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Escola: Escola Secundária Eça de Queirós
Curso: SD-R2
Área: Sociedade Tecnologia e Ciência
UFCD 7 – Fundamentos Científicos
Tema do Trabalho: Placas Tectónicas
Ano Lectivo: 2012/2013 Data da Entrega: 28/06/2013
Formadora: Ana Clorinda / João Costa
Mediador: José Manuel Machado Rodrigues
Formando: José Manuel Antunes Raposo Número:16
Placas Tectónicas
Placa tectónica ou tectónica é um fragmento de litosfera delimitada por
zonas de convergência, que são zonas de subdução e zonas conversativas. No
nosso planeta Terra é composto de sete placas tectónicas principais e muitas
mais sub-placas de menores dimensões. As placas tectónicas são produzidas em
zonas de divergência, ou zonas de rift, e são dissipadas em zonas de subducção.
Nas zonas que se regista uma grande maioria dos terramotos, é nas zonas de
fronteira entre as placas, que se regista a maioria dos terramotos e erupções
vulcânicas.
São reconhecidas 52 placas tectónicas, das quais são 14 principais e 38 menores.
São considerados três tipos principais de limites entre as placas tectónicas que
são:
 Convergentes
 Divergentes
 Transformantes
Limites das placas tectónicas
Em modo geral são zonas de subducção, onde elas se encontram e explodem.
Uma mergulha por de baixo da outra, que é sempre a mais densa e regressa à
astenosfera.
Existem três padrões de convergência:
Convergência crosta oceânica-crosta continental
Quando se sucede, normalmente formam-se abissais. Um exemplo é a fossa
Peru-Chile, onde a placa de Nazca mergulha sob a placa Sul-Americana. Entre a
zona de convergência e uma placa oceânica e uma placa continental é chamada
de margem continental activa. Isto advém porque a crosta oceânica é mais
compacta que a crosta continental, deste modo imerge.
Convergência crosta oceânica-crosta oceânica
Nesses casos, formam-se arcos vulcânicos, como nas ilhas Marianas (placa do
Pacífico e placa das Filipinas)
Convergência crosta continental-crosta continental
Nestes casos é muito difícil que uma placa mergulhe sobre a outra devida á
densidade de alguns elementos. Em algumas ocasiões uma placa sobrepõe-se
sobre a outra, num movimento de obdução. Pode ocorrer também a colisão entre
as placas e a formação de cadeias de montanhas. O exemplo mais conhecimento
é o choque da placa Euro-Asiática com a indiana, que deu origem à cadeia dos
Himalaias.
Limites divergentes
Similarmente chamados cristais em expansão ou margens construtivas, porque
nesses limites está sendo aumentada a crosta oceânica, a partir de magma vindo
do manto, causando o afastamento das placas tectónicas. São exemplos de
formações de limites divergentes as cordilheiras submarinas meso-oceânicas.
As placas repartem-se em três grupos que são; Placas principais, Placas
menores, Placas no interior de erógenos e Placas antigas.
Portugal encontra-se entre a placa Africana e a placa Euro-Asiática, tendo sido,
por isso afectados com vários abalos sísmicos de intensidade média e forte.
Os epicentros dos maiores sismos encontram-se perto do Banco de Gorringe, a
Sudoeste do Cabo de São Vicente e prevê-se que abalos como o de 1755
ocorram em cada 250 anos.
A história aponta para alguns sismos de elevada magnitude em Portugal:
Em 382 o sismo seguido da submersão de ilhas ao largo do Cabo de São
Vicente.
Em 1 de Novembro de 1755 seguido de maremoto foi mais sentido no Algarve
do que em Lisboa (pensa-se que teve origem numa região e não num epicentro).
Em 28 de Fevereiro de 1969- epicentro no Banco de Gorringe, magnitude 7,9.
Já em 17 de Dezembro de 2009-epicentro a 100km da ponta de Sagres,
magnitude 6,0.
O Norte do país tem menos tendência a ter este tipo de fenómeno do que o
centro e sul.
O Arquipélago dos Açores também é bastante afectado pelos sismos
(principalmente os grupos Central e Oriental), que podem, por vezes, ter origem
na actividade vulcânica.
Causas do movimento das placas
Movimento das placas baseadas em dados de satélites GPS (NASA) JPL.
Os vectores mostram a direcção e a magnitude do movimento.
Conforme foi referido acima, as placas movem-se graças à fraqueza
relativa da astenosfera. Pensa-se que a fonte da energia necessária para produzir
este movimento seja a dissipação de calor a partir do manto. Imagens
tridimensionais do interior da Terra (tomografia sísmica) mostram a ocorrência
de fenómenos de convecção no manto (Tani Moto). A forma como estes
fenómenos de convecção em curso bem como de discussão é assunto de estudos
em curso bem como de discussão. De alguma forma, esta energia tem de ser
transferida para a litosfera para as placas se movam. Há essencialmente duas
forças que podem conseguir; o atrito e a gravidade.
Gravidade
O movimento das placas é causado pela maior elevação das placas nas
cristas meso-oceânicas. A maior elevação é causada pela relativamente baixa
densidade do material quente em ascensão no manto. A verdadeira força
produtora de movimento é esta ascensão e a fonte de energia que a sustenta. No
entanto é difícil explicar a partição dos continentes a partir desta ideia.
O movimento das placas é causado pelo peso das placas frias e densas,
afundando-se nas fossas. Há evidências consideráveis de que ocorre convecção
no manto. A ascensão de materiais nas cristas meso-oceânicas é quase de certeza
parte desta convecção. Alguns modelos mais antigos para a tectónica de placas
previam as placas sendo levadas por células de convecção, como em bandas
transportadoras. Porém, hoje em dia, a maior parte dos cientistas acredita que a
astenosfera não é suficientemente forte para produzir o movimento por fricção.
Pensa-se que o arrasto causado por blocos será a força mais importante aplicada
sobre as placas. Modelos recentes mostram que a sucção nas fossas também tem
um papel importante. No entanto, é de notar que a placa norte-americana, não
sofre subducção em parte alguma e ainda assim move-se. O mesmo se passa
com as placas africana, euroasiática e da Antárctida. As forças que realmente
estão por detrás do movimento das placas bem como a fonte de energia por
detrás delas continuam a ser tópicos de aceso debate e de investigações em
curso.
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