países desenvolvidos e subdesenvolvidos

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PAÍSES DESENVOLVIDOS E SUBDESENVOLVIDOS
Decorrentes da expansão do capitalismo, podemos notar cada vez mais as diferenças
econômicas entre os países. Para diferenciá-los usamos os seguintes termos: Desenvolvido e
Subdesenvolvido (nome dado aos países que possui um retardamento perante aos outros
sendo empregado após a guerra fria).
As diferenças entre os países sempre existiu. Países considerados de grandes
potências, que se tornam de um instante para a outro países dominados não é uma novidade
para a história, como exemplo temos: o mundo antigo (Grécia e Roma), neocolonialismo
(Inglaterra e França) e por fim o capitalismo comercial (Espanha e Portugal).
No subdesenvolvimento, um país tem dominância sobre o outro, apesar de ter uma
dependência recíproca entre os países ricos e pobres dentro do sistema capitalista.
Com o fim da Segunda Guerra Mundial, tornou-se mais comum o uso do termo
subdesenvolvimento, pois os países desenvolvidos passaram a ser destaque no setor
econômico capitalista, vendendo novas tecnologias e bens de alto valor aos países
subdesenvolvidos, que precisam fazer muitas exportações para os países desenvolvidos com o
objetivo de acabar com as dívidas pouco a pouco.
A partir de 1970, a dívida externa passou a ser a principal característica do Terceiro
Mundo, pois: - houve um aumento das taxas de maquinofaturados e tecnologia importada.
-no mercado internacional, houve uma deteriorização das taxas de produtos primários.
-houve um aumento da taxa de juros e inflação. (déficit no orçamento do governo norteamericano.
Países Desenvolvidos ou Centrais - São países com grande poder econômico, político
e militar. A estrutura do espaço interior desses países ocorreu de dentro para fora perante seus
interesses. O desenvolvimento industrial desses países se deu nos séculos XVIII, XIX e
começo do século XX (EUA, Europa Ocidental, Japão, Canadá, Austrália e nova Zelândia).
Países Subdesenvolvidos ou Periféricos - São países dependentes dos países
desenvolvidos ou centrais, e com uma economia restrita e não-desenvolvida. Diferente dos
países desenvolvidos os países subdesenvolvidos tiveram sua estrutura interior determinada
de fora para dentro, com o desenvolvimento sugerido pelas metrópoles coloniais/neocoloniais,
dessa forma contentando a economia externa.
Divisão Internacional do Trabalho: A divisão internacional do trabalho era feita da
seguinte maneira: os países se especificavam em uma determinada mercadoria, assim a
destinava para o mercado estrangeiro.
Os países avançados além de exportar capital, em torno da década de 1950, deram
início à exportação de produtos manufaturados (produtos iguais e em grande volume).
Com a instalação das grandes multinacionais (produção de industrializados) pelo mundo, a
mudança do desenvolvimento econômico da década de 1950 trouxe a vários países a
aceleração da internacionalização da produção.
Empresas Multinacionais - foi o nome dado pela Organização das Nações Unidas
(ONU), para as multinacionais que se instalam em outros países exercendo ou controlando
meios de produção.
Um país capitalista subdesenvolvido está diretamente associado à economia
internacional o que motiva uma dependência econômica.
Alguns desses países aproximaram os grupos econômicos internacionais
necessariamente por matéria prima, mão-de-obra e salários baixos, garantias de capital
estrangeiro cedido pelo governo local e pela legislação que promove o investimento do capital
internacional.
Quase todos os países os conhecidos como subdesenvolvido ou periférico
correspondem: altas taxas de analfabetismo, mortalidade infantil, alta taxa de natalidade,
desigualdade social, crescimento popular, e as baixas taxas de consumo de energia e renda per
capita, baixa expectativa de vida, baixo nível de industrialização. Com o endividamento
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externo, relações comerciais desfavoráveis, forte influência de empresas internacionais se
ocasionou a dependência econômica.
Portanto, concluímos que independentemente da quantidade de indústria que um país
possui, podemos somente classificar um pais de subdesenvolvido se ele apresentar
dependência econômica, e alta taxa de desigualdade social.
Os países como Brasil, México e Argentino são industrializados, eles não que possuem
uma grande potência industrial, porém têm uma boa base na indústria, de forma que supera
suas próprias atividades primárias, se tornando assim responsável pela prepotência da
população urbana.
Os novos países industrializados ou também economias emergente, são vistos como
países de alto poder de industrialização e de investimentos externos, convivem
freqüentemente com a pronta execução no segmento da metropolização, disposição precária,
sujeição econômica do capital externo.
No entanto, as industrializações não colocaram fim em situações criticas, e em muitos
casos só pioraram os problemas referentes ao subdesenvolvimento.
No Terceiro Mundo há também países semi-industrializado como o Chile, Colômbia,
Egito, Venezuela, Índia, Turquia, Uruguai e Zimbábue.
Os países desenvolvidos ou centrais se destacam por terem: alta taxa de
industrialização, alta renda per capita, alto consumo de energia, alta expectativa de vida, baixo
crescimento populacional e baixa taxa de analfabetismo, natalidade e mortalidade infantil, e a
sua qualidade dominante são as exportações de produtos industriais.
A Teoria dos Mundos: foi criada para a organização das nações devido ao nível de
produção e desenvolvimento.
Classificados como: Primeiro mundo- criado por países com alta taxa de desenvolvimento
econômico, capitalista, expectativa de vida, exercendo domínio econômico. Segundo mundonome dado aos países que estão em fase de mudança passando dos princípios socialistas para
o capitalista, que mantinham uma economia planificada ou socialista. Terceiro mundoformado por países capitalistas subdesenvolvidos, com desigualdades sociais que ao decorrer
de suas relações insatisfatórias com países de Primeiro Mundo, apresentam um retardamento
social e econômico.
Fonte: http://www.colegioweb.com.br/geografia/divisao-politicaeconomica-do-mundoatual.html
CARACTERÍSTICAS DOS PAÍSES DESENVOLVIDOS
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Dominação econômica;
Apresentam estrutura industrial completa, produzem todos os tipos de bens;
Agropecuária moderna e intensiva, emprego de máquinas e mão-de-obra
especializada;
Desenvolvimento científico e tecnológico elevado;
Modernos e eficientes meios de transporte e comunicação;
População urbana é maior que a população rural, são urbanizados. Exemplo:
Inglaterra, EUA, Alemanha, etc.
População Ativa empregada, em principalmente, nos setores secundário e terciário.
Exemplo: Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha;
Pequeno número de analfabetos;
Elevado nível de vida da população;
Boas condições de alimentação, habitação e saneamento básico;
Reduzido crescimento populacional;
Baixa taxa de natalidade e mortalidade infantil;
Elevada expectativa de vida.
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As sociedades desses países são altamente consumistas isto é percebido sobretudo
devido ao poder aquisitivo elevado da sociedade e a grande quantidade produtos com
tecnologia avançada, que são lançados no mercado a cada ano. Se todas as nações do mundo
passassem a consumir supérfluos com a mesma intensidade das nações desenvolvidas o
mundo entraria em colapso, pois, não haveria matéria-prima suficiente para abastecer a todos
os mercados.
A luta por melhores condições de vida da população é visível, principalmente no que
diz respeito a uma melhor distribuição de renda, não existindo grandes disparidades entre uma
classe social e outra. Para que isso fosse possível foi necessário a participação direta da
sociedade, exigindo dos seus governantes uma postura voltada para os interesses da
população.
Os governos passaram a cobrar mais impostos das classes sociais mais favorecidas em
prol da sociedade. Os impostos cobrados são direcionados à construção de escolas,
habitações, estradas, hospitais, programas de saúde, aposentadorias mais justas, etc., isto foi
possível graças ao engajamento consciente de todos os cidadãos na formação do Estado
Democrático.
A democracia existe de fato nas nações desenvolvidas, e consiste num Estado de
direito que resulta de reivindicações permanentes por parte dos cidadãos. A democracia é um
processo contínuo de invenção e reivindicações de novos direitos.
CARACTERÍSTICAS DOS PAÍSES SUBDESENVOLVIDOS
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Passaram por um grande processo de exploração durante o período colonial. Colônia
de Exploração;
Baixo nível de industrialização, com exceção de alguns países como: Brasil, México,
os Dragões de Exploração;
Dependência econômica, política e cultural em relação às nações desenvolvidas;
Deficiência tecnológica e baixo nível de conhecimento científico;
Rede de transporte e meios de comunicação deficientes;
Baixa produtividade na agricultura que geralmente emprega numerosa mão-de-obra;
População Ativa empregada principalmente nos setores primários ou no setor terciário
em atividades marginais (camelôs, trabalhadores sem carteira assinada etc). Exemplo: Brasil,
Etiópia, Uruguai;
Cidades com crescimento muito rápido e cercada por bairros pobres e miseráveis;
Baixo nível de vida da maioria da população;
Crescimento populacional elevado;
Elevada taxa de natalidade e mortalidade infantil;
Expectativa de vida baixa.
Existem países subdesenvolvidos que são fortemente industrializados como é o caso
do Brasil, México, Argentina, Dragões Asiáticos, etc. A industrialização existente nesses
países na verdade é sustentada por países desenvolvidos, que os utilizam para expandir seus
parques industriais e garantir lucros vultuosos. Um exemplo nítido de expansão industrial é, o
caso dos Dragões Asiáticos que evoluíram enormemente nas últimas décadas, principalmente
no setor industrial através do capital e tecnologia japonesa.
Alguns fatores atraem esses investimentos estrangeiros para os países
subdesenvolvidos, como:
Mão-de-obra barata e numerosa;
Muitas vezes são isentos de pagamento de impostos;
Doação de terrenos por parte do governo;
Remessa de lucro das transnacionais para a sede dessas empresas;
Legislação flexível.
Na visão de alguns escritores como Demétrio Magnoli "A grande mutação na
economia mundial e na geopolítica planetária agravou as desigualdades entre a acumulação de
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riquezas e a disseminação da pobreza. O desenvolvimento assume padrões crescentemente
perversos, marginalizando parcelas maiores da população. Em escala mundial, a década de 80
presenciou uma ampliação da fratura econômica entre o Norte e o Sul. Atualmente, os 20%
mais ricos da população do planeta repartem entre si 82,7% da riqueza, enquanto os 20% mais
pobres dispõem apenas de 1,4%."
A partir daí podemos afirmar que o desenvolvimento em partes dos países centrais são
de fato sustentados à custa da exploração dos países periféricos.
Fonte: http://www.frigoletto.com.br/GeoEcon/desxsub.htm
DIFERENÇAS ENTRE PAÍSES DESENVOLVIDOS E
SUBDESENVOLVIDOS
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Na história da humanidade sempre existiram nações pobres e nações ricas. O mundo
atual, porém, apresenta um desequilíbrio que não se compara com o de nenhuma outra época.
Foi principalmente no período após a Segunda Guerra Mundial que os povos acordaram para
a realidade: o mundo estava desequilibrado, pois um grande desnível separava uma nação de
outra. Assim, além da divisão do mundo em países capitalistas e socialistas, havia uma outra:
de um lado, alguns países ricos, poderosos e desenvolvidos: do outro lado, muitos países
pobres, dependentes, subdesenvolvidos.
Mas, o que é ser um país desenvolvido ou subdesenvolvido? Para você compreender
essa subdivisão do mundo, vamos estabelecer algumas características do que
seja desenvolvido e subdesenvolvido.
O mundo desenvolvidos: fazem parte os países que já atingiram um alto nível de
industrialização e conseguiram substituir grande parte da energia humana ou animal pela
força das máquinas a vapor, gás, eletricidade, petróleo ou mesmo energia nuclear.
As principais características de um país desenvolvido são:
Alto grau de capacidade técnico-cientifico;
Modernos e eficientes meios de trasporte terrestre, aéreo e marítimo;
Atualizados e bem distribuídos meios de telecomunicação;
Agricultura moderna e racional;
Predomínio da população urbana sobre a rural;
Nível de vida bastante elevado;
Pequeno ou nulo número de analfabeto;
Baixa taxa de natalidade;
Baixa taxa de mortalidade infantil.
Como resultado de tudo isso, os países desenvolvidos mantêm um substancial aumento
em sua produtividade e, assim, podem atender às necessidades e aspirações de seu povo.
O mundo subdesenvolvidos: é uma situação econômica-social caracterizada por
dependência econômica e grandes desigualdades sociais. Tal dependência manifesta-se das
seguintes maneiras:
Deficiência tecnológica: os países pobres pouco investem em pesquisa e utilizam
tecnologias dos países desenvolvidos.
Endividamento externo: normalmente, todos os países subdesenvolvidos possuem
grandes dívidas com bancos internacionais.
Relações comerciais desfavoráveis: geralmente, os países subdesenvolvidos exportam para as
nações ricas produtos primários (não industrializados), tais como café, cacau, soja, algodão,
manganês etc. As importações, por sua vez consistem basicamente em artigos manufaturados
(industrializados), e tecnologia avançada, aviões, computadores, máquinas automatizadas etc.
Os artigos importados têm preços bem mais altos que os exportados. Tais relações mostramse desvantajosas.
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Influência de empresas estrangeiras: uma grande parcela do lucro dessas empresas é
remetida para as matrizes, o que provoca acentuada descapitalização nos países
subdesenvolvidos.
Fonte: http://www.idealdicas.com/diferencas-desenvolvidos-subdesenvolvidos/
POPULAÇÃO MUNDIAL
A análise da dinâmica populacional é de fundamental importância para entendermos
as transformações no espaço geográfico promovidas pelas relações homem-meio. Um dos
elementos essenciais é o crescimento populacional registrado durante os séculos, fato que
alterou de forma significativa a natureza.
Até a Primeira Revolução Industrial, no século XVIII, o contingente populacional era
inferior a 1 bilhão. Contudo, a população na Terra aumentou de forma muito rápida e,
conforme dados divulgados em 2010 pelo Fundo de População das Nações Unidas (Fnuap),
atingiu a marca de aproximadamente 6,9 bilhões de habitantes.
Além do crescimento vegetativo, também chamado de crescimento natural, outro fator
que contribuiu para o aumento populacional foi o desenvolvimento tecnológico,
proporcionando avanços na medicina (que prolongaram a expectativa de vida) e a
intensificação da produção de alimentos e técnicas de armazenamento e de transporte.
Estimativas apontam que a Terra será habitada por 9 bilhões de pessoas até o ano de
2050, com taxa de crescimento populacional de 0,33% ao ano, bem inferior à taxa atual, que é
de 1,2%. Os continentes africano e asiático, além da América Latina, apresentarão as maiores
taxas de crescimento; em contrapartida, a Europa poderá ter crescimento vegetativo negativo.
De acordo com dados divulgados em 2010 pelo Fundo de População das Nações
Unidas (Fnuap), a população mundial atingiu a marca de 6,908 bilhões de habitantes. Esse
total se encontra disperso pelo planeta de forma irregular, isso quer dizer que em
determinados lugares há uma enorme concentração populacional enquanto outros são pouco
povoados.
Nesse sentido, o continente mais populoso é a Ásia que responde por cerca de 60% do
total da população mundial, somente a China, a Índia e a Indonésia representam um elevado
contingente, cerca de 2,8 bilhões de habitantes. Por outro lado, a Oceania responde por apenas
0,5% da população mundial.
A distribuição populacional de acordo com cada continente: Ásia: 4,1 bilhões
de habitantes, que representam 60% da população mundial. América: 934,3 milhões de
habitantes, que respondem por 13,5% do total da população. África: 1,031 bilhão de
habitantes, que correspondem a 14,9% da população mundial. Europa: 749,6 milhões de
habitantes, que representam 10,9% do total da população do planeta. Oceania: 37,1 milhões
de habitantes, que respondem por 0,5% do contingente populacional mundial.
Em uma análise acerca da distribuição populacional, independentemente da escala
(cidade, estado, país etc.), é preciso conhecer o número da população absoluta, ou seja, o
número total de habitantes, além da população relativa que é concebida por meio do seguinte
cálculo: Número total de habitantes dividido pela área territorial em quilômetros quadrados.
A partir da obtenção dos números da população relativa torna-se possível identificar a
intensidade do povoamento de um determinado lugar. Quando os dados apontam mais de 100
pessoas por quilômetro quadrado o lugar é considerado povoado. Quando o número varia
entre 50 e 100 é considerado mediano povoado e, por fim, quando o número é menor que 50 o
lugar é pouco povoado.
Os países mais populosos do mundo são: China: 1.354.146.443 habitantes;
Índia: 1.214.464.312 habitantes; Estados Unidos: 317.641.087 habitantes; Indonésia:
232.516.771 habitantes; Brasil: 190.755.799 habitantes; Paquistão: 184.753.300 habitantes;
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Bangladesh: 164.425.491 habitantes; Nigéria: 158.258.917 habitantes; Rússia: 140.366.561
habitantes; Japão: 126.995.411 habitantes.
Crescimento da população: O primeiro recenseamento da população brasileira foi
realizado no ano de 1872. A partir daí tornou-se possível ter um conhecimento e controle mais
amplo do crescimento populacional.
ESTIMATIVAS DO CRESCIMENTO DA POPULAÇÃO BRASILEIRA PERÍODO
(1500 – 1872)
POPULAÇÃO NAS DATAS DOS RECENSEAMENTOS GERAIS E TAXA MEDIA
GEOMÉTRICA DE CRESCIMENTO ANUAL (1872-2000)
Entre os anos de 1872 e 2000 houve um crescimento considerável da população no
Brasil, especialmente na década de 50 quando a mortalidade estava em decadência e a
natalidade apresentava índices elevados. Os principais fatores contribuintes para o
crescimento populacional brasileiro são: crescimento vegetativo ou natura e a imigração.
Por volta da década de 70 esse crescimento ficou mais lento em razão de algumas
mudanças, como por exemplo, o grande aumento dos custos para sobreviver e o fácil acesso
aos métodos anticoncepcionais.
Os censos de 1991 e 2000 também apontam uma queda na taxa de crescimento
populacional.
Crescimento vegetativo ou natural é a diferença entre a taxa de natalidade e a taxa de
mortalidade.
CV = Natalidade – Mortalidade
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Crescimento populacional absoluto e relativo da população residente, segundo as
Grandes Regiões – 1950/2000
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Taxa de natalidade: É a relação entre o número de nascimentos ocorridos em um ano e o
número de habitantes. Obtemos essa taxa tomando os nascimentos ocorridos durante um ano,
multiplicando-se por 1000 e dividindo o resultado pela população absoluta, ou seja:
Taxa de Mortalidade: É a relação entre o número de óbitos ocorridos em um ano e o número
de habitantes. Obtemos essa taxa tomando os óbitos ocorridos durante um ano,
multiplicando-os por 1000 e dividindo o resultado pela população absoluta, ou seja:
Mortalidade infantil: a taxa de mortalidade infantil é obtida através da divisão entre o
número de crianças com menos de um ano que morreram num determinado ano, pelo
número de crianças no mesmo ano.
Em 1990, a mortalidade infantil no Brasil era bastante elevada, com índices de 50%, mas no
decorrer desta década foram adotadas políticas públicas que refletiram em melhorarias no
exame de pré-natal e no acesso da população à rede pública de saúde, com isso houve uma
queda deste índice que em 2000 era de 29%.
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A teoria neomalthusiana ou antinatalista tem como propósito adotar diversos
processos de anticoncepção para controlar a natalidade. Esta teoria argumenta que o
acentuado crescimento demográfico é um estorvo para o desenvolvimento econômico, e,
além disso, a população jovem em massa requere altos investimentos em escolas e hospitais,
e conseqüentemente dificulta a capacidade do país realizar investimentos produtivos.
Os reformistas constituem a oposição à esta teoria, propondo reformas sociais e
econômicas, pois acreditam que as condições de pobreza de certos países é a principal causa
do crescimento demográfico.
* A faculdade reprodutora é calculada através da quantidade de filhos por mulher em idade
fértil.
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A tabela demonstra que: houve uma queda na taxa de crescimento populacional anual
do Brasil entre 1991 e 2000. Neste mesmo período, as maiores taxas de crescimento foram
demonstradas nas regiões norte (2,86%) e Centro-Oeste (2,37%). Já as menores taxas de
crescimento populacional são notadas na Região Nordeste (1,30%).
As regiões Sul e Sudeste tornaram estáveis os padrões de crescimento, com 1,42% e
1,60%, respectivamente.
O Censo Demográfico de 2000 aponta que as Regiões Sudeste, Nordeste e Sul
permaneceram como as regiões mais populosas do Brasil. As Regiões Norte e Centro-Oeste
aparecem como as menos populosas.
A população rural predominou no Brasil até 1960. No recenseamento de 1970 já se
constatou o predomínio da população urbana, com 56% do total nacional.
Conforme um país se desenvolve industrialmente, a tendência geral é o abandono do
campo em direção às cidades. O homem procura nos centros urbanos melhores condições de
vida, conforto, salários e garantias.
Atualmente, 75% da população brasileira urbana. No estado do Rio de Janeiro, a
população urbana é de 95%.
Distribuição da população: a despeito de o Brasil ser um país considerável populoso é
um país que pouco povoado, com cerca de 20 hab./km2.
Veja na tabela abaixo os países que apresentam as mais altas densidades
demográficas:
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O Brasil também apresenta uma distribuição populacional bastante irregular, o Sudeste
é a região mais populosa e povoada, já o Centro-Oeste é menos populoso, enquanto o norte ou
a Amazônia é a região menos povoada.
No geral, as grandes concentrações de população estão localizadas nas proximidades
do litoral, numa faixa com cerca de 300 km com densidade superior a 100 hab./km2.
A faixa que abrange o Maranhão, Pará e Mato Grosso do Sul possui uma Densidade
Populacional regular de no máximo 10 hab./km2.
As áreas que correspondentes ao Amazonas e Roraima possuem densidades que não
ultrapassam os 2 hab./km2.
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POPULAÇÃO BRASILEIRA POR REGIÕES
Conceitos importantes:
Recenseamento ou Censo: consiste num processo de cálculo da população de um
determinado local. No Brasil, o órgão responsável pela realização do censo é o IBGE
(Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), normalmente ocorre a cada dez anos.
População absoluta: é a população total de um determinado território.
População relativa ou densidade demográfica: é a média de habitantes por quilômetros
quadrado. É obtida pela divisão da população absoluta pela área de um determinado território.
Populoso: é um território que apresenta sua população absoluta elevada.
Povoado: é um território que apresenta sua densidade demográfica elevada.
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DENSIDADE DEMOGRÁFICA DAS REGIÕES EM HAB./KM2
ESTADOS COM MAIORES POPULAÇÕES ABSOLUTAS
ESTADOS COM MENORES POPULAÇÕES ABSOLUTAS
UNIDADES COM MAIORES DENSIDADES DEMOGRÁFICAS EM HAB./KM2
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ESTADOS COM MENORES DENSIDADES DEMOGRÁFICAS EM HAB./KM2
Estrutura da população:
Embora o Brasil sempre tenha sido considerado um país jovem, no censo de 1991 foi
constatado uma importante mudança no perfil etário da população brasileira.
Nos últimos anos foi observada uma considerável redução na taxa de natalidade e isso
reflete na construção da pirâmide etária brasileira.
Pirâmide de Idade: representação gráfica da composição da população de um lugar em
função da idade e do sexo, em um ano determinado.
Com a finalidade de planejamento econômico-social costuma-se dividir a população
em três faixas etárias principais: jovem, adulta ou madura e velha ou senil. Essa divisão,
porém, apresenta diferenças quanto aos intervalos de idade de acordo com a conveniência do
país ou do organismo interessado.
A pirâmide etária pode ser compreendida ou interpretada a partir de suas três partes:
a) A base - É a parte inferior da pirâmide, onde está relacionada a população jovem (0
- 14 anos ou 0 - 19 anos).
b) O corpo - É a porção intermediária da pirâmide, onde está representada a população
adulta (15 a 59 anos ou 20 a 59 anos).
c) O cume, o ápice ou o pico - É a porção superior da pirâmide, onde está representada
a população idosa ou velha (igual ou acima de 60 anos).
Entre os dados mais importantes de uma população, encontra-se a composição por
idades e por sexo. Seu estudo possibilita uma interpretação situacional da população para
planejamento socioeconômico.
Esses dados sobre a estrutura etária informam a administração de uma cidade ou de
um país, por exemplo, quantos empregos precisam ser criados anualmente para que se possa
absorver o contingente de mão-de-obra que, a cada ano, chega ao mercado. Podem, ainda,
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interferir no crescimento demográfico, ora estimulando, caso haja necessidade, ora
desestimulando o crescimento por meio de políticas públicas.
Veja a evolução das pirâmides etárias de 1980 a 1991:
Composição Etária, segundo idades individuais – 1980
Composição Etária, segundo idades individuais – 1991
A pirâmide de idade da população brasileira reflete a dinâmica populacional. Assim, a
redução da base da pirâmide indica a queda na taxa de natalidade e de fecundidade. Até 1980,
a base da pirâmide ainda era bastante larga. Na pirâmide de 1996, percebe-se uma redução
significativa do percentual de jovens que corresponde à faixa etária de 0 a 14 anos (46,5%) e
um aumento percentual das pessoas adultas, de 15 a 64 anos (46,5%), e idosas, com mais de
64 anos (7,1%). O aumento significativo do percentual de idosos corresponde ao aumento da
expectativa de vida. A pirâmide de idade reflete o processo de envelhecimento da população.
O crescimento da população idosa exige novos investimentos do estado,
principalmente no que se refere ao sistema previdenciário e ao atendimento médico e social.
As mudanças ocorridas na pirâmide etária do Brasil é conseqüência da revolução
urbano-industrial do país, pois nestas condições é natural que os índices de natalidade sejam
baixos.
A partir da década de 80, o uso de métodos contraceptivos tornou-se muito intenso, e
foi uma contribuição considerável para a redução da taxa de natalidade. Nos anos 90, a base
da pirâmide reduziu-se com intensidade, devido a redução percentual do contingente de
jovens na população total. Assim, em 1996 a pirâmide etária brasileira foi marcada pela
transição demográfica de um país jovem para um país maduro.
A expectativa de vida do brasileiro, hoje, já ultrapassou os 70 anos de idade (IBGE,
dezembro de 2003), o que corresponde à média mundial.
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População economicamente ativa (PEA): A estrutura de uma população é
caracterizada principalmente pelas atividades exercidas pela população, pois estas interferem
diretamente no desenvolvimento do país.
Atualmente, admite-se um critério que reúne as atividades humanas em três classes
principais, são elas: Setor primário: agricultura, pecuária, silvicultura e pesca. Setor
secundário: indústria de transformação. Setor terciário: comércio, serviços e profissões
liberais.
Em 1980, a população ativa brasileira era de 37%, que juntamente com o baixo nível
tecnológico dos diversos setores, resultou num baixo nível de produção econômico.
Atualmente a PEA do Brasil é de aproximadamente 60%.
Mesmo com a participação predominante do setor primário, na década de 70 o setor
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terciário passou a representar a maior absorção de ativos, em razão do desenvolvimento do
país conjugado à urbanização da população, que intensificou a exigência das atividades de
serviços; e o setor secundário teve um aumento considerável entre 1970 e 1990, pois nesta
fase o Brasil passou por uma fase de grande desenvolvimento industrial, conhecido como
Milagre Brasileiro.
Emprego por setor (em %) – PEA
Podemos notar que nas últimas décadas houve uma considerável passagem da PEA do
setor primário para o setor terciário, esse fato se explica pela urbanização que ocorreu nesta
época, especialmente no Sudeste, conjugada às transformações realizadas na zona rural.
População economicamente ativa (PEA): compreende todas as pessoas, com mais de
10 anos de idade que praticam atividades remuneradas, abrange tanto os que possuem um
emprego efetivo, quanto os que estão à procura de emprego.
População inativa: é representada pelos aposentados, inválidos, estudantes, crianças e
donas de casa.
População ocupada: compreende às pessoas que estão trabalhando no momento.
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Indicadores Sociais
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O índice nacional de analfabetismo, valido apenas para pessoas com mais de 15 anos,
teve uma queda considerável de 20,07% em 1991 para 13,63% em 2000.
Escolarização: no geral, as mulheres são mais escolarizadas do que os homens no Brasil. A
Região Sul é a que apresenta o maior índice de escolaridade, com um patamar acima de 96%
entre as idades de 7 e 9 anos, contra 86% da Região Nordeste apresentam.
Ultimamente, evidenciou-se um grande desenvolvimento da escolaridade de crianças
entre 4 e 6 anos, em razão da participação expressiva das mulheres no mercado de trabalho,
que matriculam as crianças mais cedo na escola por necessidade.
A escolarização do grupo entre 15 e 17 anos de idade também apresentou uma
importante expansão, de 1980 a 1991 a escolarização desses jovens passou de 48,8% para
55,3%, e em 1996 já atingia os 66,8%.
A escolaridade da população brasileira: a educação da população brasileira apresentou
um importante progresso que pode ser verificado através da grande queda do número de
indivíduos com menos de um ano de escolaridade.
O nível educacional varia de acordo com a região, a situação rural ou urbana das
pessoas. Desse modo, no Sul e no Sudeste cerca de 25% das pessoas entre 15 e 19 anos
possuem de 9 a 11 anos de estudo completo, enquanto no Norte e no Nordeste esta proporção
é de 11%.
Em áreas urbanas 34,2% das pessoas com 10 anos ou mais já concluíram o primeiro
grau ou mais, já nas áreas rurais o número cai para 8,1%.
Porém, deve ser levado em consideração que a porcentagem da população brasileira
que vive na zona rural está em queda. E como qualidade do ensino nas zonas rurais é maior,
conseqüentemente essa transição demográfica poderá contribuir positivamente para o
progresso da educação da população brasileira, especialmente da população jovem.
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Fontes:
http://www.colegioweb.com.br/geografia/crescimento-da-populacao.html
http://www.colegioweb.com.br/geografia/indicadores-sociais.html
http://www.mundoeducacao.com.br/geografia/a-distribuicao-populacao-mundial.htm
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