APARELHO RESPIRATORIO E SEUS MEDICAMENTOS

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APARELHO RESPIRATORIO E SEUS MEDICAMENTOS
DESCONGESTIONANTES
•
A mucosa nasal é muito vascularizada. Quase todas as doenças nasais se caracterizam por secreção obstrução nasal ou espirro. O
descongestionante é sintomático, causando uma vasoconstrição atuando sobre a secreção e a obstrução.
•
Há pessoas que tratam rinite alérgica com descongestionante, o que é um erro, pois estão tratando os sintomas, por isso, muitas pessoas
ficam viciadas em descongestionantes.
•
Derivados imidazóticos: Nafazolina e sanafazolina (são de uso tópico).
•
O descongestionante tópico tem ação rápida com efeito curto, mas tem a desvantagem de poder ser usado, no máximo por 5 dias, se for
usado por mais tempo, deve ser a intervalos cada vez menores. Há rinite vasomotora, onde há congestão nasal por uso de
descongestionante. Se for usado de forma abusiva há ardor, ressecamento nasal e até perfuração de septo (há isquemia por
vasoconstrição). Em crianças menores de 1 ano, mesmo o uso tópico pode causar efeitos sistêmicos: hipertensão intracraniana, taquicardia,
hipertensão, arritmia, convulsão.
ADRENÉRGICOS
•
Catecolaminas: A principal é a adrenalina. Quando há sangramento nasal tem um uso tópico (embebe-se um algodão e o uso é local). O
sangramento é diminuído por vasoconstrição intensa.
•
Não catecolaminas: Efedrina, fenilefrina e fenilpropanolamina (uso sistêmico normalmente)
ANTITUSSÍGENOS OU BÉQUICOS
OPIÁCEOS:
• codeína, dolantina e morfina (dolantina e morfina são as mais potentes).
• A dolantina é mais potente que a morfina.
• A codeína ameniza a tosse, enquanto as outras 2 abolem a tosse e o indivíduo fica sem proteção.
• Todas podem causar dependência.
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MUCOLÍTICOS E EXPECTORANTES

Indutores da secreção reflexa

Iodeto de potássio

Guaiacolato de glicerina
Causam irritação gástrica e estimulam o nervo vago, provocando maior secreção salivar, respiratória e digestiva
MODIFICAÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS DO CATARRO
N-acetilcisteína:
Quebra as pontes de enxofre (pontes díssulfeto), causando fluidificação do catarro.
Estimulantes de células secretoras do aparelho respiratório
• Ambroxol
• Bromexina
A N-acetilcisteína tem um cheiro muito desagradável (ovo podre), podendo causar náuseas e vômitos. É usada como antioxidante e é a
única entre essas drogas que pode ter efeito benéfico, pois favorecem a eliminação das secreções
Os adrenérgicos também podem ter ação benéfica.
Essas medicações (antitussígeno ou mucolítico) ou não têm efeito algum ou só têm efeito acessório, sendo portanto aconselhável evitar o
uso dessas drogas.
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ANTIALÉRGICOS
•
DROGAS QUE IMPEDEM A DEGRANULAÇÃO DOS MASTÓCITOS.
1 - Cromoglicato dissódico (via inalatória),
2 - Cetotifeno (via oral).
•
Ambos impedem que os mastócitos liberem substâncias broncoconstritoras (HA, leucotrienos). Não conseguem atuar em todos os casos de
alergiaO cetotifeno bloqueia H1 (anti-histamínico H1).
•
O cromoglicato dissódico só é administrado por via inalatória (não tem absorção por via oral).
•
O cetotifeno aumenta o apetite e causa sono.
INIBIDORES DOS RECEPTORES DE LEUCOTRIENOS
•
São drogas novas . São boas no tratamento da asma, em que há alergia.
Montelucaste e Zafirlucast
•
São drogas caras. Elas atuam principalmente na asma, que tem um componente alérgico importante.
CORTICÓIDES
•
São drogas preventivas da asma que apresentam efeito colaterais sistêmicos. São anti-inflamatórios e broncodilatadores.
•
O uso de corticóides inalatórios evita os efeitos colaterais sistêmicos (uso tópico).
BRONCODILATADORES
•
São usadas drogas β2 específicas (a partir da década de 60 surgiram os de uso inalatório). A isoprenalina foi a primeira que surgiu para ser
usada por via inalatória.
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Β-ESTIMULANTES
•
São usadas drogas β2 específicas (a partir da década de 60 surgiram os de uso inalatório). A isoprenalina foi a primeira que surgiu para ser
usada por via inalatória.
•
O gás-freon do spray causava parada cardíaca (cardiotóxico). A bomba da isoprenalina não tinha doses determinadas (a droga saía
continuamente).
•
Desenvolveu-se β2 específicos, retirou-se o gás freon e criou-se o aerosol dosimetrado (só sai 1 dose). A mortalidade entre os asmáticos
diminui com isso.
•
Mais ou menos em 1980 houve maior mortalidade entre os pacientes que usavam fenoterol. Observou-se que quem usava mais o spray
eram os pacientes em estado mais grave e, portanto, tinham maior risco de morrer porque a doença não estava controlada (não há
evidência de que o uso do spray aumente a mortalidade).
•
A maioria dos broncodilatadores é vendido em spray e, geralmente, tem ação preventiva. O uso dos β-estimulantes é seguro desde que o
paciente saiba como usar.
•
O exercício físico e o frio pioram as crises de asma.
ACÇÃO DOS Β-ESTIMULANTES
- A droga atua sobre o receptor, que está ligado à proteína G, que ativa a adenilciclase (ATP → AMP)
- Aumenta a integridade microvascular
- Inibe a liberação de mediadores para basófilos, mastócitos e outras células.
- Inibe a neurotransmissão colinérgica.
- Aumenta o clearance mucociliar
O uso principal é por via inalatória.
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Há 2 tipos de β estimulantes:
• De ação intermediária (3 a 6 horas).
Metaproterenol, salbutamol (aerolin), terbutalina, fenoterol (berotec).
• Ação prolongada (maior que 12 horas)
Salmeterol, formoterol
Se o doente não souber usar corretamente, a maior parte da droga é perdida. Se a droga entrar em contato com a boca, passa para o estado
líquido, sendo então ingerida.
O spray fica mais ou menos a 3 dedos da boca e, após expirar de forma forçada, a pessoa deve apertar o spray enquanto inspira (pela boca). Há
espaçadores de plástico e alguns misturam melhor a droga no ar. Há, atualmente, 4 tipos de espaçadores no mercado.
XANTINAS
Teofilina (VO) & Aminofilina (EV ou VO)
- As xantinas causam inibição da fosfodiesterase, aumentando a quantidade de AMPc, já que a ação da fosfodiesterase é justamente converter
AMPc em 3’5’AMP.
O paciente melhora antes da inibição da enzima, quando a droga é injetada.
•
Aumenta a contratilidade do diafragma (diminui a fadiga muscular), melhorando a respiração.
•
Inibição do receptor de adenosina.
O efeito da teofilina está diretamente relacionada à dose. A dose de 10 a 20 mg % é a ideal para a maioria dos pacientes. A partir de 15mg%
há problemas digestivos e, a partir de 35 mg%, há efeitos no SNC.
A forma ideal de administração da droga é lentamente.
Efeitos colaterais: tremor, taquicardia.
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ANTIMUSCARÍNICOS
•
Os antimuscarínicos antigos, como a atropina, ressecavam as vias aéreas apesar de serem broncodilatadoras, sendo substituída por βstimulantes.
•
Hoje há um derivado da atropina com efeito broncodilatador pequeno mas prolongado: o brometo de ipratrópio. Este provoca poucos
efeitos colaterais, sendo a maior queixa a xerostomia (boca seca).
FARMACOLOGIA DO APARELHO DIGESTIVO
O sistema digestório humano é formado por um longo tubo musculoso, ao qual estão
associados órgãos e glândulas que participam da digestão. Apresenta as seguintes regiões;
boca, faringe, esôfago, estômago, intestino delgado, intestino grosso e ânus.
Importantes do ponto de vista farmacológico, envolvem:
•
Secreção gástrica
•
Vômito (êmese)
•
Motilidade do intestino e expulsão das fezes
•
Formação e excreção de bile.

Objetivo desta aula é a compreensão do mecanismo de ação dos fármacos que afetam a
secreção e a motilidade gastrintestinal.
A motilidade do aparelho digestivo também é importante para a digestão, e, o trato gastrintestinal
funciona principalmente com controle neuronal e o controle hormonal, sendo a secreção gástrica regulada pela:
•
Gastrina
•
Histamina
•
Acetilcolina
•
En quanto as prostaglandinas tem um papel protetor da mucosa, que estimula a secreção de muco e bicarbonato.
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As alterações da motilidade, da mucosa do esôfago, estômago, e, intestino levam a necessidade de fármacos para o respectivo tratamento.
Os fármacos mais utilizados que atuam sobre o Aparelho Digestivo são classificados nos grupos:
•
Fármacos que aumentam a motilidade gastrintestinal
•
Fármacos usados no tratamento da gastrite e úlcera péptica
•
Catárticos
•
Antifiséticos
•
Fármacos antiflatulência.
FÁRMACOS QUE AUMENTAM A MOTILIDADE GASTROINTESTINAL
Estes fármacos também reforçam a pressão do esfíncter esofagiano inferior, sendo úteis na restauração da harmonia rítmica motora do
esôfago, estômago e duodeno, sendo os mais utilizados:
•
Metoclopramida
•
Domperidona
•
Cisaprida
•
Bromoprida
•
Granisetrona
•
Dimenidrato
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Metoclopramida (Plasil®)
É um antagonista dos receptores D2. Possuir ações periféricas aumentando a motilidade do estômago e do intestino, contribuindo
para o efeito antiemético.
É uma benzamida substituída com propriedades procinéticas, e, antieméticas.
Seus efeitos sobre o trato gastrintestinal incluem:
1) Aumento da pressão do esfíncter esofágico inferior.
2) Aumento do tônus gástrico e estimulação da peristalse.
3) Relaxamento do esfíncter pilórico.
4) Aumento da peristalse duodenal.
ESTÔMAGO E SUCO GÁSTRICO
A combinação desses efeitos acelera o esvaziamento gástrico e reduz o tempo de trânsito no intestino
delgado. O mecanismo envolvido neste processo parece estar relacionado com a liberação de
acetilcolina no plexo mesentérico, resultando na contração da musculatura lisa. Exerce efeito
antagonista da dopamina por meio do bloqueio dos receptores dopaminérgicos centrais (centro bulbar) e
periféricos (zona de gatilho). Dessa forma, previne o vômito, agindo sobre o centro emético e
diminuindo a sensibilidade dos nervos viscerais que transmitem os impulsos gastrintestinais.
As indicações inerentes a este fármaco envolvem:
Disfunções decorrentes da diminuição da motilidade gastrintestinal, tais como:
•
Gastroparesia (estase gástrica)
•
Esofagite de refluxo e dispepsia
•
Náuseas e vômitos induzidos por intoxicação alimentar
•
Uso de hipnoanalgésicos
•
Toxinas
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•
Radiação e quimioterapia
•
Util no tratamento do refluxo gastroesofágico
•
Pacientes que serão submetidos a exames radiológicos.
•
Na prevenção de vômito induzido por intubação e procedimentos de aspiração.
•
Como adjuvante no tratamento da enxaqueca em associação com analgésicos como a aspirina ou o paracetamol.
•
Pode ser usada na estimulação da lactação por aumentar os níveis séricos de prolactina.
•
Tem sido usada no tratamento de varizes esofágicas em combinação com nitroglicerina, por reduzir a pressão venosa na região do esôfago.
Reações adversas:
1. Sonolência
2. Lassidão
3. Diarréia
4. Fadiga muscular
5. Secura da boca
6. Sintomas extrapiramidais( manifestos por reações distônicas agudas, movimentos involuntários dos membros e da face,inclusive dos
olhos, além da inquietação.)
7. Provocar galactorréia e distúrbios da menstruação.
Deve-se iniciar com pequenas doses, e, o uso prolongado de metoclopramida deve ser evitado.
Contra-indicações: Quando a estimulação do trato gastrintestinal é indesejável (como em casos de hemorragia gástrica, obstrução
mecânica ou perfuração).
Feocromocitoma (a droga pode causar crise hipertensiva provavelmente relacionada à liberação de catecolaminas pelo tumor).
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Sensibilidade ou intolerância à metoclopramida .
Epilepsia ou uso de drogas que podem causar reações extrapiramidais.
Doses
Comprimidos: dosagem 10mg ou Injectavel dosagem 10mg, 2ml
0 – 7 anos ate 20 kg Não Dar.
8 – 15 anos ~ 20 -32 kg metade da dose do adulto: 1|2 cpr x 3 o 1 ml x 3.
Adulto ~ >32 kg : 1 cpr x 3 o 2 ml x 3
Domperidona (Motilium)
Consiste em um antagonista dos receptores da dopamina, (ação antodopaminérgica) .
Indicações:
•
Antiemético
•
Aumenta a pressão do esfíncter esofágico inferior, inibindo o refluxo gastroesofágico, além de aumentar a motilidade gastrintestinal.
•
No tratamento de distúrbios do esvaziamento gástrico e no refluxo gástrico crônico.
A via de administração é oral.
Efeitos adversos: O principal efeito adverso é o aumento da prolactina levando a galactorréia e ginecomastia.
Raramente tem sido relatada a ocorrência de fenômenos extrapiramidais
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Cisaprida (Prepulsid) (Cisapan)
A principal ação consiste no estímulo da liberação de acetilcolina no plexo mioentérico do trato gastrintestinal superior, o que aumenta a
pressão do esfíncter esofágico inferior e aumenta a motilidade intestinal, embora não tenha ação antiemética central.
A via de administração é oral.
Efeitos adversos: Embora raros, consistem diarréia, cólicas abdominais e taquicardia.
Bromoprida (Pangest) (Digesan)
Consiste em um fármaco com ação semelhante à metoclopramida, agindo como antagonista dos receptores da dopamina. Também
utilizado como antiemético e no tratamento do refluxo gastroesofágico.
Administrado, de acordo com a apresentação, por via oral e parenteral.
Efeitos adversos: Sonolência, fadiga, e, raramente movimentos involuntários.
Granisetrona (Kytril)
Consiste em um antagonista competitivo altamente seletivo dos receptores 5-HT3 da serotonina.
Acção antidopaminérgica, por isso não se associando ao desenvolvimento de reações extrapiramidais.
Também não influencia a produção de hormônios, tais como a prolactina, o que constitui vantagem no tratamento da êmese em pacientes
afetados por tumores potencialmente estimuladores dessa substância, como câncer de mama.
Indicações: Prevenção de náuseas e vômitos associados à quimioterapia altamente emetogênica e à radioterapia parcial ou total.
Reações adversas: Cefaléia, constipação, astenia, tontura, insônia, ansiedade, dor abdominal, diarréia, fraqueza.
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Dimenidrato (Dramin)
Consiste em um fármaco anti-histamínico H1 da classe das etanolaminas, possuindo ação antiemética e utilizado para alívio da cinetose,
principalmente se utilizado meia hora antes da viagem terrestre ou aérea, sendo também indicado para o controle da náusea, vômitos e
vertigens associadas a outras doenças.
Pode ser administrado por via oral, intramuscular e endovenoso. A duração da ação varia entre 3 a 6 horas.
Efeitos adversos incluem :Sonolência, e, efeitos atropínicos (pode levar a retenção urinária).
FÁRMACOS USADOS NO TRATAMENTO DA ÚLCERA PÉPTICA
No tratamento da úlcera péptica são usados os seguintes grupos de fármacos:
Agentes antimicrobianos:
•
Amoxicilina
•
Bloqueadores de receptor histaminérgico H2:
•
Claritromicina
•
Cimetidina
•
Compostos de bismuto
•
Famotidina
•
Metronidazol
•
Ranitidina.
•
Tetraciclina.
Prostaglandinas:
•
Misoprostol.
Inibidores da bomba de prótons:
•
Lansoprazol
•
Omeprazol.
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Agentes antimuscarínicos:
Antiácidos:
Agentes protetores da mucosa:
•
Hiosciamina
•
Bicarbonato de sódio
•
Bismuto coloidal.
•
Pirenzepina
•
carbonato de cálcio
•
Agentes antimicrobianos
•
hidróxido de alumínio
•
Hidróxido de magnésio.
Devido o bastonete gram-negativo Helicobacter pylori tem sido cada vez mais associado a gastrite não erosiva e a úlcera péptica tendo em
vista que produz uma toxina que causa ruptura da integridade da mucosa normal, predispondo à formação da úlcera, torna-se necessária a
erradicação da infecção pelo que tem consistido na administração combinada de agentes antimicrobianos, durante duas semanas.
•
Esta infecção também constitui um importante fator de risco para o câncer gástico.
•
Com índice de erradicação, tem sido utilizada a combinação de bismuto, metronidazol e tetraciclina. A amoxicilina também tem sido
eficaz associada outros agentes antimicrobianos, como a claritromicina e o metronidazol, principalmente quando associados ao omeprazol,
que consiste em um agente anti-secretor.
O uso isolado de apenas um agente antimicrobiano apresenta índice de erradicação baixo.
Bloqueadores de receptor histaminérgico:
•
Cimetidina (Tagamet)(Ulcinax)(Ulcimet)
•
Famotidina (Famox) (Famoset)
•
Ranitidina (Antak) (Zylium)
Os bloqueadores de receptor histaminérgico H2 agem como antagonistas reversíveis de receptores H2 situados no estômago, em vasos
sangüíneos e em outros locais.
Possuem a ação de inibir totalmente a secreção de ácido clorídrico induzido por histamina ou gastrina.
Utilizados no tratamento da úlcera péptica, da úlcera produzida por estresse agudo, do refluxo gastroesofágico, e, da Síndrome de ZollingerEllison,um tumor (raro) produtor de gastrina o que provoca a hipersecreção de ácido clorídrico.
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•
A Ranitidina tem ação mais prolongada do que a Cimetidina, e, cinco a dez vezes mais potente.
•
Somente a famotidina é administrada apenas por via oral, enquanto a cimetidina e a ranitidina são também administradas por
parenteral (IM e EV), com soro glicosado 5% ou Soro fisiológico 0,9%.
•
A famotidina é três a dez vezes mais potente do que a ranitidina, e, também tem a ação prolongada.
•
Os efeitos adversos mais freqüentes deste grupo de fármacos são: constipação, cefaléia e tonturas.
•
Em pacientes idosos e em uso prolongado de cimetidina pode provocar confusão e
•
alucinações devido a ação no SNC. E, como a cimetidina atua também como antiandrógeno não-esteroidal, pode causar efeitos
endócrinos como a ginecomastia, galactorréia, impotência sexual, perda da libido, e, diminuição da contagem de espermatozóides.
Prostaglandinas:
As prostaglandinas são menos eficazes do que os antagonistas H2.
Misoprostol (Cytotec)
É um análogo da prostaglandina E2, necessitando de altas doses para a eficácia clínica.
Atua bloqueando a secreção ácida do estômago por inibição da via dependente de AMP cíclico, estimulada por histamina. Além da
propriedade anti-secretória ácida, protege a mucosa gástrica por aumento da produção de muco e bicarbonato pelas células parietais e
aumento do fluxo sangüíneo. Tem ação estimulante da musculatura uterina.
Indicações:
•
Tratamento e profilaxia de úlceras gástricas e duodenais associadas ao uso crônico de antiinflamatórios não esteroidais (AINEs).
•
Interrupção de gravidez com morte fetal intra-útero (principalmente no segundo trimestre).
•
Indução do trabalho de parto
•
Modificação da cérvice uterina e manejo de hemorragia pós parto.
Via de Administração: Oral
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Efeitos Adversos: diarréia e as náuseas, contraçoes uterinas.
Contra-indicações: Hipersensibilidade ao misoprostol. Gravidez.
Inibidores da bomba de prótons:
Lansoprazol (Lanzol) (Ogastro)
Omeprazol (Gastrium) (Losec)
Pantoprazol (Pantocal) (Zurcal)
Rabeprazol (Pariet)
Estes fármacos se ligam ao sistema enzimático H/K-ATPase (bomba de prótons) da célula parietal, suprimindo a secreção de íons
hidrogênio para a luz do estômago.
São utilizados no: Tratamento da esofagite erosiva, Ulcera duodenal ativa, longo prazo para tratamento de condições patológicas
hipersecretantes como a Síndrome de Zollinger-Ellison. Tem sido também utilizado como componente da terapia para a infecção por
Helicobacter.
A via de administração:oral.
Os fármacos inibidores da bomba de prótons (lansoprazol) (omeprazol) devem ser administrados antes das refeições, de preferência,
trinta minutos antes.
Reações adversas: Cefaléia, diarréia e rash cutâneo. Prurido, vertigem, fadiga, constipação, e vômitos, flatulência, artralgia, mialgia,
urticária, secura da boca
Agentes antimuscarínicos:
Pirenzepina
A pirenzepina é um fármaco anticolinérgico que inibe principalmente os receptores muscarínicos na mucosa gástrica, com ação sobre as células
ganglionares, e, possui pouco efeito sobre a musculatura lisa ou o SNC, entretanto, encontra-se em desuso desde a introdução dos antagonistas
H2 histamínicos, e, dos inibidores da bomba de prótons.
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Antiácidos:
Carbonato de cálcio (Alcamag)
Hidróxido
de
(Pepsamar) (Andursil
alumínio
Hidróxido de magnésio (Leite de
Magnésia
Consistem em bases fracas que reagem com o ácido gástrico formando sal e água diminuindo a acidez do estômago, sendo usados no tratamento
da dispepsia, e, alivio sintomático da úlcera péptica. Os antiácidos de uso comum consistem em sais de magnésio e alumínio, administrados por
via oral.
Usados no tratamento da dispepsia, e, alivio sintomático da úlcera péptica.
Recomenda-se que sejam evitadas as associações de antiácidos a outros fármacos devido a alteração do pH gástrico e urinário, podendo afetar a
velocidade de dissolução, absorção, disponibilidade, e, eliminação renal de muitos fármacos.
Assim, medicamentos antiácidos devem ser administrados duas horas após uma refeição (quando ocorre o rebote ácido).
Agentes protetores da mucosa:
Hidróxido de alumínio + sacarose sulfatada (Sucralfato)
Bismuto coloidal (Peptulan)

Aumentam os mecanismos de proteção da mucosa.

Embora possa ser usado cronicamente para aprevenção de recidiva de úlceras duodenais.

Também formam uma película protetora da base da úlcera,devido a ligação com as glicoproteínas.

Estimula a síntese da prostaglandina endógena, inibe a atividade da pepsina, além de ligar-se aos sais biliares.

Também é um bactericida que sobre a membrana celular do Helicobacter pylori.

Recomenda-se orientar o paciente para o uso destes fármacos citoprotetores uma hora antes das refeições, e, à hora de dormir, e, se
prescrito, utilizar uma hora antes ou uma hora após a administração de medicamento antiácido.
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CATÁRTICOS
Os fármacos catárticos são também chamados laxantes, purgantes ou purgativos, e, possuem ação de facilitar a eliminação de fezes. Cerca de
um terço da população sofre de constipação intestinal, sendo estes fármacos também muito utilizados.
O uso de laxativos principalmente em alguns quadros clínicos como:

Para reduzir o esforço excessivo em doença cardiovascular.

Em pacientes com hemorróidas após ato cirúrgico.

Constipação de causa neurológica.

Ação de certos fármacos.

Em casos de fratura da coluna vertebral.

Principalmente em idosos acamados com osteoporose para a prevenção da constipação intestinal.
Geralmente são administrados por via oral
Podem ser classificados nosseguintes grupos:

Formadores de massa

Lubrificantes

Laxantes de contato ou estimulantes

Associações e outros laxantes.

Salinos
ANTIFISÉTICOS OU FÁRMACOS ANTIFLATULÊNCIA
Embora de ação, e, indicação terapêutica discutível com opiniões diferentes entre os autores, os medicamentos denominados antifiséticos ou
fármacos antiflatulência (ou antiflatos, também denominados) são considerados os medicamentos que dispersam ou liberam (ou que podem
impedir se associados à dieta, e, exercícios) a formação de gases intestinais seja através da produção (ou destruição) de película no intestino que
dispersa bolsões de gás envolvidos por muco, e, ajuda a impedir sua formação ou através do efeito na tensão superficial das bolhas de gás.
Atualmente, é comercializada apenas a dimeticona (ou simeticona, segundo alguns autores) (nomes comerciais: Luftal, Riopan), e, tem sido
utilizada na preparação do paciente para exames radiológicos do tubo digestivo.
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ANTIHELMÍNTICOS E ANTIPROTOZOÁRIOS
Helmintíases
 Infecções no tubo digestivo
-
Tênias
-
Nematódeos intestinais – Ascaris lumbricoides, Enterobius vermicularis, Trichuris trichiura, Strongyloides stercoralis, Necator
americanus...

Infecções fora do tubo digestivo
-
Trematódeos – Schistossoma mansoni...
-
Nematódeos teciduais – Wuchereria bancrofti
ANTIHELMÍNTICOS
 Promove a paralisia do verme

Provoca lesão na cutícula do verme

Podem interferir no metabolismo do verme
FÁRMACOS UTILIZADOS PARA O TRATAMENTO DE NEMATÓDEOS
 Benzimidazóis
-
Mebendazol, tiabendazol e albendazol
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MECANISMO DE AÇÃO:
-
Inibem a polinerização da  tubulina livre, interferindo na captação de glicose dependente de microtúbulos.
-
Pouco absorvido (exceto com refeições muito gordurosas)
-
Adm v.o.
-
Ef indesejáveis – distúrbios gastrointestinais.
Ivermectina
-
fármaco de escolha para tratamento da oncocercose (cegueira dos rios) – Onchocerca volvulus
-
Mec. Ação – receptores do GABA, ocorre hiperpolarização e paralização do verme.
-
Contraindicada em pacientes que usam barbitúricos e benzodiazepínicos e na gravidez
FÁRMACOS UTILIZADOS PARA O TRATAMENTO DE TREMATÓDEOS (VERMES CHATOS)
-
Praziquantel
-
Fármaco de escolha para tratamento de todas as formas de esquistossomose e infecções por cestódios (cisticercose).
-
Mec de ação -  da permeabilidade de membrana ao cálcio – contratura e paralisia do parasita
-
Contraindicado na gravidez
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9
FÁRMACOS UTILIZADOS PARA O TRATAMENTO DE CESTÓDIOS
-
Niclosamida
-
Droga de escolha
tratamento da teníase
para
o
-
Não tem efeito sobre os ovos e as
larvas
-
Utilizada em associação com
purgativo (2h + mais tarde para
evitar que os seguimentos lesados
da tênias liberem ovos)

Diloxanida
Agentes Amebicidas
 Amebíase – Entamoeba histolytica

disenteria associada à invasão da parede intestinal, + raro no fígado.

O microorganismo pode ocorrer na forma invasiva, móvel ou cisto.
Fármacos de escolha
 Metronidazol

Tinidazol
Amebíase intestinal invasiva aguda- (disenteria amebiana aguda): metronidazol + diloxanida

crônica:

Amebíase hepática: metronidazol
+ diloxanida

Estado de portador: diloxanida
 Ativo contra a forma invasiva no
intestino e no fígado

Não é ativo contra cistos

Ef. Indesejáveis: raros (distúrbios
no TGI e às vezes no SNC)
Amebíase
diloxamida
intestinal
Metronidazol – v.o .
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Diloxanida – v.o .

Ativo contra a forma não invasiva
no TGI

Não é absorvida

Praticamente não possui efeitos
indesejáveis
SISTEMA REPRODUTOR
Masculino. FARMACOLOGIA

O que é o Sistema Reprodutor Masculino?
O Sistema Reprodutor Masculino consiste na evolução dos caracteres sexuais masculinos, que surge na Puberdade.
Com o desenvolvimento dos caracteres sexuais, os órgãos sexuais sofrem uma
maturação que torna possível a reprodução.
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1
Constituição do Sistema Masculino
Função de cada Órgão Sexual

Próstata – Glândula que produz o líquido prostático, o que garante a sobrevivência dos espermatozóides.

Vesícula Seminal – Glândula que produz o líquido seminal, rico em substâncias que servem de alimento aos espermatozóides.

Canal Deferente – Canal que conduz os espermatozóides até à uretra.

Uretra – Canal que serve para expulsar a urina e o esperma para o exterior.

Pénis – Órgão sexual que é atravessado pela uretra, o que permite a condução dos espermatozóides e da urina até ao exterior.

Testículo – Gónada responsável pela produção dos gâmetas masculinos (Espermatozóides) e pela secreção de uma hormona sexual
masculina (Testosterona).

Epidídimo – Local onde se dá a maturação dos espermatozóides (tornam-se férteis e móveis).

Escroto – Bolsa que contém os testículos.
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2
Constituição do Sistema Reprodutor Masculino
Gónadas
Órgãos onde se produzem
as células sexuais ou gâmetas
(Espermatozóides)
Epidí
dimo
Testículos
Vesícula Seminal
Glândulas Anexas
Responsáveis pela
produçã
o de
secreções
indispensáveis à
sobrevivência dos
gâmetas
masculinos.
Vias
Genitai
s
Canais
respons
áveis
pelo
armaze
nament
o
e
Canal
conduçã
Defe
o dos
rente
Esperm
atozóid
es.
Uretr
a
Órgãos
Genitais
externos
Próstata
Pénis
Escroto
Regulação Hormonal no Homem

A Testosterona começa a ser produzida durante a vida embrionária e a sua produção aumenta na puberdade!
Esta hormona tem várias funções:
 Crescimento dos órgãos sexuais; Aparecimento e desenvolvimento dos caracteres sexuais secundários;
 Produção de espermatozóides.
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A sua produção é controlada por hormonas hipofisárias (FSH e LH), e estas também lançadas no sangue. São produzidas pelo complexo
hipotálamo-hipófise.
Esquema de Regulação Hormonal no Homem
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SISTEMA REPRODUTOR FEMININO
Principais órgãos e estruturas do Sistema Reprodutivo:

O útero é um órgão que se localiza entre a bexiga e o reto. Consiste em duas partes: o
corpo e o colo.

O colo é a parte inferior do útero. Possui uma abertura para o canal da vagina por onde
passa o fluxo menstrual.

Junto a cada um dos lados do corpo uterino há uma trompa (direita e esquerda)
conhecidas como trompas de falópio. Junto ao fim de cada uma das trompas, encontra-se o
ovário.

O ovário é o órgão que produz os óvulos (entre 200 e 400 mil folículos ). Contêm os
materiais necessários para produzir óvulos maduros

A parte interna do útero é chamada de endométrio. Durante a gravidez, ele engrossa e fica
repleto de vasos que armazenam e levam sangue para o feto. Se a gravidez não acontece, o
endométrio se desprende como parte do fluxo menstrual. O fluxo menstrual consiste também em sangue e muco que passam pelo colo e são
eliminados pela vagina.
FÁRMACOS UTILIZADOS NO SISTEMA REPRODUTOR

Estrógenos e progestógenos na menopausa

Anticoncepcionais orais

Fármacos para tratamento de osteoporose pós-menopáusica

Contratores uterinos

Fármacos uterolíticos
Estrógenos e progestógenos na menopausa
Uma das mais complexas decisões médicas na saúde da mulher relaciona-se ao uso de terapia de reposição hormonal (TRH) após a menopausa.
Tem-se investigado a eficácia dessa terapia em sintomas da menopausa, doença cardiovascular, osteoporose e declínio cognitivo. Os riscos da
TRH – doença tromboembólica, câncer de mama, câncer de endométrio, entre outros .
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Evidências sobre intervenções com estrógenos e progestógenos na menopausa
Benefício definido:nos sintomas vasomotores (e) (p) e nos sintomas urogenitais (e)
Beneficio provável: na redução de fraturas por osteoporose (e, p)
Benefício improvável: na prevenção primária de doença cardiovascular
Benefício desconhecido: nos sintomas urogenitais (p)
Sugerida ineficácia/ risco: na prevenção secundária de doença cardiovascular
e = estrógenos
p = progestógenos
Conclusão: são considerados como medicamentos de referência estrógenos eqüinos conjugados e estradiol, que podem ser associados a
medroxiprogesterona, em regime cíclico ou contínuo.
ESTRÓGENOS EQÜINOS CONJUGADOS

Estrogênios são hormônios femininos produzidos pelos ovários, e sua falta, decorrente de menopausa, ooforectomia ou outras disfunções,
provoca uma série de transformações no organismo feminino.
INDICAÇÕES:
Deficiência estrogênica, Vaginite atrófica, Hipogonadismo feminino, Insuficiência ovárica primária, Controle de sintomas vasomotores da
menopausa, Hemorragia uterina induzida por desequilíbrio hormonal, Tratamento paliativo de carcinoma da mama metastasico, Carcinoma
de próstata avançado
Reações adversas
> 10%: Edema periférico, dor mamária, hipercalcemia, hipertrofia mamária, náusea, anorexia, gases.
De 1% a 10%: Cefaléia, aumento da libido, vômito, diarréia, dor no local da injeção.
< 1%: Amenorréia, ansiedade, tumor mamário, cloasma, icterícia, diminuição da tolerância à glicose, depressão, vertigem, edema, aflição
gastrintestinal, hipertensão, aumento da suscetibilidade à infecções por Candida, aumento dos triglicerídeos e LDL, infarto do miocárdio, erupção
cutânea, derrame cerebral, doença tromboembólica.
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Prescrição / Cuidados de administração
Via oral

Carcinoma prostático : 1,25-3,5 mg, 3 vezes ao dia.

Carcinoma de mama: 10 mg, 3 vezes ao dia, por 3 meses.

Pós-menopausa: 0,625 mg ao dia, diária ou ciclicamente.

Hipogonadismo: 0,625 mg ao dia, ciclicamente, associados a progestógenos.
Vias intravenosa/intramuscular: 20 mg em dose única. Se necessário, repetir a administração após 6 a 12 horas. A injeção intravenosa deve ser
feita lentamente para evitar a ocorrência de rubores.
Via vaginal: 0,625 mg/dia, ciclicamente.
Formas farmacêuticas disponíveis:
Drágea: 0,625 mg
Comprimidos: 0,3 mg, 0,625 mg, 0,9 mg, 1,25 mg, 2,5 mg
Pó para injetável: 25 mg
Creme vaginal: 0,625 mg/g
Estradiol

É o principal e o mais potente estrogênio produzido pelos ovários humanos que constituem a principal fonte desse hormônio para as
mulheres no período pré-menopausa. Em mulheres pós-menopausa e homens, a principal fonte de estrogênios é o tecido adiposo. Durante a
gravidez, a placenta secreta grandes quantidades de estrogênios.
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Indicações:

Tratamento de hipogonadismo feminino

Vaginite atrófica

Distrofia atrófica de vulva

Controle dos sintomas associados com a menopausa (vasomotores e urogenitais)

Hisurtismo

Hipercolesterolemia familiar e acne.

Tratamento paliativo de câncer inoperável de mama e próstata.

Prevenção primária de doença cardiovascular e osteoporose em mulheres pós-menopáusicas.

Contracepção hormonal (em combinação com progestogênios
Reações adversas:
> 10%: Náusea, anorexia, flatulência, aumento do tamanho e da sensibilidade da mama, edema periférico.
De 1% a 10%: Cefaléia; aumento e diminuição da libido, em mulheres e homens, respectivamente; vômito e diarréia.
< 1%: Amenorréia, redução da tolerância à glicose, alteração de peso, cloasma, alergia de contato, depressão, tontura, ansiedade, convulsão,
vertigem, hipercalcemia, aumento da pressão sangüínea, aumento da susceptibilidade à infecção por Candida , aumento de triglicerídeos e LDL,
dor no local da injeção, desordens tromboembólicas, infarto do miocárdio, tumor de mama (uso acima de 8 anos) , trauma da mucosa vaginal por
introdução de medicamento intravaginal.
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Prescrição / Cuidados de administração
Via Oral

Câncer de mama: 10 mg, 3 vezes ao dia, por no mínimo 3 meses.

Câncer de próstata : 10 mg, 3 vezes ao dia, por no mínimo 3 meses.

Hipogonadismo : 1-2 mg/dia, em regime cíclico de três semanas, com uma semana sem medicação.

Prevenção de osteoporose : 0,5 mg/dia, em regime cíclico de três semanas, com uma semana sem medicação.
Via intramuscular

Câncer de próstata : 30 mg a cada 1-2 semanas.

Transdérmico

Controle de sintomas vasomotores e urogenitais da menopausa e hipogonadismo: Aplicar adesivo cutâneo de 0,05 mg, duas vezes na
semana, em regime contínuo em pacientes sem o útero.

Prevenção da osteoporose em mulheres pós-menopausa: Aplicar adesivo cutâneo de 0,025-0,05 mg/dia, uma vez na semana.
O sistema transdérmico deve ser aplicado preferencialmente no abdômen ou nas nádegas, de forma rotativa entre as regiões aplicadas. Os adesivos
não devem ser aplicados na mama. Corticosteróides tópicos reduzem a irritação da pele quando aplicados sob o adesivo.
Via intravaginal

Vaginite atrófica : Inserir 2-4 g/dia do creme, uma vez, à noite, por duas semanas; na manutenção, 1-2 g, à noite, de 1 a 3 vezes na
semana. Ou: 1 comprimido, diariamente, por 2 semanas; na manutenção, inserir 1 comprimido, 2 vezes na semana.
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Formas farmacêuticas disponiveis:

Comprimidos: 1 mg, 2 mg

Comprimidos micronizados: 0,5 mg, 1mg, 1,5 mg, 2 mg.

Adesivos transdérmicos: 25 microgramas/24 h, 37,5 microgramas/24 h, 40 microgramas/24 h, 50 microgramas/24 h, 75 microgramas/24
h, 80 microgramas/24 h, 100 microgramas/24 h

Implante: 25 mg, 50 mg, 100 mg

Anel vaginal: 2 mg

Creme vaginal: 0,1 mg/g

Gel: 0,6 mg/g, 1 mg/g

Valerato de estradiol: Comprimidos: 1 mg, 2 mg, Injetáveis: 10 mg/mL, 20 mg/mL, 40 mg/ml

Cipionato de estradiol: Injeção: 5 mg/ml
Medroxiprogesterona
Sinonímia
Metilacetoxiprogesterona, Acetoximetilprogesterona; Metipregnona, acetato de medroxiprogesterona.
É progestógeno sintético . Tem ação anti-estrogênica.
Indicações: amenorréia, dismenorréia, sangramento uterino, endometriose, infertilidade, em associação com estrógenos para evitar a
incidência de câncer endometrial, tratamento paliativo de carcinoma metastático de próstata e rim, no tratamento de câncer de mama
hormônio dependente em estágio avançado, é especialmente indicada como contraceptivo em mulheres com anemia falciforme e epilepsia pois
reduz a freqüência de convulsões
Usos sob investigação:

Tratamento de epilepsia , Síndrome congênita de hipoventilação em crianças.
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0
Prescrição / Cuidados de administração:
Via oral

Menorragia e amenorréia secundária: 2,5 a 10 mg/dia, por 5 a 10 dias, iniciando entre o 160 e o 210 dias, por dois ciclos no primeiro
caso e três ciclos no segundo.

Endometriose: 10 mg, 3 vezes ao dia ou 50 mg, 1 vez por semana.
Reposição hormonal combinada: 2,5 a 10 mg/dia, em uso contínuo (esquema combinado contínuo) ou 2,5 a 10 mg/dia por 10 a 14 dias
do mês – ciclo de 28 dias, 20mg/dia por 14 dias – ciclo de 91 dias (esquemas combinados cíclicos).
o
Carcinoma de mama: 400 a 1500 mg/dia
o
Carcinoma de rim e carcinoma de endométrio: 100 a 500 mg/dia
o
Carcinoma de próstata: 100 a 500 mg/dia
Pode ser tomado com ou sem alimento. Deve-se proteger a pele da exposição solar, para evitar manchas como cloasma e melasma.
Via intramuscular:
Endometriose: 100 mg, a cada 2 semanas.
Contracepção : 150 mg a cada 12 semanas.
Carcinoma de mama : 500 a 1000 mg/dia.
Carcinoma de rim e carcinoma de endométrio: 250 a 1000 mg/semana.
Carcinoma de próstata: 500 mg/semana ou duas vezes por semana.
Formas farmacêuticas
Acetato de medroxiprogesterona: Comprimidos: 2,5 mg, 5 mg, 10 mg, Comprimidos sulcados: 2,5 mg, 5 mg, 10 mg e Suspensão injetável:
100 mg/ml, 150 mg/ml, 400 mg/ml
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1
ANTICONCEPCIONAIS ORAIS
Contraceptivos orais têm sido dos medicamentos mais estudados na atualidade. Ninguém mais discute sua eficácia, mas ainda se polemiza sobre
efeitos adversos (como tromboembolismo venoso) e sobre as “novas gerações” desses fármacos.
Evidências sobre intervenções com anticoncepcionais orais (AO)
Benefício definido: AO combinados de segunda geração em anticoncepção, dismenorréia, mastodínia, tensão pré-menstrual; hiperplasia e
neoplasia de endométrio, cistos funcionais e câncer de ovário, doenças benignas da mama, acne e hirsutismo
Ao progestogênicos (minipílulas) na anticoncepção de nutrizes e de mulheres com contra-indicação formal ao uso de estrógenos e na contracepção
de emergência
Definido risco: AO combinados de terceira geração em relação a tromboembolismo venoso
Sugerido risco: Anticoncepcionais com progestógeno isolado em relação a diabetes melito tipo 2
Conclusão: o anticoncepcional combinado considerado como referência corresponde à associação monofásica de etinilestradiol (< de 0,05 mg) e
levonorgestrel (0,1 mg), por ser a combinação mais testada em estudos de porte. Como levonorgestrel tem alto potencial androgênico, pode ser
substituído por outro progestógeno em mulheres que apresentam acne, hirsutismo ou outra manifestação de intolerância. Nessas situações, o
anticoncepcional considerado como referência é etinilestradiol associado ao acetato de ciproterona, progestógeno que sabidamente possui perfil
menos androgênico.
FÁRMACOS PARA TRATAMENTO DE OSTEOPOROSE PÓS-MENOPÁUSICA
Intervenções usadas na osteoporose pós-menopáusica
Benefício definido:
Redução e prevenção de fraturas vertebrais e não-vertebrais (quadril e outras) - Bifosfonatos
Redução de fraturas vertebrais – Raloxifeno
Redução de fraturas não-vertebrais (quadril e outras) - Cálcio e Vitamina D
Benefício provável:
Prevenção primária e secundária – Estrógenos
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Prevenção primária e secundária – Progestógenos
Benefício improvável:
Redução de fraturas não vertebrais – Raloxifeno
Redução de fraturas não-vertebrais (quadril e outras) - Vitamina D e cálcio isolados
Redução de fraturas vertebrais - Calcitonina nasal
Redução de fraturas, na densitometria óssea e em outros indicadores - Fitoestrógenos
Conclusão: Alendronato foi considerado medicamento de referência porque não há diferenças em termos de eficácia e incidência de efeitos
adversos em comparação ao risedronato. Além disso, apresenta maior conveniência para o paciente (dose única de 70 mg semanal) e maior
experiência de uso.
CONTRATORES UTERINOS
Ocitocina
Ế hormônio hipotalâmico armazenado e liberado pela hipófise posterior que foi sintetizado pela primeira vez em 1955, sendo, desde então,
utilizado terapeuticamente. Até hoje é o único agente aprovado para indução do trabalho de parto com feto vivo.
Conclusão: é considerada como medicamento de referência por ser o contrator uterino de mais amplo uso.
Indicações:
o
Indução do parto a termo;
o
Estímulo ou reforço do trabalho de parto;
o
Gerenciamento do aborto inevitável ou incompleto;
o
Produção de contrações uterinas durante o terceiro estágio do trabalho de parto;
o
Prevenção ou controle da hemorragia pós-parto;
o
Modificador cervical;
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3
o
Execução de esvaziamento uterino no segundo trimestre;
o
Iniciação da ejeção do leite, na primeira semana do pós-parto .
Reações adversas
< 1%:
No feto: arritmias, bradicardia, danos cerebrais, morte, hipoxia, hemorragia intracraniana, icterícia.
Na mãe: reações anafiláticas, arritmias, coma, morte, afibrinogenemia fatal, hipotensão, perda de sangue aumentada, hiperestimulação uterina com
ou sem sofrimento fetal agudo, náuseas, hematoma pélvico, hemorragia pós-parto, descolamento de placenta, convulsões, intoxicação hídrica,
algumas vezes fatal, com hiponatremia, taquicardia, vômitos. Hipertonia uterina, espasmos, contração tetânica ou ruptura do útero (bastante
graves, mas raras
Prescrição: É administrada por vias intravenosa ou intramuscular, em preparações que contêm 10 UI/mL de solução.
Via intravenosa
Pré-indução do trabalho de parto:
Infusão contínua de solução preparada com 10 UI de ocitocina em 1000 mL de soro fisiológico ou Ringer lactato, e administrada por meio de
bomba de infusão.
Doses: não-superiores a 4 mL/minuto, durante 12-18 horas (geralmente à noite), mantendo o feto sob monitorização eletrônica contínua. Limites
máximos: 16-20 mU/min.
Incrementos de dose: ajustes a cada 20-60 minutos.
Indução ou estimulação do trabalho de parto:
Infusão intravenosa, com controle constante do fluxo de infusão e monitoramento freqüente de extensão, freqüência e duração das contrações,
tono uterino no repouso e batimentos cardíacos fetais.
Dose inicial: 0,5 mU/min, não devendo ser superior 2 mU/min.
Incrementos: duplicados até 8 mU/min (0,5, 1, 2, 4, 8); a partir daí, incrementos de até 4 mU/min em cada ajuste (8,12,16,20). Dose máxima: 1620 mU/min.
Intervalos: 40 a 60 minutos.
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4
A ocitocina deve ser imediatamente descontinuada caso haja hiperatividade uterina ou sofrimento fetal, devendo ser administrado oxigênio à mãe,
que deve ainda ser colocada em posição lateral.
Controle do sangramento pós-parto:
Usualmente a ocitocina não é administrada até a expulsão da placenta.
Infusão contínua de solução que contém de 10 a 40 unidades de ocitocina em 1000 mL de de soro fisiológico ou Ringer lactato, na velocidade de
20 a 40 mU/min.
Aborto incompleto com feto morto: 5 UI, em injeção lenta, seguida, se necessário, por infusão contínua, à velocidade de 20-40 um/min.
Via intramuscular
Controle do sangramento pós-parto: 3-10 UI, em dose única, após a saída da placenta.
Aborto incompleto com feto morto: 5-10 UI, em dose única.
Via intranasal
Para liberação do leite materno: 1 jato ou 3 gotas em uma ou ambas as narinas, 2 a 3 minutos antes da amamentação.
Formas Farmacêuticas disponiveis:
Solução nasal: 40 UI/mL e Injetáveis: 5 UI/mL, 10 UI/mL
Prostaglandinas
Também são empregadas para indução do parto. Seu uso se iniciou em 1980, quando se tornaram disponíveis por via vaginal. Vários ensaios
clínicos, controlados por placebo, demonstraram eficácia de prostaglandina E2 na indução do trabalho de parto.
AGENTES RADIOPACOS (DIAGNÓSTICO, LOCAL)
Agentes radiopacos são drogas usadas para ajudar a diagnosticar certos problemas médicos. Eles contêm iodo, que absorve os raios X O agente
radiopaco localiza ou é retido em determinadas áreas do corpo, dependendo de como você dá. O nível elevado de iodo resultante permite que o
raios-x fazer um “retrato” da área.
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5
Para estes agentes, através de um cateter ou seringa para colocar a solução do agente radiopaco na bexiga ou ureteres para ajudar a diagnosticar
problemas ou doenças dos rins ou outras áreas do trato urinário.
A solução também pode ser colocado no útero ou trompas de Falópio para ajudar a diagnosticar problemas ou doenças desses órgãos.
Depois de fazer a análise, o paciente expele mais da solução durante a micção (após a análise da bexiga ou ureter) ou vaginal (após a análise do
útero ou trompas de falópio).
Se alguma das informações contidas neste folheto lhe causa preocupação especial ou quiser mais informações sobre o seu medicamento e sua
utilização, consulte o seu médico, enfermeiro ou farmacêutico. Lembre-se, manter este e todos os outros medicamentos fora do alcance das
crianças e nunca compartilhar seus medicamentos com os outros.
ANTES DE USAR
Informe o seu médico, enfermeiro e farmacêutico se. . .
 É alérgico a algum medicamento, se prescrito ou não;
 Estiver grávida ou se planeia engravidar;ou estao amamentando;
 Está tomando qualquer outro medicamento de prescrição ou não;
 Tem outros problemas médicos, sobretudo de asma, febre dos fenos ou outras alergias; como: próstata; infecção do trato genital; a doença renal é
muito forte; doença inflamatória pélvica muito forte; ou infecção do trato urinário.
Seu médico pode ter instruções especiais para você na preparação para a análise, tais como a necessidade de uma dieta especial ou laxante, enema
douche ou, dependendo do tipo de análise que está sendo feito.Se você não tiver recebido essas instruções, ou se você não entender, pergunte ao
seu médico. Para seu conforto e para melhores resultados da análise, você pode ser direcionado para urinar logo antes do procedimento.
PT CUIDADOS
Verifique se o seu médico sabe se você está planejando fazer uma análise da tireóide no futuro. Mesmo depois de várias semanas, os resultados da
análise da tireóide pode ser afetada pelo iodo presente no agente.
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Uso Adequado
PRECAUÇÕES
Verifique se o seu médico sabe se você está planejando fazer uma análise da tireóide no futuro. Mesmo depois de várias semanas, os resultados da
análise da tireóide pode ser afetada pelo iodo presente no agente.
EFEITOS COLATERAIS
Os efeitos colaterais que devem ser comunicadas imediatamente ao seu médico
Menos comum – abdominal ou dor de estômago (grave) a dor nas costas
Os efeitos colaterais que geralmente não requerem atenção médica;
Estes efeitos secundários podem desaparecer após a análise, no entanto, se eles continuam ou são incómodas, verifique com seu médico,
enfermeiro ou farmacêutico.
Mais comum – dor ou desconforto no abdômen ou do estômago (leve)
Menos comum – calafrios, febre, náuseas ou vómitos
Outros efeitos secundários não mencionados acima podem também ocorrer em alguns doentes. Se notar qualquer outro efeito, verificar com seu
médico, enfermeiro ou farmacêutico.
RADIOFÁRMACOS (DIAGNÓSTICO)
Agentes Radiofármacos são usados para diagnosticar certos problemas médicos ou tratar certas doenças. Você pode dar ao paciente de várias
maneiras diferentes. Por exemplo, você pode dar por via oral, injeção ou colocada no olho ou na bexiga.
Os radiofármacos são agentes radioativos. No entanto, quando usado em pequenas quantidades, a radiação de seu corpo recebe é muito baixo e é
considerado seguro. Quando existem grandes quantidades destes agentes no tratamento de doenças, podem ter efeitos diferentes no corpo.
Se alguma das informações contidas neste folheto lhe causa preocupação especial ou quiser mais informações sobre o seu medicamento e sua
utilização, consulte o seu médico, enfermeiro ou farmacêutico.
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ANTES DE USAR
Informe o seu médico, enfermeiro e farmacêutico se:
 É alérgico a algum medicamento, se prescrito ou não;
 Estiver grávida; ou estão amamentando;
 Estiver usando qualquer outro medicamento de prescrição ou não; tem algum outro problema médico.
Talvez o médico de medicina nuclear tem instruções especiais para você, em preparação para análise. Por exemplo, antes de alguns testes que
devem jejuar por várias horas, ou os resultados da análise podem ser afetados. Para uma análise mais aprofundada deve beber muitos líquidos. Se
você não compreender as instruções que você recebe ou se você não tiver recebido quaisquer instruções, verifique com o médico de medicina
nuclear de antemão.
Para pacientes que receberam iodo radioativo (I 123 iodeto de sódio, iodeto de sódio I 131) ou de sódio Tc 99m de exames de tireóide, uma vez
que os resultados de sua análise pode ser afetado, é importante dizer ao seu médico se Você:

Estão a tomar medicamentos contendo iodo, incluindo algumas multivitaminas e xaropes para tosse.

Comer grandes quantidades de alimentos contendo iodo, tais como sal iodado, frutos do mar, repolho, couve, estupro (nabo tipo de
verduras) ou nabos.

Teve uma análise de raios recente-x em que foi dado um corante especial que o iodo contido.
PT CUIDADOS
Normalmente, não são necessárias precauções especiais de radiofármacos, quando utilizado em pequenas quantidades para o diagnóstico. Alguns
radiofármacos podem se acumular em sua bexiga. Portanto, para aumentar o fluxo de urina e reduzir a quantidade de radiação a sua bexiga, seu
médico poderá dizer que você tome muito líquido e urinar bem depois de algumas análises.
Para pacientes que receberam iodo radioativo (I yodohipurato sódio 123, sódio yodohipurato I 131, yofetamina I 123, ou albumina radioyodinada
Iobenguane radioyodinado)
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Uso Adequado
PRECAUÇÕES
Verifique se o seu médico sabe se você está planejando fazer uma análise da tireóide no futuro. Mesmo depois de várias semanas, os resultados da
análise da tireóide pode ser afetada pela solução de iodo que pode ser dado antes do radiofármaco.
EFEITOS COLATERAIS
Os efeitos colaterais que devem ser comunicadas imediatamente ao seu médico são
Calafrios Raras, dificuldade para respirar, dormir (grave); desmaio; batimento cardíaco rápido, febre, rubor ou vermelhidão da pele, dor de
cabeça (grave), náuseas ou vômitos, erupções cutâneas, urticária ou prurido, dor de estômago inchaço da garganta, mãos ou pés
Outros efeitos secundários não mencionados acima podem também ocorrer em alguns doentes. Se notar qualquer outro efeito, verificar com seu
médico, enfermeiro ou farmacêutico.
CRISOTERAPIA
Crisoterapia ou auroterapia são termos utilizados para designar o tratamento com compostos de ouro[1] . Os sais de Ouro acumulam-se lentamente
no organismo humano e, passado algum tempo, reduzem a inflamação. Os sais de Ouro são por isso utilizados para modificar a progressão de:
artrite reumatóide, doenças inflamatórias do intestino, artrite psoríaca, Lúpus Eritmatoso e Artrite Reumatóide Juvenil. Actualmente, os sais de
Ouro não são frequentemente utilizados para tratar crianças com Artrite Juvenil Ideopática, convencionalmente utiliza-se Metrotexato. Os sais de
Ouro são, por vezes, utilizados em crianças com poliartrite progressiva que não respondem à terapia com fármacos anti-inflamatórios não
esteróides (metrotexato) e a outras medicações. Este tratamento é algo dispendioso, uma vez que implica controlo médico e laboratorial.
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Mecanismo de Acção
O processo químico através do qual o Ouro consegue atrasar a progressão da artrite ainda não está completamente explicado. No entanto, dados
obtidos através da análise de crisoterapia com aurotiomalato de sódio (contém Au (I)) em ratos, resultaram na proposta de 3 mecanismos antiinflamatórios distintos:
- A formação de Au (III) a partir do Au(I) do aurotiomalato capta espécies reactivas de oxigénio (ROS) como o ácido hipoclórico;
- O Au (III) é uma espécie altamente reactiva que desnatura irreversivelmente as proteínas, incluindo proteínas lisossomais que intervêm não
especificamente no processo de inflamação quando são libertadas de células no focos de inflamação.
- O Au (III) interfere com as enzimas lisossomais envolvidas no processamento de Antigénios ou pode alterar directamente as moléculas de MHC
da via endossomal-lisossomal.
Em última instância, qualquer destes mecanismos pode explicar a diminuição da produção e apresentação de peptídeos auto-artrogénicos. Se, para
além disto, qualquer destes processos decorrer conjuntamente com um sistema Redox nas células fagocíticas, então as acções anti-inflamatórias
poderão ser efectivas durante um período de tempo mais longo, explicando, em grande medida, tanto a actividade anti-inflamatória como os
efeitos adversos dos fármacos anti-reumatismais.
Administração
O Ouro pode ser administrado oralmente ou através de injecção intramuscular. Em qualquer dos casos é administrado semanalmente durante,
aproximadamente 3 a cinco meses, a partir dos quais se administram doses menos frequentes.
A Auranofina existe sob a forma de comprimidos revestidos para administração oral e é comercializada sob o nome comercial de Ridaura. O
Aurotiomalato de sódio é administrado por injecção intramuscular e comercializado sob o nome comercial de Tauredon. É necessário realizar
monitorização laboratorial, através de análises regulares ao sangue e urina (nesta verificam-se as proteínas que indicam dano a nível renal).
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"Modificadores" da Acção Reumatismal
Auranofina
Fórmula estrutural da Auranofina.
Efeitos Adversos
Os efeitos adversos podem desenvolver-se após uma quantidade significativa de Ouro se acumular no organismo. Os compostos de Ouro demoram
cerca de dois meses até atingirem um nível estável e têm um tempo de semi-vida biológico relativamente longo (pensa-se que o tempo de semivida biológico do Ouro depois de uma dose única de um composto de Ouro administrado por via endovenosa, esteja compreendido entre 3 e 27
dias). Dez dias após a descontinuação do tratamento, apenas 70% já foi excretado, tornando os problemas de toxicidade do Ouro que podem
ocorrer difíceis de lidar e de ultrapassar rapidamente.
Os potenciais benefícios resultantes desta terapia para doentes com doenças inflamatórias do intestino, rash cutâneo ou história de depressão da
medula óssea terão que ser avaliados tendo em conta os riscos de toxicidade do Ouro sobre sistemas de órgãos comprometidos ou reservas
diminuídas. É também de considerar eventuais problemas com a detecção e correcta identificação dos efeitos secundários.
O Ouro administrado oralmente tem menos efeitos adversos que o administrado intramuscularmente. Normalmente, quando é prescrita a terapia
com Ouro oral os efeitos adversos que são observados mais frequentemente são: diminuição do apetite, náuseas, enfraquecimento do cabelo e
diarreia, assim como outros problemas ao nível da pele, sangue, rins ou pulmões. No caso da terapia ser via intramuscular os efeitos adversos mais
comuns são rash cutâneo e feridas na boca e mais raramente, problemas renais e supressão da produção de células sanguíneas.
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INSULINA E HIPOGLICEMIA >> PREPARAÇÕES DE INSULINA
Para o tratamento de pacientes com Diabete melito (Tipo 1) insulina é isolada do pâncreas bovino e suíno, mas, a insulina humana está
substituindo no tratamento. Esta insulina humana vem sido produzida através da alteração genética de uma cepa especial de Escherichia coli com
o gene da insulina humana. Assim, a insulina humana sintetizada com recursos da tecnologia do DNA recombinante, vem substituindo a insulina
bovina e suína. Também já tem sido obtida a insulina através da técnica de DNA recombinante utilizando Saccharomyces cerevisae.
Atualmente, temos três tipos de preparações de insulina:
1 – Preparações de insulina de ação curta ou rápida;
2 - Preparações de insulina de ação intermediária;
3 - Preparações de insulina de ação prolongada.
Como a insulina é um hormônio polipeptídico, não pode ser administrado por via oral porque no trato gastrintestinal é digerida por proteases e
utras enzimas digestivas.
PREPARAÇÕES DE AÇÃO CURTA OU RÁPIDA
Também chamada de insulina-regular ou insulina insulina-zinco cristalina solúvel ou insulina cristalina. Tem sido a insulina preferida no
diabetes descompensado em que esteja associado a situações como infecções, choque e trauma cirúrgico.
A via de administração de todas as preparações de insulina deve ser sempre a via subcutânea, com exceção apenas em caso de emergência
hiperglicêmica, em que pode ser usada a via venosa, neste caso, utilizando a insulina tipo regular. Portanto, em caso de cirurgia e/ou
cetoacidose, somente a preparação de ação curta pode ser administrada por via intravenosa ou intramuscular. Por via subcutânea, deve ser
administrada 30 (trinta) minutos antes da refeição, pois, seu inicio de ação se faz em 30 minutos, e, atinge o pico máximo em duas a quatro horas,
e, termina seu efeito em seis a oito horas. A dosagem é individualizada e ajustada de acordo com a glicemia e/ou a glicosúria.
PREPARAÇÕES DE AÇÃO INTERMEDIÁRIA
Existem três tipos de insulina de ação intermediaria, que são:
Insulina semilenta, NPH, também chamada de insulina isófana ou isófane e insulina lenta.
A insulina semilenta que consiste na associação da insulina com íons zinco em tampão acetato, com inicio de ação rápido, assim como do pico do
efeito, porém, superiores à insulina regular.
NPH ou isófana ou isófane – consiste na associação da insulina com a protamina zinco. A protamina é uma proteína extraída do esperma do
salmão, que tem a capacidade de retardar a absorção da insulina pelo tecido subcutâneo.
A palavra isófana ou isófane tem origem no grego iso que significa “igual”, e, phane significando “aparência” referindo-se a semelhança da
aparência com a forma cristalina (límpida). A abreviatura NPH corresponde às palavras N = pH neutro, P = protamina, e, H =
Hagedorn, nome do laboratório onde foi preparada esta formulação.
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A insulina NPH ou outra preparação de ação intermediaria pode ser misturada com a insulina solúvel, entretanto, nunca deve ser administrada
por via venosa. A insulina NPH é muito utilizada para todas as formas de diabetes, com exceção do tratamento inicial da cetoacidose diabética e
outras emergências, sendo que o seu efeito hipoglicemiante inicia uma a duas horas após a injeção, atinge o máximo em oito a doze horas, e,
esgota-se após 22 a 28 horas.
Insulina lenta – consiste em uma mistura da insulina semilenta (30%), com 70% da insulin de ação prolongada, entretanto, na prática, com a
cinética semelhante à da insulina NPH. Não tanto utilizada como a NPH, pode-se encontrar preparações semelhantes da insulina de ação
intermediaria, variando o percentual da regular e da isófane.
PREPARAÇÕES DE INSULINA DE AÇÃO PROLONGADA OU INSULINA ULTRALENTA
Esta preparação consiste na suspensão de cristais de insulina-zinco (suína ou humana) com mais protamina e zinco do que a isófane, portanto, com
partículas grandes, destinadas a lenta dissolução, o que retarda o seu inicio de ação, porém, com efeito, hipoglicêmico de longa duração.
Esta preparação não deve ser administrada com na mesma seringa com a insulina de ação rápida, tem uso limitado, inclusive o inicio de ação
retardado pode predispor à hiperglicemia pela manhã.
Insulina glargina (Lantus)
Recentemente foi comercializada a insulina glargina que consiste em uma insulina humana análoga produzida por tecnologia de DNA
recombinante utilizando a Escherichia coli (cepa K12) com duração de ação prolongada que pode permitir a administração única diária, entretanto,
como ocorre com as demais insulinas, o tempo de ação da insulina glargina pode variar consideravelmente em diferentes indivíduos ou no mesmo
individuo segundo informações técnicas do próprio fabricante.
DOSAGEM DA INSULINA
De acordo com a glicemia e/ou a glicosúria, geralmente, a insulina NPH é administrada, inicialmente 10 a 20 U (unidades), trinta a sessenta
minutos antes do café da manhã, e, à noite, antes do jantar ou ao deitar, pois, a injeção única diária, muitas vezes, não controla satisfatoriamente a
glicemia por um período de 24 horas, assim, no esquema de duas doses diárias, administra-se dois terços da dose diária no desjejum, e, um terço
no jantar.
Entretanto, nos pacientes com idade superior a 65 anos, tem se utilizado o esquema com dose única diária, devido às dificuldades econômicas
para adquirir seringas e material para antisepsia, além da dificuldade do entendimento da terapêutica com a insulina.
Os pacientes devem ser alertados sobre a velocidade de absorção da insulina e do risco da hipoglicemia quando praticam exercícios ou não se
alimentam.
As insulinas sofrem alterações físicas antes e depois de sua injeção, podendo aumentar o potencial de desencadear uma resposta imune com
formação de anticorpos antiinsulina, o que ocorre mais freqüentemente com a insulina bovina do que com a suína.
Antes de administrar uma injeção de insulina, deve-se agitar o frasco entre as palmas das mãos em movimentos rotativos alternados, pois, uma
agitação vigorosa produz bolhas que podem interferir na dose a ser administrada. A seringa a ser utilizada pode ser uma seringa de insulina
calibrada ou uma seringa de tuberculina. Os locais da aplicação da injeção devem ser alternados.
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A hipoglicemia é o principal efeito adverso da insulina, relativamente comum, e, pode causar lesão cerebral. Se o paciente estiver consciente, em
caso de hipoglicemia, deve ser oferecida alguma bebida que contenha glicose, mas, se estiver inconsciente, deve ser administrada a glicose
intravenosa ou glucagon (por via parenteral, pois, o glucagon pode ser administrado por via subcutânea, intramuscular ou intravenosa).
BOMBA DE INSULIN
A Bomba de insulina também conhecida como Bomba de Infusão em Insulina ou Sistema de Infusão Contínua de Insulina consiste em uma
pequena bomba implantada no corpo para liberar insulina de maneira contínua ao longo do dia. A liberação de insulina é comandada pelo usuário
da bomba através de um controle remoto. Podem ser liberados bolus de insulina (várias unidades ao mesmo tempo) nas refeições ou quando os
níveis de glicose estão altos, baseados na programação feita pelo usuário.
O equipamento não pesa mais do que 100 gramas, e, está ligado ao corpo por um cateter que, em sua extremidade, tem uma agulha flexível. A
bomba de insulina pode ter controle remoto ou não, ser colorida ou preta.
O principal objetivo da bomba de insulina é assegurar um controle eficiente da glicemia, e, evitar as aplicações repetidas com agulhas. É
importante lembrar que o aparelho requer uma série de cuidados, e, acompanhamento de uma equipe multidisciplinar. O custo do
equipamento, e, da manutenção impedem o uso por pacientes com baixo poder aquisitivo.
Esse método também tem contra-indicações, como em caso de pessoas que têm aversão às agulhas; que não desejem fazer exames de pontas de
dedo várias vezes ao dia; que não tenham interesse em inserir a contagem de carboidratos em seu planejamento alimentar ou que não têm a
menor habilidade em manusear botões devem ser analisados, e, verificar outra alternativa.
AGENTES HIPOGLICEMIANTES ORAIS
Para o DMNID ou Tipo 2, além de dieta e exercícios, podem ser usados os antidiabéticos orais, principalmente, em pacientes que apresenta a
doença após os 40 anos, e, com historia de diabetes inferior a cinco anos. Podem ser necessárias as associações de agente hipoglicemiante oral
com a insulina para os pacientes com a patologia por longo período de tempo.
OS PRINCIPAIS GRUPOS DE AGENTES HIPOGLICEMIANTES ORAIS, SÃO:
 Sulfoniluréias
 Meglitinidas
 Biguanidas
 Inibidores da alfa-glicosidase
 Tiazolidinadionas
 Estimulantes da secreção de insulina não-sulfoniluréia ou análogos da meglitinida
 Derivados da D-fenilalanina
 Inibidores da enzima DPP-4 (dipeptidilpeptidase)
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MECANISMOS DE AÇÃO:
(1) Aumento do suprimento insulínico, os chamados secretagogos de insulin (sulfoniluréias, análogos da meglitinida, e, derivados da Dfenilalanina);
(2) Aumento da ação insulínica, também conhecidos como sensibilizadores da insulina (biguanidas, tiazolidinedionas) e
(3) Inibidores da absorção rápida de carboidratos, pois atuam retardando a sua absorção (inibidores da a-glicosidase).
AS SULFONILURÉIAS: possuem um radical sulfona ligado a um grupo uréia, com potência hipoglicemiante oral variável. Existem as
sulfoniluréias de primeira geração como a clorpropamida (Diabinese), tolazamida (Tolinase) e a tolbutamida (Rastinon).
As sulfoniluréias de segunda geração correspondem a glibenclamida (Daonil), glipizida (Minidiab), gliclazida (Diamicron), glimepirida
(Amaryl) (Glimepil), fenformina (Debei).
A GLIBENCLAMIDA é também chamada de gliburida, e, além de estimular a liberação da insulina pelas células beta do pâncreas,
aumenta a sensibilidade periférica à insulina, tem a duração do efeito terapêutico variando de 12 a 14 horas.
AS sulfoniluréias estão indicadas no Diabetes Mellitus tipo 2 sendo a primeira opção nos indivíduos não obesos, que não alcançaram níveis
glicêmicos desejáveis após a adoção das medidas dietéticas, e, da prática regular de atividade física. A hipoglicemia é um efeito colateral
freqüente, sobretudo em idosos e renais crônicos.
BIGUANIDAS: Consistem em derivados da guanidina, sendo inicialmente utilizadas a fenformina, buformina e a metformina, sendo que a
fenformina e a buformina tem provocado mais freqüentemente a acidose láctica.
A biguanida mais segura, atualmente, é a metformina (Dimefor) (Glifage) que, sendo rara a acidose láctica, pode diminuir o apetite, reduzindo o
peso, reduz a hiperlipidemia, pois, diminui a concentração das lipoproteínas LDL e VLDL, além de aumentar o HDL, tendo sido considerado um
dos fármacos de primeira escolha, e, inclusive pode ser combinado com as sulfoniluréias.
As biguanidas não devem administradas a pacientes com nefropatia, pneumopatia grave e/ou cardiopatia, nem a gestantes, pois, nestes
casos a diminuição da eliminação do fármaco, aumenta o nível sangüíneo, e, o metabolismo anaeróbico, e, conseqüentemente, o nível do
acido láctico.
INIBIDORES DA ALFA-GLICOSIDASE: estes inibidores, principalmente a acarbose (glucobay), têm sido usada no tratamento de diabetes não
insulino-dependente (tipo 2), devido a ação de inibir a enzima alfa-glicosidase, que tem a função de fracionar a sacarose, o amido e a maltose,
conseqüentemente, retardando a digestão destes carboidratos, e, reduzindo o aumento pós-prandial da glicemia.
Podendo ser útil no paciente obeso, embora possa apresentar efeitos adversos como a dor e distensão abdominal, flatulência, fezes moles e
diarréia. Ocorrem em até 50% dos pacientes e diminuem com o uso continuado. A absorção sistêmica é muito baixa sendo a maior parte degradada
no intestino com a formação de vários metabólitos.
Deve ser ingerida com a primeira porção do alimento, no início da refeição (ou imediatamente antes da refeição).
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Tiazolidinadionas: Consiste em uma nova classe de hipoglicemiantes orais que tem a ação atribuída ao estímulo de uma nova classe de receptores
nucleares das células musculares e adiposas levando ao aumento a sensibilidade à insulina.
As principais tiazolidinadionas são: Pioglitazona (Actos), e, Rosiglitazona (Avandia).
A Rosiglitazona possui maior potência e menos efeitos hepatotóxicos do que a pioglitazona,mas, ambos os fármacos podem provocar a retenção
hídrica, podendo também provocar cefaléia e diarréia.
Derivados Da D-Fenilalanina: Corresponde aos derivados do aminoácido D-fenilalanina e agem estimulando também a liberação de insulina das
células beta do pâncreas embora não tenha relação com as sulfoniluréias, pois, agem em receptores diferentes, e, tem a meia-vida também curta
como a repaglinida (cerca de 1,4 hora).
O principal fármaco deste grupo é a Nateglinida (Starlix), e, os mais freqüentes efeitos adversos consistem em cefaléia, tremores, palpitações, dor
abdominal e diarréia.
INIBIDORES DA ENZIMA DPP-4 (DIPEPTIDIL PEPTIDASE)
A Sitagliptina (Januvia) foi aprovado pela ANVISA, e, considerado como o primeiro medicamento pertencente a uma nova classe terapêutica
denominada inibidores da enzima DPP-4 (dipeptidil peptidase) para Diabetes mellitus tipo 2, já aprovado pelo FDA (Food and Drug
Administration) para comercialização nos Estados Unidos Os inibidores da DPP-4, tais como a sitagliptina, melhoram a ação das incretinas,
hormônios que atuam de modo fisiológico para manter os níveis normais de açúcar no sangue. As incretinas estimulam a produção de insulina pelo
pâncreas, e, diminuem a produção de glucose pelo fígado.
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