferro fundido revestido
de zinco por imersão a quente - Especificação
3 Definições
Para os efeitos desta Norma são adotadas as definições
de 3.1 a 3.21.
1 Objetivo
3.1 Reator
1.1 Esta Norma fixa as condições mínimas exigíveis que
os reatores para lâmpadas a vapor de mercúrio a alta
pressão devem obedecer, de maneira a assegurar o
desempenho correto das lâmpadas.
Equipamento auxiliar, ligado entre a rede e a lâmpada,
com a finalidade de limitar a corrente da lâmpada ao seu
valor especificado.
1.2 Esta Norma se aplica somente a reatores indutivos
usados em corrente alternada senoidal e freqüência de
60 Hz, em circuitos paralelos, aéreos ou subterrâneos.
3.2 Reator integrado
1.3 Esta Norma não se aplica a autotransformadores (de
dispersão ou não) e a reatores ferro-ressonantes.
3.3 Reator interno
Reator projetado para ser instalado no interior da luminária.
2 Documentos complementares
Reator projetado para ser instalado em local abrigado,
separado da luminária.
Na aplicação desta Norma é necessário consultar:
3.4 Reator externo
NBR 5120 - Lâmpada a vapor de mercúrio a alta
pressão destinada à iluminação - Especificação
Reator à prova de tempo, projetado para ser instalado
separadamente da luminária.
2
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3.5 Reator subterrâneo
3.16 Rendimento do reator
Reator projetado para ser usado em instalações subterrâneas.
Razão entre a potência ativa nos terminais para lâmpada
e a potência ativa absorvida da rede.
3.6 Reator de referência
3.17 Ensaio de tipo
Reator indutivo, especialmente projetado para servir de
referência nos ensaios de reator e seleção de lâmpada
de ensaio (nas condições do Anexo A).
3.7 Lâmpada de ensaio
Lâmpada sazonada para ensaiar reatores (nas condições
do Anexo B).
3.8 Tensão nominal de alimentação do reator
Tensão para a qual o reator é projetado.
3.9 Corrente nominal de alimentação
Corrente solicitada da rede pelo reator sob condição de
tensão nominal e a lâmpada em regime estável de funcionamento.
Ensaio realizado em uma ou mais unidades fabricadas
segundo um certo projeto, para demonstrar que este
projeto satisfaz a certas condições especificadas.
3.18 Ensaio de rotina
Ensaio realizado para verificar se o item ensaiado está
em condições adequadas de funcionamento ou de utilização, de acordo com a respectiva especificação.
Nota: Este ensaio pode ser realizado em cada uma das unidades
fabricadas ou em uma amostra de cada lote de unidades
fabricadas.
3.19 Ensaio de recebimento
Ensaio contratual para demonstrar ao comprador que o
produto ensaiado satisfaz às condições de sua especificação.
3.20 Temperatura de ensaio (te)
3.10 Corrente nominal de lâmpada
Corrente mantida na lâmpada de ensaio pelo reator, sob
condição de tensão nominal e em regime estável de funcionamento.
3.11 Corrente de calibração de um reator de referência
Temperatura do enrolamento para o ensaio de durabilidade térmica dos enrolamentos.
3.21 Reator com base incorporada para relé
Reator tipo externo, provido no invólucro de uma base
para relé fotoelétrico, conforme desenhos do Anexo C.
Valor da corrente para a calibração do reator de referência.
4 Condições gerais
3.12 Corrente de curto-circuito
Corrente que circula através do enrolamento do reator,
quando seus terminais para a lâmpada são curto-circuitados.
4.1 Identificação
Todo reator deve apresentar uma identificação legível e
indelével, compatível com a sua vida útil, na qual devem
constar no mínimo as seguintes informações:
3.13 Invólucro
a) nome ou marca do fabricante;
Matéria que envolve o reator, dando-lhe proteção adequada ao uso para o qual foi projetado.
b) tipo (ver 3.2 a 3.5);
3.14 Temperatura máxima de operação do enrolamento
do reator (Tw)
c) tipo de lâmpada a que se destina (mercúrio a alta
pressão);
d) potência da lâmpada, em W;
Temperatura do enrolamento do reator, declarada pelo
fabricante como a máxima temperatura na qual o reator
deve ter uma expectativa de vida em serviço de pelo
menos 10 anos em operação contínua.
3.15 Elevação de temperatura do enrolamento do
∆t)
reator (∆
e) tensão nominal de alimentação, em V;
f) fator de potência (FP);
g) corrente nominal de alimentação, em A;
h) freqüência nominal, em Hz;
Elevação de temperatura do enrolamento do reator, declarada pelo fabricante, determinada conforme a NBR 5170.
i) número e data de fabricação (mês e ano);
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j) Tw e ∆t;
4.4.2.3 Os reatores sem correção de fator de potência de-
k) esquema ou indicação das ligações;
vem ser providos de dois cabos condutores, obedecendo
à seguinte convenção de cores, para a ligação:
l) material do condutor do enrolamento.
4.2 Invólucro
4.2.1 Os reatores externos ou subterrâneos devem ser
providos de invólucro.
a) rede: vermelha;
b) lâmpada: branca.
4.4.3 Bloco de conexão
não pode apresentar cavidade ou reentrância que permita
o acúmulo de água.
Os blocos de conexão devem possuir seção transversal
adequada para alojamento dos cabos condutores, de
acordo com a Tabela 2.
4.2.3 O invólucro dos reatores externos, quando em chapa
4.4.4 Capacitores
de aço com baixo teor de carbono, deve ter uma espessura mínima de 1,2 mm. Deve apresentar, interna e externamente, acabamento anticorrosivo.
Devem ser de fácil substituição, não podendo estar aderidos ao enchimento do reator.
4.2.4 O invólucro, quando zincado, deve satisfazer às exi-
5 Condições específicas
4.2.2 O invólucro do reator, quando em posição de uso,
gências da NBR 6323.
4.3 Fixação
4.3.1 Nos reatores externos, a fixação deve ser feita atra-
vés de alça com o furo especificado no Anexo D. Como
sugestão, são apresentadas as alternativas das Figuras
6-(a), 6-(b) e 6-(c) do Anexo D.
4.3.2 A alça de fixação deve ser fixada ao invólucro do
reator, devendo obedecer a 4.2.2, 4.3.3, 5.5, 5.6 e 5.7.
4.3.3 A alça de fixação deve suportar três vezes a massa
do reator, sem apresentar deformação.
5.1 Características elétricas de funcionamento
5.1.1 Potência e corrente sob tensão nominal
O reator, quando submetido ao ensaio, deve limitar a potência e a corrente fornecidas à lâmpada a não menos
que 92,5% para a potência e não mais que 115% para a
corrente, dos valores correspondentes fornecidos à
mesma lâmpada, quando ensaiada com o reator de referência. Ambos os reatores, o de referência e aquele sob
ensaio, devem ter a mesma freqüência nominal e cada
um deve ser ensaiado na sua tensão nominal.
4.4 Ligações
5.1.2 Linearidade
4.4.1 Reatores
Para a tensão de alimentação de 92% do valor da tensão
nominal do reator, a potência fornecida por ele à lâmpada
deve ser no mínimo 88% da potência fornecida à mesma
lâmpada pelo reator de referência, quando alimentado
com 92% de sua tensão nominal. Para a tensão de alimentação de 106% do valor da tensão nominal do reator,
a potência fornecida por ele à lâmpada deve ser no máximo de 109% da potência fornecida à mesma lâmpada
pelo reator de referência, quando alimentado com 106%
de sua tensão nominal.
Os reatores devem ser providos de cabos condutores ou
blocos de conexão para as ligações entre a rede e a lâmpada.
4.4.2 Cabos
4.4.2.1 Os cabos condutores devem ter uma tensão de
isolamento mínima de 0,6 kV/1 kV, temperatura mínima
de serviço de 90oC e seção de acordo com a Tabela 1. A
saída dos cabos condutores dos reatores externos, com
invólucro metálico, deve ser feita através de buchas
isolantes de passagem, e dos reatores subterrâneos deve
ser à prova d’água. Quando o reator externo for provido
de cabos condutores terminais, estes devem ser próprios
para uso ao tempo.
4.4.2.2 Os reatores com alto fator de potência devem ser
providos no mínimo de três cabos condutores, obedecendo à seguinte convenção de cores, para a ligação:
5.1.3 Corrente de curto-circuito
A corrente de curto-circuito do reator não deve exceder
os valores de corrente estabelecidos na Tabela 3, com a
tensão de alimentação de 106% do seu valor nominal.
5.1.4 Fator de potência no reator
Para reator com fator de potência corrigido, este não
deve ser inferior a 0,92 indutivo ou capacitivo.
a) rede: vermelha;
5.1.5 Corrente de alimentação
b) comum: preta;
c) lâmpada: branca.
A corrente de alimentação medida não deve diferir de
± 10% da corrente declarada na identificação do reator.
4
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Tabela 1 - Seção dos cabos condutores para ligações
Potência nominal de lâmpada
Seção mínima dos cabos de cobre
(mm2)
(W)
80
125
250
400
1,5
700 BTA(A)
700 ATA(B)
1000 BTA(A)
1000 ATA(B)
2000
(A)
(B)
2,5
BTA - baixa tensão de arco.
ATA - alta tensão de arco.
Tabela 2 - Seção transversal para alojamento dos cabos condutores nos blocos
de conexão
Seção transversal do alojamento
(mm2)
Potência nominal de lâmpada
(W)
Mínima
Máxima
80
125
250
400
1,6
3,0
2,6
3,5
700
1000
2000
Tabela 3 - Corrente máxima de curto-circuito
Potência nominal de lâmpada
(W)
80
125
250
400
700 BTA(A)
700 ATA(B)
1000 BTA(A)
1000 ATA(B)
2000
(A)
(B)
BTA - baixa tensão de arco.
ATA - alta tensão de arco.
Corrente máxima de curto-circuito
(A)
1,7
2,4
4,5
7,2
12,0
6,2
16,5
8,8
17,6
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5.1.6 Rendimento
5.5 Estanqueidade
O rendimento do reator não deve ser inferior aos valores
estabelecidos na Tabela 4, quando ensaiado na sua
tensão nominal de alimentação e com lâmpada de ensaio.
Os reatores subterrâneos devem ter grau de proteção
IP-68 (ver NBR 6146).
5.6 Proteção contra chuva
5.2 Elevação de temperatura
5.2.1 A elevação de temperatura máxima (∆t) não deve
ultrapassar aquela marcada na identificação do reator,
conforme 4.1.
5.2.2 A elevação de temperatura no compartimento do
capacitor não deve ultrapassar 45°C.
5.3 Resistência de isolamento
A resistência de isolamento do reator não deve ser inferior
a 2 MΩ, quando ensaiado com 500 Vcc, durante 1 min.
5.4 Tensão aplicada ao dielétrico
Não deve ocorrer centelhamento ou perfuração da
isolação do reator, quando aplicada uma tensão eficaz
senoidal, de valor igual a duas vezes a tensão nominal de
alimentação do reator mais 1000 V (no mínimo, 1500 V),
e de freqüência 60 Hz, durante 1 min.
Os reatores externos devem ter grau de proteção IP-33
(ver NBR 6146).
5.7 Ensaio de resistência à umidade
Este ensaio destina-se exclusivamente aos reatores
externos. O reator deve ser colocado em uma câmara
climática por 48 h. Imediatamente após a retirada do reator da câmara, ele deve atender aos requisitos de 5.3 e
5.4.
5.8 Ensaio de durabilidade térmica dos enrolamentos
(Tw)
5.8.1 O objetivo deste ensaio é comprovar o valor da tem-
peratura máxima de operação do enrolamento dos reatores (Tw), especificado pelo fabricante. O reator deve
ser ensaiado em uma estufa com temperatura (te) conforme a NBR 5170.
Tabela 4 - Rendimento do reator
(A)
(B)
Potência nominal da
lâmpada
(W)
Rendimento
80
125
250
400
700 BTA(A)
700 ATA(B)
1000 BTA(A)
1000 ATA(B)
2000
88
89
90
91
93
93
93
93
95
Tensão nominal de
alimentação
(V)
(%)
220
220
220
220
220
380
220
380
380
BTA - baixa tensão de arco.
ATA - alta tensão de arco.
5.8.2 Após este ensaio, os reatores não podem mais ser
6 Inspeção
utilizados.
5.8.3 Antes do ensaio, o reator deve ser ligado normal-
mente à lâmpada apropriada e a corrente de descarga
da lâmpada dever ser medida.
5.8.4 As condições térmicas (te) devem ser ajustadas de
acordo com o período de duração do ensaio, que pode
ser de 30 dias ou 60 dias, conforme especificação do
fabricante.
5.8.5 Após o ensaio, quando o reator voltar à temperatura
6.1 Ensaio de tipo
6.1.1 A aprovação de tipo deve ser efetuada nas instalações
do fabricante, ou em laboratórios aceitos em comum acordo entre fabricantes e usuários.
6.1.2 Os ensaios de tipo são os seguintes:
a) verificação visual e dimensional, conforme Capítulo 4;
ambiente, ele deve satisfazer os seguintes requisitos:
a) com tensão nominal, o reator deve acender a mesma lâmpada e a corrente de descarga não deve
exceder 115% do valor medido antes do ensaio
(este ensaio serve para detectar possíveis alterações do reator);
b) a resistência de isolação não deve ser inferior a
1 MΩ.
b) ensaio de características elétricas de funcionamento:
- medição de potência da lâmpada;
- medição de corrente da lâmpada;
- medição de corrente de curto-circuito;
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- cálculo do fator de potência;
6.1.4 Os reatores para o ensaio de durabilidade térmica
- medição de corrente de alimentação;
do enrolamento devem diferir dos reatores normais de
produção nos seguintes pontos:
- medição de potência de alimentação;
a) os cabos de ligação devem ser trocados por cabos
compatíveis com a temperatura do ensaio;
- linearidade;
- rendimento;
b) os capacitores, quando existirem, devem ser colocados fora da estufa, sendo, portanto, necessária
a colocação de cabos extras para a sua ligação.
c) ensaio de elevação de temperatura;
d) ensaio de resistência de isolamento;
6.2 Ensaios de rotina
e) ensaio de tensão aplicada ao dielétrico;
6.2.1 Os ensaios devem ser os citados nas alíneas a), b),
f) ensaio de estanqueidade;
c), d) e e) de 6.1.2.
g) ensaio de proteção contra chuva;
6.2.2 Deve ser mantido um registro dos ensaios de rotina
nas instalações do fabricante.
h) ensaio de resistência à umidade;
i) ensaio de durabilidade térmica do enrolamento.
6.3 Ensaios de recebimento
6.1.3 O fabricante deve fornecer três amostras para os
ensaios das alíneas a) a h), e sete amostras para o
ensaio da alínea i).
Os ensaios de recebimento de reatores, bem como
amostragem, devem estar de acordo com a Tabela 5.
Tabela 5 - Procedimento para amostragem e critérios de aprovação para ensaios de recebimento
de reatores para lâmpadas a vapor de mercúrio a alta pressão
Ensaios
Verificação dimensional
Seção
Atributo
Características elétricas
6.1.2-a)
6.1.2-b)
6.1.2-c), d), e)
Verificação do revestimento Resistência de isolamento
de zinco por processo
a frio
não-destrutivo
Nível
Características de
aquecimento e isolação
II
-Tensão aplicada ao
dielétrico a quente
-Elevação de temperatura
-Resistência de isolamento
a quente
I
S3
Amostragem
Dupla normal
Dupla normal
Dupla normal
NQA
4%
2,5%
2,5%
Tamanho
do lote
Amostra
Amostra
Ac(C)
Re(D)
Tam.(A) Seq.(B)
Amostra
Ac
Tam.
5
Seq.
-
Ac
Re
Tam.
91 a
13
1
0
3
0
150
13
2
3
4
151 a
20
1
1
4
280
20
2
4
5
13
1
0
2
281 a
32
1
2
5
13
2
1
2
500
32
2
6
7
501 a
50
1
3
7
20
1
0
3
1200
50
2
8
9
20
2
3
4
Re
Seq.
1
5
-
0
1
/continua
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7
/continuação
Ensaios
Verificação dimensional
Seção
Características elétricas
6.1.2-a)
Atributo
6.1.2-b)
6.1.2-c), d), e)
Verificação do revestimento Resistência de isolamento
de zinco por processo
a frio
não-destrutivo
Nível
Características de
aquecimento e isolação
II
-Tensão aplicada ao
dielétrico a quente
-Elevação de temperatura
-Resistência de isolamento
a quente
I
S3
Amostragem
Dupla normal
Dupla normal
Dupla normal
NQA
4%
2,5%
2,5%
Tamanho
Amostra
Amostra
Ac(C)
do lote
Tam.(A) Seq.(B)
Amostra
Ac
Re(D)
Tam.
Re
Seq.
Tam.
Seq.
Ac
Re
1201 a
80
1
5
9
32
1
1
4
3200
80
2
12
13
32
2
4
5
13
1
0
1
3201 a
125
1
7
11
50
1
2
5
13
2
1
2
10000
125
2
18
19
50
2
6
7
10001 a
200
1
11
16
80
1
3
7
35000
200
2
26
27
80
2
8
9
(A)
Tam. - Tamanho.
(B)
Seq. - Seqüência: a segunda amostragem, correspondente ao algarismo 2, é usada quando o número de defeitos
(ou falhas) da primeira amostragem é menor que Re e maior que Ac.
(C)
Ac - Aceitação: número de peças defeituosas (ou falhas) que ainda permite aceitar o lote.
(D)
Re - Rejeição: número de peças defeituosas (ou falhas) que implica a rejeição do lote.
Notas: a) Das peças submetidas ao ensaio de resistência de isolamento a frio, devem ser escolhidas as de valores
menores para o ensaio de elevação de temperatura, as quais devem ser submetidas aos ensaios de resistência
de isolamento e tensão aplicada ao dielétrico a quente. Os resultados devem ser compatíveis com os valores
especificados em 5.3 e 5.4.
b) Para os lotes de até 90 peças, deve haver comum acordo entre comprador e fabricante para o ensaio de
recebimento.
c) Nos lotes acima de 90 peças, para o ensaio de elevação de temperatura, três peças devem ser ensaiadas em
estufa e o restante à temperatura ambiente.
d) As quantidades de peças defeituosas encontradas na primeira e segunda amostras devem ser somadas. Se
esta soma for igual ou menor que o segundo número de aceitação, o lote deve ser aceito. Sendo a soma igual
ou maior que o segundo número de rejeição, o lote deve ser rejeitado.
e) Para o ensaio de uniformidade do revestimento, devem ser separados dois invólucros vazios zincados. Estes
invólucros devem ter a medida da espessura da camada de zinco correspondente às medidas do lote de
produção.
8
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7 Aceitação e rejeição
7.1 Ensaio de tipo
7.1.1 Ensaio de durabilidade térmica de enrolamento
O reator é considerado aprovado se pelo menos seis dos
sete reatores satisfizerem às alíneas a) e b) de 5.8.5. O
reator é considerado reprovado, se mais de dois reatores
falharem. No caso de falha de dois reatores, o ensaio
deve ser repetido com mais sete reatores, não sendo
permitida nenhuma falha.
7.1.2 Demais ensaios
NBR 5125/1996
a) a h). Não havendo falha nos três reatores ensaiados, a
aprovação do reator fica condicionada a 7.1.1.
7.1.2.1 No caso de uma ou mais falhas somente em um
reator, outros três devem ser ensaiados, não podendo
apresentar falhas. Se mais de um reator apresentar falhas,
o tipo de reator é considerado reprovado.
7.2 Ensaios de recebimento
Os ensaios de recebimento devem ser conforme a Tabela 5.
Os três reatores apresentados como amostra devem ser
submetidos aos ensaios pertinentes de 6.1.2, alíneas
/ANEXO A
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9
ANEXO A - Reatores de referência
A-1 Condições gerais
A-1.3.5 Elevação de temperatura
A-1.1 Identificação
A-1.3.5.1 Para reatores até 125 W (inclusive)
O reator de referência deve apresentar uma identificação
durável, na qual devem constar no mínimo as seguintes
informações:
a) reator de referência;
Quando o reator é operado com corrente nominal, à temperatura ambiente de (25 ± 5)°C, a elevação de temperatura não deve exceder 25°C, quando determinada pelo método de variação de resistência.
b) nome ou marca do fabricante;
A-1.3.5.2 Para reatores acima de 125 W (exclusive)
c) tipo de lâmpada a que se destina (mercúrio a alta
pressão);
Os reatores de referência para estas potências não
necessitam atender aos requisitos térmicos de A-1.3.5.1,
pois a variação do fator de potência devido ao aumento
de temperatura em uso normal tem pequena influência
no desempenho de lâmpadas de potências mais altas.
Portanto, reatores de produção normal, adequadamente
escolhidos, calibrados e que obedeçam às exigências
deste Anexo podem ser utilizados como reatores de referência.
d) potência nominal, em W;
e) corrente nominal, em A;
f) tensão nominal de alimentação, em V;
g) razão tensão/corrente, em Ω;
h) fator de potência (Cosϕ ou FP);
A-1.4 Ensaios
i) freqüência nominal, em Hz.
A-1.4.1 Execução dos ensaios
A-1.2 Características de construção
A-1.2.1 O reator de referência deve ser do tipo série, in-
dutivo, com ou sem resistor adicional, podendo-se incluir
valores indutivos e resistivos da fiação do circuito e das
bobinas de corrente dos instrumentos de medição.
A-1.2.2 Não é permitida a colocação de objetos ou fontes
magnéticas a menos de 25 mm de qualquer face do reator.
A-1.3 Características de funcionamento
Para a execução dos ensaios que seguem, deve ser obedecida a NBR 5170.
A-1.4.2 Medições da razão tensão/corrente e linearidade
O amperímetro e o voltímetro devem ser ligados como
mostra a Figura 4 do Anexo D. O voltímetro não deve
desviar mais de 3% da corrente de calibração e o amperímetro não deve provocar queda de tensão maior que
3% da tensão de lâmpada. Nenhuma correção deve ser
feita para a corrente desviada pelo voltímetro.
A-1.3.1 Tensão nominal de alimentação
A tensão nominal de alimentação do reator de referência
em série com a lâmpada especificada deve estar de acordo com o valor especificado na Tabela 6.
A-1.3.2 Razão tensão/corrente
Razão entre a tensão medida nos terminais do reator de
referência, pela corrente de calibração, quando pelo reator
de referência circula a corrente de calibração.
A-1.4.3 Determinação do fator de potência
A-1.4.3.1 Somente um instrumento deve estar no circuito
em cada momento. O wattímetro deve ser do tipo baixo
fator de potência e RMS verdadeiro, não mais de 20%,
para deflexão total. Os instrumentos devem ser ligados
de acordo com a Figura 5 do Anexo D, devendo ser
escolhida a ligação (X ou Z) de menor perda. Todavia,
em ambos os casos, a correção própria para o instrumento
deve ser feita em instrumentos eletrodinâmicos.
A-1.3.3 Linearidade
Para qualquer valor de corrente entre 50% a 115% do
valor da corrente de calibração, a razão tensão/corrente
do reator de referência não deve apresentar desvio superior a ± 3% do valor em Ω especificado na Tabela 6.
A-1.4.3.2 Os instrumentos digitais, com baixo fator de potência e RMS verdadeiro, podem ficar ligados ao circuito
simultaneamente, devido às suas perdas serem desprezíveis.
A-1.3.4 Fator de potência
A-1.4.4 Medição de elevação de temperatura
O fator de potência efetivo do reator de referência (razão
do consumo próprio em watt para os volt-ampéres do
reator), medido conforme A-1.4.3, à corrente de calibração
especificada, não deve exceder os limites indicados na
Tabela 6.
A resistência em série ou paralelo, necessária ao ajuste
das características elétricas do reator de referência, deve
estar inserida no circuito durante o período de aquecimento, mas não considerada na medição inicial e final da
resistência para o cálculo da temperatura do enrolamento.
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Tabela 6 - Características elétricas, à freqüência nominal de 60 Hz, dos reatores de
referência
Potência
nominal
Tensão
nominal
(W)
(A)
(B)
(V)
Corrente de
calibração
Razão tensão/
corrente
(A)
(Ω ± %)
Fator de
potência
80
220
0,80
206 ± 0,5
0,075 ± 0,005
125
220
1,15
134 ± 0,5
0,075 ± 0,005
250
220
2,15
71 ± 0,5
0,075 ± 0,005
400
220
3,25
45 ± 0,5
0,075 ± 0,005
700 BTA(A)
220
5,45
26,7 ± 0,5
0,040 ± 0,002
700 ATA(B)
460
2,80
112 ± 0,5
0,075 ± 0,005
1000 BTA(A)
220
8,00
18,2 ± 0,5
0,075 ± 0,005
1000 ATA(B)
460
4,00
80 ± 0,5
0,075 ± 0,005
2000
380
8,00
28 ± 0,5
0,040 ± 0,002
BTA - baixa tensão de arco.
ATA - alta tensão de arco.
/ANEXO B
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ANEXO B - Lâmpadas de ensaio
B-1 Características
B-2 Seleção e operação de lâmpadas de ensaio
Uma lâmpada que foi submetida ao regime de sazonamento por no mínimo 100 h é considerada uma lâmpada
de ensaio se, quando em operação, através de um reator
de referência específico, com temperatura ambiente de
(25 ± 5)°C e sob as condições especificadas em B-2,
seus valores de corrente, tensão e potência não excederem ± 3% do valor nominal, estabelecido na NBR 5120.
As lâmpadas de ensaio devem ser operadas sob abrigo,
contra correntes de ar, na temperatura ambiente de
(25 ± 5)°C e na posição para a qual ela foi projetada. As
lâmpadas projetadas para operarem em qualquer posição devem, neste ensaio, ser operadas na posição
vertical, com o soquete para cima.
/ANEXO C
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ANEXO C - Reator com base incorporada para relé
Unid.: mm
Nota: O formato do invólucro é apenas orientativo
Figura 1 - Reator com base incorporada para relé
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Unid.: mm
Nota: O dispositivo de fixação deve permitir girar a base em ± 180°, em relação ao corpo do equipamento, ao qual é fixada, e prendê-la em
qualquer posição.
Figura 2 - Reator com base embutida para relé
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Unid.: mm
Figura 3 - Base
/ANEXO D
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ANEXO D - Figuras
Figura 4 - Circuito para medição da razão tensão/corrente e linearidade do reator de referência
Figura 5 - Circuito para a determinação do fator de potência
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Notas: a) Material: chapa de aço ABNT 1010#11 (3,03 mm nominal).
b) Tolerância geral: ± 0,5 mm.
d) Dimensões em milímetros.
Figura 6-(a) - Alternativa 1
Notas: a) Material: chapa de aço ABNT 1010#11 (1,89 mm nominal).
b)Tolerância geral: ± 0,5 mm.
d) Dimensões em milímetros.
Figura 6-(b) - Alternativa 2
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Notas: a) Material: chapa de aço ABNT 1010#11 (3,03 mm nominal).
b)Tolerância geral: ± 0,5 mm.
d) Dimensões em milímetros.
Figura 6-(c) - Alternativa 3
Figura 6 - Alça lateral de fixação
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