no sistema solar - Mundos atras da materia

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Eva Kroth
NO SISTEMA SOLAR
É como se meu consciente se estendesse por todo nosso
Sistema Solar. Eu sou o Sistema Solar e, ao mesmo tempo, um Eu individual. Na luz do Sol eu quero conhecer
as forças e as tarefas dos planetas que estão diretamente
ao nosso redor. Com meu olho astral, dirijo meu consciente para eles.
Os planetas brilham como estrelas. As energias deles
se iluminam a partir do seu interior em cores vibrantes.
Eu vejo o movimento deles no espaço. Não é um espaço
vazio. Ele está repleto de consciência. Nele giram os
planetas, como a Terra, em torno do Sol.
As órbitas dos planetas se desenvolveram no decorrer
do tempo linear, assim como suas formas e sua função
dentro do Sistema Solar. Os planetas preencheram o
espaço com suas experiências no tempo linear. Eles
transformam suas experiências em outras dimensões. O
espaço foi preenchido com a vida dos planetas desde o
mais remoto princípio dos tempos. É um espaço limitado com um tempo limitado. É um tempo-espaço no
qual espírito e matéria se comunicam.
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Todos os planetas são personalidades individuais e,
ao mesmo tempo, parte do consciente do Sol. Eles juntaram experiências no decorrer de suas vidas. Eles brilham uns para os outros, uns com os outros. E brilham
em conjunto para o Sol. O Sol transforma em si as experiências dos planetas e as reflete de volta.
O Sistema Solar é um ser vivo com um corpo físico,
uma alma e um espírito. Nós conhecemos apenas o corpo físico do nosso Sistema Solar. Ele é o espaço exterior
que nós percebemos. O espaço interior é o espaço astral,
a alma do Sistema Solar. Esse espaço astral está repleto
de todas as experiências de milhares de anos do Sol e
dos seus planetas, em um processo interminável de
transformação.
Eu vejo uma dança de luz, na qual os planetas giram
em espiral em torno do próprio eixo, girando simultaneamente em torno do Sol. Vejo como os planetas se
comunicam uns com os outros, como as correntes de
luz fluem de um para o outro. Vejo a luz do Sol: ela alimenta os planetas com sua energia. O consciente flui.
Ele corre de um lado para o outro, se comunica e se expande. Como entre os órgãos de um corpo, entre o Sol
e os planetas flui energia com informações de um lado
para o outro. O Sol determina a que distância os planetas giram em torno dele. A distância determina o consciente dos planetas. Os planetas interpretam de uma
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maneira individual o consciente de luz do Sol. Com a
luz do Sol, os planetas recebem informações. Os planetas precisam delas para sua viagem através do tempo.
Cada planeta coleciona experiências. Ele cresce interiormente com as experiências e as passa adiante. A cada
momento e em cada lugar da viagem em torno do Sol, o
planeta está sempre fazendo e refazendo novas experiências. Assim se desenvolve a partir de incontáveis variações uma experiência conjunta do Sistema Solar durante sua viagem em volta do centro da galáxia. Eu percebo cores e tons que se unem num maravilhoso concerto cósmico. É possível perceber estruturas geométricas que unem todos os objetos do nosso Sistema Solar
uns com os outros por meio de linhas e formas. Como
pontes de luz.
Agora meu olhar se orienta mais em direção ao cosmos. Olho para fora, além das fronteiras do nosso Sistema Solar. É como se o nosso Sistema Solar estivesse
envolto por uma pele transparente e permeável. Tudo o
que eu vejo é a interpretação dentro da vida no nosso
Sistema Solar. Somos parte do Sistema Solar. Tudo é
interpretado a partir das experiências no nosso tempoespaço. É um tempo-espaço limitado. Fora dessas fronteiras existem inúmeros tempos-espaços com realidades
próprias, que por sua vez são interpretações dos seus
tempos-espaços. Quando viajo com meu consciente,
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levo comigo o consciente de todo o Sistema Solar. Percebo tudo por intermédio desse consciente.
Eu observo o cosmos acima de mim, fora do Sistema
Solar. Ao lado das inúmeras formas e posições das estrelas e de outros corpos celestes, nele também é possível
reconhecer padrões geométricos. Eles formam correntes
de energia que se unem e se comunicam. Eu vejo que
também existem ligações com padrões geométricos fora
dessas dimensões visíveis, e, atrás delas, outras correntes
de energia, que por sua vez se comunicam com ainda
outras dimensões.
É um olhar rumo ao infinito, que se modifica de
um estado para o outro em inúmeras formas. Se alguma coisa se modifica em um ponto, tudo se modifica
em todo lugar.
Eu vejo nossa galáxia. Alguns dos padrões que conseguimos reconhecer no nosso céu físico nós interpretamos aqui na Terra como constelações. Constelações
são espaços energéticos. A interpretação delas pode nos
ajudar a reconhecer a nós mesmos. Porque em nós existe a lembrança da nossa origem cósmica. Essas lembranças influenciam nossa vida atual.
Nós refletimos nossas experiências no tempo linear
de volta para o universo. Tudo está em intercâmbio e
continua se desenvolvendo.
Nada é fixo, tudo está em movimento, se comunica,
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se renova e encontra novas variações de vida. Nós absorvemos cada mudança, já que surgimos do pó de estrelas. Carregamos todas as informações dentro de nós.
Nada nos separa do cosmos em que vivemos.
Eu volto a olhar para os planetas dentro do nosso Sistema Solar. Como parte do consciente da Terra e do Sistema Solar, reconheço a força deles. Nós nos desenvolvemos juntos no tempo linear. Os planetas representam
formas de consciência. Cada experiência que fazemos
na nossa vida terrestre, por exemplo com a energia de
Marte, flui como uma corrente de energia em nova
forma de volta para Marte e amplia o consciente dele.
Nós vivemos pelos planetas e para eles. Nós nos desenvolvemos junto com eles no nosso tempo-espaço.
Assim como o Sol, os planetas giram em torno de si
mesmos. Nesse movimento eles transformam as experiências em sua dimensão astral, em seu corpo energético.
Com esse corpo energético, eles estão em comunicação
com o Sol. O Sol absorve as experiências em matéria e
tempo, transforma essas experiências e as transmite para
outras dimensões. Ao mesmo tempo, ele impulsiona
com sua rotação o movimento giratório dos planetas.
Nesse sistema de troca gigantesco, se desenvolvem
relações mútuas que constantemente se combinam de
novas maneiras. Essas relações podem se tornar mais
fortes ou mais fracas. Elas modificam as perspectivas, as-
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sim como cada movimento da Terra representa cada
energia de uma maneira diferente. Para entender o que a
força dos planetas significa para as nossas vidas, tenho
que me conectar com a Terra. Assim eu reconheço a relação deles conosco e posso interpretar as forças para nós.
Agora eu me abro para a energia dos planetas. Imediatamente me percorrem forças tão intensas que eu tenho
que regular essa corrente de energia. Minha aura controla
esse fluxo de forças. Ela é meu consciente mais elevado,
no qual estão armazenadas todas as minhas vidas, assim
como o conhecimento da minha origem universal.
Meu Eu parece uma esfera de luz. As forças planetárias vibram no meu mundo interior, criam relações em
forma de triângulos, quadrados e inúmeras outras figuras geométricas. No meu ponto central brilha o Sol, que
é o meu centro. Ele absorve tudo e transforma as energias no meu corpo astral e no meu corpo físico. Ele interpreta todas as percepções.
Tudo junto forma uma unidade em conexão e em
comunicação com o tempo-espaço em que eu vivo.
Cada pensamento, cada sentimento leva a ações ou decisões. Cada um deles expande todo meu Eu.
Vejo novamente o Sistema Solar. E reconheço: nós
somos uma analogia do Sistema Solar com os planetas e
seus padrões geométricos. Tudo está conectado e se
comunica comigo. A cada movimento da vida, tempo e
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espaço se transformam.
Agora passo a conhecer algumas das forças dos planetas. Em primeiro lugar, me abro para Mercúrio. É o
planeta mais próximo do Sol. Palavras ecoam através do
Sistema Solar. A força de Mercúrio forma consciente
em palavras e as transporta para o Sol e para todos os
outros planetas.
Agora me abro para a força de Vênus. Ele está constantemente absorvendo em si novas energias e as transforma sempre em novas criações. A força de Vênus
transporta essas criações para o exterior e adiciona novas energias, num constante processo criativo. Eu me
abro para Marte. Sua força é poderosa. Ela é o nosso
impulso de vida. Ela não é boa nem má. Sem moralidade, ela é tão intensa que eu quase perco a respiração. O
planeta Júpiter: o consciente se espalha na vastidão. Expansão sem fronteiras. A energia de Júpiter representa a
ausência de limites do consciente. Saturno atrai tudo
para dentro de si, concentra tudo. Urano desfaz e refaz
tudo. Netuno procura a clareza atrás do consciente obscuro. O distante Plutão nos diz que da distância podem
surgir destruição e transformação. Porque destruição é
transformação.
E a Terra? Que papel ela assume na interação com os
outros planetas? A Terra absorve a força dos planetas e
cria vida física em infinitas formas variadas. Ela molda
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essas formas de vida juntamente com as forças espirituais dos planetas.
E que tarefas têm as luas que acompanham alguns
planetas? Vou descrever aqui apenas alguns aspectos:
As luas iluminam os mundos de sombra. Luas iluminam o que não está consciente em nós, o que está oculto
no subconsciente. No plano astral, a Lua da Terra tem
um brilho prateado, tão forte quanto o Sol. Ela ilumina
coisas inconscientes do passado, presente e futuro. Essas
informações fluem para a nossa vida consciente. Assim
acontece um intercâmbio entre consciente e subconsciente. Essa troca produz energia e nos permite avançar
no nosso desenvolvimento. Assim a Lua nos atrai e atrai
a Terra através do tempo.
Nos outros planetas as luas também iluminam o subconsciente de cada um deles. Elas dão aos planetas a
força para continuarem se desenvolvendo e para seguirem em frente na sua trajetória.
As duas luas de Marte o levam a procurar a relação
entre duas energias. As quatro grandes luas de Júpiter
mostram a ele a distribuição dos quatro elementos
como base da vida física na Terra.
Mercúrio não precisa de nenhuma lua que o ajude a
continuar se desenvolvendo. Mercúrio sempre forma
novas palavras, essa é sua força motriz. O planeta Vênus
não precisa de nenhuma lua porque está sempre absor-
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vendo novas energias, das quais ele cria coisas novas.
Luas, anéis ou outros corpos celestes são formas do
consciente. Eles acompanham os planetas e têm várias
tarefas diferentes.
Olho para mim. Vejo novamente uma esfera de luz.
Sou como uma analogia compacta de todo o Sistema
Solar: um corpo físico, simultaneamente um corpo
energético feito de forças transformadas do Sol e dos
planetas, em diferentes épocas e dimensões. Nos meus
órgãos vibram as forças dos planetas. Elas contribuíram
para o desenvolvimento de toda a vida sobre a Terra. O
conhecimento desse desenvolvimento está armazenado
nas nossas células. Nós deixamos as forças dos planetas
penetrarem na nossa aura iluminada, que as transforma
e as deixa agirem no nosso corpo.
Nós deixamos entrar as forças dos planetas, elas formam nossa vida dentro e fora do tempo linear. Em culturas antigas, chamávamos os deuses para podermos nos
abrir conscientemente para as suas forças. Chamávamos
os elementos para receber sua força ou sua proteção.
Alguns chamam Deus, os anjos ou os espíritos da natureza. Nós damos nomes e formas à forças espirituais
para torná-las disponíveis para nós. Tudo isso nos une
ao nosso conhecimento superior de tempos passados,
nos quais nos tornamos o que somos.
Nosso consciente esqueceu com o passar do tempo
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nossa origem cósmica. Nós concentramos nosso consciente na matéria. Nós nos vemos separados do espírito.
Mas estamos a caminho de um novo tempo. A separação entre espírito e matéria vai terminar. No novo
tempo, olharemos para o céu e reconheceremos tudo o
que vemos agora como planetas, corpos celestes ou
constelações como corpos conscientes vivos e luminosos, que nos acompanham e nos iluminam com conhecimento na nossa viagem pelo tempo e pelo espaço. E o
que acontece com nosso tempo-espaço atual? Ele é,
como todo tempo-espaço, limitado. Ele vai se transformar e se renovar.
Agora eu observo o corpo energético da Terra. Ele
está escuro. A Terra está enfraquecida. Ela não consegue
mais absorver energia suficiente do Sol. Densidade espiritual envolve o corpo energético da Terra como uma
neblina escura. A Terra não consegue mais absorver
energia suficiente dos outros planetas. Por meio desse
enfraquecimento, ela mal consegue devolver as vibrações de experiências e força para o Sol e seus planetas.
Não só a Terra está enfraquecida. Todos os planetas
estão enfraquecidos. O sistema de troca mútua não está
mais funcionando direito. Isso enfraquece todo o Sistema Solar. Mas esse enfraquecimento só atinge nosso
espaço-tempo momentâneo.
O Sol já passou várias vezes em sua órbita pelo centro
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da galáxia. Nessa viagem, o Sol criou a realidade material que hoje nós conhecemos como tempo e espaço. O
impulso para o movimento e desenvolvimento do nosso
Sistema Solar vem do centro da galáxia.
No final do tempo antigo, todo o conhecimento e
todas as experiências se transformarão em um novo
tempo-espaço. Nós deixaremos o tempo da densidade
para trás. Para dar continuidade ao nosso desenvolvimento, precisamos das forças dos planetas. Nós seguimos o caminho do tempo junto com eles.
Tudo no cosmos tem um papel definido. A Terra,
com todos os seres vivos, tem no tempo antigo o papel
do desenvolvimento da compactação da matéria. Nós
refletimos nossas experiências de volta para os planetas
e juntos enviamos nossas experiências para o Sol.
Nós esperamos uma onda de energia de uma outra
dimensão. Ela vai iluminar nosso Sistema Solar. Nós
vamos nos abrir conscientemente para as forças dos
planetas e nos comunicar conscientemente com eles.
Eles serão acompanhantes e ajudantes para nossa vida
posterior.
Tudo o que nós conhecemos acordará. A energia de
uma outra dimensão vai tocar todas as vidas, toda a matéria do nosso Sistema Solar. Essa energia vai iluminar
nosso Sistema Solar até cada célula.
Estaremos livres do consciente obscuro. Reconhece-
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remos toda a matéria, também o nosso corpo, como
forma do espírito.
A separação terá fim.
Copyright © por Eva Kroth
Tradução do alemão:
Teresa Nunes, copyright © Março de 2016
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