REINO PLANTAE Biologia 2, Capítulo 1 Prof. João DIVISÃO E CARACTERÍSTICAS GERAIS O reino Plantae corresponde à todas as plantas e vegetais encontrados no mundo. Os representantes do reino podem ser reunidos em quatro grupos: (Criptógamas – estrutura reprodutiva não evidente) • Briófitas: Plantas não vasculares; • Pteridófitas: Plantas Vasculares sem sementes; (Fanerógamas – estrutura reprodutiva bastante evidente) • Espermatófitas: Angiospermas e Gimnospermas; • Embriófitas: plantas terrestres. O reino Plantae inclui organismos eucariontes (com membrana nuclear), pluricelulares e clorofilados, portanto, capazes de realizar fotossíntese, sendo então seres autótrofos. ADAPTAÇÕES PARA A VIDA NA TERRA • Produção de esporos, que permitiu a dispersão em outros ambientes; • Surgimento de um sistema de tecidos condutores (feixes vasculares), permitindo uma maior absorção de água e sais minerais e assim um maior crescimento; • Surgimento de tecidos de suporte (colênquima e esclerênquima) que envolvem os tecidos condutores, permitindo um transporte mais eficiente de seivas; • A diferenciação em rizoides, cauloides e filoides; • Presença de raíz, caule e folhas nas plantas vasculares; • As sementes, que protegem o embrião contra a desidratação e oferece a nutrição; • As flores, que possibilitaram a fecundação cruzada, garantindo a variabilidade genética. EVOLUÇÃO APOMÓRFICA CICLOS REPRODUTIVOS O ciclo de vida da maioria das plantas é conhecido como haplodiplobionte, por apresentar alternância de gerações. No ciclo haplodiplobiontente um indivíduo diplóide (esporófito) produz por meiose, esporos, que originam um indivíduo haplóide (gametófito) que produz gametas, que, ao fecundarem-se originam um zigoto e um novo indivíduo diplóide. Em briófitas, a fase de vida duradoura é de gametófito. Grande dependência do meio aquoso para a reprodução. Em pteridófitas, gimnospermas e angiospermas, a fase duradoura é o esporófito. Dependentes (pteridófitas) ou não do meio aquoso para a reprodução. BRIÓFITAS Biologia 2, Capítulo 2 Prof. João A história evolutiva das plantas é marcada pela transição do meio aquático para o terrestre. Nas briófitas, as plantas possuem adaptações para os dois ambientes. Caracterizam-se pela predominância da fase gametofítica (haploide). São utilizadas como bioindicadores de poluição e depósitos de minerais; na prevenção da erosão do solo, como retentores de umidade; e em jardinagem. HEPÁTICAS ANTÓCEROS MUSGOS EVOLUÇÃO As briófitas correspondem a uma transição entre as algas verdes carofíceas e as plantas vasculares. As briófitas atuais fornecem informações importantes sobre as primeiras plantas adaptadas ao meio terrestre. CARACTERÍSTICAS GERAIS As briófitas são plantas que não possuem vasos condutores (avasculares) de seiva e nem tecidos especializados de sustentação. Uma briófita retira a água do solo através dos seus rizoides que, por difusão, é transferida às demais células do corpo do vegetal. São criptógamas (estruturas produtoras de gametas pouco evidentes); Gametas masculinos (anterozoides) são flagelados e dependem de água para a fecundação. REPRODUÇÃO A reprodução sexuada inicia-se a partir do encontro do anterozoide flagelado que, em meio líquido, locomove-se em direção à oosfera do gametófito feminino. Após a fecundação, o zigoto (2n) forma o esporófito por mitose. Este, vive no ápice do gametófito e por meiose forma os esporos, que ao serem liberados caem no solo adequado germinando (reprodução assexuada) e originando um novo gametófito, reiniciando o ciclo. Matrotrofismo: gametófito feminino será responsável pela nutrição do embrião PTERIDÓFITAS Biologia 2, Capítulo 3 Prof. João Possuem vasos contudores (vasculares), mas não possuem sementes. Primeiras plantas vasculares com um sistema condutor de fluídos eficiente. Vasos condutores permitiram maior expansão no ambiente terrestre. DIVERSIDADE DAS PTERIDÓFITAS Divisão Psilophyta Caules clorofilados, sem folhas. São as pteridófitas mais basais. Divisão Antophyta Caules articulados, folhas pouco desenvolvidas. Divisão Pterophyta Divisão Lycophyta Folhas bem desenvolvidas. É delas que extraem o “xaxim” – hoje protegido por lei. Apresenta folhas especiais, os esporófilos. Comuns em desertos e caatingas. CARACTERÍSTICAS GERAIS • Criptógamas • Vasculares • Alternância de gerações heteromórfica (gametângio diferente do esporângio) • O esporófito possui raiz, caule (rizoma) e folhas, estas possuem os soros em sua face abaxial, e nestes localizam-se os esporângios (produtores de esporos). • Esporófito (2n) é a fase dominante • Algumas pteridófitas são isosporadas, ou seja, possuem dois tipos de esporos (micrósporos e megásporos) • Habitam preferencialmente locais úmidos e sombreados REPRODUÇÃO A reprodução assexuada ocorre através de esporos que são liberados da planta pelos esporângios (soros) caindo no solo, estes originarão, por meiose, os gametófitos (Prótalo) haplóides. Na reprodução sexuada os anterozóides flagelados nadam até o arquegônio no gametófito feminino onde fecundam a oosfera. Com a fecundação forma-se um embrião que, por mitose, dará origem ao esporófito diploide, este permanece unido ao gametófito nutrindo-se dele.