Licao 05 - Escola Sabatina - O Conflito Continua

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1º Trimestre = Jan-Fev-Mar/2016. Tema: Rebelião e redenção
Lição 05
23 a 30 de janeiro/2016
O conflito continua
VERSO: “E lhes declarei como a boa mão do meu Deus estivera comigo e também as palavras
que orei me falara. Então, disseram: disponhamo-nos e edifiquemos. E fortaleceram as mãos
para a boa obra.” (NE 2:18).
Pensamento principal: “O temor reverente a Deus e aos Seus princípios é a chave para a
fidelidade em qualquer Situação” (Alan Redpath).
Sábado (23/janeiro/2016
Introdução: Luta e regozijo
Resistir é uma palavra que tem que estar em primeiro plano no vocabulário do cristão. Isso é
verdadeiro a partir do momento em que temos consciência do tamanho do conflito em que
estamos inseridos e do quanto devemos estar unidos a Cristo. O mal não para sua atuação e, por
isso, Deus necessita usar instrumentos humanos consagrados a Ele, ligados nEle para deter a onda
do mal que muitas vezes se levanta contra a igreja, contra Seu povo e contra os princípios. Só
unidos a Deus e renovados pelo Espírito Santo resistiremos ao mal.
“Sois justamente tão dependentes de Cristo, para viver uma vida santa, como a vara é
dependente do tronco para crescer e dar fruto. Separados dEle não tendes vida. Não tendes poder
algum para resistir à tentação ou crescer em graça e santidade. Permanecendo nEle, florescereis”
(Caminho a Cristo, p. 69).
ILUSTRAÇÃO: Conta-se que um cidadão chamado João Alves, num subúrbio carioca, foi
contratado para dar uma surra em determinada pessoa: “Sabe onde você pode encontrá-lo? Vá
domingo à noite àquela igreja, que ele costuma frequentá-la”. João Alves pegou o dinheiro do
contrato, muniu-se com um chicote e partiu domingo à noite. Postou-se próximo à igreja e
esperou. Do lugar que se encontrava ouviu o início do culto. A congregação começou a cantar um
hino: “Manso e suave, Jesus está te chamando...” João Alves gostou da melodia. Prestou atenção
à letra: de onde ele estava ele ouvia assim: “Amansa João Alves, Jesus está te chamando”, ele
ouvia perfeitamente: “Amansa João Alves, Jesus está te chamando”. João Alves não pôde resistir
ao convite. Entrou na igreja, assistiu o culto, entregou o coração a Jesus e o mal foi detido, foi
vencido e houve regozijo no coração de quem ia apanhar.
Pela fé podemos nos regozijar agora no livramento do Senhor antes que ele aconteça,
demonstrando assim nossa confiança em Sua presença. Jesus disse: “Eis que estou
convosco...todos os dias”. Crendo nisto não temeremos o mal e como os heróis de Deus no
passado, triunfaremos. Estudemos agora como isto poderá ser possível.
Domingo (24/janeiro/2016)
Davi, Golias e Bate-Seba
Quando olhamos para as pessoas com seus múltiplos problemas para serem resolvidos,
percebemos que aquilo que Salomão escreveu em Eclesiastes 7:29, tornou-se totalmente
verdadeiro. Ele escreveu isto: “Eis o que encontrei nesta vida: Deus fez o homem perfeito, mas
eles buscaram muitos artifícios e invenções”. Isto quer dizer que tudo que vemos hoje acontecer
de bondade e maldade, procedem da mente e do coração do ser humano. Se considerarmos que
existe uma força exterior promovendo o mal na natureza humana, e outra força criando razões
para que o bem floresça nessa mesma natureza, estaremos falando daquilo que começou nos
bastidores celestiais: o grande conflito entre o bem e o mal e do qual saiu um inimigo, o diabo,
que vê em cada um de nós, uma presa fácil, uma vítima sua.
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1. Leia 1 Samuel 17:43-51. Que palavras de Davi são tão importantes para que entendamos
sua vitória? Em contraste com isso, leia 2 Samuel 11:1-17. Que nítida diferença vemos no
mesmo homem? O que fez a diferença?
RESPOSTA: Quando Davi derrotou Golias ele disse: “Vou a ti em nome do Senhor dos
exércitos”. Deus estava na frente dos seus atos. No 2º episódio ele fez sua própria vontade
confiando em seu poder e pecou de forma estrondosa e covarde.
Quando Davi fazia as coisas sob a direção divina, era uma bênção para todos, mas quando
usava sua vontade e seu poder como rei, tropeçava de forma infantil e cometia os pecados mais
grosseiros. Isso mostra o quanto necessitamos de Deus em nossa vida para nos livrar do diabo,
que deseja nossa queda, nos deixando seus reféns no grande conflito.
“É uma contínua luta o estar alerta para resistir ao mal; vale a pena, porém, obter-se vitória
após vitória sobre o próprio eu e os poderes das trevas” (Conselhos aos Pais, Professores e
Estudantes, p. 368).
Segunda (25/janeiro/2016)
Para converter o coração deles
Dentro do grande conflito temos que administrar sentimentos que muitas vezes atrapalham, a
vida espiritual nos tornando imobilizados para a vitória. Um desses sentimentos é a hesitação de
tomar uma decisão. No tempo de Elias, o povo estava indeciso quanto a servir a Deus ou aos
deuses colocados em todo o reino pela rainha Jezabel. Entre esses deuses estava o deus Baal, deus
da chuva e da abundância e também Aserá, deusa da fertilidade que multiplicava os rebanhos.
Elias como personagem do bem no grande conflito determinou por ordem divina diante do rei
Acabe que não choveria por 3 anos. Depois dos 3 anos Elias foi diante do rei e convocou um
desafio entre ele, profeta do Deus criador contra os profetas de Baal e Aserá sobre o monte
Carmelo. Como será que Elias se sentia? Animado ou com medo? O relato bíblico diz que ele só
via uma coisa: AVANÇAR.
ILUSTRAÇÃO: Depois da proclamação da Independência o General Madeira de Melo
continuou combatendo os patriotas baianos, que mal resistiam aos portugueses bem armados e
mais numerosos. O comandante brasileiro Barros Falcão, reconhecendo a inutilidade do sacrifício
de centenas de vidas, finalmente ordenou “tocar em retirada”. O corneteiro Luiz Lopes não se
moveu. “Toque a retirada”, gritou o oficial furioso. Mas o toque que todos ouvem é “Avançar,
cavalaria, e degolar”. Nas fileiras dos portugueses reina a confusão, o pânico, a debandada louca.
Fugiram todos ao verem os brasileiros avançar sobre eles. Fugiram por cauda daquele toque de
corneta que animou os soldados quase a perder a batalha.
Quando chegou o dia do confronto, o profeta Elias sabia que o povo estava indeciso e, por isso,
uma vitória ali seria muito importante para tirar o povo da indecisão e levá-los a Deus.
2. Leia 1 Reis 18:21-39. Apesar da óbvia realidade do grande conflito, o que Elias realmente
desejava que acontecesse em Israel, e por que isso é tão relevante para nós hoje?
RESPOSTA: O profeta Elias desejava que o povo retornasse para Deus e restaurasse sua aliança
com Ele. A obediência poderia restaurar a aliança entre Deus e o povo, trazendo um novo tempo
espiritual para toda a nação.
O combustível da hesitação é a dúvida, o medo e a preguiça. Os três, ou apenas um deles, são
suficientes para amarrá-lo a uma cadeira. Você não se levanta nem anda. Você se prejudica e
prejudica os que dependem de você. Em caso de grave indecisão, ouça o profeta Elias: “Até
quando vocês vão ficar na dúvida sobre o que fazer?”. Hoje em nosso tempo podemos estar tão
indecisos quanto o povo de Israel estava. Poderemos em breve sermos solicitados à uma decisão
sobre nossa fé dentro do grande conflito.
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Terça (26/janeiro/2016)
Palavras de desafio
Ainda falando do grande conflito e olhando para alguns personagens bíblicos, enxergamos
claramente a atuação do diabo em muitas situações que se repetem hoje. O episódio do rei
Ezequias nos mostra essa realidade do grande conflito e da luta do bem contra o mal. O rei
Senaqueribe, por exemplo, impôs ao povo de Judá uma tática de terror para que eles se rendessem
sem lutar. Hoje também passamos por situações semelhantes quando somos intimidados por
pressões de todos os lados para que abandonemos os caminhos de Deus e nos rendamos aos
caprichos do diabo. Temos que resistir às pressões até sermos vitoriosos.
ILUSTRAÇÃO: Todo crente precisa ter uma mentalidade de guerreiro. Se você acordasse
tarde da noite com os gritos de seu filho e descobrisse um intruso em seu quarto, você se veria
transformado numa terrível máquina de combate. É isso que devemos sentir acerca do que
Satanás está fazendo hoje. Devemos determinar em nosso coração que não ficaremos sentados
inertes, mas estaremos ligados a Jesus para obtermos força e poder para as batalhas.
3. Leia 2 Reis 19:21-34, especialmente os versos 21 e 22. Qual é a mensagem de Deus para Seu
povo em meio à terrível crise?
RESPOSTA: Deus mostrou que o rei da Assíria O afrontou e, por isso, o Senhor defenderia a
cidade e a livraria. O povo precisava apenas confiar no Seu poder e aguardar a vitória sobre
aqueles inimigos. O rei Ezequias, então, orou ao Senhor.
Olhando para este episódio do povo de Judá acuado pelo inimigo e pelo livramento oferecido por
Deus podemos dizer que esse pensamento é verdadeiro e esta é uma frase que realmente faz
sentido: “DEUS É MAIS FORTE QUE O MAIS FORTE DOS SEUS INIMIGOS”. E só para completarmos o raciocínio espiritual sobre o livramento do Senhor quando buscamos o Seu poder,
leiamos nos versos a seguir o que aconteceu com o rei que afrontou ao Deus criador com blasfêmias:
“Sucedeu, pois, que naquela mesma noite saiu o anjo do Senhor, e feriu no arraial dos assírios a cento
e oitenta e cinco mil deles: e, levantando-se os assírios pela manhã cedo, eis que aqueles eram todos
cadáveres. Então, Senaqueribe, rei da Assíria, fugiu e, voltando, habitou em Nínive e quando ele
estava adorando na casa de Nisroque, seu deus, Adrameleque e Sarezer, seus filhos, o mataram à
espada e fugiram para a terra de Arará” (II Reis.19:35-37). Durante o grande conflito, Deus livrará o
Seu povo da pressão deste inimigo derrotado, mas que ainda não está aniquilado. Vigiemos!
ILUSTRAÇÃO: Durante a Segunda Guerra Mundial as Forças Aliadas irromperam nas praias
da Normandia, na França, no dia 6 de junho de 1944 - hoje conhecido como Dia “D”. Essa
batalha foi o ponto decisivo que definiu o conflito; para todos os fins, os Aliados ganharam a
Segunda Guerra Mundial nesse dia. Ainda assim os alemães e os japoneses não assinaram os
termos de rendição oficialmente senão no ano seguinte. Nesse ano entre o dia “D” e a rendição
total, os inimigos aproveitaram e mataram muitos soldados. A igreja hoje encontra-se entre seu
próprio Dia “D” e a vitória. Tecnicamente, Satanás foi derrotado quando Jesus foi crucificado.
Mas até que Jesus volte vitorioso para estabelecer oficialmente o Seu reino e obrigar Satanás a
render-lhe toda a autoridade, a igreja está engajada nos últimos combates.
Quarta (27/janeiro2016)
Decreto de morte
Na história da rainha Ester dentro do Império persa, é possível enxergar ali o desenrolar da
trama do grande conflito na pessoa do primeiro ministro Hamã contra Mardoqueu e por extensão
ao povo judeu. O império persa foi utilizado por Deus em algumas ocasiões para cumprir
promessas feitas à nação de Israel, mas isso não a deixou imune à manipulação do inimigo na
pessoa de seus líderes, entre eles, Hamã visando destruir o povo de Deus e por extensão atingir no
futuro o Messias. Por isso, muito mais do que uma simples intriga ou o capricho de um homem
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com o orgulho ferido, está a operação do mal tentando atingir o povo de Deus e a Jesus no Seu
nascimento.
Um olhar na história da ascensão de Ester ao poder nos mostra a mão divina operando
antecipadamente com seu plano de livramento para o momento crucial da batalha que viria. Por
isso, esse pensamento é valioso na compreensão dos fatos. Diz assim: “Antes da batalha o
planejamento é tudo. Assim que o tiroteio começa, planos são inúteis” (Dwight Elsenhower). O
Senhor em Sua onisciência já sabia que tipo de artimanha o diabo estava preparando para atingir
o Seu povo. Por isso, a providência divina utilizou Ester como canal de livramento.
4. Leia Ester 3:8-11. Considerando os planos de Deus para o povo judeu, especialmente em
relação à vinda do Messias, que consequências o sucesso desse decreto traria?
RESPOSTA: O decreto de morte destruiria todos os judeus e, com isto, o Messias não teria onde
nascer. Foi uma estratégia diabólica para atingir Jesus.
O que Ester fez foi um ato de coragem se apresentando diante do Rei sem ser convidada. Isso
poderia ter-lhe custado sua posição de rainha como custou para a rainha Vasti, e se isto
acontecesse todos os seus irmãos judeus estariam também condenados. Sua devoção a Deus, sua
comunhão e oração intercessória abrandaram o coração do rei que se agradou de sua presença e
permitiu que lhe falasse.
“Por intermédio da rainha Ester, o Senhor efetuou um poderoso livramento a favor de Seu
povo. Numa ocasião em que parecia que nenhum poder poderia salvá-los, Ester e as mulheres
associadas a ela, por meio de jejum, oração e ação imediata, enfrentaram a questão, trazendo
salvação a seu povo” (Med. Matinais, 1999, p. 272).
Se Ester tivesse ficado com medo ou se acovardado, a história seria outra. Por isso que no
grande conflito, nossa atitude deve ser de “NUNCA DESISTIR”, honrando assim nosso
Salvador. Ester mostrou que a verdadeira fé em Deus, é uma fé que está disposta a arriscar tudo
por ele. Sua iniciativa baseada na fé libertou o povo da morte.
ILUSTRAÇÃO: É muito bonita e apropriada aquela história dos 40 gladiadores que se
converteram ao cristianismo e que foram condenados porque não adoravam mais o imperador
romano. Eles foram condenados a morrer congelados no frio da Sicília, Itália. Eles estavam todos
juntos e cantavam: “Somos quarenta guerreiros por Jesus lutando. Pedindo a Ele vitória e a coroa
reclamando”. No meio da noite um deles desistiu de suas convicções e rastejou até a tenda do
centurião que os vigiava e anunciou que renunciava sua fé. Os 39 soldados restantes não mais
cantaram o hino que estavam cantando, porque um desistira. Súbito o centurião que os guardava
tomou uma decisão rápida e tirando sua armadura, correu para o gelo e uniu-se ao desfalecido
grupo de cristãos. Novamente no meio na noite ouviu-se o cântico : “Somos quarenta guerreiros,
por Jesus lutando. Pedindo dEle vitória, e a coroa reclamando”. Pela manhã estavam todos
mortos, por causa do frio intenso, mas tinham resistido até o fim, pois a fé verdadeira exige
sacrifício por amor a Jesus no meio e durante o grande conflito. Que Deus fortaleça, então, nossa fé.
Quinta (28/janeiro/2016)
Neemias
A história de Neemias é a história da intervenção divina a favor do Seu povo sem identidade
social e política porque estavam espalhados por diversos lugares, cidades, vilarejos. Nesse
período a cidade de Jerusalém e os muros estavam caídos e Neemias que era copeiro no palácio
do rei da Pérsia conseguiu uma ordem do rei autorizando a reconstrução dos muros. Nesse
episódio o grande conflito apareceu quando Neemias recebeu a oposição de um homem chamado
Sambalate que tinha um cargo de autoridade em Samaria. Ele e seus associados Tobias e Gesém
quiseram impedir os trabalhos por inspiração diabólica. A visão que temos é de um povo
desestruturado, sem identidade, pagando por seus pecados, mas mesmo assim vemos um Deus de
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bondade, fiel, perdoador, atuando em favor deles para que no cenário do grande conflito,
enxerguemos que essa história nos alcança como igreja.
5. Leia Neemias 1. Qual é o contexto da oração de Neemias? De que forma ela nos lembra a
oração de Daniel 9:4-19? Em ambos os casos, qual é a questão, e como isso se encaixou no
grande conflito?
RESPOSTA: Na oração em favor do povo exilado, disperso, Neemias pediu a Deus perdão pelos
muitos pecados cometidos por ele e pelo povo. O profeta Daniel em sua oração pelo povo em
Babilônia também pediu perdão pelos pecados do povo e se incluiu como pecador junto com o
povo. Eles tinham certeza do perdão do Senhor.
No pano de fundo que é o grande conflito sempre há a figura do diabo levando as pessoas ao
pecado e ao afastamento de Deus. É a influência do mal sobre o povo de Deus. O perdão divino
recebido através da fé em Cristo, que Deus chama de “justificação pela fé”, restaura a pessoa à
condição de liberto do pecado e do diabo, dando-lhe uma nova chance em Cristo de praticar o
bem, praticar os preceitos divinos e ser dirigido pelo Espírito Santo dali por diante. Geralmente
quem passa por esse processo, vive uma transformação.
6. Leia Neemias 2:16-18. Como Neemias convenceu os líderes a começar a trabalhar em algo
que eles haviam considerado impossível? O que esse líder poderia ensinar à nossa igreja
hoje?
RESPOSTA: Neemias relatou como Deus estava dirigindo tudo, inclusive como fizera o rei ser
favorável à reconstrução. Aí todos se animaram para a obra. Ele nos ensina com isto, que Deus é
quem restaura a nossa esperança mesmo que esteja destruída.
Sexta (29/janeiro/2016)
Conclusão
Encerrando a lição desta semana podemos dizer que nossa visão do grande conflito foi
ampliada ao estudarmos os personagens bíblicos envolvidos em suas lutas pessoais e espirituais.
Vimos Davi que derrotou um gigante em nome do Senhor dos Exércitos, mas caiu fragilizado
diante dos encantos de uma linda mulher, porque permitiu que seus desejos controlassem sua
vida. Satanás deve ter exultado ao ver a queda de Davi e a sequência de pecados por ele
cometidos. O arrependimento desse servo de Deus e o perdão suplicado e recebido, colocou no
grande conflito entre o bem e o mal aquela luz no fim do túnel que possibilita ao pecador ter a
esperança de que o perdão divino por meio de Cristo é uma gloriosa realidade.
ILUSTRAÇÃO: Um moço cometeu um grande crime e foi condenado à morte, pelo que
revoltou-se contra tudo e contra todos. Não recebia as visitas, não queria falar com ninguém, nem
mesmo com a sua própria mãe. Por outro lado, sua mãe não se cansava de lutar para conseguir a
comutação da pena. Falou com todas as autoridades e, finalmente, foi ao governador. A pena foi
cancelada. Aquela pobre mulher saiu radiante de alegria. Foi levar a notícia ao filho condenado.
Exultava pelo caminho. Agora ela tinha a solução para o grave perigo que ameaçava o rapaz. Mas
que decepção!... Nem para receber aquela boa notícia que ele ignorava, quis receber a pobre
mulher. Assim, morreu, sem saber que o governador o perdoara.
Elias dentro do cenário do grande conflito mostrou a coragem de um guerreiro que enfrentou
tanto o mundo espiritual, quanto o mundo natural com seres humanos possuídos pela idolatria até
levá-los a uma decisão sobre a adoração do verdadeiro Deus.
O rei Ezequias também mostrou que a confiança em Deus é tudo diante do inimigo. Uma
situação impossível foi resolvida com o poder da oração e Deus operou o livramento. Amém!
Falando em situação impossível criada pelo diabo dentro do grande conflito, a situação dos
judeus, no momento em que Ester era rainha, ficou muito crítica. A providência divina colocara
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Ester na única condição de livramento do povo. Se ela falhasse, o diabo triunfaria e até o
nascimento do Messias sofreria uma interrupção. Graças a Deus por Sua providência.
ILUSTRAÇÃO: Em 1924, o Seminário Teológico em Dallas estava a beira da falência. Os
diretores reuniram-se em oração no escritório do presidente Lewis Sperry Chafer. Entre eles
estava Harry Ironside, conhecido pregador. Num estilo característico o Dr. Ironside orou:
“Senhor, sabemos que são seus todos os milhares de cabeça de gado sobre as montanhas. Por
favor, venda algumas delas e nos envie o dinheiro”. Durante a reunião de oração, um fazendeiro
usando botas e uma camisa desabotoada entrou no escritório e anunciou: “Acabei de vender dois
caminhões carregados de gado em Fort Worth. Não sei por que, mas senti que devo dar o dinheiro
para este seminário. Não sei se precisam ou não, mas aqui está o cheque. “A secretária pegou o
cheque e discretamente bateu na porta do Dr. Chafer, que ficou surpreso com a providência
divina. O dinheiro era exatamente o dinheiro da hipoteca. Eles foram ao banco e pagaram a
hipoteca. Deus salvou o Seminário por Sua infinita providência.
Para encerrar a galeria de personagens cujas vidas nos inspiraram a depender de Deus no
grande conflito, vimos o copeiro Neemias, um líder por excelência e um homem de oração. Sua
maior virtude foi crer na direção divina e, sobretudo, no perdão que concedido, possibilitou uma
série de benefícios para o povo de Deus. Neemias também atribuiu todo o sucesso da
reconstrução à providência divina, porque sem Ele, nunca um copeiro conseguiria ter licença para
fazer tudo que fez. O que vale a pena olhar nesta lição é que dentro do cenário do grande conflito,
vemos Deus atuando em favor dos Seus filhos e mostrando Seu poder e direção. Oremos a Deus
agradecendo por tudo e coloquemo-nos em Suas mãos. Amém!
“Uns confiam em carros e outros em cavalos, mas nós faremos menção do nome do Senhor
nosso Deus” (Salmo 20:7).
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