NTC 817195 a 197

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NTC 817195
a 197
Coberturas isolantes de borracha para chave fusível
1.
OBJETIVO
Esta NTC padroniza as dimensões e estabelece as condições gerais mínimas exigíveis para as coberturas isolantes de
borracha para chave fusível ou faca, destinadas a proteção contra choques elétricos que possam atingir os eletricistas
quando em contato com condutores, isoladores, conectores ou equipamentos elétricos energizados.
2.
NORMAS E/OU DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
ASTM D412 – Test Methods for Rubber Properties in Tesion.
ASTM D573 – Test Method for Rubber – Deterioration in na Air Oven.
ASTM D1049 – Rubber Insulating Covers.
NTC 810030 – Chave Seccionadora de Faca Unipolar.
NTC 810031 – Chave Fusível de Distribuição.
3.
DEFINIÇÕES
Coberturas isolantes de borracha para chaves – componentes adequados para instalação temporária em chaves fusível ou
faca energizadas, para a proteção de pessoas ou equipamentos, durante eventuais intervenções.
4.
CONDIÇÕES GERAIS
4.1. Classificação
4.1.1. Tipo
As coberturas abrangidas por esta norma devem ser Tipo II – Resistentes ao ozônio, conforme classificação da ASTM
D1049.
4.1.2. Estilo
As coberturas devem ser Estilo E, conforme classificação da ASTM D1049.
4.1.3. Classe
As coberturas devem ser projetadas como Classe 2 e 4 de tensão, conforme ASTM D1049.
4.2. Marcação
Todas as coberturas devem ser marcadas, indelevelmente, de maneira moldada ou por etiquetas coloridas conforme a sua
classe. A marcação deve conter, no mínimo, as seguintes informações:
a)
b)
c)
d)
e)
f)
Marca ou nome do fabricante.
ASTM D1049.
Tipo II.
Classe 2 ou 4.
Estilo E.
Número de série e data de fabricação.
NOTA: somente serão aceitas coberturas cuja data de fabricação seja de até 6 (seis) meses anteriores ao da data da
efetiva entrega.
4.3. Condições de utilização
As coberturas isolantes de borracha, objeto desta padronização, são utilizadas para proteção pessoal contra o contato
acidental em condutores, isoladores, conectores ou outros equipamentos energizados nos trabalhos em Linha Viva.
4.4. Acabamento
As coberturas devem ser fabricadas de modo a resultar num produto sem emendas e de acabamento uniforme. As
coberturas devem ser isentas de irregularidades físicas que possam causar danos ou potencial perigo ao usuário.
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5.
CONDIÇÕES ESPECÍFICAS
5.1. Material
Composto elastomérico flexível de alta qualidade, isento de material recuperado ou sobras, e ter características físicoquímicas e elétricas que satisfaçam aos requisitos exigidos nesta NTC.
5.2. Dimensionais
As coberturas devem atender aos dimensionais indicados na Tabela 1, com tolerâncias máximas de 5%.
5.3. Características físico-químicas
5.3.1. Envelhecimento
O alongamento na ruptura não deve ser inferior a 75% dos valor obtido com o corpos-de-prova antes de ser submetido ao
processo de envelhecimento, conforme método apresentado na ASTM D573.
5.3.2. Resistência à tração
A cobertura deve resistir sem se romper ou rasgar, uma tensão mínima de 10,3MPa.
5.4. Características elétricas
5.4.1. Tensão aplicada
A cobertura deve suportar a aplicação de uma tensão senoidal alternada com frequência de 60Hz ou uma tensão contínua,
conforme valores especificados na Tabela 2, sem romper o dielétrico.
5.4.2. Resistência ao ozônio
A cobertura não deve apresentar efeitos visíveis, como rachaduras, trincamentos ou ressecamentos, quando da aplicação
do ozônio quando ensaiado conforme a ASTM D1050.
6.
6.1.
INSPEÇÃO E AMOSTRAGEM
Inspeção
As inspeções devem ser feitas preferencialmente nas instalações do fornecedor/fabricante na presença do inspetor da
COPEL, salvo acordo diferente no ato da colocação da ordem de compra.
O fornecedor/fabricante deve proporcionar ao inspetor os meios necessários e suficientes para certificar-se que o material
está de acordo com a presente especificação, assim como comunicar com antecedência a data em que o lote estará pronto
para inspeção.
6.2.
Amostragem
Os ensaios de recebimento devem ser realizados em 100% das amostras que compõem um lote.
O critério de aceitação ou rejeição será individual para cada amostra ensaiada, até o limite de 5% de falhas dentro de um
mesmo lote, havendo neste caso a reprovação total do mesmo.
7.
ENSAIOS
7.1. Classificação dos ensaios
7.1.1. Ensaios de tipo
Os ensaios de tipo devem ser feitos em protótipo ou sempre que houver alterações no processo ou matéria prima utilizada na
fabricação das coberturas.
A COPEL se reserva ao direito solicitar relatórios dos referidos ensaios sempre que julgar necessário.
Os ensaios de tipo são descritos a seguir:
a) Inspeção visual
b) Verificação dimensional.
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c)
d)
e)
f)
Ensaio de envelhecimento.
Ensaio de resistência à tração.
Ensaio de tensão elétrica aplicada.
Ensaio de resistência ao ozônio.
7.1.2. Ensaios de recebimento
Os ensaios de recebimento serão realizados nas instalações do fornecedor ou em outro local por este designado, para
avaliação do lote a ser recebido pela COPEL, conforme amostragem apresentada em 6.2.
Ao inspetor da COPEL é reservado o direito de solicitar os ensaios de tipo, caso se julgue necessário.
Os ensaios de recebimento são descritos a seguir:
a) Inspeção visual
b) Verificação dimensional.
c) Ensaio de tensão elétrica aplicada.
7.2. Execução dos ensaios
7.2.1. Inspeção visual
Deve ser observado atendimento aos itens 4.2 e 4.4.
7.2.2. Verificação dimensional
Devem ser observadas as dimensões apresentas na Tabela 1, considerando a tolerância máxima não cumulativa de ±5%
para todas as medidas, conforme item 5.2.
7.2.3. Ensaio de envelhecimento
Conforme ASTM D573, amostras das coberturas devem ser condicionadas por 7 dias a uma temperatura de 70  1 C com
circulação de ar.
O ensaio de alongamento a ruptura deve ser realizado depois do condicionamento e comparado com o resultado de uma
outra amostra da mesma cobertura, porém sem ser submetida ao envelhecimento acelerado. A cobertura será
considerada aprovada se atender ao item 5.3.1.
o
7.2.4. Ensaio de resistência à tração
Ensaiado conforme método apresentado na ASTM D412, a cobertura deve atender ao item 5.3.2.
7.2.5. Ensaio de tensão aplicada
Para o ensaio de tensão aplicada, devem ser utilizados eletrodos de maneira a testar a maior superfície possível da
cobertura, sem ocasionar efeito corona ou descargas de contorno nas extremidades durante o ensaio.
Uma tensão senoidal alternada, com frequência de 60Hz, deve ser aplicada, com uma elevação de 1000V/s, até a tensão
de ensaio apresentada na Tabela 2, sendo mantida por 1 (um) minuto.
A cobertura será considerada aprovada se atender ao disposto em 5.4.1.
NOTA: na Tabela 2 são apresentados, opcionalmente, valores de tensão contínua para este ensaio. Contudo, a
preferência é pela realização do referido ensaio utilizando os valores de tensão alternada.
7.2.6. Ensaio de resistência ao ozônio
Deve-se utilizar, como eletrodo interno, algum objeto metálico que possa induzir alguma tensão no lado externo da
cobertura, através de alguma deformação (torção ou dobramento).
O eletrodo interno será conectado à terra e o externo energizado a uma tensão senoidal alternada com frequência de 60Hz
e valor eficaz de 15kV.
Esta tensão deve ser mantida pelo período de 1 (uma) hora, e a avaliação da cobertura deve ser qualitativa, sendo que a
mesma será considerada aprovada se atender ao disposto em 5.4.2.
Este método de ensaio está descrito na ASTM D1049.
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8.
ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO
8.1. Aceitação do lote
A aceitação do lote é condicionada aos requisitos de ensaio de aceitação do item 7, conforme critério de amostragem
definido no item 6.2.
No caso de qualquer requisito desta especificação não ter sido atendido, o fornecedor/fabricante deverá proceder à
substituição para posterior reapresentação do lote, sendo que esta substituição ou reposição não deve onerar a COPEL.
8.2. Garantia do fabricante
A aceitação de um lote de coberturas dentro do sistema de amostragem adotado, não isenta o fabricante da
responsabilidade de substituir qualquer unidade que não estiver de acordo com a presente especificação, no período
mínimo de 12 (doze) meses.
9.
EMBALAGEM
Para informações sobre a embalagem destes materiais consultar no sítio da COPEL, no seguinte endereço:
www.copel.com
Fornecedores → Informações → Guia para confecção de embalagens unitizadas
10. FORNECIMENTO
O fornecimento deste material a Copel fica condicionado à homologação da Ficha Técnica pela SEE/DPRD/VPON. Para
maiores informações consultar a Internet no seguinte endereço:
www.copel.com
- Para sua empresa
- Normas Técnicas
Tabela 1 – Dimensões das coberturas de borracha para condutores.
NTC
817195
Código
Aplicação da Cobertura
COPEL
15007817
Classe
Dimensões
(mm)
*Massa
(kg)
2
600x376x88
1,80
4
750x500x175
1,10
Cobertura tipo envelope para chave fusível ou faca
817197
15007851
* As massas apresentadas servem apenas como referência.
Tabela 2 – Tensões de ensaio.
Classe de
tensão
Tensão CA máxima
de trabalho
2
17000
Tensão aplicada (V)
CA
*CC
20000
30000
4
36000
40000
60000
* As tensões contínuas apresentadas podem ser utilizados como opção para o ensaio de tensão aplicada, contudo se deve
preferencialmente executar o ensaio utilizando tensões senoidais alternadas com frequência de 60Hz.
Figura 1 – Cobertura para chave fusível ou faca.
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